O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) tomou a decisão de bloquear os recursos do Pé-de-Meia por entender que o modelo de financiamento do programa do Ministério da Educação (MEC) viola o processo orçamentário.
Em outras palavras: para tentar cumprir suas metas fiscais, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem custeado o Pé-de-Meia por meio de uma gambiarra financeira, à margem do devido escrutínio do Congresso. É o que afirma o jornal O Estado de S. Paulo em editorial desta sexta-feira, 24.
Criado no ano passado, o Pé-de-Meia consiste na formação de uma poupança para os alunos do ensino médio da rede pública que sejam beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais. O objetivo do MEC é incentivar a permanência desses estudantes em sala de aula durante toda essa fase da aprendizagem.
Comprovadas matrícula e frequência escolar, o aluno recebe um pagamento mensal de R$ 200. Ao final de cada ano letivo concluído, recebe mais R$ 1 mil de bônus, além de um adicional de R$ 200 por participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/imprensa/estadao-tcu-resgatou-democracia-ao-bloquear-pe-de-meia/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Atuação do STF em extradições destoa da política dura de Trump contra imigração ilegal
Duas decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF) mostram como os ministros e a jurisprudência formada na Corte favoreceram dois criminosos procurados pelos Estados Unidos e cuja conduta está na mira do presidente Donald Trump. Durante a campanha e na recente posse, o americano prometeu combater severamente a imigração ilegal. A atuação do STF num caso que tramita na Justiça brasileira vai na direção oposta.
Em dezembro do ano passado, Kassio Nunes Marques mandou soltar um cidadão de Bangladesh condenado no Brasil a 8 anos de prisão por integrar uma organização criminosa, baseada em São Paulo, que promovia e lucrava com a entrada ilegal de estrangeiros no país para encaminhá-los, de forma clandestina e perigosa, para os EUA.
Em outubro de 2023, o ministro Luiz Fux já havia proferido decisão semelhante, para revogar a prisão preventiva do líder da quadrilha, condenado no Brasil a 14 anos de prisão pelos mesmos crimes. Os dois bengaleses foram presos em 2020 e 2022 a pedido do governo americano, porque são acusados no Texas por crimes equivalentes, de levar estrangeiros de forma ilegal para os EUA, com a finalidade de “obter vantagem comercial e ganho financeiro privado”.
Em junho de 2021, com base em uma investigação da Polícia Federal, a Justiça de São Paulo condenou os dois homens citados de Bangladesh, outros cinco bengaleses, um paquistanês e um brasileiro pelo esquema, que usava o Brasil como rota para imigração ilegal para os Estados Unidos.
Segundo a PF, o grupo era contratado por imigrantes de Bangladesh, Paquistão e Afeganistão para chegar irregularmente a São Paulo, onde ficavam hospedados em “cativeiros” controlados pelos dois bengaleses mencionados, no bairro do Brás. Cada um pagava à organização criminosa R$ 25 mil, para ficar no Brasil, ou R$ 47 mil, para seguir para os EUA.
A chegada ao Brasil ocorria pela obtenção fraudulenta de refúgio ou cartas marítimas. Da capital paulista, os imigrantes eram levados para Rio Branco, no Acre. De lá eram transportados para o Peru, depois para Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Guatemala, México, até chegarem aos EUA. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a rota era “clandestina e perigosa” e a viagem era realizada “em condições desumanas e degradantes”.
Um dos bengaleses foi preso em janeiro de 2020, por ordem de Dias Toffoli, do STF, depois que os EUA pediram ao Brasil sua extradição. A prisão preventiva, neste caso, serviria para garantir a entrega dele. Em setembro de 2022, pelo mesmo motivo, Nunes Marques mandou prender o segundo cidadão de Bangladesh. A extradição do primeiro foi aprovada pela Primeira Turma do STF em novembro de 2021, e a do segundo, pela Segunda Turma da Corte, em novembro de 2023.
No momento desses julgamentos, os bengaleses já haviam sido condenados no Brasil. Pela lei brasileira, eles deveriam cumprir a pena e encerrar seus processos no país antes de serem extraditados. E foi por causa da legislação e da jurisprudência mais frouxa no Brasil que eles puderam ser soltos.
Recursos ao STF
Ao longo de quase dois anos, os dois apresentaram diversos pedidos ao STF para serem liberados, alegando que constituíram família no Brasil, tinham residência fixa e precisavam de cuidados médicos fora da prisão. Vários desses pedidos foram negados, a pedido da Procuradoria-Geral da República, que se manifestou contrariamente junto aos ministros.
Em outubro de 2023, ao analisar o quinto pedido de soltura do primeiro bengalês, Fux cedeu aos apelos da defesa, que alegou que ele já estava preso havia quase 4 anos no Brasil unicamente em razão da prisão preventiva decretada pelo próprio STF. Sua condenação no país, com pena 14 anos, já possibilitava que ele progredisse para o regime semiaberto em 2022 e para o aberto em dezembro de 2023. Fux considerou que a prisão para atender à extradição já era uma medida “desproporcional” e aceitou o pedido de soltura.
“Considerando que o extraditando encontra-se recolhido há 3 anos e 9 meses, teria satisfeito os pressupostos para progressão de regime em condenação no Brasil e não há previsão para sua entrega às autoridades norte-americanas no âmbito dessa Extradição, a manutenção da prisão preventiva de forma indefinida revela-se desproporcional”, decidiu o ministro.
Citou para isso entendimento do colega Alexandre de Moraes, em outra extradição com situação semelhante. “Não havendo previsão para a entrega do extraditando e considerando sua progressão de regime para o regime aberto em condenação no Brasil, mantê-lo preso indefinidamente é situação demasiadamente gravosa”, escreveu Moraes no precedente.
Fux concedeu a soltura sem consultar a PGR, mas impôs medidas cautelares para evitar que ele fugisse: apreensão do passaporte, proibição de sair de São Paulo sem prévia autorização judicial, e comunicar endereço atualizado à Justiça.
Em dezembro do ano passado, em linha com Fux, Nunes Marques mandou soltar o segundo bengalês, acolhendo o argumento da defesa, de que ele já poderia estar no regime aberto desde novembro de 2011, na condenação a 8 anos de prisão. Foram impostas as medidas cautelares. O ministro considerou, de qualquer modo, que não haver “evidência de que, em liberdade, possa causar prejuízo à execução de sua extradição”.
Outro precedente, de Gilmar Mendes, foi citado na decisão: “a prisão para extradição prevalece durante o cumprimento de pena no Brasil, incumbindo ao STF deliberar acerca de eventual adaptação das condições da prisão para extradição ao regime prisional da execução penal, se esse regime for mais benéfico do que o fechado.”
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/atuacao-do-stf-em-extradicoes-destoa-da-politica-dura-de-trump-contra-imigracao-ilegal/
Pressão das redes e da oposição faz governo recuar em medida para estender a validade dos alimentos
Após enfrentar forte reação pública com a normativa da Receita Federal sobre o monitoramento de transações financeiras, incluindo o Pix, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) volta a ser pressionado pelas redes sociais e pela oposição após propor a extensão da validade dos alimentos para reduzir preços.
Com a repercussão, o Palácio do Planalto recuou da medida. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, classificou a proposta como um “equívoco de comunicação” e afirmou que o governo descarta qualquer intervenção nos preços.
“Isso aí já foi corrigido. Foi um equívoco de comunicação. Isso está fora. O presidente já falou, já afastou qualquer possibilidade de intervenção nisso. A Casa Civil já esclareceu”, declarou o ministro. A declaração de Teixeira segue na linha do que o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, disse na quarta-feira (22) sobre o caso. Em entrevista à CNN Brasil, Costa alegou que o governo não adotaria a medida.
“Foram várias sugestões [do setor varejista] que estarão incluídas nessas análises que iremos fazer agora. Uma dessas sugestões é essa [de ampliar a data de validade dos alimentos], e eles relataram lá a existência de prateleiras diferentes ou até de supermercados diferentes que vendem produtos com a validade vencida. Essa não é a cultura do Brasil, não é a prática do Brasil, então não vejo nenhuma possibilidade dessa sugestão específica ser adotada”, afirmou Costa.
No ano passado, associações da indústria alimentícia já haviam sugerido a revisão das regras para a validade dos alimentos com a adoção da prática do “best before“, adotada nos Estados Unidos e no Canadá. Nesse caso, a frase “Válido até”, seguida da data de vencimento, seria substituída por “Melhor consumir até”.
A crise ganhou força com acusações de que o governo estaria, mais uma vez, agindo de forma a prejudicar as classes mais vulneráveis. Críticos alegaram que a medida abriria espaço para a comercialização de alimentos impróprios para consumo, ampliando o risco para a saúde da população mais pobre.
Parlamentares da oposição não pouparam ataques ao governo. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou que “a picanha não veio, e se vier, será podre”, ao fazer referência à promessa eleitoral de Lula de que o brasileiro voltaria a comer esse tipo de carne.
Além disso, o parlamentar do PL também afirmou que a mobilização popular foi fundamental para forçar o recuo da gestão petista. “Se as redes já estão fazendo o governo recuar, milhões nas ruas farão ele parar”.
Já deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) ironizou a justificativa oficial para a discussão da medida. “Ué, a economia não estava bombando?! O que aconteceu que agora querem oficializar a xepa? É uma mentira atrás da outra, mas o governo não consegue sustentar. A realidade sempre se impõe!”, destacou.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) associou o episódio ao desgaste recente da normativa da Receita Federal. “Lula tem sede por impostos, tentou usar o PIX para jogar o pobre na malha fina da Receita e agora quer normalizar comida vencida para os mais vulneráveis. Quando é exposto, joga a culpa na comunicação e em quem aparecer na frente”, criticou. “Primeiro o PIX… agora comida vencida… Qual será a próxima? Com o Lula, o pobre não tem um dia de paz!”, disse.
Problemas estruturais do governo desaguam em crises nas redes
Para o cientista político Adriano Cerqueira, professor do Ibmec de Belo Horizonte, o episódio envolvendo a proposta de estender a validade dos alimentos é mais um exemplo de uma tentativa de maquiar problemas estruturais. Cerqueira vê o recuo como resultado da forte reação nas redes sociais e da incapacidade do governo em lidar com essas plataformas.
“Essa questão da “xepa” foi mais uma tentativa de disfarçar o problema estrutural da inflação. A ideia foi tão mal recebida que, poucas horas após o anúncio, o governo precisou recuar. As redes sociais mais uma vez mostraram sua capacidade de amplificar a opinião pública junto aos agentes políticos”, salientou.
Além disso, ele avalia que o governo enfrenta dificuldades com a comunicação digital. “O PT e o presidente Lula ainda não entenderam como funcionam as redes sociais. É um governo que eu costumo dizer muito analógico. Eles estão apanhando porque não dominam essa comunicação e, mais importante, porque não têm o que entregar”, afirmou Cerqueira.
Os problemas da comunicação do governo levaram Lula a mudar o comando da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) neste mês. O publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha de 2022, assumiu a vaga do petista Paulo Pimenta. A troca ocorreu em meio à crise do Pix e ainda não surtiu o efeito esperado pelo Palácio do Planalto.
Modelo de comunicação do governo Lula ficou preso ao passado
De acordo com o cientista político Felipe Rodrigues, o governo enfrenta um “efeito dominó” de desgaste, em que cada crise diminui sua credibilidade e enfraquece sua capacidade de governar. “Cada vez que o governo precisa explicar uma medida após reação popular negativa, como ocorreu com o Pix e agora com os alimentos, sua capacidade de propor e implementar novas políticas fica comprometida. A população passa a olhar com desconfiança qualquer nova iniciativa”, explicou.
Rodrigues também observa que esse desgaste fortalece a oposição, principalmente nas redes sociais. “Parlamentares de oposição com forte engajamento digital amplificam rapidamente as críticas ao governo, criando uma pressão constante e em tempo real.”
Para o cientista político Elton Gomes, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), a principal fragilidade do governo Lula 3 vai além da comunicação. “O problema não é de comunicação, o problema também é de comunicação. Esse não é nem de longe o principal problema do governo. O que temos é uma coalizão ineficiente e cara, prioridades erráticas, conflitos na execução de políticas públicas e falta de clareza nas metas administrativas. Tudo isso é agravado por um gasto público crescente que dificulta uma gestão mais ampla e planejada”, explica Gomes.
Ele aponta que a estrutura comunicacional do governo ainda está presa a paradigmas antigos, enquanto o modelo de mídia descentralizada exige novas estratégias.
“Esse grupo político, assim como outros grupos progressistas pelo mundo, está aferrado ao paradigma da mídia legada – grandes jornais, emissoras de rádio e TV – que dominaram a comunicação política por décadas. Hoje, vivemos em um modelo em que muitos criam e reproduzem informações em tempo real, gerando um filtro bolha e um viés de confirmação. Isso subverteu o papel tradicional dos gatekeepers e favoreceu a direita, que tem utilizado a mídia descentralizada de forma mais eficaz.”
Segundo Gomes, essa transformação midiática expõe um desafio estrutural para o Partido dos Trabalhadores e a esquerda brasileira, que ainda precisa adaptar suas estratégias ao novo cenário de comunicação global.
Inflação sobre alimentos pressiona governo
Apesar da promessa de alimentos mais baratos, a inflação sobre o setor fechou em 8,23% no ano passado. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) liberados no início do mês, a carne foi a mais atingida, registrando um aumento de 20,84%, tornando-se o item vilão da inflação no grupo de alimentos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No geral, a inflação oficial do Brasil fechou em 4,83%, acima do limite máximo da meta estipulada pelo governo federal.
O aumento dos preços foi causado por fatores ambientais e econômicos. A carestia dos alimentos no ano passado, associada a problemas climáticos, reduziu a oferta de mercadorias. Por outro lado, o dólar também foi visto como outro elemento de pressão. Além de encarecer parte dos produtos, a moeda americana também contribuiu para estimular as exportações de itens.
Além disso, a falta de medidas efetivas por parte do governo federal para o corte de gastos e controle das contas públicas foi outro componente que pesou nessa questão.
Outro produto que chamou atenção foi o café moído. Nesse caso, a inflação alcançou 39,6% no ano passado. Foi a maior variação desde 2021 (50,24%). A previsão do IBGE é que a inflação dos alimentos neste ano não tenha o mesmo aumento do que o ano passado. No entanto, o mercado prevê que os preços devem continuar pressionando o bolso do brasileiro em um nível acima da média geral do IPCA.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pressao-das-redes-e-da-oposicao-faz-governo-lula-recuar-da-xepa/
Possível futuro presidente da Câmara, Motta votou mais com o governo do que deputados aliados
O possível futuro presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), foi mais fiel ao governo em votações na casa do que os próprios aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele é o indicado do atual mandatário, Arthur Lira (PP-AL) para a sucessão e conta com uma aliança com 17 partidos que vão da base à oposição – PT e PL, respectivamente.
O alinhamento de Motta ao governo ocorreu em 91% das votações segundo levantamento da Folha de S. Paulo publicado nesta sexta (24). Ele, no entanto, é do partido do governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), principal possível concorrente de Lula na sucessão presidencial de 2026, e que apoiou a tentativa de reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.
O levantamento comparou o desempenho de Motta com outros deputados em votações de projetos de lei, resoluções, decretos, medidas provisórias e emendas à Constituição, à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e ao Orçamento dos anos de 2023 e 2024.
A apuração aponta que Motta faz parte do terço mais fiel ao governo, à frente até mesmo de deputados da base como Erika Kokay (PT-DF), que seguiu o governo em 86% das votações; Luiza Erundina (PSOL-SP), com 85%; Tabata Amaral (PSB-SP), com 82%, Duda Salabert (PDT-MG), com 81%; Henrique Vieira (PSOL-RJ), com 77%; e Erika Hilton (PSOL-SP), com 72%.
O partido de Motta, ainda, comanda um ministério do governo Lula, o de Portos e Aeroportos com Silvio Costa Filho.
Por outro lado, apesar do forte alinhamento com o governo, Hugo Motta votou contra a cobrança do Imposto Seletivo para armas e munições na reforma tributária e contra a ampliação da redução das alíquotas do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e da CBS (Contribuição Social sobre Bens e Serviços) para operações imobiliárias de 40% para 60%.
A aliança amealhada por Lira para apoiar Motta na eleição conta com 488 deputados, 231 a mais dos 257 necessários para ser eleito. A votação ocorre no dia 1º de fevereiro.
A expectativa é de que Motta seja eleito com ampla vantagem sobre o – até o momento – único candidato adversário, o deputado federal Henrique Vieira (PSOL-RJ).
A disputa chegou a ter ainda Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA), que acabaram tendo as candidaturas descartadas pelos partidos ao negociarem cargos e indicações para a chapa do paraibano.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/futuro-presidente-camara-votou-mais-governo-do-que-aliados/
O maior medo de Lula está acontecendo rapidamente
Lula está desesperado! Sua derrocada começou…
Cerca de 60 deputados federais planejam apresentar, assim que o recesso parlamentar terminar, um novo pedido de impeachment contra o petista. O foco da denúncia são suspeitas de irregularidades na gestão do programa Pé-de-Meia, uma iniciativa do Ministério da Educação voltada ao auxílio financeiro de estudantes.
A acusação, liderada pelo deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), aponta que o governo teria desembolsado R$ 3 bilhões sem a devida autorização do Congresso Nacional. Segundo os parlamentares, por se tratar de uma despesa permanente, os repasses deveriam ter sido previamente aprovados tanto pela Câmara quanto pelo Senado.
“O governo federal desembolsou R$ 3 bilhões neste ano para estudantes do ensino médio sem a devida autorização do Congresso Nacional, em desacordo com as normas de finanças públicas”, afirma um trecho do pedido.
Ainda de acordo com o documento, a legislação que criou o programa exige que os valores destinados ao incentivo financeiro sejam submetidos anualmente ao Congresso. O governo chegou a vetar essa exigência, mas o veto foi derrubado pelo Legislativo. Mesmo assim, o Ministério da Educação continuou realizando os pagamentos sem que os valores constassem na lei orçamentária.
A ofensiva parlamentar ganhou força após uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) na última quarta-feira. O ministro Augusto Nardes, relator do caso, acolheu uma recomendação técnica da Corte e determinou o bloqueio parcial dos recursos do Pé-de-Meia, totalizando R$ 6 bilhões.
Os auditores do TCU concluíram que o programa foi estruturado de maneira a ser executado fora do orçamento federal, o que viola as normas fiscais.
Pé-de-Meia fora do orçamento
A equipe técnica do tribunal identificou que os recursos utilizados para os pagamentos aos estudantes eram provenientes do Fipem (fundo que financia o programa) e não estavam contemplados na Lei Orçamentária Anual. Esse fato contraria exigências legais e pode configurar uma manobra irregular.
O relatório do TCU destaca ainda que “os recursos provenientes de resgate de cotas do FGO, FGEDUC e Fundo Social são receitas públicas e devem constar do orçamento, em respeito ao princípio da universalidade, conforme demonstrado no tópico precedente”.
Com o respaldo da decisão do TCU, o grupo de parlamentares agora aposta na tramitação do pedido de impeachment como um dos principais embates políticos do início do ano legislativo.
Lula não engana mais ninguém. Até os dias de hoje, ninguém consegue entender como Lula venceu as eleições em 2022… Lula tem vivido dias de terror no Planalto, está em “parafuso”.
Pesquisa revela “tombo histórico” de Lula e mais três situações doloridas para o PT
A situação de Lula nunca esteve tão ruim quanto agora. Nem mesmo no auge da roubalheira protagonizada pelo PT, durante os escândalos do mensalão e do petrolão.
E quem diz isso é um colunista de um site com viés totalmente esquerdista. E o faz baseado em pesquisa de opinião pública divulgada neste mês de janeiro de 2025.
Para o jornalista José Roberto de Toledo, do site UOL, ‘a popularidade de Lula tomou um tombo histórico’.
Somente nesse mês de janeiro, Lula perdeu 5 pontos de avaliação positiva em comparação com dezembro de 2024.
Porém, a tal sondagem revelou, segundo o colunista do UOL, coisas mais doloridas para o PT.
Transcrevemos:
“1) Os cinco pontos perdidos entre quem aprovava o desempenho de Lula 3 não foram para quem está em cima do muro; isto é, não se somaram a quem acha o governo regular.
Os pontos perdidos engrossaram o lado de quem avalia mal a atual administração:
– os cinco pontos da ponta de cima foram para a ponta de baixo sem escalas;
– contando dobrado, fizeram surgir um saldo negativo inédito de dez pontos.
Resultado: Lula entrou no vermelho, tem mais gente achando seu governo ruim/péssimo do que ótimo/bom. Em 2024, Lula estava no zero a zero. Começou 2025 devendo.
2) Ter um governo com mais dívidas do que créditos junto à população já seria ruim o suficiente para um presidente que podia se gabar de ter deixado o cargo com a maior popularidade já registrada por um locatário do Palácio do Planalto (em 2010). Mas a notícia é ainda mais dolorosa para Lula.
Desde que tomou posse como presidente em 2003, é a primeira vez que o saldo de popularidade de Lula fica negativo para além da margem de erro nesses dez anos (não consecutivos) no cargo.
No auge do mensalão, em dezembro de 2005, Lula chegou a ter três pontos a menos de ótimo/bom do que de ruim/péssimo: 29% a 32%, mas a diferença estava dentro da margem de erro. Poderia ser 31% a 30%, considerando dois pontos a mais ou a menos. Era discutível. E foi passageiro.
Agora não há dúvida. Há mais brasileiros achando o governo ruim ou péssimo do que bom ou ótimo. Isso é inédito para Lula.
3) Mas talvez a pior das três notícias reveladas pela pesquisa é que a queda de popularidade do presidente aconteceu no coração do lulismo. Algumas das maiores perdas de aprovação foram entre:
– os mais pobres;
– os menos escolarizados;
– os moradores do Nordeste.”
Por fim, junto a esses 3 pontos levantados pelo colunista do UOL, deve-se somar o fato de que a imprensa militante finalmente começa a atormentar Lula. Algo parece que não está batendo. Esse filme já vimos antes.
Primeira fake news gigante do ano é a “saudação nazista” de Musk
É difícil atualmente que passe um dia inteiro sem a exibição, com fogos de artifício e banda de música, de mais uma prova maciça de como a gritaria do mundo oficial contra as fake news é a maior fake news de todas. Na verdade, o que os exércitos de “enfrentamento” à falsidade fazem na vida real é absolutamente o contrário do que dizem, querem e praticam o tempo todo. Apresentam-se como os vigilantes da sociedade contra as mentiras e a desinformação, mas são os que mais mentem e mais desinformam.
Mais hipócrita e mal-intencionada, ainda, é a ficção de que a imprensa considerada “profissional” e “séria” é o lugar onde o público recebe as “informações verdadeiras”, enquanto as redes sociais são “usadas” para difundir as “informações falsas”, e mais tudo o que possa existir de sórdido debaixo do Sol. O que está acontecendo no mundo das realidades é exatamente o oposto: a imprensa, com raras exceções, é a grande usina mundial para a produção de fake news, e as redes sociais são o único meio que o público tem para se defender delas. Ou seja: a mídia mente, e as redes corrigem.
A imprensa ‘profissional’ e ‘séria’ foi quem colocou essa mentira do suposto gesto nazista de Musk em circulação, com a agravante safada de fingir que estava apenas mostrando um “gesto polêmico”. As redes sociais é que desmentiram a falsificação na hora
É precisamente isso que acaba de acontecer com a primeira fake news gigante do ano: a notícia e a foto, até a foto, segundo as quais Elon Musk fez uma saudação nazista nas festividades da posse do presidente Donald Trump. É mentira com teores de 100% de mentira. O que Musk fez foi dizer my heart goes to you, colocando a mão direta o seu coração e abrindo o braço para oferecê-lo ao público – uma tradição americana mais velha do que andar para frente.
A imprensa “profissional” e “séria” foi quem colocou essa mentira do suposto gesto nazista de Musk em circulação, com a agravante safada de fingir que estava apenas mostrando um “gesto polêmico”. As redes sociais é que desmentiram a falsificação na hora – nos próprios Estados Unidos, no Brasil e pelo mundo afora, comprovando com as próprias palavras ditas por Musk na ocasião (e ocultadas pela mídia) que não tinha havido gesto nazista nenhum. A moral dessa história, e de tantas outras, é que você precisa das redes, hoje, para se defender das mentiras que os maus jornalistas lhe contam.
Fica óbvio, mais uma vez, porque o regime Lula-STF é o maior defensor da censura política nas redes sociais – embuste de ditadura a que chamam de “regulamentação das plataformas de comunicação digital”. Esse consórcio é o maior produtor líquido de mentiras que existe hoje no Brasil. Não se contenta, em tais condições, apenas em censurar as postagens que não quer ver nas redes. Também precisa, como demonstra esse episódio de Musk, impedir que elas sejam empregadas para expor as suas mentiras e restabelecer a verdade.
É inevitável, num momento desses, que apareça o ministro Barroso para mais uma exibição pública sobre como usar os seus equipamentos destinados a transformar vinho em água. Fez isso, é claro, num palco iluminado do primeiríssimo mundo, em mais um desses eventos patrocinados por bilionários com causas em apreciação no STF – foram para a Suíça, agora. Lá, o presidente do Supremo nos deu uma aula magna sobre a impostura que é a “regulamentação” das redes, tal como demonstrado acima.
Barroso não ligou uma coisa com a outra, mas justamente nessa hora tão ruim para a imprensa que ele e o regime tanto admiram, veio falar de como acha formidável para todos nós a mídia de “qualidade”, essa mesma que deu a fake news do Musk nazista. Na sua cabeça, nunca o Brasil precisou tanto dela quanto agora. Trocou de programa, aí. Quem nunca precisou tanto da imprensa “tradicional” é o consórcio Lula-STF, isso sim. Precisa para receber elogio, espalhar as suas mentiras e impedir que se diga a verdade.
O Brasil precisa, segundo Barroso, da “imprensa que confere fatos e separa fato de opinião, a imprensa que tem um papel importante, que é criar um conjunto de fatos comuns sobre os quais as pessoas formam a sua opinião”. Em que mundo ele vive? Em que momento a imprensa checou alguma coisa no gesto “nazista” de Musk, ou de qualquer coisa que Lula diga, ou no big bang permanente de mentiras que move o presente governo? A única coisa certa que disse, sem querer, foi que a sua imprensa “cria fatos”.
Nunca subestime a capacidade de um ministro do STF para lhe dizer que o triângulo tem quatro lados e que o ângulo reto ferve a 90 graus. Barroso deplorou o mundo em que vivemos hoje – e onde “se formaram tribos polarizadas e cada um acha que pode criar a própria narrativa”. Aí já nem é mais a repetição automática de mentiras que compõe a alma de suas exposições sobre o funcionamento do universo. É estupidez mesmo. Não existe nenhuma tribo tão “polarizada” no mundo como o STF, e ninguém tão fixado em suas “narrativas”, salvo Lula – mas aí já estamos falando da mesma coisa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/primeira-fake-news-gigante-saudacao-nazista-elon-musk/
“FARAONA”
FONTE: JBF https://luizberto.com/faraona/
De Milei a Bukele, líderes de direita na América Latina inspiram governo Trump
Nos primeiros dias de mandato, Donald Trump deixou algumas pistas de como se relacionará com países da América Latina, mencionando especialmente o Brasil. “América Latina [incluindo Brasil] precisa muito mais dos EUA do que os EUA precisam dela”, declarou o republicano recém-empossado em seu retorno à Casa Branca. Trump também afirmou que a Venezuela está um “desastre” e seu governo não tem a intenção de negociar a compra de petróleo com o regime de Nicolás Maduro.
Em contrapartida, o líder americano e membros de sua nova gestão fizeram elogios a líderes de direita em ascensão na região, sendo os que mais se destacam Javier Milei, presidente da Argentina, e Nayib Bukele, presidente de El Salvador.
Essas figuras que emergem no cenário internacional chamaram a atenção de Trump por suas políticas linha-dura contra o crime e pelo anseio por mudanças estruturais na organização do Estado.
Milei chegou à Casa Rosada após vencer as eleições presidenciais em 2023 com promessas de redução dos gastos públicos, cortes da burocracia e o fim da “casta política”, questões herdadas de uma administração peronista que deixou a nação em ruínas.
Desde então, nesse período de um ano e um mês de governo, conseguiu executar boa parte dessas medidas aguardadas, além de ter tirado a Argentina da recessão. As realizações de Milei o transformaram em uma estrela da direita global ascendente.
No dia da posse de Trump, Milei informou à imprensa americana que seu país já havia cortado mais de 900 regulamentações do Estado até o momento. O mandatário argentino, que foi chamado pelo homólogo americano de “meu presidente favorito”, ofereceu aconselhamento a Trump e Elon Musk – que chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) – sobre o corte da burocracia nos Estados Unidos, uma das principais metas defendidas pela nova gestão.
Na Argentina, Milei cortou os gastos públicos reais em 30% e demitiu 36 mil funcionários públicos no primeiro ano de mandato, números que chamaram a atenção do governo Trump.
Outros feitos de sua administração foram o fechamento do Ministério da Mulher e Diversidade, além da redução drástica das pensões e subsídios firmados pelo peronismo.
De acordo com o governo Milei, o extinto Ministério da Mulher “foi criado e usado pela administração anterior para fins político-partidários, para propagar e impor uma agenda ideológica, contratar ativistas e organizar palestras e eventos”. Essa medida está alinhada com as primeiras ordens emitidas por Trump em seu segundo mandato ao extinguir políticas de Diversidade da Casa Branca, as chamadas políticas DEI.
O corte de custos resultou em um superávit fiscal e reduziu a inflação de 26% ao mês em dezembro de 2023, quando Milei assumiu o cargo, para 2,7% ao mês um ano depois. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento da economia argentina em 5% neste ano, após contrair 2,8% em 2024.
Em El Salvador, combate ao crime e implementação do Bitcoin foram destaques
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, também recebeu os olhares da nova administração de Donald Trump por seu esforço em acabar com o crime organizado, comandado por gangues, e a iniciativa estatal de investir em criptomoedas – em 2021, El Salvador se tornou o primeiro país do mundo a adotar o Bitcoin como moeda oficial, junto ao dólar americano.
Assim como Milei, Bukele ofereceu “ajuda” de sua administração aos Estados Unidos para reduzir a taxa de homicídios no país. A declaração surgiu após uma manifestação de Elon Musk sobre a necessidade dos Estados Unidos reduzirem a criminalidade.
Musk defendeu anteriormente o desejo de que o país “seguisse os passos” de El Salvador, que conseguiu uma redução drástica dos homicídios graças a uma dura legislação promovida por Bukele em seu primeiro mandato.
O presidente argentino, Javier Milei (à direita), acompanhado do presidente de El Salvador, Nayib Bukele, cumprimenta apoiadores na Casa Rosada, em Buenos Aires. Crédito: EFE/ Juan Ignácio Roncoroni (Foto: EFE/ Juan Ignácio Roncoroni)
Em 2023, antes de cogitar ser um integrante do novo governo Trump, o então senador Marco Rubio, agora confirmado como Secretário de Estado dos EUA, elogiou Bukele por ter “trazido a liberdade” ao país centro-americano.
O presidente salvadorenho decretou um regime emergencial em 2022, motivado pelo assassinato de mais de 60 pessoas no país, como consequência da atividade de grupos criminosos. Desde então, Bukele declarou “guerra ao crime de gangues”, enviando milhares de membros de gangues para a uma mega prisão construída durante seu governo.
Além dessa inspiração, o governo Trump deu um primeiro passo na terça-feira (21) para reduzir as barreiras regulatórias no setor das criptomoedas. Em comunicado, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) anunciou que seu presidente interino, Mark Uyeda, lançou um “grupo de trabalho sobre criptomoedas” com o objetivo de “desenvolver um marco regulatório claro e abrangente para os criptoativos”.
Durante sua campanha, Trump prometeu ser um “presidente cripto” ao reverter as medidas de maior supervisão sobre criptomoedas do governo de seu antecessor, Joe Biden.
Bukele seguiu na mesma direção em sua primeira administração, indicando que a agenda dos líderes da direita latino-americana está alinhada com alguns objetivos da nova presidência de Donald Trump.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/de-milei-a-bukele-lideres-direita-america-latina-alinham-projeto-governo-trump/
Trump concede indulto a ativistas contra o aborto presos durante governo Biden
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu nesta quinta-feira (23) o indulto a 23 ativistas antiaborto que haviam sido condenados durante o governo de seu antecessor, Joe Biden (2021-2025), por bloquear entradas de clínicas de aborto ou por fechá-las temporariamente.
Trump, que iniciou seu segundo mandato na última segunda-feira, assinou a ordem executiva no Salão Oval da Casa Branca. “Esses manifestantes pacíficos pró-vida não deveriam ter sido perseguidos. Muitos deles são pessoas idosas. É uma grande honra assinar esse documento”, declarou.
A assinatura aconteceu um dia antes de Washington sediar a 52ª edição anual da chamada Marcha pela Vida, que chama o aborto de “o mais significativo abuso dos direitos humanos de nosso tempo”.
A programação da manifestação conta com a entrega de uma mensagem de vídeo do presidente.
Grupos antiaborto como Students for Life e Americans United for Life pediram ao presidente republicano que perdoasse esses ativistas, tanto por meio de cartas e mensagens nas redes sociais quanto por canais privados.
Desde que a Suprema Corte, com uma maioria conservadora, eliminou em junho de 2022 a proteção do aborto que existia desde 1973 em esfera federal, vários estados impuseram restrições à prática, seja totalmente ou aplicando maiores impedimentos para praticá-lo.
Desde 2021, o Departamento de Justiça da administração Biden-Harris moveu diversos processos criminais ou civis sob a Lei de Liberdade de Acesso a Entradas de Clínicas (FACE), contra defensores pró-vida.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/trump-concede-indulto-a-ativistas-contra-o-aborto-presos-durante-governo-biden/
A CUIDADORA DO CADUCO É QUEM MANDA
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-cuidadora-do-caduco-e-quem-manda/
Perfil de Bolsonaro no Twitter/X é ‘invadido e roubado’, diz filho do ex-presidente
O veredor Carlos Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta quinta-feira, 23, que a conta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Twitter/X foi invadida por hackers. “A conta do twitter de Jair Bolsonaro foi invadida e roubada. Iniciado processo de tentativa de recuperação da mesma”.
https://x.com/CarlosBolsonaro/status/1882612937254477988
No perfil de Bolsonaro, havia duas postagens com fotos do ex-presidente ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com uma legenda anunciando a criação de uma suposta moeda virtual chamada de “$BRAZIL”.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/perfil-de-bolsonaro-no-twitter-x-e-invadido-e-roubado-diz-filho-do-ex-presidente/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Brasil tem 47 milhões de trabalhadores informais ou que devem impostos
Cerca de 47 milhões de trabalhadores estão na informalidade ou devem impostos, no caso dos microempreendedores individuais (MEI). As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria da Receita Federal.
A alteração na forma de fiscalização do Pix e dos cartões de crédito pela Receita Federal, anunciada no início deste ano e posteriormente revogada pelo governo federal, provocou apreensão entre os empreendedores.
O receio era que, com dados mais detalhados sobre sua movimentação financeira, os contribuintes fossem convocados pela Receita Federal para prestar esclarecimentos ou quitar impostos em atraso. O chefe do órgão negou que esse fosse o intuito da medida.
Conforme dados do IBGE, em novembro do ano passado (última atualização disponível), 40,3 milhões de trabalhadores estavam na informalidade, o que representa 38,7% da população ocupada.
Já a Receita Federal informou que, em setembro de 2024 (última informação divulgada), o Brasil possuía 16,17 milhões de microempreendedores individuais, dos quais 6,78 milhões estavam inadimplentes quanto ao pagamento de tributos para o governo, Estados e municípios.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/brasil-tem-47-mi-de-trabalhadores-informais-ou-devendo-impostos/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
CADÊ A IMPICHADA???
FONTE: JBF https://luizberto.com/cade-a-impichada/
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