Uma coisa, com certeza, tem de se dizer em relação à conduta de Janja: todas as vezes que ela resolve enfiar o pé na jaca, ela realmente enfia o pé na jaca. Tem sido assim desde que assumiu o cargo de primeira-dama federal, quase dois anos atrás. Esse cargo nunca existiu, e continua não existindo. Mas apesar de não existir, Janja decretou por ela mesma que existe, sim – tem até “status” de “ministério”, como se diz em Brasília, audiências no Palácio do Planalto e “estafe”, como jogador de futebol que vai para a Europa.
Mais uma vez, agora no comando de mais uma torrefação geral de dinheiro do pagador de impostos, a mulher do presidente opera como se fosse a sua primeira-ministra para assuntos de baixa densidade, caríssimos e incompreensíveis em sua inutilidade explícita. Janja montou, com o dinheiro que você tira do próprio bolso cada vez que põe combustível no tanque, acende a luz de casa ou liga o celular, um festival, descrito por eles como iniciativa “artística” e “cultural” É o “janjapalooza”, armado para ela se exibir como a estrela principal.
Janja não “representa” ninguém além dela mesmo. Para representar alguém, de Arroio dos Ratos até o alto governo do Brasil, é preciso ser eleito, em eleições livres e limpas
É transferência de renda do cidadão direto para o bolso dos cantores amigos, dos “produtores culturais” e quem tem carteirinha de influencer. Só a Itaipu Binacional enfiou R$ 15 milhões no festival da primeira-dama – justo na hora em que se anuncia aumentos da conta de luz para pagar rombos causados pelas estatais de energia elétrica. A diretoria da Itaipu disse que o janjapalooza é uma “ação de estratégia”, acredite se quiser. Também estão metidas até o talo nesta lambança a Petrobras, o Banco do Brasil, o BNDES, a Caixa – o taxímetro, até agora, já passou dos 30 milhões.
Mas como Janja não abre mão de nenhuma oportunidade de piorar tudo o que faz de errado, também aqui ela se “superou”, como nos cursos rápidos de autoajuda. Em vez de ficar quieta, distribuir os cachês de R$ 30 mil para os artistas estatizados (que ela chamou de “cachê simbólico”) e deixar que a maré leve embora os dejetos do janjapalooza, resolveu “conceituar” o que está fazendo. Disse, em público, que “as pessoas têm de entender”, as funções ministeriais que deu a si própria. E por quê? Porque ela é a representante das mulheres no governo da República, em sua autoavaliação.
É juntar o erro com a vontade de errar. Em primeiro lugar, obviamente, ninguém “tem de entender” nada – é Janja quem não está se entendendo. É pior, ainda, quando ela se considera a representante oficial das “mulheres brasileiras”. Representante? Como assim? Janja não “representa” ninguém além dela mesmo. Para representar alguém, de Arroio dos Ratos até o alto governo do Brasil, é preciso ser eleito, em eleições livres e limpas.
A primeira-dama até agora não foi eleita para nada. Se um dia for, aí ela pode dizer que representa isso ou aquilo. Enquanto não é, deveria dar graças a Deus por ter um cheque em branco do marido para os janjapalooza estratégicos que promove – e abster-se de maiores “ressignificações”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/janjapalooza-janja-primeira-ministra-para-assuntos-carissimos-e-inuteis/
UMA PRECE POR JANJA
Abro as redes sociais e vejo que, em inglês, Janja xingou Elon Musk. “Fuck you!”, disse a senhora de quase 60 anos, visivelmente embriagada de poder. Mas se tivesse sido apenas isso, vá lá. Porque Janja disse mais. Ela confessou que Alexandre de Moraes é parceiro de Lula naquilo que considero a implantação de um regime autoritário no Brasil. E, mais grave do que tudo isso junto & misturado, Janja se referiu a um infeliz suicida com o desdém típico de uma escrava da ideologia. Ela tratou uma vida perdida como um mero “bestão que se matou com fogos de artifício”.
Sim, leitores de um futuro remoto. Tudo isso disse a primeira-dama do Brasil neste ano da Graça de 2024, durante um evento que reuniu os presidentes das 20 nações mais ricas do mundo. E às vésperas de Elon Musk, bilionário alvo de seu insulto mais adolescente, assumir um cargo no governo dos Estados Unidos – governo esse que Janja, como esquerdista bem-adestrada que é, trata como inimigo.
Na hora, minha reação foi semelhante à sua: uma confusão de maus sentimentos, acompanhada por um surto de ideias para textos que jamais serão escritos. Um deles, inclusive, trazia o mesmo insulto em inglês, mas mudava o vocativo para questionar se o brasileiro, subtipo comum, ainda é livre para mandar um ministro do STF tomar naquele lugar onde não bate sol. Não é. Podem tirar seus cavalinhos da chuva.
Fiquei ali, degustando a raiva, a indignação, a impotência e a vergonha de ser governado por essa corja. Fiz de mim para minha mulher, umas piadinhas impublicáveis. Maldisse o feminismo, o wokismo, o marxismo e, já que estava maldizendo à toa mesmo, o alexandrismo. Não era ódio – por mais que intelectuais como Felipe Neto digam o contrário. Estava mais para aquele nojo que se sucede a uma, duas, três, dez, cem, mil injustiças. Todo santo dia.
Aí fiz pergunta fatídica – por quê?! Não deu outra: fui tomado por uma enorme (e surpreendente) necessidade de rezar por Janja e, já que estava ajoelhado, por todos os poderosos que a cercam (inclusive Alexandre de Moraes e Lula) e os servos que a bajulam. Porque, apesar das aparências, Rosângela Lula da Silva, a Janja, deve ser hoje uma das pessoas mais infelizes do país.
Infeliz, aquela deslumbrada? Sim. Os sinais estão aí para quem quiser ver. A começar pela incapacidade de reconhecer seu lugar no mundo. O que reflete uma ideia desmensurada da própria importância. Janja sofre quando a criticam, pode ter certeza disso; mas sofre mais quando a elogiam, quando esperam que ela aja de acordo com a imagem que a própria Janja projeta no mundo. Algo que ela jamais vai conseguir e é de partir o coração vê-la se esforçar assim para corresponder ao reflexo que encontra no espelho.
Sei disso porque já fui assim.
Mas não é só isso. Nunca é. Janja evidentemente se esforçou para alcançar o mítico sucesso, e deve ter feito acordos insondáveis consigo mesmo, cada qual justificando um erro que, acreditava ela, desaguaria num bem maior. Para si e para o mundo. Porque é dessa forma, sempre em termos grandiosos e em encruzilhadas simbólicas, que negociamos nossa alma e nos transformamos em monstros grotescos incapazes de assim se reconhecerem. Mas são. Somos.
Assim como somos incapazes de reconhecer a infelicidade inerente à alma que se deixa corromper por tão pouco, ah, Janja, como queria que você soubesse que é muito pouco esse luxo, essas mordomias, essas viagens, esses aplausos e esses gritos de “diva!”. Somos. Estou falando da Janja, mas também de você e de mim, que nos deixamos levar pela multidão e pelo orgulho ferido e neste exato momento estamos xingando Janja de tudo e mais um pouco. Inclusive daquilo.
Por isso, depois de alguma reflexão e outros tantos mergulhos na piscina (tô quase começando a gostar de calor), achei melhor deixar de lado a tentação de apontar o dedo para a infeliz, profundamente infeliz, infelicíssima Janja. Mais do que isso, decidi me inspirar em São Francisco de Assis e dar um abraço na figura que, se me causa tanto asco, é porque sei que bem poderia ser eu.
Por fim, resolvi ocupar este espaço hoje para pedir a você que crê (sorry, ateus): faça uma prece por Janja. Não para que ela, por conta própria, perceba o que está fazendo. Isso não vai acontecer. E sim para que Deus tenha misericórdia de mais essa pessoa que parece ter perdido todo e qualquer contato com a verdadeira caridade. Que parece ter perdido a sua humanidade – a ponto de chamar um parceiro de naufrágio (ou você acha Tiü França e Janja são assim tão diferentes?) de “bestão”.
Essa pessoa que está cega pelo sucesso (tantos estamos), que se deixa levar pelos elogios, os sinceros e falsos, mas sobretudo os falsos; que está enamorada de si e que se acredita uma divindade destinada a estabelecer as bases para uma utopia tupiniquim. Essa pessoa que é calhou de neste texto ser Janja, mas que pode muito bem ser você ou eu. E que, por isso, não consegue nem vislumbrar o que ela sabe (no fundo, sabe; todos sabemos) ser a Verdade.
FONTE: JBF https://luizberto.com/uma-prece-por-janja/
Janja mostra que não tem compaixão após chamar de “bestão” autor de bombas
Começou no Rio de Janeiro a reunião do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, inclusive a Argentina. A economia da Argentina, de Javier Milei, vai crescer 8,5% neste ano, segundo previsão o J.P. Morgan. Já o Brasil tem previsão de crescimento de 3,2% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com o Banco Central.
Milei deve se encontrar com o ditador da China, Xi Jinping, no Rio de Janeiro, mas não com Lula (PT). O presidente brasileiro vai se encontrar com Xi Jinping na próxima quarta-feira (20) no Palácio da Alvorada. O chinês passará o dia todo na residência oficial da presidência e à noite será homenageado em um jantar no Itamaraty.
Na China ninguém vai reclamar, porque provavelmente ninguém vai noticiar isso, mas a China fechou um dos melhores e maiores hotéis de Brasília, vizinho do Palácio da Alvorada, na beira do Lago. O único hóspede que pode permanecer no local é o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro chegou a dizer que ficará porque o “Xi é brother”.
A equipe chinesa vai se hospedar no hotel com 400 apartamentos. A comitiva brasileira que foi à 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP29), que acontece em Baku, no Azerbaijão, é de 1.914 pessoas. É a maior comitiva estrangeira no evento, somos um super país rico.
Biden pensa que a Amazônia é da humanidade e não do Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve na Amazônia neste domingo (17). Durante um pronunciamento, ele disse que inicialmente chegou a pensar que só estava ajudando os seringueiros – ele ainda é do tempo dos seringueiros, com a cabeça no Henry Ford –, mas está ajudando a humanidade.
Dando a entender que a Amazônia não é do Brasil, é da humanidade. Aparentemente, ele não sabe que a Amazônia é o Brasil, não é do Brasil, é o Brasil, a maior parte da Amazônia.
Além de xingar Musk, Janja mostra que não tem compaixão ao falar de autor de explosões
A primeira-dama do Brasil, Rosângela Silva, a Janja, ofendeu neste sábado (16) o empresário Elon Musk com palavras chulas, vulgaridade e grosseria. Musk será um integrante importante do governo de Donald Trump, que assume dia 20 de janeiro.
Até o marido dela, o presidente Lula, disse em um discurso no dia seguinte que “não temos que xingar ninguém”. A declaração de Lula foi interpretada como um recado público para a primeira-dama.
Mas depois de xingar o bilionário, Janja fez pior e mostrou que o seu coração não tem compaixão, se referindo ao suicídio do Francisco Wanderley Luiz, ela disse: “O bestão lá acabou se matando com fogo de artifício”.
E ainda arrancou risos da pequena plateia que estava acompanhando. Enquanto isso, as autoridades precisam esclarecer o incêndio ocorrido na casa de Wanderley neste domingo (17) em Rio do Sul (SC).
Os vizinhos viram a ex-mulher de Wanderley espalhando gasolina na casa de 50 m², que tinha também a banca de chaveiro com a qual ele trabalhava. Ela teve 100% do corpo queimado durante a ação e foi socorrida, ainda não foi esclarecido se foi acidental ou não. Pelo que descrevem das queimaduras, a sobrevivência dela é muito improvável.
O que aconteceu? Fizeram um barulho enorme para esquecer a derrota na eleição municipal, para esquecer a inflação, a falta de cortes nos gastos públicos, a dívida pública em crescimento.
Fizeram um barulho tão grande quanto os rojões detonados por Wanderley na frente do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, o caso parece ser uma tragédia familiar. Ele teria ficado desequilibrado depois da separação. Tudo indica.
O discurso de Anielle Franco
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, fez um discurso dizendo que é preciso evitar que pessoas sejam violentadas e mortas. As pessoas não são violentadas e mortas pela cor da pele, pelo menos aqui no Brasil. Na África, pode acontecer por etnias diferentes. No mundo em geral, isso é motivado por religião. Parece que não leem a Constituição que diz que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/janja-mostra-que-nao-tem-compaixao-apos-chamar-de-bestao-autor-de-bombas/
O Brasil fora do eixo
Na mais recente reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), ocorrida em 6 de novembro, o órgão aumentou a taxa Selic para 11,25% ao ano. Embora essa taxa pareça excessiva e alimente os comentários de que o Brasil tem uma das mais altas taxas de juros do mundo, é importante observar, como fizemos neste espaço dias atrás, que essa Selic trata da taxa nominal bruta. É nominal por não descontar a taxa de inflação – que, segundo o boletim Focus, está prevista para fechar o ano com IPCA de 4,6% e viés de alta para os próximos meses – nem o Imposto de Renda sobre o rendimento da aplicação. A taxa de juros real líquida, no fim, ficaria em torno de 4,4% ao ano, correspondentes à Selic de 11,25%, menos 2,25% de IR e menos 4,6% de inflação. Ressalve-se que essas cifras podem variar conforme variem as alíquotas de impostos sobre rendimentos financeiros, sem que isso altere a estrutura matemática dos valores referidos.
Essa explicação é importante para aclarar o real impacto da taxa Selic sobre as finanças públicas e sobre a dívida do governo indexada à Selic, e permite observar que uma taxa de juros real líquida de 4,4% não é alta nem baixa, mas uma taxa relativamente normal em termos da lógica do mercado financeiro e do incentivo ao ato de poupar, sobretudo em um país de economia instável. Os elementos mencionados nos cálculos de juros a partir da Selic fazem que a comparação entre a Selic bruta e as taxas de juros internacionais (por exemplo, a taxa de juros sobre os títulos do governo norte-americano) somente faça sentido se forem feitos ajustes computando a inflação e os impostos sobre rendimentos financeiros.
O aumento da dívida pública de forma indefinida é fonte de problemas graves, como inflação, recessão e empobrecimento
Se a economia brasileira estivesse saudável e se as previsões sobre a inflação não fossem pessimistas (há quem preveja inflação com trajetória ascendente nos próximos meses), a taxa Selic bruta poderia não ter sido aumentada. Mas, mesmo com a sucessão no BC já devidamente definida, com o indicado de Lula tendo sido aprovado pelo Senado, o Copom optou por elevar a Selic, pois vê possibilidade de aumento da inflação, trajetória ascendente da dívida do governo e altos déficits fiscais que o presidente Lula reluta em reduzir.
O aumento da dívida pública, por si só, não seria um problema caso o total estivesse abaixo dos padrões atuais. Entretanto, vale mencionar o documento divulgado em outubro passado pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão do Senado Federal, citando que a dívida pública atingiu 78,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto passado e deve encerrar 2024 com a relação dívida/PIB chegando a 80%. A motivação do Copom para elevar a taxa Selic é a tendência ascendente da inflação, a magnitude da dívida pública como porcentual do PIB, os déficits constantes e a recusa do governo em aceitar a ideia de que é preciso controlar as finanças públicas e inverter a curva dos déficits fiscais.
O problema é que o presidente Lula da Silva já declarou mais de uma vez de forma enfática que ele não vê sentido em respeitar qualquer teto de gastos nem a redução dos déficits nas contas do governo, usando o velho argumento de que a austeridade fiscal prejudica os pobres. No caso brasileiro, ainda há a agravante de que o déficit fiscal não decorre de gastos para construir obras de infraestrutura física e, assim, elevar a capacidade produtiva da economia nacional – pelo contrário, o déficit decorre de aumentos sistemáticos nas estruturas burocráticas, nas despesas com pessoal e nos gastos com custeio da máquina pública. Já está mais que provado que a máquina estatal brasileira, nos três poderes, é um monstro que só cresce e se enche de benefícios, os quais em alguns casos fazem os salários mensais dos funcionários beneficiados serem superiores aos limites dos tetos legais.
É importante registrar que a realidade econômica mundial dos últimos 300 anos ofereceu vários exemplos de que o aumento da dívida pública de forma indefinida é fonte de problemas graves, como inflação, recessão e empobrecimento, principalmente porque quem empresta dinheiro ao governo na moeda nacional, comprando os títulos emitidos pelo governo, são pessoas e empresas. Assim, a insuficiência de poupança nacional e fundos financeiros para bancar os déficits públicos obriga o governo a aumentar impostos ou imprimir dinheiro, práticas que causam inflação e empobrecem a população.
No eixo estrutural da economia nacional, há cinco variáveis macroeconômicas decisivas e inter-relacionadas: PIB, emprego, taxa de juros, inflação e dívida pública. As oscilações para mais ou para menos em cada uma dessas variáveis provocam alterações positivas ou negativas para o eixo estrutural da economia, que é um esquema técnico do sistema econômico capaz de melhorar ou piorar o crescimento e o bem-estar social. Se as autoridades forem incompetentes na administração da complexa máquina econômica e agredirem a lógica desse eixo, a população sofrerá no curto e não enriquecerá no longo prazo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/divida-publica-juros-brasil-fora-do-eixo/
Supersalários de elite do funcionalismo custam R$ 20 bi em 6 anos
Entre 2018 e 2024, o pagamento de auxílios e benefícios que ultrapassam o teto remuneratório do funcionalismo público, fixado atualmente em R$ 44 mil, gerou um impacto mínimo de R$ 20 bilhões nos cofres públicos. Essa informação faz parte de um estudo elaborado pela República.org e divulgado no Anuário de Gestão de Pessoas no Serviço Público.
Os dados analisados têm como base o painel Dados JusBR da Transparência Brasil. O levantamento incluiu, portanto, os ganhos de servidores ativos, inativos e pensionistas. Entre os beneficiados, destacam-se juízes, desembargadores e procuradores, categorias que figuram no grupo de carreiras com remuneração acima do teto constitucional, formando assim uma elite do funcionalismo.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/supersalarios-de-elite-do-funcionalismo-custam-r-20-bi-em-6-anos/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification#google_vignette
Casa de autor de explosões no DF é incendiada em SC e ex-mulher fica gravemente ferida
A casa de Francisco Wanderley Luiz, responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi incendiada na manhã deste domingo (17), em Rio do Sul (SC). O imóvel foi parcialmente destruído pelas chamas, e uma mulher, identificada como Daiane Dias, de 41 anos, ex-companheira de Francisco, sofreu queimaduras em 100% do corpo.
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) utilizou cerca de 8 mil litros de água para conter o incêndio. Daiane foi socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Regional Alto Vale, na cidade.
Investigação inicial aponta para incêndio criminoso
A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Rio do Sul informou que a principal hipótese é que Daiane tenha provocado o incêndio. Segundo o delegado Bruno Reis, da Polícia Civil, a mulher comprou um produto inflamável na manhã do domingo em um estabelecimento comercial da cidade, deslocou-se até a casa e ateou fogo no imóvel, permanecendo no interior durante o fato.
Segundo o G1, a Polícia Científica apreendeu uma jaqueta que teria sido utilizada por Daiane e que poderia conter material inflamável. O portal informou que ainda não se sabe o que ela queria queimar e se foi uma tentativa de tirar a vida.
“Os fatos seguem sendo apurados, e a Polícia Federal também deve realizar diligências no local”, afirmou o delegado, por meio de nota, à Gazeta do Povo.
O CBMSC isolou a área para realização de perícia, prevista para ser realizada nesta segunda-feira (18). O laudo deve sair em 30 dias
Resgate de ex-companheira foi dramático
A ocorrência foi registrada às 6h57, em um terreno onde estavam duas casas e um espaço usado por Francisco Wanderley Luiz como chaveiro. Altair de Souza, vizinho e caseiro da propriedade, disse ao portal NDMais que foi ele quem retirou Daiane do local.
“Quando olhei, vi que estava pegando fogo no rancho, onde guardo minhas ferramentas. Saí correndo, pulei o portão e vi ela pegando fogo. Tentei apagar, mas não consegui. Peguei um cobertor, joguei por cima dela e consegui tirá-la. Coloquei ela nas costas, mas a pele dela saiu na minha mão. Ela ficou na grama gritando, e ninguém vinha ajudar.”
Altair sofreu queimaduras leves durante o resgate.
PF chegou a ouvir ex-companheira
Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, morreu ao lançar artefatos explosivos na Praça dos Três Poderes, próximo ao Supremo Tribunal Federal e ao anexo IV da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (13). Um dos explosivos detonou de forma acidental, causando sua morte.
Na quinta-feira (14), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na propriedade incendiada. Na ocasião, Daiane Dias foi encontrada no local e identificou-se como ex-companheira de Francisco. Os policiais apreenderam pen drives e vários documentos que já estão sendo periciados.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/casa-autor-explosoes-stf-incendiada-sc/
COLEÇÃO ANTOLÓGICA DE FRASES DA VACA PEIDONA
https://twitter.com/i/status/1858247860032065939
FONTE: JBF https://luizberto.com/colecao-antologica-de-frases-da-vaca-peidona/
A esquerda vai perder
Donald Trump venceu as eleições. Não foi uma simples derrota do Partido Democrata. Foi uma gigantesca vitória eleitoral e política de alguém que foi alvo de uma perseguição inédita na democracia americana. Além de conseguir a maioria dos votos no colégio eleitoral, Trump ganhou no voto popular. É a primeira vez que isso acontece desde 2004, quando George W. Bush foi reeleito. Mas essas eleições significaram muito mais: o Partido Republicano conseguiu o controle do Senado e da Câmara dos Deputados. A Suprema Corte americana já tem maioria de juízes conservadores. Isso coloca nas mãos de Donald Trump um poder inédito e causa um colapso nervoso na esquerda.
A reação da esquerda brasileira não é muito melhor. O jornalulismo brasileiro – a palavra é essa mesma – entrou em transe. As capas de algumas revistas parecem ter sido criadas por algum agente de Nicolás Maduro ou dos aiatolás iranianos. A razão da histeria é óbvia: a esquerda chora porque teme que Trump faça o que ela – a esquerda – faria se estivesse no lugar dele.
Tendências, movimentos e eventos que acontecem em solo americano tendem a se repetir, algum tempo depois, em nossa terra. Em 2016 os Estados Unidos elegeram Donald Trump; em 2018 foi a vez de o Brasil eleger Jair Bolsonaro
Um observador cuidadoso não demora a perceber inúmeras coincidências entre a história recente dos Estados Unidos e a do Brasil. Tendências, movimentos e eventos que acontecem em solo americano tendem a se repetir, algum tempo depois, em nossa terra. Em 2016 os Estados Unidos elegeram Donald Trump; em 2018 foi a vez de o Brasil eleger Jair Bolsonaro. Durante a pandemia tanto a esquerda americana quanto a brasileira utilizaram as mesmas mentiras e narrativas para atacar, e tentar retirar do poder a qualquer custo, o presidente. Em 2020 Trump perdia as eleições para Joe Biden em meio a um intenso debate sobre a propriedade e legalidade de alguns procedimentos de votação. Em 2022 foi a vez de Bolsonaro perder a eleição, em meio a um conjunto de circunstâncias semelhantes a dos EUA ou, sob certos aspectos, até piores.
No dia 6 de janeiro de 2021, uma manifestação realizada em frente ao prédio do Capitólio, em Washington DC, saiu de controle e resultou em depredação. Quase exatamente a mesma coisa aconteceria em Brasília um ano depois, em 8 de janeiro de 2022. Os mesmos termos usados pela mídia americana para descrever os invasores do Capitólio foram usados pela mídia brasileira para descrever os manifestantes de Brasília.
Donald Trump e Jair Bolsonaro enfrentaram, ou ainda enfrentam, acusações assustadoramente similares de estimular, promover ou liderar um golpe de Estado, muito embora, tanto no caso americano quanto no caso brasileiro, fosse notável a ausência de tropas militares ou até de civis armados, o que – como ensinam a história e a lógica – costuma ser um elemento imprescindível em qualquer tentativa de tomada do poder.
Tanto Donald Trump quanto Jair Bolsonaro se tornaram alvos de ativismo judicial e réus por acusações que desafiam a credulidade. Bolsonaro foi investigado por ter se aproximado demais de uma baleia. Donald Trump foi acusado de usar dinheiro de campanha para pagar pelo silêncio de uma atriz, em um exercício de ficção jurídica promovido por um promotor da extrema esquerda. Trump e Bolsonaro enfrentam processos por terem feitos questionamentos sobre eleições. Mas questionar eleições nunca foi crime no Brasil. Nem nos EUA: nas eleições presidenciais americanas do ano 2000 o democrata Al Gore e o republicano George Bush questionaram os resultados, sem qualquer problema. No caso de Trump, o questionamento se transformou em uma acusação criminal; no caso de Bolsonaro, em inelegibilidade.
Mas Trump está de volta, eleito de forma espetacular. É natural que as atenções se voltem para 2026. É natural que se especule se as coincidências entre Estados Unidos e Brasil se estenderão às próximas eleições presidenciais. É natural que se pergunte se o retorno de Trump significará o retorno da direita ao poder no Brasil.
A pergunta é apropriada, por uma razão evidente: aqui, como nos EUA, o governo federal é ocupado por um partido de esquerda que abraçou toda a agenda identitária, bandidólatra e narco-liberal da extrema-esquerda. Aqui, como nos EUA, o sistema de justiça foi usado como arma contra adversários políticos. Aqui, como nos EUA, a esquerda ressuscitou a censura e o banimento de adversários das redes sociais. Nesse quesito, o Brasil foi ainda mais longe, banindo a única rede que recusou a censura.
O eleitor americano disse um sonoro “não” a tudo isso e elegeu Donald Trump. O que dirá, em 2026, o eleitor brasileiro?
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/donald-trump-jair-bolsonaro-esquerda-vai-perder/
A inspiração em Trump para 2026
Melhor para o mundo do que a vitória de Donald Trump na eleição presidencial americana é a equipe de governo que o republicano está montando. O país mais rico e livre do mundo, com o maior poderio bélico, não pode simplesmente ignorar os principais problemas que afligem a humanidade. Trump demonstra claramente que sabe o que realmente importa, para além das questões domésticas americanas. E quem dera sua administração pudesse inspirar os possíveis candidatos a presidente do Brasil em 2026…
Tudo indica que, em seu novo mandato na Casa Branca, o republicano vai adotar uma linha dura contra a China. Não há risco maior para o planeta do que o Partido Comunista Chinês, e por várias razões. Ditadura, tirania, perseguição religiosa, étnica, capitalismo de Estado, selvagem, com exploração de mão de obra, desprezo a regras que deveriam ser obrigatórias, sem concorrência leal, sem respeito ao meio ambiente… Um regime imperialista, que intimida Taiwan, que subjuga países pobres, que lidera o eixo do mal, que ameaça o Ocidente.
Em 2026, precisaremos de um candidato que saiba dos males maiores que afligem toda a humanidade e reconduza o Brasil para o grupo dos países decentes
Donald Trump anuncia uma guerra contra a criminalidade, o terrorismo global encabeçado pelo regime dos aiatolás do Irã. E nada parecido com o desastre da retirada das forças militares americanas do Afeganistão se repetirá, mesmo que se fale na redução das tropas dos Estados Unidos no exterior. E tudo indica que o novo governo vai pressionar as ditaduras da Coreia do Norte, de Cuba, da Venezuela e da Nicarágua. Muito provavelmente, haverá esforços para pôr fim à guerra da Rússia com a Ucrânia e para reposicionar a União Europeia, tomada pela imigração ilegal, agressão a valores conservadores, submissa ao ecoterrorismo e em grande parte alheia aos verdadeiros fantasmas do mundo.
Com as indicações que Trump tem feito para a formação do governo, os histéricos do meio ambiente, da “ideologia woke”, os defensores do governo mundial, os bilionários globalistas, os tecnocratas da ONU e de todos os seus braços políticos e ideológicos também têm motivos para preocupação. As teses de que todas as soluções do mundo, para todas as pessoas, não importa onde vivam, passam pelo Estado gigantesco, por organismos internacionais e supranacionais sem representatividade serão enfrentadas com todas as armas. Mais do que nunca, Trump tem a chance de mostrar que toda essa baboseira, que toda essa gangue é contra o mundo real, ideal, verdadeiramente justo e livre.
No Brasil, também tem muita gente assustada com Donald Trump. Quem não faz parte do sistema, quem não se rendeu a ele sabe que o Brasil do PT está do lado errado, em todas as questões que citei até aqui. Lula está claramente posicionado no bloco contrário aos Estados Unidos, mas teve a condescendência da administração Biden-Harris. Agora o jogo deve mudar. O que se espera é que as atenções para a América Latina sejam maiores no segundo mandato de Trump. E, mesmo que os maiores jornais brasileiros não falem, o Brasil do STF, que implementa uma perseguição política capaz de arrastar até Elon Musk, já anunciado na equipe de Trump, pode encontrar resistência à altura no novo presidente americano, no seu secretariado e no Congresso dos Estados Unidos.
Olhando para 2026, o que parece claro é que a “direita permitida” não terá vontade alguma de encarar problemas mundiais que também dizem respeito, claro, ao Brasil. Não nos servirá apenas um técnico, um bom gestor, um positivista. Precisamos certamente de alguém honesto, pré-requisito básico, que compreenda o que deve ser papel do Estado, que não permita o descontrole inflacionário, a desvalorização da nossa moeda, o aumento do déficit fiscal, da dívida pública… Só que isso não basta. É preciso saber dos males maiores que afligem toda a humanidade e reconduzir o Brasil para o grupo dos países decentes, para o caminho do bem, dos princípios éticos, morais, do respeito às liberdades. Quem será o candidato capaz de enfrentar os muitos desafios inevitáveis?
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/donald-trump-inspiracao-2026/
Governos do PT na Bahia somam 100 mil assassinatos
As contas são do deputado federal Capitão Alden (PL-BA), um dos especialistas em segurança pública na Câmara: foram registrados quase 100 mil homicídios na Bahia durante a gestão dos últimos três governadores do Estado, todos filiados ao PT. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, Alden explica que a explosão na violência no Estado, onde atuou como policial militar por mais de 20 anos, coincidiu com a “era PT” do Palácio de Ondina, residência oficial do governador baiano. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Foram registrados 46 mil homicídios sob os governos Jaques Wagner, entre 2007 e 2015. Depois foram mais 42 mil nos governos Rui Costa.
Segundo Alden, já foram cometidos mais de 6 mil assassinatos sob o terceiro petista à frente do governo baiano, Jerônimo Rodrigues.
Jaques Wagner é atualmente senador pelo PT-BA e Rui Costa é o ministro da Casa Civil, o segundo mais poderoso da Esplanada.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/governos-do-pt-na-bahia-somam-100-mil-assassinatos
Tarcísio elogia Musk após empresário ser insultado pela mulher de Lula
Em publicação nas redes sociais que homenageia SpaceX e a Elon Musk, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) chamou o empresário de “visionário”.
Musk foi hostilizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes e, neste sábado (16), insultado pela primeira-dama Janja durante um painel do “G20 Social”.
Tarcísio destacou o fato de a SpaceX, da qual o empresário é sócio, conseguiu pousar com sucesso o Super Heavy, um propulsor de foguetes de 70 metros de altura, em uma base nos Estados Unidos.
O governador também cumprimentou empresário por cargo na gestão do presidente eleito dos Estados Unidos Trump, afirmando Musk “vai contribuir muito agora liderando o novo Departamento de Eficiência Governamental”.
Laudo 3D mostra extensão dos ferimentos no crânio do suicida de Brasília; veja
Um laudo 3D presente em reportagem do Fantástico, da TV Globo, veiculada na noite deste domingo, 17, mostra a extensão dos ferimentos no crânio de Francisco Wanderlei Luiz. Ele atirou bombas na Praça dos Três Poderes e na entrada do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, 13, em Brasília. Na sequência, o homem se suicidou com um explosivo.
O diretor do Instituto Nacional de Perícia da Policia Federal (PF), Carlos Palhares, explicou que, apesar de semelhanças com um rojão, o artefato que matou Francisco era uma bomba.
“Aquilo não era um rojão, era uma bomba”, afirmou Palhares. “Dentro, tinha o mesmo material utilizado para fazer um rojão. Por isso, a gente vê aquelas explosões luminosas, com efeito pirotécnico, mas ele morreu por conta de uma bomba.”
A reportagem ainda traz a imagem em 3D do crânio do suicida. É possível ver um grande buraco na cabeça do homem. Palhares disse que, além do traumatismo cranioencefálico, o homem apresentou uma queimadura na face.
“A gente consegue perceber uma queimadura na face e houve um dano muito grande na cabeça dele, que levou à morte”, disse. “Ele morreu de traumatismo crânio encefálico, decorrente de explosão.”
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/laudo-3d-mostra-extensao-dos-ferimentos-no-cranio-do-suicida-de-brasilia-veja/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
A BRONCA DO LARÁPIO
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-bronca-do-larapio/
SUCESSO INTERNACIONAL
FONTE: JBF https://luizberto.com/sucesso-internacional/
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