Bolsonaro leva multidão às ruas e mostra força; rivais vão reagir na Justiça

O presidente Jair Bolsonaro demonstrou força política neste feriado de Bicentenário da Independência, ao levar multidões de apoiadores para as ruas de cerca 300 cidades pelo país. Na maioria delas, as comemorações cívico-militares acabaram sendo sucedidas ou se misturando com as manifestações de apoio ao governo e em favor da reeleição do presidente.

Como era esperado, os maiores atos ocorreram na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, pela manhã, onde Bolsonaro discursou; na Avenida Atlântica, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, à tarde, onde também falou no palanque; e na Avenida Paulista, em São Paulo, onde foi representado pelo filho e deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Nos dois discursos, bastante semelhantes, Bolsonaro exaltou as riquezas e potencialidades do Brasil, o patriotismo e a alegria do povo brasileiro, defendeu sua gestão e criticou os governos do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também busca um novo mandato.

“Temos pela frente uma luta do bem contra o mal. O mal que perdurou por 14 anos em nosso país e quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão, o povo está do nosso lado, do lado do bem”, afirmou em Brasília. “Compare o Brasil com os países da América do Sul, compare com a Venezuela, compare com o que está acontecendo na Argentina, e compare com a Nicarágua. Em comum esses países têm nomes que são amigos entre si. Todos esses chefes de Estado dessas nações são amigos do quadrilheiro de nove dedos que disputa a eleição no Brasil”, disse no Rio, na referência mais direta a Lula.

Em outro trecho comum nas duas capitais, afirmou que, se reeleito, aqueles que, segundo ele, jogam fora das quatro linhas da Constituição, serão trazidos para dentro delas. “Esperem uma reeleição para vocês verem se todos não vão jogar dentro das quatro linhas da Constituição.”

Mais à frente, disse que a população, atualmente, sabe melhor sobre como funcionam a Presidência, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) – nos dois momentos em que ele mencionou a Corte, o público vaiou. Em Brasília, Rio e São Paulo, vários apoiadores levaram cartazes com críticas aos ministros, algumas com pedido de intervenção militar no tribunal.

Entre os próprios magistrados, porém, o discurso não causou apreensão nem tende a tensionar a relação entre os Poderes. Segundo interlocutores ouvidos pela reportagem, vários deles já consideram naturais as críticas, mas reconheceram que Bolsonaro adotou tom mais ameno que no ano passado, quando xingou o ministro Alexandre de Moraes, disse que não cumpriria suas decisões e fez um apelo para que o presidente do STF, Luiz Fux, o enquadrasse. Dos discursos de Bolsonaro desta quarta-feira (7), só não ficou claro para eles como e por quê, num eventual novo mandato, o presidente iria colocá-los dentro das “quatro linhas da Constituição” – nenhum deles, claro, considera que atue fora das normas da Carta.

A maior apreensão, dentro do STF e também do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estava no risco, que mostrou-se vazio, de manifestantes mais radicalizados tentarem invadir as sedes dos tribunais ou mesmo que Bolsonaro incentivasse algum tipo de rebelião. Nada disso ocorreu.

Manifestações pacíficas

A manifestação foi pacífica, sem violência, vandalismo ou depredação de bens públicos ou privados. Havia preocupação com a possibilidade de caminhões furarem um bloqueio da Esplanada dos Ministérios imposto pela polícia de Brasília a pedido do STF. Mas o veto à entrada no local foi respeitado.

Em suas falas, Bolsonaro também não fez questionamentos às urnas eletrônicas nem acusou risco de fraude nas eleições, como vinha fazendo antes do início da campanha. A ausência desse discurso foi visto de forma positiva no TSE e era um desejo da ala política do governo.

Ato eleitoral

A avaliação geral em Brasília é que o ato foi preponderantemente eleitoral, o que já era esperado. Sinal disso foi a ausência de outras autoridades importantes, que costumam comparecer ao desfile cívico-militar, como os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, bem como do STF, Luiz Fux. Nenhum deles apareceu. E se aliados do presidente comemoraram o apoio recebido e demostrado nas ruas, os adversários criticaram, argumentando que uma data cívica foi capturada para favorecer o candidato no poder.

“Hoje deu medinho na esquerda hein”, provocou, no Twitter, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que acompanhou Bolsonaro em Brasília. “É…vamos nos render: os institutos [de pesquisa de intenção de voto] estão certos! A fotografia da derrota. Vazio total. A foto é fake news! O presidente não tem apoio do povo…SÓ QUE NÃO!!!! Bolsonaro presidente pelo bem do Brasil e com a força do povo!”, ironizou o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, ao postar vídeos de vários ângulos do gramado central da Esplanada, lotado.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Lula disse que, quando foi presidente, participou das comemorações do 7 de setembro em 2006 e 2010, anos de eleição. “Em nenhum momento, a gente utilizou o dia da pátria, do povo brasileiro, o dia maior de nosso país, por conta da Independência, como instrumento de política eleitoral”, queixou-se.

Simone Tebet (MDB) criticou “falas machistas” de Bolsonaro em Brasília. Numa parte do discurso, ele disse que “podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas”. “Não há o que discutir, uma mulher de Deus, família e ativa na minha vida”, uma referência a Michelle Bolsonaro. Depois, fez coro com os apoiadores: “imbrochável, imbrochável, imbrochável, imbrochável, imbrochável”.

“Vergonhoso e patético! No dia da Independência do Brasil, o Presidente mostra todo seu desprezo pelas mulheres e sua masculinidade tóxica e infantil. Como brasileira e mulher, me sinto envergonhada e desrespeitada”, disse a candidata.

Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o esse trecho do discurso foi “divorciado do respeito à data”. Informação que, sinceramente, não interessa ao povo brasileiro. O que o Brasil precisa, mesmo, é de um presidente incorruptível. Bolsonaro prima pela desqualificação.”

Rivais articulam ações na Justiça Eleitoral

Ainda nesta quarta, o União decidiu apresentar ao TSE uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apontando abuso de poder e desvio de finalidade no ato de comemoração da Independência. O PT e a Rede devem ingressar com outras ações do tipo que, no limite, se aceitas, podem levar à cassação da candidatura ou do novo mandato, em caso de reeleição.

Trata-se da punição mais severa, que nunca ocorreu com um presidente da República e hoje é considerada remota para Bolsonaro, sobretudo em razão do grande apoio popular de que goza, e que foi novamente demonstrado nesta quarta. Ainda durante a tarde, por exemplo, o ministro Raul Araújo rejeitou outro pedido, apresentado na véspera pelo PDT, para investigar os gastos do PL, partido do presidente, com as manifestações.

Qualquer avanço em ações que apontam abuso dependerá da atuação do novo corregedor da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, que acabou de assumir o cargo no TSE. Oriundo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele ainda não deu sinais de como deve atuar na fiscalização dos supostos abusos na campanha. As acusações podem ser feitas por partidos, mas os ministros também levam em conta a opinião do vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, considerado liberal em relação a atos de campanha.

A defesa de Bolsonaro também já se preparou para eventuais questionamentos sobre o uso das comemorações da Independência para fins eleitorais. Questionado nesta terça pela reportagem sobre o assunto, o advogado e ex-ministro do TSE Tarcísio Vieira de Carvalho, coordenador jurídico da campanha de Bolsonaro, disse que a legislação proíbe o financiamento de campanha com dinheiro público.

“Evidente que o presidente não vai fazer propaganda eleitoral num ato de governo. Agora, ele não deixa de ser presidente por ser candidato. Não deixa de ter o perfil, a verve dele, por ser candidato. Se não vira um cidadão de segunda categoria”, disse.

Nos atos desta quarta, Bolsonaro não discursou durante o desfile militar em Brasília, mas depois de seu encerramento, em um trio elétrico montado por apoiadores.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/bolsonaro-leva-multidao-as-ruas-e-mostra-forca-rivais-vao-reagir-na-justica/

Aliados preveem crescimento de Bolsonaro, campanha quer imagens na propaganda eleitoral

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), fala diante de centenas de seus apoiadores durante manifestação do 7 de Setembro| Foto: EFE/Joedson Alves

A grande presença da população nas ruas neste 7 de setembro não deixa dúvidas a aliados políticos do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que sua candidatura à reeleição vai “decolar” nas pesquisas eleitorais. Embora muitos desconfiem dos resultados registrados pelos mais diferentes institutos de pesquisa, apoiadores apontam que um possível avanço seria uma confirmação da força que o chefe do Executivo federal tem junto à população.

O deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP), vice-líder do partido na Câmara, é um dos que tem o entendimento de que as manifestações impulsionam a candidatura de Bolsonaro. Em vídeo, ele até analisa que, “por certo”, o presidente já “está na frente nas pesquisas”. “Mas elas não são, muitas vezes, ditas com clareza. Mas no dia 2 [de outubro, data do primeiro turno das eleições] a melhor pesquisa vai ser divulgada quando as urnas serão fechadas, e tenho a certeza que o presidente Bolsonaro será o vitorioso”, destaca.

O deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), vice-líder do governo na Câmara, partilha do mesmo entendimento. “A população que não vota no presidente Bolsonaro ou que não votaria nele começa, a partir de hoje, a oficialmente duvidar das pesquisas eleitorais. Por quê? Porque hoje ficou muito claro para a população de uma maneira geral, inclusive para os esquerdistas, que é impossível alguém que lota a Praia de Copacabana e a Esplanada [dos Ministérios] estar atrás em qualquer pesquisa eleitoral”, sustenta.

O entendimento de Otoni é que o 7 de setembro vai ajudar Bolsonaro a consolidar votos entre eleitores indecisos e converter aqueles que, por ventura, estivessem dispostos a votar em alguma candidatura da chamada terceira via. “A manifestação de hoje traz um legado. Nós tivemos, hoje, uma quantidade de pessoas em Copacabana que se assemelha ao nosso Reveillon”, avalia.

A imagem das milhares de pessoas nas ruas em Copacabana, Brasília e na Avenida Paulista é visto por aliados como determinante por mostrar força popular. “O apoio ao presidente Jair Bolsonaro foi maciço. Milhões nas ruas. Alguns possam dizer até que não tinha tudo isso, mas tinha sim”, diz Tadeu.

Campanha de Bolsonaro quer 7 de setembro na propaganda eleitoral

O entusiasmo de aliados é partilhado entre coordenadores eleitorais de Bolsonaro, que já haviam tomado a decisão de reproduzir as imagens das manifestações no horário eleitoral gratuito. A campanha presidencial identifica a associação do presidente às celebrações do povo nas ruas como uma tática para demonstrar força e fortalecer as demais estratégias adotadas até o momento.

decisão de adversários eleitorais de questionar atos do 7 de setembro na Justiça Eleitoral não mudarão a estratégia da campanha. A presidenciável do União Brasil, senadora Soraya Thronicke, pretende protocolar uma ação para evitar que o núcleo político de Bolsonaro use as imagens captadas nas manifestações na propaganda eleitoral.

O deputado Otoni de Paula desdenha da decisão tomada pelos opositores e confirma que não muda o planejamento da campanha. “Essas imagens já estarão na próxima propaganda eleitoral do presidente, isso já está certo, está fechado, vai entrar com o que aconteceu hoje”, afirma.

O parlamentar auxilia a campanha no Rio de Janeiro e confirma a informação após conversas com membros da campanha presidencial. Otoni destaca, ainda, ter dado sugestões sobre como a campanha pode trabalhar o 7 de setembro em uma possível situação da Justiça Eleitoral derrubar a propaganda eleitoral.

“Se eles fizerem isso, nós já estamos programando de entrar na propaganda eleitoral justamente com essas imagens desfocadas e cobertas com a mensagem: “Em respeito à decisão do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], essas imagens da manifestação do dia 7 de setembro foram proibidas”, explica Otoni.

“Eles ainda não entenderam que, hoje, o maior cabo eleitoral do presidente Bolsonaro é o TSE, o STF [Supremo Tribunal Federal]. O maior cabo eleitoral do presidente Bolsonaro chama-se Alexandre de Moraes. Eles ainda não entenderam isso, que quanto mais eles ajuízam ações contra o presidente da República, mais o presidente cresce”, complementa o vice-líder do governo.

Redes sociais vão massificar imagens dos atos de 7 de setembro

Além da aposta na propaganda eleitoral, a campanha de Bolsonaro vai usar sua estratégia de redes sociais para massificar a reprodução das imagens das manifestações de 7 de setembro. Já é uma tática usada pelo próprio presidente da República em suas redes sociais. Aliados prometem ajudá-lo no processo.

O objetivo é evidenciar as ruas lotadas de norte a sul do país. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por exemplo, enaltece a presença maciça da população não apenas na Avenida Paulista, mas também em outras cidades do país.

“Este ano conseguimos encher quarteirões e mais quarteirões [de pessoas] na Paulista, concentrou mais gente que no ano passado. Foi super positivo, Brasília estava lotada, é muito difícil colocar aquele tanto de gente ali. Copacabana também foi um baita sucesso, meu marido lá no Ceará disse que nunca viu a Praça Portugal [em Fortaleza] cheia. O Farol da Barra lotado em Salvador. Alagoas também, a orla [orla da Jatiúca, em Maceió] bastante cheia”, destaca.

Para Zambelli, o sucesso foi tremendo que ela fala em “vitória” de Bolsonaro. No entendimento da parlamentar, o presidente se fortalece mais para a corrida presidencial. “Até porque muita gente que estava ali a partir de hoje começa a trabalhar mais ainda, sai com um gás gigantesco. Estou bastante otimista com o resultado de hoje”, celebra.

A análise de “vitória” de Bolsonaro com a data também é destacada pelo deputado federal Sanderson (PL-RS), vice-líder do governo na Câmara. “Provou não só ao Brasil, mas ao mundo todo — porque as imagens correram o mundo —, de que o presidente Bolsonaro conta com o apoio, a confiança, tem o prestígio nacional e, por isso, deve ganhar as eleições mesmo contra tudo e contra todos”, comenta.

“As manifestações são mais uma prova do prestígio e da força que o presidente Bolsonaro tem no seio da sociedade brasileira. Em Brasília vimos a Esplanada lotada hoje, estava pintada de verde e amarela, uma cena, inclusive, emocionante de ver todo aquele povo para aplaudir, abraçar e emprestar apoio e confiança integral àquele que, em 2 de outubro, enfrenta alguém que, provavelmente, não coloca 100 pessoas em qualquer praça Brasil afora”, acrescenta Sanderson.

O deputado federal Gurgel (PL-RJ) é outro a enaltecer a presença da população nas ruas e a entender que isso pode ajudar a reeleger Bolsonaro. “[Foi] uma honra fazer parte da comitiva junto ao presidente Bolsonaro, esse líder nato que temos hoje como presidente da República. E, se Deus quiser, será reeleito. Entendo eu que em primeiro turno, diante desse amor que vimos os brasileiros demonstrarem hoje. Estamos juntos por um Brasil melhor e futuro melhor a todas as nossas crianças e brasileiros”, comenta.

Qual é a avaliação feita por organizadores de movimentos de rua

Embora a convocação da população para as ruas em apoio a Bolsonaro não fosse uma pauta oficial e nem a principal meta dos movimentos de rua, seus organizadores admitem que Bolsonaro sai fortalecido pelas imagens com as milhares de pessoas nas ruas, principalmente em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

O empresário Paulo Generoso, um dos organizadores dos atos do 7 de setembro e criador e coadministrador da página “República de Curitiba” na internet, reconhece que as manifestações podem ser um divisor de águas para a campanha de Bolsonaro.

“Esperamos que seja uma grande vitória do presidente nestas eleições. Não dá para esquecer, realmente, que estamos no meio de uma campanha eleitoral e acredito que não só hoje a esquerda passa vergonha como passará domingo quando eles têm uma manifestação programada. Passará vergonha pois é impossível conseguir concentrar a quantidade de pessoas que a gente colocou nas ruas de todo o Brasil”, destaca.

O coordenador pondera, contudo, que não houve campanha por parte dos organizadores e celebra um dia de manifestações pacíficas, ordeiras. “Pudemos celebrar junto com os brasileiros sem incidentes, e foi uma das maiores manifestações da história. É o povo, realmente, demonstrando toda a sua determinação de continuar lutando pela liberdade, pela nossa democracia, nossa Constituição, e que não aceitamos bandidos na Presidência e comunismo no Brasil”, diz Generoso.

O empresário Tomé Abduch, fundador e coordenador do movimento Nas Ruas, é outro organizador a destacar a pauta defendida pelos brasileiros, independentemente se possa ou não ajudar a campanha de Bolsonaro. “Acho que a manifestação é muito além de a gente conseguir aumentar o número de votos. Falamos da maturidade de uma nação que esteve nas ruas aos milhões nas capitais, na grande maioria das cidades do país, para defender nossa democracia e Constituição. Isso nunca vimos acontecer com a força e energia que observamos hoje”, declara.

O coordenador do Nas Ruas reconhece, porém, que houve uma resposta positiva da sociedade a um candidato que representa as mesmas bandeiras da população que foi às ruas. “Hoje, temos um candidato que defende as pautas das pessoas que estão nas ruas de verde e amarelo. E ficou muito visível o desejo e anseio dessa população em reeleger o presidente que está no poder e não deixar que ladrões voltem ao poder”, sustenta.

Abduch destaca, ainda, o respeito das pessoas nas ruas e o alinhamento da população com as pautas defendidas pelos movimentos. “Eram senhores, senhoras, crianças, famílias inteiras, pais, filhos, todos de maneira educada, gentil, não houve nenhum tipo de conflito, agressão, nada que justifique qualquer comentário ruim da grande mídia, muito pelo contrário. Não chegamos nem a ver aqueles cartazes que uma pessoa ou outra que não está na mesma pauta que nós, organizadores, que colocavam algum tipo de cartaz ‘fora Supremo’, ‘artigo 142’, nós não vimos iso, porque a sociedade brasileira não quer nada que seja feito de maneira antidemocrática, nós não respeitamos as pessoas que não valorizam a democracia”, destaca.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/aliados-preveem-decolagem-bolsonaro-pesquisas-7-setembro/

O Brasil e a estagnação global

Tubulações na estação de compressor de gás em Mallnow, Alemanha, 11 de julho de 2022.| Foto: EFE/EPA/Filip Singer

No dia 26 de agosto, a imprensa divulgou entrevista dada pelo presidente do Banco Mundial, David Malpass, na qual ele afirma que a economia global está diante de um cenário de estagflação (combinação de inflação com queda do produto bruto). Quando se olha o produto mundial dividido por nações, não se constata uma recessão clássica, expressada em queda absoluta do Produto Interno Bruto (PIB), mas sim uma estagnação, no sentido de crescimento abaixo das previsões que vinham sendo feitas desde o ano passado, quando a pandemia começou a arrefecer. Em julho passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a previsão feita anteriormente sobre o aumento do produto global em 2022 e 2023, e destacou que os sinais indicam que o mundo pode estar entrando em recessão econômica.

Segundo as novas previsões do FMI, o crescimento da economia global ficará em torno de 3,2% neste ano, com viés de baixa. Já o presidente do Banco Mundial vem dizendo que a preocupação do órgão que ele dirige são os sinais de piora nos indicadores e nas tendências, com destaque para a deterioração da economia chinesa – em parte pelos lockdowns repetidos – e as dificuldades da Europa, sobretudo quanto ao abastecimento de gás natural, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia. O problema é que a Europa está tendo dificuldade em conseguir comprar gás natural, dada a limitação da oferta feita pelos produtores.

Apesar de também ter sofrido com a desorganização da economia, elevação da inflação e aumento da taxa de juros, o Brasil tem condições de retomar o crescimento econômico mais cedo que grande parte do mundo

Com a aproximação do inverno europeu neste fim de ano, o problema do desabastecimento de gás ganha contornos trágicos, porquanto o rigor do frio europeu exige compulsoriamente o abastecimento do gás destinado ao aquecimento artificial. Esse cenário vem exaltando o quadro geopolítico e as relações exteriores dos países, como por exemplo a condenação que vem sendo feita por setores sociais e analistas alemães quanto ao nível de dependência que a Alemanha passou a ter do fornecimento de gás pela Rússia. Especialistas neste tema vêm dizendo que a Alemanha exagerou na confiança quanto à estabilidade e paz nas relações comerciais com o leste europeu, especialmente com a Rússia.

A guerra expôs também as imensas dificuldades que a Ucrânia passou a ter no escoamento de suas exportações, com graves consequências para quem vende e para quem compra, em razão da importância da Ucrânia no comércio internacional. Dados recentes informam que as exportações ucranianas representam 10% do mercado mundial do trigo, 15% do mercado do milho, 13% do mercado da cevada e mais de 50% do óleo de girassol. A Ucrânia dispõe de território agricutável relativamente grande e suas terras são altamente férteis, comparáveis às terras roxas do Norte do Paraná. A combinação da pandemia e da guerra iniciada justamente quando a pandemia começava a arrefecer, com o acréscimo das sanções comerciais e financeiras, criou um ambiente político e econômico tenso, ajudou a agravar a inflação, lançou incerteza quanto à extensão e o prazo da crise, forçou a elevação dos juros internacionais, freou o ritmo da recuperação e, por isso, a previsão de estagflação se tornou comum.

Nesse cenário mundial, o Brasil passou a ser visto como um país que, apesar de também ter sofrido com a desorganização da economia, elevação da inflação e aumento da taxa de juros, tem condições de retomar o crescimento econômico mais cedo que grande parte do mundo. A inflação por aqui já começou a cair e as safras agrícolas se tornaram objeto de atenção global em razão das preocupações com o abastecimento de alimentos, de forma que o país, se não for o de melhor situação, está entre os mais bem aparelhados para crescer e contribuir com a normalização do abastecimento global em alimentos. A taxa de crescimento do PIB brasileiro pode não ser tão alta quanto desejável, mas deve ficar entre 2% e 3%, o que deixará o país fora da estagflação, principalmente se a inflação cair.

O Brasil está em condições de ter taxa de crescimento boa, embora modesta, retorno da inflação rumo a taxas de 5% ou menos, queda na taxa de juros e pavimentação do caminho para continuar melhorando os fundamentos macroeconômicos tão necessários para a redução do desemprego e melhoria dos indicadores de pobreza. No grande espetáculo do crescimento econômico, o principal figurino fica por conta dos investimentos em infraestrutura física e empresarial, e o grande ator é o empreendedor privado nacional e estrangeiro.

Assim, é importante que sociedade e governo trabalhem para criar um ambiente institucional favorável ao investimento, com segurança jurídica, redução da burocracia, facilidade na criação e fechamento de empresas, além da eternamente necessária reforma tributária que vá no rumo de um sistema tributário simples e moderado. Em poucas semanas, o país conhecerá os vencedores nas eleições estaduais e federais, especialmente quem será o presidente da República e os novos governadores, e espera-se que a tão propalada liberdade esteja presente na política econômica e nas regras de comércio exterior, pois o destino do Brasil é tornar-se cada vez mais importante no abastecimento mundial, enquanto deve acelerar a importação dos conhecimentos tecnológicos que o mundo já desenvolveu. Para isso, é preciso extirpar os “ismos” fatais: o populismo, o estatismo, o xenofobismo, o nacionalismo e, o pior deles, o socialismo.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/o-brasil-e-a-estagnacao-global/

Manifestações

Bastidores de Copacabana: ato reúne multidões e lembra carnaval e ano novo no Rio

A multidão que celebrou os 200 anos de independência do Brasil na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, lembrou festas bem cariocas, como o carnaval e o ano novo. Discursando de um trio elétrico, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, disse que a economia do Brasil está decolando, disse que vai “jogar nas quatro linhas” e, ao fazer referências à vida pregressa de outros candidatos, afirmou que o Brasil está em um momento de decisão.

Entre o público, a tônica foi a liberdade. Ou seja, muitos vieram se manifestar por eleições não manipuladas e pela defesa das liberdades individuais. “Eu vim aqui hoje para demonstrar o meu amor pelo Brasil e que estou disposto a lutar pelos nossos direitos, pela nossa liberdade, por eleições limpas”, disse o representante comercial Éder Silas dos Reis, de 46 anos, que viajou do Espírito Santo para passar o feriado no Rio.

O clima era de muita alegria, com pessoas fantasiadas, bandeiras gigantes e movimentos de diversos matizes de direita. Motoqueiros participaram de uma motociata e depois se juntaram à multidão na Avenida Atlântica.

O presidente Jair Bolsonaro participou de uma cerimônia cívica ao lado do candidato a vice, general Braga Netto, do general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, e do comandante militar do Leste, general André Novaes, entre outras autoridades.

Houve apresentações de acrobacias aéreas, show de bandas marciais e pouso de paraquedistas na areia da praia, perto da multidão.

Normalmente as comemorações do Sete de Setembro ocorrem na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio, em frente aos Campos de Santana – local onde, em 1822, Dom Pedro I reuniu as primeiras tropas do que viria a ser o Exército Brasileiro para expulsar os portugueses. As mais de 50 batalhas de independência durariam ainda mais de um ano.

O Dia da Independência normalmente é marcado por paradas militares e exibição de carros blindados, viaturas policiais e helicópteros. No bicentenário, porém, não havia tropas e “tanques”.

Eles foram substituídos por uma parada naval que reuniu as principais embarcações da Marinha, na orla de Copacabana. Desfilaram o porta-helicópteros Atlântico, o Cisne Branco e o submarino Riachuelo, que foi construído no Brasil e incorporado à esquadra há algumas semanas.

Fotografia aérea mostrando a multidão que foi à praia de Copacabana para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro (Brasil). Foto: EFE / Antonio Lacerda| Antonio Lacerda / EFE

A cerimônia foi encerrada com uma Salva de Gala de 21 tiros disparados por navios da esquadra fundeados próximos ao Forte de Copacabana.

Para não fazer uso da máquina pública, Jair Bolsonaro desceu da arquibancada montada pelas autoridades públicas e subiu em um trio elétrico, de onde discursou. Ele defendeu temas de campanha como o combate à legalização das drogas e a defesa da vida. O discurso ocorreu por volta de 16h e durou pouco mais de dez minutos.

A multidão começou a se dispersar logo depois, mas a festa foi até o anoitecer.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/republica/bastidores-de-copacabana-ato-reune-multidoes-e-lembra-carnaval-e-ano-novo-no-rio/

Xi Jinping prepara o terreno para se perpetuar no poder na China

Xi Jinping, ditador chinês, participa de cerimônia oficial no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 2019.| Foto: EFE/Andre Coelho

O ditador chinês Xi Jinping só poderá ter um terceiro mandato porque ele mudou as regras do jogo. Até 2018, os dirigentes deviam se aposentar aos 68 anos, após cumprir, no máximo, dois mandatos de cinco anos. Xi modificou a Constituição e poderá continuar no poder da China mesmo tendo 69 anos de idade.

No dia 16 de outubro, o Partido Comunista fará seu 20º congresso. Nesse evento, o governo costuma reeleger ou trocar os ocupantes das principais cadeiras, assim como oficializar o nome do chefe de Estado — que é, ao mesmo tempo, chefe do partido e do exército.

Projetando-se aos próximos cinco anos, Xi anunciou, no final de julho, que o mandato seguinte será economicamente “crítico”. “Será necessário se concentrar sobre o problema de desenvolvimento desequilibrado e insuficiente”, declarou. “Nosso país será confrontado a riscos e desafios, assim como a contrações e problemas mais complicados do que tínhamos antes. Devemos nos preparar para o pior”.

Em novembro do ano passado, Xi Jinping anunciou que precisava salvar o Partido Comunista das ondas liberais através de uma “mão de ferro”. É dessa forma que ele propõe resolver essa situação econômica desastrosa, resultante de uma política Zero Covid sem sucesso, um crescimento econômico que diminui ano a ano e à ameaça à rota da soja – antes chamada de “projeto do século da China”.

Ditador prepara o terceiro mandato e já pensa no quarto 

O projeto de Xi não para por aí. De acordo com Willy Lam, especialista no sistema político chinês, o ditador já vislumbra um quarto mandato, de 2027 a 2032, quando ele terá 79 anos. “Em compensação, até lá Xi deverá compartilhar algumas cadeiras do governo com seus rivais políticos”, antecipa Lam em um artigo publicado pela Jamestown Foundation, uma think tank dos Estados Unidos.

Apesar da falta de transparência do partido comunista do país, especialistas preveem que, para o mandato que segue até 2027, a mudança deverá ser menos radical, mas ainda assim importante no cenário político chinês. Cheng Li, pesquisador sobre Pequim, publicou na revista da americana Brookings Institution que “cerca de dois terços dos 376 membros do comitê central, metade dos 25 do gabinete político e dos sete membros do comitê permanente serão novos funcionários”.

Fora as mudanças arquitetadas nos bastidores, já se tornou público que o primeiro-ministro, Li Keqiang, deixará o cargo, conforme ele mesmo anunciou no começo do ano. Favorável à economia de mercado, Keqiang costuma fazer um contrabalanço ao extremo intervencionismo do Estado imposto por Xi Jinping.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/xi-jinping-prepara-o-terreno-para-se-perpetuar-no-poder-na-china/

Luiz Fux participa de sua última sessão como presidente do STF

Fux seguirá formalmente na presidência do STF até o dia 12 de setembro, quando será substituído pela ministra Rosa Weber.| Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, participa de sua última sessão como presidente da Corte nesta quinta-feira (8). Em seu discurso de despedida, Fux deve realizar um balanço do seu período à frente do STF. O ministro também deve participar nesta quinta-feira de uma sessão solene no Congresso para celebrar o bicentenário da Independência.

Recentemente, Fux afirmou que deixará a presidência da Corte “moído”, mas mantendo a “sobriedade e a altivez” depois de dois anos no posto. O ministro seguirá formalmente no cargo até o dia 12 de setembro, quando será substituído pela ministra Rosa Weber, que ficará no posto até outubro do ano que vem, quando completa 75 anos e deve se aposentar compulsoriamente. Posteriormente quem assumirá o posto será o ministro Luís Roberto Barroso.

A presidência no STF é rotativa. Por tradição, assume o cargo a cada dois anos o ministro mais antigo na Corte que ainda não havia assumido a função. A eleição é formal e, em geral, o ministro eleito recebe 10 votos, de todos os demais colegas, e se abstém na votação.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/luiz-fux-participa-de-sua-ultima-sessao-como-presidente-do-stf/

Manifestações do Dia da Independência foram pacíficas e democráticas

Ato em Brasília no 7 de setembro| Foto: TV Brasil.

Uma primeira observação sobre as manifestações de quarta-feira: elas foram pacíficas, ordeiras e, sobretudo, democráticas. Democráticas por quê? Porque partiram do povo. “Demos” é povo. Aquilo que é manifestação do povo, de onde demanda o poder, necessariamente e consequentemente é democrático.

Por outro lado, houve uma campanha dizendo que ia haver violência, que tinha que colocar atiradores, esquadrões antibomba, triplo policiamento… E para quê? Para as pessoas ficarem em casa. “Eu não vou me meter nisso, vai ser violento. Tá aí, tem um fulano aí dizendo que vai ser violento. Já está tomando providências”.

É o velho truque da minoria com espírito totalitário, que sabe que a manifestação do povo, majoritária, é a origem do poder. Mas aí ninguém mais acreditou, porque não tem mais uma única fonte de informação – “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.

Agora todo mundo se informa, todo mundo sabe o que está acontecendo. E sabe que era um engodo. Então aconteceu exatamente aquilo que eles mais temiam. Eles não temiam violência, eles temiam o povo. Eles têm medo do povo. E o povo encheu a Esplanada como eu nunca vi em 46 anos de Brasil. E também encheu a Avenida Atlântica, encheu a Avenida Paulista, encheu as ruas de 300 cidades brasileiras.

Eu nunca vi um líder no mundo mobilizar tanta gente no mesmo dia. E ficou separado, teve dois eventos políticos: um Político (com “P” maiúsculo), que foi a comemoração do 7 de Setembro, dos 200 anos, e outro um evento político eleitoral e partidário, que foi esse a que me referi, de milhões de pessoas – com aquela imagem linda da bandeira flutuando sobre a cabeça das pessoas, conduzida pelas mãos das pessoas.

Candidatos em campanha 

Mas todos os candidatos aproveitaram o feriado para fazer campanha. Ciro Gomes, por exemplo, de manhã estava com o arcebispo de Mariana/MG, à tarde fez uma gravação sobre o 7 de Setembro em Ouro Preto. A Simone Tebet estava no interior paulista, e eu vi que ela hasteou a bandeira lá em Jaguariúna, num centro educacional ambiental do município. E certamente cantou o hino também. Lula não tinha nenhum evento, mas houve lá umas postagens. Então cada um aproveitou a data do jeito que achava que deveria ter aproveitado.

O evento de mais povo foi o evento em que estava o presidente da República, candidato à reeleição. E a lei permite, não tem como separar. A lei permite que o presidente da República, o governador – tem vários governadores candidatos à reeleição que continuam no governo, a lei permite. E não tem como separar: “Olha, agora eu deixo de ser governador…”.

Houve a separação visual, o presidente tirou a faixa presidencial e foi lá fazer um discurso. E mencionou aquela frase que foi a mais forte do dia: “a volta à cena do crime”. Essa frase é muito forte e, ironicamente, foi dita pelo companheiro de chapa do outro lado, em outra ocasião.

Enfim, o que a gente viu foram manifestações democráticas que engrandecem o povo brasileiro. Foi um belo 7 de Setembro – o nosso aniversário, porque nós somos o Brasil.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/garcia-manifestacoes-do-dia-da-independencia-foram-pacificas-e-democraticas/

O resgate do patriotismo

Militantes da oposição têm acusado o presidente de ter “sequestrado” ou “usurpado” a comemoração do bicentenário da Independência. Nada mais longe da verdade.

No fundo, Bolsonaro talvez tenha sido o cidadão que mais fez para resgatar o sentimento patriótico numa nação mergulhada no fatalismo bobo e com evidente complexo de vira-latas.

Nossos professores de esquerda tentam impor uma narrativa de produz vergonha em ser brasileiro, como se nossa trajetória fosse digna de vergonha, não orgulho.

Nossos políticos de esquerda sempre preferiram o vermelho ao verde e amarelo, e cantavam o hino da Internacional Socialista em vez do nosso.

Nossas elites da esquerda caviar repetem que o Brasil não tem jeito por conta do povo, e filósofos petistas repetem que a classe média é fascista.

O ministro Barroso, aliás, disse que vamos ver o tamanho do fascismo nesse 7 de setembro. Uma breve caminhada pela orla de Copacabana nesta manhã, observando o aquecimento para a celebração patriótica, foi suficiente para ver o “fascismo”: famílias felizes, gente humilde me agradecendo por lhes dar voz, patriotas trabalhadores ostentando nossa bandeira e lutando por um futuro melhor, mais livre.

Há 200 anos o Brasil tornava-se um país independente, deixando de ser uma colônia portuguesa. Hoje, ainda precisamos lutar por liberdade. Deixamos de ser dependentes de Portugal, é verdade, mas somos escravos de uma Juristocracia ilegítima e autoritária encastelada em Brasília.

O brado retumbante das ruas hoje dará esse recado em alto e bom som aos verdadeiros golpistas: não passarão! Respeitem nossa Constituição, pois nossa bandeira jamais será vermelha!

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/o-resgate-do-patriotismo/

Bolsonaro diz que o povo não permitirá a volta do PT à cena do crime e obtém a imediata resposta (veja o vídeo)

Reprodução TV Brasil

O discurso de Jair Bolsonaro em Brasília, nas comemorações do Bicentenário da Independência, pode ser considerado bastante moderado.

Em sua fala, o presidente exaltou a data comemorativa e o povo brasileiro, teve um gesto romântico com a primeira-dama e brincou com os apoiadores, proporcionando um ar festivo e animado.

As falas com um tom levemente acima citaram, mais uma vez os demais poderes, com Bolsonaro cobrando que o jogo político seja dentro das “quatro linhas da Constituição”, o que prometeu fazer que seja cumprido, caso seja reeleito.

Todos sabem o que é chefe do Poder Executivo, todos sabem o que é a Câmara, todos sabem e o que é o Senado e todos sabem o que é o Supremo Tribunal Federal”, disse Bolsonaro.

Houve, entretanto, um momento de maior tensão, quando o ‘capitão’ citou a esquerda e sua tentativa de voltar ao poder, no que chamou de uma ‘luta do bem contra o mal’:

Sabemos que temos pela frente uma luta do bem contra o mal. Um mal que perdurou por 14 anos em nosso país, que quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime… Não voltarão, o povo está do nosso lado, o povo está do lado do bem, o povo sabe o que quer, bradou o presidente

A resposta de cerca de um milhão de pessoas que estavam na Esplanada (segundo levantamento da organização) foi imediata:

Lula, ladrão, seu lugar é na prisão.

O recado das ruas se faz, cada dia, mais claro!

Vale a pena assistir:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42025/bolsonaro-diz-que-o-povo-nao-permitira-a-volta-do-pt-a-cena-do-crime-e-obtem-a-imediata-resposta-veja-o-video

Em sacada genial de Bolsonaro, tratores representando o agronegócio participam do desfile e são ovacionados pelo povo (veja o vídeo)

Reprodução TV Brasil

Uma novidade chamou a atenção no desfile cívico-militar realizado em Brasília, na manhã desta quarta-feira (7), em comemoração do Bicentenário da Independência do Brasil.

Pela primeira vez na história, dezenas de tratores, representando o agronegócio brasileiro, participaram oficialmente do ato, cortando a Esplanada dos Ministérios, sob o aplauso intenso de milhares de pessoas.

“Agro, agro, agro”, gritava o público na passagem dos veículos.

Uma cena emblemática que representa o setor de nossa economia que mais se destaca no exterior, responsável por bilhões em divisas e investimentos.

Uma sacada genial de Jair Bolsonaro, que acena para o setor, garantindo que o governo continuará oferecendo condições para que a produção de alimentos cresça ainda mais.

Confira, em dois vídeos:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42023/em-sacada-genial-de-bolsonaro-tratores-representando-o-agronegocio-participam-do-desfile-e-sao-ovacionados-pelo-povo-veja-o-video

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