Restam quatro meses a Maia na presidência da Câmara, com eleição, festas de fim de ano e recesso no meio
A troca de cotoveladas entre Paulo Guedes e Rodrigo Maia não são apenas baixaria de quem tem mais o que fazer.
O ministro não é do ramo e deixou escapar algo que em política não deve ser manifestado antes do tempo: o deputado já não intimida o governo.
Restam quatro meses a Maia na presidência da Câmara, com eleição, festas de fim de ano e recesso no meio. É o fim.
E a orientação geral do Planalto aos ministros e apoiadores é ter paciência e apenas esperar o fim do reinado de Maia. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Ao insultar um ministro caro ao governo, Maia “apenas deixa escapulir seus últimos estertores”, segundo ministro com gabinete no Planalto.
Cada vez mais fora do jogo político, Rodrigo Maia agora ocupa o tempo convidando deputados para almoçar e jantar para ridicularizar Guedes.
O presidente da Câmara reproduz, em seus rapapés na residência oficial, piadas chamando o liberal Paulo Guedes de “assistencialista”.
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