‘STF sempre interpreta a lei a favor dos bandidos’, diz Bia Kicis

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que a Corte sempre interpreta as leis de modo “favorável aos bandidos”. Ela deu a declaração durante o programa Oeste Sem Filtro, nesta sexta-feira, 31.

“Há muito tempo existe uma interpretação que é sempre mais benéfica ao criminoso”, disse Bia Kicis. “E não estamos falando da questão do in dubio pro reo [na dúvida, a favor do réu]. Estamos falando de interpretar a lei de forma mais rigorosa para criminosos, como corruptos, violentos, traficantes, estupradores e homicidas.”

Na entrevista, a parlamentar lembrou dos presos pelos atos do 8 de janeiro de 2023. Bia Kicis considera que eles receberam penas e processos mais rígidos que investigados por outros crimes. “A gente assiste à questão dos perseguidos políticos”, disse. “Eles não têm nenhuma garantia.”

A exemplo de decisões favoráveis a criminosos, Bia Kicis comentou a vitória da oposição, que derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a lei que acaba com as “saidinhas” de presos. A derrubada ocorreu na última terça- feira, 28.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/stf-sempre-interpreta-a-lei-a-favor-dos-bandidos-diz-bia-kicis/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Exilada, juíza Ludmila denuncia Moraes a mais um Congresso internacional (veja o vídeo)

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A juíza Ludmila Lins Grilo denunciou ao Congresso da Argentina as violações de direitos humanos perpetradas por Alexandre de Moraes e o avanço da ditadura no Brasil. 

A juíza participou, por videoconferência, de uma audiência pública, organizada pela deputada María Celeste Ponce, que ouviu ainda advogados de presos políticos brasileiros e parlamentares. A audiência foi parcialmente motivada pelo aumento dos pedidos de refúgio e asilo de brasileiros na Argentina, de pessoas que estão tentando fugir da perseguição.

Ao discursar, a juíza Ludmila Lins Grilo relatou seu caso pessoal e explicou que os abusos de autoridade e a violação de direitos humanos não se iniciaram com as prisões do 8 de janeiro, mas sim em 2019.

“Os atos arbitrários começaram em 2019, quando Moraes foi arbitrariamente designado para conduzir um inquérito inconstitucional. No Brasil, assim como em todos os países democráticos, não é possível ao Judiciário instaurar inquéritos. Quem pode instaurar é a polícia ou o Ministério Público. 

Entretanto, essa norma básica não foi observada pela própria Suprema Corte. No ano de 2019, iniciou-se um inquérito para a perseguição de críticos da Suprema Corte. Qualquer crítica poderia levar à perda das redes sociais dos críticos, quando não a buscas e apreensões e até prisões”, disse.

A juíza relatou que, nessa época, passou a denunciar os abusos cometidos pelo Judiciário e, em seguida, passou a ser perseguida, com intimidações, assassinato de reputação, perseguição administrativa, censura, aposentadoria compulsória e retirada dos meios de sustento. Ela apontou:

“Alexandre de Moraes, assim como com outras pessoas, buscava destruir os seus inimigos, inclusive pela destruição financeira”.

Ludmila Lins Grilo relatou que, logo após a eleição de Lula, foi para os Estados Unidos, onde solicitou e obteve asilo político. Ela disse:

“Desde então, eu vivo nos EUA , prosseguindo na exposição da ditadura no meu país. Esse é o resumo do que aconteceu comigo nos últimos anos. E há muitos outros casos, muito piores do que o meu. Há pessoas presas pelo simples fato de que Alexandre de Moraes assim o deseja. Pessoas absolutamente inocentes, assim como muitas das vítimas do 8 de janeiro e também personagens da política nacional. 

Um exemplo que eu gostaria de destacar é o do deputado Daniel Silveira, que até hoje se encontra preso por crime de palavra, que não existe no Brasil para parlamentares. E há muitos outros casos que eu não terei tempo de comentar aqui. Este é o meu depoimento pessoal e agradeço pela oportunidade de poder contá-lo”. 

Confira:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/58928/exilada-juiza-ludmila-denuncia-moraes-a-mais-um-congresso-internacional-veja-o-video#google_vignette

Limite de mandato para ministros do STF é totalmente legítimo, diz autor de “Como as democracias morrem”

Levitsky defende mandato para ministros da Suprema Corte
Autor de “Como as democracias morrem” defende mandato para ministros do STF| Foto:


Steven Levitsky, autor do best seller “Como as Democracias Morrem”, acredita que o limite de mandato para membros do Supremo Tribunal Federal (STF) é “totalmente legítimo”. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada neste domingo (2), ele defendeu que os ministros da Corte devem ter “mandatos que se estendam muito além do mandato presidencial” e sugere um mínimo de dez anos para o caso brasileiro.

“Algum tipo de limite de mandato para juízes do Supremo Tribunal é totalmente legítimo. Isso existe em muitas democracias ao redor do mundo”, afirmou ao jornal.

Atualmente, os ministros do STF têm cargos vitalícios, permanecendo na Corte até a aposentadoria compulsória, aos 75 anos. Algumas propostas para mudar essa regra estão em tramitação no Senado. A que tem mais chances de avançar é a PEC 16/2019, que prevê mandatos de oito anos e reduz de 70 para 65 anos a idade máxima para os escolhidos ao Supremo.

A relatoria é da senadora Tereza Cristina (PP-MS) e a proposta conta com o apoio do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), porém ainda não há previsão de votação.

“Há um lado sombrio na influência expandida” do STF, diz Levitsky

Levitsky também afirmou na entrevista ao Estadão que a Suprema Corte brasileira precisa “reconhecer seu lugar na democracia”. Ele considera que “o protagonismo” do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “foi muito importante”, porém ressalva que “há um lado sombrio nessa influência expandida” da Corte.

“O problema é que o Supremo Tribunal é de certa forma paralelo ao militarismo. Uma vez que um órgão não eleito começa a se intrometer na democracia, às vezes é difícil reverter isso. E este é um assunto real, embora eu não possa apontar o caso específico. Reconheço que este é um assunto de real preocupação pública para o Brasil”, disse.

O escritor ainda mencionou que os ministros precisam ser confiáveis e que sejam percebidos como “extremamente transparentes”. Se isso não ocorrer, ele pondera, o estado democrático de direito e a democracia “estarão em sérios problemas”.

“A percepção de que os juízes do Supremo Tribunal estão ou trabalhando em aliança política com alguém ou têm algum tipo de relacionamento econômico com atores externos é devastadora. É fatal para a legitimidade de um tribunal”, disse.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/limite-de-mandato-para-ministros-do-stf-e-totalmente-legitimo-diz-autor-de-como-as-democracias-morrem/

Governo Lula vai gastar mais de R$ 8 milhões em projeto para inserir LGBTs no mercado de trabalho

Silvio Almeida, na Parada Gay governo Lula LGBTs LGBT

O governo Lula vai destinar R$ 8,5 milhões a três programas direcionados à inclusão e à proteção de LGBTs. O anúncio foi feito pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio de Almeida, no sábado 1º.

Em discurso, ele falou sobre a importância de defender as minorias para o desenvolvimento do país. “Esses projetos são políticas fundamentais para qualquer brasileiro. São políticas de trabalho, emprego e renda e políticas de segurança. Nosso objetivo é integrar esses programas com um quadro de um projeto nacional”, disse Almeida no Auditório da Fundacentro, em São Paulo.

Os programas do governo Lula para comunidade LGBT

governo Lula LGBT LGBTs

Um dos programas do governo Lula, o “Empodera+”, visa a inserir pessoas LGBT no mercado de trabalho e tem um orçamento de R$ 4,4 milhões. Inicialmente, será implementado no Pará, no Maranhão, no Espírito Santo, no Ceará e no Rio Grande do Sul, em parceria com o Banco do Brasil.

A Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBT, liderada por Symmy Larrat, também destina fundos para os programas “Acolher+” e “Bem-Viver+”.

O primeiro receberá R$ 2,5 milhões para a promoção de espaços de acolhimento em cinco Estados, enquanto o segundo terá R$ 1,6 milhão para proteger pessoas LGBT fora de contextos urbanos, com foco na população indígena.

“Esse é o maior orçamento destinado com ações diretas para a causa LGBTQIA+”, destacou Larrat.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/politica/governo-lula-vai-gastar-mais-de-r-8-milhoes-em-projeto-para-inserir-lgbts-no-mercado-de-trabalho/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

Ex-presidente do PT diz que partido sofre “crise de renovação”

Ricardo Berzoini foi ex-presidente do PT e ocupou o cargo de ministro das Comunicações no governo Dilma.
Ricardo Berzoini foi ex-presidente do PT e ocupou o cargo de ministro das Comunicações no governo Dilma.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


Ricardo Berzoini, ex-presidente do Partido dos Trabalhadores e ex-ministro das Comunicações no governo Dilma, afirmou que o PT precisa “ter um ímpeto renovador” para melhorar seus resultados nas urnas. Em entrevista ao Jornal O Globo, publicada neste domingo (2), Berzoini falou das dificuldades de Lula com o Congresso e destacou que pautas de costumes não devem ser priorizadas pelo presidente.

Para Berzoini, a renovação precisa acontencer “tanto no âmbito da militância quanto do ponto de vista de representação no Parlamento e na disputa por prefeituras”. Ele também informou que a expectativa do PT em relação às relações municipais deste ano não é alta. Segundo ele, o partido espera um cenário de crescimento, mas moderado. “O resultado de 2020 foi muito ruim para o PT. Não ganhou nenhuma capital, e em São Paulo tem só quatro prefeituras”, relembrou.

Berzoini acredita que Lula precisa priorizar temas no Congresso

Em relação às dificuldades de Lula com o Congresso, Berzoini considera que é necessário ter uma estratégia para priorizar assuntos. “Temas de comportamento e identitários serão cada vez mais difíceis de votar”, reiterou.

“Meus companheiros que são do PT, PCdoB ou do PSOL, e que acham que o governo tem a capacidade de colocar uma pauta de esquerda, têm que se convencer que, para isso, a próxima eleição precisa eleger um Parlamento de esquerda”, acrescentou o ex-presidente.

“Em alguns temas do campo de costumes, é preciso reconhecer que não há uma maioria no Congresso. Você não abre mão da opinião, mas sabe que precisa escolher algumas pautas”, concluiu.

“Problemas entre Lira e Padilha podem ser superados”, afirmou o petista

O petista também se manifestou sobre a relação entre Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. Os dois já trocaram farpas publicamente em abril deste ano. Entre as declarações, Lira chegou a afirmar que Padilha era um “desafeto pessoal” e “incompetente”.

“É uma circunstância que pode ser superada. O presidente da Câmara (Arthur Lira) tenta repetir que o que está andando mal é por responsabilidade da articulação política. Ele não está certo. Está tentando criar uma imagem que facilita o diálogo dele direto com o Lula ou com o Rui Costa (Casa Civil)”, avaliou.

Ao ser questionado sobre qual seria o melhor nome para substituir Lula, Berzoini respondeu que “é aquele que tiver capacidade entusiasmar o partido e os aliados”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ex-presidente-do-pt-sofre-crise-de-renovacao/

Sem nova reforma da Previdência, economistas preveem crise fiscal com desemprego e recessão

Desindexação do salário mínimo, alterações no benefício assistencial e sistema de capitalização estão entre as medidas propostas pelos economistas
Desindexação do salário mínimo, alterações no benefício assistencial e sistema de capitalização estão entre as medidas propostas pelos economistas| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo/Arquivo


A última reforma previdenciária, aprovada em 2019, foi insuficiente para tornar o sistema sustentável, segundo os economistas Paulo Tafner e Fábio Giambiagi. Se nada for feito, dizem, pode-se comprometer a eficiência econômica do país, que deve entrar em crise.

“Estamos caminhando para uma nova crise fiscal com desemprego e recessão. E vamos continuar tendo déficit previdenciário”, disse Tafner, um dos pais da reforma aprovada em 2019, em entrevista à CNN Brasil. “Portanto, apenas com uma reforma mais ousada que vamos resolver os problemas”.

Com Giambiagi, o economista escreveu o livro “A Reforma Inacabada – O futuro da Previdência Social no Brasil”, no qual os autores alertam para o aumento da despesa previdenciária e apresentam propostas para uma nova reforma.

Entre as medidas consideradas necessárias estão a desindexação de pisos do salário mínimo, alterações no benefício assistencial e um sistema de capitalização. Juntas, as ações poderiam levar a uma economia de R$ 875,1 bilhões com a Previdência nos próximos 10 anos, segundo eles.

Para se ter uma ideia, no ano passado o governo pagou R$ 898,8 bilhões em benefícios previdenciários, o que ultrapassa 90% do orçamento da União e compromete despesas em outras áreas, como investimentos, por exemplo.

A reforma aprovada em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), projetava uma economia de R$ 621,3 bilhões. Na época, acabou-se com a aposentadoria por tempo de contribuição, foi reduzida a diferença de idade para aposentadoria entre homens e mulheres e elevada a idade para professores.

As mudanças, no entanto, deixaram algumas lacunas, entre as quais os economistas destacam quatro. A primeira foi não ter alterado o cálculo da aposentadoria de trabalhadores rurais e aumentar a diferença de idade para aposentadoria entre homens e mulheres do campo para sete anos.

O segundo problema foi não igualar a idade de aposentadoria geral entre gêneros – mulheres ainda podem se aposentar três anos mais cedo. Como elas têm expectativa de vida cerca de sete anos superior, acabam por gerar um passivo previdenciário proporcionalmente maior.

O terceiro ponto que os economistas defendem atacar é elevar a idade mínima para aposentadoria. Desde 1998, homens podem se aposentar a partir dos 65 anos, mas, com o aumento da expectativa de vida, eles defendem um aumento na faixa etária, com uma transição.

Finalmente, eles consideram um equívoco econômico a existência de um benefício assistencial no mesmo valor e para a mesma faixa etária para quem não contribuiu com o INSS equivalente ao de quem contribuiu.

Além disso, os autores citam o envelhecimento populacional grande inimigo da Previdência. “A demografia conspira contra o nosso sistema de repartição. Rezamos para que a geração futura financie seus próprios benefícios, mas não vai. Tínhamos 7 ativos para financiar 1 inativo. Hoje, estamos em torno de 2, caminhando para 1,5 para um”, afirmou Tafner à CNN.

“Estamos entrando numa fase de rápido envelhecimento pelos próximos 20 anos. Os trabalhadores ativos, que ainda são maioria, vão rapidamente para a aposentadoria. O déficit vai aumentar de forma explosiva”, prosseguiu.

Ele se diz pessimista quanto ao cenário econômico caso não haja uma reforma. Para corrigir o gasto acelerado, segundo ele, é preciso aumentar a carga tributária, que seria voltada ao setor privado. “Assim, perdemos eficiência econômica. Estamos em uma encruzilhada.”

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/sem-nova-reforma-da-previdencia-economistas-preveem-crise-fiscal-com-desemprego-e-recessao/

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Luís Ernesto Lacombe

O Congresso e a vontade popular

Oposição comemorou a derrubada de vários vetos de Lula a projetos de lei aprovados pelo Congresso.
Oposição comemorou a derrubada de vários vetos de Lula a projetos de lei aprovados pelo Congresso.| Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

As emendas parlamentares conduzem muitos votos em plenário dos nossos deputados e senadores. Não tem disfarce, é “toma lá, dá cá” institucionalizado. Há outras moedas de troca: cargos no governo, em ministérios, secretarias, autarquias, agências, superintendências, fundações, instituições, departamentos, estatais… Tem muita boquinha para ser oferecida em troca de apoio político. A questão é que os parlamentares sabem que há limite nessa relação. E, em ano eleitoral, ele não costuma ser elástico.

A maior parte dos congressistas, no fundo, no fundo, sabe exatamente o que o povo quer. Seus interesses pessoais passam necessariamente, de dois em dois anos, pela conquista de votos, para eles próprios, seus aliados, correligionários, apadrinhados. Principalmente por isso, o Congresso, na última semana, atendeu à vontade popular. Derrubou vetos de Lula e manteve a decisão de Bolsonaro contrária à tipificação do crime de “comunicação enganosa em massa”, parte do texto de 2021 que substituiu a Lei de Segurança Nacional.

Parece que nada pode seduzir deputados e senadores, em determinados momentos, a apoiar o que eles sabem que não presta, que não é a vontade popular. Ir contra ela vai significar, inevitavelmente, perder votos. Se o Congresso não é o “oceano conservador” que muitos vislumbraram depois das eleições de 2022, ele se entrega a “ondas conservadoras”. E esses movimentos precisam ser corriqueiros, diários, constantes. E não podem ser estimulados por “futuros negócios”, pelo que virá num troca-troca, a partir de uma conquista eleitoral.

Os congressistas não podem ser egoístas, eles são representantes do povo. Ir contra o governo, buscando saciar interesses próprios, indicando a intenção de aliviar a pressão, sob recompensa, é um ato vil. Deputados e senadores devem agir por convicção moral, por princípios, com apego às leis, ao mundo real, às experiências que já tivemos, sabedores de que o Brasil só tem um caminho a seguir. E a direção e o passo não são, certamente, os que Lula quer impor. Em nenhuma área, em nenhuma questão.

Até a imprensa amiga do petista, muito entristecida, relatou que ele “levou um baile no Congresso”. A base governista – pequena, frágil, incerta – “tomou uma goleada”. Foi um “pacote de derrotas do governo Lula”… Claro que parte da mídia tradicional repetiu o discurso do Planalto, falou em “agenda reacionária e irresponsável” do Congresso, “populismo de direita”, no “lamentável êxito de pautas retrógradas”. Só que acabou se contradizendo, em artigo de jornal assinado por ex-assessor do Lula e ratificado em editorial: “Essa administração tem um jeitão envelhecido e incompetente, que nem ao meio do mandato chegou e precisa urgentemente de novas caras e novas ideias”.

Diante de tantas derrotas, o Executivo mofado pode recorrer ao Judiciário. É o que tem feito, infelizmente, num conluio que atropela tudo, o país inteiro, tramando contra as leis, a independência entre os poderes. Aí, sim, o Congresso deve ser “reacionário”, no bom sentido que tentam suprimir dessa palavra. Deputados e senadores têm os dispositivos legais para reagir. Os outros poderes não têm mais força do que o Congresso. Está muito claro no Artigo 2.º da Constituição: “São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Ou alguém acha que é apenas uma coincidência que o Legislativo seja citado primeiro? Deputados e senadores, não abandonem o Brasil e os brasileiros.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/o-congresso-e-a-vontade-popular/

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Polzonoff

Como a anomalia magnética explica o Brasil

ANOMALIA MAGNÉTICA
A anomalia magnética sobre o Brasil: uma explicação para todos os males do país.| Foto: Reprodução/ Twitter


Caro leitor,

Já faz algum tempo que venho acompanhando essa tal de anomalia magnética que existe sobre o Brasil, aparentemente deitada num berço esplêndido de mistério. É que talvez você não tenha percebido, mas sou meio nerd e gosto de tudo o que a ciência não sabe explicar direito. O mistério me fascina e nada me diverte mais do que ver as pessoas inventando as mais disparatadas teorias para algo que não entendem. Que ninguém entende.

Quero dizer, me divirto até certo ponto. Porque, se você parar para pensar (ou mesmo que você pense e continue andando, lavando a louça, correndo na esteira ou lendo este texto), toda teoria da conspiração é uma triste manifestação do nosso orgulho. A teoria da conspiração é a manifestação mais clara da prazerosa sensação de que todo mundo é burro, menos eu. Ou, no caso, você.

Com a enchente no Rio Grande do Sul, a anomalia magnética ganhou a boca do povo. Simplesmente porque é uma explicação mais satisfatória do que o acaso ou a negligência ou um incompreensível “algoritmo climático”. Outro dia fui ao jogo do Coxa e, enquanto saboreava um pão com bolinho à espera de mais um vexame do time, fiquei escutando o papo atrás de mim. O assunto era, como não poderia deixar de ser, a anomalia magnética e, antes de a bola rolar, aprendi que o fenômeno é uma invenção chinesa, uma arma ambiental para destruir o agronegócio brasileiro e para facilitar a compra das terras férteis nacionais por estrangeiros.

“Só não vê quer não quer”, disse o sujeito e pareceu até um discurso todo ensaiadinho, porque assim que ele concluiu a dissertação oral sobre a anomalia magnética o juiz apitou e o jogo começou. Pareceu telepatia. Vai ver o cara era reptiliano e, por falar nisso, o Coxa ganhou de três a zero. Coincidência?

Karma complicado

Nos vários Ubers (úberes? fica estranho) que peguei ao longo da semana, coisa parecida. A anomalia magnética explicava tudo, do veranico outonal em Curitiba ao aumento nos casos de câncer no intestino, passando por fenômenos climáticos extremos e culminando na teoria mais interessante até agora. Uma teoria que, na mão de um escritor talentoso, talvez fizesse algum sucesso: a anomalia magnética explica porque Brasília reúne tanta gente “com um karma complicado” – para usar a expressão do motorista.

Se entendi direito, e duvido que tenha entendido, essa teoria tem a ver com a atividade eletromagnética do Planalto Central, que “historicamente” atrai OVNIs de todos os cantos do Universo (que eu nem sabia que tinha canto, mas tudo bem). Tem a ver também com o fato de Juscelino Kubitschek ter sido um maçom que construiu Brasília à semelhança de uma cidade do Egito Antigo. Tem a ver com a concentração de poderosos cristais no subsolo do cerrado. Por fim, tem a ver com “os íons e os prótons” dentro do DNA de cada um de nós.

“É por isso que o Brasil tá do jeito que tá. Tudo o que eles decidem em Brasília tem influência disso aí”, concluiu o motorista/sábio gnóstico & hermético. E eu fiquei estranhamente feliz, sabe? Porque por um segundinho me permiti acreditar que a anomalia magnética era a explicação definitiva (ainda que complexa demais para este cerebrozinho velho e cansado aqui) para tudo de ruim que acontece no nosso país.

Mas a alegria durou pouco. Porque logo lembrei que acredito em livre-arbítrio. Uma coisa leva a outra e, quando percebi, estava citando Chesterton, que dizia que “quem não acredita em Deus acredita em qualquer coisa”. Digo, falei só por falar. Me escapuliu. Coisa e tal. Mas acho que o motorista do Uber não gostou muito e se por acaso ele estiver lendo esta carta, ficam registradas aqui as minhas desculpas.

Arma chinesa

Agora vou me despedir, mas, antes, só um minutinho porque o telefone está tocando. (…) Desculpe a demora. Era o meu pai querendo saber o que é essa tal de anomalia magnética. Tentei, mas não soube explicar direito, então ficou sendo uma mistura de arma chinesa, buraco na camada de ozônio e o velho e bom azar de viver no Brasil. Aliás, dizem que é assim que as fake news nascem. Será?

Como andaram reclamando que escrevo demais, está frio e é feriado, fico por aqui.
Aquele abraço do
Paulo.

[Esta coluna é uma reprodução da carta que chega à caixa postal dos assinantes toda sexta-feira. Se você ainda não se inscreveu, lá em cima, logo depois do primeiro parágrafo, tem um campo para isso].

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/como-a-anomalia-magnetica-explica-o-brasil/

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Adriano Gianturco

Janja contra Lula

JANJA AVIÃO CESTA BÁSICA
Janja conferindo se todas as cestas básicas estão com os cintos de segurança afivelados, mesinhas fechadas e travadas e assentos na posição vertical.| Foto: Cláudio Kbene


Esqueçam ZemaTarcisioMichelle ou Caiado: a verdadeira puxadora de votos da oposição é Janja! Declaração após declaração, postagem após postagem, viagem internacional após viagem, sorriso após sorriso, gasto faraônico após gasto, cara vislumbrada após cara, a primeira-dama não erra uma e faz perder votos a Lula!

Vamos lembrar alguns casos: gasto de R$ 26,8 milhões com móveis e reforma do Alvorada, com direito a sofá de R$ 65 mil e cama de R$ 42 mil – fora a descoberta dos móveis velhos e a revelação de que não era verdade que Jair Bolsonaro os tinha roubado ou destruído. Sapato de marca de luxo, valendo R$ 8 mil, em um evento na ONU, em Nova York, sobre “combate à pobreza”. Gravata de outra marca de luxo, no valor de R$ 1 mil, comprada em Lisboa como presente para Lula. Fotos com cara deslumbrada na Times Square, em Nova York. O vídeo em iate na Amazônia, tomando suco de fruta em uma taça de vidro como se fosse champanhe. Bolsa de luxo de R$ 21 mil. Imagens “turistando”, de folga, nas pirâmides do Egito. A dancinha aterrissando em solo indiano, enquanto o sul do Brasil sofria com ciclones e dezenas de mortos (o vídeo foi criticado até por aliados e acabou apagado). Toda aquela cena para o cavalo nas enchentes do Rio Grande do Sul enquanto havia seres humanos morrendo, fora a tentativa de se apropriar do resgate do animal, como se ele estivesse sendo salvo graças a ela.

Mas o que não se consegue transmitir em palavras neste artigo são as caras, os sorrisos, as expressões, as poses. Impagáveis! A pérola máxima talvez tenha sido a foto em um avião da FAB com cestas básicas. Uma cesta básica por assento, sem aproveitar o espaço – imaginem o custo unitário de enviar essas cestas básicas de forma tão ineficiente. E alguém ainda perdeu tempo para afivelar o cinto de segurança em cada cesta básica (!) para que a foto da primeira-dama no avião ficasse melhor – imaginem quantas tentativas foram necessárias para se escolher a melhor imagem. A dúvida surge espontânea: é para fazer ou para aparecer?

Além do cavalo e do avião da FAB, Janja quis mais vezes o papel de protagonista no Rio Grande do Sul. Antecipou que Lula indicaria um representante do governo federal para atuar no estado, passando por cima do ministro da Casa Civil. Em um encontro com uma família abrigada, nem considerou a mulher e a filha, e ficou só dando atenção ao cachorro. Durante um comício de Lula, mandou o ministro Paulo Pimenta largar o celular. Depois, publicaram um vídeo em que ela ajudava a doar cestas básicas em São Leopoldo, com trilha sonora! Imaginem a cara de espanto de velhas raposas da política, como José Dirceu ou José Genoino, perante esse show de horrores e de amadorismo!

Os problemas são dois. Primeiro, é muito protagonismo para uma pessoa que não tem nenhum cargo. Lula disse que ela é um “agente politico”, e ela adicionou que tem “total autonomia”. Consta que ela pediu até um gabinete próprio, afinal “a primeira-dama dos EUA tem!”, teria alegado. Segundo, em um país com muita pobreza e miséria, essas atitudes, esses gastos faraônicos, esse protagonismo, essas caras “deslumbradas”, a falta de seriedade, são muito inadequadas, fora da realidade, demonstram descolamento do mundo real, aparentam muito apreço pelas benesses da posição.

Nas redes sociais, o povo não perdoa. Os comentários negativos abundam, e “esbanja” e “deslumbrada” são os termos mais recorrentes. Nunca o país esteve tão de acordo sobre algo; Janja está unindo o país! A mídia já a apelidou de “a primeira-dama mais deslumbrada da história” e  “deslumbrada-geral da República”. As pesquisas de opinião mostram a mesma coisa. O instituto Paraná Pesquisas relevou que 43,4% dos entrevistados preferem Michelle Bolsonaro, contra 34,7% que preferem Janja. Outra pesquisa, do Poder 360, sobre a atuação da primeira-dama, mostra que mais pessoas a consideram negativa (28%) que positiva (22%); os demais consideram que ela não tem impacto; até mesmo 24% dos eleitores de Lula pensam que a atuação de Janja é negativa.

Janja já está criando desconfortos em Brasília – até entre aliados – e prejudicando a imagem de Lula e do governo. Por enquanto ninguém fala abertamente, mas o PT entenderá; eles não são nem bobos, nem amadores. Mais perto das eleições, chegará a hora da verdade, a hora da contagem das intenções de voto. Alguém começará a falar e reclamar internamente. E então veremos se o PT calará Janja, ou se Janja ganhará, e de qual lado estará Lula.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/adriano-gianturco/janja-contra-lula/

Setores da Justiça resistem a decisão do Congresso e buscam saidinha para ‘saidinhas’

O procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, do Rio, lembra que não há um só estudo atestando que “saidinha” ajuda a recuperar presos. (Foto: Antônio Cruz/ABr).

Tem sido uma luta implantar a lei aprovada no Congresso que extinguiu as “saidinhas” de presos do sistema penitenciário. Enquanto tribunais de Justiça como o de Minas Gerais passaram a cumprir e fazer cumprir a lei, como ordena a Constituição, outros TJs, como o paulista, mantiveram as “saidinhas” de junho. Um criminoso condenado por roubo com emprego de violência recorreu, exigindo manter suas saidinhas, e o ministro André Mendonça atendeu, alegando que a lei “não retroage para prejudicar”.

Quem a lei beneficia?

O ministro do STF ignorou um princípio bem mais relevante, que deveria preponderar: a lei pode retroagir, sim, quando beneficia… a sociedade.

Nova desigualdade

Há o risco de o STF adotar a ideia curiosa de validar o fim da saidinha só para novos condenados, criando duas classes de bandidos no sistema.

Saidinha dá fuga

A cada saidinha, em São Paulo 1.500 fogem para retomar o crime. Até agora, no Estado, a saidinha deu fuga a mais de 15.000 bandidos.

Fantasia da ‘recuperação’

O procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, do Rio, lembra que não há um só estudo atestando que “saidinha” ajuda a recuperar presos.

. “[Lula] Está aproveitando a desgraça do Rio Grande do Sul para acabar de arrebentar o agronegócio”, avalia Evair de Mello (Foto: Diário do Poder)

Deputado vê crime eleitoral em importação de arroz

O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Evair de Mello (PP-ES), endossa críticas dos arrozeiros ao governo federal por importar o cereal mesmo sem risco de desabastecimento. “[Lula] Está aproveitando a desgraça do Rio Grande do Sul para acabar de arrebentar o agronegócio”, avalia o deputado. O parlamentar também critica a propaganda do governo Lula impressa nos pacotes de arroz, “Imagina vender mercadoria com a logo do governo. Isso é crime eleitoral”.

Tudo muito suspeito

Evair suspeita da intenção por trás da importação do arroz, “o governo quer comprar e sustentar relações exteriores com sabe-se lá quem”.

Caminhão de dinheiro

Lula liberou R$7,2 bilhões para comprar toneladas de arroz. A grana, ainda sem destinatário certo, volta como arroz com logo do governo.

Explica aí

Nesta semana, o deputado José Medeiros (PL-MT) vai pedir a convocação de Carlos Fávaro (Agricultura) para explicar a importação.

Poder sem Pudor

Analfabetos funcionais

Os parlamentares sobrecarregam os redatores particulares ou do próprio Congresso para redigir discursos. O Instituto de Pesquisa e Assessoria dos Congressistas, no final dos anos 80, de tão assoberbado, trocou os textos dos deputados Jerônimo Santana (RO) e Minoro Massuda (SP). O deputado paulista foi o primeiro a usar a tribuna, em tom dramático: “Senhor Presidente, o problema de conflito de terras em Rondônia…”. Interrompeu ao perceber o engano e jogou a toalha: “Pô, presidente, eu não sou de Rondônia…”. E foi embora, praguejando.

Resumo da conta

A Justiça do Trabalho arrecadou R$6 bilhões com sentenças em 2023, aponta o Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça. Mas custou ao pagador de impostos mais de R$23 bilhões, 95% com a folha.

Malas prontas

Geraldo Alckmin (Desenvolvimento), Carlos Fávaro (Agricultura), Simone Tebet (Planejamento) e Márcio França (Microempresas) se mandam nesta semana para uma temporada na Arábia Saudita e China.

Ver para crer

Parou nos assuntos mais comentados do X, ex-Twitter, o #VetaLula, para pressionar o petista a vetar taxação de compras até US$50. Mas boa parte das postagens já não acreditava no veto.

Quem vai?

A Comissão Especial sobre desastres e calamidades naturais da Câmara marcou sessão desta 2ª-feira bem longe de Brasília, em Salvador (BA). Às vésperas da reunião, os convidados sequer confirmaram presença.

Frase do dia

“Brasil seguindo a cartilha da Venezuela? Vexame!”

Deputada Rosangela Moro (União-SP) sobre a política de arroz estatal de Lula

De grão em grão…

Em Praia Grande (SP), a reprovação ao Lula 3 foi de 53,5% em março para 56,2% em maio, diz o Paraná Pesquisas (SP-01322/2024) de sexta (31); 37,4% dos 330 mil habitantes avaliam o governo como péssimo.

Incômodo

Portaria do Ministério da Justiça sobre câmeras em uniformes de agentes de segurança pública incomodou parlamentares. Foram quatro projetos de lei para derrubar as diretrizes em menos de 24h.

E aqui?

Ao comentar a condenação do ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) lembrou que “no Brasil, temos um condenado, depois descondenado como presidente”.

Sobrou pra geral

Além do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) terão que explicar na Câmara a suspeitíssima compra de arroz pelo governo Lula.

Pensando bem…

…saída para saidinhas é jeito no jeitinho.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/setores-da-justica-resistem-a-decisao-do-congresso-e-buscam-saidinha-para-saidinhas

Deputado vê crime eleitoral de Lula na importação de arroz

. “[Lula] Está aproveitando a desgraça do Rio Grande do Sul para acabar de arrebentar o agronegócio”, avalia Evair de Mello (Foto: Diário do Poder)

O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, Evair de Mello (PP-ES), endossa críticas dos arrozeiros ao governo federal por importar o cereal mesmo sem risco de desabastecimento. “[Lula] Está aproveitando a desgraça do Rio Grande do Sul para acabar de arrebentar o agronegócio”, avalia o deputado. O parlamentar também critica a propaganda do governo Lula impressa nos pacotes de arroz, “Imagina vender mercadoria com a logo do governo. Isso é crime eleitoral”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Evair suspeita da intenção por trás da importação do arroz, “o governo quer comprar e sustentar relações exteriores com sabe-se lá quem”.

Lula liberou R$7,2 bilhões para comprar toneladas de arroz. A grana, ainda sem destinatário certo, volta como arroz com logo do governo.

Nesta semana, o deputado José Medeiros (PL-MT) vai pedir a convocação de Carlos Fávaro (Agricultura) para explicar a importação.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/deputado-ve-crime-eleitoral-de-lula-na-importacao-de-arroz

Cármen Lúcia assume hoje presidência do TSE

A ministra Cármen Lúcia assume TSE nesta segunda (Foto: ABr)

A ministra Cármen Lúcia assume nesta segunda-feira (3) a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em substituição ao ministro Alexandre de Moraes, que comandou o tribunal nos últimos dois anos.

Cármen fica na presidência no próximo biênio. O ministro Nunes Marques assumirá a vice-presidência da corte. A cerimônia está marcada para o início da noite e contará com a presença do presidente Lula.

Dos 7 ministros do TSE, 3 são indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com a saída de Moraes, a cadeira passa para o ministro André Mendonça.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/carmen-lucia-assume-presidencia-do-tse-nesta-segunda

Mercado volta a elevar projeções de juros e inflação para 2024 e 2025

Prédio do Banco Central, em Brasília, em um dia de céu azul e sol

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) voltaram a subir a projeção de juros e inflação para 2024 e 2025. É o que revela o Boletim Focus desta segunda-feira, 3.

Para a Selic, a expectativa passou a 10,25% neste ano, ante os 10% do relatório da semana passada. Em 2025, os juros subiram de 9% para 9,18%. Para 2026 e 2027, as projeções se mantiveram em 9%.

Já para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a estimativa passou de 3,86% na segunda-feira passada para 3,88%. No ano que vem, os analistas também esperam a inflação mais alta, em 3,77%, contra os 3,75% do último boletim. Para 2026, o IPCA teve leve alta e passou de 3,58% a 3,60%. Em 2027, o número permanece em 3,50%.

As expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e para o câmbio, por outro lado, não tiveram alterações no Boletim Focus desta semana. O mercado espera um PIB de 2,05% para 2024 e de 2% em 2025, 2026 e 2027.

Enquanto isso, o dólar deve encerrar este ano cotado a R$ 5,05 – mesma estimativa de 2025. Para 2026 e 2027, os analistas esperam a moeda americana em R$ 5,10.

Resultado primário e dívida pública

A projeção para o resultado primário em 2024 permaneceu no mesmo déficit de -0,70% do PIB das duas últimas semanas. Para 2025, no entanto, a estimativa melhorou, passando de -0,63% do PIB para -0,60% do PIB.

Para 2026, a projeção se mantém em -0,50% do PIB há pelo menos 13 semanas. Em 2027, a previsão também melhorou, passando de um déficit de -0,35% do PIB para -0,30% do PIB.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/economia/mercado-volta-a-elevar-projecoes-de-juros-e-inflacao-para-2024-e-2025/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

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