Manifestantes se reuniram na manhã deste domingo (29) na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, para uma manifestação cujo principal objetivo foi pressionar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a pautar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Vestidos predominantemente de verde e amarelo e com inúmeras faixas com os dizeres “Fora Moraes”, os manifestantes também trouxeram faixas com pedidos de respeito à democracia, com cobranças a Pacheco e com mensagens relacionadas a Elon Musk, que nos últimos meses tem se manifestado com frequência contra abusos do poder Judiciário brasileiro.
O local do protesto foi escolhido por ser o reduto eleitoral de Pacheco. O PSD, partido do presidente do Senado, também é alvo dos manifestantes, devido à falta de posicionamento da maior parte dos senadores da legenda sobre o impeachment do ministro.
A manifestação em Belo Horizonte teve início às 10h e terminou próximo das 13h. Parlamentares federais de vários estados estiveram presentes. Horas antes do início do ato, um pixuleco de Rodrigo Pacheco, foi inflado pelos manifestantes. O boneco, que foi “estreado“ neste domingo, trazia a frase “Se não pautar, vamos cassar! Fora Moraes”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/manifestacao-belo-horizonte-rodrigo-pacheco-impeachment-moraes/
O STF confirma o “castigo sem crime” de Monark
Em julgamento virtual encerrado na sexta-feira, dia 27, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal mostrou na prática o que o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, dissera à rede de televisão CNN ao afirmar que as decisões absurdas, abusivas e inconstitucionais de Alexandre de Moraes representavam o “sentimento coletivo” do tribunal. A turma rejeitou recursos apresentados pelo X, pelo Discord e pelo influenciador Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, e manteve a censura a seus perfis em mídias sociais, imposta por Moraes em 2023.
Ao analisar os recursos apresentados pelo X e pela plataforma Discord, Moraes afirmou que eles não eram parte no processo, sendo apenas meros executores das decisões de bloqueio, e por isso não teriam legitimidade para recorrer em defesa do influenciador. Um argumento que pode até fazer sentido do ponto de vista processual, mas que escancara a hipocrisia e o “direito freestyle” praticado por Moraes, que em 30 de agosto ignorou este mesmíssimo fator para impor uma “obrigação de não fazer” a toda a população brasileira, que não é parte no processo contra o X, ao proibir o uso de VPNs para acessar a rede social de Elon Musk. Este, no entanto, é apenas mais um detalhe sórdido do caso; importa muito mais, no momento, ressaltar o enorme absurdo que envolve toda a perseguição contra Monark, um dos casos mais extremos de todo esse apagão da liberdade de expressão que tomou conta do Brasil desde 2019.
Monark é o incontestável campeão brasileiro na categoria de “castigos sem crime”. Cancelado, desmonetizado, censurado, investigado, levado a buscar abrigo nos Estados Unidos, por quais crimes? Ninguém sabe
Antes de entrar no radar de Moraes e do STF, Monark já tinha sido vítima de um cancelamento irracional devido a um episódio do podcast Flow, que ele apresentava. Naquela ocasião, em fevereiro de 2022, o influenciador havia defendido a possibilidade de nazistas terem liberdade para expor suas ideias e se organizar politicamente. Uma opinião certamente chocante, profundamente equivocada, mas que nem por isso deveria ser considerada crime – o que não impediu o MP paulista de ajuizar, mais de dois anos depois do episódio, ação civil pública contra o influenciador por apologia ao nazismo, ainda que Monark tivesse deixado claro seu repúdio ao ideário nazista.
O influenciador se tornou alvo da fúria censora de Moraes na esteira dos atos de 8 de janeiro de 2023. Naquele mesmo dia, os perfis de Monark no Instagram, no Rumble, no Telegram, no Tik Tok, no então Twitter e no YouTube foram derrubados por ordem do ministro. Monark, no entanto, criou novos perfis em algumas dessas redes; numa delas, em junho de 2023, ele entrevistou o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), que levantou dúvidas sobre a inviolabilidade do sistema brasileiro de votação com urnas eletrônicas sem comprovante impresso; em outra ocasião, ele entrevistou o jornalista Allan dos Santos, que tem contra si uma ordem de prisão emitida por Moraes. Ações como estas renderam novas ordens de censura de perfis, com pagamento de multa, e uma investigação pelo crime de desobediência, concluída pela Polícia Federal em janeiro deste ano. Foram os recursos contra essas decisões de bloqueio de perfis que a Primeira Turma acabou de julgar.
A recapitulação se faz necessária para a constatação de um fato cristalino: hoje, Monark é o incontestável campeão brasileiro na categoria de “castigos sem crime”. Cancelado, desmonetizado, censurado, investigado, levado a buscar abrigo nos Estados Unidos, por quais crimes? Ninguém sabe: em todas as decisões de Moraes contra o influenciador, o ministro não é capaz de citar um único ilícito que Monark pudesse ter cometido. O que sobra em negritos, maiúsculas e exclamações nessas decisões falta em referências a artigos do Código Penal. O único deles que Moraes e a Polícia Federal são capazes de citar é o 359, que trata da desobediência, e mesmo assim se trata de outra bizarrice jurídica, já que há jurisprudência do STJ afastando o crime de desobediência quando a decisão judicial desobedecida já prevê uma punição para esse caso.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/monark-castigo-sem-crime-primeira-turma-stf/
Brasil desrespeita Israel na ONU e passa vergonha
Como a gente sabe, desde a Lava Jato – quando as empreiteiras davam um triplex, sítio, propina – as empresas estão proibidas de fazer doações. Mas as pessoas físicas podem doar. Rubens Ometto, da Cosan, um dos grandes empresários brasileiros, deu um total de R$ 7,5 milhões para a campanha de Lula [em 2022] e certamente de governadores. Agora está dando mais do que o dobro disso para 160 candidatos e partidos em 87 municípios, Aí eu fico pensando, né? Está proibido empresa. Mas empresário continua.
Eu lembro que certa vez Jânio Quadros, ex-presidente, me disse que um grande empresário de São Paulo, que tinha uma mansão na Avenida Paulista e havia ajudado a campanha, iria importar um animal africano e deixar na sua mansão, mas não queria pagar imposto. Ele disse para Jânio; “Eu te ajudei na campanha; me isente”. A Receita Federal pegou.
Jânio disse que a saída foi encontrar uma lei que permitia a isenção desde que o animal estivesse exposto à visitação pública e das escolas, com fins didáticos. O empresário não topou porque teria que abrir os portões da mansão.
Campanha violenta em Roraima
Falando em campanha, há uma campanha violenta em um município perto de Boa Vista, em Roraima. É o município de Amajari. O candidato a prefeito Antônio Etelvino de Almeida foi alvejado com 12 disparos, segundo a mulher dele, enquanto dormia. Eles pegaram no peito, no ombro, no abdômen e na perna.
Eu achei interessante a causa mortis registrada: hipercalemia e acidose metabólica refratária. Eu acho que a causa foi chumbo, né?
Querem acabar com as escolas cívico-militares
Tem candidato anunciando que vai acabar com escola cívico-militar. Qual é a intenção? Essas escolas evitam a droga, evitam o traficante, evitam a violência, evitam a briga, permitem que professores deem aula, têm mais aproveitamento, têm muito menos evasão escolar.
O resultado é sensacional. Tanto que eu vejo em Brasília prefeitos indo ao Ministério da Educação e pedindo “pelo amor de Deus” por escolas cívico-militares. Ou iam, né, em outros tempos, em que essas escolas não eram mal ditas pelo governo.
Se não me engano são 800 pelo país. Com resultados maravilhosos. São as melhores escolas públicas que a gente tem. E tem gente contra a escola. Compete ao eleitor decidir se esses candidatos são ou não perigosos para as famílias, para os interesses das famílias.
Brasil causa vergonha na ONU
No Líbano, Israel fez um ataque em que um tipo de projétil ou tipo de granada fura o piso, vai até o subsolo e aí explode para destruir bunkers. E aí matou o líder principal do Hezbollah. O Irã ficou perplexo, ficou paralisado. Sabe que não pode guerrear com Israel. Sabe que seu principal instrumento contra Israel, o Hezbollah, está enfraquecido.
Israel pegou oito das lideranças, inclusive as do Hamas. Isso tudo depois daquele ataque do 7 de outubro do ano passado, em que mais civis israelenses foram mortos que nas duas grandes guerras árabe-israelenses, de 1967 e de 1973.
O que eu queria registrar: a delegação brasileira na ONU se retirou pela primeira vez quando o chefe de governo de Israel foi ocupar a tribuna. Israel é um dos ícones da civilização judaico-cristã do mundo ocidental. O país democrático no oriente médio. E é uma democracia atuante, ativa. E a delegação brasileira se retirou. É vergonhoso.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/brasil-desrespeita-israel-na-onu-e-passa-vergonha/
A fumaça do mau Direito: positivismo jurídico saiu do controle
Uma fumaça toma conta do país. Ela dificulta a respiração, turva a visão e torna impossível enxergar o futuro. A fumaça não vem das florestas. É o Direito que queima.
Não sou jurista. Sou engenheiro e jornalista. Sou também cidadão, eleitor, pagador de impostos e responsável por uma família. Minha profissão exige que eu entenda e explique o que acontece. Nunca foi tão difícil.
Peço a ajuda de amigos juristas. Tenho muitos, em escritórios de advocacia, na Magistratura, no Ministério Público e em universidades. Eles, generosamente, tentam ajudar. Vou resumir o que entendo, como cidadão.
A ordem jurídica não pode ser um conjunto de regras aleatórias e desconectadas, criadas por diferentes pessoas em diferentes momentos, cada regra presa ao contexto político, ideológico e econômico de sua época.
O positivismo jurídico invade a vida pública e privada. Ninguém se sente seguro. Liberdade, propriedade e vida dependem do humor do dia. Foi reinstituído o crime de lesa-majestade
A ordem jurídica deveria ser a sistematização de princípios naturais, de regras observáveis que regem nosso comportamento pessoal e social, e que foram determinadas originalmente por nosso Criador. É tarefa difícil e imprecisa identificar essas regras naturais e codificá-las em leis e regulamentos.
Esse modo de pensar o Direito se chama jusnaturalismo. Segundo essa visão, leis não devem ser uma criação artificial e voluntariosa, mas a formalização dos princípios da nossa natureza, como definida pelo Criador. Exemplos dessas regras, encontráveis em quase todas as culturas, são a proibição do assassinato, o respeito à propriedade privada e a instituição do casamento.
O oposto disso é o juspositivismo ou positivismo jurídico, a absurda ideia de que alguns iluminados devem ter o poder de criar regras arbitrárias, sem coerência, sem lógica e muitas vezes contrárias às leis naturais, às quais todos nós devemos obedecer simplesmente porque são leis criadas pelo Estado.
Mas uma lei que exige da propriedade uma “função social”, sob pena de confisco pelo Estado, não se sobrepõe ao direito natural à propriedade. Uma lei que dá liberdade a assassinos não torna o homicídio menos hediondo. Legislação que trata indivíduos de formas diferentes – melhor ou pior – de acordo com sua etnia ou gênero fere o princípio da igualdade diante de Deus e da lei.
O positivismo jurídico, anabolizado pelo ativismo judicial, saiu de controle. Magistrados, insatisfeitos com seu papel de julgar a aplicação das leis, passaram a produzir legislação. Qualquer desejo volátil, obsessão ideológica ou rancor íntimo pode ser instantaneamente transformado em leis aplicáveis a milhões de pessoas. São leis que podem voltar no tempo, começando a valer anos antes de sua concepção, ou ser ligadas e desligadas, como se fossem a luz de um salão, para que interesses sejam momentaneamente atendidos. Ordens judiciais são emitidas em segredo e divulgá-las se torna um novo crime. Formalidades antes consideradas essenciais, sem as quais processos seríssimos foram jogados na lata do lixo, agora são ignoradas.
O positivismo jurídico invade a vida pública e privada. Ninguém se sente seguro. Liberdade, propriedade e vida dependem do humor do dia. Foi reinstituído o crime de lesa-majestade. Sonham com a volta de jagunços.
Queima o Direito. A fumaça sufoca.
Agora tentam transformar policiamento em questão jurídica. Em breve, cada policial precisará manter ao seu lado um advogado, para certificar-se de que não está violando alguma das infinitas leis e regras, reais ou imaginárias, criadas para preservar o direito sagrado que os criminosos têm de cometer crimes.
Nesse incêndio assombroso viraram cinzas o devido processo legal, o princípio do juiz natural, a inércia do Judiciário, a independência do Ministério Público, a separação dos poderes, a proibição de censura, o direito à ampla defesa, o princípio fundamental de que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer qualquer coisa senão em virtude de lei e aquele que diz que não existe crime sem lei anterior que o defina.
As chamas dessa queimada ardem tão alto que queimaram os satélites da Starlink.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/fumaca-mau-direito-positivismo-juridico-saiu-controle/
Pornografia – vício devastador
A pornografia é um negócio poderoso, crescente e devastador. Causa dependência, desestrutura a afetividade, desestabiliza a família e passa uma pesada fatura no campo da saúde mental. Mas o mais grave, de longe, é a estratégia de “desmitificação” do material pornográfico. Eliminou-se o carimbo de proibido. Superou-se o constrangimento da vergonha. Deu-se ao conteúdo pornográfico um toque de leveza, de algo sexy, divertido e moderno. Na prática, no entanto, a pornografia tem a garra da adicção e as consequências psicológicas, afetivas e sociais do vício mais cruel.
A dependência em pornografia é causada pelo mesmo mecanismo que leva ao vício de drogas e álcool. No entanto, o diagnóstico e tratamento do consumo de pornografia são mais difíceis e dependem do suporte familiar para o sucesso da recuperação.
É o que afirmou o psiquiatra Daniel Proença Feijó, secretário-geral do Departamento de Sexologia da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em oportuna matéria do jornal Folha de S.Paulo. “As dependências que antes nos preocupavam eram principalmente as químicas. Hoje, nossas preocupações se voltam para as dependências digitais, que estão se tornando cada vez mais comuns no Brasil, afetando tanto crianças quanto adultos.” Hoje, de fato, a pornografia é onipresente. Não depende de intermediários. Basta ter um celular.
A dependência em pornografia é uma patologia mais difícil de ser reconhecida. O dependente em pornografia tem muita vergonha de tocar naquele assunto
Segundo Feijó, seja qual for o vício, as alterações nos neurotransmissores do cérebro associados ao prazer, como dopamina e serotonina, são semelhantes. Quando o sistema nervoso central percebe que o corpo está recebendo doses extras de dopamina e serotonina por estímulos externos, como drogas ou pornografia, ele reduz a produção natural desses hormônios. Com a diminuição, o indivíduo sente a necessidade de buscar cada vez mais esses estímulos externos para recompensar a falta dos sentimentos de prazer. Logo, o cérebro se adapta a essa nova realidade. É a partir de então que se inicia um ciclo viciante baseado no prazer e na recompensa imediata.
Não é fácil enfrentar o problema. A dependência em pornografia é uma patologia mais difícil de ser reconhecida. O dependente em pornografia tem muita vergonha de tocar naquele assunto. “É difícil ele chegar e dizer ‘eu tenho um vício em pornografia, meus celulares são cheios de fotos, eu vivo o dia a dia olhando sites pornográficos’. Torna-se aterrorizante para ele”, afirma Feijó.
Outra diferença entre o vício em pornografia e a dependência de drogas é o tratamento. Enquanto o acesso a drogas é ilegal, a pornografia não tem restrições. Basta um clique. Sem necessidade de deslocamentos ou custos adicionais.
Na era da internet, a pornografia invadiu computadores, implodiu relacionamentos e aprisionou muita gente. A pornografia gera uma imagem cínica do amor e transmite uma visão da sexualidade como puro domínio do outro. Da pornografia brotam terríveis patologias sociais: violência, abuso sexual, pedofilia. Frequentes denúncias de pedofilia na internet demostram que a rede se está transformando no principal meio de aliciamento e exploração sexual de crianças. Apesar de proibidas pelas legislações, imagens de crianças em cenas de sexo pipocam constantemente na internet.
Medidas preventivas são importantes, mas bastante limitadas. Policiar um sistema tão vasto e com tantos recursos técnicos seria uma tarefa extremamente cara e de resultados incertos. Embora seja possível bloquear o acesso aos sites publicamente conhecidos como pornográficos, os programas de filtros, apresentados como uma alternativa para impedir o acesso às páginas inconvenientes, diminuem o problema, mas não bloqueiam a perversa criatividade dos delinquentes do ciberespaço.
A situação é grave. E exige uma forte autocrítica. A culpa é de todos nós – governantes, formadores de opinião e pais de família –, que, num exercício de anticidadania, aceitamos que o país seja definido mundo afora como o paraíso do sexo fácil, barato, descartável. É triste, para não dizer trágico, ver o Brasil ser citado como um oásis excitante para os turistas que querem satisfazer suas taras e fantasias sexuais com crianças e adolescentes. Reportagens denunciando redes de prostituição infantil, algumas promovidas com o conhecimento ou até mesmo com a participação de autoridades públicas, crescem à sombra da impunidade.
A educação para o exercício da liberdade é o grande desafio dos nossos dias
Atualmente, graças ao impacto da internet, qualquer criança sabe mais sobre sexo, violência e aberrações do que qualquer adulto de um passado não tão remoto. Não é preciso ser psicólogo para que se possam prever as distorções afetivas, psíquicas e emocionais dessa perversa iniciação precoce.
Feijó enfatizou que o apoio e o acolhimento familiar são fundamentais para o sucesso da recuperação. Na verdade, a internet salienta uma nova realidade: Chegou para todos, sobretudo para a família e para os educadores, a hora da liberdade e da responsabilidade. A família é essencial para a prevenção e a recuperação.
A educação para o exercício da liberdade é o grande desafio dos nossos dias. A aventura da liberdade, com limites e escolhas, acabará gerando uma sociedade mais consciente e amadurecida.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/carlos-alberto-di-franco/pornografia-vicio-devastador/
O Papa e a ONU em defesa dos terroristas do Hamas e do Hezbollah
Desde o atentado terrorista do Hamas contra civis israelenses em 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hezbollah ataca covardemente com mísseis o norte de Israel.
São ataques ininterruptos quase que diários, durante praticamente um ano.
Nesse período Israel concentra esforços em Gaza para libertar os mais de 100 reféns ainda em poder do Hamas.
Semana passada, num ataque certeiro, Israel bombardeou o esconderijo do Hezbollah no Líbano matando o líder desse grupo terrorista, Sayyed Hassan Nasrallah. Vários outros líderes terroristas também foram mortos neste ataque.
O Papa Francisco que silenciou sobre os ataques do Hezbollah a Israel (que ja dura quase um ano) até agora, se manifestou neste domingo 29 de setembro, contrário ao ataque que matou diversos terroristas no Líbano.
O Papa acusou Israel de atacar o Líbano, quando na realidade Israel se defendeu dos ataques do Hezbollah. Não houve ataque ao Líbano.
E acrescentou que Israel foi desproporcional e imoral em sua resposta ao Hezbollah.
O que seria uma resposta proporcional de Israel aos ataques terroristas que seu povo vem sofrendo há quase um ano, Papa?
Invadir as casas dos terroristas e matar famílias inteiras, queimar bebês em microondas, esfaquear mulheres grávidas, matar idosos e deficientes com crueldade, torturar, decaptar e estuprar jovens, multilar seus membros, queimar pessoas vivas, sequestrar e manter sob tortura os terroristas do Hamas e do Hezbollah e seus familiares?
Além do Papa a ONU silencia e defende estes grupos terroristas, que nem como terroristas são classificados pelas Nações Unidas.
O grupo terrorista Hamas anunciou recentemente que o líder do grupo no Líbano, Fatah Sharif Abu Al Amin, também foi morto em um ataque aéreo contra o sul do Líbano.
Esse terrorista era “professor” e presidente do sindicato dos “professores” da UNRWA, que vem a ser a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente.
O mundo não precisa de um organismo internacional como a ONU, tampouco um líder religioso como o Papa católico, que defendam terroristas diante de tantas atrocidades cometidas contra Israel e contra o povo judeu, em território israelense ou fora dele.
Am Yisrael Chai.
Dez milionários injetaram R$32 milhões na campanha; este é o maior financiador
Os dez maiores doadores da atual campanha eleitoral desembolsaram mais de R$32,1 milhões. O mais “generoso” de todos é Rubens Ometto, controlador do grupo Cosan, cuja fortuna foi multiplicada pela criação do “cartório”, no governo Dilma Rousseff (PT), que tornou obrigatória a intermediação das distribuidoras no fornecimento de combustíveis aos postos de abastecimento. Ele doou mais de R$15,7 milhões a três candidatos a prefeito, uma candidata a vereadora e à direção do MDB.
Pix eleitoral
O empresário José Ricardo Rezek transferiu R$4,1 milhões para PSD, MDB de Mogi das Cruzes e três candidatos a prefeito em São Paulo.
Achado baiano
Outra doação graúda registrada foi de José Nivaldo do Nascimento. Deu R$3 milhões a um candidato a vereador de Crisópolis (BA).
Interesses variados
O empresário Odílio Balbinotti Filho abriu a carteira e mandou R$2,4 milhões para o Podemos, DC, PSDB, Novo e PRTB de Mato Grosso.
Casa do milhão
Outros seis doadores individuais somam R$6,8 milhões da generosa lista, todos com aportes entre R$1 milhão e R$1,4 milhão.
ONGs embolsam milhões e não combatem o fogo
Relator da CPI das ONGs no ano passado, o senador Márcio Bittar (União-AC) não se surpreendeu com a revelação de que o Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva distribuiu só este ano mais de R$315,5 milhões a ONGs amigas, fundações etc: “isso é uma vergonha”, afirmou à coluna, indignado. Para ele, a suposta preocupação com o meio ambiente é discurso da boca para fora. Alguém está vendo em algum lugar do Brasil essas ONGs ajudando a apagar fogo? Claro que não”.
Bom ao contrário
Bittar disse acreditar que a fortuna para as ONGs poderia ser para o combate do fogo ou para os bombeiros: “Me surpreendi entre aspas”.
Ministra do fundo
Segundo Bittar, Marina Silva sabe mesmo “ajudar a criar fundos como ajudou a criar o Fundo Amazônia quando ela foi ministra a primeira vez”.
Conclusão
“[Marina Silva] ajudou a captar recursos da noruega e esse custo vão parar na mão das ONGs amigas”, acusou o senador.
Poder sem Pudor
Ajuda dispensada
Figura muito popular em Teixeira, município paraibano, Zé da Onça certa vez abordou João Agripino, que visitava a cidade: “Preciso da sua proteção, governador.” Agripino conhecia a figura e foi logo condicionando: “Ande direito e pode contar comigo”. Zé da Onça dispensou: “Precisa mais, não. Andando direito, não preciso da ajuda e ninguém…”
O peixe de Lula
Revoltou o senador Eduardo Girão (Novo-CE) licitação de R$684 mil para buffet do Exército. Entre os itens, o peixe robalo, “Há a metáfora que, não por acaso, o referido peixe é um dos favoritos de Lula”.
Na gaveta
Deu em nada até agora o tal grupo de trabalho das fake news, anunciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os partidos não fizeram indicação dos membros e o GT nem mesmo foi instalado.
Educação é a chave
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) quer limitar apostas, proibindo-as a idosos e cadastrados na dívida ativa. A intenção pode até ser boa, mas revela o velho cacoete do Estado de tutelar o cidadão, dizendo até como deve gastar seu dinheiro, em vez de garantir-lhe educação financeira.
Esse pinto não é mole
Líder isolado no ranking de viagens do gabinete de Lula, com 95 trechos, Edson Antonio Moura Pinto é um velho conhecido, foi quem encomendou os pedalinhos para os netos do petista curtirem o sítio em Atibaia (SP).
Frase do dia
“No Brasil de Lula, a segurança pública virou piada”
Deputada Rosangela Moro (União-SP) sobre governo querer afrouxar abordagem policial
Mão no nariz
Visitas das enormes comitivas de Lula a Nova York faz a alegria das locadoras de automóveis e vans de luxo, várias tocadas por brasileiros. Alguns confessam trabalhar nessas ocasiões “com a mão no nariz”.
Regra jabuticaba
Eleitores não poderão ser presos a partir desta terça (1º) exceto em flagrante, cumprimento de sentença judicial por crime inafiançável, por desrespeito a salvo-conduto ou porque Alexandre de Moraes mandou.
Flop na ONU
O boicote lacrador da delegação brasileira ao abandonar o plenário da ONU durante o discurso do presidente de Israel, Benjamin Netanyahu, não teve atenção da imprensa internacional. As peripécias internacionais do governo Lula repercutiram, como sempre, apenas… no Brasil.
Ignorada oficial
Assim como a imprensa internacional, os perfis oficiais da ONU no ‘X’, que está ativo, claro, ignorou o discurso de Lula (PT) na Assembleia Geral, assim como o protesto lacrador da delegação brasileira.
Pensando bem…
…abandonar a ONU para protestar, só se for de forma permanente.
ONGs embolsam R$315 milhões do governo e nem combatem o fogo
Relator da CPI das ONGs no ano passado, o senador Márcio Bittar (União-AC) não se surpreendeu com a revelação de que o Ministério do Meio Ambiente de Marina Silva distribuiu só este ano mais de R$315,5 milhões a ONGs amigas, fundações etc: “isso é uma vergonha”, afirmou à coluna, indignado. Para ele, a suposta preocupação com o meio ambiente é discurso da boca para fora. Alguém está vendo em algum lugar do Brasil essas ONGs ajudando a apagar fogo? Claro que não”.
Bittar disse acreditar que a fortuna para as ONGs poderia ser para o combate do fogo ou para os bombeiros: “Me surpreendi entre aspas”.
Segundo Bittar, Marina Silva sabe mesmo “ajudar a criar fundos como ajudou a criar o Fundo Amazônia quando ela foi ministra a primeira vez”.
“[Marina Silva] ajudou a captar recursos da Noruega e esse dinheiro vai parar nas mãos das ONGs amigas”, acusou o senador.
Líder do Hamas no Líbano foi morto em ataque israelense
O Hamas comunicou que seu líder no Líbano, Fateh Sherif Abu el-Amin, foi assassinado com familiares em um ataque de Israel, nas primeiras horas desta segunda-feira (30), no sul do país que é alvo de bombardeios israelenses contra a cúpula do grupo terrorista libanês Hezbollah. O Hamas também segue na mira de Israel, na Palestina e no Líbano, por ter sido responsável pelo ataque terrorista que matou 1.139 israelenses, em 7 de outubro de 2023.“Fatah Sharif Abu al Amine, o líder do Hamas (…) no Líbano e membro da liderança do movimento no exterior foi morto em um bombardeio contra sua casa, na zona rural de Al Bass, Sul do Líbano”, diz o comunicado do Hamas.
O grupo extremista islâmico que domina a Palestina informou que Fateh Sherif Abu el-Amin foi morto com esposa, filho e filha, em um campo de refugiados palestinos, na cidade de Tiro.
Outro grupo em guerra com Israel, a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), também informou que teve três integrantes assassinado por ataque aéreo israelense na capital do Líbano, em bombardeio ao andar superior de um prédio de apartamentos de Beirute.
Desde o ataque que matou o chefão do grupo terrorista Hezbollah, Hassan Nasrallah, na sexta (27), Israel intensificou ataques aéreos estratégicos contra dezenas de alvos que entende serem ameaças aos israelenses, a exemplo do Hamas, FPLP e da milícia Houthi, no Iêmen.
OS NOSSOS PARTIDOS DA FARRA
É impossível apontar no Brasil um partido conservador. O PL não é… Ou a maior parte dos filiados à legenda não tem nada a ver com o conservadorismo. Apesar do nome, o PL também não pode ser considerado um partido liberal… Quem mais se aproxima do liberalismo – agora que já não há mais um João Amoêdo transfigurado no comando – é o Partido Novo. Uma passada de olhos pela lista de 29 partidos registrados no TSE comprova a dificuldade tremenda que é definir o que cada um defende, suas bandeiras, sua linha ideológica. O que temos, quase sempre, são os “sacos de gatos”, uma reunião de oportunistas e egoístas.
A maioria da nossa “classe política” não é formada verdadeiramente por políticos. O que encontramos em grande número são negociantes, barganhistas, vendilhões. Eles só querem se dar bem, se entregar a negociatas, mamatas, falcatruas, velhacaria. Não há preocupação genuína com o bem do Brasil e dos brasileiros. Infelizmente, tem sido assim desde o início da nossa República. Virou uma tradição contra a qual os protestos invariavelmente são tímidos. E parece não haver Justiça capaz de expurgar essa gente, ou fazê-la se arrepender, pedir perdão e se endireitar.
Nossos partidos políticos são praticamente um balcão de negócios, e há muito dinheiro nisso, cada vez mais… O orçamento para o fundo eleitoral praticamente dobrou em 2024, são quase R$ 5 bilhões. E ainda tem o Fundo Partidário, de R$ 1,2 bilhão. Quem banca tudo isso são os pagadores de impostos. Eles sustentam as máquinas comandadas por gente como Baleia Rossi, presidente do MDB; Valdemar Costa Neto, do PL; Gilberto Kassab, do PSD; Gleisi Hoffmann, do PT; Antônio Rueda, que assumiu a presidência do União Brasil no lugar de Luciano Bivar; e André Figueiredo, que substituiu Carlos Lupi no comando do PDT.
Num país ideal, não deve despencar sobre os ombros e no bolso dos pagadores de impostos a manutenção de partidos políticos, muito menos o financiamento de campanhas eleitorais. As legendas devem ser capazes de gerar sua própria receita. Que se virem com contribuições mensais dos filiados, doações, com a organização de eventos pagos, seminários, palestras, que façam rifas, vendam camisetas, bonés, bandeiras, broches, canecas… Os mais de R$ 6 bilhões dos brasileiríssimos fundos partidário e eleitoral teriam certamente destinação melhor se não fossem entregues aos caciques das legendas que nunca se preocupam realmente com nosso país.
Há tanto o que mudar… E é preciso acreditar no improvável, que nossos políticos sejam capazes de fechar as torneiras do Fundo Partidário e do fundo eleitoral que jorram para eles bilhões dos nossos impostos. É preciso lutar para que o Brasil passe a permitir as candidaturas independentes. É preciso ter esperança de que uma nova geração de políticos – políticos de verdade –, competente, honesta, coerente, apegada ao mundo real, vai substituir, em breve, as velhas raposas.
FONTE: JBF https://luizberto.com/os-nossos-partidos-da-farra/
EXAME
FONTE: JBF https://luizberto.com/exame/
NORMAL, NORMAL, NORMAL
O ex-presidente da empreiteira OAS Leo Pinheiro, cujas condenações foram anuladas nesta sexta (27) por Dias Toffoli (STF), foi réu confesso em vários casos de corrupção investigados na Lava Jato.
Em setembro de 2016, iniciou depoimento ao então juiz federal Sérgio Moro explicando que decidira abandonar a estratégia do bico calado: “Eu cometi crimes e, para o bem da Justiça e do nosso país, para o bem da nossa sociedade, estou aqui para falar a verdade, dizer tudo o que eu sei”.
E abriu o verbo.
O corrupto confesso relatou até reuniões para tratar de propina com autoridades como Ricardo Berzoini, ex-ministro de Dilma Rousseff.
Sem ser perguntado, Léo contou a Moro haver pago propinas a políticos e a partidos, indicando nomes e valores até então desconhecidos.
Léo aparece ao lado de Lula nas obras de reforma do triplex do Guarujá, que a Lava Jato viu como prova do envolvimento do petista na safadeza.
* * *
Um réu confesso teve condenações anuladas.
É isso mesmo.
Do jeito que está escrito na nota aí de cima.
Pronto: tá formada uma parelha de dois descondenados.
Lula e Léo.
Um duplo “L”
Léo Pinheiro, o doador do triplex, em depoimento: “Sim, cometi crimes”
Os dois descondenados aparecem juntos naquela foto antológica de entrega das chaves do apartamento no Guarujá, um mimo de altíssimo luxo.
Coisa típica de uma republiqueta banânico-petralha.
Normal, normal, normal.
FONTE: JBF https://luizberto.com/181564-2/
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