A viagem de Lula à China e Rússia, já marcada pela polêmica presença ao lado de ditadores, ganhou mais um capítulo controverso com um episódio envolvendo a primeira-dama, Janja da Silva. Durante um jantar com o líder chinês Xi Jinping, Janja teria se intrometido para pedir a censura da plataforma chinesa TikTok no Brasil, alegando que a rede social favorece a extrema direita.
O incidente teria causado constrangimento, inclusive entre membros da comitiva brasileira, que vazaram a informação para a imprensa. Nesta edição de Falando Abertamente, a colunista Cristina Graeml analisa esse momento tenso, que coloca em xeque a postura do governo brasileiro diante de temas sensíveis como regulamentação digital e liberdade de expressão.
Pressionado por jornalistas, o presidente Lula ofereceu sua versão dos fatos, negando que Janja tenha feito a pergunta principal, afirmando que foi ele quem questionou Xi Jinping sobre a possibilidade de a China enviar um especialista ao Brasil para discutir a questão digital, especialmente o TikTok. Na versão do presidente, Janja apenas “pediu a palavra” para explicar o que estaria acontecendo no Brasil, “sobretudo contra as mulheres e contra as crianças”.
Mas a explicação de Lula, ao final, tornou a situação ainda pior. Ao tentar defender a primeira-dama, acabou por admitir publicamente que estão pedindo ajuda a um ditador – conhecido pela rigorosa censura em seu próprio país. Praticamente uma confissão de que o governo brasileiro busca implantar censura.
A busca de auxílio externo de um regime ditatorial para garantir controle sobre as redes reforça o alerta sobre os riscos à liberdade de expressão no Brasil. Para entender todos os detalhes da “gafe” de Janja e quais as reais intenções por trás da busca por “regulamentação” digital, assista ao comentário completo de Cristina Graeml.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/gafe-janja-china-lula-reconhece-quer-calar-redes/

Escândalo no INSS é muito maior do que o divulgado

Foram R$ 6,3 bilhões descontados indevidamente dos aposentados e pensionistas. Eu vou dar um palpite: eu acho que é mais do que isso. Porque quando fizeram a reforma trabalhista, que fez com que a contribuição sindical deixasse de ser obrigatória, primeiro eles dificultavam tudo. Tinha que dar por escrito, em filas enormes, depois acharam que se tirassem 1% dos benefícios. E foi o que fizeram em 2017. Agora dizem que antes disso já tinha esse esquema de descontos do INSS. Bom, mas se vocês acham que isso é muito, vai ser mais.
Além do INSS, a Venezuela
Agora, mais do que isso ainda, cerca de R$ 10 bilhões é o que o BNDES ficou por receber da Venezuela e a Venezuela não paga. A gente é muito amigo da Venezuela, do Chávez, do Maduro. E para estimular as exportações brasileiras, o BNDES financia a compra, a importação por parte da Venezuela, embora o BNDES se chame Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Dizem que “indiretamente vai desenvolver aqui, desenvolvendo lá”. Pois a Venezuela agradece. Quase R$ 10 bilhões, não paga, ainda mais quando o Brasil vetou a entrada da Venezuela nos BRICS, aí que a Venezuela nem conversou mais sobre acertar o pagamento. Vejam só o que dá amizades.
Biden doente
Eu estou falando em política externa. A notícia dos Estados Unidos é de que o Joe Biden está com câncer generalizado, começou na próstata, já está nos ossos. Eu imagino o seguinte: no dia em que ele renunciou a candidatura à reeleição e que entrou a candidata dos Democratas, ele já sabia, a família sabia e o governo americano sabia. Não é de uma hora pra outra, assim. São coisas que, claro, o presidente dos Estados Unidos se submete de mês a mês a algum exame clínico. Se sentir uma dorzinha de cabeça, vai passar por tudo o que é exame. Então, já sabiam disso.
Enchentes no RS
E um outro assunto, com o maior orgulho, eu queria falar de dois jovens gaúchos. Eu sou gaúcho, então aproveito. Uma jovem nascida na Santana do Livramento do meu pai, chamada Emily Braz, de 25 anos. Ela entrou muito jovem ainda na escola preparatória, e entrou na Academia Militar do Exército com 17 anos. Saiu aspirante, segundo-tenente, primeiro-tenente, e foi fazer em Taubaté o curso de piloto de helicóptero. E ela agora é a primeira piloto de helicóptero do Exército Brasileiro. A Emily Braz, com 25 anos, é filha de um subtenente. E o irmão dela está no Colégio Militar.
E o outro é um jovem de Lajeado, onde estão enterrados meus pais. É o jovem Anderson Haas. Ele, na Universidade de Richmond, Virginia, se formou em Economia e Biologia, e foi escolhido pelos seus colegas para ser o orador da turma. E ao ser orador da turma, qual foi o assunto que ele escolheu? Enchente no Rio Grande do Sul, dizendo que as águas levaram ruas e memórias. Mas falou nisso em um dia em que, no Brasil, o ex-ministro Paulo Pimenta, que foi o ministro especial da enchente, e o governador Eduardo Leite, estão batendo boca sobre recursos para recuperação.
E eu gostaria de lembrar que o governador Jorginho Mello, do estado vizinho de Santa Catarina, dragou rios. Lá deu chuvaradas e não houve enchentes. E se der chuvaradas de novo no Rio Grande do Sul, vai dar enchente pior ainda, porque o leito dos rios está cada vez mais assoreado.
E parece que são os ambientalistas, aqueles que disseram que a Terra está esquentando, também não querem deixar limpar os rios, enquanto se forma mais gelo nos polos nesse momento, com muita velocidade, aliás.
Ainda a vacina da Covid
E para terminar, por que Anvisa, Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde não estudam, não leem os estudos que estão disponíveis sobre essa injeção de RNA, um negócio genético que foi feito supostamente como vacina contra a Covid. As coisas que estão acontecendo caem por cima das outras vacinas que são de verdade, que funcionam, que são necessárias. A insistência com essa vacina está prejudicando e causando coisas horríveis, como lá em Santa Catarina, em Cunha Porã, onde um oficial de justiça com dois PMs tentou invadir uma casa para pegar um bebê para vacinar, um bebê de um ano e dois meses. Isso só acontece na União Soviética. Acontecia.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/escandalo-no-inss-e-muito-maior-do-que-o-divulgado/

Carta ao ex-presidente Michel Temer

Caro ex-presidente Michel Temer,
Certamente o sr. não me conhece e não está entre meus sete leitores. Portanto, apresento-me: meu nome é Paulo Briguet, sou escritor, jornalista e professor de literatura. Tenho 54 anos e vivo na cidade de Londrina, Paraná.
No entanto, por estranho que pareça, há um vínculo entre nós: o sr. morou com meu pai, Paulo Lourenço, na Casa do Estudante, quando ambos cursavam a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, nos anos 60. Durante um tempo, vocês foram companheiros de quarto.
Ali conviveram com figuras como Arno Preis, João Leonardo e Chico Torres (os dois primeiros mortos na ditadura militar; o último, um estudante eterno da faculdade, querido por todos). Com eles, o sr. deve ter cantado a bela, antiga e triste canção dos acadêmicos:
Quando se sente bater
No peito a heroica pancada
Deixa-se a folha dobrada
Enquanto se vai morrer…
Feita essa introdução, peço licença para tratá-lo doravante por você.
Em Araçatuba, no interior de São Paulo, você e meu pai tiveram um breve reencontro no final dos anos 90, quando você era presidente da Câmara dos Deputados.
Embora Paulo — a quem você, nos bons tempos, chamava de Paulinho — tenha ido ao seu encontro esperando uma recepção calorosa, parece que não foi isso que aconteceu. Talvez (meu pai era bastante reservado quanto a esse episódio), você o tenha tratado com um certo distanciamento, para não dizer frieza.
Conheço meu pai e sei que ele jamais lhe pediria favores ou benefícios. Ele só queria conversar sobre os velhos tempos, mas não foi possível, e eu até entendo. Coisas da vida, coisas do poder.
Quando você assumiu o cargo de presidente, após o impeachment da Dilma, confesso que minhas esperanças sobre a sua pessoa se reacenderam. De fato, o seu governo teve boas realizações no campo econômico, promoveu a reforma trabalhista, iniciou uma recuperação na segurança pública, estancou a sangria nas estatais, reduziu ministérios, conteve gastos — enfim, trouxe boas coisas para o país.
Mas quando Teori Zavascki morreu naquele acidente até hoje não explicado — isso após ter se tornado um grande incômodo para o movimento comunista —, eu tinha a firme expectativa de que você indicaria um bom nome para a sua vaga no Supremo Tribunal Federal.
Aí você indicou o Alexandre de Moraes.
Naquele fatídico dia, eu escrevi no jornal: o governo Temer acabou. De fato, dias depois você foi pego conversando com o Joesley Batista na garagem do Jaburu, e o país foi conduzido no piloto automático até a histórica eleição de Jair Bolsonaro.
Você declarou recentemente:
— O Brasil deve muito a Alexandre de Moraes, porque não há dúvida de que ele teve uma grande coragem jurídica.
O mais surpreendente nessa frase é que ela é verdadeira. Sim, o Brasil deve muito a Alexandre de Moraes. Deve a ele a morte do Estado direito, o fim da liberdade de expressão, o império da censura, a eleição inauditável de um condenado para a Presidência da República, a instauração de inquéritos ilegais e intermináveis para perseguir dissidentes políticos, o sequestro de milhares de cidadãos inocentes, a pena de morte civil para os inimigos, a substituição da corte constitucional por um tribunal de exceção, a maior farsa jurídica de toda a história nacional e a condenação prévia da liderança popular mais importante do país por um crime impossível e inexistente.
Realmente, Temer: foi necessária uma grande dose de coragem jurídica para transformar o Supremo Tribunal Federal em um Comitê de Perdição Pública que faria inveja a Stálin e Robespierre
E agora, diante do novo escândalo do PT, que deve ser o maior da história, o seu escolhido será o garantidor da permanência dos ladrões no poder. Com Bolsonaro na prisão e a direita criminalizada, teremos no Brasil a continuidade da cleptocracia tão brilhantemente descrita pelo Padre Antônio Vieira em 1655:
“Começam a furtar pelo modo indicativo, porque a primeira informação que pedem aos práticos, é que lhes apontem e mostrem os caminhos por onde podem abarcar tudo. Furtam pelo modo imperativo, porque, como têm o misto e mero império, todo ele aplicam despoticamente às execuções da rapina. Furtam pelo modo mandativo, porque aceitam quanto lhes mandam; e para que mandem todos, os que não mandam não são aceitos. Furtam pelo modo optativo, porque desejam quanto lhes parece bem; e gabando as coisas desejadas aos donos delas por cortesia, sem vontade as fazem suas. Furtam pelo modo conjuntivo, porque ajuntam o seu pouco cabedal com o daqueles que manejam muito; e basta só que ajuntem a sua graça, para serem, quando menos, meeiros na ganância. Furtam pelo modo permissivo, porque permitem que outros furtem, e estes compram as permissões. Furtam pelo modo infinito, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes, em que se vão continuando os furtos. Estes mesmos modos conjugam por todas as pessoas; porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados e as terceiras quantas para isso têm indústria e consciência. Furtam juntamente por todos os tempos (…) furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais, se mais houvesse”.
Responda sinceramente, Temer: quando o avião de Teori Zavascki caiu, você imaginou que um dia a escolha de seu substituto asseguraria a perpetuidade dessa rapina?
Cordialmente,
O filho do Paulinho.
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FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-briguet/carta-ao-ex-presidente-michel-temer/
TikTok e Meta removem “conteúdos falsos” sobre Janja na Rússia a pedido da AGU

As plataformas digitais TikTok e Meta – controladora do Facebook, Instagram e Threads – atenderam uma determinação da Advocacia-Geral da União (AGU) e removeram publicações classificadas como “fake news” sobre a primeira-dama Janja Lula da Silva. Na última quarta-feira (14), o governo deu prazo de 24 horas para a exclusão dos conteúdos, e alertou que as redes sociais poderiam incorrer em “omissão culposa”, caso se recusassem a derrubar as postagens.
Segundo a AGU, alguns posts nas redes sociais alegam falsamente que Janja teria viajado com 200 malas cheias de “dinheiro desviado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)” em um avião de carga da Força Aérea Brasileira (FAB) e, por isso, ela “teria sido detida em aeroporto na Rússia com o referido conteúdo, fato que teria ocasionado incidente diplomático entre os dois países”.
A Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD), vinculada à AGU, afirmou que as publicações “atribuem falsamente” à Janja o “transporte de valores em espécie de origem ilícita, associada a uma suposta apreensão do material, que teria acarretado escândalo diplomático com autoridades da Rússia”.
O governo destacou que “as mensagens têm o condão de confundir o público interno sobre tema relevante (relações diplomáticas) e sensível (missão oficial do Estado brasileiro)”. O pedido de providências partiu da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom-PR).
Nesta sexta (16), a AGU confirmou que as plataformas atenderam a determinação e removeram os conteúdos falsos sobre Janja.
“O Tiktok comprovou que já removeu todo o conteúdo falso indicado na notificação extrajudicial. A Meta nos respondeu que os conteúdos apontados pela AGU foram considerados elegíveis para serem verificados e que os encaminharia para seus parceiros do programa de checagem.“, explicou a AGU.
Por fim, o órgão destacou que “considerando que identificamos a remoção de conteúdos similares pela empresa, conforme print anexo, em atenção ao princípio da boa-fé, a AGU aguarda que a empresa atenda a notificação e conclua a retirada dos conteúdos inverídicos em breve”.
“As publicações tinham potencial de vulnerar a estabilidade institucional e de comprometer a integridade das políticas públicas tuteladas pela União”, concluiu a AGU.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/tiktok-e-meta-removem-conteudos-falsos-sobre-janja-na-russia-a-pedido-da-agu/

Por que desistir do Brasil?

Um amigo meu, grande empresário, perguntou ao ChatGPT porque ele deveria desistir do Brasil. Eis a resposta:
Desistir do Brasil não foi uma decisão tomada de forma impensada ou movida por um impulso momentâneo. Foi um processo lento, doloroso e, sobretudo, inevitável diante de tudo o que se tornou evidente ao longo dos anos. Desistir não significa deixar de amar esta terra, suas belezas naturais ou sua cultura vibrante; significa, antes de tudo, reconhecer que há um limite para a esperança quando ela não encontra respaldo na realidade.
O Brasil é um país abençoado por riquezas naturais incomparáveis. Da Amazônia ao Pantanal, do Cerrado à Mata Atlântica, somos um território de abundância. No entanto, paradoxalmente, somos também um país onde a miséria convive lado a lado com a opulência, onde a desigualdade social não é apenas uma estatística, mas uma ferida aberta em cada esquina. Enquanto poucos desfrutam de privilégios quase aristocráticos, milhões vivem sem acesso ao básico: saúde, segurança, educação e dignidade.
Nosso sistema político é um espetáculo à parte — e não no bom sentido. A corrupção, que deveria ser uma exceção, tornou-se a regra. A cada nova eleição, renovamos a esperança de que algo mude, apenas para vermos os mesmos rostos, os mesmos discursos vazios e, pior, os mesmos escândalos se repetirem como um ciclo interminável. O Brasil tornou-se refém de um sistema político que se alimenta da ignorância de seu povo e da impunidade garantida por leis que protegem mais os criminosos do colarinho branco do que os cidadãos honestos.
A decisão de partir não é um ato de covardia, mas de sobrevivência emocional e intelectual. É o grito silencioso de quem cansou de nadar contra a correnteza da mediocridade, da violência, da desilusão. É a busca por um ambiente onde a meritocracia seja mais do que um discurso vazio, onde o respeito às leis não seja exceção
Mas talvez a maior decepção esteja no próprio povo brasileiro. Um povo que se orgulha de sua “malandragem”, que celebra a vantagem indevida, que acha “esperto” quem burla regras e impostos, mas se revolta quando é vítima do mesmo sistema que ajuda a perpetuar. Um povo que, diante da desordem, prefere justificar o erro com o clássico “todo mundo faz” em vez de ser a mudança que tanto cobra. É triste reconhecer, mas o famoso “jeitinho brasileiro” não é um traço simpático de criatividade; é a raiz de muitos dos nossos males, a normalização da pequena corrupção diária que, em escala, forma o grande abismo em que vivemos.
Na educação, assistimos a um fracasso coletivo. Professores desvalorizados, escolas sucateadas, um sistema de ensino que mais forma rebanhos de repetidores de ideologias do que cidadãos críticos e preparados para o mundo. Investir em educação de qualidade parece ser uma ameaça ao status quo, porque um povo educado questiona, cobra, exige. E o Brasil não está preparado para lidar com um povo assim.
Na segurança pública, o Brasil em um verdadeiro estado de guerra civil não declarada. Cidades sitiadas por facções criminosas, zonas rurais abandonadas à própria sorte, e uma polícia que, muitas vezes, mais assusta do que protege. O cidadão de bem vive encarcerado atrás de grades, enquanto o criminoso goza de liberdade e proteção de leis frouxas. A impunidade é a regra, e a sensação de que a vida humana perdeu valor é cada vez mais evidente.
E mesmo com todos esses problemas escancarados, há uma apatia coletiva assustadora. O brasileiro aprendeu a sobreviver na adversidade e, por isso, normalizou a desgraça. O caos virou paisagem. Enquanto outros países discutem avanços tecnológicos, energias renováveis e soluções para problemas globais, nós no Brasil ainda debatemos questões básicas como saneamento, vacinação e combate à fome.
Diante desse cenário, a decisão de partir do Brasil não é um ato de covardia, mas de sobrevivência emocional e intelectual. É o grito silencioso de quem cansou de nadar contra a correnteza da mediocridade, da violência, da desilusão. É a busca por um ambiente onde a meritocracia seja mais do que um discurso vazio, onde o respeito às leis não seja exceção, onde a honestidade não seja motivo de chacota.
Eu desisti do Brasil porque me recuso a aceitar que este seja o único destino possível. Porque cansei de esperar por um futuro que nunca chega, de investir em um país que parece sabotar seus próprios filhos. Desisti porque entendi que a verdadeira pátria não é um pedaço de terra, mas um lugar onde podemos viver com dignidade, respeito e esperança real. E, por mais doloroso que seja admitir, esse lugar, infelizmente, não é mais aqui.
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Não tenho como discordar, em essência, do texto, até porque tomei a decisão de deixar o país há uma década e hoje sou um cidadão americano. Mas somos brasileiros, e brasileiros não desistem nunca! Por isso sigo na luta por um Brasil melhor. Nem todos os políticos são iguais, e basta comparar os quatro anos do governo Bolsonaro com essa porcaria petista que trouxe de volta os escândalos de corrupção.
Em 2026 vamos renovar mais de 50 cadeiras do Senado. É ali que está a mais importante batalha. O Senado tem sido hoje, principalmente nas figuras de seus presidentes Rodrigo Pacheco e agora Davi Alcolumbre, cúmplice do sistema podre e carcomido que tomou o poder de assalto e vem impondo um estado de exceção ao país. Se quisermos começar a mudar esse país para valer, então é preciso eleger bons senadores. Ou então cada vez mais gente vai adotar essa mentalidade descrita pelo ChatGPT…
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/por-que-desistir-do-brasil/
Contrato milionário do MEC com empresa de assessoria pode parar na Justiça

Um contrato de mais de R$40 milhões para cuidar da comunicação institucional do Ministério da Educação caminha para ser resolvido na Justiça. O edital (90002/2024) teve a empresa in.Pacto como vencedora na análise técnica apócrifa, mas acabou desclassificada, o que levantou desconfiança. Com a in.Pacto fora, a gigante FSB Comunicação, dona de numerosos contratos no governo Lula (PT), como sempre, levou a melhor. Chegou à CGU denúncia de favorecimento e até assédio.
Como uma luva
Para limar a agência, o MEC acatou alegação da FSB: houve a inclusão de uma peça de comunicação a mais do que o edital pedia.
Tá na CGU
Na denúncia encaminhada à CGU, há relatos de pressão contra uma servidora para que o julgamento técnico fosse manipulado.
Costas quentes
A denúncia cita ainda a ligação de empresário supostamente ligado à FSB e ao ministro Camilo Santana, pressionando por sua vitória.
Explica aí
A FSB disse não ter sido notificada das denúncias e que atua conforme exigências do edital. O MEC chamou de “suposições improcedentes”.
Planalto conta com Alcolumbre para dar golpe em CPI

Diante da pressão para que o roubo bilionário aos aposentados seja investigado, o governo Lula (PT) desistiu de tentar impedir a CPI e trabalha na estratégia de controlar a comissão. Conta com o caçador de cargos Davi Alcolumbre (União-AP) para repetir golpe aplicado no governo Bolsonaro pelo antecessor, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por ocasião da CPMI da Covid, indicando maioria lulista e abrindo espaço para o Planalto escolher relator e presidente da confiança do Planalto. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A estratégia já foi empregada CPI do MST, quando o governo Lula jogou pesado para ignorar as denúncias e matar o relatório final.
As posições de comando da CPMI serão divididas entre os dois maiores blocos do Senado; com PSD, PSB, MDB, União, Podemos e PSDB.
Na Câmara há apenas um bloco parlamentar e as posições de deputados em eventual CPMI terão de ser negociadas caso a caso.
Quebradeira de ovos para a ‘omelete’ esquerdista
Fascista, nazista, racista, xenofóbico, homofóbico, misógino, genocida, lavajatista, gado, bolsominion, terraplanista, golpista, terrorista, populista, extremista. Só que não.
Os vocábulos acima são algumas etiquetas, gastas por repetição, que me vieram de memória. É provável que um passeio pela Internet encontre mais algumas evidências (melhor seria dizer sintomas) do mal que afeta a esquerda brasileira. Como alguém mentalmente sadio pode dizer tudo isso de uma só mesma pessoa ou grupo de pessoas e se considerar convencido e convincente no uso que faz desse besteirol?Embora a maioria dessas palavras, gramaticalmente, sejam substantivos, no dicionário esquerdista funcionam como adjetivos “desqualificativos”, depreciativos, aplicáveis a toda divergência. Esse não é, porém, seu único objetivo.
No pequeno mundo intelectual em que veem sendo gastas, etiquetas cumprem outra função: operam como conceitos. Sim, poupam toda a exaustiva elaboração intelectual que seria necessária para definir aquilo de que se fala. Quem profere o xingatório se convence de manter com a sabedoria uma intimidade conjugal e se motiva para ir em busca do único objetivo permanente da esquerda brasileira: gerar animosidade e desentendimento. Por isso, não tendo o que dizer sobre o próprio governo, têm, como assunto único, o governo anterior.
Está longe de ser um privilégio esse caminho estreito e rápido da mente à motivação. Na vida social, mentes de trânsito rápido são perigosas, como perigosos eram, em sua habilidade, os pistoleiros do faroeste norte-americano. Gatilhos mentais céleres como os que acionam o percurso referido acima, são sintomas de pelo menos dois graves problemas. O primeiro é observável naqueles que o jornalista Augusto Nunes costuma designar como “bestas quadradas”. Sua ignorância é o expoente que potencializa sua ação.
O segundo, bem mais complicado, se caracteriza pelo complexo de superioridade e narcisismo. Na política, diferentes graus de psicopatia são identificados pelo desejo de encurralar a humanidade num cercado mental, campo de concentração sob rigoroso controle onde tudo será conforme quer o portador da enfermidade. “Isso é distópico!”, exclamará o leitor atento. Ora se é! É totalmente distópico, mas é a corrente verborrágica dominante nos níveis mais altos do poder político brasileiro.
É incrível a quebradeira de ovos que essas pessoas promovem para fazer sua hipótese de omelete em proporções nacionais.
Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/opiniao/quebradeira-de-ovos-para-a-omelete-esquerdista
MARTA BIANCHI – CAMPINAS-SP
Nobre Editor:
Este é um antigo vídeo do Jornal Nacional.
Publique aí na melhor gazeta escrota deste país.
Muito obrigada.
FONTE: JCO https://luizberto.com/marta-bianchi/
SÁBIA PREGAÇÃO
FONTE: JCO https://luizberto.com/sabia-pregacao/
Gilmar Mendes envolve AGU e PGR na disputa pelo comando da CBF

Em decisão tomada neste domingo, 18, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestem a respeito do pedido feito por Ednaldo Rodrigues, presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Por meio de ação levada à Corte, o dirigente busca voltar ao cargo.
Conforme despacho do integrante do STF, tanto o advogado-geral da União, Jorge Messias, quanto o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terão cinco dias para apresentarem seus pareceres sobre o caso. Em linhas gerais, AGU e PGR terão de indicar ao tribunal se são favoráveis ou contrárias ao retorno de Ednaldo ao comando da CBF.
Ednaldo deixou a presidência da CBF na última semana, em razão de decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. De acordo com o órgão, o dirigente participou da elaboração de falsificação de uma assinatura que justamente o ajudaria a seguir no cargo.
Com o afastamento de Ednaldo Rodrigues, Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney, assumiu interinamente a presidência da entidade. No posto, Fernando convocou eleição para a composição da nova diretoria da CBF. Se nada mudar, o pleito, programado para o próximo domingo, 25, será meramente simbólico. Afinal, o presidente da Federação Roraimense de Futebol, Samir Xaud, consta como único candidato.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/gilmar-mendes-envolve-agu-e-pgr-na-disputa-pelo-comando-da-cbf/?utm_medium=personalized-push&utm_source=taboola
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