Bolsonaro se recupera bem após 11 horas de cirurgia abdominal em Brasília

Ex-presidente Jair Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista no último domingo (6) (Foto: EFE/ Isaac Fontana)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encontra-se clinicamente estável após passar por uma longa e delicada cirurgia abdominal neste domingo (13), no Hospital DF Star, em Brasília. O procedimento, que durou mais de 11 horas e foi iniciado por volta das 10h20, teve como objetivo remover uma obstrução intestinal provocada por múltiplas aderências – consequência de intervenções cirúrgicas anteriores. Até o momento, não há previsão de alta hospitalar.

A crise de saúde teve início na sexta-feira (11), quando Bolsonaro sentiu fortes dores abdominais e buscou atendimento de urgência no Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em Santa Cruz (RN). Posteriormente, foi transferido para o Hospital Rio Grande, em Natal. No sábado (12), seguiu para Brasília em UTI aérea, onde foi internado e passou pela operação.

Pelas redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro anunciou o fim do procedimento, após uma série de parciais ao longo do dia. “Cirurgia concluída com sucesso! A Deus, toda honra e toda glória! Estou indo agora para a sala de extubação, onde poderei vê-lo”, anotou ela.

A decisão de levá-lo à capital federal, contrariando recomendações de aliados que sugeriam São Paulo, foi tomada por Michelle. Em nota divulgada mais cedo nas redes sociais, ela reforçou que as únicas fontes oficiais de informações sobre o estado de saúde do ex-presidente eram os perfis no Instagram dela, dos filhos e do próprio Partido Liberal (PL).

“A cirurgia continua. Os marcadores estão normais e o quadro segue estável. A equipe médica informou que ainda há uma previsão de mais uma a duas horas de procedimento”, registrou Michelle em sua rede social, por volta das 17h20.

Complicações da facada de 2018 levam à quinta cirurgia abdominal de Bolsonaro

Esta foi a quinta cirurgia abdominal de Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido durante a campanha presidencial de 2018 — e, segundo ele mesmo, o motivo da intervenção foi o grave. Em publicação feita no sábado (12), o ex-presidente descreveu o quadro atual como o mais delicado desde o episódio em Juiz de fora (MG) que quase lhe custou a vida.

Por volta das 10h30, o Hospital DF Star divulgou o primeiro boletim médico confirmando que Bolsonaro havia passado por cirurgia. O informe, no entanto, não especificava o horário de início da operação nem estimava a duração do procedimento. A expectativa era de que a intervenção se estendesse até ao menos as 18h.

Apoiadores do ex-presidente acompanharam tudo na porta do hospital. A vigília contou com a presença da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Em nota, o PL pediu orações dos brasileiros pela saúde dele.

De acordo com o boletim, o ex-presidente foi submetido a uma laparotomia exploradora — procedimento indicado para a liberação de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal. A decisão pela cirurgia foi tomada após nova avaliação clínica e cirúrgica, com apoio de exames laboratoriais e de imagem, que detectaram quadro de oclusão intestinal.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/bolsonaro-se-recupera-bem-apos-11-horas-de-cirurgia-abdominal-em-brasilia/

O movimento cristão que conquista famosos e atrai a ira da esquerda

O que é o Legendários?
Com 30 mil “legendários”, Brasil é o país com o maior número de homens que completaram o desafio (Foto: Divulgação Legendários Brasil)

Subir uma montanha, dormir em barracas, lidar com desconfortos e desafios físicos com direito apenas a um bastão de caminhada e o apoio de outros homens. Tudo isso em meio a momentos de oração e pregações sobre a identidade masculina à luz da Bíblia. Assim é a rotina dos retiros organizados pelo movimento evangélico chamado Legendários.

Apesar do convite explícito a deixar a zona de conforto, quase 50 mil brasileiros já completaram o desafio. Muitos desses homens relatam que o retiro foi um divisor de águas em suas vidas pessoais e espirituais, ajudando-os a lidar com feridas do passado, recuperar o senso de propósito e se tornarem mais presentes e amorosos com suas famílias.

Mas um evento exclusivo para homens, que foca em resgatar valores tradicionais, mira em temas como masculinidade, paternidade e família e, de quebra, inclui estética e símbolos que remetem ao militarismo (como gritos de guerra, uniformes e insígnias) naturalmente passou a desagradar setores ditos “progressistas” da igreja evangélica.

O Legendários não é algo novo: foi fundado em 2015 por um pastor da Guatemala e chegou ao Brasil em 2018. O Brasil, aliás, registra o maior número de legendários – alcunha dada a homens que completam o desafio. Mas foi a participação de brasileiros famosos em uma edição recente, realizada nos Estados Unidos em janeiro deste ano, que direcionou de vez os holofotes para o movimento, já que vários desses participantes compartilharam suas experiências nas redes sociais.

Nomes como Pablo Marçal, Joel Jota, Caio Carneiro, Tiago Brunet, Thiago Fonseca, Ronaldo Jacaré e outros que, juntos somam perto de 170 milhões de seguidores, tornaram-se “legendários” na edição norte-americana. Antes deles, outros empresários, influenciadores e atletas, como Thiago Nigro, Lyoto Machida e Mauricio Shogun também completaram o desafio.

Pode-se dizer que a recente repercussão fez com que 2025 se tornasse o ano em que o evento finalmente “furou a bolha” no Brasil – o que tem atraído um número de interessados sem precedentes, mas também despertado uma onda de críticas de opositores.

Teólogos de esquerda rotulam Legendários de “masculinidade tóxica”

Relatos favoráveis de homens que subiram a montanha são comuns e esperados, mas algo que acabou também se tornando rotineiro foram manifestações positivas das famílias desses homens, em especial suas esposas. Mesmo assim, uma corrente minoritária dentro da igreja evangélica, alinhada à esquerda política, passou a combater o Legendários com ironias ácidas ou mesmo críticas contundentes aos organizadores e participantes.

Em menor grau, esses comentários chegam aos púlpitos, mas é nas redes sociais que pastores e influenciadores ligados à teologia progressista e/ou inclusiva têm direcionado esforços.

Um dos opositores mais radicais é Fillipe Gibran, de 35 anos, que se denomina um “pastor evangélico simples e revolucionário”. Em um vídeo sobre o Legendários publicado no final de março, ele sugere que homens estariam vindo ao Evangelho “a partir da lógica da masculinidade tóxica”. Misturando fake news e acusações sem provas de crimes, ele diz que o movimento está preparando homens para serem “soldados de um cristianismo violento e autoritário”.

Mas as ideias de Gibran costumam ser vistas com muitas ressalvas entre os evangélicos: o teólogo faz uso de uma linguagem radicalizada, abertamente política e questionadora de princípios bíblicos básicos. Entre as polêmicas que criou nos últimos meses estão a classificação dos chamados “intervalos bíblicos”, que costumam ocorrer em escolas e faculdades para compartilhar a fé cristã, de “lavagem cerebral”, e uma defesa da tese de que a Bíblia apoiaria a maconha.

Gibran pertence à “Comuna do Reino”, em Belo Horizonte, que se intitula como “a primeira igreja antifundamentalista do Brasil”. Muitas das outras vozes críticas ao Legendários dentro da igreja, como Ed René Kivitz, Evandro Moretti e Ranieri Costa, são teólogos ligados à esquerda. A postagem de Fillipe Gibran, aliás, foi publicada em coautoria com perfis dedicados à militância política, como “Evangélicos com Lula” e “Movimento Brasil Laico” – entidade que afirma defender segmentos prejudicados pelo “projeto de poder cristão conservador que ameaça a democracia no Brasil”.

Legendários Pablo Marçal
Lyoto Machida, Joel Jota e Pablo Marçal compartilharam nas redes sociais a experiência do Legendários. Os três juntos somam 20 milhões de seguidores (Foto: Reprodução)

“Devolver o herói para cada família”

“O Legendários surgiu porque nós reconhecemos que, como homens, estávamos em dívida com a sociedade, com nossas famílias, com nossas igrejas. Então, o propósito é restaurar a configuração original do homem, seu posicionamento. É devolver o herói para cada família”, diz Ricardo Bernardes, diretor do Legendários Brasil e o primeiro brasileiro a completar o desafio, em um evento na Guatemala em 2017.

Em novembro do ano seguinte, Bernardes e mais dez homens realizaram a primeira edição brasileira do Legendários, em Santa Catarina. “Hoje o Brasil é o país onde o movimento mais cresce. Mas no mundo já são mais de 100 mil legendários. No último final de semana começamos na Europa, em Portugal. Agora teremos no Japão, entrando na Ásia também. Então é um movimento que tem crescido, apoiado as igrejas locais e sido um instrumento de transformação”, declara.

Pastor Ricardo Bernardes
Pastor Ricardo Bernardes, primeiro brasileiro a completar o desafio, conduz participantes em trilha (Foto: Divulgação Legendários Brasil)

Acusações de machismo não têm fundamento, diz teólogo

Para Renato Bastos, pastor da Segunda Igreja Batista de Curitiba e professor de Teologia da Faculdades Batista do Paraná (Fabapar), as críticas, vindas de dentro da igreja, em relação ao suposto machismo nos retiros do Legendários, estão restritas a uma corrente minoritária.

“Qualquer iniciativa que busque resgatar a identidade masculina dentro da perspectiva bíblica incomoda aqueles que resumem o homem a uma figura machista. Hombridade não tem nada a ver com machismo. Hombridade é o homem entender seu papel, seja ele casado ou solteiro”, aponta.

Segundo o teólogo, uma crítica comum ao Legendários no meio evangélico tem a ver com o alto valor cobrado. Participar de um evento, que dura 72 horas – normalmente inicia na quinta-feira à noite e encerra no domingo – custa entre R$ 1.500 a R$ 1.800.

“Por outro lado, é inegável o impacto nas igrejas locais e, consequentemente, na família desses homens. A gente vê que muitos que passaram pela experiência experimentaram uma transformação profunda na vida, na conduta, no papel de pai, de marido e até de profissional”, afirma.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-que-e-o-legendarios-movimento-cristao-conquistou-famosos-atraiu-ira-esquerda/

As Salas Lilás e o risco de um novo “abortoduto”

Salas Lilás aborto
A primeira Sala Lilás do Brasil foi inaugurada em João Pessoa (PB). (Foto: Jamile Ferraris/Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Ninguém pode ser considerado culpado por desconfiar de que cada novo programa lançado pelo governo Lula para o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual seja, também, mais uma tentativa de implantar um “abortoduto” no Brasil. Afinal, é tão notório o compromisso deste governo com a facilitação do aborto, e tantas foram as tentativas de abrir brechas para sua prática no país desde que Lula subiu a rampa do Planalto, que a suspeita se torna automática, como no caso do Programa Nacional das Salas Lilás, anunciado pelos ministérios da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.

No papel, como sempre, é tudo excelente e meritório: trata-se de espaços reservados em delegacias, institutos de perícia, Defensorias Públicas e órgãos do Poder Judiciário, para que a mulher vítima de violência seja atendida com a devida privacidade, respeito pelo momento de fragilidade que ela vive, e apoio psicológico, jurídico e social. Ninguém haverá de negar que esse apoio é essencial em um dos momentos mais dramáticos da vida de uma mulher ou menina. Mas é por meio da leitura atenta da nota técnica que orienta a atuação dos profissionais que trabalharão nas Salas Lilás que se percebem as sutilezas que deixam abertas as portas para o aborto.

Uma profissional que ouse apresentar à mulher opções diferentes do aborto para lidar com uma eventual gravidez será aceita para trabalhar nas Salas Lilás?

Uma das primeiras instruções a respeito de como a vítima de agressão sexual deve ser acolhida nas Salas Lilás diz que, “nos casos de violência sexual, é indispensável orientar a pessoa sobre o direito à interrupção gestacional prevista em lei, caso a violência tenha como consequência uma gravidez” – o texto se refere, aqui, à excludente de punibilidade do artigo 128 do Código Penal; não se trata exatamente de um “direito”, visto que a prática continua a ser crime, embora não tenha punição. Esta, no entanto, é uma discussão longa, cujos detalhes já foram examinados neste espaço em ocasiões anteriores.

A esperteza abortista, no caso, está em omitir que o aborto não é a única saída para a vítima de violência sexual que engravide em consequência da agressão. Há, evidentemente, a opção de ficar com o filho, o que seria um ato de grande heroísmo; e, no caso perfeitamente compreensível em que a gestante não queira a criança, existe a possibilidade de levar a gestação até um estágio em que se possa antecipar o parto, dando ao bebê a chance de sobrevivência fora do útero, e entregá-lo para adoção. A nota técnica também não prevê nenhuma menção aos riscos – médicos e psicológicos – envolvidos no aborto, e que crescem à medida que a gestação avança.

Ressalte-se, ainda, a orientação, feita no trecho sobre “qualificação dos profissionais”, pela qual “a prática assistencial deve prezar pelo direito à vida livre de violência e à autodeterminação, o que inclui o respeito aos direitos sexuais e direitos reprodutivos”, usando a tradicional expressão que o movimento abortista usa para camuflar seus objetivos. Uma profissional que ouse apresentar à mulher opções diferentes do aborto para lidar com uma eventual gravidez será aceita para trabalhar nas Salas Lilás? Uma profissional pró-vida, com reconhecida expertise no acolhimento da mulher vítima de violência, teria sua objeção de consciência respeitada? São perguntas cuja resposta não é difícil imaginar.

Tudo isso, combinado com a forma como o governo Lula facilitou alegações falsas de violência sexual como forma de conseguir um aborto sem risco de punição, torna legítimo concluir que as Salas Lilás podem, sim, se tornar uma enorme estrutura de encaminhamento para a realização de abortos na rede pública. Mais uma vez, a missão nobre de acolher a mulher vítima da agressão sexual corre o risco de ser deturpada para promover a eliminação de seres humanos indefesos e inocentes, em vez de proteger as duas vidas.

Um projeto de decreto legislativo apresentado na Câmara pretende sustar a portaria que criou as Salas Lilás. Um outro caminho possível seria pleitear que o programa previsse formalmente a oferta de informação completa sobre alternativas ao aborto, mencionasse os riscos da interrupção da gravidez, e garantisse o direito à objeção de consciência por parte dos profissionais das Salas Lilás. A reação a essa ideia não deixaria nenhuma dúvida sobre qual é a verdadeira prioridade do governo: o acolhimento à mulher agredida, ou a promoção da cultura da morte.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/salas-lilas-abortoduto-atendimento-violencia-sexual/

Pelo menos 7 milhões estão no Bolsa Família há mais de dez anos

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O Poder 360 fez uma pesquisa e são assustadores os números do Bolsa Família. São 20,6 milhões de famílias brasileiras que recebem o auxílio que vem dos impostos de todos. Não vem dos marcianos, nem dos chineses, nem do Trump, nem da USAID. Não, é do nosso trabalho que sai esse dinheiro!

Bom, são 20,6 milhões! Destas 7 milhões estão há dez anos ou mais. Já viciaram. O grande objetivo do Bolsa Família é ajudar uma família a sair do período de necessidade, aplicar-se, aprender, trabalhar, aperfeiçoar-se, descobrir uma renda, uma atividade que lhe dê renda. Mas parece que viciou, como diz Luiz Gonzaga, “a esmola humilha e vicia”.

Ou seja, o Bolsa Família não está funcionando direito. Se um terço das famílias do Bolsa Família já está há mais de dez anos no programa e não teve porta de saída, algo está errado. Não é milagre, é só fazer o que é preciso ser feito. Não é o que está se fazendo no Brasil.

Combate à insegurança não é prática comum no Brasil

Outra coisa que se fez e não foi no Brasil foi o combate à insegurança pelo Nayib Bukele, lá em El Salvador. Acusam Bukele de ter prendido milhares. Sabe o que ele disse? “Sim, eu prendi milhares e libertei milhões.”

Vejo agora, em outra pesquisa no Brasil, que 80% dos brasileiros têm medo quando se aproxima uma moto com alguém na garupa, achando que é assalto. Aqui na Espanha, a gente senta na calçada, põe o celular em cima de uma mesa, não passa pivete para levar o celular. No Brasil, isso é rotina. Então acho que Bukele está fazendo certo também.

Trump está certo: os EUA sustentavam outros países com sua riqueza

Outro que está fazendo as coisas certas é o Trump. Vejam só, os grandes especialistas da economia brasileira nos jornais estão condenando o Trump. Olha, está dando certo tudo o que ele fez. A União Europeia já avisou os Estados Unidos que querem negociar fim de tarifa, zero a zero. Por quê? Porque o Trump reagiu.

Os outros estavam tarifando os Estados Unidos, e os Estados Unidos sustentavam outros países com a riqueza dos americanos. A China agora, a última da China, avisou que “vamos zerar tudo”, zero tarifa de lado a lado. Porque a China, segundo Trump, tarifava os Estados Unidos em 80%.

Essa sempre foi a estratégia do negociador Trump. Coloca o bode na sala, depois vamos negociar. Aí a gente tira o bode.

Nem os ministros Lula escolhe: deixa para os partidos

Parece que a escolha de ministro não é nem o presidente que decide. É o partido político, porque o presidente depende dos votos do partido político de centro, já que os da esquerda não são suficientes.

Lula mesmo disse que na Câmara a esquerda tem 120 votos entre 513 deputados. Então depende do União Brasil. Aí tira o Juscelino Filho, porque aplicou emendas em benefício próprio de sua família, e pergunta para o União Brasil quem eles querem colocar.

O União Brasil disse: mais um do Maranhão então. Tem um nome comprido, foi para o lugar do Juscelino Filho: Pedro Lucas Fernandes Ribeiro. Tem 45 anos, é formado em administração de empresas, já está no segundo mandato como deputado federal, foi duas vezes vereador por São Luís, e é isso que a gente sabe dele.

Lula disse: sim, ok, eu concordo! É um auxiliar do presidente. Mas não é o presidente que escolhe, como o presidente anterior escolhia.

Saúde de Bolsonaro

Por falar em presidente anterior, eu estou aqui na Espanha acompanhando o estado de saúde dele. E uma coisa que eu faço e recomendo: lá nas redes sociais de Michelle Bolsonaro ou dos filhos de Bolsonaro estão as notícias confiáveis e recentes.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia-13-04-bolsa-familia/

Polzonoff
Polzonoff

Resposta ao Estadão: Alexandre de Moraes atrapalha o Brasil

ESTADÃO ALEXANDRE DE MORAES
Um Alexandre atrapalha o Brasil. Dois Alexandres atrapalham atrapalham muito mais” (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Estadão publicou neste sábado (12) um editorial intitulado “Bolsonaro atrapalha o Brasil”. Tudo bem, é a opinião deles. Mas será que Bolsonaro, ou melhor, o silêncio de Bolsonaro diante da guerra comercial entre EUA e China e a articulação do ex-presidente em torno da anistia aos presos do 8 de janeiro são o que de fato atrapalha o Brasil? Foi assim que, sacrificando meu estilo para manter o estilo e a linha de raciocínio do concorrente, escrevi o seguinte:

Alexandre de Moraes – aquele que é, segundo seus bajuladores, o “grande defensor da democracia no Brasil”, xerife de um STF transformado em partido político – não tem nada a dizer sobre a profunda crise nacional deflagrada por ele mesmo, depois de atropelar o devido processo legal e dar uma banana para as garantias constitucionais.

Nada. Para Alexandre de Moraes, o único assunto é a tal da “defesa da democracia” – e, por extensão, a criação de um Estado excepcionalíssimo de direito, no qual vigem a censura e a perseguição a bolsonaristas. Enquanto o país derrete em meio à insuportável polarização criada por Lula, aliás protegido de Alexandre de Moraes, o ministro mobiliza forças políticas para encontrar meios de impedir a anistia a um bando delirante revoltado com a eleição de Lula, para a qual o mesmo Alexandre de Moraes, à frente do TSE, deu uma bela de uma força.

Promotor ambicioso e com cabelos

Admita-se que talvez seja melhor mesmo que Alexandre de Moraes não dê palpite e se manifeste apenas nos autos, como se espera de um juiz da instância máxima do Judiciário ao qual é vedada a atividade político-partidária. Recorde-se que, sempre que abre a boca, como fez recentemente para a revista New Yorker, Alexandre de Moraes só é capaz de exaltar o próprio Alexandre de Moraes.

Mas o ministro do STF poderia, neste momento de indignação e descrédito total num Judiciário disposto a conceder prisão domiciliar humanitária ao mandante do assassinato de Marielle Franco e ao mesmo tempo manter preso o ex-deputado Daniel Silveira por ter ido ao hospital tratar de pedra nos rins, ao menos demonstrar interesse na pacificação do país. No entanto, como sabemos todos os que acompanhamos sua trajetória política e jurídica desde que era um promotor ambicioso com cabelos, nenhuma atitude remotamente virtuosa é do interesse de Alexandre de Moraes.

Incontornáveis?

Mas a pacificação e o restabelecimento de uma democracia digna do nome deveriam ser prioridade de Alexandre de Moraes e de todos os outros ministros do STF. A manutenção da prisão ilegal de vândalos septuagenários não deveria nem sequer ser discutida por gente séria frente não só às turbulências nacionais do momento, mas a problemas brasileiros incontornáveis [incontornáveis, Estadão? sério?!] que afligem de fato a população – como a inflação, a violência, a saúde pública, os desafios educacionais, a corrupção endêmica e até a decadência da Seleção Brasileira.

Infelizmente, num cenário em que a única preocupação dos políticos é não cair nas garras do STF, Alexandre de Moraes está com tudo e não abre. Ele parece intuir que o poder absoluto que exerce por meio da força e sem qualquer legitimidade popular basta para submeter as poucas vozes dissonantes a seu julgo sádico, e é por isso que Alexandre de Moraes dobrou, quadriplicou, octoplicou a aposta, deixando-se fotografar embriagado de si mesmo, reafirmando-se como defensor de uma versão muito particular de democracia, agindo como vítima, promotor, testemunha, carcereiro e o que mais lhe der na telha – apesar de ser apenas um juiz – e perseguindo qualquer um que aponte a indignidade de sua cruzada autoritária.

Piada de mau gosto

Alexandre de Moraes está a todo vapor: além de usar jornalistas para mandar recadinhos aos parlamentares que tentam aprovar a anistia aos presos do 8 de janeiro, reúne-se com frequência com o presidente da República, com os presidentes da Câmara e do Senado e com seus confrades de STF, para que eles saibam e jamais se esqueçam de quem é que manda nesta joça.

A estratégia parece estar dando certo, apesar de a oposição conseguir colher as assinaturas necessárias para que a anistia tramite em regime de urgência e apesar de a causa contar até com o apoio contido de umas raras lideranças de esquerda. Como demonstra não se preocupar nem um pouco com mulheres, idosos e doentes que insiste em acusar e condenar por “tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito”, Alexandre de Moraes achou por bem usar uma publicação esquerdista estadunidense (sic) para fazer bravata e soltar comparações esdrúxulas mais condizentes com uma reunião de DCE. À revista, por exemplo, ele disse que “se Goebbels tivesse acesso ao X, o nazismo teria dominado o mundo” – obviamente uma piada de mau gosto.

Patranhas

Já que a maioria dos brasileiros é contra o atropelo da Constituição e do devido processo legal, contra a prisão de cabeleireiras, sorveteiros e pipoqueiros que de golpistas talvez tenham apenas o delírio ignorante, e contra o abuso de autoridade, as patranhas do ministro do STF seriam apenas idiossincrasias jurídicas cheias de latinórios e mesóclises cafonas caso se resumissem a ele e aos outros ministros da Corte.

Mas é perturbador observar que várias das principais autoridades, jornalistas e artistas do Brasil estão prestando mesura a Alexandre de Moraes e seu inegável pendor ditatorial. Lula, por exemplo, sempre encontra tempo em sua decerto atarefada rotina para jantar com Alexandre de Moraes e outros ministros do STF quando instado a demonstrar lealdade àqueles que receberam a missão (e a cumpriram), como se isso fosse papel de presidente.

O país vai piorar – e muito

Não é. Se Alexandre de Moraes continuar passando por cima da lei com a desculpa esfarrapada de estar defendendo a democracia, o país vai piorar – e muito. E se as forças políticas do Brasil não se mobilizarem rapidamente para enfrentar o Judiciário ultrapoderoso e com inegável pendor totalitário, aí, sim, os brasileiros sofreremos todos. Está na hora de Alexandre de Moraes se pôr no seu lugar e, se for o caso, se fartar no banquete das consequências.

Conversando, podemos até chegar mesmo à conclusão de que Bolsonaro atrapalha o Brasil. Mas Alexandre de Moraes atrapalha muito mais.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/resposta-estadao-alexandre-de-moraes-atrabalha-brasil/

Conselheiro de Trump afirma que “Moraes é a maior ameaça à democracia” no Ocidente

Jason Miller fez a afirmação na manhã deste domingo (13), após repercussão da entrevista concedida por Alexandre de Moraes à revista New Yorker
Jason Miller fez a afirmação na manhã deste domingo (13), após repercussão da entrevista concedida por Alexandre de Moraes à revista New Yorker (Foto: Foto Alexandre de Moraes: Alejandro Zambrana/Secom/TSE e Foto Jason Miller: Bruce Schaff / Wikimedia commons)

Jason Miller, um dos assessores mais próximos de Donald Trump, usou suas redes sociais neste domingo (13) para criticar ações do ministro Alexandre de Moraes e sua postura em longa entrevista concedida à revista norte-americana New Yorker.

“O ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro Alexandre de Moraes é a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental, e ele acha engraçado”, escreveu Miller (imagem abaixo), ao citar uma das falas em que Moraes “brincou” na entrevista. “As pessoas vão começar a dizer que estou perseguindo todo mundo agora”, disse o ministro.

As falas foram concedidas ao biógrafo de Che Guevara, o escritor Jon Lee Anderson, e publicada em uma das revistas mais lidas pela elite cultural americana. No trecho citado pelo conselheiro de Trump, o ministro brasileiro comenta a suspensão que fez à rede social Rumble, por não manter um representante legal no Brasil. Segundo ele, isso poderia fazer com que as pessoas começassem a dizer que ele estaria “perseguindo todo mundo”.

“Nesse ritmo, serei acusado de perseguir Trump também”, continua Moraes, despreocupado com a perspectiva de pressão dos EUA. “Eles podem entrar com ações judiciais, podem fazer Trump falar”, disse ele. “Se eles enviarem um porta-aviões, veremos. Se o porta-aviões não chegar ao Lago Paranoá, isso não influenciará a decisão aqui no Brasil”, continuou.

Na mesma entrevista, Moraes falou sobre Bolsonaro, Trump e o papel que vem exercendo no que acredita ser uma cruzada pela democracia. Ele também fez comentários sobre política nacional e internacional, com críticas ao que chamou de “extrema-direita” e elogios a si próprio. No texto, o biógrafo de Che Guevara ainda descreve Moraes como “Big Alex”, que é como o jornalista traduziu o apelido “Xandão”. 

Apesar do tom levemente simpático ao ministro, a reportagem faz críticas — como quando afirma que a Suprema Corte, ao investigar ataques virtuais contra a corte, age como “vítima, acusador e juiz”. 

O texto ainda aponta que Moraes foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer ao STF “por gratidão depois que o ministro (então ministro da Justiça) prendeu os responsáveis por hackear o telefone de Marcela Temer e chantagear o então presidente para não divulgar fotos comprometedoras da então primeira-dama”. Além disso, cita que entre os objetos valiosos do ministro estão duas efígies de madeira de divindades afro-brasileiras: Xangô e Exu.

Jason Miller já foi detido pela PF no aeroporto de Brasília, por ordem de Moraes

Em 7 de setembro de 2021, quando chegou ao Brasil para participar do CPAC, maior evento conservador do mundo, Miller ficou detido por algumas horas no Aeroporto Internacional de Brasília para um interrogatório feito pela Polícia Federal (PF) a pedido do ministro Alexandre de Moraes. O procedimento fez parte do inquérito das fake news, sediado no STF.

Segundo relato de Miller, ele e sua comitiva foram interrogados por três horas. “Não fomos acusados de nenhum delito, e nos disseram que ‘queriam conversar’. Informamos que não tínhamos nada a dizer e, no fim, fomos liberados para voar de volta aos Estados Unidos. Nosso objetivo de promover a liberdade de expressão em todo o mundo continua!”, disse à época no Instagram. 

Em entrevista dada dois dias depois de ser detido, ao blog The DC Patriot, Miller comparou Moraes a “um vilão de James Bond”. “Você tem que ver a foto dele”, comentou. 

À Fox News, no mesmo dia, o conselheiro de Trump explicou que, “no Brasil, um juiz da Suprema Corte também tem a capacidade de emitir intimações, mandar prender pessoas e muito mais”. “Eles são incontroláveis”, disse. 

O motivo da presença de Miller no CPAC de 2021 foi promover a rede social fundada por ele, a Gettr. Além do contato com personalidades de direita no evento, o norte-americano se encontrou com o presidente Jair Bolsonaro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/conselheiro-de-trump-afirma-que-moraes-e-a-maior-ameaca-a-democracia-no-ocidente/

Calote no plano de saúde pode provocar greve os Correios

Calote no plano de saúde pode parar os Correios (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil).Cláudio Humberto

Na base da pressão, a pelegada sindical dos Correios conseguiu marcar reunião com o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, para cobrar solução sobre o plano de saúde dos servidores. A coluna obteve o áudio de um dirigente sindical da Fentec que detalha a situação crítica: “Desde novembro que os Correios não repassam os valores para a Postal Saúde [operadora do plano de saúde da empresa]”. A reunião será quarta (16), em Brasília. Se não resolver, ameaçam fazer greve.

Calculadora

O sindicalista diz que o débito da Postal Saúde é de R$178 milhões. Fontes dos Correios acham essa conta conservadora, o rombo é maior.

Cadê o dinheiro?

De tudo o que deve, os Correios só repassaram R$30 milhões, apesar do desconto no salário seguir religiosamente. O serviço acabou suspenso.

Como papagaios

Os Correios e a Postal Saúde repetem que estão empenhados “para regularizar a situação o mais breve possível”.

Noves fora, nada

A ANS, que fiscaliza o setor, disse à coluna que está de olho. Informou que a Postal Saúde estaria sob monitoramento “econômico-financeiro”.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/calote-no-plano-de-saude-pode-provocar-greve-os-correios

STF estica feriado e fica 12 dias sem trabalho presencial

Sede do STF em BrasíliaRodrigo Vilela

Ministros do Supremo Tribunal Federal passarão 12 dias sem precisar comparecer ao trabalho presencial.

A última sessão presencial ocorreu dia 10, como haverá o feriado de Páscoa (20) e Tiradentes (21), a Corte resolveu esticar o feriado e não ter trabalho presencial nesta semana.

Com os salários mais altos do serviço público, atualmente em R$46.366,19, os magistrados só retornam presencialmente na outra semana, dia 22 de abril.

Na ausência dos ministros, o plenário virtual segue funcionando.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/stf-estica-feriado-e-fica-12-dias-sem-trabalho-presencial

Esquerda se cala sobre Janones enquadrado na Lei Maria da Penha

Deputado Janones (Avante-MG), contra quem a Justiça expediu medida protetiva, com base na Lei Maria da Penha – Foto: Renato Araújo/Câmara.Redação

Cinco dias depois do vazamento da denúncia contra o deputado André Janones (Avante-MG), na Justiça de Minas Gerais, por ameaças e chantagem contra a prefeita de Ituiutaba (MG), Leandra Guedes, sua ex-companheira, o PT e seus puxadinhos e os movimentos de mulheres que esses partidos controlam continuam a fazer vergonhoso silêncio. Janones foi enquadrado na Lei Maria da Pedra e pode até ser preso, caso descumpra a medida protetiva decretada pela Justiça mineira. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O silêncio de petistas et caterva repete o padrão de omissão de outros escândalos, como o caso do ex-ministro assediador de Lula.

O caso do assédio do ex-ministro a Anielle Franco foi levado ao Planalto dois anos antes de vir a público. O governo não tomou qualquer atitude.

Quem ganha votos e dinheiro “em defesa das mulheres” revela, com sua omissão, que autoriza abusos e assédio de correligionários e aliados.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/uncategorized/esquerda-se-cala-sobre-janones-enquadrado-na-lei-maria-da-penha

Hugo Motta e a crise institucional

Falando à Associação Comercial de São Paulo, Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, mencionou o PL da Anistia e sublinhou a necessidade de “na solução desse problema, que é sensível, que é justo, nós não aumentarmos a crise institucional que já estamos vivendo”. O pior sobre essa frase é ter sido proferida sem causar escândalo, sem arrancar murmúrios da plateia nem indagações dos repórteres.

Infeliz passo a passo nos trouxe até este momento histórico, quando ouvimos de alguém com tamanha responsabilidade e poder que a Câmara dos Deputados agravará uma crise institucional se aprovar lei em matéria de sua exclusiva competência! Que estado de direito é esse, cujo Poder Legislativo pisa em ovos para que as instituições não desabem, para que “a crise não se agrave”? Quando foi que o Direito do país ficou como o direito do anzol, torto para capturar os peixes de cada temporada?

Uma dúzia de anistias foram concedidas desde o período do povoamento até a proclamação da República. Elas ocorreram em todas as etapas de nossa história, tanto com o Brasil na condição de estado ultramarino português, quanto durante o vice-reinado e no Reino Unido. Com a Independência, o instituto da anistia ganhou hierarquia constitucional sendo usado com frequência após movimentos separatistas ou revolucionários. Essa tradição se prolonga no período republicano, com pelo menos uma dezena de anistias sendo concedidas em momentos de fracassos da política e apelos à violência. Anistias nunca deram causa a “agravamento de crises”! Ao contrário, foram conquistadas para a paz e se firmaram como instrumentos eficazes de pacificação, com cada macaco no seu galho. Anistia é instrumento da Política e não da Justiça!

Em artigo para Zero Hora de 7 de abril de 2014, o ministro aposentado do STF, Paulo Brossard, escreveu que “a anistia é de aplicação instantânea e imperativa, independente de quererem ou não seus destinatários”. Noutro ponto, acrescentou o saudoso rio-grandense que “ela não se funda na Justiça, mas na temperança, no esquecimento, e particularmente na paz que a juízo da lei se faça aconselhável”. A lei, como convém saber, é produto do poder político, do Congresso Nacional, no caso.

Salta aos olhos, portanto, que uma situação institucional somente se agravará, com a aprovação de uma lei de anistia, se essa situação já for absolutamente anômala, desarmônica, de exceção e não estável. Quando se ergueu por meios próprios ao protagonismo político, a atual composição do STF entortou o anzol e passou a usar o Direito como instrumento da Política. E essa política não é a da direita nem é a do centrão, se me faço entender. Seus porta-vozes no Consórcio Goebbels festejam a existência de pelo menos três desses instrumentos casuístas, já estudados para “revogar a anistia” … São verdadeiros anzóis, para caprichosa escolha do mais adequado a capturar esse peixe quando descer as corredeiras do Legislativo e chegar ao STF, que jamais deveria se imiscuir em atos soberanos eminentemente políticos e notavelmente constitucionais.

Talvez convenha que os presidentes das duas casas do Congresso meditem sobre estes versos de Edmond Rostand em Cyrano de Bergerac:

Na esperança de ver nos lábios dum ministro
sorriso que não tenha uns longes de sinistro?
Almoçar cada dia um sapo — e não ter nojo?
Gastar o próprio ventre a caminhar de bojo?
Trazer os joelhos encardidos?
Exercitar a espinha em todos os sentidos?
Não, muito obrigado!

Percival Puggina é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia Rio-Grandense de Letras.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/opiniao/hugo-motta-e-a-crise-institucional

STF pode interferir novamente na Câmara para salvar Glauber. E o motivo alegado é repugnante

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Parece inacreditável, mas esse burburinho já está ocorrendo em Brasília.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderiam salvar Glauber, mas o motivo alegado não é nem de longe uma questão de Justiça. É represália a Arthur Lira. Pelo menos, é isso o que informa o jornalista Igor Gadelha:

“Ministros de Lula com trânsito no Supremo, porém, avaliam que, “a preço de hoje”, a Corte tenderia a derrubar a cassação de Glauber aprovada pela Câmara.

Segundo esses auxiliares de Lula, a decisão do STF não seria um gesto a favor de Glauber, mas sim contra o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).

Nos bastidores, alguns ministros do STF demonstram incômodo com Lira, sobretudo por causa do imbróglio envolvendo o pagamento de emendas parlamentares.

Alguns integrantes da Corte também dizem ter detectado movimentos do ex-presidente da Câmara para ajudar os bolsonaristas a aprovar o projeto da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro.

Lira vem sendo apontado por Glauber como o principal patrocinador de seu processo de cassação. Os dois deputados já travaram duros embates na Câmara por causa do chamado ‘orçamento secreto’.”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/69029/stf-pode-interferir-novamente-na-camara-para-salvar-glauber-e-o-motivo-alegado-e-repugnante#google_vignette

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