Nesta quarta-feira, 12, a Polícia Federal (PF) indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, em um inquérito que investiga desvio de emendas parlamentares para pavimentar ruas de Vitorino Freire (MA). Os crimes imputados são corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A cidade é governada por Luanna Rezende, irmã de Filho. Ela chegou a ser afastada do cargo, em setembro do ano passado, em virtude da investigação.
Essas obras foram bancadas por emendas parlamentares indicadas por Filho, no período em que ele atuava como deputado federal.
Um dos elementos utilizados pela PF para indiciar o ministro de Lula é um relatório da Controladoria-Geral da União, sobre uma das obras ter beneficiado propriedades da família do ministro.
O relatório final do caso foi enviado para o ministro Flávio Dino, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal. O processo tramita lá porque, como ministro, Juscelino tem foro para responder a processos criminais na Corte.
Auditoria indicou irregularidades em uso de emendas de Juscelino Filho
Uma auditoria da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) revelou pagamentos indevidos e irregularidades em obras financiadas com emendas de Juscelino Filho.
A auditoria especial, concluída em maio, analisou dois convênios entre a Codevasf e a Prefeitura de Vitorino Freire, totalizando R$ 9 milhões.
A Codevasf constatou um pagamento indevido de R$ 172,2 mil à Construservice, empresa contratada para as obras, sem o devido controle do serviço. A PF mostra Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo Imperador, como o verdadeiro dono da empresa, embora a Construservice negue.
O relatório da Codevasf também revelou que a espessura do asfalto não foi atestada. A falta de critério coloca em risco a segurança da população. “Como consequência para o achado, tem-se o pagamento de serviços executados com qualidade inferior ao estabelecido,” informa o documento.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/policia-federal-indicia-juscelino-filho-ministro-de-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Presidente da CNA diz que não quer falar com Lula: ‘Desgoverno’
Em um evento da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que reuniu parlamentares e empresários, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, criticou o governo federal e disse que se recusa a dialogar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a MP do PIS/Cofins.
O líder da entidade foi convidado pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, para negociar a MP 1227/24 com Lula.
“Eu não quero falar com o presidente Lula”, disse Martins. “Eu me recuso a falar com o presidente Lula, porque estamos vivendo um desgoverno. Vocês que fazem o Congresso, que fazem com que no Congresso as coisas aconteçam, está na hora de a gente dizer que o país precisa de um plano para poder se desenvolver. O país não pode ficar à mercê do momento que o agro vai bem, o país vai bem.”
Durante o evento, o presidente da FPA, Pedro Lupion (PP-PR), anunciou o cancelamento do leilão de importação de arroz da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o que gerou aplausos e comemorações. A senadora Teresa Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura no governo Jair Bolsonaro (PL), também recebeu aplausos ao criticar a medida provisória.
Teresa Cristina afirmou que a MP do Equilíbrio Fiscal, apelidada de “MP do Fim do Mundo” pelo setor produtivo, prejudica as empresas. “Imagine que as empresas precisam recolher agora, no dia 20, o PIS/Cofins”, observou. “Muitas não têm dinheiro em caixa e precisarão pegar dinheiro emprestado. Nós deveríamos devolvê-la.”
O que é a ‘MP do Fim do Mundo’, proposta pelo governo Lula?
A MP, anunciada em 4 de junho, limita o uso dos créditos de PIS/Cofins. A medida permite apenas que abatam o próprio imposto. Antes, os créditos podiam ser usados para abater outros tributos que deviam à União.
A medida também encerra o ressarcimento em dinheiro do crédito presumido de PIS/Cofins. O impacto negativo se estende a setores como o agronegócio, fortemente afetado.
Cerca de 70 entidades empresariais, que incluem mineração, petróleo, gás, agronegócio e exportação, pressionaram o Congresso Nacional para derrubar a MP. Parlamentares de 27 frentes também condenaram a falta de consulta prévia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu as reações a um “mal-entendido” e minimizou os impactos alegados. Ele destacou o aumento dos gastos tributários com créditos de PIS/Cofins nos últimos três anos.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/presidente-da-cna-diz-que-nao-quer-falar-com-lula/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Presidente de partido de esquerda é alvo de mandado de prisão
A Polícia Federal (PF) está cumprindo na manhã desta quarta-feira (12) 45 mandados de busca e apreensão e 7 de prisão preventiva por desvio de dinheiro do fundo eleitoral. A CNN apurou que o principal alvo é Eurípedes Júnior, presidente do Solidariedade.
Eurípedes, que também liderou o Partido Republicano da Ordem Social (Pros), sigla que se fundiu ao Solidariedade em 2023, é um dos alvos de mandado de prisão preventiva; dos sete expedidos, apenas o dele ainda não foi cumprido. A PF realiza buscas para localizar o político.
Os mandados são cumpridos no Distrito Federal, em Goiás e São Paulo, em endereços ligados a Eurípedes e locais pertencentes ao Solidariedade.
Em Brasília, quatro ex-candidatos a deputados distritais pelo Pros também são alvos de buscas. A PF aponta que essas candidaturas foram laranjas, utilizadas para desviar dinheiro do fundo partidário.
Segundo a PF, em apenas uma candidatura laranja houve um repasse de R$ 2 milhões. Em outra, R$ 1,5 milhão. O total desviado atribuído ao presidente do Solidariedade é de R$ 36 milhões, mas os investigadores acreditam que o valor pode ser maior. As fraudes ocorreram entre 2019 e o ano passado. A tesoureira do Pros à época também é alvo da PF.
Compra de helicóptero
A PF também revelou que Eurípedes Júnior comprou um helicóptero com dinheiro público desviado do fundo eleitoral. Em 2015, a aeronave foi adquirida por R$ 2,4 milhões, equivalentes a cerca de R$ 5 milhões em valores atuais. O helicóptero, um Robinson R66 Turbine, assim como imóveis e outros veículos, faz parte de uma série de aquisições irregulares durante a gestão de Eurípedes Júnior, segundo a PF.
As investigações mostram que ele usava o helicóptero para deslocamentos pessoais de Planaltina (GO), onde reside, até a sede do partido em Brasília. A PF também afirma que o político desviou maquinários de obras particulares.
Eurípedes é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto e crimes eleitorais.
Em nota, o Solidariedade declarou que “são fatos ocorridos antes da união do Pros com o Solidariedade”.
“Estamos tomando conhecimento da situação e ainda não temos uma posição sobre os fatos”, informou o partido.
A bomba-relógio orçamentária de Lula
Não foi por falta de aviso. Durante a campanha eleitoral, Lula já torpedeava o teto de gastos, que derrubou em parceria com o Congresso Nacional assim que venceu a eleição. No lugar, o petista e seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propuseram um arcabouço fiscal que previa aumento real da despesa independentemente do desempenho da economia. Em todas essas ocasiões, houve muitos alertas a respeito das consequências fiscais que o desprezo pelo ajuste e o incentivo à gastança teriam. Agora, a bomba está armada, e não há quem consiga convencer Lula e o PT a desarmá-la.
Os efeitos da troca do teto de gastos pelo novo arcabouço, por si só bastante graves, foram potencializados por outra política do governo Lula, que retomou a política de valorização real do salário mínimo. A medida coloca mais dinheiro na economia e estimula o consumo, que é a única forma que o petismo conhece para induzir crescimento, mas também pressiona vários gastos governamentais, a começar pela Previdência – uma das maiores rubricas do Orçamento da União –, passando também por benefícios como o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Os raros integrantes do governo que ousam sugerir algum ajuste fiscal, por mínimo que seja, acabam imediatamente torpedeados por ministros e líderes petistas que agem como porta-vozes informais de Lula
Economistas como Marcos Mendes, do Insper, se dedicaram a calcular o efeito das medidas do governo Lula sobre as contas públicas, em comparação com o que teria acontecido se as regras anteriores tivessem sido mantidas. No caso do ano corrente, a diferença nas despesas teria chegado a R$ 131,6 bilhões, o que transformaria o déficit primário de R$ 9,3 bilhões em superávit primário de R$ 122,3 bilhões, ou 1,1% do PIB – compare-se este resultado hipotético com a enorme dificuldade do governo de conseguir qualquer tipo de superávit primário em 2024 e também em 2025, com direito a alteração da meta. Mais adiante, o resultado inevitável será o colapso do próprio arcabouço.
O mercado financeiro já percebeu essa trajetória e passa a exigir cada vez mais juros para seguir emprestando dinheiro ao Brasil. O ciclo de redução da taxa Selic, iniciado há menos de um ano, corre o risco de parar muito antes do desejável. Os cortes de meio ponto porcentual foram substituídos, na última reunião, por uma redução menor, de 0,25 ponto, e as instituições ouvidas pelo Banco Central semanalmente para a elaboração do Boletim Focus já estimam que a Selic deve terminar o ano em 10,25%, ou seja, até o fim de 2024 haveria apenas um outro corte de 0,25 ponto e nada mais – um mês atrás, o mesmo Boletim Focus registrava uma projeção mediana de Selic a 9,63% no fim do ano, evidenciando a rapidez com que as previsões se deterioraram.
“Não há, por parte do governo, uma preocupação mínima em adotar medidas que reduzam as despesas”, afirmava nota conjunta de várias confederações do setor produtivo, queixando-se de mais uma medida provisória do governo que pretendia elevar a arrecadação. É uma descrição certeira, mas incompleta: faltou afirmar que os raros integrantes do governo que ousam sugerir algum ajuste fiscal, por mínimo que seja, acabam imediatamente torpedeados por ministros e líderes petistas que agem como porta-vozes informais do próprio Lula. É o caso de Simone Tebet, ministra do Planejamento, cujas sugestões foram rechaçadas pelos ministros da Previdência, Carlos Lupi, e do Trabalho, Luiz Marinho, além da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann.
Desarmar a bomba orçamentária, no entanto, exigiria bem mais que o que vem sendo ventilado. Seria necessário seguir com as reformas estruturantes, como a administrativa, além de implantar os “três Ds” do ex-ministro Paulo Guedes (desindexar, desvincular e desobrigar) – algo que, é preciso dizer, nem ele conseguiu levar adiante durante o governo de Jair Bolsonaro. Mas, se Lula e o PT resistem até mesmo a ajustes quase cosméticos, qualquer esperança de ajustes dignos do nome pode ser enterrada, para prejuízo de todo o país, que terá de arcar com as consequências inevitáveis da explosão.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-orcamento-arcabouco-fiscal/
AO VIVO: “Tudo em casa”… Flávio Dino vai relatar caso de ministro de Lula indiciado por corrupção (veja o vídeo)
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado como relator do pedido de indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Ambos foram ministros de Lula quando Dino era do Ministério da Justiça no governo Lula (PT).
É aquela história, tudo vai ser “resolvido dentro de casa”.
O mais sensato seria o Dino se declarar impedido de julgar seu amigo e conterrâneo.
Além disso, os fatos investigados ocorreram no Maranhão, estado que o atual ministro do STF governou por oito anos.
Ministros do STF devem ir a evento realizado por Gilmar Mendes em Lisboa
Sete ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) devem comparecer ao 12º Fórum Jurídico de Lisboa, evento que tem entre seus organizadores o decano da Corte, Gilmar Mendes, dono do Instituto IDP.
Por ora, apenas André Mendonça, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Edson Fachin informaram que não vão participar da cerimônia.
A edição de 2024 do fórum terá como tema os “Avanços e recuos da globalização e as novas fronteiras: transformações jurídicas, políticas, econômicas, socioambientais e digitais”.
Nos bastidores da política em Brasília, o ato é conhecido como “Gilmarpalooza”, por juntar uma série de autoridades da capital federal nas palestras em Portugal, as quais costumam ter jantares refinados.
Ministros de Lula devem ir a evento organizado por Gilmar Mendes
Ao menos 14 ministros de Estado devem ir ao evento organizado por Gilmar Mendes, entre eles, Simone Tebet (Planejamento), Geraldo Alckmin (Indústria), Anielle Franco (Igualdade Racial), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Paulo Pimenta (Reconstrução do RS).
Espera-se ainda a presença de outros convidados, como 12 ministros do Superior Tribunal de Justiça, sete do Tribunal de Contas da União e nove governadores.
FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/gilmar-mendes-realiza-evento-em-lisboa/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification
Lula acumula derrotas e clima começa a esquentar em Brasília
A gestão de Lula da Silva (PT) enfrenta uma série de reveses e continua a reforçar a posição da oposição.
Nos últimos dias, o governo foi obrigado a cancelar um leilão de compra de arroz, teve parte de uma medida provisória devolvida pelo Congresso e viu o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ser indiciado pela Polícia Federal.
Na terça-feira, 12, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi obrigada a anular o leilão para a compra de arroz devido a suspeitas de irregularidades. O governo Lula havia anunciado a compra do grão após as enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional. No entanto, 80% do cereal já havia sido colhido antes das inundações. O leilão realizado em 6 de junho para a compra de 263,3 mil toneladas de arroz foi marcado por irregularidades, com um pequeno supermercado de Macapá, “Queijo Minas”, sendo responsável por negociar mais da metade do valor de 736 milhões de reais.
“Era inevitável anular esse leilão dadas as denúncias contra as empresas que participaram. Esperamos que o governo não volte a fazer o leilão porque não há necessidade de comprar arroz de fora do país”, declarou o deputado Pedro Lupion (PP-PR), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Além disso, o Congresso Nacional impôs uma derrota ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao devolver parte da medida provisória que limitava a compensação de créditos de PIS/Cofins. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a decisão após pressão de diversos setores econômicos. A medida, criticada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), teria um impacto negativo de R$ 29,2 bilhões em 2023 e R$ 60,8 bilhões em 2025, conforme estimativas.
“O governo Lula pode terminar pior do que o de Dilma”, alertou o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).
E completou:
“Foi de uma insensibilidade gritante. Uma medida provisória editada na calada da noite, sem consultar o Congresso e que prejudicou especialmente o setor exportador, desestruturando a balança comercial. As consequências estão aí: dólar alto e bolsa caindo.”
Paralelamente, a Polícia Federal indiciou o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), por crimes de corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Flávio Dino. Juscelino é suspeito de desviar emendas parlamentares para Vitorino Freire, no Maranhão, onde sua irmã é prefeita e seu pai foi prefeito duas vezes.
Eduardo Ribeiro, presidente nacional do Novo, comentou:
“A Conab cancelou o leilão do arroz diante da suspeita de corrupção e cartelização. Hoje, a Polícia Federal indicia Juscelino Filho por suspeita de corrupção e organização criminosa. Só mais uma semana normal no governo Lula”.
Diante de tantas derrotas e suspeitas, o governo Lula mais uma vez se mostra incapaz de administrar o país sem ser envolvido em escândalos e falhas grotescas de gestão. Enquanto isso, a oposição ganha força, alimentada pelas constantes trapalhadas do Planalto.
Até professor comunista de carteirinha não aguenta mais a falácia do líder supremo
Eles que se lasquem, naturalmente, mas o resto do povaréu, a maioria dos brasileiros, dorme relativamente em paz.
Afinal, foram eles que acreditaram nas mentiras do luizinacio sobre picanha e braziu cor de rosa, como nunca dantes.
Os ‘elistas’ inocentes, pobrezinhos, agora encaram a dura realidade: fazer o L foi roubada.
E das grandes.
URGENTE: Departamento de Segurança dos EUA confirma versão de Filipe Martins
O Departamento de Segurança dos EUA confirmo que Filipe Martins não esteve em Orlando em 30 de dezembro de 2022.
O órgão da Alfândega e Proteção de Fronteiras, parte do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (EUA), declarou que a última viagem de Filipe Martins aos EUA ocorreu em 18 de setembro de 2022, com destino a Nova York.
Martins foi assessor para Assuntos Internacionais da Presidência durante o governo anterior.
Filipe Martins está preso há quatro meses, com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspeitando que ele teria viajado para Orlando com uma comitiva liderada pelo então presidente Jair Bolsonaro. Moraes baseou-se na delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem de Bolsonaro.
Os advogados de Martins sempre alegaram que ele não esteve em Orlando na data mencionada por Moraes. A Alfândega dos EUA já havia informado que não havia registros de entrada de Martins no país naquele período.
Provas de que Filipe Martins estava no Brasil no final de 2022
Algumas semanas atrás, a defesa de Martins apresentou comprovantes de viagens pelo Uber, corroborando a alegação de que o ex-assessor não viajou aos EUA em 30 de dezembro de 2022.
Documentos apresentados pelos advogados mostram que Martins esteve em uma hamburgueria no centro de Brasília em 30 de dezembro. No dia seguinte, ele foi ao aeroporto da capital federal e viajou para Curitiba.
Ao chegar em Curitiba, Martins utilizou novamente um serviço de transporte por aplicativo, conforme comprovantes apresentados. Naquele momento, Bolsonaro já havia deixado o Brasil.
Bilhetes de passagens aéreas
Em fevereiro deste ano foi revelada a existência de bilhetes de passagens aéreas que confirmaram a presença de Martins no Brasil na data citada por Moraes como motivo para sua prisão.
Posteriormente, a Latam confirmou ao STF que Martins viajou para a capital paranaense.
Mesmo com essas provas, há cerca de uma semana, Moraes ignorou os documentos e rejeitou o pedido de soltura do ex-assessor de Bolsonaro.
Barroso tenta colocar Tarcísio em “xeque”… Força Tarcísio!
A “ordem” de Barroso tentando obrigar o governador de SP a obedecer as normas sobre câmeras da PM, criadas pelo governo Lula, é um grande teste.
Semelhante à proibição da nomeação de Ramagem para a superintendência da PF no governo Bolsonaro.
Ali foi um ponto de virada, a meu ver. Sentindo que Bolsonaro recuou e acatou a ordem ilegal, continuaram avançando, até ser tarde demais para serem enfrentados.
O teste agora é com o governador do estado mais poderoso do país.
Se Tarcísio abaixa a orelha, qual é a mensagem que passa?
Tá dominado.
Se SP acata a ordem ilegal e autoritária, permitindo que a União atropele a Federação, todos os demais estados estarão “debaixo do braço”.
Nesse embate constataremos de que material é feito o atual governador de SP.
Pode sair como grande líder da oposição, principalmente se conseguir apoio dos demais governadores oposicionistas e líderes parlamentares, ou apenas mais um capacho subserviente, em nada diferindo da maioria dos outros políticos carreiristas.
Força Tarcísio, lembre-se que foi eleito para ser oposição.
CNJ vai pra cima de desembargador que pediu a prisão de Moraes
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir um processo administrativo disciplinar (PAD) contra o desembargador aposentado do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Sebastião Coelho, por declarações feitas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A decisão seguiu o voto do relator, o ministro Luiz Felipe Salomão. Para ele, há indícios de que Coelho praticou autopromoção com fins eleitorais e atos graves enquanto desembargador, como indícios de incitação à animosidade das Forças Armadas e contra os Poderes Públicos
Coelho defendeu réus pelos atos de 8 de janeiro. Na ocasião, ele disse que o julgamento de Moraes era questionável e tinha viés político.
Em 20 de novembro de 2023, em um palanque do QG do Exército do Distrito federal, o acusado disse que a solução seria prender Alexandre de Moraes. “E eu dou base legal para isso”, afirmou.
Investigação do crime que chocou o Brasil e abalou a política no país chega ao fim
A Polícia Federal (PF) concluiu que Adélio Bispo foi o único responsável pelo ataque ao então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro, ocorrido em 2018. Segundo as investigações, Adélio Bispo é o único responsável pelo atentado.
Adélio permanece condenado e preso. O relatório final foi apresentado, atendendo a novas solicitações do Ministério Público Federal, que agora aguarda a manifestação do Juízo.
De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. A investigação se estendeu ao advogado de defesa de Adélio, mas não encontrou ligação com a tentativa de assassinato do ex-presidente.
O advogado de Adélio Bispo foi alvo de uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais. Os investigadores também conseguiram o bloqueio de valores em dinheiro do suspeito.
Segundo a PF, o advogado tem relação com o crime organizado, especificamente com o PCC, mas não com o caso da tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral de 2018. Por isso, a PF pediu o arquivamento desta parte do inquérito.
PCC criou rede de hotéis para suporte ao tráfico de drogas no centro de São Paulo
Uma operação policial realizada na manhã desta quinta-feira (13) mirou uma rede de quase 80 hotéis e hospedagens criados ou adquiridos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para dar suporte e expandir o tráfico de drogas na região da cracolândia, no centro da cidade de São Paulo. A ação foi coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc).
Segundo a Polícia Civil do estado, foram 140 mandados de busca e cerca de 400 policiais envolvidos na operação. Cerca de 30 hotéis e estruturas de hospedagens clandestinas foram fechados por determinação judicial, além do bloqueio de contas de suspeitos envolvidos no esquema milionário que envolvia, de acordo com a investigação, lavagem de dinheiro e de apoio à prostituição.
Para a polícia, o esquema histórico do tráfico e uso de drogas na região central da maior cidade do Brasil é sustentado pelas hospedagens próximas que, além de servirem de depósitos para as drogas, mantêm usuários alojados ou no entorno. As investigações revelaram que o esquema contou com o auxílio de laranjas, incluindo usuários de entorpecentes em nome de quem estavam alguns dos imóveis. O objetivo era desvincular o comando do esquema criminoso do PCC.
Aquisição e invasão de imóveis pelo PCC acompanhou expansão dos pontos de tráfico
As investigações demonstraram ainda que, conforme ocorria a migração dos pontos de tráfico e uso nos últimos anos, hotéis e hospedagens eram adquiridos ou invadidos no entorno. O esquema seria coordenado por um homem de 45 anos apontado pela polícia como o gerente do tráfico na região. Comerciantes não ligados ao grupo eram coagidos a vender ou entregar propriedades para que ficassem sob o domínio da facção.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, a maior parte dos endereços alvo da operação está localizada no centro de São Paulo. “Esta é a terceira fase da operação Downtown. O objetivo é acabar com as atividades econômicas do crime organizado. Cerca de 30 hospedagens, usadas como ‘central’ de distribuição de drogas, devem ser interditadas. O Denarc lidera a operação, com o apoio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), de agentes do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) e do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro)”, afirmou a secretaria.
O delegado Carlos César Castiglioni disse que as investigações começaram há mais de um ano quando a equipe descobriu que, além de o grupo criminoso usar as hospedagens para distribuir drogas, lavava dinheiro com os imóveis. “As contas bancárias utilizadas pela quadrilha foram bloqueadas por ordem da Justiça”, completou a Secretaria da Segurança Pública.
O PCC tem expandido sua atuação criminosa para dar sustentação ao tráfico nacional e internacional de drogas e “esquentar” recursos vindos das atividades ilegais. Investigações têm revelado que a organização alcança setores como o transporte coletivo, a hotelaria, o mercado imobiliário, redes de postos de combustíveis e afins, sempre com o auxílio de laranjas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/pcc-rede-de-hoteis-suporte-trafico-de-drogas-centro-sao-paulo/
As idas e vindas do leilão de arroz: crônica da mutreta anunciada
E todos viveram felizes para sempre. Sobretudo o dono de uma pequena mercearia amapaense que, para importar 147,3 mil toneladas de arroz, receberia inacreditáveis R$ 736,3 milhões do governo Lula. O leilão, como se sabe, foi anulado. Mas esta é a crônica de uma mutreta anunciada – e não por acaso. É que uma pessoa precisa ser muito ingênua para achar que petista é capaz de desistir de uma ideia ruim só porque está todo mundo falando.
Para entender como chegamos a este ponto, contudo, temos que voltar um tantinho no tempo. Chove no Rio Grande do Sul. O caos se instala no estado que é o maior produtor de arroz do Brasil. A enchente não afetou a safra do cereal nem nada. Afinal, a maior parte da produção já estava colhida e devidamente armazenada. Mas afetou momentaneamente o transporte e na televisão já tem gente dizendo que vai faltar arroz ou que o arroz vai custar R$50.
O governo nega e, num primeiro impulso, convoca a imprensa para dizer que tudo é fake News. Até que, diante da possibilidade imaginária de desabastecimento do melhor amigo do feijão, e principalmente da oportunidade de fazer proselitismo político do pior tipo possível, o governo Lula acha por bem comprar 263,3 mil toneladas de arroz, ao custo de R$ 1,3 bilhão. Dizem que o arroz importado é cheio de agrotóxico proibido no Brasil e, pior!, não é o arroz orgânico do MST. Mas o governo não está nem aí para as críticas.
O Partido Novo, na figura admiravelmente atuante do deputado Marcel van Hattem (que também é meu colega aqui na Gazeta do Povo), entra na justiça contra o leilão. E chega até a conseguir uma liminar que, no entanto, logo é derrubada. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não deixa por menos e aciona o Supremo Tribunal Federal (STF), mas. Ora, direis, acionar o STF!… Estou para ver raiar o dia em que esse STF que está aí tomará uma decisão contrária aos interesses petistas.
Vitória do povo?
O fato é que o leilão foi realizado e a principal ganhadora foi uma mercearia chamada Queijo Minas. Aliás, já disse que o dono da empresa, Wisley A. de Souza, foi citado numa investigação de crimes licitatórios? Não quero insinuar nada, e talvez seja apenas uma infeliz coincidência ou mal-entendido, mas digamos que o PT não pode se dar ao luxo de querer que acreditemos em coincidências e mal-entendidos. Gato escaldado, etc.
O resultado é que, sob ameaça de instalação de uma CPI, e percebendo a oportunidade de bancar o honesto, o governo Lula cancelou o leilão. Deu certo. Imediatamente. Agora mesmo fui dar uma voltinha pelas redes sociais e vi um monte de opositor celebrando o cancelamento do leilão. “Vitória do povo!”, dizem e eu queria muito acreditar, juro que queria, mas não acredito.
Não acredito porque, uma vez cancelado o leilão, é bem possível que amanhã estejamos entretidos com outra notícia, outro escândalo, outra crise – na verdade factoides criados com esmero pelo gabinete do ódio petista a fim de confundir e irritar. A fim de nos jogar no lamaçal niilista da impotência e da desesperança que desaguam no cinismo destes últimos parágrafos. Desculpe.
Daqui para frente, não vou me espantar se o dono da queijaria pedir ao STF para anular a anulação do leilão? (“Anular a anulação” foi de propósito). Tampouco me surpreenderei se Toffoli, Zanin, Dino ou o próprio André Mendonça, na calada da noite, quando todo mundo estiver distraído, der uma liminar que favoreça as empresas vencedoras. E não, não perguntarei aos pombos “quem diria, hein?” se a mutreta do Arrozbras continuar em seu curso natural, irrigando pelo caminho o bolso de muita gente, sempre à custa do nosso dinheiro e, neste caso, do sofrimento dos produtores gaúchos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/as-idas-e-vindas-do-leilao-de-arroz-cronica-da-mutreta-anunciada/
Oposição quer CPIs do “arrozão” e da milícia digital petista
A Câmara dos Deputados está se movimentando para criar comissões parlamentares de inquérito. Uma é a do “arrozão”, como estão chamando o leilão de 200 mil toneladas de arroz, vencido por uma quitanda de Macapá e uma sorveteria. Um dinheirão em jogo, em uma importação desnecessária. A CPI serviria para saber o que há por trás disso. Por enquanto, pegaram o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura como bode expiatório. E ele disse que havia um parecer contrário dos técnicos do Ministério da Agricultura, que não precisava importar arroz. Mas o presidente queria interferir no mercado. Toda CPI na Câmara precisa de 171 assinaturas, e essa está chegando perto.
A oposição ainda quer outra CPI, sobre a milícia digital do PT apoiada pelo governo. Quem acompanhou uma série de reportagens do Estadão sabe do que se trata. Já mencionei aqui um dos fabricantes de notícias falsas, apoiador do governo, que publica os maiores absurdos. Acho que quando há notícia falsa é sempre o atingido que tem de tomar a iniciativa, pode recorrer ao Código Penal. E os demais, por favor, não sejam ingênuos, desconfiem. Apareceu uma história do “arroz de plástico da China”, houve gente que acreditou naquilo e repassou para mim. Pelo amor de Deus! Quem acredita nisso cai fácil em conto do vigário.
Falando em milícias digitais, a senadora Damares Alves cometeu uma distração ou uma ingenuidade. Ela fez um ofício para o ministro Alexandre de Moraes, pedindo para incluir no inquérito das “milícias digitais” esse produtor de notícias falsas que apareceu no Estadão e que apoia o governo. Mas com isso ela está assinando embaixo, endossando, avalizando, passando um crédito para esses “inquéritos do fim do mundo”, que são ilegais desde o princípio, desde a origem, em que ministro do Supremo é investigador, vítima, delegado de polícia, promotor, julgador, executor, é tudo. E inquérito contra gente que nem devia estar no Supremo. Então acho que ela errou, e com esse pedido passou a impressão de que o inquérito é legal.
Câmara corre para aprovar PEC das Drogas antes que o STF libere tudo
O Senado já havia aprovado o projeto de emenda constitucional que vai considerar crime a guarda e o transporte de qualquer quantidade de droga, inclusive para evitar que o Supremo libere a droga do pequeno consumidor, que também vai ser o pequeno traficante, um minivarejista. Só falta um voto para o Supremo decidir a descriminalização, então a Câmara está correndo. Nesta quarta, a PEC passou pela Comissão de Constituição e Justiça por 47 votos a 17. Agora, vai passar por outra comissão, e em seguida vai para o plenário.
Operação da PF só reforça o erro do financiamento de partidos com imposto do brasileiro
Tenho falado aqui toda hora: quem sustenta partido político não tem de ser o pagador de impostos. Por que eu vou pagar imposto para sustentar partido do qual eu não gosto? Quem banca partido político tem de ser o filiado. Filie-se ao partido, pague a mensalidade e sustente o partido. Assim que tem de ser. Mas existe o Fundo Partidário e o fundo eleitoral, com bilhões dos nossos impostos, do nosso trabalho e do nosso suor. Digo isso porque a Polícia Federal está atrás de um ex-presidente do Pros e atual presidente do Solidariedade, Eurípides Gomes Júnior. Ele estava com passagem comprada para embarcar em um voo, a PF foi esperá-lo e ele não foi, deixou o avião decolar. Perdeu o voo e ainda está livre. Não conseguem pegá-lo, apesar de haver ordem de prisão contra ele – a operação toda inclui 45 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão, por desvio de R$ 36 milhões dos nossos impostos que foram para esses fundos e acabaram usados para mil coisas.
Esquerda não está nem aí para a segurança do cidadão do Rio
O Partido Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro está claramente contra a polícia, quer paralisá-la. Queixou-se no Supremo, e a queixa fez com que o ministro Edson Fachin determinasse que o governador – que é o chefe da polícia, é a autoridade máxima de segurança pública do estado – desse satisfações sobre uma operação na Maré, em que, aliás, um PM foi morto. O noticiário normal chamou de “agente”, mas quem tem agente é a Polícia Civil; a PM tem soldados, cabos, sargentos, oficiais. Pobre jornalismo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/cpi-camara-arrozao-milicia-digital-pt/
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