Bolsonaro tem alimentação oral suspensa após ‘distensão abdominal’

Em cuidados semintensivos, Bolsonaro segue sem dores ou febre

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi submetido a passagem de sonda nasogástrica e suspenderam a dieta oral, afirmou na manhã desta quarta-feira, dia 11, boletim médico do Hospital Vila Nova Star. Bolsonaro está internado no centro médico desde domingo, dia 8, quando foi submetido a uma cirurgia para correção de uma hérnia. Na segunda-feira, a dieta de Bolsonaro passou a ser líquida.

Segundo a equipe médica, a previsão inicial era que ele passasse a consumir alimentos sólidos entre terça e quarta, mas no novo boletim foi informado que isso ainda não ocorreu. “A reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno”. Na manhã de terça-feira, o cirurgião-chefe Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo disse a jornalistas que orientou Bolsonaro a falar pouco e que ele deve ficar internado pelo menos até domingo.

QUATRO CIRURGIAS – Bolsonaro já passou por quatro cirurgias desde que levou uma facada em Juiz de Fora durante a campanha eleitoral. A primeira cirurgia após a facada aconteceu no mesmo dia do atentado, em um hospital de Juiz de Fora. Cinco cirurgiões e dois anestesistas participaram da intervenção. Durante o procedimento, Bolsonaro precisou receber quatro bolsas de sangue, e teve implantada uma bolsa de colostomia. Dias depois, em São Paulo, Bolsonaro passou por uma segunda cirurgia, onde os médicos reabriram o corte da primeira cirurgia e encontraram a obstrução em uma alça do intestino delgado, que fica na parte esquerda do abdômen.

Em janeiro de 2019, o presidente voltou ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para fazer a retirada da bolsa de colostomia e o ligamento do intestino. No último domingo, Bolsonaro fez a quarta cirurgia para correção da hérnia que se formou na região da cicatriz, no abdômen.

BOLETIM MÉDICO – “O Hospital Vila Nova Star informa que o Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, encontra-se no terceiro dia de pós-operatório, permanece sem dor, afebril e sem disfunções orgânicas. Evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa). Os exames laboratoriais encontram-se estáveis. A reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno. Segue com medidas de prevenção de trombose venosa profunda e realizando fisioterapia motora. Por ordem médica, o paciente segue com visitas restritas”.

Direção médica responsável: Dr. Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo – Cirurgião-chefe; Dr. Leandro Echenique – Clínico e Cardiologista
Dr. Antônio Antonietto – Diretor médico do Hospital Vila Nova Star; Dr. Ricardo Peixoto Camarinha – Médico da Presidência da República.

NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Conforme assinalamos aqui na TI, o cirurgião que comanda a equipe, Dr. Antonio Macedo, foi “apressadinho” ao anunciar que Bolsonaro receberia alta em torno de cinco ou seis dias. De acordo com ele, após isso, o presidente estaria estar apto a viajar em sete dias, a tempo de estar em Nova York no dia 19, para abrir no dia seguinte a Assembleia da ONU. (C.N.)

Confira matéria do site Tribuna da Internet.

Be the first to comment on "Bolsonaro tem alimentação oral suspensa após ‘distensão abdominal’"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*