Recorde de rombo nas contas públicas: governo anuncia déficit de R$ 58,4 bilhões em fevereiro

As contas públicas do governo federal fecharam com déficit de R$ 58,4 bilhões no mês de fevereiro. É a pior marca na história do Tesouro Nacional. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Fazenda, nesta terça-feira, 26.

Os dados são parte do prejuízo apresentado pela Previdência Social e pelo Tesouro Nacional. Ambos registraram déficit de R$ 21 bilhões e R$ 19,6 bilhões, respectivamente.

Em janeiro de 2024, o governo federal teve resultado positivo de R$ 79,3 bilhões. O cenário, no entanto, inverteu-se no mês seguinte: houve déficit de R$ 58,4 bilhões.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva apresentou o pior resultado na história de fevereiro, apesar do aumento nas arrecadações.

Primárias nas contas públicas em 2024 são piores que em 2023

O primeiro bimestre de 2023 apresentou um superávit de R$ 38,2 bilhões nas contas governamentais. Em 2024, no entanto, o acumulado do mesmo período caiu para R$ 20,9 bilhões.

O Tesouro Nacional declarou que o pagamento de R$ 30 bilhões em precatórios contribuiu para o negativo mês fiscal de fevereiro.

Cédulas de R$100 e R$ 50

O governo Lula informou que busca zerar o déficit das contas públicas em 2024. O resultado primário da atual gestão, no acumulado de 12 meses, é de déficit de R$ 252,9 bilhões – número equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB).

Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/recorde-de-rombo-nas-contas-publicas-governo-anuncia-deficit-de-r-584-bilhoes-em-fevereiro/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

O estranho surgimento de imagens da embaixada logo após vazar áudio de Mauro Cid

Imagem em destaque

O Brasil está vivendo dias difíceis. Ninguém mais sabe o que pode acontecer daqui pra frente.

A maior narrativa criada pela velha mídia e pela esquerda é sobre a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Certamente, algo meramente político. Com o avanço da Polícia Federal, o “plano” parece ganhar força.

Estranhamente, logo após o vazamento de áudios reveladores de Mauro Cid, surgiram as imagens de Jair Bolsonaro na embaixada da Hungria.

Nos áudios, Cid praticamente destruiu a credibilidade da sua delação e do trabalho da PF e do STF no caso contra o ex-presidente. Cid ainda afirma com todas as letras que “Alexandre de Moraes já tem a sentença pronta”.

Porém, ninguém mais fala sobre isso… Cid está preso e o assunto do momento é a visita de Bolsonaro à embaixada. 

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56989/o-estranho-surgimento-de-imagens-da-embaixada-logo-apos-vazar-audio-de-mauro-cid#google_vignette

Humilhada por Querubim e Tatu, polícia de Lewandowski começa a entregar os pontos

Imagem em destaque

Falta de comando e incompetência. É só isso que Ricardo Lewandowski tem demonstrado a frente do Ministério da Justiça de Lula.

Aliás, a incompetência é a marca registrada desse governo que tomou de assalto o país.

Assim, proliferam os registros de fuga de presidiários do Sistema Penal.

E a polícia, sem comando, é incapaz de encontrar os foragidos.

Caso da dupla Querubim e Tatu – respectivamente Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento – dois matadores seriais de uma mesma facção criminosa, foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró.

A operação de busca mobilizou mais de 600 homens das forças de segurança. Dinheiro público foi gasto. Até Lewandowski foi ao local.

E a dupla Querubim e Tatu deu um verdadeiro baile na polícia de Lewandowski.

Agora, já entregando os pontos, o governo se prepara para desmobilizar os integrantes da Força Nacional que atuam na caçada aos dois fugitivos.

Apenas em diárias, o valor pago pelo Ministério da Justiça aos agentes já supera R$ 1,1 milhão.

Os 111 agentes deverão voltar às suas atribuições de origem já na próxima semana, quando se encerra a prorrogação de 10 dias autorizada pelo chefe, o ministro Ricardo Lewandowski.

As demais forças de segurança continuarão a tal ‘caçada’ a Querubim e Tatu, possivelmente torrando dinheiro público sem obter o resultado esperado.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56993/humilhada-por-querubim-e-tatu-policia-de-lewandowski-comeca-a-entregar-os-pontos

Desaprovação ao governo Lula sobe e avaliação ruim supera positiva, aponta pesquisa

Lula
Levantamento aponta, ainda, que avaliação ruim/péssima já supera a positiva e retoma ao patamar polarizado do fim de 2023.| Foto: André Borges/EFE

A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encostou na aprovação e empatou tecnicamente dentro da margem de erro de acordo com a nova pesquisa PoderData divulgada nesta quarta (27). A tendência de queda na popularidade do governo, que vem sendo verificada há algumas semanas, se repetiu neste levantamento e indica um novo ponto de preocupação para o Palácio do Planalto.

Segundo a pesquisa, a desaprovação ao governo alcança 45% dos eleitores ouvidos, enquanto que 47% aprovam. Com a margem de erro de 2 pontos percentuais, a avaliação está tecnicamente empatada, em uma diferença semelhante à verificada no final do ano passado (46% a 44%), mas que havia sido ampliada em janeiro (49% a 42%).

O PoderData ouviu 2,5 mil pessoas entre os dias 23 e 25 de março, por telefone, em 202 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. O índice de confiança é de 95%.

A pesquisa também apontou que o trabalho de Lula frente à presidência é considerado ruim/péssimo para 36% dos entrevistados, enquanto que 31% consideram ótimo/bom. Por outro lado, 26% consideram como regular.

De acordo com o PoderData, o governo tem a avaliação considerada como pior do que a de Jair Bolsonaro (PL) nas regiões Centro-Oeste (61%), Sul (54%) e Norte (53%).

Na análise da pesquisa, o PoderData indica que a avaliação do governo Lula retomou ao patamar polarizado registrado no final do ano passado e que há uma espécie de “novo normal” na relação entre indicadores econômicos e preferências eleitorais.

“Desde que Lula assumiu, o desemprego caiu, a renda do trabalho registrou alta, a pobreza recuou e o PIB cresceu mais do que o previsto no ano passado. Nada disso ajudou o presidente a melhorar sua popularidade. Pelo contrário, ao que tudo indica, as falas controversas do petista e o aumento de preços de alimentos têm tido mais peso na percepção popular”, indica o Poder 360.

Ainda segundo a avaliação, as “falas controversas” de Lula e o aumento de preços dos alimentos têm pesado na avaliação popular. São dois pontos que também foram indicados em pesquisas anteriores de outros institutos, principalmente os ataque do presidente à reação israelense contra o Hamas e a inflação sobre os alimentos, que chegou a ser tema de uma reunião em que cobrou soluções dos ministros – Carlos Fávaro, da Agricultura, afirmou que espera uma redução a partir de abril.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/desaprovacao-governo-lula-sobe-avaliacao-ruim-supera-positiva/

Estadão critica Entrar AQ governo Lula por reação ‘tímida’ diante do crescente autoritarismo de Maduro

Lula e Maduro

Em editorial publicado nesta quarta- feira, 27, o jornal Estadão criticou o governo brasileiro pela reação considerada “tardia e tímida” diante do autoritarismo crescente do ditador Nicolás Maduro.

No entanto, o texto afirma não ser surpreendente que só agora a chancelaria do petista Luiz Inácio Lula da Silva tenha manifestado alguma “preocupação” com a “destruição da democracia venezuelana”.

Assim como não surpreende que o regime ditatorial de Maduro tenha impedido o registro da candidatura da professora e filósofa Corina Yoris, principal chapa de oposição de Maduro no pleito presidencial, marcado o dia 28 de julho, data do aniversário de Hugo Chávez.

O texto lista outros episódios em que o regime chavista impediu a oposição de disputar as eleições no país, dominado pelo comunismo, com prisões ou impedimento de registro.

Como no caso recente da ex- deputada María Corina Machado, líder em intenção de voto nas pesquisas independentes, que foi considerada inelegível pela Justiça Eleitoral, inteiramente controlada pelo governo comunista.

No início de 2024, Maria Corina e o ex-governador Henrique Capriles foram inabilitados para ocupar cargos públicos por 15 anos.

Oposição não consegue registrar candidatura

Conforme o editorial, “em vez de denunciar a evidente arbitrariedade da ditadura venezuelana, Lula da Silva achou que era o caso de criticar Maria Corina, recomendando que ela parasse de ‘chorar’ e escolhesse outro candidato para disputar em seu lugar”.

E foi o que ela fez. Impedida de disputar o pleito, María Corina apoiou Corina Yoris, que não conseguiu registrar a candidatura, porque “simplesmente não teve acesso ao sistema de inscrição”.

Maria Corina Machado e Corina Yoris

O prazo encerrou-se nesta terça-feira, 26, tendo computado o registro apenas das chapas de “opositores” aprovados pelo regime que está há 11 anos no poder.

A escolha das palavras

A publicação ressalta ainda que, mesmo tomando “coragem” de reconhecer em nota emitida nesta terça-feira, 26, que “o regime do companheiro Nicolás Maduro” descumpre as promessas de fazer uma eleição limpa, o Itamaraty “pisou em ovos” e teve cuidado com a escolha das palavras.

A cautela seria “para não melindrar o ditador amigo de Lula da Silva – aquele mesmo Lula da Silva que não escolheu palavras quando comparou Israel à Alemanha nazista”, lembra o Estadão.

A diplomacia de Lula da Silva para a Venezuela em seu terceiro mandato segue a mesma linha dos anteriores, na década de 2000, quando não interferiu na gradual tomada de controle do Legislativo, doJudiciário, das Forças Armadas e das instituições de Estado pelo regime de Hugo Chávez.

Brasília também se distancia de vozes respeitáveis da esquerda, como a do ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, que criticam abertamente o autoritarismo do regime venezuelano.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/estadao-critica-governo-lula-por-reacao-timida-diante-do-crescente-autoritarismo-de-maduro/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Alexandre Garcia

Quem vai compensar o brasileiro que passou 11 meses na Papuda antes de ser absolvido?

A maioria dos ministros do STF acompanhou o voto de Moraes para absolver Geraldo Filipe da Silva.
A maioria dos ministros do STF acompanhou o voto de Moraes para absolver Geraldo Filipe da Silva.| Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF.

O ministro Alexandre de Moraes levantou, anulou, cancelou todas as medidas cautelares que oneravam o tornozelo e a vida, a liberdade de Geraldo da Silva. Quem é ele? Um morador de rua que vivia em um abrigo em Brasília; não tinha nada a ver com política; foi de curioso ao acampamento na frente do QG do Exército, foi de curioso ver o que estava acontecendo na Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro, foi preso e passou 11 meses pagando pena sem ter sido condenado. Depois, foi absolvido pelo Supremo. Vocês dirão “pelo menos ele tinha casa e comida de graça”, mas não tinha liberdade. A falta de liberdade não compensa ter comida e casa. Ele agora está livre, mas eu pergunto: quem vai pagar? Como ele será compensado pela perda da liberdade de dormir onde quisesse? É o que dá um julgamento coletivo. Desde 1215 o julgamento tem de ser individualizado para saber o que cada um fez. Mas estamos no Brasil de hoje.

Problemas resultantes do gasto sem fim seguem explodindo

E no Brasil de hoje eu vejo que até agora, em 2024, os estrangeiros já tiraram da bolsa R$ 21 bilhões. É falta de confiança do investidor, que acha negócios melhores em outros países e percebe que não vão valorizar tanto assim as frações de capital das empresas brasileiras. E vemos outros problemas, como as dívidas dos estados. Os governadores em Brasília estão tentando resolver os problemas de desequilíbrio fiscal. A causa é simples: o excesso de gastos do Estado. É só copiar o Milei. O liberalismo funciona, e quando acaba o dinheiro não há socialismo que resista; quando a pessoa que sustenta a distribuição do dinheiro perceber que está trabalhando para sustentar a distribuição do seu próprio dinheiro, verá que não vale a pena produzir tanto. É um desastre esse tipo de socialismo.

Maduro quer ganhar eleição sem adversários  

Como também é um desastre a VenezuelaMaduro está imitando Ortega, eliminando todos os outros candidatos. Segundo os observadores europeus, Vladimir Putin também só aceitou candidatos que fossem confiáveis, ganhou a eleição na Rússia e renovou o mandato; vai acabar passando Catarina II, que foi imperatriz por 34 anos. Na noite de segunda-feira, esgotou-se o prazo e a candidata de oposição não pôde se registrar. Era María Corina Machado, mas ela foi impedida, assim como Bolsonaro foi por aqui. Então, ela indicou Corina Yoris. Ela também não conseguiu; não deixaram que ela se registrasse – é como se Bolsonaro tivesse indicado Michelle e o TSE tivesse dito que não podia. Mas não havia nenhuma sentença judicial contra Yoris, nem quiseram disfarçar.

Acho que o presidente Lula não gostou. No ano passado, o Brasil intermediou o acordo de Barbados, exatamente para propiciar a eleição na Venezuela em 2024, que está marcada para julho. E o Itamaraty soltou uma nota dizendo, entre outras palavras, que a inabilitação da candidata da oposição “não é compatível com o acordo de Barbados”. Chamou atenção; talvez Maduro sinta que não agradou o aliado brasileiro com essa história de querer imitar Ortega e ter eleição sem adversário.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/morador-de-rua-absolvido-11-meses-papuda/

Lula confunde o presidente da França, troca nomes e novamente causa constrangimento (veja o vídeo)

Imagem em destaque

Mas nem cenário de filme de Mazzaropi no início de carreira era tão vagabundo.

Parece que vai sair um dinossauro zumbi comedor de esquerdista -fascista e genocida- do meio do mato falseta a qualquer momento e cortaaaa…

Assistam ao desfecho no próximo capítulo do ‘Aventuras do Lula na Amazonic Jungle’, devidamente legendado em francês.

Se depois dessa o governo francês não processar Lula por fazer Macron passar essa vergonha, será milagre.

Só faltou na produção Marina Silva caracterizada como girafa da amazônia frita ou Gleisi Hofmann como panda falecido.

Ou Bolsonaro como canibal-genocida-hungaro colocando criancinha indígena no caldeirão.

De resto, perfeito.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56994/lula-confunde-o-presidente-da-franca-troca-nomes-e-novamente-causa-constrangimento-veja-o-video

URGENTE: PF conclui inquérito e não indicia Bolsonaro

Imagem em destaque

A Polícia Federal concluiu o infame inquérito aberto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por importunação de baleia no interior de São Paulo.

Felizmente, finalmente houve um resquício de sensatez.

Bolsonaro não foi indiciado.

O inquérito já está com o Ministério Público Federal, que deve pedir o arquivamento.

O que se viu, mais uma vez, foi a máquina estatal sendo mobilizada – a partir de representação do Ibama – sem necessidade, gerando inclusive custos ao Estado absolutamente descabidos.

Mais um absurdo difícil de ser compreendido.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56992/urgente-pf-conclui-inquerito-e-nao-indicia-bolsonaro

Braga Netto quebra o silêncio

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O general Braga Netto, que ocupou o cargo de interventor federal de Segurança Pública do Rio de Janeiro, esclareceu que a responsabilidade pela nomeação do delegado Rivaldo Barbosa, detido em relação ao assassinato da vereadora Marielle Franco, recaiu sobre o general Richard Nunes, à época secretário de Segurança Pública do RJ.

A declaração de Braga Netto veio a público por meio de uma nota após o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, revelar a intenção da instituição de investigar como ocorreu a nomeação de Rivaldo Barbosa em março de 2018. Braga Netto, designado por Michel Temer, atuou como interventor do RJ de março de 2018 até 1º de janeiro de 2019.

Segundo o comunicado, a escolha para cargos na Polícia Civil era tarefa de Richard Nunes.

“A seleção e a indicação para as nomeações eram de responsabilidade única do então secretário de Segurança Pública, processo similar ao adotado nas demais secretarias vinculadas ao Gabinete de Intervenção Federal, incluindo as de Defesa Civil e Penitenciária.”

Braga Netto complementou explicando que, devido a procedimentos administrativos, a formalização das nomeações cabia ao interventor federal, que, na prática, exercia funções equivalentes às de um governador em questões de segurança pública no RJ.

O inquérito da Polícia Federal que fundamentou as solicitações de prisão indicou que a Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro havia desaconselhado a nomeação de Rivaldo Barbosa. Contudo, o general Richard Nunes optou por sua nomeação. Nunes justificou sua decisão durante depoimento, alegando que a contraindicação da Subsecretaria de Inteligência não se baseava em “dados objetivos”.

Barbosa assumiu a posição um dia antes do homicídio da vereadora e do motorista Anderson Torres. O delegado foi preso no domingo, 24, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sob acusação de colaborar na organização do crime contra a vereadora, um plano atribuído aos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão.

Leia a nota de Braga Netto:

“Os advogados da defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto esclarecem o seguinte:

Durante o período da Intervenção Federal na área de segurança pública no estado do Rio de Janeiro, em 2018, a Polícia Civil estava sob a administração direta da Secretaria de Segurança Pública.

A tarefa de seleção e indicação para as nomeações cabia, exclusivamente, ao então Secretário de Segurança Pública, seguindo o mesmo procedimento para outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, como as de Defesa Civil e Penitenciária.

Por questões administrativas, a oficialização dos nomeados era realizada pelo Interventor Federal, que, na essência, desempenhava o papel de governador na esfera da segurança pública no RJ.”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56982/braga-netto-quebra-o-silencio

Opiniões equivocadas, ainda que chocantes, não são crime

Monark, Kim Kataguiri e Tábata Amaral durante a gravação do podcast em que o influenciador defendeu a possibilidade da existência de um partido nazista.
Monark, Kim Kataguiri e Tábata Amaral durante a gravação do podcast em que o influenciador defendeu a possibilidade da existência de um partido nazista.| Foto: Reprodução YouTube

O influenciador e YouTuber Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, tem tudo para liderar qualquer ranking de “castigos sem crime” na ofensiva contra a liberdade de expressão atualmente em curso no Brasil. Ele já foi censurado repetidas vezes, desmonetizado ou banido de mídias sociais, multado, e indevidamente investigado por um crime de desobediência. Tudo isso sem uma única denúncia apresentada à Justiça contra si, já que não é crime fazer críticas ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral, nem entrevistar desafetos do atual regime – a única exceção, até agora, era uma ação do ex-ministro da Justiça e agora ministro do STF Flávio Dino e que está suspensa. Mas, de tanto verem os dedos apontados contra Monark, os aprendizes de Lavrenti Beria instalados no Ministério Público finalmente resolveram acusá-lo de algo, e a medida não poderia ser mais cômica, se não fosse trágica: o influenciador foi denunciado por nazismo.

Ação ajuizada na semana passada pretende impor a Monark uma multa de R$ 4 milhões devido a falas suas em um podcast realizado em fevereiro de 2022, com a participação dos deputados federais Kim Kataguiri e Tábata Amaral. Na ocasião, ele defendeu que nazistas deveriam ter o direito de se organizar em um partido político. “As duas [ideologias, nazismo e comunismo] tinham de ter espaço, na minha opinião. Eu sou mais louco que todos vocês: tinha de ter o partido nazista reconhecido pela lei!”, afirmou, acrescentando ainda que “se um cara quisesse ser antijudeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”.

Não se tratava de um debate sobre nazismo, nem de apologia ao regime genocida de Hitler, mas sobre os limites da liberdade de expressão. É assunto que pode e deve ser discutido livremente

As frases são sem dúvida chocantes, mas precisam ser esmiuçadas. Afinal, o debate entre Monark e seus convidados não girava em torno de uma suposta bondade do nazismo – a maldade do regime de Hitler, ali, não é explicitamente mencionada, mas está implícita no debate –, mas das melhores formas de combater ideias nefastas. Monark e Kataguiri defendiam que a criminalização era contraproducente e que ideias ruins deveriam poder vir à luz para que fossem devidamente desmascaradas, e foi por isso que o influenciador argumentou que “se você banir eles (sic) de estar no público, eles vão pro subsolo e lá vão proliferar de um jeito muito mais eficiente”.

Ou seja, não se tratava de um debate sobre nazismo, nem de apologia ao regime genocida de Hitler, mas sobre os limites da liberdade de expressão – e também de associação, já que parte da conversa tratou da organização de partidos políticos. É assunto que pode e deve ser discutido livremente, e tanto é assim que algumas das maiores cabeças da filosofia política, como Karl Popper, John Rawls e Michael Walzer, citados por esta Gazeta em outra oportunidade, se debruçaram sobre ele. Tampouco se poderia argumentar que Monark estaria defendendo a existência de um partido nazista à revelia da lei atual brasileira; está implícito no seu comentário que a legislação deveria ser alterada para que algo assim ocorresse, e a jurisprudência e a doutrina brasileiras sobre liberdade de expressão afirmam claramente que não é crime criticar uma lei ou defender uma mudança realizada pelo Poder Legislativo.

Por mais surpreendente que isso possa parecer a muitos, a posição de Monark – e, em certo grau, também de Kataguiri – não é uma bizarrice retirada dos porões de algum submundo supremacista da internet; ela lembra em muito a doutrina norte-americana sobre a liberdade de expressão, que naquele país assume contornos bem mais permissivos que no Brasil, chegando perto de uma absolutização na qual praticamente tudo poderia dever ser dito sem sanção legal. É assim, por exemplo, que uma entidade que combate a cultura do cancelamento nas universidades é capaz de publicar uma defesa do direito de pedir o genocídio dos judeus, no contexto de manifestações pró-Hamas em ambientes acadêmicos norte-americanos. Isto pode nos soar absurdo, certamente ofende a sensibilidade de judeus em todo o mundo, mas está em linha com a tradição de defesa da liberdade de expressão construída nos Estados Unidos.

Tudo isso posto à mesa, temos de dizer, no entanto, que não compartilhamos desta linha de pensamento. Embora a defesa de uma liberdade de expressão praticamente sem limites seja uma posição legítima e defensável no debate filosófico, acreditamos que a criminalização de discursos preconceituosos e desumanizadores, como o nazismo e o racismo, é positiva para a sociedade, que não precisa estar diretamente exposta a tais discursos para que eles sejam devidamente desmascarados. A história já demonstrou os riscos da absolutização da liberdade de expressão; o Holocausto e outros massacres só foram possíveis porque ideias desumanizadoras puderam circular, organizar-se politicamente e conquistar adeptos livremente.

Transformar uma posição permissiva a respeito da liberdade de expressão em apologia ao nazismo revela uma enorme dificuldade, uma impossibilidade até, de compreender e interpretar o que realmente foi dito no podcast

No entanto, se Monark está (a nosso ver) enganado sobre o grau de liberdade que nazistas deveriam ter para falar e se organizar, erra muito mais o Ministério Público em sua denúncia. Transformar uma posição permissiva a respeito da liberdade de expressão em apologia ao nazismo revela uma enorme dificuldade, uma impossibilidade até, de compreender e interpretar o que realmente foi dito no podcast, ainda que de uma forma bem menos elegante em comparação com a defesa da mesmíssima ideia feita por expoentes da filosofia política. Parece não passar pela mente dos promotores do MPSP que é totalmente possível repudiar uma ideia e ainda assim defender o direito de outros a manifestarem-na, e com essa mentalidade extremamente limitada acaba-se criminalizando toda uma doutrina a respeito da liberdade de expressão – não qualquer doutrina, mas aquela adotada por uma das democracias mais sólidas do planeta, ainda que dela discordemos. Diante de um desconhecimento tão grotesco, é de se questionar que autoridade teriam os pareceres usados pelo MP na denúncia e que “comprovaram, com sólida fundamentação técnica, a postura racista, o antissemitismo e o nazismo no comportamento do réu”.

Os limites à liberdade de expressão no Brasil estão bem definidos na legislação, e incluem a criminalização do racismo e a apologia ao nazismo. No entanto, opiniões equivocadas, insensatas, absurdas e mesmo chocantes que não cruzem este limiar deveriam ser tratadas como tais e combatidas não com o braço estatal, mas pelo livre embate de ideias. É o caso das opiniões defendidas pelo influenciador; não se tratou de fala racista ou antissemita, mas de uma posição a respeito dos limites às liberdades democráticas – uma posição da qual discordamos, mas da qual não podemos ter a pretensão de retirar legitimidade. Ao ignorar nuances que nem são tão difíceis de distinguir, transformar em preconceito o que não passa de filosofia política feita com linguagem de botequim, denunciar Monark e exigir dele uma multa desproporcional, o Ministério Público paulista demonstra desconhecer completamente a boa doutrina sobre a liberdade de expressão e parte para uma banalização da censura, sufocando debates legítimos e importantes, especialmente nos dias que correm.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/monark-ministerio-publico-nazismo-liberdade-de-expressao/

Advogado de Bolsonaro quer explicar pessoalmente a Moraes estadia de Bolsonaro em embaixada

Jair Bolsonaro
Advogado Fabio Wajngarten vai pedir reunião presencial com Moraes para explicar estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria em fevereiro.| Foto: Isaac Fontana/EFE


O advogado Fabio Wajngarten, que integra a equipe de defesa de Jair Bolsonaro (PL), vai pedir uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para explicar pessoalmente a estadia do ex-presidente na embaixada da Hungria, em fevereiro.

Wajngarten desembarcou em Brasília na manhã desta quarta (27) segundo confirmou à Gazeta do Povo após ter mencionado a intenção à CNN Brasil. Moraes deu um prazo até o final do dia para a defesa de Bolsonaro protocolar uma explicação.

“Vou tentar despachar a petição pessoalmente com o gabinete do ministro Alexandre ou com o próprio ministro para que fique absolutamente esclarecido o ocorrido e não paire nenhuma dúvida”, disse Wajngarten.

Desde segunda (25), quando o caso veio à tona após revelação do jornal The New York Times (NYT), a defesa de Bolsonaro alega que ele foi convidado pelo embaixador húngaro, Miklós Halmai, para tratar de assuntos dos dois países.

O próprio ex-presidente também se explicou publicamente sobre a estadia de dois dias na embaixada, afirmando que tem boas relações internacionais e que mantém conversas com embaixadores. “Não há crime nenhum em dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso”, afirmou.

“Nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações. Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos e são, na prática, mais um rol de fake news”, completou a defesa em nota.

NYT afirma que analisou imagens de três dias gravadas por quatro câmeras. Nas gravações, Bolsonaro aparece chegando na embaixada na noite de 12 de fevereiro e saiu dois dias depois.

O jornal ainda comparou as imagens das câmeras com imagens de satélite que mostram o carro do ex-presidente estacionado na garagem no dia 13 de fevereiro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/advogado-bolsonaro-explicar-moraes-estadia-bolsonaro-embaixada/

Foto de perfil de Rodrigo Constantino
Rodrigo Constantino

Quando alvo é Bolsonaro, falta sempre o crime!

Jair Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu 48 horas para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) explicar formalmente sua hospedagem na embaixada da Hungria, em Brasília. A estadia ocorreu entre 12 e 14 de fevereiro, dias depois de o ex-mandatário ter o passaporte apreendido. As imagens de Bolsonaro na representação diplomática foram divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo jornal norte-americano The New York Times.

Em 8 de fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente entregasse o passaporte à Polícia Federal. A decisão foi tomada no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

No caso de Bolsonaro, a “Justiça” está sempre especulando sobre suas intenções, já que seus atos em si não se configuram crime.

Bolsonaro não poderia ser preso por autoridades brasileiras, se estivesse dentro da embaixada, que representa legalmente território estrangeiro. A PF deve investigar quais foram as circunstâncias da visita de Bolsonaro à embaixada para verificar se houve tentativa de fuga ou pedido de asilo político, segundo apuração do jornal O Globo.

Especular sobre intenções é sempre algo mais complicado do que analisar ações concretas. E eis o ponto aqui: no caso de Bolsonaro, a “Justiça” está sempre especulando sobre suas intenções, já que seus atos em si não se configuram crime. Ou passar a noite na embaixada é proibido, por acaso?

Bolsonaro é “golpista”, pretendia mobilizar a população para criar um caos e agir para usurpar o poder, sabe-se lá como. É sempre o campo das suposições, do que ele faria, mas nunca do que ele efetivamente fez. É a “futurologia” do sistema, enquanto nos tempos petistas tínhamos fartos crimes cometidos, desvios de bilhões do governo, propinas, “provas sobradas”, como disse um desembargador entre os nove que condenaram Lula.

Se isso não é a distopia do filme Minority Report, com Tom Cruise, não sei o que é.

Bolsonaro seria alvo de ordem de prisão. Para fugir, ele foi para a embaixada da Hungria pois pretendia se proteger. Nem uma coisa (a ordem de prisão) nem a outra (ele fugir da ordem que não teve) aconteceu. Mas ele pode ser preso pelo que aconteceria, segundo especulações. Se isso não é a distopia do filme Minority Report, com Tom Cruise, não sei o que é.

Dormir na embaixada, repito, não é crime. E que tal ter conversas com traficantes na favela dominada pelo crime? Bolsonaro, usando sua “faca de corte rápido”, rebateu quando um jornalista perguntou se era normal pernoitar na embaixada: “Não é normal ir no Complexo do Alemão conversar com traficante”.

Bolsonaro foi acusado de forma leviana pela morte de Marielle. Agora que prenderam os mandantes, gente próxima do PT, ninguém mais fala do assunto. Bolsonaro foi acusado de forma leviana de ter levado os móveis do Palácio do Planalto. Agora que acharam os móveis, ninguém cobra do Lula explicação por ter responsabilizado o ex-presidente.

É tudo muito cansativo. É pura perseguição, e a velha imprensa faz parte, é cúmplice do consórcio PT-STF. Até mesmo se Bolsonaro pedisse asilo político não haveria nada de anormal ou inusitado. A Veja estampou em sua capa na época: “O plano secreto de Lula para evitar a prisão: pedir asilo à Itália e deixar o Brasil”. Só que Lula, como sabemos, participou de crimes de corrupção.

Já Bolsonaro é vítima de perseguição política. Afinal, todos sabem que o sistema podre e carcomido tem um culpado, que é Bolsonaro, faltando apenas o crime. Falta crime e falta “clima”, como confessou um jornalista próximo de ministros supremos. Por isso criam tantas narrativas, tantos factoides, pulam de pretexto em pretexto para desgastar Bolsonaro e preparar o terreno para a eventual prisão. Em regimes de puro arbítrio, o asilo pode ser a única saída mesmo…

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/quando-alvo-e-bolsonaro-falta-sempre-o-crime-embaixada-hungria/

Caso Marielle: Irmãos Brazão são transferidos da Penitenciária Federal de Brasília

Marielle Franco
A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018| Foto: Antônio Lacerda/EFE


O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), e o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, ambos acusados de serem mandantes do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, foram transferidos de Penitenciária Federal de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). A informação é do portal G1.

Segundo o portal, o terceiro acusado de ser mandante do crime, o delegado e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, permanece preso em Brasília.

Os três foram presos no Rio de Janeiro e levados para Brasília no domingo (24). Os acusados passaram por exame no Instituto Médico Legal (IML) antes de deixarem a capital.

De acordo com o G1, o Ministério da Justiça não revelou o destino dos irmãos Brazão por motivos de segurança.

Em entrevista coletiva concedida no domingo (24), em Brasília, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmaram que esta etapa da investigação do caso Marielle está encerrada e que os três presos são os mandantes do crime. 

A ex-vereadora Marielle Franco e o seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados no dia 14 de março de 2018

O presidente da Embratur e amigo de Marielle, Marcelo Freixo (PT-RJ), disse que a notícia da prisão do delegado Rivaldo Barbosa, por suposto envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco é “surpreendente” e “assustadora”. 

De acordo com a PF, Rivaldo teria sido o responsável pela determinação para que o crime não fosse cometido na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. 

Já o deputado federal Washington Quaquá (PT-RJ), vice-presidente do PT, saiu em defesa de um dos acusados e afirmou que é preciso ter cautela em relação à suspeita de que Domingos Brazão esteja envolvido no crime.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/caso-marielle-irmaos-brazao-sao-transferidos-da-penitenciaria-federal-de-brasilia/

Be the first to comment on "Recorde de rombo nas contas públicas: governo anuncia déficit de R$ 58,4 bilhões em fevereiro"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*