Presidentes da Câmara e do Senado brasileiros são aliados dos censores

J.R. Guzzo
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O presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).| Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado


É um sinal trágico do fundo de poço para o qual o Brasil de hoje foi empurrado o puro e simples fato que se segue: foi preciso a Câmara de Deputados dos Estados Unidos denunciar a censura no Brasil, porque o Congresso brasileiro, na figura dos presidentes da Câmara e do Senado, não faz nada a respeito. É, realmente, superar os limites no esforço para passar vergonha, agora na frente do mundo inteiro.

Nenhum dos dois, até o momento, se importou a mínima em passar vergonha aqui dentro do Brasil. Foram capazes de não dizer uma única palavra, desde que assumiram seus cargos, diante das centenas de atos explícitos de censura cometidos pelo STF em geral e pelo ministro Alexandre de Moraes em particular. Para quê? Estão preocupadíssimos em colaborar com a “governabilidade”, é claro – ou seja, suas prioridades de 1 a 10 consistem em se dar bem. Resultou nisso aí.

Já que a Câmara e o Senado, em Brasília, são aliados dos censores, os brasileiros conseguiram aliados em Washington.

Os brasileiros sabem há muito tempo que o STF pratica censura nas redes sociais; a Câmara americana citou 88 casos, envolvendo 300 perfis, mas são literalmente centenas de violações flagrantes à liberdade de expressão determinada no artigo 5º da Constituição Federal. Mas não podem fazer nada porque a força bruta está do lado do STF. Foi preciso que uma das casas do Congresso americano, enfim informada dos fatos pelo controlador do X, o antigo Twitter, denunciasse o escândalo que a direção do Congresso brasileiro se recusa a denunciar.

A denúncia não vai obrigar os ministros a respeitarem as leis do seu próprio país, pois eles não estão nisso por acaso. A censura das redes, na verdade, é uma peça-chave do seu projeto pessoal de “democracia”, como dizem o tempo todo. Mas a defesa das liberdades e dos direitos civis no Brasil ganhou um novo apoio. Já que a Câmara e o Senado, em Brasília, são aliados dos censores, os brasileiros conseguiram aliados em Washington.

A vergonha, com certeza, não é dos deputados e senadores brasileiros como um todo. Muitos deles, com claro risco pessoal, integridade e coragem, denunciam publicamente a censura. Da mesma forma, a imprensa independente, onde a repressão não chegou até agora – salvo em alguns episódios – tem informado seu público sobre o que está acontecendo.

Mas a máquina do Estado, com o apoio da maior parte da mídia e de quem não aceita o ambiente de tumulto da internet, tem todas as vantagens a seu favor. Os censurados não são informados do que fizeram. Os advogados não têm acesso às decisões da censura. Não há processo legal. Não há recurso à instância superior – na verdade, à instância nenhuma. Como no AI-5 da ditadura militar, não é possível recorrer ao sistema judicial para se defender das determinações ilegais.

É realmente uma aberração, nessas condições, que as mesas diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal não defendam, nem mesmo, os próprios deputados e senadores que são censurados pelo STF. Na verdade, não defendem os parlamentares de nada – nem da prisão, nem da obrigação de depor na polícia, nem da invasão de seus gabinetes, nem da apreensão dos seus celulares e computadores. Se agem assim com os habitantes do seu mundo, por que iriam se preocupar com os direitos do cidadão que os sustenta? É sem dúvida um dos piores momentos na história do Congresso Nacional.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/presidentes-camara-senado-brasileiros-sao-aliados-censores/

Barroso fala em ‘momento delicado’ para a liberdade de expressão e adere à tese de ‘conspiração global’ (veja o vídeo)

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Barroso deixa claro que é um opositor da direita, a quem ele trata como promotora do ódio, desinformação, e destruição de reputação.

Ele acusa essa “direita extremista” de montar uma “articulação global”, e fala que a liberdade de expressão é importante, PORÉM, ela estaria alimentando o extremismo através das redes sociais, que lucrariam espalhando discursos extremistas que engajariam mais.

Ora, não seria o discurso do ministro uma teoria da conspiração e ao mesmo tempo, um discurso de ódio contra um grupo que representa, PELO MENOS, metade do país?

Como o ministro da corte mais alta de um país pode assumir um lado do espectro político, ao ponto de reconhecer que ajudou a derrotar o “bolsonarismo” nas eleições?

Ninguém promove mais ódio e ideias antidemocráticas do que a esquerda. Esse mesmo ministro não ganhou notoriedade, quando ainda era advogado, defendendo um terrorista comunista italiano que recentemente confessou seus crimes, promovidos em nome dessa ideologia nefasta?

Desde sempre, os comunistas montaram uma operação coordenada em escala global que foi amplificada nos últimos anos. Na América Latina, Foro de São Paulo opera de forma coordenada para impor ditaduras no continente. Essa coordenação antidemocrática não recebe nenhuma crítica, ministro? A direita não tem nada próximo dessa coordenação.

Além disso, é público e notório que quase todas as redes sociais tem uma postura de repressão à direita, enquanto promovem toda a agenda extremista de esquerda. Há apenas uma rede que passou a ser mais tolerante com a direita depois da compra pelo Elon Musk. O X/Twitter é uma rede pequena perto do YouTube e do Instagram/Facebook/WhatsApp.

Na verdade, o ministro busca novamente justificar as arbitrariedades contra a direita pelo “risco à democracia”. Só que há um problema: não há como proteger a democracia instalando uma ditadura.

https://twitter.com/leandroruschel/status/1782360807864504491?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1782360807864504491%7Ctwgr%5Ee4b9dc88fb6ba5c3a7ecc8a44d3a2bf72797f42f%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.jornaldacidadeonline.com.br%2Fnoticias%2F57752%2Fbarroso-fala-em-momento-delicado-para-a-liberdade-de-expressao-e-adere-a-tese-de-conspiracao-global-veja-o-video

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/57752/barroso-fala-em-momento-delicado-para-a-liberdade-de-expressao-e-adere-a-tese-de-conspiracao-global-veja-o-video#google_vignette

Ato de Bolsonaro encorpa “onda Musk” no embate sobre liberdade de expressão com STF

ato Bolsonaro
Vista aérea do ato em Copacabana mostra porte da manifestação, com milhares de apoiadores de Bolsonaro.| Foto: Reprodução canal Silas Malafaia no YouTube


O empresário Elon Musk, dono do X (Twitter), foi o grande destaque dos discursos proferidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados na manifestação deste domingo (21), no Rio de Janeiro. Inicialmente, o ato marcado pelo ex-chefe do Executivo tinha como foco defender sua imagem em relação às investigações da operação Tempus Veritatis, que apura suposta tentativa de golpe de estado, mas as revelações de documentos internos do Twitter e de um relatório da Câmara dos EUA, que mostram pedidos de censura feitos pelo Judiciário às redes sociais, deram outro rumo ao evento.

Discursando na orla de Copacabana, Bolsonaro classificou o magnata sul-africano como um “homem de coragem” e pediu uma salva de palmas para Musk. “É o homem que teve a coragem de mostrar – já com algumas provas, outras virão com certeza – para onde a nossa democracia estava indo. O quanto de liberdade já perdemos. E eu peço agora, respeitosamente, uma salva de palmas para Elon Musk”, afirmou o ex-presidente.

Além de Bolsonaro, Musk também foi elogiado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-GM). “Sei que isso aqui vai rodar o mundo, peço uma salva de palmas pela luta pela liberdade do nosso país (…). A luta pela nossa liberdade depende de cada um de nós”, disse Nikolas.

A população também destacou o papel de Musk no embate pela liberdade de expressão com cartazes e toalhas à venda. “Thank You, Elon Musk” (Obrigado, Elon Musk), dizia uma faixa pendurada em uma escada.

Musk virou o herói da direita depois que o jornalista Michael Shellenberger divulgou documentos internos do Twitter, repassados a ele pelo empresário após comprar a rede social e transformar no atual X. Parte desse material continha e-mails trocados entre a plataforma e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com ordens de retirada de conteúdos por “desinformação”. Outra série de decisões e ofícios mais recentes, revelada na semana passada em relatório parcial de uma Comissão na Câmara dos EUA, mostra ainda que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou retirar do ar cerca de 150 perfis nas redes sociais. O documento diz ainda que outros 300 perfis correm risco de serem censurados.

Malafaia falou o que Bolsonaro não poderia dizer contra Moraes e Pacheco 

Bolsonaro fez um discurso mais incisivo contra a censura, em comparação à manifestação realizada em fevereiro em São Paulo, mas não mencionou diretamente os ministros do STF. As críticas mais duras a Alexandre de Moraes e ao presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que poderia pautar o impeachment do ministro do STF, foram feitas pelo pastor Silas Malafaia. Durante o discurso, o pastor disse que o presidente do Senado era “frouxo” e defendeu a renúncia dos comandantes das Forças Armadas.

Para o cientista político Elton Gomes, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Malafaia falou o que Bolsonaro não poderia dizer, já que é investigado por Moraes. No protesto, o líder religioso chamou o magistrado de “ditador” e o acusou de censurar parlamentares.

“Foi inteligente da parte de Bolsonaro deixar que as críticas ficassem com Malafaia. Ele acabou usando uma figura que tem um escudo muito maior para ser a ‘ponta de lança’, uma ‘tropa de choque’ verbal. Hoje em dia, a multiplicação de discursos nas redes sociais conta muito”, disse Gomes.

Para o cientista político Adriano Cerqueira, do Ibmec de Belo Horizonte, a manifestação na capital fluminense aparenta ter tido maior impacto internacional do que a manifestação da Avenida Paulista.

“Penso que a repercussão mundial [desta manifestação], aparentemente, é maior. Claro, o fator diferencial foi o Elon Musk, que está sabendo chamar atenção para o problema da censura que está acontecendo no país. Nesse contexto, o Brasil está sendo apresentado como um local onde o mundo está debatendo a liberdade de expressão”, disse Cerqueira.

No X, a manifestação chegou a aparecer na lista de assuntos mais comentados e foi difundida por influenciadores estrangeiros. Apesar de não compartilhar nenhuma postagem sobre o ato, Musk curtiu diversas publicações contendo vídeos da manifestação, mostrando assim que estava de olho no que se passava em Copacabana.

Discurso de Malafaia endossa pressão da oposição sobre STF 

As críticas feitas por Malafaia a Moraes também apontam que a oposição seguirá confrontando o ministro apesar da movimentação do Supremo acerca do Twitter Files Brasil. Após a repercussão do caso, Moraes chegou a ir ao Congresso para a apresentação do anteprojeto do Código Civil e defendeu mais uma vez a regulação das redes sociais no plenário do Senado. O gesto foi visto por congressistas e analistas como uma reação às críticas feitas ao Supremo e uma tentativa de impor a visão do STF sobre o assunto.

Para o cientista político Juan Carlos Arruda, CEO do Ranking dos Políticos, a liberdade de expressão virou um tema central no debate público com as revelações do Twitter Files, o que pode fortalecer a direita.

“A escalada do STF e a liberdade de expressão têm sido temas centrais no debate público nas últimas semanas. O sucesso das manifestações deste domingo evidencia um STF cada vez mais distante do apelo popular e, paradoxalmente, suas ações têm alimentado o fortalecimento da direita brasileira”, disse o analista.

A manifestação ocorre em um momento em que a oposição tenta emplacar uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o abuso de autoridades de membros do judiciário, a “CPI da Lava Toga”. Nos bastidores, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) teria sinalizado que daria andamento à proposta, mas a reunião com Moraes, ocorrida na quarta-feira (17), teria dissuadido o deputado de avançar com a instalação do colegiado.

Manifestação tem mais efeito simbólico do que prático 

Apesar de mostrar força política, a manifestação convocada por Bolsonaro pode ter pouco efeito prático no combate às medidas do STF. O analista político Luan Sperandio, Diretor de Operações do Ranking dos Políticos, cita o fato de o ministro Dias Toffoli ter liberado para julgamento a ação que tenta derrubar o artigo 19 do Marco Civil da Internet como exemplo de reação da Corte às pressões vindas de opositores.

O artigo citado por Sperandio diz que redes sociais, sites e provedores de acesso à internet só podem ser responsabilizados pelo conteúdo postado por terceiros se nada fizerem depois de notificação judicial. Se o artigo for invalidado, as empresas se verão forçadas a agir preventivamente para não sofrerem processos com pedidos de indenização. Toffoli deu andamento ao julgamento no último dia 10 de abril, momento em que Musk realizava críticas ao Judiciário brasileiro.

“Simbolicamente, os protestos impulsionados pelo Twitter Files são algo relevante, mas do ponto de vista da política material, a repercussão do Twitter Files ensejou o STF a pautar novamente o processo da constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil, uma derrota para quem hoje foi às ruas por este motivo”, disse o analista.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/ato-de-bolsonaro-encorpa-onda-musk-no-embate-sobre-censura/

Uma “PEC dos privilégios” avança no Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é o autor da PEC que restaura o quinquênio para juízes e outras categorias do funcionalismo público.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é o autor da PEC que restaura o quinquênio para juízes e outras categorias do funcionalismo público.| Foto: Lula Marques/Agência Brasil.


Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu, na quarta-feira, mais uma demonstração de como a classe política é capaz de aprovar verdadeiras imoralidades com o dinheiro público, privilégios que já seriam inaceitáveis em um país próspero, e o são ainda mais no Brasil de hoje, repleto de miseráveis e incapaz de manter suas contas em ordem. Com 18 votos contra 7, a comissão aprovou o texto de uma PEC que restabelece a farra do quinquênio, eufemisticamente chamado Adicional por Tempo de Serviço: um reajuste automático de 5% nos salários de certos setores do funcionalismo a cada cinco anos de serviço, e que tinha sido extinto em 2006.

O aumento, no entanto, não será concedido aos servidores da “linha de frente” de serviços como educação e saúde; o privilégio só estará acessível aos que já estão no topo do topo da pirâmide do funcionalismo: magistrados, membros do Ministério Público e da Advocacia Pública da União, dos estados e do Distrito Federal, membros da Defensoria Pública, delegados da Polícia Federal, e ministros e conselheiros de Tribunais de Contas. São pessoas que já iniciam suas carreiras recebendo salários que estão além dos maiores sonhos de esmagadora maioria dos brasileiros. E, enquanto muitas vezes esses brasileiros precisam de um ótimo desempenho profissional para simplesmente manter seu emprego, quanto mais receber um aumento, os beneficiados pelo quinquênio, para conquistar o penduricalho, não precisam fazer absolutamente nada, pois já gozam de estabilidade e só deixam seus postos se quiserem ou se cometerem alguma falta muito grave.

Privilégios como o quinquênio já seriam inaceitáveis em um país próspero, e o são ainda mais no Brasil de hoje, repleto de miseráveis e incapaz de manter suas contas em ordem

A própria natureza do quinquênio, portanto, já evidencia seu caráter imoral, acentuando desigualdades dentro do serviço público, que por sua vez já é causador de desigualdade ao remunerar suas carreiras bem acima da média dos mesmos postos na iniciativa privada, conforme atestou um estudo já clássico do Ipea. Mas, não contentes em aprovar o penduricalho, os senadores acrescentaram os chamados “requintes de crueldade”, por exemplo ao atribuir ao quinquênio natureza indenizatória, e não remuneratória, o que de imediato permite que os valores recebidos não contem para efeitos de respeito ao teto constitucional do funcionalismo.

Também não faltou cinismo da parte dos promotores da PEC. O principal deles, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autor da PEC, chegou ao ponto de afirmar que “precisamos proporcionar um ambiente atrativo ou perderemos profissionais altamente vocacionados para outras carreiras que remuneram melhor ou que imponham menos sacrifícios para a vida pessoal dessas pessoas”. Pacheco fala como se houvesse pessoas sendo obrigadas a entrar em uma dessas carreiras; como se quem optasse por elas desconhecesse totalmente as exigências que elas trazem; e como se elas já não fossem bastante atrativas, como bem o demonstram as legiões de “concurseiros” que gastam vários anos de suas vidas em busca do objetivo de ingressar no Judiciário, nos MPs, nos TCs e em outros órgãos que serão agraciados com o quinquênio.

O custo da farra é estimado em R$ 1,8 bilhão neste ano, que já está em curso, mas o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), fala em R$ 42 bilhões por ano. Este valor corresponde a metade do déficit primário previsto para o governo federal este ano. É um dinheiro que o país não tem, e que será destinado a quem já recebe muito, em vez de ir para os brasileiros que mais necessitam dele. O que já seria uma grande imoralidade em um país que estivesse com os cofres transbordando se torna uma mostra de puro desprezo pela população em um país incapaz de prover serviços públicos básicos com a qualidade necessária.

Pacheco pretende colocar a PEC dos privilégios para votação no plenário já na próxima terça-feira, dia 23. Os senadores têm a obrigação moral de derrubar a proposta, que escancara o enorme abismo que existe entre uma parcela já bastante privilegiada da sociedade e a enorme maioria de brasileiros, a quem juízes, promotores, procuradores e outros servidores têm a obrigação de proporcionar justiça. A necessidade de remuneração justa e reconhecimento de carreiras que são, sim, importantíssimas para o país não justifica a adoção de imoralidades, muito menos sua cristalização na Constituição Federal.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/pec-dos-privilegios-senado-quinquenio/

Alexandre Garcia

MST se queixa da arbitrariedade da polícia

Lei para o MST: na surdina, avança projeto que libera ocupações de imóveis
Líderes do Movimento Sem Terra criticou ação da polícia de tirar invasores do local| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo / Arquivo

Incrível o que aconteceu no município de Campinas, uma invasão do MST. O nome do lugar é Fazenda Santa Mariana. Eles não só invadiram, como tocaram fogo na reserva legal da fazenda. Dois crimes, um contra o direito de propriedade e outro ambiental. É incrível.

Chegando lá, a polícia os enxotou. Um dos líderes da invasão afirmou em uma entrevista que a polícia os tirou de lá arbitrariamente. Ele se queixou da arbitrariedade que é a polícia, em um flagrante, de agir para cessar o crime. Agora, também tem um crime contra o jornalismo.

Eu vi a notícia dizendo que a fazenda fica na cidade de Campinas. Eu disse, opa, Campinas tem uma fazenda dentro da cidade? Sabe que jornalista não sabe a diferença entre cidade e município?

O jornalista que não sabe, fique sabendo agora, que cidade é uma aglomeração urbana, como é uma vila. Município é uma pessoa jurídica do direito público, uma parte da federação. A federação tem a União, os estados e os municípios, que são as pessoas jurídicas do direito público.

Mas tem gente que não sabe. Um dia, discutindo com um colega na Globo, ele disse: “não, cidade e município são sinônimos”. Ok, está bem. Então, Altamira é a maior cidade do mundo, não é?

Proibição de cigarro eletrônico

Estou acompanhando essa questão da Anvisa proibir o tal cigarro eletrônico. Estou em Portugal e muita gente fuma cigarro eletrônico aqui, mais do que no Brasil. O Brasil, felizmente, é um país com poucos fumantes.

O cigarro eletrônico, dizem as notícias, tem dois milhões e meio de fumadores no Brasil. Aqui a gente vê na rua todo mundo fumando cigarro eletrônico, mesmo estando proibido.

Segundo a Anvisa, a causa principal da.l proibição é a nicotina, que é viciante. Eu disse, peraí, proíbe cigarro eletrônico por causa da nicotina? E o outro, cigarro? Cigarro tradicional não é proibido, não tem nicotina?

Então que se proíba fumar, mas não justificar a proibição com a nicotina. Eu acho que é muito mais fácil fazer isso, porque onde é que se viu inalar fumaça em vez de ar? É isso que é. Se o sujeito botar fumaça no pulmão de propósito, não faz nenhum sentido.

Eu não estou defendendo a liberação do cigarro eletrônico, não. Eu só estou querendo simetria, que seja análoga, que haja justiça.

Surto de dengue no Brasil, um escândalo

E por fim, já que eu falo em questões de saúde, o escândalo vergonhoso que é o Brasil ter, neste momento, quase 3,6 milhões de casos de dengue, com a possibilidade de ter, neste momento, quase 4 mil mortes.

Tendo tido, no ano passado, 1,6 milhão de casos, isso não foi alerta suficiente para as autoridades sanitárias tomarem as medidas preventivas. Isso é um escândalo muito maior que o da Covid, porque Covid era uma novidade que ninguém sabia o que era. Ninguém sabia que tinha tratamento.

E teve gente que disse que não podia tratar. Aí morreu muita gente com essa. Mas a covid era uma novidade, e se aproveitaram, fizeram campanha para assustar as pessoas, tiraram partido político nisso, era uma novidade.

Mas a dengue não, ela nós conhecemos. Olha, eu estou em Portugal, teve dois mil casos de dengue em 2012 na Ilha da Madeira, que fica lá na costa da África, que é uma província autônoma portuguesa. Depois de 2012, nunca mais.

Aqui, em Portugal, zero caso. Tem mosquito também, mas está sob controle porque é possível prevenir. O que não se fez no Brasil. Um escândalo vergonhoso.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/mst-se-queixa-da-arbitrariedade-da-policia/

Foto de perfil de Luís Ernesto Lacombe
Luís Ernesto Lacombe

A estranha saudade do país do futuro

Dizem que o Brasil é o “país do futuro”, mas os brasileiros estão sempre sendo impedidos de ver esse futuro chegar.
Dizem que o Brasil é o “país do futuro”, mas os brasileiros estão sempre sendo impedidos de ver esse futuro chegar.| Foto: Marcio Antonio Campos com Midjourney


Desde minha infância, procuro um país que se esconde, que escondem, que sufocam, que impedem que floresça. Desde que me entendo por gente, ouço falar do “país do futuro”. Já vivi quase 60 anos, e nunca o futuro chega. Vai sendo adiado, enquanto atravessamos momentos muito ruins, ruins e menos ruins.

Somos desafiados diariamente, quase perdemos a esperança, a fé. E respiramos, e voltamos. Vamos catando os pedaços que nos ficam, na tentativa de reconstruir um sonho, de não desistir dele… Nem todos podem se levantar. Há, claro, os que fenecem, sem que surjam novos sonhos capazes de apontar o futuro, um novo futuro, que seja… Ainda assim, decente.

Somos ricos, vivemos na riqueza, mas nos negam todos os recursos. Quanto mais queremos o futuro prometido, mais ele se afasta

Vivemos numa vastidão de possibilidades. Na amplidão continental de um país, nas paisagens mais variadas e lindas… Léguas, e léguas, e léguas, mas nos falta o horizonte. Somos o país da contradição. Somos imensos, um potencial imenso, mas seguimos reféns de um futuro que grita eternamente e jamais se realiza.

Somos ricos, vivemos na riqueza, mas nos negam todos os recursos. Quanto mais queremos o futuro prometido, mais ele se afasta. Ainda assim, acreditamos no triunfo do bem… Somos um país tomado por egoístas e oportunistas. A eles não servem as referências, nem as positivas, nem as negativas. O mundo real não cabe como exemplo. Nosso milagre parece uma farsa.

Falamos a mesma língua, por onde quer que se ande. Temos expressões para tudo, temos palavras para tudo, somos pródigos em sinônimos, mas somos reféns do antônimo da jornada correta. O caminho está diante de nós, e clama para que o tomemos, para que o trilhemos inapelavelmente, mas qualquer passo por ele vira um tropeço. Somos barrados, empurrados, caímos e levantamos, caímos e levantamos.

Quando fomos livres não sei. Fomos, algum dia? De liberdade, talvez, só tenhamos ouvido falar. Aqueles que a tomam de nós juram que a protegem, que nos protegem. Nosso futuro impossível é o silêncio que nos impõem agora. Somos um fio de voz, a autocensura, as palavras medidas, os cuidados insanos. Somos um país obrigado a descartar opiniões e críticas fundamentais. Nosso olhar no passado, no presente e nosso olhar adiante são prisioneiros.

Andamos à procura da alegria, do otimismo… Não podemos fraquejar, falhar. Olhamos em volta e encontramos forças. Respiramos, nos recompomos. Haverá o país do futuro, construído incansavelmente, contra tudo e contra todos, no presente, o Brasil pelo qual temos dedicado as nossas vidas. Nosso tempo é sempre, nossa luta é eterna. Não seremos mais o país da saudade, a saudade de um país que nunca existiu, essa estranha saudade do futuro que nos é negado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/a-estranha-saudade-do-pais-do-futuro/

Operação da PF mira banco supostamente criado para lavar dinheiro do tráfico

Polícia Federal
De acordo com as investigações, as movimentações financeiras eram feitas por pessoas físicas e jurídicas usadas como laranjas pelo grupo criminoso| Foto: Divulgação/PF


A Polícia Federal desarticulou um banco criado por um grupo criminoso que era usado, segundo as investigações, para lavar dinheiro do tráfico de drogas. Criado há 4 anos, o banco virou alvo da PF depois de uma denúncia anônima em 2022, que resultou em uma operação em sete estados e no Distrito Federal (DF).

A denúncia de 2022 levou a PF até um sítio em Curuçá, no Pará, onde foi encontrada uma tonelada de cocaína. Duas pessoas foram presas na ocasião e celulares foram apreendidos.

A operação que mirou o First Capital Bank foi deflagrada no dia 4 de abril de 2024 e noticiada pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (21).

De acordo com a reportagem, a operação do dia 4 de abril prendeu 12 pessoas e apreendeu computadores, carros de luxo, dinheiro e joias em uma das sedes do grupo, em São Paulo.

Segundo informou a PF, a partir das mensagens dos celulares apreendidos em 2022, os investigadores identificaram um esquema nas águas do Pará em que o grupo contratava pescadores locais para transportarem cocaína até o litoral, de onde seriam enviadas para Europa e África. O dinheiro da venda da droga seria lavado no First Capital Bank.

Ainda, de acordo com as investigações, as movimentações financeiras eram feitas por pessoas físicas e jurídicas usadas como laranjas pelo grupo criminoso.

“Teve uma movimentação de mais de R$ 50 milhões entre 2022 e 2023. Sem sombra de dúvida, o grupo criminoso que está por trás disso movimenta e movimentou muito além dessa quantia, até porque isso foi o que nós conseguimos identificar até o momento”, disse o delegado da Polícia Federal do Pará, Lucas Gonçalves.

Das três pessoas apontadas como sócias do banco, apenas Nailton Rodrigues Coelho foi preso no dia 4 de abril. O segundo sócio, Nelson Piery da Silva, conseguiu escapar momentos antes da chegada da polícia em um condomínio de luxo em São Paulo. A sócia majoritária do banco, Regiane Pereira, também está foragida.

“A nossa linha de investigação é de que essa mulher, que se apresentava sócia do banco, tinha conhecimento de que o nome dela estava sendo utilizado, sim, para benefício do grupo criminoso. Então ela não figura propriamente, até esse momento da investigação, como uma simples laranja que não sabe do que está ocorrendo. Até o presente momento, o que temos é que ela sabia que o nome dela está sendo utilizado por grupos criminosos para a lavagem de capitais”, completou o delegado.

A reportagem do Fantástico confirmou que o banco é uma empresa ativa na Receita Federal, porém, não é registrado na Junta Comercial de São Paulo nem na Federação Brasileira de Bancos. Além disso, o Banco Central disse que o First Capital Bank nunca foi autorizado a funcionar.

A PF disse que não há como afirmar que todos os clientes do banco sabiam do envolvimento da empresa com o tráfico de drogas.

Segundo a PF, o Pará é um local estratégico para o tráfico internacional de drogas por conta da proximidade com países produtores de cocaína, como Colômbia e Bolívia.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/operacao-da-pf-mira-banco-supostamente-criado-para-lavar-dinheiro-do-trafico/

Musk volta a criticar postura de Moraes e diz que ministro age “contra a vontade do povo”

Elon Musk, dono do X, reagiu à publicação na plataforma afirmando que Moraes age contra o povo do Brasil
Elon Musk, dono do X, reagiu à publicação na plataforma afirmando que Moraes age contra o povo do Brasil| Foto: EFE/EPA/Carina Johansen.


O empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que também é presidente do TSE, afirmando que ele age contra a democracia e o povo brasileiro.

A manifestação do magnata da tecnologia foi feita em forma de comentário, após um usuário da plataforma repostar uma foto publicada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) do ato pró-Bolsonaro de Copacabana, que aconteceu neste domingo (21).

Na legenda, um perfil do X questionou: “onde estão as multidões torcendo pelo tirano Alexandre e pela censura no Brasil? Não há ninguém”. Em reação, Musk respondeu que isso acontece “porque ele é contra a vontade do povo e, portanto, contra a democracia”.

Homenagem ao empresário na manifestação do Rio

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro elogiou a postura de Musk a favor da liberdade em seu discurso, no Rio de Janeiro, nesta tarde. O político rejeitou qualquer tentativa de controle sobre as plataformas digitais e de censura no país.

Em sua fala, Bolsonaro identificou o dono do X como “o homem que teve a coragem de mostrar – já com algumas provas, outras virão com certeza – para onde a democracia brasileira estava indo e o quanto de liberdade já perdemos”. Em seguida, ele pediu uma salva de palmas para o dono do X e da Tesla.

FONTE: GAZTA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/musk-volta-a-criticar-postura-de-moraes-e-diz-que-ministro-age-contra-a-vontade-do-povo/

O resultado desastroso do método Paulo Freire nas escolas dos Estados Unidos

Painel em homenagem a Paulo Freire na sede da CUT do Distrito Federal.
Painel em homenagem a Paulo Freire na sede da CUT do Distrito Federal.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


Como se sabe, o nome do professor pernambucano Paulo Freire (1921-1997) é um dos mais citados em trabalhos acadêmicos mundo afora. Mas não deixa de ser uma surpresa o fato de que a influência de seu método pedagógico, de bases marxistas, tenha influenciado até o sistema educacional dos EUA — polo central do capitalismo contemporâneo.

Em ‘A Pedagogia do Marxismo’, o escritor americano James Lindsay analisa o impacto das ideias “freirianas” em seu país e afirma: além de destruir a educação, o brasileiro está por trás da radicalização política atual. Leia a seguir um trecho do livro, lançado em março no Brasil pelo selo Avis Rara.

Paulo Freire não foi meramente um educador. Ele foi um pós-colonialista radical e um marxista.

É preciso também compreendê-lo como uma figura religiosa, especificamente um teólogo da libertação, ou pelo menos um devoto da teologia da libertação, que podemos descrever como marxismo disfarçado de catolicismo.

Os registros religiosos na pedagogia de Freire — na teologia do marxismo — não são meramente casuais nem secundários.

Eles são absolutamente fundamentais para o seu trabalho, que, portanto, deve ser reconhecido como uma forma explícita e intencional de ensino religioso.

Na realidade, seria melhor considerar que Paulo Freire foi o principal divulgador da teologia e da prática do marxismo na última metade do século XX.

No final das contas, o mais simples resumo do extenso conjunto da obra de Paulo Freire é que ele marxificou a educação, transformando-a em um tipo de ensino religioso que o nosso estado atualmente respalda, financia, apoia, promove e demanda.

Dizer que Freire “marxificou” a educação não é dizer que ele injetou ideias marxistas nela, e também não é dizer que ele a adaptou para que servisse à doutrinação marxista, como nós geralmente a compreendemos.

Freire transformou a própria teoria da educação (pedagogia) numa teoria da pedagogia marxista. Ele mudou até o significado do que é ser educado (ou letrado) da mesma maneira.

Freire criou uma teoria marxista do conhecimento que permeia toda a sua teoria da educação, e construiu uma práxis marxista de reforma do pensamento em torno dela. Esse é o seu legado.

Suas escolas — as quais praticamente todas as nossas crianças na América do Norte frequentam, ao menos até certo ponto —, portanto, tratam a educação como um marxista a trataria se o conhecimento propriamente dito fosse entendido como um tipo de capital cultural que Marx, se visse isso dessa maneira, aboliria.

Em minha opinião, é principalmente por esse motivo que as escolas norte-americanas têm fracassado tão completamente em ensinar as crianças a ler, escrever e fazer cálculos matemáticos, entender História e educação cívica, e tornarem-se cientificamente instruídas, mesmo no nível da série em que estão, apesar dos substanciais e cada vez maiores recursos (públicos ou outros) que são destinados à tarefa da educação.

A finalidade do que as escolas freirianas consideram “educação” não poderia estar mais distante disso — na realidade, a sua finalidade é transformar nossos filhos em marxistas.

Nos Estados Unidos como um todo, o fracasso no desempenho escolar, particularmente nas escolas públicas, é absolutamente condenável, até mesmo por padrões internacionais que são um tanto torpes.

Embora isso varie de acordo com a disciplina, série e o estado, nas escolas públicas norte-americanas em geral, menos de um terço dos estudantes têm desempenho dentro da média.

O analfabetismo e a incapacidade em matemática são cada vez mais a norma (e não a exceção), a ser enfrentada com demandas crescentes por programas, dinheiro e “igualdade”, outra finalidade marxista.

Nada disso funcionará enquanto a pedagogia de Freire estiver instalada no cerne da educação. Seria mais proveitoso colocar fogo no dinheiro (ou deixar que as pessoas fiquem com ele).

Enquanto isso, as salas de aula ficam cada vez mais fora de controle graças a tendências relacionadas (marxistas), como a “justiça restaurativa”, e estudantes vão sendo pouco a pouco afastados do processo escolar e do conteúdo acadêmico em suas escolas.

Esse exorbitante fracasso está acontecendo num cenário de padrões e avaliações aparentemente muito rigorosos (todos os estudantes são bem-sucedidos, núcleo comum, etc.), envolvimento excessivo e doações de fundações e ONGs agora suspeitas, e rios de dinheiro federal e estadual adicional despejados nas escolas — muitas vezes destinado de maneira ilegítima, até mesmo por meio da Lei CARES, que destinava recursos de assistência na pandemia de coronavírus.

Muitos fatores contribuíram para o fracasso da educação nesse aspecto, mas pouco se fala diretamente a respeito do enorme impacto das ideias desastrosas de Paulo Freire, as quais não podem levar ao sucesso acadêmico, por mais dinheiro que seja desperdiçado para impulsioná-las.

Na realidade, razões não faltam para acreditarmos que quanto mais essas abordagens forem financiadas, piores serão os resultados.

Por esse motivo, a pedagogia crítica de Paulo Freire é um abjeto fracasso antieducacional, que deveria ser extirpado tanto do nosso ambiente de educação primária e secundária quanto das faculdades de pedagogia o mais rápido e mais completamente possível.

Na verdade, ela jamais deveria ter sido adotada, e as pessoas que se encarregaram de colocá-la em prática deveriam ser responsabilizadas pelos danos inacreditáveis que ela causou em 40 anos de interferência.

Essas ideias eram terríveis e infundadas já quando foram escritas nos anos 1960 e quando foram aceitas na América do Norte nos anos 1980, e não tiveram nem uma gota de aprimoramento nas décadas que se seguiram.

A sua adoção e inclusão, primeiro nas faculdades de pedagogia norte-americanas, depois nas escolas primárias e secundárias, deve ser considerada um dos maiores escândalos acadêmicos na História mundial.

Sem dúvida, a usurpação “crítica” da educação deve ser considerada nada menos que um crime contra a humanidade.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/o-resultado-desastroso-do-metodo-paulo-freire-nas-escolas-dos-estados-unidos/

Com dinheiro público, Senado lança livro que agride Bolsonaro

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O Senado Federal recentemente publicou um livro que descreve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “fascista” e “o pior presidente do Brasil de todos os tempos”.

O título do livro, ironicamente, é 100 Vozes pela Democracia.

A publicação custou R$ 39,5 mil aos cofres públicos para a impressão de mil exemplares. Três cópias físicas estão disponíveis para consulta na biblioteca pública, e a versão digital pode ser acessada no site da biblioteca do Senado.

A coletânea reúne artigos de opinião de diversas personalidades de esquerda, incluindo Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Flávio Dino. Textos de seis ministros do governo Lula e de vários parlamentares também foram incluídos.

Por exemplo, Gleisi Hoffmann critica o governo Bolsonaro por seu “flerte com o fascismo” e por promover uma “agenda antipopular, neoliberal, entreguista e destrutiva de vidas e direitos”.

A afirmação de que Bolsonaro é “o pior presidente do Brasil de todos os tempos” aparece no artigo assinado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).

A compilação dos artigos foi organizada em 2022 por Fernando Guimarães Rodrigues, líder da entidade Direitos Já! Fórum pela Democracia, fundada em 2019 para reunir críticos e opositores de Jair Bolsonaro.

“A ascensão da extrema-direita não se deu por culpa de A, B ou C. Se fosse uma falha pontual de um setor, teria uma simples alternância de poder: ou a esquerda ganharia, ou o centro, ou a direita. Quando se sai do espectro democrático, é porque, em alguma medida, todos erraram. Precisamos ter a capacidade de assumir essa autocrítica para que isso não se repita no nosso país”, disse Fernando na noite de lançamento, em outubro de 2023.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Congresso e presidente do Conselho Editorial do Senado, marcou presença no lançamento e destacou a importância da publicação, enfatizando que “todos os espectros só têm espaço na democracia”.

“O desafio que temos que cumprir está acima das diferenças políticas. Na política há espaço para quem é liberal, social-democrata, de esquerda. Todos esses espectros só têm espaço na democracia. Não há espaço na democracia é para o fascismo e o autoritarismo. Diante da ameaça, aos democratas só cabe o chamamento à unidade.”

Dentro do livro, o texto de Lula também critica Bolsonaro, lembrando sua “irresponsabilidade criminosa”. Marina Silva, por sua parte, menciona o ex-presidente como o “capitão indisciplinado do Exército e sua nova tropa realizam seu plano de destruir a República”.

O Senado declarou que o livro está de acordo com as diretrizes do Conselho Editorial e foi escrito por “figuras de diversos segmentos da sociedade civil, responsáveis pelos textos publicados”.

Sem dúvida, masi uma aberração esquerdista realizada com dinheiro público.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/57754/com-dinheiro-publico-senado-lanca-livro-que-agride-bolsonaro

Mau humor de Lula volta com força e assessores são destratados

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Lula não suporta pressão.

Nunca gostou de trabalhar.

Tem um ego inflado e gosta mesmo é de aparecer, beber e viajar.

Em seus dois primeiros mandatos, sempre teve alguém para segurar o rojão. José Dirceu e Antonio Palocci, por exemplo. E nunca teve uma oposição aguerrida, diligente e numerosa.

Agora é diferente.

Rui Costa, além de desgastado, é tremendamente incompetente.

Diante desse quadro, Lula não está suportando a pressão.

Nesse sentido, o Radar da Revista Veja publicou o seguinte:

“Lula voltou a destratar auxiliares como nos tempos pré-cirurgia de quadril, quando o mau humor presidencial era creditado a dores crônicas que o petista sentia.

‘Às vezes fica visível no meu rosto que eu estou irritado, incômodo, e aí você vai ficando uma pessoa chata. Ninguém quer falar bom dia com medo de tomar um esporro’, disse Lula no ano passado.”

Pelo visto, agora bem mais velho, tem tido dias complicados e está no sofrimento.

O pior é que a tendência é piorar…

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/57753/mau-humor-de-lula-volta-com-forca-e-assessores-sao-destratados

Filha de jornalista exilado oferece “ajuda” a Elon Musk e viraliza na web

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Elon Musk “demonstrou interesse” em comprar a TV Globo após sugestão de um usuário do ‘X’ conhecido como Joaquim Teixeira.

Na rede social, o bilionário chegou a perguntar o preço da emissora.

Na sequência, um post da adolescente Mariana Eustáquio, filha do jornalista exilado na Espanha, Oswaldo Eustáquio,  viralizou e causou uma furor no “X”.

A menina disse o seguinte:

“Oi Elon Musk  – sobre comprar a Globo, o valor é R$ 10, 7 bilhões na moeda brasileira ou US 2 bilhões de dólares. Se você quiser eu ajudo com R$ 10. E tenho certeza que cada um aqui faria o mesmo. Alexandre de Moraes bloqueou a minha conta, mesmo eu sendo menor, mas logo começo minha fábrica de brigadeiros e ajudo.”

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Mariana é menor de idade e teve sua conta bloqueada no inquérito em que o investigado é seu pai. Algo inadmissível e incompreensível.

Após a postagem de Mariana, inúmeros outros usuários do “X” ofereceram ajuda financeira a Elon Musk para que ele concretize a compra da emissora.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/57742/filha-de-jornalista-exilado-oferece-ajuda-a-elon-musk-e-viraliza-na-web

Milhares de colombianos protestam contra governo esquerdista de Gustavo Petro

Colômbia Petro

Milhares de colombianos saíram às ruas no domingo 21 para, mais uma vez, protestar contra a agenda de reformas do presidente esquerdista Gustavo Petro. As manifestações ocorreram em diversas cidades, inclusive na capital. Os manifestantes encheram a Praça Bolívar, em frente ao palácio presidencial em Bogotá.

O jornal colombiano El Espectador informou que cerca de 250 mil saíram às ruas no domingo para protestar contra as medidas de Petro. Outros veículos de comunicação falaram em até 500 mil pessoas.

Embora os protestos sejam uma constante desde que o ex- guerrilheiro de esquerda assumiu o cargo, em 2022, eles ganharam força recentemente. Petro sugeriu a possibilidade de mudar a Constituição para estimular reformas sociais que não têm avançado diante da oposição de um Congresso hostil e de grupos empresariais conservadores.

Petro sofreu recentemente uma derrota importante quando o Congresso se recusou a aprovar legislação para aumentar o controle estatal sobre sistema de saúde do país, com vistas a melhorar o atendimento e reduzir custos.

Em resposta, Petro determinou por decreto a aquisição de duas das principais seguradoras de saúde do país, das quais dependem milhões de colombianos.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/mundo/milhares-de-colombianos-protestam-contra-governo-esquerdista-de-gustavo-petro/

Banco do Brasil propõe salário superior a R$ 100 mil para a presidente

Tarciana Medeiros

O Banco do Brasil (BB) está prestes a votar um aumento significativo nos salários de sua presidente, Tarciana Medeiros, e de outros membros da diretoria. A proposta, que será votada pela Assembleia-Geral de Acionistas da estatal na próxima sexta-feira, 26, visa a elevar o ganho mensal de Medeiros de R$ 74.972,00 para R$ 117.470, um acréscimo de 56,7%.

Tarciana Medeiros está no cargo há um ano e quatro meses, e, se o aumento for aprovado, sua remuneração anual poderá chegar a cerca de R$ 4 milhões, incluindo participações em conselhos e nos lucros do banco, conforme divulgado inicialmente pelo UOL.

Se a proposta for aprovada, a vice- presidente do banco, Ana Cristina Rosa Garcia, também poderá ter aumento, passando o atual salário de R$ 67,1 mil para R$ 90,1 mil.

Já os diretores terão um salário mensal de R$ 69.242, representando um aumento de 21,7%. Atualmente, a remuneração deles é de R$ 56.873.

FONTE: REVISTA OESTE https://revistaoeste.com/brasil/banco-do-brasil-propoe-salario-superior-a-r-100-mil-para-a-presidente/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

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