É Carnaval, né? O Congresso, na verdade, só vai funcionar depois do Carnaval. Será que temos clima para os políticos ficarem fora dos plenários neste momento? Será que a gente não está vivendo uma crise institucional muito séria?
Estamos nos encaminhando para um regime autoritário, sem direitos individuais, como denunciou no fim da semana passada, no plenário do Senado, o senador General Mourão (Republicanos-RS)? E de modo muito tranquilo, pedindo paz e para não radicalizar.
Isso está mostrando que estamos enveredando por um caminho muito, muito sério, em que o arbítrio e o desrespeito à Constituição estão predominando sobre direitos fundamentais previstos na Constituição, principalmente no artigo 5, e eu cito também o 220.
Liberdade de expressão, liberdade de manifestação, liberdade de reunião, enfim, estamos vivendo esses momentos sérios e com reações.
Mourão se dirigiu aos comandantes das Forças Armadas e à Justiça Militar, dizendo que a justiça militar está omissa, porque estão envolvidos oficiais da Ativa. Já na Marinha, eu vi três turmas se manifestando, prestando solidariedade ao ex-comandante da Marinha Almir Garnier, que foi alvo de ação da Polícia Federal.
Isso tudo agita a paz institucional do país. E o país inteiro fica esperando por seus representantes diretos. O Supremo não é objeto de voto, portanto, não tem a legitimidade do poder transferido da origem, que é o povo, que é o voto popular. Mas, sobretudo, a Câmara dos Deputados e o Senado tem o voto que lhes dá poder para agir. O poder para saber se a Constituição está sendo respeitada, se existe o devido processo legal ou não.
Bom, e ainda estão falando em processar o deputado Nicolas Ferreira (PL-MG) porque falou na ONU, fez uma ofensa, usou uma palavra ofensiva ou uma calúnia ao presidente da República. Só que a Constituição, no artigo 53, diz que deputados e senadores são invioláveis por quaisquer palavras, opiniões ou votos. Será que não se lê a Constituição mais ou ela não vale mais?
Ou seja, é uma imunidade relativa, em uma democracia relativa e um Legislativo que também está virando relativo. Porque não reage Absoluto mesmo, só o Supremo.
Aquecimento global?
Enquanto isso, como se não bastassem problemas internos, as notícias mostram que Nicolás Maduro está acumulando tropas na fronteira com a Guiana, que a Colômbia está um caos com o povo cercando a Suprema Corte, por exemplo. E a gente ainda é, mesmo com tudo isso, obrigado a ouvir as teorias que pretendem manter todo mundo em pânico com aquecimento global, etc.
Aliás, é um aquecimento muito estranho. Lá no Japão, tiveram que agir para libertar baleias e orcas que ficaram presas embaixo do gelo: já que são mamíferos, e tem que vir à superfície para respirar. Já a Groenlândia está com mais gelo do que tinha nos últimos tempos. Mas, enfim, faz parte.
Essa conversa de aquecimento global atinge, por exemplo, os agricultores da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, da França, da Itália, da Grécia, que estão se manifestando contra essa agenda ambiental, que acham que a agricultura é culpada.
A agricultura não é culpada de dar alimento para a gente. É preciso saber limitar os motores que jogam fumaça no ar. Mas também tem que se entender com o Sol, porque o Sol tem explosões cíclicas que aquecem ou esfriam as águas dos oceanos. Em um grau ou dois, e isso faz uma grande diferença para o clima da Terra, desde que a Terra existe e gira em torno do Sol.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/um-regime-autoritario-em-uma-democracia-relativa/
Motoboy preso no 8/1 subiu 28 andares do Congresso em busca de ar
O motoboy Wellington Firmino, de Sorocaba (SP), passou 10 meses preso na Papuda por ter participado da manifestação do 8 de Janeiro. Ele conta que entrou no prédio do Congresso Nacional, que estava de portas abertas, e fugiu para a escada de incêndio quando policiais do batalhão de choque entraram jogando bombas contra manifestantes pacíficos.
Firmino subiu 28 andares e ficou isolado no alto de uma das torres do Congresso por mais de uma hora. Foi preso quando tentava voltar. Os meses na prisão resultaram na perda de 8 quilos e o alvará de soltura só veio depois de 3 meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes analisasse pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para sua saída da cadeia. Segue de tornozeleira eletrônica, com várias restrições, aguardando julgamento por crimes que não cometeu.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/motoboy-preso-subiu-28-andares-do-congresso-em-busca-de-ar-no-8-1/
O Bloco dos Sujos da Imprensa
Domingo de carnaval, e o Brasil está largado na sarjeta. O desfile ainda vai longe: Unidos do Abuso; Acadêmicos da Ilegalidade; Império do Arbítrio; Paraíso da Perseguição; Independentes da Constituição; União do Fim do Mundo; Boêmios da Injustiça; Caprichosos do Antidemocrático; Arranco tudo pela frente; Inocentes são Vocês; Mocidade Alienada; Aprendizes de Nada; Estação Primeira da Devastação…
É o carnaval da fantasia alucinada, com enredo imposto pelos barões da folia, mas aceito de bom grado pelo Bloco dos Sujos da Imprensa… É o carnaval da dissonância, do batuque atravessado, que piora ainda mais os sambas berrados em desafinação obrigatória. As letras não se encaixam. Nem na melodia, nas notas desorganizadas, nem na realidade. Os refrões são como cantos selvagens, são um louvor a mentiras e narrativas.
No carnaval, os delírios são permitidos, é verdade. O estranho é que eles tenham tomado conta de todo o calendário, do ano inteiro, há muitos anos. A diferença é que nos dias oficiais de folia, o delírio ainda tem, digamos, algum regramento. Pelo menos, as escolas de samba devem seguir regras estabelecidas. São rígidas. Qualquer vacilo leva à perda de pontos, desclassificação, ao rebaixamento.
Esquizofrênicos autoritários e psicopatas juram que colaboram para a evolução da humanidade. E inventam uma série de problemas que restringem a possibilidade de “brincar o carnaval”. Quase tudo passou a ser ofensa, num vitimismo estrutural
Até para a folia de rua o “imbecil coletivo”, que Olavo de Carvalho desnudou, inventou um negócio chamado “Manual do Letramento Carnavalesco”. A imprensa vive publicando reportagens e artigos de opinião sobre isso. É o carnaval do não: “não é não; “cantada não”; “ele não”; “marchinha não”; “mulata não”; “apropriação cultural não”; “índio não”; “nega maluca não”; “árabe não”; “homem vestido de mulher não”; “mulher vestida de homem também não”…
Esquizofrênicos autoritários e psicopatas se vendem como bem-intencionados. Imaginam-se pessoas sensíveis, justas, inteligentes, belas, significativas, educadoras e fazem evoluções desajeitadas. São movidos por estupidez, arrogância, prepotência, mas juram que são livres de discriminação, que são abertos ao diálogo, enquanto promovem um patrulhamento sobre quase tudo, sobre o uso da língua, com preconceitos inventados que dão sopapos na etimologia… Palavras e expressões perdem seu significado, palavras e expressões que não definem nada são impostas.
Essa gente jura que colabora para a evolução da humanidade. E inventa uma série de problemas que restringem a possibilidade de “brincar o carnaval”. Quase tudo passou a ser ofensa, num vitimismo estrutural… “Vivemos a era do politicamente correto, e isso deveria ser uma ótima notícia”, alerta matéria do globo.com. E o texto critica o uso de fantasias carnavalescas que imitam “empregadas domésticas e enfermeiras sensuais, colocando a mulher como um objeto à disposição para ser tocada e usada da forma que o homem quiser. Em um país com altas taxas de estupro é inadequado reforçar a imagem da mulher como objeto sexual”. Ou seja, as mulheres podem ir para a folia seminuas, desde que suas “fantasias” não remetam a alguma profissão, e também a alguma etnia, a alguma religião…
Matéria do jornal A Tarde, de Salvador, também já falou disso… O texto condena as fantasias sensuais que remetem a alguma profissão porque elas “alimentam e fortalecem a imagem social sexualizada, expondo as mulheres a uma vulnerabilidade aumentada no ambiente de trabalho. Em vez de serem reconhecidas como profissionais competentes, elas são reduzidas a potenciais alvos sexuais, o que contribui para o aumento alarmante de casos de assédio”.
Fantasias ofendem, escreveu há poucos dias uma colunista da Folha de S.Paulo, revoltada com a oferta de “cocares de tamanhos e cores variados, fantasias de cigano, japonês, de árabe, de enfermeira, de copeira. Como os lojistas ainda não foram multados e não tiveram suas portas lacradas?” Ela adverte que “o pessoal sai de casa pensando só em se divertir, mas acaba gerando gatilho emocional em outrem, ao vestir fantasia de odalisca ou de freira sexy”.
Impossível não lembrar o “imbecil coletivo”, ao ler o artigo da Folha… Olavo de Carvalho escreveu o seguinte: “Uma ética que enfatize acima de tudo o combate e a denúncia é uma ética que induz cada indivíduo antes a fiscalizar os outros do que a dominar-se a si mesmo”. Denunciar seria cumprir o máximo dever… “É uma ética de espiões e fofoqueiros, maliciosos até a medula e totalmente destituídos de autoconsciência crítica. O estado de indignação universal não fomenta em nada a honestidade e a decência, antes institucionaliza a hipocrisia e põe à disposição dos malvados uma profusão de novas estratégias e pretextos moralizantes para a prática do mal”.
O Bloco dos Sujos da Imprensa se acha responsável por dirigir as consciências de seres desprovidos de consciência. Os jornalistas foliões que arrasta não têm consciência nenhuma
A coluna da jornalista da Folha prova que Olavo sempre teve razão. O texto fala da “etiqueta para um carnaval menos opressor”: “Não pode nada que reforce estereótipos de gênero, atitudes sexistas e de poder, que reduza a importância cultural de alguns povos, sem falar na apropriação cultural. Não é tão difícil evitar cancelamentos; os foliões de bloquinhos descolados trocaram qualquer adereço que possa magoar uma minoria por paetê e glitter – desde que seja biodegradável. Ai de você se meter um brilho de procedência duvidosa, do tipo que é vendido no camelô aqui da esquina”.
O Bloco dos Sujos da Imprensa se acha responsável por dirigir as consciências de seres desprovidos de consciência. Os jornalistas foliões que arrasta não têm consciência nenhuma… O que eles têm Olavo já descreveu: “o maior desprezo por argumentos e provas, e um gosto pronunciado pela ação psicológica que vai moldando os sentimentos da massa sem dar margem a discussões nem prestar satisfações à exigência de uma ‘verdade’”. Os jornalistas foliões, mesmo aqueles que não gostam de carnaval, o filósofo já explicou, “não veem nenhuma contradição entre exigir a liberdade sexual irrestrita e pedir severos castigos da lei para um olhar de cobiça eventualmente lançado por um macho a um par de pernas femininas; nem entre a irrestrita liberdade de palavra e o policiamento repressivo do vocabulário, para extirpar dele todas as expressões capazes de ferir suscetibilidades políticas, raciais, sexuais…”
O carnaval é exatamente como o resto do ano. As regras, as leis são maleáveis, são moldáveis, em qualquer área, em qualquer questão, em qualquer ocasião, conforme cada pessoa, cada grupo
Pelas normas do Bloco dos Sujos da Imprensa, não há nada contra Jesus Cristo virar um traficante de drogas, um bandido morto em confronto com a polícia, num tiroteio contra o diabo, ou virar uma mulher negra, um gay, um travesti, um transexual, um socialista… Uso de drogas, sim, mas com “redução de danos”… Um coma alcoólico sempre faz parte… Atentado ao pudor foi abolido faz tempo, desde que minorias não sejam afetadas. Sujeira nas ruas, interditadas ou não, liberada; patrimônio alheio depredado, liberado… Os blocos pedem passagem, e não há nada mais natural que haja canteiros destruídos, lixeiras, placas de sinalização…
O carnaval é exatamente como o resto do ano. As regras, as leis são maleáveis, são moldáveis, em qualquer área, em qualquer questão, em qualquer ocasião, conforme cada pessoa, cada grupo… Podem ser criadas, recriadas, interpretadas de qualquer jeito, de acordo com o desejo dos imbecis, dos poderosos do país do carnaval. E este meu texto, nesse cenário, pode ser chamado de “samba do francodescendente louco”, de “samba do teutodescendente amalucado”. Não me importo, atrás do Bloco dos Sujos da Imprensa, em seu desfile interminável, certamente, não vou. As marchinhas sepultadas, os novos estribilhos chulos, a falsa moral, o que posso contra isso? A dura realidade é que o país está bêbado, esbagaçado, pisoteado, largado num canto, e isso parece não ofender ninguém.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/o-bloco-dos-sujos-da-imprensa/
A essência da indiferença: a história da morte de Kitty Genovese
Às 3h20 da manhã do dia 13 de março de 1964, Kitty Genovese, uma gerente de bar de 28 anos, retornava do trabalho para sua casa. Ela parou seu Fiat vermelho em um estacionamento próximo à estação ferroviária de Kew Gardens, uma região do bairro de Queens, em Nova York. Depois de trancar o carro, Kitty caminhou em direção ao seu apartamento, que ficava a 30 metros de distância.
Enquanto caminhava, ela notou um homem do outro lado do estacionamento que olhava para ela. Assustada, Kitty apressou o passo e decidiu ir a uma cabine telefônica da polícia localizada próximo dali. Mas, antes que conseguisse alcançar a cabine, o homem a agarrou. Ela gritou e seu grito ecoou pela noite. Luzes se acenderam em apartamentos da rua e algumas janelas se abriram. A voz de Kitty é ouvida de novo. Dessa vez, ela grita “Meu Deus, ele me esfaqueou! Por favor me ajudem! Por favor me ajudem!”.
Esse fato, a existência de criminosos doentios, cruéis e irrecuperáveis, ainda não é compreendido e nem aceito pelos arquitetos do sistema de justiça criminal brasileiro.
De um dos apartamentos vêm os gritos de um homem: “Deixe essa garota em paz!”. O criminoso foge e Kitty fica sangrando, caída no chão. As luzes dos apartamentos se apagam. Kitty se arrasta, tentando chegar ao seu prédio. O criminoso volta e, mais uma vez, a esfaqueia. Kitty grita: “Estou morrendo! Estou morrendo!”. Luzes acendem-se novamente, algumas janelas de apartamentos são abertas. O agressor de Kitty entra em um carro e vai embora.
Enquanto Kitty se levanta com dificuldade, um ônibus passa a caminho do Aeroporto Kennedy. Agora são 3h35 da manhã. Kitty consegue chegar à entrada do seu prédio, mas cai ao pé da escada. O homem retorna, a esfaqueia repetidamente e a estupra.
O assassinato de Kitty Genovese foi noticiado em apenas cinco frases, que apareceram na página 26 do jornal The New York Times. Mas, duas semanas depois, a história reapareceu em um grande artigo de primeira página. Por quê? Para espanto de todos os Estados Unidos, segundo a matéria do jornal, a investigação policial revelara que nada menos do que trinta e sete “cidadãos respeitáveis e cumpridores da lei” testemunharam o assassinato, mas nenhum deles telefonou para a polícia durante o crime (The Psychology of Judgement and Decision Making, de Scott Plous).
A polícia só recebeu a primeira ligação meia hora depois que Kitty começou a ser atacada. Em outras palavras, o criminoso teve tranquilidade para atacar sua vítima durante trinta minutos, enquanto ela gritava por socorro, mas nenhum dos trinta e sete vizinhos que testemunharam seu assassinato veio em seu auxílio, ou sequer teve a iniciativa de ligar para a polícia.
Isso é, essencialmente, tudo o que você precisa saber sobre a origem da crise de criminalidade sem fim deste país.
Esse crime chocou o país e, entre outras coisas, apressou a implantação nacional do sistema 911 (equivalente ao nosso 190) para recebimento centralizado de chamadas à polícia. Mas há outros aspectos importantes dessa história.
O assassino de Kitty Genovese foi Winston Moseley, que tinha 29 anos na época, também morava no Queens e trabalhava em uma empresa de tecnologia. Moseley era casado, tinha três filhos e não tinha antecedentes criminais. Segundo ele o motivo do ataque foi simplesmente o desejo de “matar uma mulher”. Ele preferia mulheres porque “eram mais fáceis e não reagiam”. Ele viu Kitty voltando para casa e a seguiu de carro até o estacionamento. Ele confessou ter assassinado e estuprado outras duas mulheres e cometido quarenta assaltos.
Moseley foi condenado à morte, mas a sentença foi reduzida para prisão perpétua. Um ano depois, ele escapou da prisão agredindo um policial penal e roubando sua arma; então Moseley invadiu a residência de um casal, amarrou o homem e estuprou a mulher. Depois de invadir outra casa e manter uma mulher e sua filha como reféns, ele se rendeu.
Na prisão, ele estudou e se formou em sociologia. Em 1984, Moseley se tornou elegível para livramento condicional. Apesar de ter participado de várias audiências com o conselho de liberdade condicional, seus pedidos sempre foram negados. Moseley nunca mostrou remorso pelo assassinato de Kitty Genovese. Ele fez dezoito pedidos de liberdade condicional, todos negados.
Moseley tinha 81 anos de idade quando morreu na prisão. Ele cumpriu uma pena de 52 anos, o que fez dele um dos presos mais antigos do país. Ele era claramente um psicopata, sem lugar na sociedade. Se tivesse sido solto, é evidente que voltaria a cometer crimes terríveis. Esse fato – a existência de criminosos doentios, cruéis e irrecuperáveis, que precisam ser mantidos isolados dos cidadãos de bem – ainda não é compreendido e nem aceito pelos arquitetos do sistema de justiça criminal brasileiro.
Observem a punição que a sociedade americana considerou adequada a um estuprador assassino. Se esse crime tivesse acontecido no Brasil, dificilmente o criminoso teria ficado mais do que dez anos preso, e teria direito a “benefícios” como a “progressão de regime”, “visitas íntimas” e “saidinhas”.
Isso é, essencialmente, tudo o que você precisa saber sobre a origem da crise de criminalidade sem fim deste país.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/roberto-motta/essencia-indiferenca-historia-morte-kitty-genovese/
Neto de ex-presidente do Brasil está entre os alvos de operação da PF
O economista e empresário Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho é um dos investigados pela Polícia Federal (PF) na operação Tempus Veritatis, deflagrada na última quinta-feira (8). O investigado é neto de João Batista Figueiredo, o último presidente do Brasil durante o regime militar que durou de 1964 a 1975.
De acordo com a PF, Figueiredo Filho é investigado por ter atuado em suposta operação de “propagação de desinformação golpista e antidemocrática”. A operação da Polícia Federal mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu aliados e militares acusados de supostamente terem preparado um golpe de Estado em 2022 com o intuito de manter Bolsonaro no poder após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa eleitoral.
De acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Walter Souza Braga Netto (ministro da Casa de Civil de Bolsonaro), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Ailton Gonçalves Moraes Barros, Bernardo Romão Correa Neto e Mauro Cesar Barbosa Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro) teriam atuado juntos.
“[Os cinco] teriam se concentrado na escolha de alvos, para a amplificação de ataques pessoais direcionados a militares em posição de comando, que resistiam às investidas golpistas, em coordenação de condutas que identificam o núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado. Para tanto, os elementos coligidos apontam que os ataques eram realizados a partir da difusão em múltiplos canais e por meio de influenciadores em posição de destaque perante a audiência militar”, diz a decisão.
Conforme a decisão de Moraes, Paulo foi alvo de busca e apreensão pessoal e domiciliar e sofreu medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de manter contato com outros investigados pela operação e a desativação das suas redes sociais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/neto-de-ex-presidente-do-brasil-esta-entre-os-alvos-de-operacao-da-pf/#:~:text=O%20economista%20e%20empres%C3%A1rio%20Paulo,durou%20de%201964%20a%201975.
Moraes manda bloquear contas bancárias de juíza exilada
A juíza Ludmila Lins Grilo, que se encontra exilada nos Estados Unidos acaba de informar que todas as suas contas bancárias no Brasil foram bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
A magistrada não irá receber nem os seus proventos de aposentadoria.
“Vou dar uma notícia em primeira mão: minhas contas bancárias foram bloqueadas. Então, hoje em dia nem a minha aposentadoria eu tenho mais”, afirmou a juíza durante a live.
Em maio de 2023, Ludmila foi aposentada compulsoriamente pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, onde ela atuava como magistrada na Comarca de Unaí. O motivo da aposentadoria foram publicações feitas por Ludmila nas redes sociais. Três meses antes, a juíza fora afastada de seu cargo pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por ter feito críticas a decisões do Supremo Tribunal Federal e por declarar-se amiga do jornalista exilado Allan dos Santos.
A aposentadoria compulsória foi uma prática adotada pela ditadura militar brasileira (1964-1985) para punir professores universitários contrários ao regime. Florestan Fernandes, Paulo Freire, Fernando Henrique Cardoso, Caio Prado Júnior e vários outros docentes foram aposentados pelo regime. Todos eles, no entanto, conseguiram cátedras em universidades do exterior e conseguiram manter seus meios de sobrevivência.
Além de bloquear as contas bancárias de Ludmila, o STF tenta impedir que ela continue seu trabalho de denúncia sobre as aberrações jurídicas da ditadura brasileira, ao proibir as redes sociais de transmitir seus programas. Segundo a juíza, é necessário que as pessoas utilizem a tecnologia do VPN (Rede Privada Virtual) para que tenham acesso ao conteúdo produzido por ela.
“Quem não tem VPN está dentro da intranet do Alexandre de Moraes e está circunscrito a ver apenas o que o Alexandre de Moraes quer que você veja”, afirmou Ludmila.
E disse ainda:
“Ainda que eu perca tudo, não quero ser omissa. Não me arrependo de nada do que fiz, faria tudo de novo, viria para o exílio, perderia salário, não estou nem aí. Tenho que fazer o que é o certo, que é o que estou fazendo aqui.”
AO VIVO: Surreal… Israel descobre túnel do Hamas em Gaza embaixo de prédio da ONU (veja o vídeo)
As forças israelenses descobriram uma rede de túneis com centenas de metros de comprimento que passa parcialmente sob a sede da UNRWA em Gaza, disseram os militares, que ainda chamaram a estrutura de “nova evidência da exploração da principal agência de ajuda humanitária aos palestinos pelo Hamas”.
A sede da UNRWA fica na cidade de Gaza, entre as áreas do norte que tropas e tanques israelenses invadiram no início da guerra, que já dura quatro meses, contra a facção islâmica Hamas, fazendo com que centenas de milhares de civis fugissem para o sul.
Os repórteres que participaram da viagem fortemente escoltada entraram em um poço próximo a uma escola na periferia do complexo da ONU, descendo até o túnel revestido de concreto. Após vinte minutos de caminhada pela passagem sufocante, quente, estreita e ocasionalmente sinuosa, eles chegaram à sede da UNRWA, disse um tenente-coronel do exército que liderava o passeio.
“Tudo é conduzido a partir daqui. Toda a energia para os túneis por onde vocês passaram é enviada daqui”, disse o tenente-coronel, que informou apenas o primeiro nome, Ido.
“Este é um dos comandos centrais da inteligência. Este lugar é uma das unidades de inteligência do Hamas, de onde eles comandaram a maior parte do combate.”
Mas Ido disse que o Hamas parecia ter evacuado o túnel diante do avanço israelense, cortando preventivamente os cabos de comunicação que passavam pelo chão do porão da sede da UNRWA, conforme ele mostrou durante a visita.
Em um comunicado, a UNRWA afirmou ter desocupado a sede em 12 de outubro, cinco dias após o início da guerra, e que, portanto, “não poderia confirmar ou comentar” a descoberta israelense.
“A UNRWA… não tem conhecimentos militares e de segurança, nem capacidade para realizar inspeções militares do que está ou poderá estar sob as suas instalações”, afirmou o comunicado.
“No passado, sempre que (uma) cavidade suspeita era encontrada perto ou sob as instalações da UNRWA, cartas de protesto eram prontamente apresentadas às partes no conflito, incluindo tanto as autoridades de facto em Gaza (Hamas) como as autoridades israelenses”.
Fonte: CNN
Veja o vídeo:
Em humilhante carta destinada a Moraes pai de PM preso cita episódio ocorrido em Roma
O pai de um 2º tenente preso pelo 8 de janeiro resolveu tentar sensibilizar o ministro Alexandre de Moraes.
Em uma carta manuscrita o homem pede ‘misericórdia’.
O texto é escrito pelo pai do tenente Rafael Pereira Martins, preso junto à cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) em agosto de 2023.
Na carta, ele diz que o filho era “apenas um 2º tenente, um oficial subalterno que apenas cumpre ordens”, e pede que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) “veja o processo” em separado.
Para tentar sensibilizar o ministro, o pai do tenente fala de ‘família’ e lembra o episódio ocorrido com Moraes em Roma.
“Venho através deste humilde apelo solicitar, como pai, e sei que vossa excelência preza pela família, visto como defendeu seu filho naquele lamentável episódio em Roma”.
Veja a carta:
No regime petista a função da polícia é perseguir adversários políticos (veja o vídeo)
O vídeo abaixo mostra o resultado prático do que a esquerda quer implementar no país.
É o que Lula chama de “humanizar” crimes contra o patrimônio.
Um bandido entrou numa loja de celulares e saqueou todos os aparelhos. A polícia aguardava na rua e nada fez, pois não é mais crime.
Essa cena se tornará cada dia mais comum no Brasil.
Há pouco, na Cracolândia, viciados invadiram e saquearam uma loja inteira de eletrônicos. R$ 300 mil em prejuízos. O dono, falido, desistiu e não tem como sustentar sua família. Ninguém foi preso. Nada foi recuperado.
Na prática, já está acontecendo no Brasil. “Pequenos” furtos já não são mais crimes.
Talvez seja isso que Lula quer. Que esses empreendedores e trabalhadores percam tudo para depender do Estado e das migalhas que eles distribuem. Lamentável que tenhamos que conviver com essa turma sedenta por poder.
No regime do PT, a polícia só serve para perseguir adversários políticos.
Ramiro Rosário. Vereador em Porto Alegre.
Impeachment de Moraes volta ao debate no Senado
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez duras críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele voltou a questionar a conduta de ministros em decisões importantes. O político amazonense disse que a Corte muda de posicionamento com frequência e interfere em questões que são de prerrogativa do Legislativo.
O senador ressaltou ainda que, na sua opinião, o STF age de forma unilateral e desrespeita as decisões colegiadas.
“Eu chamei, tempos atrás, em 2019, as decisões do Supremo de ‘jurisprudência flutuante’, porque mudam ao sabor da maré. Eu lhe dou o exemplo aqui: prisão em segunda instância. O Supremo Tribunal Federal mudou de opinião seis vezes […].
Nós decidimos que a maconha é proibida. Nós decidimos que o aborto não é permitido, mas o Supremo chama para si para discutir de novo o assunto de aborto, o assunto de maconha, que já foi decidido aqui.
Nós decidimos aqui a validade do marco temporal, mas o Supremo vai decidir se vale ou não. A gente faz leis aqui e o Supremo se lixa para nossas leis”, disse.
O parlamentar ainda defendeu a importância do Senado como “representante legítimo do povo” e argumentou que a instituição deve agir diante de supostas irregularidades no STF.
Ele mencionou um pedido de impeachment assinado por mais de 2 milhões de brasileiros, contra o ministro Alexandre de Moraes, e expressou preocupação com a falta de confiança da população nas instituições políticas.
“Quando a gente prega aqui o remédio amargo, é porque se torna necessário. A população brasileira já não acredita mais em nós. Na gente. E o Senado é a única instituição que pode, sim, fazer alguma coisa”, enfatizou.
Norma rejeitada pelo Brasil inspirou decisão do STF sobre demissão em estatais
Foi inspirada em convenção anacrônica da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que o Brasil não ratificou, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), esta semana, dificultando a demissão de funcionários de empresas estatais, sejam quais forem as razões, mesmo concorrenciais, incluindo-os na “estabilidade” do serviço público. A Convenção 158 da OIT, que representa grave retrocesso nas modernas relações de trabalho, também foi rechaçada pela maioria dos países desenvolvidos.
Moraes mandou bem
No plenário, o STF ignorou o acertado voto do ministro Alexandre de Moraes e endossou a posição do seu presidente, Luis Roberto Barroso.
A gente que se vire
Trata-se de bandeira demodê da esquerda brasileira, comprometendo as estatais e pendurando a rebordosa no bolso do pagador de impostos.
Ação era de 1997
O julgamento do STF foi provocado em ação de 1997 movida por funcionários demitidos pelo Banco do Brasil, a maioria já aposentada.
TST contrariado
O Tribunal Superior do Trabalho (TST), que examinou exaustivamente o caso, negou provimento à queixa e deu razão ao Banco do Brasil.
Enrolado, Bolsonaro dá banho em Lula nas redes
Mesmo enrolado em operação policial que o investiga por “tentativa de golpe”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda dá banho no principal rival, Lula (PT) nas redes sociais. Após fracassar em seu canal no Youtube, que nunca atraiu mais do que 5 mil pessoas, o petista pediu à Secretaria de Comunicação o fim do vexame. Para pouco mais de 29 milhões de seguidores de Lula nas quatro principais redes (Instagram, X, Facebook e YouTube), Bolsonaro soma mais que o dobro, 59 milhões.
Tem mais
As contas apuradas são apenas as redes pessoais de cada figura e não incluem, partidos ou grupos no Whatsapp e Telegram, por exemplo.
Banhaço
Somente no Instagram (com 25,4 milhões) o Bolsonaro já quase iguala o total de seguidores de Lula em todas as redes sociais citadas
Um exemplo
Vídeo publicado por Lula no seu canal oficial do Youtube obteve 2,2 mil visualizações em 8 horas. O de Bolsonaro, 36 mil em 5 horas.
Poder sem Pudor
Questão sagrada
Apertada com doenças na família e dívidas de campanha, em fevereiro de 1990 já fazia um ano e meio que a então vereadora petista Irede Cardoso não pagava o “dízimo” cobrado pelo PT. Sem conseguir parcelar o débito, Irede propôs entregar uma máquina de escrever como pagamento. A oferta foi prontamente recusada pelo tesoureiro do PT paulistano, Sílvio Pereira: “A questão financeira é sagrada no PT. É um dos nossos poucos dogmas.” Quinze anos depois, Sílvio “Land Rover” Pereira seria protagonista de um escândalo de corrupção no governo Lula, que o afastou da direção do PT.
Testosterona neles
O deputado José Medeiros (PL-MT) disse à coluna que os líderes do Congresso Nacional “precisam de testosterona” para defender as prerrogativas constitucionais dos parlamentares.
Exceção
Para o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, “é digno de uma ditadura” o pedido de inquérito da PF contra Nikolas Ferreira (PL-MG) por chamar Lula de ladrão. Para ele, quem apoia isso é “só mais um autoritário”.
Corte total
Oito comissões da Câmara viram todas as suas emendas vetadas por Lula, mês passado: Turismo; Minas e Energia; Trabalho; Previdência e Assistência Social; Indústria, Comércio e Serviços; Desenvolvimento Econômico; Defesa do Consumidor; e Finanças e Tributação.
Faltaria timing
Osmar Terra (MDB-RS) disse não acreditar na narrativa de golpe. Para ele, a tentativa faria mais sentido em 2021, quando “milhões de brasileiros nas ruas pediam uma reação às ações do STF”.
Frase do dia
O sonho da esquerda sempre foi esse: estar no poder sem oposição
Deputado Sanderson (PL-RS), após o pedido do PT para a cassação do registro do PL
Segue
Durante a audiência de custódia do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ele foi indagado sobre se houve ilegalidade, humilhação ou agressão durante a ação da Polícia Federal. Seguirá preso.
Rombo aumenta
Após o registro do maior prejuízo nas estatais federais desde 2017, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) comentou que “o rastro de prejuízos e danos não tem fim nesse governo”.
Pau-de-arara moderno
Indagado sobre a delação de Mauro Cid, o ex-vice-presidente Hamilton Mourão diz que ele foi submetido “ao pau de arara do século 21” e que revelou o que conhecia para não comprometer pessoas queridas.
Lá como cá
Após a aprovação de pacote de “ajuda militar” de quase US$60 (R$300) bilhões para a Ucrânia, uma comissão de senadores do partido do presidente Joe Biden, nos EUA, anunciou visita oficial a Kiev.
Pensando bem…
…para amarrar a teoria com um laço, só falta envolver a CIA.
Mesmo sob ataque, Bolsonaro dá banho em Lula nas redes sociais
Enrolado em operação policial que o investiga por “tentativa de golpe”, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda dá banho no principal rival, Lula (PT) nas redes sociais. Após fracassar em seu canal no Youtube, que nunca atraiu mais do que 5 mil pessoas, o petista pediu à Secretaria de Comunicação o fim do vexame. Para pouco mais de 29 milhões de seguidores de Lula nas quatro principais redes (Instagram, X, Facebook e YouTube), Bolsonaro soma mais que o dobro, 59 milhões. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
As contas apuradas são apenas as redes pessoais de cada figura e não incluem, partidos ou grupos no Whatsapp e Telegram, por exemplo.
Somente no Instagram (com 25,4 milhões) o Bolsonaro já quase iguala o total de seguidores de Lula em todas as redes sociais citadas
Vídeo publicado por Lula no seu canal oficial do Youtube obteve 2,2 mil visualizações em 8 horas. O de Bolsonaro, 36 mil em 5 horas.ro
Enel foi multada em R$ 278,6 milhões, só na semana passada
O baixo nível de qualidade dos serviços prestados pela Enel na distribuição de energia para consumidores dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo rendeu-lhe uma sequência de multas que alcançaram o montante de R$ 278,6 milhões, aplicadas somente ao longo da última semana, pela Agência Nacional de Energia Elétrica.
A maior destas multas foi de R$ 165,8 milhões, como punição da Aneel pelas responsabilidades da Enel no apagão que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo em novembro de 2023, deixando cerca de 2,1 milhões de pessoas sem luz. Problema que passou uma semana para ser totalmente normalizado.
Mas a Enel Distribuição São Paulo perdeu a batalha contra outra multa aplicada por irregularidades em seus serviços para os paulistas, ao ter rejeitado, por unanimidade, seu recurso administrativo à Direção da Aneel contra multa de R$ 95,8 milhões, relativa ao Auto de Infração nº 12/2022.
Neste processo, a distribuidora foi punida por: “falhas na prestação do serviço de energia elétrica, em especial nos aspectos relacionados ao fornecimento de energia elétrica aos consumidores, aferido pelo descumprimento dos limites dos indicadores de continuidade coletivos de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC em diversos conjuntos para o ano de 2021, agravado pelo descumprimento do Plano de Resultados pactuado pela Distribuidora com a ANEEL para melhoria na qualidade do serviço”.
E a Enel Distribuição Rio ainda teve rejeitado, também por unanimidade, outro recurso contra a multa de R$ 17 milhões, relativa ao Auto de Infração nº 29/2020. A punição foi aplicada após fiscalização da qualidade do fornecimento de energia elétrica por parte da distribuidora, tendo como referência os indicadores de continuidade coletivos dos conjuntos de unidades consumidoras do Rio de Janeiro.
Veja o resumo das multas aplicada pela Aneel à Enel, na semana passada:
ENEL SP: R$ 95,8 MILHÕES referida ao Auto de Infração nº 12/2022,
ENEL RJ: R$ 17,0 MILHÕES referida ao Auto de Infração nº 29/2020,
ENEL SP: R$ 165,8 MILHÕES referida ao apagão de novembro de 2023.
Total: R$ 278,6 MILHÕES
Be the first to comment on "Um regime autoritário em uma democracia relativa"