O ‘suspeitíssimo’ juiz da Lava Jato

Foto Reprodução/Internet

O Ministério Publico Federal verbalizou o que está na cabeça de todos os brasileiros que defendem o combate implacável à corrupção. Pediu à Justiça que declare suspeito Eduardo Appio, novo magistrado titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, nos casos da Operação Lava Jato.

Numa peça jurídica tão dura quanto bem escrita, a procuradora Carolina Bonfadini de Sá lista inúmeras situações onde o juiz Eduardo Appio deixou claro sua aversão à Lava-Jato e ao então juiz titular Sérgio Moro.

Como se não bastasse isso, o magistrado ainda adotou uma assinatura no sistema eletrônico da Justiça absolutamente reprovável: LUL22. Passando longe do comportamento isento inerente aos magistrados. Se ele assinasse BOLS22 também seria condenável. Imparcialidade é fundamental para um juiz.

Não contente em manifestar ‘apoio’ à candidatura de Lula – candidato condenado por inúmeros colegas dele – Appio foi além e fez uma doação à campanha do ex-presidiário.

Assim, a representação assinada pela procuradora Carolina Bonfadini de Sá, cita a adoção da assinatura “LUL22” no sistema da Justiça e a doação à campanha de Lula em 2022.

Veja esse trecho, assustador da petição:

Procuradoria da República no Paraná Núcleo de Combate à Corrupção crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro na aludida Operação LavaJato, que ainda tramita perante a 13ª Vara Federal de Curitiba. Outrossim, o genitor do MM. Juiz Federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, quando em vida, foi citado como leniente, no Acordo de Leniência firmado entre o Ministério Público Federal- MPF e a Odebrecht. Nessa toada, crucial enfatizar, com o escopo de evidenciar as inúmeras notícias veiculadas pelos diversos meios de comunicação, que, em consulta à plataforma “Twitter”, constata-se que o usuário de nome Eduardo Appio, em sua conta pessoal “@appioeduardo1” segue 37 pessoas, sendo 21 políticos ou ex políticos, tais como: – Gleisi Hoffmann (PT), Henrique Fontana (PT), Sâmia Bonfim (PSOL), David Miranda (PDT), Paulo Paim (PT), Lindbergh Farias (PT), Jandira Fedeghali (PT), Alessandro Molon (PSB), Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade), Glauber Braga (PSOL), Rui Costa (PT), Jaques Wagner (PT), Roberto Requião (PT), Marcelo Freixo, Paulo Pimenta (PT), Flávio Dino (Partido Socialista Brasileiro), Guilherme Boulos (PSOL), Fernando Haddad (PT), Luís Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Maria do Rosário (PT). 

E a procuradora Carolina Bonfadini de Sá, continua:

Com este panorama jurídico, não se pode crer, decididamente, que o excepto (Eduardo Appio) irá realizar um julgamento justo e imparcial nos processos que tramitam perante a 13ª Vara Federal de Curitiba, oriundos da Operação LavaJato. (…)

O simples fato de se cogitar o nome de um juiz que tinha tanto desprezo pela Lava-Jato para concluir seus processos é uma ofensa à inteligência do pagador de impostos brasileiro.

Com todos seus pequenos problemas e equívocos, a Lava-Jato será sempre lembrada como um dos momentos mais nobres da história brasileira, quando um pequeno grupo de magistrados, procuradores e agentes da Policia Federal enfrentou um MECANISMO bilionário de corrupção, perfídia e a cleptocracia que mantém nossa rica nação entre os países mais violentos, desiguais e de notória impunidade. Por um momento a ‘Republica de Curitiba’ transformou o Brasil, numa nação séria e altiva, deixando o estigma de ‘república de bananas’.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/46722/o-e39suspeitissimoe39-juiz-da-lava-jato

Lira põe as cartas na mesa e diz a verdade na cara do ex-presidiário

(Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)
(Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), jogou a verdade na cara do ex-presidiário Lula (PT).

Ele afirmou que o petista não tem votos suficientes para garantir a aprovação de seus projetos no Congresso Nacional.

“Nós teremos um tempo para que o governo se estabilize internamente. Porque, hoje, o governo ainda não tem uma base consistente nem na Câmara, nem no Senado, para enfrentar matérias de maioria simples, quanto mais matéria de quórum constitucional”, disse Lira, em evento na Associação Comercial de São Paulo.

Lira explicou que a grande dificuldade do terceiro mandato de Lula será aprovar textos na Câmara e no Senado que, hoje, são compostos por maioria liberal e que nem os ministros escolhidos pelo ex-condenado da Lava Jato estão conseguindo ampliar a base de votos do petista. 

“Nós vamos ter um termômetro claro de como as coisas funcionarão dentro do Congresso Nacional”, avisou.

A palestra de Arthur Lira, em encontro com os empresários, foi recheada de mensagens diretas ao Governo Federal.

O deputado garantiu que a Reforma Tributária não terá facilidade para aprovação, que a autonomia do Banco Central (BC) é extremamente importante e lembrou que a margem de diferença entre o ex-presidiário e Bolsonaro foi “mínima”.

Na avaliação do parlamentar, Lula deve parar de falar somente para esquerdistas e colocar em prática um governo que pense no eleitorado amplo. 

“Alguns sinais a gente precisa deixar de falar para as nossas bolhas, seja elas quais forem”, destacou.

O Governo do PT se implode de dentro pra fora, sozinho. Sem ninguém precisar fazer nada.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/46711/lira-poe-as-cartas-na-mesa-e-diz-a-verdade-na-cara-do-ex-presidiario

AO VIVO: Governo faz ameaças para impedir CPMI / Lira joga a verdade na cara de Lula (veja o vídeo)

Foto: TV JCO
Foto: TV JCO

O Jornal da Noite desta terça-feira (7) vai trazer uma gravíssima denúncia dos deputados federais Gustavo Gayer (PL/GO) e Sanderson (PL/RS), de que lideranças e interlocutores do governo do ex-presidiário Lula estariam apresentando uma proposta para todos os deputados e senadores de primeiro mandato… uma adicional de R$ 13 milhões de reais em emendas parlamentares, para que simplesmente não assinem ou retirem a assinatura do pedido de abertura da CPMI dos atos de 8 de janeiro.

O valor ‘disponibilizado’ e que deixaria o velho mensalão petista parecendo uma brincadeira de criança, custaria quase 3 bilhões aos cofres públicos.

 Mas não para por aí… e Lula estaria ameaçando simplesmente não repassar um centavo sequer de emendas parlamentares aos que insistirem em apoiar a formação do colegiado…

O que será que eles estão tentando esconder com tanto desespero?

Assista a essa e outras notícias impactantes no vídeo abaixo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/46729/ao-vivo-governo-faz-ameacas-para-impedir-cpmi-lira-joga-a-verdade-na-cara-de-lula-veja-o-video

A moral petista que iguala agressores e vítimas

Lula é aliado antigo do ditador nicaraguense Daniel Ortega.
Lula é aliado antigo do ditador nicaraguense Daniel Ortega.| Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.

“O Brasil voltou”, dizia o slogan espalhado por apoiadores do presidente Lula na política, na academia e na opinião pública quando o ainda presidente eleito discursou em um painel paralelo durante a COP27, no Egito, em novembro de 2022. O bordão seria uma referência a uma suposta recuperação do prestígio brasileiro depois de quatro anos em que o país teria se tornado um “pária internacional” sob Jair Bolsonaro. De fato, o Brasil voltou, mas não da forma como os lulistas dizem: voltou a passar vergonha ao se posicionar ao lado do que há de pior na América Latina em termos de ditaduras violadoras de direitos humanos. O episódio recente envolvendo a condenação da Nicarágua na Organização das Nações Unidas é o exemplo perfeito da “nova-velha” diplomacia brasileira, que fecha os olhos quando a violência parte dos aliados ideológicos e coloca agressor e vítima no mesmo nível moral.

Na sexta-feira, dia 3, durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil se absteve de assinar uma declaração conjunta, patrocinada por um robusto grupo de 55 países, que condenava a ditadura de Daniel Ortega, acusada de cometer crimes contra a humanidade. Ao privilegiar a parceria de anos entre sandinismo e petismo – uma amizade que o PT quis esconder durante a campanha eleitoral de 2022, a ponto de pedir (e conseguir) que o TSE partisse para a censura –, a diplomacia brasileira deixou de se alinhar com sólidas democracias ocidentais, como Estados UnidosCanadáAustráliaAlemanha e França. Mas o vexame foi ainda maior quando se considera que mesmo regimes latino-americanos inequivocamente esquerdistas também endossaram o documento, como a Colômbia de Gustavo Petro e o Chile de Gabriel Boric – o presidente chileno, aliás, tem feito críticas bastante veementes a Ortega. Para completar o espetáculo deprimente oferecido pelo Brasil, as sugestões de mudanças no texto para que houvesse “espaço para diálogo” com a ditadura nicaraguense foram rechaçadas pelo conselho.

O problema característico do petismo é o de colocar no mesmo plano moral o algoz e a vítima, sem condenar as agressões e sem considerar que há negociações que exigem pontos de partida mínimos para que se chegue a um entendimento

Foi preciso que o Brasil passasse por esse constrangimento para que, na terça-feira, dia 7, o embaixador Tovar da Silva Nunes fizesse uma nova proposta ao Conselho de Direitos Humanos, desta vez mencionando “relatos de sérias violações dos direitos humanos e restrições ao espaço democrático naquele país. Em particular, execuções sumárias, detenções arbitrárias e tortura contra dissidentes políticos”. No entanto, Ortega nem sequer é mencionado, e permanece a insistência em um “diálogo com o governo da Nicarágua e todos os atores relevantes”, o que na prática representa uma minimização da crueldade imposta por Ortega ao povo nicaraguense.

O problema, obviamente, não está no mero pedido por “diálogo” – há situações que efetivamente só podem ser resolvidas por meio de uma negociação. O problema característico do petismo é o de colocar no mesmo plano moral o algoz e a vítima, sem condenar as agressões e sem considerar que há negociações que exigem pontos de partida mínimos para que se chegue a um entendimento. No plano internacional, Lula demonstrou essa mentalidade em várias de suas declarações sobre a guerra na Ucrânia: por muito tempo, o petista igualou moralmente Rússia e Ucrânia, e chegou ao disparate de responsabilizar explicitamente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pelo conflito. Apenas no fim de fevereiro o Brasil finalmente apoiou, na Assembleia Geral da ONU, uma resolução exigindo a retirada das tropas de Vladimir Putin da Ucrânia, o que deveria ser o ponto de partida para qualquer negociação que encerre o conflito no leste europeu.

Internamente, o petismo segue o mesmo roteiro quando se trata de seus aliados e entidades-satélites, como ficou evidente no caso da invasão das fazendas da Suzano, no sul da Bahia, por militantes do Movimento dos Sem-Terra. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Texeira, limitou-se a dizer que tentaria “resolver pelo diálogo”, sem admitir que o MST havia violado a lei, que já havia uma ordem judicial de reintegração de posse ignorada pelos sem-terra, ou que as fazendas invadidas eram produtivas – na prática, igualando moralmente os invasores e os proprietários.

O critério petista, como o Brasil sabe já há muitos anos, não é a moralidade do ato em si, mas se as ações são realizadas por aliados ou adversários. Quando se trata de oponentes, as críticas fluem em grande quantidade e intensidade – basta reparar na facilidade com que o petismo se refere a Jair Bolsonaro como “genocida”. Mas, quando a democracia e os direitos humanos são agredidos pelos amigos, primeiro ignora-se até onde for possível; e, quando já não há como esconder o óbvio – por exemplo, que a ditadura de Ortega prende, tortura, exila, destrói as liberdades de expressãode imprensa e religiosa –, o petismo usa o truque do “diálogo” para colocar os camaradas agressores no mesmo nível das vítimas, sem ter de condenar abertamente as violações. Essa postura pode até enganar os que desejam viver na ilusão de um Brasil respeitado como nos tempos de um Oswaldo Aranha, mas a realidade será a de um país que voltará a ser visto internacionalmente como parceiro de ditadores carniceiros.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-omissao-ditadura-nicaragua-daniel-ortega-onu/

Lula minimiza violações da ditadura na Nicarágua e propõe diálogo com Ortega

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva| Foto: EFE/ André Borges

Depois de ter negado vínculo com o ditador Daniel Ortega durante a campanha presidencial de 2022, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propôs ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) o estabelecimento de um “diálogo construtivo” com o regime da Nicarágua.

A proposta, apresentada nesta terça-feira (7) pelo embaixador Tovar da Silva Nunes em Genebra, na Suíça, veio acompanhada por uma ressalva de que o governo brasileiro está preocupado com “relatos de sérias violações dos direitos humanos” no país. Contudo, nenhuma condenação contundente contra Ortega foi dada – o ditador sequer foi citado.

“O governo brasileiro acompanha os acontecimentos na Nicarágua com grande atenção e está preocupado com os relatos de sérias violações dos direitos humanos e restrições ao espaço democrático naquele país. Em particular, execuções sumárias, detenções arbitrárias e tortura contra dissidentes políticos” disse o embaixador durante sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU nesta terça.

Nunes acrescentou que “o Brasil está pronto para explorar meios para que essa situação seja tratada construtivamente em diálogo com o governo da Nicarágua e todos os atores relevantes”. Ele também afirmou que o Brasil está aberto para dar asilo aos mais de 300 nicaraguenses expulsos do país pelo regime Ortega.

A movimentação ocorre depois que o Brasil decidiu não assinar uma declaração conjunta com outros 55 países contra as violações aos direitos humanos praticados pela ditadura de Ortega.

Um relatório da ONU, apresentado nesta segunda-feira (6), documentou casos de execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, tortura, incluindo violência sexual, privação arbitrária da nacionalidade, entre outros abusos. A opressão contra cristãos também é comum na Nicarágua, onde líderes religiosos foram presos sem julgamento por participarem de manifestações contra Ortega. Mais recentemente, a ditadura fechou a principal entidade patronal do país, em um dos golpes mais duros já desferidos pelo regime contra as câmaras empresariais da Nicarágua.

A posição brasileira foi costurada pelo Itamaraty depois que as sugestões do Brasil ao texto da declaração conjunta contra a ditadura de Ortega não foram acatadas pelos demais países.

Esse é o primeiro aceno público que o governo Lula faz ao ditador depois do resultado das eleições do ano passado no Brasil. Durante a campanha, a defesa do PT chegou a ingressar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para retirar das redes sociais uma publicação da Gazeta do Povo que mostrava a relação histórica entre Lula e Ortega.

O posicionamento do Brasil, no entanto, vem sendo criticado, inclusive, por integrantes do Palácio do Planalto. Para essa ala, o fato de Lula minimizar os efeitos da ditadura de Ortega pode gerar uma contradição ao discurso em defesa dos direitos humanos encampados pelo governo.

De acordo com Horácio Lessa Ramalho, cientista político e consultor em Relações Governamentais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o posicionamento do governo Lula no conselho da ONU já era “previsível”.

“Daqui para frente, tanto essa como várias outras questões que encostem nesses aliados do Lula e do PT, principalmente da América Latina, dificilmente a gente vai ver posicionamentos no sentido contrário”, argumenta Ramalho.

Relatório da ONU apresentou crimes contra os direitos humanos na Nicarágua 

Para a ONU, o regime de Ortega praticou diversos crimes contra a humanidade nos últimos anos. “Violações generalizadas dos direitos humanos que equivalem a crimes contra a humanidade estão sendo cometidas contra civis pelo governo da Nicarágua por razões políticas”, diz o relatório apresentado nesta semana.

Os representantes da ONU relembraram ainda os últimos episódios envolvendo decisões de Ortega, como a situação de mais de 200 presos políticos, incluindo políticos da oposição e líderes empresariais, detidos ao longo da crise política na Nicarágua e, posteriormente, “deportados” para os Estados Unidos, após negociação com Washington. Alguns dos presos planejavam concorrer contra Daniel Ortega nas eleições de 2021.

“No mesmo dia, o Judiciário anunciou que essas pessoas haviam sido ‘deportadas’ e que haviam infringido a lei 1.055, sendo, portanto, consideradas ‘traidoras da pátria’. A decisão judicial privou todos os 222 indivíduos de seus direitos civis e políticos”, disse a secretária-geral adjunta para os direitos humanos das Nações Unidas, Ilze Brands Kehris.

Posicionamento do Brasil distancia Lula de outros presidentes de esquerda 

O posicionamento do governo Lula em relação ao regime nicaraguense colocou o Brasil em divergência inclusive com outros governantes de esquerda da América do Sul, como Chile e Colômbia.

Durante o encontro do conselho da ONU, o governo chileno, liderado pelo presidente de esquerda Gabriel Boric, apontou o risco de uma crise humanitária ainda maior por conta das violações aos direitos humanos por parte da ditadura de Ortega.

Além do Chile e da Colômbia, o mesmo posicionamento foi defendido pelos governos do Peru, Paraguai e Equador. Na avaliação do cientista político Horácio Ramalho, Boric abre caminho para que a nova esquerda faça um distanciamento do posicionamento adotado por Lula em relação às ditaduras de esquerda como na Nicarágua e na Venezuela.

“Recentemente o presidente do Chile fez um discurso chamando para essa reflexão. Ele defendeu que não se pode fazer vista grossa para essas questões democráticas e ele faz uma crítica muito dura, justamente contra a Venezuela e a Nicarágua. Então eu acredito que em determinado momento essa nova esquerda faça um distanciamento do governo Lula”, completou Ramalho.

Além do bloco de países da América do Sul, a União Europeia também condenou as violações de direitos humanos e os ataques contra a democracia e o estado de direito por parte de Ortega. Na mesma linha, o governo dos Estados Unidos afirmou estar “preocupado pela deterioração” da situação e qualificou o comportamento do governo nicaraguense como “deplorável”.

TSE barrou postagens que apontavam relação de Lula e Ortega na campanha presidencial

O silêncio de Lula em relação às denúncias contra as violações de direitos humanos por parte da ditadura na Nicarágua no conselho da ONU não é novidade nos governos petistas. Durante os primeiros mandatos, o petista se encontrou diversas vezes com o ditador nicaraguense para debater, por exemplo, integração regional.

Já no ano passado, durante o período eleitoral, o TSE acatou o pedido da campanha de Lula e determinou que o Twitter e o Facebook removessem 31 postagens que apontavam o apoio histórico de Lula da Silva à ditadura de Daniel Ortega.

A censura judicial, de caráter liminar (provisório), atingiu, inclusive, um tuíte da Gazeta do Povo, de 22 de setembro, com a notícia de que o regime de Ortega havia cortado o sinal do canal de notícias CNN naquele país.

Na decisão, o ministro Paulo de Tarso Sanseverino atendeu a um pedido de censura da coligação de Lula, que alegou que, em conjunto, as postagens promoviam “reiterada campanha difamatória” contra o petista, “com o objetivo de incutir no eleitor a ideia de que ele persegue e ameaça cristãos, assim como seu aliado e amigo, o ditador da Nicarágua Daniel Ortega”.

De acordo com o ministro, as postagens, apresentadas ao TSE pela coligação de Lula, tinham “conteúdos manifestamente inverídicos em que se propaga a desinformação de que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a invasão de igrejas, perseguiria os cristãos, bem como apoiaria a ditadura da Nicarágua”.

Lula comparou Ortega a Angela Merkel da Alemanha 

Em 2021, por exemplo, a cúpula do PT chegou a publicar uma nota de saudação às eleições da Nicarágua, que deram a vitória ao ditador Daniel Ortega, no poder há 14 anos. O pleito, contestado por observadores e políticos internacionais, foi realizado sem a presença de opositores de Ortega, que foram presos. A manifestação do PT acabou sendo criticada tanto por opositores, quanto por apoiadores do ex-presidente Lula.

Com o episódio, a sigla excluiu a nota de seu site. E a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), alegou que o texto sobre as eleições na Nicarágua não havia sido submetido “à direção partidária”.

Semanas depois, em entrevista ao jornal espanhol El País, Lula comparou Ortega a líderes de países democráticos que chegaram ao poder em eleições limpas e sem contestações.

“Por que Angela Merkel [ex-primeira-ministra da Alemanha] pode ficar 16 anos no poder, e Daniel Ortega não? Por que Margaret Thatcher [ex-primeira ministra britânica] pode ficar 12 anos no poder, e [Hugo] Chávez [ex-ditador falecido da Venezuela] não? Por que Felipe González [ex-primeiro ministro da Espanha] pôde ficar 14 anos no poder?”, questionou o petista.

Diante da repercussão negativa tanto entre aliados quanto entre os opositores, Lula disse que suas declarações ao jornal foram “distorcidas”. “É falso e de má-fé afirmar que Lula teria apoiado ditaduras de esquerda (…). Eu não posso julgar o que aconteceu na Nicarágua, não sei o que as pessoas fizeram para ser presas. Mas se Daniel Ortega prendeu a oposição para disputar a eleição, como fizeram no Brasil contra mim, ele está totalmente errado”, alegou à época.

Além do aceno ao ditador da Nicarágua, o governo Lula também restabeleceu as relações do Brasil com o regime de Nicolás Maduro, da Venezuela, interrompidas durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-minimiza-violacoes-da-ditadura-na-nicaragua-e-propoe-dialogo-com-ortega/

PT tenta virar a mesa no Sebrae Nacional destituindo diretoria reeleita

Governo tem apenas 6 dos 15 votos, mas usa seu poder coecitivo

Sede do Sebrae Nacional, em Brasília.

O governo Lula (PT) tenta aplicar nesta quarta (8) um golpe de mão para destituir o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, na reunião do conselho deliberativo da entidade convocado com esse objetivo.

É mais um dirigente nacional cujo mandato os petistas tentam tomar na marra, como tem sido com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também com dois anos de mandato pela frente. Lula & cia tentam desestabilizar Campos Neto para aparelhar a Autoridade Monetária. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Melles foi reconduzido na presidência do Sebrae em novembro de 2022, em eleição realizada na entidade a cada 2 anos, como prevê o estatuto.

O governo federal controla 6 dos 15 votos do conselho do Sebrae, mas tem forma coercitiva suficiente para “virar a mesa” e aplicar o golpe.

A chefia da Procuradoria Geral da República é outra obsessão do PT. A estratégia é hostilizar Augusto Aras para ver se ele desiste do cargo.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/pt-tenta-virar-a-mesa-no-sebrae-nacional-destituindo-diretoria-reeleita

EXCLUSIVO: veja prints com login ‘LUL22’ do novo juiz da Lava Jato

Eduardo Appio, atual titular da Lava Jato, usou login LUL22 no sistema eletrônico da Justiça

Imagens do login interno do juiz Eduardo Fernando Appio, atual responsável pela Operação Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba, comprovam que o magistrado usou, entre 2021 e fevereiro de 2023, a assinatura LUL22.

Os prints, obtidos e divulgados agora com exclusividade pelo Diário do Poder, mostram que o login remete à campanha do então presidente Luís Inácio Lula da Silva (Lula), e ao ano da eleição, 2022. O sistema eletrônico da Justiça, e-proc, tem assinaturas geralmente compostas por três letras e dois números.

As imagens mostram diversas ações de Appio no sistema, algumas quando o magistrado ainda era da 2ª Turma Recursal do Paraná. O login permaneceu o mesmo, LUL22, pelo menos até fevereiro deste ano. (Veja a galeria abaixo)

Eduardo Appio assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato e que colocou Lula na prisão, em fevereiro e já fez declarações elogiosas ao advogado do presidente.

Appio também é crítico da atuação de Sérgio Moro, ex-titular da vaga no tribunal e atual senador pelo União-PR, e de Deltan Dallagnol, procurador que atuou na operação e que hoje é deputado federal (Pode-PR).

O juiz foi alvo de representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após reportagem a coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, revelar doações com o nome e o CPF de Appio para a campanha de Lula e de Ana Júlia Monteiro, ambos do PT. Para Lula, a doação foi simbólica, R$13. Valor que remete ao número do partido nas urnas. Ana Júlia, candidata a deputada estadual, recebeu R$40. Ambos foram eleitos. Na ocasião, a reportagem procurou Appio, que afirmou não reconhecer a doação.

Na ação, apresentada ao CNJ nesta terça-feira (7), Deltan alega “quebra de imparcialidade” por parte de Eduardo Appio e pede o afastamento do juiz da Lava Jato.

Além de Deltan, assinam a reclamação os deputados Adriana Ventura (Novo-SP), Kim Kataguiri (União-SP), Marcel van Hattem (Novo-RS), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), além de Alfredo Gaspar (União-AL) e Pedro Aihara (Patriota-MG).

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do magistrado, que ainda não respondeu. O texto será atualizado caso o juiz se manifeste.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/exclusivo-veja-prints-com-login-lul22-do-novo-juiz-da-lava-jato

Antipatia de Janja ao ‘fator Gleisi’ salvou Juscelino

Primeira-dama e presidente do PT disputam influência no governo federal (Ft: Ricardo Stuckert)

O presidente Lula ouviu ministros próximos para aferir o desgaste de manter Juscelino Filho no Ministério das Comunicações, mas, segundo fonte do Planalto, teve peso maior a posição de Janja, para quem o pior caminho seria validar a interferência de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, nas decisões. A influente madame cultiva verdadeiro horror a Gleisi e manda muito. No fim de tudo, a cobrança pública da dirigente petista, que defendia a demissão, garantiu o emprego do enroladíssimo ministro.

Ela é reincidente

Lula foi lembrado que Gleisi fez a mesma pressão (pública), considerada “desleal”, no caso da reoneração dos combustíveis.

Corporativismo

A interferência de Gleisi agrupou o desunido União, que na Câmara não digere Juscelino no cargo, indicado pelo senador Davi Alcolumbre (AP).

Ministro conselheiro

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), favorável a Juscelino, destacou sempre que o União tem 59 votos na Câmara.

Decisão antecipada

No Congresso, ninguém cogitou a demissão. O lembrete de Arthur Lira, presidente da Câmara, de que Lula não tem base, reforçou a decisão.

Carlos Melles, presidente nacional do Sebrae – Foto: Agência Sebrae.

PT tenta virar a mesa no Sebrae destituindo Melles

O governo Lula (PT) tenta aplicar nesta quarta (8) um golpe de mão para destituir o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, na reunião do conselho deliberativo da entidade convocado com esse objetivo. É mais um dirigente nacional cujo mandato os petistas tentam tomar na marra, como tem sido com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também com dois anos de mandato pela frente. Lula & cia tentam desestabilizar Campos Neto para aparelhar a Autoridade Monetária.

Reeleição estatutária

Melles foi reconduzido na presidência do Sebrae em novembro de 2022, em eleição realizada na entidade a cada 2 anos, como prevê o estatuto.

Ganhando no grito

O governo federal controla 6 dos 15 votos do conselho do Sebrae, mas tem forma coercitiva suficiente para “virar a mesa” e aplicar o golpe.

Aparelhando a PGR

A chefia da Procuradoria Geral da República é outra obsessão do PT. A estratégia é hostilizar Augusto Aras para ver se ele desiste do cargo.

Petrobras induziu a erro

O Portal da Transparência da Petrobras errou, divulgando despesas de R$91,7 mil do funcionário Raphael d’Andréa Ayres em viagem à Cidade do Panamá. Quem acreditou foi induzido a erro. O Portal corrigiu depois: foram R$9,6 mil, mais R$5 mil (US$910) em diárias. Pedimos desculpas pelo erro da Transparência da Petrobras que, de boa fé, reproduzimos.

Briga até agora

Parlamentares ainda travam duras disputas para comandar comissões permanentes da Câmara dos Deputados, mas o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), já avisou: o prazo acaba nesta quarta-feira (8).

Bancada do cocar

O mês das mulheres na Câmara virou falatório entre as deputadas pela predominância da pauta indígena. As parlamentares querem projetos variados, mas dizem que a preferência é da “bancada do cocar”.

Lawfare

O juiz da Lava Jato Eduardo Appio classificou como Lawfare a ação disciplinar contra ele no CNJ. “Querem pressionar o juiz federal das causas. Iremos responder e desconstruir estas fake news. Não há nenhum processo do presidente Lula em nossa vara”, declarou.

Não é flashback

A Petrobras fechou contrato com uma multinacional para construir usinas offshore (desta vez eólicas), esta semana. A última união PT-Petrobras-offshores rendeu até desdobramento próprio de operação policial.

Polícia para quê?

A indústria do vidro balístico deve estar muito feliz com o deputado Rubens Otoni (PT-GO), que quer uma lei para obrigar as quase 18 mil agências bancárias a instalarem esquadrias de vidro à prova de balas.

Tiranicídio

O cientista político Paulo Kramer promove novo minicurso, no próximo dia 23, em aula única: “O Tiranicídio à luz da Filosofia Política”, que vai explorar a tirania na História, da Roma Antiga ao terrorismo moderno.

Nordeste à frente

Pesquisa da CNI aponta que indústrias do Nordeste lideram adoção de políticas para promoção da igualdade de gênero: 63% das adotam alguma política nesse sentido, enquanto a média nacional é 57%.

Pensando bem…

…era “gopi” chantagem do governo para impedir CPI, até o ano passado.

FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/antipatia-de-janja-ao-fator-gleisi-salvou-juscelino

DEU NO JORNAL

RETRATO

Pode ser uma ilustração de texto que diz "RETRATANDO A POLÍTICA BRASILEIRA STJ PSOL PMDB 5 OFF SENADO NOVO PSDB Face/RLippi cartoons"

CABARÉ

O presidente Lula ouviu ministros próximos para aferir o desgaste de manter Juscelino Filho no Ministério das Comunicações, mas, segundo fonte do Planalto, teve peso maior a posição de Janja, para quem o pior caminho seria validar a interferência de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, nas decisões.

A influente madame cultiva verdadeiro horror a Gleisi e manda muito.

No fim de tudo, a cobrança pública da dirigente petista, que defendia a demissão, garantiu o emprego do enroladíssimo ministro.

Ela é reincidente.

* * *

A expressão “o governo Lula virou um cabaré” era simbólica.

Agora tornou-se literal.

É a mais pura realidade.

São ótimas essas trocas de tapas entre as duas fêmeas petralhas.

Radicalização cresce com volta de Lula à cena política - 14/12/2019 - Revista - Revista sãopaulo
PENINHA – DICA MUSICAL

MULHER – ERASMO CARLOS

Nossa homenagem a todas as mulheres no seu dia internacional.

FONTES: JBF https://luizberto.com/

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