Lula substituiu a realidade por delírios, alucinações e disparates

J.R. Guzzo
O presidente Lula reclamou da Vale e afirmou que empresas precisam se conformar ao “pensamento de desenvolvimento do governo”.
O presidente Lula reclamou da Vale e afirmou que empresas precisam se conformar ao “pensamento de desenvolvimento do governo”.| Foto: André Borges/EFE


O problema de Lula não é que ele mente – para ele próprio, pelo menos, obviamente não é. O presidente, desde o primeiro dia na política, fez uma aposta que deu certo: o meio que mais funciona para o sujeito ter sucesso nesse tipo de vida é não falar a verdade nunca, sobre nada, todas as vezes em que há a possibilidade de mentir.

Age assim há 40 anos, e nesse tempo foi três vezes presidente da República, convenceu boa parte do mundo que é um campeão dos pobres e saiu da cadeia, onde cumpria pena por corrupção passiva e por lavagem de dinheiro, com a fama de mártir.

Os circuitos mentais do presidente da República não registram mais as percepções racionais – só existe, na sua cabeça, o que ele diz para si mesmo.

O problema é que o Brasil tem hoje na sua Presidência um cidadão que saiu da vida racional para afundar num distúrbio psiquiátrico permanente. Não reage mais à argumentação lógica. Fechou-se num mundo que não faz nexo, e no qual delírios, alucinações e disparates substituíram a realidade.

Em seu último surto, Lula negou que tivesse igualado o Holocausto nazista, no qual 6 milhões de pessoas foram exterminadas em câmaras de gás, à atual campanha militar de Israel em reação ao terrorismo “palestino”. Mas como assim, se ele fez exatamente isso, e se orgulha de ter feito? Lula disse em público, letra por letra, o seguinte: “O que está acontecendo na faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler mandou matar os judeus”.

A matança a que Lula se refere é exatamente o Holocausto; até uma criança de curso primário sabe disso. Mas como ele não se lembrou de usar a palavra “holocausto” na sua acusação – ficou só no “Hitler” e nos “judeus” – resolveu dizer, de repente, que a “interpretação” de suas palavras pelo governo de Israel “é intelectualmente desonesta”. Aí não é mais mentira, ou cinismo. Agora já é psicose.

Os circuitos mentais do presidente da República não registram mais as percepções racionais – só existe, na sua cabeça, o que ele diz para si mesmo e para o resto da humanidade que existe. Lula vive cercado, dia e noite, pelo maior e mais opaco cordão de puxa-sacos jamais formado na história política do Brasil. Ou seja: a possibilidade de que alguém aí diga alguma coisa a ele está entre o zero absoluto e a integral do zero.

Muita gente que vive dentro dessa turma, é claro, já entendeu que Lula não vai estar aí para sempre. Estes, mais ou menos discretamente, tratam de cuidar do seu angu. Enquanto isso, o Brasil que se exploda.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/lula-substituiu-realidade-por-delirios-alucinacoes-disparates/

ELE ATACA NOVAMENTE

A Máquina de Vingança avança!

FONTE: JBF https://luizberto.com/xandao-ataca-novamente/

Geraldo Alckmin perde a sensatez, segue a linha de Lula e vira radical

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Geraldo Alckmin defende Lula e ataca Israel o acusando de não seguir os preceitos mais básicos de humanidade.

O Itamaraty também diz que Israel não tem qualquer limite ético. É uma dura crítica ao seu direito de autodefesa contra o terror e mais uma acusação vil ao povo judeu.

Não há qualquer chance de paz sem a destruição completa do terrorismo do Hamas. Eles são os verdadeiros responsáveis pela miséria e morte dos palestinos.

O ataque de Alckmin a Israel rompe totalmente qualquer chance de apoio que ele poderia ter com o impeachment de Lula.

Comparar o que acontece em Gaza ao Holocausto é um completo absurdo. Defender essa posição não é digna de um presidente brasileiro.

Isso não é buscar a paz, é defender o terrorismo.

Alckmin se tornou um radical, assim como Lula. Formam um desgoverno antissemita.

Israel e o Brasil sempre foram países irmãos e estão intimamente ligados, antes mesmo de Oswaldo Aranha presidir a assembleia geral da ONU, em 1947, e reconhecer a existência do Estado de Israel.

Impeachment já!

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56317/geraldo-alckmin-perde-a-sensatez-segue-a-linha-de-lula-e-vira-radical

Lula é denunciado por genocídio de indígenas yanomami no Tribunal Internacional de Haia

Crise yanomami leva Lula ao Tribunal de Haia
Crise yanomami leva Lula ao Tribunal de Haia| Foto: Ricardo Stuckert/PR


O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) apresentou, na sexta-feira (1º), uma denúncia contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido ao aumento no número de mortes de indígenas Yanomami. A denúncia foi enviada ao Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia.

A denúncia foi motivada pela informação de que a Terra Yanomami teve 363 mortes no primeiro ano do governo Lula. Isso representa uma alta de 5,8% no número de mortes, já que em 2022 foram registradas 343. “Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o Palácio do Planalto em 2023 e fez grande divulgação sobre sua proposta de estancar a mortandade de yanomamis, porém não colocou em prática e, o pior, fez com que o índice de mortalidade aumentasse”, disse Gayer no documento enviado ao TPI.

O documento apresentado à Corte Internacional também apresenta dados sobre o aumento do garimpo ilegal e os casos de desmatamento que ocorrem na Terra Indígena Yanomami, localizada nos estados do Amazonas e de Roraima. “Diante da grave omissão do atual Governo brasileiro, os indígenas têm sido expostos ao contato com garimpeiros e madeireiros que atuam ilegalmente na região. Há também casos crônicos de desnutrição e doenças”, apontou Gayer.

Bolsonaro também é investigado pela situação dos indígenas yanomami 

A situação dos indígenas yanomamis já foi tema de outras denúncias junto ao Tribunal Internacional. A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e a Comissão Arns defendem que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu crimes de genocídio durante a pandemia de Covid-19 e na forma como ele lidou com a proteção dos indígenas nos últimos quatro anos. As duas entidades recorreram ao TPI contra Bolsonaro.

“Se o Tribunal já estava investigando Bolsonaro, então eles não vão ter outra saída a não ser fazer a mesma coisa com Lula. Ou eles terão que inocentar Bolsonaro imediatamente”, disse Gayer em vídeo publicado em suas redes sociais.

Além disso, logo após a posse de Lula, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mandou a Polícia Federal investigar Bolsonaro pela situação dos Yanomamis. Na época, Dino pediu investigação por suposta prática de crimes de genocídio, omissão de socorro e de crime ambiental contra o povo indígena Yanomami, em Roraima.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-e-denunciado-por-genocidio-de-indigenas-yanomami-no-tribunal-internacional-de-haia/

Alexandre Garcia

Contra lei e o Congresso, STF pode decidir sobre drogas

STF Drogas

Um alerta, já feito pelo deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), que foi secretário de saúde do Rio Grande do Sul por 2 vezes, foi ministro, é médico e entende muito de drogas, precisa ser reforçado. O Supremo Tribunal Federal (STF) pode decidir na quarta-feira (6), liberando maconha. Porta aberta para outras drogas. A maconha é sempre o início.

Osmar Terra lembra que por duas vezes o Congresso já decidiu criminalizar o porte de drogas, seja qual for a quantidade. Em pequena quantidade, inclusive, o porte nem dá cadeia, mas implica em medidas socioeducativas e na prestação de trabalhos pela comunidade. O porte de drogas hoje gera multas como o pagamento de cesta básica e implica na obrigação de frequentar socioeducativas para sair do vício, se for o caso.

Mas agora o caso está lá no Supremo e já são cinco votos a favor das drogas e apenas um contra. Qual é o único voto contrário? Cristiano Zanin, o advogado de Lula. Surpreendeu muita gente na esquerda que ficou se perguntando “Como? Ele não é progressista?”. Parece que ser progressista é cair nas drogas. Incrível, não é mesmo?

Aí eu fui ver por que o Zanin votou contra as drogas e vi que ele tem três filhos e provavelmente vai ter netos. Então, foi pensando nos filhos e netos. Quem tem filhos e netos não vai ficar do lado das drogas. Está 5 a 1, mas vai dar 5 a 2, depois 5 a 3 na votação do STF, por que ainda não votaram os ministros Kássio Nunes Marques e André Mendonça. Mas basta mais um voto a favor e já dá seis, ou seja, mais da metade do Supremo.

Mas tem uma coisa que o deputado Osmar Terra e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) lembram sempre: “O poder emana do povo, que o exerce diretamente ou através de seus representantes eleitos”. ELEITOS! Tem alguém no Supremo eleito para representar o Povo? Não! Nenhum dos 11. Agora, tem 81 senadores e 513 deputados eleitos para representar o povo, para fazer leis.

Por duas vezes, deputados e senadores barraram a liberação das drogas. Qualquer porte de droga é crime. Ponto final.

Usurpação da vitória alheia: PIB é do agro, não do governo 

Nos últimos dias, o governo vem festejando o Produto Interno Bruto (PIB) de quase 3%. E festejou como se fosse dele, mas não é. O resultado é graças à agropecuária, já que o setor cresceu 15,1%.

A indústria da transformação caiu 1,3%, a indústria da construção caiu 0,5 % . O setor de serviços, em maior parte em razão dos serviços financeiros, registrou 6%. O agro é que manteve o PIB. E mais: a taxa de investimento caiu de 17,8 para 16,5%. A poupança caiu também de 15,8 para 15,4%.

Na próxima safra, não vai ser essa festa. Devido a falta de água no Centro-Oeste, está se esperando uma queda de 17% na atual safra de 2023/2024 de soja, que está começando a colheita agora.

Eu vi o presidente Lula saudar o PIB como se fosse mérito do governo, sem dar um agradecimento ao agro. Nada! Daqui a pouco ele agradece ao MST.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, sempre tão grandiloquente, também comemorou o PIB, sendo que na área dele, a indústria, houve resultado negativo. E não mencionou o agro, assim como o ministro da Fazenda.

Fernando Haddad mencionou apenas o controle da inflação, que ficou dentro da meta, que estava em 6 e ficou em 4,5%. Mas ficou na meta por causa do Banco Central, por causa do presidente Roberto Campos Neto. E o Banco Central não tem nada a ver com o Ministério da Fazenda. Ficou muito mal! Parece aquele passarinho que usa os ovos e o ninho dos outros.

Devemos tudo ao agro. Era grande chance de o presidente Lula fazer uma ode ao agro, ao agricultor que semeia suor e colhe divisas para o Brasil. Colhe alimentos para o Brasil e para o mundo. O Arthur Lira, presidente da Câmara, que conhece a lide da terra, porque o pai dele está tocando a fazenda da família, sabe disso. Lira elogiou o setor, chamando de resultado estupendo do agro. É lamentável que não se dê um nome correto e se preze por uma espécie de usurpação da vitória alheia.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/contra-lei-e-o-congresso-stf-pode-decidir-sobre-drogas/

PF investiga brasileiros suspeitos de planejar atos contra judeus no Brasil

Polícia Federal
Grupo é suspeito de aliciamento pelo Hezbollah, grupo libanês apoiador do Hamas no conflito travado contra Israel.| Foto: PF

A Polícia Federal está investigando um grupo de brasileiros suspeitos de ligação com o grupo libanês Hezbollah, que apoia o Hamas no conflito travado contra Israel desde outubro do ano passado. Eles fazem parte de um inquérito desmembrado de investigações abertas no ano passado quando se descobriu que um brasileiro e um libanês foram recrutados pelo grupo para cometer atos terroristas contra a comunidade judaica no Brasil.

De acordo com uma apuração da TV Globo publicada neste domingo (4), o inquérito foi desmembrado após a descoberta de que mais brasileiros que foram procurados pelo Hezbollah.

Segundo a apuração, a investigação da PF resultou na prevenção de um atentado iminente em instalações ligadas a judeus no Distrito Federal. O alerta inicial veio dos Estados Unidos, e a ação das autoridades brasileiras evitou um potencial ataque.

Os detalhes do plano foram revelados em vídeos gravados por um suspeito em 2023 na região de Taguatinga, em Brasília. As imagens mostram um carro passando em frente a uma sinagoga, retornando ao local e partindo em seguida.

Em outro vídeo, um carro passa diante de outra sinagoga em Águas Claras, também no Distrito Federal. O último vídeo mostra um carro passando pelo cemitério israelita de Brasília.

Essas ações foram identificadas após a prisão de um dos envolvidos em atividades terroristas pela Polícia Federal no final de 2023. Durante as investigações, foi encontrada uma lista contendo oito locais importantes da comunidade judaica em Brasília e Goiás, além de informações sobre um rabino.

O acesso aos vídeos estava vinculado ao e-mail de Lucas Passos Lima, detido pela PF em novembro de 2023, após retornar de uma viagem ao Líbano. Lucas é um dos brasileiros recrutados pelo Hezbollah, segundo as investigações.

O grupo, apoiado pelo Irã, é classificado como terrorista por várias nações, incluindo Estados Unidos, França e Alemanha. O contato de Lucas é um sírio naturalizado brasileiro.

Além de Lucas, outro alvo das investigações é Mohamad Khir Abdulmajid, procurado pela Interpol por ser considerado o principal líder da operação de recrutamento de brasileiros pelo Hezbollah.

Ambos são réus por crimes de terrorismo e organização criminosa, mas a investigação continua em curso.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/pf-investiga-brasileiros-suspeitos-planejar-atos-judeus-brasil/

“Aqui ninguém vai te perseguir”, diz marqueteiro de Milei a Moraes

Alexandre de Moraes
O ministro do STF, Alexandre de Moraes| Foto: Carlos Moura/SCO/STF.

O marketeiro argentino Fernando Cerimedo, que trabalhou na campanha eleitoral do presidente da Argentina, Javier Milei, disse ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio das redes sociais, que ele não seria perseguido ao visitar o país.

O ministro embarcou para Buenos Aires, capital argentina, para participar do Seminário “Atualização do Código Civil Brasil – Diálogo com o Código Civil Argentino”, promovido pela revista Justiça e Cidadania. O evento ocorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, entre 29 de fevereiro e 1º de março.

“Faça também uma visita à Patagônia e conheça nossas baleias, ninguém vai te acusar de observar ‘muito de perto'”, ironizou Cerimedo no “X” (antigo Twitter). O marketeiro se referia à investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por alegada “importunação” a uma baleia durante um passeio de jet ski em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.

Cerimedo também assegurou que Moraes pode “expressar suas opiniões à vontade” na Argentina, sem receio de perseguição ou censura. Em janeiro de 2023, Moraes ordenou a suspensão das contas nas redes sociais dos jornalistas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo alegando desinformação.

“Não há problema, faça isso gratuitamente; aqui ninguém vai te perseguir, censurar suas redes sociais, prender você, ou colocá-lo atrás das grades com criminosos perigosos e traficantes de drogas só por expressar sua opinião”, afirmou Fernando Cerimedo.

“Fique à vontade e desfrute da liberdade de questionar, perguntar e até mesmo ponderar sobre teorias conspiratórias; aqui, você estará totalmente livre para fazê-lo. Você pode até solicitar o código-fonte de nossos sistemas, assim como eu fiz antes desta eleição, e eles terão prazer em compartilhar contigo.”

Painel de seminário que Moraes é cancelado

Cerimedo também ironizou a participação de Moraes no seminário sobre a atualização do Código Civil. Em vídeos que circulam nas redes sociais é possível notar que o evento contou com apenas cerca de quarenta participantes, a maioria composta por convidados dos palestrantes.

Com uma agenda que visava estimular a discussão sobre as tendências jurídicas globais, o programa foi dividido em seis painéis, explorando temas como os direitos fundamentais e de personalidade na era digital, o futuro do direito de empresa, e a influência do Código Civil argentino no direito das obrigações e dos contratos.

Para justificar o cancelamento do painel que receberia Moraes, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro Herman Benjamin do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tiago Santos Salles, os responsáveis pelo evento alegaram “falta de tempo”. Fontes oficiais informaram que os palestrantes acabaram por discursar no jantar realizado no Alvear Palace Hotel, após o encerramento do seminário. Lá, além de Pacheco, o ministro Edson Fachin, vice-presidente do STF, foi homenageado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/aqui-ninguem-vai-te-perseguir-diz-marqueteiro-de-milei-a-moraes/

Foto de perfil de Luís Ernesto Lacombe
Luís Ernesto Lacombe

O alçapão em que o “salvador” nos atira

O alçapão em que o “salvador” nos atira
| Foto: Marcio Antonio Campos com Midjourney

Tadinhos de nós, tão bobinhos, tão ingênuos, tão perdidos, tão desprotegidos… Até que um salvador se apresenta. Só ele mesmo para nos livrar de tantas mentiras, de tanto ódio, da desunião, do desentendimento, das maiores agruras desta vida. Só ele mesmo para nos dizer no que devemos acreditar, em quem podemos confiar. Nele, apenas nele, na sua aliança, apenas no que ele nos indica como correto, como a mais pura verdade.

Estávamos tão abandonados, expostos a nazistas, fascistas, negacionistas, genocidas, aos piores criminosos. Já não víamos saída, já não víamos nada, só escuridão. E veio, enfim, a luz. Nosso salvador nos pegou pela mão. De que nos serve opinião que não seja a dele? De que nos vale viver sem sua proteção, sem um tutor tão bem-intencionado, tão compreensivo, conhecedor de todas as coisas? Nada. Sem ele, não há nada, só sofrimento, só desgraça.

Não cabem em palavras os agradecimentos que lhe devemos. Ele nos salvou da ditadura, do autoritarismo, da injustiça. Ele nos consertou, e, conduzido por ele, ninguém mais falhará, ninguém ficará perdido, ninguém terá a mínima chance de errar, de cometer nem mesmo um deslize, um pequeno equívoco. Só ele nos entregará o mundo perfeito.

Sua tirania não é tirania, pois é do bem. A censura que impõe é cuidado de pai, de mãe… Tudo o que ele faz é para nos oferecer um país irretocável. Seu ódio foi santificado e promove milagres

Qualquer problema eventual, e ele tem os corretivos, o poder de persuasão, de convencimento. Criticá-lo é imperdoável. Qualquer crítica a ele é uma agressão, uma insanidade. Ele só persegue quem merece ser perseguido, ele só humilha quem merece ser humilhado. Ele só destrói quem merece ser destruído. Quando manda prender e manda soltar, ele está sempre certo. Ele tem sempre razão.

Não há pena imposta por ele que não deva ser cumprida, para o estabelecimento de tudo, tudo de bom. Ele é a palavra, ele é a verdade, a justiça. Nada do que faz é questionável. Seus atos são sempre necessários, na medida certa, não têm malícia. Um eventual exagero sempre envolve dons divinos. Ele é sempre sincero, não consegue ser de outro jeito.

Só ele sabe o que é liberdade, principalmente isso. Sua tirania não é tirania, pois é do bem. A censura que impõe é cuidado de pai, de mãe… Tudo o que ele faz é para nos oferecer um país irretocável. Seu ódio foi santificado e promove milagres. Seu extremismo é redentor, tem a ver com harmonia e felicidade extremas. Seu poder é pacificador. Faça-se a sua vontade. Devemos a ele gratidão eterna.

Somos abraçados por ele, o salvador, e nossa voz será sua voz. Nossos pensamentos serão seus pensamentos. Seremos um reflexo dele, de suas virtudes infinitas. Para o nosso bem, suas ideias nos dominarão eternamente. Tudo será maravilhoso. Suas leis serão para sempre nossas leis. O que vale e o que não vale ele nos indicará, na sua bondade infinita. Nosso horizonte é ele. Nosso destino é ele, ele, ele.

A maioria dos brasileiros sabe de quem estou falando e entende que esse texto nada mais é do que uma peça de ficção. Nessas paragens terrenas, o “salvador” é canastrão, apelativo, ridículo. Não é soberano, é selvagem, bárbaro. A ele devemos o contrário de respeito, devoção e gratidão. Do que precisamos realmente? Da união dos bons de verdade, de sua força despertada e empreendida, ou os que estão em menor número permitirão este alçapão aberto em que desaba o país inteiro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/o-alcapao-em-que-o-salvador-nos-atira/

Zambelli contesta avaliação de jurista sobre impeachment: “Estão tentando descredibilizar”

A deputada federal e autora do pedido de impeachment, Carla Zambelli (PL-SP)
A deputada federal e autora do pedido de impeachment, Carla Zambelli (PL-SP)| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados


Ao reagir à avaliação do jurista Miguel Reale Júnior sobre o pedido de impeachment protocolado na Câmara com recorde de assinaturas contra o presidente Lula (PT), a deputada federal e autora do requerimento, Carla Zambelli (PL-SP), disse que “estão tentando descredibilizar” o pedido de impeachment para desmobilizar parlamentares e população.

Coautor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e do ex-presidente Fernando Collor, em 1992, Miguel Reale Júnior alega que ao assinarem o pedido de impeachment, os deputados renunciaram à competência de julgar os crimes de responsabilidade atribuídos a Lula. 

“Quem assina o impeachment é parte acusadora, portanto, está impedido de julgar […] Quem pede o impeachment é parte. É proponente, logo não pode ser juiz do próprio pedido”, disse o jurista em entrevista ao Estadão publicada na sexta-feira (1º).

Em suas redes sociais, a deputada Carla Zambelli questionou a tese do jurista ao citar a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 378 em que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a aplicação do Código Penal ao processo de impeachment, porém, com ressalvas sobre o impedimento de parlamentares que endossam o pedido.

“Embora o art. 38 da Lei n.1.079/1950 [Lei do Impeachment] preveja a aplicação subsidiária do Código de Processo Penal no processo e julgamento do Presidente da República por crime de responsabilidade, o art. 36 da Lei já trata da matéria, conferindo tratamento especial, ainda que de maneira distinta do CPP. Portanto, não há lacuna na referida lei acerca das hipóteses de impedimento e suspeição dos julgadores, que pudesse justificar a incidência subsidiária do Código. A diferença de disciplina se justifica, de todo modo, pela distinção entre magistrados, dos quais se deve exigir plena imparcialidade, e parlamentares, que podem exercer suas funções, inclusive de fiscalização e julgamento, com base em suas convicções político-partidárias, devendo buscar realizar a vontade dos representados”, diz o trecho da ADPF lido pela deputada.

Já o artigo 36 da Lei 1.079/50 diz que “não pode interferir, em nenhuma fase do processo de responsabilidade do Presidente da República ou dos Ministros de Estado, o deputado ou senador que tiver parentesco consanguíneo ou afim, com o acusado, em linha reta, em linha colateral, os irmãos cunhados, enquanto durar o cunhado, e os primos co-irmãos” ou “que, como testemunha do processo tiver deposto de ciência própria”.

“A ADPF diz que não se confunde o papel do magistrado com o senador, que é um representante do povo ou do seu estado, então mesmo que os senadores fossem autores, essa ADPF diz que não tem problema nenhum […] E deputados não são julgadores do processo, deputados somente votam a admissibilidade do processo”, disse Zambelli.

“Qual é o interesse de certas pessoas tentarem descredibilizar o processo de impeachment?”, questionou a deputada depois de pedir ao professor Miguel Reale Júnior que revise a lei e a ADPF.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/zambelli-contesta-avaliacao-de-jurista-sobre-impeachment-estao-tentando-descredibilizar/

Celac pede respeito a integridade territorial sem mencionar Essequibo

Líderes latino-americanos e caribenhos participantes da reunião de cúpula da Celac, em São Vicente e Granadinas.
Líderes latino-americanos e caribenhos participantes da reunião de cúpula da Celac, em São Vicente e Granadinas.| Foto: Bienvenido Velasco/EFE

Os países-membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) evitaram tomar posição sobre o conflito entre Venezuela Guiana pela região de Essequibo, embora tenham se expressado de forma geral a favor do respeito à soberania e à integridade territorial dos Estados.

A declaração final da cúpula da Celac realizada em São Vicente e Granadinas, cujo texto final foi divulgado neste domingo, pisa em ovos na questão da disputa fronteiriça entre Guiana e Venezuela, dois de seus membros. “Elogiamos a presidência pro tempore de São Vicente e Granadinas, bem como o Brasil e a presidência da Caricom (Comunidade do Caribe) por organizarem a reunião para o diálogo e a paz entre os presidentes da Guiana e da Venezuela e aplaudimos a resultante Declaração de Argyle em todos os seus elementos”, afirma a declaração.

Esta é a única referência em 30 páginas de declaração conjunta a uma das principais polêmicas internacionais que está acontecendo na região, que se refere ao acordo alcançado em dezembro do ano passado entre os dois países para decidir a disputa por meios políticos. O nome de Essequibo, região fronteiriça disputada, não aparece de forma alguma no documento comum aprovado pelos 33 países-membros durante a cúpula da última sexta-feira. No entanto, o documento destaca “a necessidade de preservar a América Latina e o Caribe do flagelo da guerra, da instabilidade dos conflitos armados, das medidas de militarização e das corridas armamentistas”.

Nos seus parágrafos iniciais, o documento também se refere à “plena validade” da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, um acordo regional assinado há uma década. Nesse sentido, destaca o respeito dos Estados-membros pela proibição da ameaça ou do uso da força, pela integridade territorial e não intervenção nos assuntos internos dos Estados e pela defesa da soberania.

A polêmica controvérsia entre Guiana e Venezuela sobre a região estratégica e rica em recursos naturais de Essequibo foi reavivada nos últimos meses, principalmente como resultado de um referendo não vinculativo realizado por Caracas propondo a anexação do território. Em dezembro do ano passado, o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da Guiana, Irfaan Ali, reuniram-se em São Vicente e Granadinas e concordaram em não ameaçar um ao outro e em resolver as suas disputas através do diálogo.

Um mês depois, os chanceleres da Venezuela e da Guiana, Yván Gil e Hugh Todd, reuniram-se em Brasília e comprometeram-se a continuar o diálogo sobre a polêmica e até mesmo a abordar o acordo de 1966, em um ambiente “pacífico” e “sem ameaças”. Durante a cúpula da Celac, Maduro e Ali se cumprimentaram amigavelmente e trocaram presentes, desejando-se “paz e amor”, sob aplausos dos presentes.

O primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves, que atua como interlocutor entre os dois presidentes, disse à reportagem que a situação é “estável”, embora continuem as “diferenças” sobre Essequibo. Novos contatos entre os dois países estão planejados para os próximos meses, mas a situação permanece instável no terreno devido a declarações cruzadas e movimentos militares.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/celac-declaracao-final-essequibo/

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Roberto Motta

A geopolítica da imoralidade: a absurda declaração sobre Israel foi erro ou escolha?

Apoiadores de Israel agitam bandeiras em frente a uma manifestação pró-Palestina em Nova York.
Apoiadores de Israel agitam bandeiras em frente a uma manifestação pró-Palestina em Nova York.| Foto: EFE/EPA/Peter Foley


As posições assumidas por alguns políticos brasileiros de esquerda ou de extrema-esquerda em relação a Israel e aos judeus são estarrecedoras. Em todo mundo a esquerda revelou sua face antissemita. Não deveria ser surpresa: todos os regimes totalitários são antissemitas, e o socialismo (ou comunismo, ou “progressismo”) é uma ideologia totalitária que só permite a adoração de um deus: o Estado.

É evidente que não há problema em criticar o atual governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Mas a comparação da guerra contra o Hamas – uma guerra onde Israel luta por sua sobrevivência – com o Holocausto não encontra sustentação histórica, lógica ou moral.

A dimensão do que aconteceu aos judeus é incompreensível. A existência de Israel é a garantia de que isso nunca se repetirá.

Essa comparação nunca deveria ter sido apresentada como uma posição de Estado, porque ela não representa a posição da nação ou do povo brasileiro. Trata-se apenas de uma opinião pessoal – e uma opinião equivocada. Achar que o povo judeu é responsável pelas decisões do governo de Israel é como achar que o povo brasileiro é responsável pelas decisões – e declarações – do governo brasileiro. Comparar o Holocausto com uma guerra justa, de autodefesa, é ofender seis milhões de mortos. Esse episódio, ironicamente, acaba reforçando um dos argumentos centrais pela existência de Israel: Israel é a garantia de que o Holocausto nunca se repetirá.

Negar, minimizar ou trivializar a tragédia do Holocausto é trabalhar para que ele aconteça de novo. O termo “negacionista” foi originalmente criado para descrever aqueles que negam que o Holocausto tenha acontecido. Mas poucas tragédias foram tão bem documentadas.

Depois do massacre de civis inocentes pelos açougueiros do Hamas, em 7 de outubro de 2023, o mundo vem assistindo atônito ao ressurgimento do antissemitismo. Antissemitismo é o discurso de ódio contra judeus. Muitas vezes, esse ódio vem disfarçado de antissionismo – uma posição política que nega a Israel o direito de existir. Antissionismo é o antissemitismo vestido com roupas progressistas. Mas se os judeus não são bem-vindos em lugar algum e nem podem ter a sua pátria, o que acontecerá com eles? A resposta é óbvia.

Antissemitismo é o racismo mais antigo da história. Ele é sempre instigado por lideranças fracas, em busca de alguém para culpar por seus fracassos. Não há analogia possível entre o Holocausto e qualquer outro episódio da história. No Holocausto, seis milhões de homens, mulheres, crianças e idosos foram mortos a pancadas, tiros ou sufocados em câmaras de gás simplesmente por serem judeus. Foi organizado um aparato industrial de extermínio – um aparato oficial, estatal, preparado pelo governo de uma das nações mais cultas e educadas da Europa: a Alemanha.

A Alemanha é a terra de pensadores, cientistas, filósofos, escritores e artistas cujos trabalhos tiveram impacto profundo no mundo como Max Weber, Beethoven, Brahms, Einstein, Max Planck, Kant e Nietzsche, para citar só alguns. Antes de 1940, a Alemanha já havia recebido 33 Prêmios Nobel e possuía um dos sistemas educacionais mais avançados da Europa.

É preciso perguntar: como o Holocausto pôde acontecer na Alemanha? Onde estavam os homens de bem do país? Onde estavam os juristas alemães? Onde estava o resto do mundo?

No dia 19 de abril de 1943, quando tropas alemãs entraram no gueto de Varsóvia para levar mais judeus para os campos de extermínio, começou um levante. Mil e duzentos combatentes judeus, armados com apenas 17 fuzis, enfrentaram os soldados da SS nazista durante três semanas. Quando a resistência foi finalmente vencida, mais de 56 mil judeus foram capturados. Cerca de 7 mil foram assassinados a tiros ali mesmo no gueto, e o restante foi deportado para os campos de concentração. Depois da criação de Israel isso jamais se repetirá.

Eu visitei o Yad Vashem, o Museu do Holocausto de Jerusalém. Ali estão registradas as vidas de alguns dos seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas. A parte mais dolorosa foi entrar no prédio dedicado à memória das crianças mortas no Holocausto. No escuro brilha uma única vela, refletida por milhares de espelhos. A dimensão do que aconteceu aos judeus é incompreensível. A existência de Israel é a garantia de que isso nunca se repetirá.

Am Yisrael Chai. O povo de Israel vive.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/geopolitica-imoralidade-absurda-declaracao-sobre-israel-foi-erro-ou-escolha/

E POR FALAR EM PALMARES…

Terra do nosso nobre editor,

FONTE: JBF https://luizberto.com/e-por-falar-em-palmares/

Petros acusa J&F de induzir Toffoli ao erro: ‘contradições e falsidades’

Wesley e Joesley Batista. Foto: Twitter
Wesley e Joesley Batista, figuras controvertidas da J&F – Foto: reprodução de redes sociais.

Em recurso protocolado na última sexta-feira (1), o fundo de pensão Petros acusou a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, de induzir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ao erro e suspender os pagamentos de R$10,3 bilhões em multas após acordo de leniência fechado em 2017.

Pelo acordo fechado com a confissão da falcatrua, a Petros receberia R$1,75 bilhão ao longo de 25 anos. Outro fundo de pensão, o Funcef, de empregados da Caixa Econômica Federal, também receberia o mesmo valor e protocolou recurso no STF contra a polêmica decisão do ministro que beneficiou a J&F.

De acordo com o jornal O Globo, a Petros alegou que a decisão de Toffoli “se encontra eivada de vícios de fundamentação, certamente decorrentes da omissão de fatos e elementos relevantes por parte da J&F que induziram Sua Excelência a erro, impedindo-o de exercer o escorreito juízo de valor e dar o devido deslinde à controvérsia”.

O fundo de pensão ainda destaca que o acordo de leniência com a empresa foi fechado na Operação Greenfield, sem qualquer relação com a Operação Lava Jato.

“(…)trata-se de outro foro (da Odebrecht), outros investigadores, outra operação e, em última análise, outra situação que não guardam qualquer relação com a Operação Lava-Jato. Não há, até o presente, quaisquer indícios ou elementos de prova que levem a crer que houve a contaminação da Operação Greenfield pelos abusos cometidos pelos agentes da referida força-tarefa paranaense e pelo juiz da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba”

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/petros-acusa-jf-de-induzir-toffoli-ao-erro-contradicoes-e-falsidades

Pesquisa: 42% dos brasileiros culpam políticos pelo fim da Lava Jato

Operação colocou figurões da política na cadeia (Foto: PF)

Para 42% dos brasileiros, a Operação Lava Jato acabou por causa de ação de políticos para esvaziar e barrar a investigação, aponta pesquisa Quaest divulgada neste domingo (3).

Outros 25% consideram que houve “exageros e erros” de investigadores e juízes. O levantamento indica ainda que 8% afirmaram que não havia mais nada para investigar, 3% responderam que as opções da pesquisa não respondiam porque a Lava Jato acabou e 22% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas de forma presencial em 120 cidades entre 25 e 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.

A Lava Jato foi encerrada em fevereiro de 2021 pelo então procurador-geral da República Augusto Aras, crítico da operação.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/pesquisa-42-dos-brasileiros-culpam-politicos-pelo-fim-da-lava-jato

Governador da Bahia arruma boquinha para sogro de 86 anos

Governador Jerônimo Rodrigues ao lado do sogro, João Fonseca Velloso, e da esposa, Tatiana Velloso

João Fonseca Velloso, de 86 anos, pai da primeira-dama da Bahia, Tatiana Velloso, e sogro do governador do estado Jerônimo Rodrigues (PT), conseguiu um belo cargo de assessor da presidência do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA).

Velloso assumiu a boquinha em abril do ano passado, já durante a administração do genro. O cargo garante ao idoso a remuneração bruta de R$20,9 mil.

O TCM-BA nega irregularidades na contratação do sogro do governador. Alega que Velloso foi escolhido por razões profissionais e por ser ex-colega do presidente tribunal, Francisco de Souza Andrade Netto. Ambos são ex-delegados da Polícia Civil. O TCM, por ser um órgão autônomo, não configura nepotismo.

Esta não é a primeira nomeação peculiar do TCM-BA. No ano passado, Aline Peixoto, mulher do ministro da Casa Civil de Lula e ex-governador baiano Rui Costa (PT), foi nomeada conselheira do órgão.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/aos-86-anos-sogro-de-jeronimo-rodrigues-tem-cargo-de-r206-mil-no-tcm-baiano

SÓ ISSO???

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FONTE: JBF https://luizberto.com/so-isso-3/

Entenda caso do contador de Lulinha que ganhou 250 vezes na loteria e trabalhou para o PCC…

Em um depoimento sigiloso ao qual o Estadão teve acesso, João Muniz Leite, de 60 anos, contador que já prestou serviços ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao filho dele, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, disse ter ganhado R$ 20 milhões em 250 prêmios sorteados em loterias. Só em 2021, teriam sido 55 vezes.

No depoimento à polícia em São Paulo, o contador também admitiu que teve entre seus clientes um dos principais traficantes de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) durante cinco anos: Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta ou Magrelo.

Muniz afirma, no entanto, que o conhecia apenas pelo nome de Eduardo Camargo de Oliveira. Segundo a polícia, essa era uma identidade falsa usada por Cara Preta para comprar empresas e lavar parte do dinheiro do narcotráfico.

Em junho de 2022, a 1.ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro da Justiça Estadual de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 45 milhões em imóveis e ônibus de integrantes do PCC e do contador. Segundo o Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), em diversas oportunidades os valores das apostas feitas por Muniz superaram os dos prêmios. O objetivo seria esquentar o dinheiro ilegal.

Além de prestar serviços de contabilidade para Lula e seu filho, Muniz também era homem de confiança do advogado Roberto Teixeira, o compadre do presidente.

Muniz chegou a ser ouvido como testemunha durante a Operação Lava Jato no processo do caso do triplex do Guarujá – arquivado pela Justiça em 2022 -, pelo então juiz Sérgio Moro. Na ocasião, ele afirmou que fez a declaração de Lula entre os anos de 2011 e 2015, no escritório de Roberto Teixeira, a quem prestou serviços por 14 anos, como contador de suas empresas.

A defesa de Lulinha diz que as investigações sobre Muniz nunca atingiram o filho do presidente. Já o Palácio do Planalto afirmou que Lula não tem laços com o contador, que fez apenas poucas vezes a declaração de imposto de renda do petista.

FONTE: UOL https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/02/26/entenda-caso-do-contador-de-lulinha-que-ganhou-250-vezes-na-loteria-e-trabalhou-para-o-pcc.htm#:~:text=Segundo%20a%20pol%C3%ADcia%2C%20essa%20era,parte%20do%20dinheiro%20do%20narcotr%C3%A1fico.

Governo Lula emplaca ministros em conselho de distribuidora de gás no RJ; salário é de R$ 20 mil

Tanto Múcio quanto Almeida foram indicados pelo BNDES, braço do governo Lula | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Tanto Múcio quanto Almeida foram indicados pelo BNDES | Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo Luiz Inácio Lula da Silva emplacou funcionários do alto escalão no conselho administrativo da Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG). Trata-se dos ministros da Defesa, José Múcio, e dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. O ex-secretário- executivo Ricardo Cappelli, do Ministério da Justiça, e o assessor especial Celso Amorim também foram contemplados.

Os quatro recebem cerca de R$ 20 mil por mês para participarem de reuniões esporádicas com mais oito conselheiros. Oeste confirmou os valores através da Lei de Acesso à Informação.

Almeida, Múcio, Cappelli e Amorim foram alçados aos cargos por indicação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista majoritário da CEG. A assembleia da companhia, controlada pela multinacional espanhola Naturgy, aprovou os nomes.

A mais recente das reuniões a única do ano – ocorreu em 24 de fevereiro. No ano passado, houve seis encontros. Isso significa que os conselheiros discutem os rumos da CEG uma vez a cada 60 dias.

A explicação do BNDES

Interpelado por Oeste, o banco admitiu que desconsidera a experiência prévia dos conselheiros no setor de distribuição de gás. O intuito é “prestigiar a diversidade” na composição do conselho.

A instituição financeira alega que esse modelo de administração é benéfico para a companhia, porque valoriza “a diversidade de conhecimentos, experiências, comportamentos, aspectos culturais, faixa etária, étnica e de gênero”.

Oeste perguntou ao BNDES o motivo das indicações à CEG. Em resposta, o banco citou a formação acadêmica dos conselheiros e suas experiências em empresas e instituições públicas. Almeida, Múcio, Cappelli e Amorim jamais atuaram no setor de distribuição de gás.

FONTE: REVISTA OETE https://revistaoeste.com/politica/governo-lula-emplaca-ministros-em-conselho-de-distribuidora-de-gas-no-rj-salario-e-de-r-20-mil/?utm_source=pushnews&utm_medium=pushnotification

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