Escudos humanos: estratégia covarde do Hamas amplia as mortes de civis em Gaza

Destruição em Al Nuseirat, na Faixa de Gaza, onde Israel realiza ofensiva em resposta aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro| Foto: EFE/EPA/MOHAMMED SABER

Os que criticam a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, se dividem em duas categorias.

Há os que são menos incisivos nas suas críticas, como o presidente americano, Joe Biden, que pede um cessar-fogo e este mês declarou que a ofensiva israelense é “exagerada”.

E há os radicais, como os presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que causou indignação internacional ao comparar no último fim de semana a ação em Gaza ao Holocausto.

Independentemente da categoria, o que esses críticos não levam em conta (ou minimizam) é que a estratégia do Hamas de utilizar a população palestina como escudos humanos amplifica o número de mortes de civis na guerra.

Arma antiga do grupo terrorista, ela se manifesta no atual conflito nos túneis e postos que mantém em áreas densamente povoadas.

Em artigo na segunda-feira (19) para o jornal britânico The Telegraph, o jornalista americano Isaac Schorr afirmou que a retórica em torno do custo humano da guerra em Gaza é “previsível e tendenciosa”.

“O presidente do Brasil, Lula, de forma particularmente ofensiva, comparou as ações de Israel ao Holocausto. A [ONG] Human Rights Watch considera as operações de Israel ‘implacáveis e ilegais’, colocando toda a culpa pelo ‘horrível número de mortes’ diretamente sobre os ombros das FDI [Forças de Defesa de Israel]: ignorando os fatos conhecidos de que os foguetes do Hamas e de outros grupos jihadistas rotineiramente falham em Gaza, e os civis são com frequência usados como escudos humanos pelos combatentes do Hamas”, escreveu Schorr, que argumentou que o grupo terrorista recorre a essa estratégia justamente com o objetivo de despertar comoção internacional.

“É humano, e até justo, revoltar-se com os horrores do combate urbano. Mas é igualmente vital não permitir que os instintos virtuosos sejam aproveitados por forças malévolas”, afirmou o jornalista, que, assim como Israel e os Estados Unidos, questiona os números de mortes em Gaza porque a única fonte tem sido o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

Segundo a pasta, até esta terça-feira (20), cerca de 29 mil pessoas morreram em Gaza na guerra iniciada em 7 de outubro.

Nas últimas semanas, Israel divulgou fotos e vídeos para mostrar que o Hamas utiliza ou utilizou hospitais em Gaza para sediar comandos e manter reféns. Na semana passada, as FDI prenderam cerca de cem pessoas dentro do Hospital Nasser, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, alegando indícios de atividades terroristas na unidade de saúde.

Logo no início da guerra, em outubro, Israel divulgou um vídeo para sustentar que o ataque ao Hospital Árabe Al-Ahli, na Cidade de Gaza, que deixou centenas de mortos, foi resultado de um erro no lançamento de um foguete da Jihad Islâmica, aliada do Hamas.

A informação foi confirmada pela inteligência dos Estados Unidos. Ainda não foi divulgada uma análise definitiva sobre o caso.

A utilização de hospitais pelo Hamas é especialmente dramática porque, além desses locais serem protegidos pelas leis internacionais de guerra (que também proíbem a utilização de escudos humanos), muitos civis têm procurado unidades de saúde para se abrigar diante da falta de lugares para morar.

Um relatório do final de janeiro do Banco Mundial mostrou que 45% das edificações residenciais em Gaza foram destruídas.

Os inúmeros túneis sob o enclave palestino são outro recurso do Hamas que coloca civis em risco. Uma reportagem de novembro do New York Times mostrou que essas estruturas, construídas sob densas áreas residenciais, não são usadas apenas para transporte de terroristas e armamentos: também comportam bunkers para armazenamento de armas, alimentos e água, e até centros de comando e passagens largas o suficiente para o trânsito de veículos.

Num artigo na semana passada para a revista americana Time, o jornalista palestino Jehad Saftawi, que deixou Gaza há sete anos e hoje mora nos Estados Unidos, mas cuja família saiu do enclave apenas após o 7 de outubro, afirmou que terroristas do Hamas usaram sua família e vizinhos como escudos humanos ao construir túneis embaixo das suas casas.

“Minha família e os vizinhos ouviam sons ou movimentos de vez em quando”, escreveu Saftawi.

“Às vezes, eles se perguntavam se realmente existiam túneis, se eles estavam ativos. Minha família tinha muito medo de falar sobre isso com alguém, então, era nosso segredo. Era uma vergonha, embora soubéssemos que nos opúnhamos profundamente ao que quer que o Hamas estivesse fazendo do outro lado daquela laje de cimento”, relatou.

Saftawi disse que a casa dos seus familiares foi destruída na guerra, mas que eles só estariam dispostos a voltar e reconstruí-la se o Hamas for efetivamente expulso de Gaza. “A casa da minha família não deve ser reconstruída enquanto houver um arsenal de armas embaixo dela”, desabafou, em postagem no X.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/escudos-humanos-estrategia-covarde-do-hamas-amplia-as-mortes-de-civis-em-gaza/

PL das “saidinhas” é aprovado no Senado com placar de 62 a 2

Senadores aprovam em Plenário o Projeto de Lei 2.253/2022 que restringe a saída temporária de presos em regime semiaberto.
Senadores aprovam em Plenário o Projeto de Lei 2.253/2022 que restringe a saída temporária de presos em regime semiaberto.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado


O plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta terça-feira (20), o projeto de lei das “saidinhas”, que extingue as saídas temporárias de presos em datas comemorativas. Por conta das alterações, o texto retorna para análise da Câmara dos Deputados.

A maioria dos partidos orientaram
“sim para aprovação da proposta, somente o PT e o PSB liberaram a bancada. O placar foi de 62 votos favoráveis e 2 contrários. Os destaques seguem em análise no plenário.

Os únicos senadores que votaram contra a proposta foram Rogério Carvalho (PT-SE) e Cid Gomes (PDT-CE).

Estiveram ausentes da votação os senadores Alessandro Vieira, Flávio Dino, Humberto Costa, Irajá, Paulo Paim, Damares Alves, Daniela Ribeiro, Teresa Leitão, Tereza Cristina, Wellington Fagundes, Mara Gabrilli e Marcelo Castro.

A votação ganhou mais força após a fuga de dois detentos do presídio federal em Mossoró (RN).

A urgência acerca do debate também foi pressionada por governadores e foi reavivada no início de janeiro, quando o sargento da Polícia Militar de Minas Gerais Roger Dias da Cunha, de 29 anos, foi alvejado na cabeça e morto durante uma perseguição em Belo Horizonte. O autor dos disparos é um detento que não tinha retornado à penitenciária após a saída temporária de Natal – ele tem uma longa ficha criminal com 18 passagens pela polícia. O caso gerou comoção nacional.

A cada saída temporária há um percentual de presos que nunca retornam às penitenciárias. Apuração do jornal Folha de S. Paulo, a partir de informações das secretarias estaduais responsáveis pelo sistema penitenciário, revelou que dos 56.924 presos que obtiveram a saidinha no Natal em 2023, 2.741 não regressaram, ou 4,8% do total. Os números são referentes a 18 estados.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pl-das-saidinhas-e-aprovado-no-senado/

Exploração de potássio: decisão pode destravar produção de fertilizante no Brasil

Decisão do TRF-1 derrubou a proibição imposta ao licenciamento do projeto da empresa Potássio do Brasil
Decisão do TRF-1 derrubou a proibição imposta ao licenciamento do projeto da empresa Potássio do Brasil| Foto: Secom/TRF1


A produção de fertilizantes no Brasil pode ser destravada em breve. Uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou a proibição imposta ao licenciamento do projeto da empresa Potássio do Brasil para a exploração de potássio em Autazes, no Leste do Amazonas. O potássio é utilizado na produção de fertilizantes e é um componente essencial para a melhoria e manutenção da fertilidade do solo e aumento da produtividade na agricultura.

Na decisão, assinada pelo desembargador Marcos Augusto de Sousa, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) voltou a ser o responsável pelo licenciamento do empreendimento. Esta já é a segunda vez que o tribunal derruba uma decisão semelhante, em que a Justiça Federal do Amazonas havia determinado que o órgão responsável pelo processo deveria ser o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e não o órgão ambiental do Amazonas.

O impasse sobre a competência para emissão do licenciamento envolve o fato de que há terras indígenas no entorno do empreendimento e novos pedidos de demarcação poderiam envolver a área do projeto da Potássio do Brasil.

Desde 2015, a empresa Potássio do Brasil pleiteia a liberação para exploração de potássio em uma jazida capaz de suprir 20% da demanda nacional pelo mineral. Atualmente, o Brasil importa mais de 90% do potássio utilizado. Os principais países produtores de potássio, e fornecedores para o Brasil, são a Rússia e o Canadá. Além disso, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o potássio é responsável por uma grande parcela das importações minerais do país. No primeiro trimestre de 2022, por exemplo, o mineral respondeu por 46% das importações.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/exploracao-de-potassio-decisao-pode-destravar-producao-de-fertilizante-no-brasil/

VAI PIORAR

Até alguns dias atrás, Dilmo era o Bobo da Corte do mundo.

Alguns idiotas de seu partido de esquerda chegaram a aventar a hipótese dele almejar o Nobel da Paz.

Na verdade, ele foi o pioneiro do Brasil a receber o prêmio “Persona Non Grata”. As máscaras estão caindo.

FONTE: JBF https://luizberto.com/vai-piorar-5/

Pedido de impeachment de Lula por ataque a Israel é limitado por Lira

Oposição quer impeachment de Lula por falas sobre Israel
Oposição quer impeachment de Lula por falas sobre Israel| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad


Deputados de oposição e até mesmo de partidos que integram o Centrão apostam na força do coletivo, com mais de 120 assinaturas, para protocolar um novo pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desta vez por declarações sobre ataque a Israel, mas a aceitação depende da vontade do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), para avançar.

O pedido, liderado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), ganhou força pela indignação de parlamentares após Lula comparar as ações de Israel com atos praticados pelos nazistas durante a Segunda Guerra. Durante visita oficial à Etiópia, o presidente afirmou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu: quando o Hitler resolveu matar os judeus.”

Zambelli tem usado as redes sociais para criticar as falas de Lula, e cobrar a adesão de colegas parlamentares, sob a alegação de que o pedido “não é uma bravata contra Lula, não é uma reprimenda, é uma ação em defesa da Segurança Nacional”. A deputada diz que a situação é tão grave que até o grupo terrorista Hamas fez um agradecimento público ao presidente após a fala sobre Israel.

O pedido de impeachment contra Lula será protocolado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda nesta quarta-feira (21), segundo a assessoria de imprensa da deputada Zambelli. Apesar de não necessitar de um número mínimo de assinaturas – um único cidadão pode apresentar um pedido desta natureza, segundo prevê a Constituição Federal, a oposição pretende mostrar força com a adesão de mais de 120 parlamentares, e assim pressionar o presidente da Casa a avançar com o processo.

A fala do mandatário brasileiro causou grande mal-estar entre políticos, opinião pública e gerou uma crise que culminou com a declaração de que Lula seria “persona non grata” pelo ministro das Relações Exteriores daquele país, Israel Katz, e o chamado do governo brasileiro para que o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, voltasse ao Brasil.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pedido-de-impeachment-de-lula-por-ataque-a-israel-e-limitado-por-lira-e-opositores/

AVANTE PARA TRÁS

Comentário sobre a postagem A CAGADA DO DIA DA LEITOA

Sérgio Melo:

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É inaceitável é?

Então colabore com o país. Recomende ao presomente estruminacio, (adorei essa) que rompa relações com o Estado de Israel, unilateralmente e definitivamente.

E que abra mão de todos os direitos de uso de suas patentes tecnológicas, incluindo defesa, medicamentos, instrumentação cirúrgica, tratamento de água e do solo, entre outras bobagens.

Aproveite sua oportunidade para convencer a voz que ilumina a imundície a cortar também as relações com todo o Ocidente.

Europa, América, Hermanos? Que se lasquem.

Vamos pelo caminho do amor, da solidariedade.

Apenas assim e só assim poderemos desfrutar de toda a evolução e desenvolvimento humano que entes como o Hamas, o hezbolah, a grande nação democrática do Irã podem proporcionar.

Somaremos a esse salto qualitativo as experiências cubanas e venezuelanas, em uma prova incontestável do espírito (de porco) do ser humano.

Sugira ao presomente estruminacio também uma imersão na consolidada República Democrática da Coreia do Norte.

Sabem tudo de economia, desenvolvimento, eleições e tudo que há de bom.

Avante. (Para trás)

FONTE: JBF https://luizberto.com/avante-para-tras/

Foto de perfil de Alexandre Garcia
Alexandre Garcia

Falas de Lula são abomináveis, mas não são caso de impeachment

Pedido de impeachment contra Lula deve ultrapassar mais de 124 assinaturas.
Pedido de impeachment contra Lula deve ultrapassar mais de 124 assinaturas.| Foto: Ana Carolina Curvello


Na quinta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro deve ir à superintendência da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento, como exige o ministro Alexandre de Moraes, dentro das investigações da Operação Tempus Veritatis. Ele está sendo acusado de promover uma tentativa de golpe. Bolsonaro pediu para adiar o depoimento até que tenha conhecimento dos autos, para saber de que exatamente está sendo acusado, quais são as circunstâncias, quais são os detalhes da acusação, para que possa responder, mas Moraes não lhe deu essa oportunidade. Pelo que se sabe, Bolsonaro estará lá para depor, mas exercerá o seu direito de ficar em silêncio.

Crise da dengue poderia ter sido facilmente evitada

No Distrito Federal temos uma séria crise sanitária. Já passam de 80 mil os casos de dengue, com ao menos 35 mortos. Os caminhões da limpeza pública estão atuando muito para limpar a cidade de todo o entulho, dos pneus velhos, mas fazem isso só agora, depois que os mosquitos já estão criados. Mas esse é o tipo de epidemia ou contaminação em que a ação tem de acontecer antes, com prevenção. E é fácil prevenir: basta não manter lixo, nem criadouros de mosquito, e em Brasília, ainda por cima, todos sabem quando chove e quando não chove, é a coisa mais fácil do mundo. É injustificável agir só agora, mas também há a responsabilidade das pessoas que têm uma cultura de deixar lixo no quintal, que não foram acostumadas a cuidar de um quintal bonito, bem limpinho, florido. Já quanto aos depósitos de entulho, de lixo, de pneus, a fiscalização existe para isso, não é só para ficar vendo onde multar, é para mandar recolher também.

Apesar de apoio, pedido de impeachment de Lula por fala contra Israel não vai prosperar

Estão todos comentando a entrega, pela deputada Carla Zambelli, do pedido de impeachment do presidente Lula por causa da confusão com Israel. Ela alega que houve crime de responsabilidade porque se criou perigo de guerra e houve prática de antissemitismo, de injúria racial.

Mas eu olho o artigo 85 da Constituição e não vejo isso. Vejo possibilidades de enquadrar outras pessoas de outros poderes, mas não o presidente da República. A Carta Magna diz que “são crimes de responsabilidade os que atentem contra a Constituição”, especialmente: contra “a existência da União”, mas não é o caso; contra “o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos poderes constitucionais das unidades da Federação”, mas não vi nada disso da parte do presidente da República; contra “o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais”, também não é o caso de Lula, mas já vi isso em outros poderes; contra “a segurança interna do país”, mas não é o caso de achar que teremos guerra com Israel; contra “a probidade na administração”, isso já ocorreu, como a Lava Jato mostrou, mas foi em outro mandato; contra “a lei orçamentária”, foi o caso de Dilma, não é o caso de Lula até agora; e, por fim, contra “o cumprimento das leis e das decisões judiciais”, também não é o caso, porque Lula nunca deixou de cumprir.

Acho que o pedido é inútil, ainda que tenha um apoio grande, equivalente a quase um quarto do total de deputados – são mais de 130 assinaturas, eu não vi o número fechado –, mas acho que não vai em frente. É um barulho político que a oposição faz, como já fez tantas vezes com outros presidentes, mas não vai dar em nada. O que vemos, isso sim, é uma condenação internacional muito grande às palavras de Lula. Os governistas dizem que Lula está projetando o país no exterior, mas nesse momento acontece exatamente o contrário: ele está amesquinhando e envergonhando o país.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/impeachment-lula-israel-nazismo/

AMORIM É O PASSARINHO DE LULA

FONTE: JBF https://luizberto.com/amorim-e-o-passarinho-de-lula/

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Rodrigo Constantino

A superação judaica e a inveja petista

Bandeira de Israel é queimada durante manifestação na Boca Maldita, em Curitiba, no dia 09 de janeiro de 2009. Entre os manifestantes havia membros do PCB, PSol e movimento estudantil, e pessoas com camisetas do Hamas e do Hezbollah.
Bandeira de Israel é queimada durante manifestação na Boca Maldita, em Curitiba, no dia 09 de janeiro de 2009. Entre os manifestantes havia membros do PCB, PSol e movimento estudantil, e pessoas com camisetas do Hamas e do Hezbollah.| Foto: MARCELO ELIAS/Gazeta do Povo

Contando com apenas 0,2% da população mundial e 2% da população americana, os judeus ganharam 22 % de todos os Prêmios Nobel, 20% das Medalhas Fields para matemáticos e 67% das Medalhas John Clarke Bates para economistas com menos de 40 anos. Judeus também ganharam 38% de todos os prêmios Oscar para melhor diretor, 20% dos Pullitzer Prizes para não-ficção e 13% dos Grammy Lifetime Achievement Awards.

Essas informações constam em uma nota de rodapé do livro Civilization, de Niall Ferguson, de 2011. Desde então, judeus acumularam mais alguns desses prêmios. Além disso, Israel, com menos de dez milhões de habitantes, é a grande locomotiva mundial quando o assunto é tecnologia, e possui mais empresas listadas no Nasdaq do que toda a Comunidade Europeia junta.

O lulismo odeia tudo aquilo que é sucesso independente e alheio à demagogia socialista.

Isso incomoda muita gente, pelo visto. Em especial a turma da esquerda, já que o socialismo é a ideologia da inveja. O fato de Israel ter conquistado tanto em meio a vizinhos hostis e num deserto sem petróleo adiciona insulto à injúria; como esse povo foi capaz de tanta superação e sucesso?

Em artigo publicado na Gazeta, o urbanista Jonas Rabinovitch fala justamente do ódio mais antigo do mundo: aquele aos judeus, sempre utilizados como bodes expiatórios. Após um passeio pela história, o autor chega ao esquerdismo moderno, que segrega indivíduos com base em “classes”. Apesar de se colocar como defensora das minorias, a esquerda não consegue sair em defesa de judeus, pois eles são bem-sucedidos demais, na média, ou percebidos como “privilegiados”. Diz Jonas:

A retórica da esquerda diz defender os oprimidos, incluindo negros, povos indígenas, LGBT+, mas os judeus, vistos de forma estereotipada como sendo sempre “privilegiados”, sofrem discriminação e racismo por políticos e governos de esquerda. Isso acontece agora até no Brasil – mesmo com nossa Constituição garantindo que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão”. 

A preocupação nunca foi com vidas inocentes, e sim com o exemplo incômodo que Israel dá ao mundo: o capitalismo funciona.

É nesse contexto que entra o governo Lula. Para Jonas, Lula sucumbe à influência dos regimes comunistas que desafiam o modelo capitalista representado pelos Estados Unidos:

Inaugurou-se o novo antissemitismo moderno, no qual misturam-se o antissemitismo religioso, racial e político com a visão geopolítica da esquerda. Há a exploração do conflito Hamas-Israel por um grande número de antissemitas ocultos, os quais tentam ganhar força ou legitimidade para as suas fraudes apresentando-se como críticos das ações do governo israelense. O atual governo brasileiro parece se posicionar na esfera de influência da China, Rússia e Irã, também vendo Israel e os EUA como representantes de um “capitalismo internacional” a ser combatido.

Eis a triste realidade: para a esquerda invejosa, todo sucesso legítimo deve ser combatido. Se o sujeito for multimilionário, como é Lula, mas sua fortuna não for fruto de empreendimentos capitalistas, e sim de abuso do poder ou corrupção, então tudo bem. Mas os capitalistas que se orgulham de seu mérito deverão ser atacados. O lulismo odeia tudo aquilo que é sucesso independente e alheio à demagogia socialista. O autor conclui com Sowell:

[Thomas Sowell] ouviu uma pergunta instigante de um amigo judeu: “O que os judeus devem fazer para não serem mais perseguidos?”. Ele respondeu em uma única palavra: “Fracassem”.

Israel e o povo judeu acumulam muitos sucessos, apesar de todas as adversidades, e isso é insuportável para a esquerda lulista. Se os apoiadores de Lula estivessem mesmo incomodados com a morte de inocentes, então estariam vociferando contra a Rússia, a China, a Venezuela, a ilha-presídio cubana, a Nicarágua, a Coreia do Norte e o Irã, não Israel. A preocupação nunca foi com vidas inocentes, e sim com o exemplo incômodo que Israel dá ao mundo: o capitalismo funciona.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/superacao-judaica-e-a-inveja-petista-antissemitismo/

PASSADORES DE PANO

FONTE: JBF https://luizberto.com/passadores-de-pano/

Advogado de Mantovani diz que PF expôs diálogos para “constranger” e “desmoralizar”

Confusão com Moraes
Frame de vídeo das câmeras do aeroporto de Roma que registraram discussão envolvendo o ministro Alexandre de Moraes.| Foto: Reprodução/Relatório Polícia Federal


O advogado Ralph Tórtima Filho, que defende o empresário Roberto Mantovani e familiares no caso do bate-boca com o ministro Alexandre de Moraes em Roma, no ano passado, expressou indignação quanto à inclusão de diálogos entre ele e seu cliente no inquérito da Polícia Federal.

A exposição das conversas no inquérito foi alvo de um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) no último final de semana e aceito pelo ministro Dias Toffoli nesta terça (20).

Tórtima vê que a exposição dos diálogos – agora retirados do inquérito, que teve sigilo decretado por Toffoli – foi um “ato pensado” pela Polícia Federal.

“Não foi um ato simples, eu acredito que foi um ato pensado, um ato intencional, com o objetivo de constranger, com o objetivo de dar uma determinação de força ou, de alguma forma, de tentar desmoralizar o trabalho da defesa”, afirmou Tórtima em entrevista publicada nesta quarta (21) pela Folha de São Paulo.

O advogado afirmou que a conversa entre advogados e seus assistidos “é de muita confiança, quase que sagrada, e merece todo respeito, toda a proteção”, e que o sigilo profissional “somente não se sobrepõe na eventualidade da prática de um crime, coisa que jamais se verificou nesse caso”.

Tórtima destacou que aguarda os desdobramentos do caso após as providências requeridas pela OAB junto ao STF e à PGR e não descarta acionar órgãos como a Corregedoria da PF caso não ocorra evolução na apuração sobre a conduta do delegado Hiroshi de Araújo Sakaki, que ele diz “ser muito próximo de Moraes”.

“Alguns conhecidos que tenho na PF me disseram ser ele bastante próximo do ministro Alexandre de Moraes, o que pode colocar em dúvida boa parte do trabalho realizado. Talvez por isso tantos excessos no curso dessa investigação”, pontuou.

Quanto à investigação em si, o advogado expressou desacordo com a análise das imagens feita pela PF, sugerindo que uma análise imparcial levaria a uma conclusão diferente. A autoridade concluiu, na semana passada, que Mantovani cometeu injúria real contra o filho de Moraes durante o incidente, mas as investigações foram encerradas sem indiciar ninguém.

Além disso, Tórtima argumentou que o crime atribuído a seu cliente não poderia ser apurado no Brasil devido à pena máxima prevista não atender aos critérios estabelecidos pela legislação.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/advogado-mantovani-pf-dialogos-constranger-desmoralizar/

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