Ao invés de prender e algemar criminosos, o Brasil insiste em deixá-los à solta

Picciani está solto há um ano só porque usa fraldas geriátricas

Francisco Bendl

“O povo precisa de heróis” – eis um tema que possibilita mais do que um debate, mas uma profunda discussão. A meu ver, o tema não está de todo errado, não. E justifico meu apoio fazendo alguma indagações, que julgo pertinentes:

O povo, por acaso, como tem tratado aqueles que lhe roubam, exploram e manipulam? De que forma tem aceitado os crimes de corrupção perpetrados pelo antro de venais? Tem protestado contra as regalias, mordomias, auxílios pecuniários e indenizações pessoais da nomenklatura? Como tem se comportado com tantas injustiças contra ele ao longo de anos a fio?

INÉRCIA TOTAL – A resposta é unificada: Não fazemos nada! O pior é ainda encontramos dificuldades para punir esses delitos, haja vista o Supremo Tribunal Federal proteger essa escória, alimentando a impunidade das elites.

Nesse momento, o Congresso se debruça em quê? Ora, em um pacote que pune juízes e procuradores, mediante lista de abusos que os ladrões e corruptos estão alinhavando às suas proteções!

O inescrupuloso Gilmar Mendes ontem declarou que esta lei, caso aprovada pelo congresso, trará de volta o “Estado de Direito”. Perfeito, mas é o Estado de Direito deles. E quais seriam os nossos “direitos”, dos lesados e prejudicados?

O QUE FAZER? – Devemos acatar a decisão do Supremo em franco benefício aos desonestos e traidores do País e do povo? A Justiça, neste particular, quando investigar, prender, vasculhar a vida do acusado, deverá considerá-lo como uma pessoa igual àquela que jamais teve qualquer problema de ordem policial ou judicial?

Que critério é esse? Ao réu ou acusado ou investigado, as garantias totais e absolutas, e mais o beneplácito dos tribunais superiores… Ao povo, que foi roubado, explorado e manipulado, que vá chorar na cama, pois é lugar quente… Não, trata-se de uma clamorosa injustiça contra o prejudicado!

Logo, aceito, admito, concordo, aplaudo o trabalho da Lava Jato e, em especial, a conduta honrada e corajosa de Moro e Dallagnol!

É UM CLUBE? – Tratar criminosos com pompa e circunstância, luva de pelica, reverências – o que é isso? Clube dos cafajestes? Basta de impunidade, consideração e respeito por aqueles que mereceriam graves condenações, incluindo a pena de morte, em muitas nações deste planeta!

Se o cara é comprovadamente ladrão do povo e do país, espera-se que a Justiça venha pelo atalho. De nada adiantam as instituições andar no passo certo, se membros desses poderes andam de passo errado.

Ou todos andam de passo certo ou, aqueles que destoam, que sejam retirados do desfile! Por bem ou por mal! O ex-ministro Palocci não tá pondo para fora todos os crimes de Lula, ladrão e genocida? O PT não teve conversas íntimas vazadas com o PCC? E é com este bandido chamado Lula que estamos tendo esta peleia jurídica?

MONUMENTOS – Sinceramente, mas Moro e Dallagnol deveriam ter monumentos em suas homenagens ou que seus nomes fossem colocados em salas de algumas escolas, universidades e repartições públicas, na condição como exemplos de comportamento em defesa de uma sociedade permanentemente lesada, prejudicada!

Quantos delinquentes a Lava Jato já julgou, condenou e meteu na cadeia? Quantos “inocentes” foram apurados porque ofendidos em seus direitos por esta mesma operação??!!

Por que com o ladrão Lula, que ainda vamos levar muitos anos para descobrir seus crimes, recebe tanta atenção e exigência de protocolos absolutos? E, conosco, fica à base do vai da valsa? Esses bandidos precisam ser presos preventivamente, porque o Brasil assiste há décadas que o crime compensa neste país. Devemos prendê-los e algemá-los diante das câmeras de TV, como ocorre nos Estados Unidos, por exemplo.

Confira matéria do site Tribuna da Internet.

Be the first to comment on "Ao invés de prender e algemar criminosos, o Brasil insiste em deixá-los à solta"

Leave a comment

Your email address will not be published.


*