A Polícia Federal intimou o General Augusto Heleno, ex-GSI do governo Bolsonaro.
O depoimento foi marcado para a próxima semana.
A investigação busca esclarecer se Heleno tinha conhecimento das possíveis ilegalidades cometidas supostamente por Ramagem na Abin.
O inquérito apura um suposto esquema de espionagem clandestina dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a mando do então diretor da agência Alexandre Ramagem.
A Abin, na época, era subordinada à pasta que o general comandava.
Assista AO VIVO:
Bolsonaro vai pra cima de Alckmin e relembra o passado sombrio do ‘Chuchu’
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu às críticas feitas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que o chamou de “desocupado”.
Bolsonaro abordou as declarações de Alckmin, fazendo referência a escândalos de corrupção que ocorreram em São Paulo sob a administração do ex-governador.
“Ele estava muito atento à questão da merenda escolar quando era governador de São Paulo. Preocupado também com o Rodoanel. E ainda dizia que Lula era um bandido”, afirmou Bolsonaro, em conversa com simpatizantes.
Durante a gestão de Alckmin em São Paulo, surgiram acusações de superfaturamento na compra de merenda escolar, resultando na criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa do estado. Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou o processo em 2018. No mesmo ano, a Polícia Federal iniciou uma operação relacionada a desvios de verbas na obra do trecho norte do Rodoanel em São Paulo.
Apesar de Alckmin ser o governador à época, ele não foi indiciado.
“O Alckmin não fez nada por São Paulo, só cometeu roubos. Só criticou Lula e Dilma. E agora está ao lado de Lula”, declarou Bolsonaro.
Alckmin concorreu à presidência em 2018, mas não avançou para o segundo turno, que foi disputado entre Bolsonaro, eleito posteriormente, e Fernando Haddad (PT). Nas eleições de 2022, o ex-governador de São Paulo se aliou à chapa de Lula, vencendo a disputa contra o então presidente Jair Bolsonaro.
Muitos ainda não conseguem entender o motivo de Alckmin ter tomado essa estranha e inédita decisão. Nos bastidores do Planalto, há quem diga que Alckmin tem um “plano”. Recentemente, um livro descreveu todas essas movimentações e afirmou que o plano de Alckmin já está em execução. Passo a passo, etapa por etapa, cada lance, jogada, manobra e muito mais…
Bolsonaro “estoca vento” e quebra a militância esquerdista (veja o vídeo)
Nesta terça-feira (30), foi divulgado um vídeo nas redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro com os deputados Zucco (Republicanos-RS) e Hélio Lopes (PL-RJ).
No vídeo, aparece Bolsonaro, dentro de uma embarcação, segurando uma camisa ao evento. Ao ser indagado por Zucco o que estava fazendo, o ex-chefe do Executivo disse que estava “ensacando vento”.
O vídeo, em tom de brincadeira, faz referência a um pronunciamento da então presidente Dilma Rousseff no qual ela sugere estocar vento.
Veja o vídeo:
AO VIVO: Vexame na Globo / Bolsonaro perseguido (veja o vídeo)
Perseguição brutal aos opositores políticos, avanço da censura, desastre na economia… O Brasil parece realmente sequestrado pela esquerda, mas o povo unido pode virar esse jogo!
A jornalista Daniela Lima passou vergonha, chegou a dizer que Bolsonaro tinha fugido de barco da operação realizada pela PF e outras narrativas bizarras. É o fim do jornalismo comprometido com a verdade.
Para falar sobre esses e outros assuntos, o Hora Notícia recebe os jornalistas Alexandre Pittoli e José Carlos Bernardi, e o analista político Rony Gabriel.
Mais uma live esclarecedora no canal Fator Político BR!
Veja o vídeo:
Valdemar encara Moraes de frente
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), confirmou novamente o convite para Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, assumir a presidência do partido na capital fluminense.
Em uma publicação nas redes sociais nesta terça-feira, 30, Valdemar declarou:
“A direção estadual do PL fez o convite formal para o vereador se filiar ao Partido Liberal e assumir a presidência do partido na cidade do Rio de Janeiro”.
Isso ocorre exatamente no momento em que Carlos Bolsonaro foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), que executou mandados de busca e apreensão em locais ligados a ele. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Há semanas, Valdemar vem confrontando as ações de Moraes.
Essa parece ser mais uma “encarada” que o presidente do PL dá no ministro.
Vale ressaltar que Carlos Bolsonaro estava programado para coordenar a campanha de Alexandre Ramagem, também alvo PF.
Em sua postagem, Valdemar Costa Neto criticou as ações da PF, classificando-as como perseguição política, e expressou confiança na vitória eleitoral do PL no Rio de Janeiro:
“Podem escrever, nós vamos ganhar as eleições no Rio de Janeiro!”.
Valdemar Costa Neto enfatizou o apoio ao projeto do partido, apesar das recentes operações da PF:
“Nosso projeto está mais robusto do que nunca, e vamos vencer as eleições no Rio de Janeiro. O Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro possuem forte apoio eleitoral no Rio.
O povo carioca, consciente e observador, testemunha tudo que ocorre em nosso país, especialmente a perseguição contra a família Bolsonaro e nossos candidatos”.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/55439/valdemar-encara-moraes-de-frente
A “má vontade” do petismo com o combate à corrupção
No balanço de seu primeiro ano de mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode colocar mais uma “conquista”: o Brasil conseguiu piorar ainda mais a posição no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), divulgado pela ONG Transparência Internacional. De acordo com o levantamento, o Brasil está em 104º lugar entre 180 países avaliados, empatado com Argélia, Sérvia e Ucrânia – que está em guerra com a Rússia. Numa escala de 0 a 100, o país alcançou apenas 36 pontos, abaixo da média global (43 pontos), da média regional para as Américas (43 pontos), da média dos BRICS (40 pontos) e ainda mais distante da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos).
A reação petista não tardou. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann foi às redes sociais para rebater o relatório, ou melhor, tentar desmerecer a Transparência Internacional. Segundo Gleisi, a ONG “passou dos limites” e o relatório “revela apenas a má vontade e a oposição política da ONG a Lula e ao PT”. Mas o que o documento mostra mesmo é a má vontade do lulopetismo em combater a corrupção.
O relatório da Transparência Internacional apenas sintetiza aquilo que boa parte dos brasileiros já percebe e sente na pele.
O relatório alerta que durante 2023, o governo Lula foi incapaz de reconstruir mecanismos de controle da corrupção e, junto deles, do sistema de freios e contrapesos democráticos. Segundo o documento, o governo manteve práticas espúrias já existentes, como o sistema de barganha com o Congresso, através das emendas de relator, e retomou outras, como o loteamento das empresas estatais como a Petrobras, em troca de apoio político.
Tais estratagemas, lembremos, são velhos conhecidos do lulopetismo. Ainda durante o primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2006, a compra pura e simples de votos do Congresso, o mensalão, era prática corrente. Após o esquema ser descoberto, os petistas buscaram outras formas de angariar aliados e as estatais, principalmente a Petrobras, passaram a ser saqueadas em conluio com empreiteiras e partidos da base aliada, por meio da indicação de diretores e gerentes e também das propinas em contratos.
O documento cita ainda a fragilização da independência do Poder Judiciário, com a nomeação do advogado pessoal de Lula, Cristiano Zanin, para a primeira vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), que, mesmo sendo indefensável do ponto de vista moral, acabou chancelada pelo Senado, e a escolha de um novo procurador-geral da República, Paulo Gonet, fora da lista tríplice. Ainda no âmbito judiciário, o relatório comenta sobre os problemas de conflitos de interesses e a falta de mecanismos contra a influência do lobby advocatício que trabalha pela “anulação de multas de acordos de leniência de empresas notoriamente condenadas por suas práticas de corrupção”.
A Transparência Internacional não é a primeira a alertar que o Brasil está despencando em relação à integridade de seus poderes e instituições. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) já tinha se mostrado preocupada com os retrocessos no combate à corrupção no país, em especial com o desmonte da Operação Lava Jato. Em outubro do ano passado, a OCDE divulgou um relatório, onde menciona uma decisão monocromática do ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que anulou todos os atos relacionados com acordos de leniência firmados pela Odebrecht em 2017. A organização afirmou que a decisão deixava dúvidas quando à capacidade de o Brasil atuar em casos de suborno e corrupção que envolvesse também governos e empresas estrangeiras.
Os retrocessos do Brasil em relação ao combate à corrupção e a construção de instituições independentes e fortes é mais do que evidente. O relatório da Transparência Internacional apenas sintetiza aquilo que boa parte dos brasileiros já percebe e sente na pele: a sensação de que o Brasil é o país onde a corrupção compensa é mais forte do que nunca. Mas essa percepção pode ser positiva. Um dos primeiros passos para se mudar uma realidade negativa é reconhecer a existência de um problema. Apenas quando se consegue identificar que algo está errado – no caso brasileiro, “muito errado – torna-se possível encontrar soluções. Mas se o objetivo é manter o mesmo estado de coisas, pode-se simplesmente ignorar aquilo que está sob nossos olhos, e não fazer nada. Ou então fazer como Gleisi Hoffmann, e esbravejar que tudo não passa de “má vontade”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/petismo-combate-corrupcao-transparencia-internacional/
Oposição vai cobrar de Pacheco posição sobre sucessivas operações da PF contra parlamentares
O líder da oposição no Congresso Nacional, senador Rogério Marinho (PL-RN), vai se reunir nesta quarta (31) com o presidente do Legislativo, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para cobrar um posicionamento claro sobre as sucessivas operações da Polícia Federal que estão mirando parlamentares. O encontro ocorre após os deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) terem sido alvos de investigações e cumprimento de mandados de busca e apreensão nos respectivos gabinetes na Câmara.
“Nós vamos falar amanhã [quarta, 31] com o presidente Rodrigo Pacheco. A democracia precisa necessariamente ouvir todo mundo e permitir que a democracia seja exercitada. Quem pensa diferente do governo não pode ser tratada como adversário a ser exterminado da face da terra. Isso é ruim para a democracia. E a nossa conversa com o presidente do Congresso vai balizar nossa atuação”, disse Marinho em entrevista à CNN Brasil na terça (30).
O senador explicou que há uma “preocupação” na oposição frente às investigações conduzidas pela PF, e disse que vai expor a Pacheco a “forma que nós achamos que o parlamento precisa de comportar”. A expectativa é de que a reunião seja realizada ainda pela manhã, embora a agenda oficial do presidente do Congresso não registre o encontro.
A investigação que mira Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, aponta uma suposta participação na organização dos protestos de caminhoneiros após o segundo turno da eleição presidencial de 2022, e que culminaram com os atos de 8 de janeiro de 2023. Para Marinho, a prova circunstancial é “extremamente frágil”, ressaltando a necessidade de evidências fáticas antes de se acusar alguém.
Quanto à operação que teve como alvo Alexandre Ramagem, o líder da oposição questiona a prerrogativa para a investigação estar no Supremo Tribunal Federal (STF) e não na primeira instância.
“Desde 2018, o Supremo Tribunal Federal determinou através de um voto colegiado que a prerrogativa do foro só é permitida na prerrogativa do mandato. E nós estamos trazendo novamente para o Supremo Tribunal Federal uma sentença que pertence ao primeiro grau”, argumentou.
Por outro lado, uma investigação contra o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na última segunda (29) foi alvo de um desdobramento da operação que investigava Ramagem. Marinho expressou indignação com a busca e apreensão realizada na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Carlos, questionando se foi feita “para constranger a pessoa”.
O senador destacou um suposto desequilíbrio nas ações, caracterizando a perseguição contra parlamentares de oposição como um ponto de preocupação. “A gente está vendo esse desequilíbrio configurado na perseguição que é feita contra parlamentares de oposição”, concluiu o líder da oposição no Senado, enfatizando a necessidade de equidade nas investigações.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/oposicao-pacheco-posicao-operacoes-pf-parlamentares/
Defesa de Marcola volta a tentar transferência de presídio de Brasília para São Paulo
A defesa de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, entrou com pedido para que o detento volte a cumprir pena em penitenciária de São Paulo, seu estado de origem. Desde 2019, ele está preso na Penitenciária Federal de Brasília. A revisão do local para cumprimento da pena é feita anualmente pela justiça, que tem até esta sexta-feira (2) para definir sobre o caso. Se não for julgado, a transferência será automática para São Paulo.
Apontado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) como líder máximo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcola foi condenado a mais de 300 anos de detenção. Ele está preso em uma cela individual na unidade de segurança máxima desde que foi descoberto um plano de fuga para libertar o líder da facção criminosa.
O MP já entrou com pedido para a permanência de Marcola no sistema federal. A Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) disse que “irá se manifestar nos autos do respectivo processo”.
A defesa de Marco Camacho é conduzida pelo advogado Bruno Ferullo, que enfatiza que o motivo da transferência de Marcola para uma unidade de segurança máxima não se sustenta mais. “As ilações feitas pela SAP e pelo MP-SP em recentes manifestações não estão minimamente evidenciadas no pedido de renovação, o que, consequentemente, por ausência concreta de razões fáticas e jurídicas, impossibilita a justificação da manutenção no Sistema Penitenciário Federal. A manutenção no SPF deve ser excepcional e transitória, o que, pela própria natureza das coisas, conduz a um nível elevado de comprovação dos elementos probatórios que poderiam autorizá-la.”
A defesa diz que não há motivo para o detento permanecer em Brasília. “Diante da inexistência de comprovação do que se alega em desfavor do cliente, fica patente a tentativa de um vale-tudo processual para mantê-lo no SPF”.
A decisão sobre a permanência ou transferência de Marcola no Sistema Penitenciário Federal é feita pelo Departamento Estadual das Execuções Criminais da 1ª região de São Paulo (Deecrim-1).
Quem é Marcola, líder de uma das maiores facções criminosas do mundo
Marcola, 56 anos, nasceu em Osasco (SP). Filho de pai boliviano e mãe brasileira, nunca conheceu o pai e perdeu a mãe aos nove anos. Ainda na infância praticava furtos e roubos na Baixada do Glicério, bairro central da cidade de São Paulo. O apelido veio pelo uso de cola na região da cracolândia, muito antes de se tornar líder do PCC.
Marcola foi preso pela primeira vez em 1986, quando tinha 18 anos. No final daquela década, foi considerado o principal ladrão de banco do país. Anos depois, foi condenado pelos crimes de homicídio, organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e roubo. Somando todas as penas, ele foi condenado a 342 anos de prisão em regime fechado.
Ele já passou por mais de 15 penitenciárias no Brasil. Até hoje, Marcola nega que seja líder do PCC.
Preso há mais de 20 anos, Marcola arquitetou planos de fuga
Em 2019, Marcola foi transferido da Penitenciária Federal de Porto Velho (RO) para a unidade federal de Brasília, após a descoberta de um plano de fuga que envolvia o sequestro de autoridades.
No ano passado, outro plano de fuga foi revelado. A Polícia Civil de São Paulo descobriu cartas com código referindo-se ao esquema que envolvia o sequestro de agentes penitenciários e familiares, com o intuito de serem utilizados como moeda de troca para a libertação de Marcola e outros membros do PCC. Autoridades federais também estavam no plano dos sequestradores.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a transferência de Marcola, sustentada pela localização do presídio, que fica a 22 quilômetros da praça dos Três Poderes, em Brasília. No entanto, o pedido foi negado pelo ministro Luís Roberto Barroso, que argumentou ser “muito arriscada a transferência do detento”.
O Brasil conta com cinco unidades de segurança máxima sob gerência federal, localizadas em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). Elas são geridas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão que responde ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
São Paulo sofreu com atentados do PCC liderados por Marcola
No ano de 2006, na véspera do Dia das Mães, o PCC promoveu um atentado em São Paulo após uma decisão do governo do estado de isolar 765 presos na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, interior do estado. Com toque de recolher, comércio fechado e aulas suspensas, o ataque do PCC durou cerca de 10 dias e matou 59 agentes de segurança pública do estado.
No final do ano 2012, uma nova onda de ataques contra a polícia durou cerca de um mês e deixou mais de 30 policiais mortos, muitos deles em dias de folga ou enquanto estavam em férias, além de o PCC ter mirado em oficiais aposentados.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/sao-paulo/defesa-marcola-transferencia-presidio-brasilia-para-sao-paulo/
Não acharam corrupção, então tentam empurrar o caso da baleia contra Bolsonaro
Duas intimações marcantes por parte da Polícia Federal. A primeira delas, de um dos nomes mais importantes do Exército Brasileiro, o general de Exército, quatro estrelas, Augusto Heleno. Foi intimado a depor na Polícia Federal no próximo dia 6, para falar sobre a Abin, no tempo em que ele era chefe da Abin como ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. É um dos ícones do exército ao lado do general Villas Boas. E a outra convocação é para depor numa delegacia da PF em São Sebastião, no litoral, o advogado e ex-porta-voz de Bolsonaro, Fábio Wajngarten. Vai depor – eu não sei se é como testemunha – provavelmente, num caso em que Bolsonaro estaria molestando um cetáceo, uma baleia, de jet ski. Eu fui verificar a lei, é uma lei federal assinada por José Sarney no dia 18 de dezembro de 1987, Lei 7.643, que prevê dois a cinco anos de prisão para quem pescar cetáceo ou fizer molestamento intencional. Então, isso foi em junho do ano passado, portanto não é mais Supremo, não tem mais foro privilegiado, é a primeira instância. Interessante que parece assim, procuraram de tudo, não acharam nada até agora, mas tem essa história da baleia, então vamos lá. É como Bolsonaro disse nas entrevistas que deu para a Oeste e para a Jovem Pan, procuraram corrupção, desvios, tudo, e não encontraram. Então agora sobrou a baleia.
Abin
Quanto ao caso da Abin, que estão investigando, fizeram busca e apreensão em relação ao vereador Carlos Bolsonaro, pegaram celular e computador para procurar alguma coisa, fazer uma pesca. Num caso desses, se existiu, é de a gente perguntar, beneficiou quem? Interessava quem? Prejudicou quem? São perguntas clássicas do direito, inclusive o original está em latim, qui prodest, qui bono, isso vem lá do direito romano. Isso justifica um inquérito, se houver respostas a essas perguntas. Agora, isso não prejudicou ninguém. E se não beneficiou ninguém, estamos tratando de nada. Aí, o que baseou essa busca e apreensão teria sido uma mensagem da então secretária no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, Luciana, que teria mandado uma mensagem pedindo ajuda de Ramagem, com números de inquéritos envolvendo o Presidente da República e os filhos.
Ora, uma, no dia da mensagem Ramagem não estava mais na chefia da Abin, ele era candidato a deputado federal. E os números do inquérito não tem nada a ver com Bolsonaro. E, por último, os artigos 85 e 86 da Constituição dizem que no caso de crime de responsabilidade do presidente, ele só pode ser julgado, depois de passar pela Câmara. A Câmara age como Ministério Público, como aconteceu com a Dilma, por dois terços dos votos. E aí, se for crime comum, vai para o Supremo, se for crime de responsabilidade, vai para o Senado. Então, tudo muito estranho nesse caso aí.
Dívida Pública
Mudando de assunto, economia. A dívida pública, está em R$ 6,5 trilhões. O Brasil tem um PIB de uns R$ 10 trilhões, mas, de qualquer forma, subiu R$ 600 bilhões no ano passado. O governo se endividou em R$ 600 bilhões a mais.
Corrupção
E o outro dado ruim é que o Brasil piorou no índice de percepção da corrupção em 2023. Nós estamos agora em 104º lugar. A Argentina está no 98º lugar. No primeiro lugar, sem corrupção, está a Dinamarca. Entre os 10 melhores, só dois estão fora da Europa. Nova Zelândia e Singapura. E o Brasil está abaixo da metade. O pessoal lá que faz esse índice diz que contou muito o dinheiro que vai para os partidos políticos fazerem campanha, as emendas do relator e a nomeação de um advogado do próprio presidente da República para o Supremo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/nao-acharam-corrupcao-entao-tentam-empurrar-o-caso-da-baleia-contra-bolsonaro/
Operações policiais podem fortalecer candidaturas
Com base exclusivamente no noticiário, é impossível tirar qualquer conclusão categórica, até porque a grande mídia já perdeu a credibilidade há bastante tempo. Mas a aparência é de perseguição, de uso político da Polícia Federal ou, o que seria igualmente nocivo para a democracia, de uma vingança pura e simples em andamento – ou ainda, uma combinação das duas motivações.
É esta a percepção generalizada em metade da população – e, excluídos os cínicos, os ingênuos e os tarados ideológicos, até mesmo uma parcela da outra metade já está incomodada com a sensação de que alguns limites perigosos estão sendo cruzados.
Destaquei as palavras aparência e percepção por precaução, mas não só por isso. Em uma sociedade sem regras claras, sem confiança nas instituições, sem valores compartilhados, onde a democracia e a liberdade de expressão são relativizadas, em suma, em uma sociedade sem limites, o debate político se reduz a um mercado de narrativas, no qual o que importa não são os fatos em si, mas a forma como eles são vendidos ao cidadão comum – as aparências – e a forma como eles são comprados por este cidadão – as percepções.
Em regimes autoritários, é sempre possível controlar as aparências – por meio da censura, da cooptação da mídia, dos grandes empresários, dos intelectuais e dos artistas, do constrangimento da dissidência, da suspensão das liberdades, da imposição de uma narrativa hegemônica nas universidades, da criminalização da oposição etc.
Mas é impossível controlar as percepções. Por medo, cálculo ou conveniência, muita gente pode ficar calada ou até fingir, em público, que continua vivendo em um ambiente de normalidade democrática. Mas a percepção generalizada em metade ou mais da população pode ser bastante diferente.
A mesma dinâmica se aplica à economia: as estatísticas oficiais e a boa vontade da grande mídia tentam criar a aparência de uma economia pujante, selecionando e dando grande destaque às noticias boas e maquiando as ruins. (O “Entenda por que isso é bom” já virou meme nas redes sociais: entenda por que é bom ter inflação alta, gasolina cara, ter que pagar mais impostos etc.)
É notável o esforço para convencer o cidadão comum de que, comparada ao governo anterior, a economia melhorou em todos os indicadores. Mesmo que antes as estatais dessem lucro, e hoje deem um prejuízo gigantesco. Mesmo que o Brasil tenha fechado 2023 com um rombo de R$ 230 bilhões, quando a previsão, já assustadora, era de R$ 140 bilhões (enquanto em 2022, o superávit foi de R$ 54,1 bilhões).
Mas também na economia a percepção generalizada é muito diferente da aparência que se tenta criar, e não apenas em metade da população.
O debate político se reduz a um mercado de narrativas, no qual o que importa não são os fatos em si, mas a forma como eles são vendidos e comprados – as aparências e percepções
Pode-se até tentar explicar por que os preços sobem enquanto a inflação desce, mas a dona Maria e o seu José não estão interessados em teoria econômica. Se as contas não fecham no final do mês, eles ficam insatisfeitos, e isso independe do voto que deram.
E, por mais que se mantenham as aparências no presente, é impossível quantificar as consequências futuras da insatisfação de milhões de seus Josés e donas Marias, país afora. Seguramente, não serão boas.
Pior: não são só os brasileiros comuns que começam a desconfiar que estão sendo enganados; os investidores também, aí incluídos os investidores estrangeiros, que já ensaiam uma fuga de capitais.
Talvez porque pressintam que, como no caso do déficit, outros compromissos não serão honrados – e eles sabem que um país sem compromisso com a responsabilidade fiscal é como um paciente com febre: quebrar o termômetro, sem atacar a raiz do problema, só vai agravar a doença.
Na política é a mesma coisa: em um ambiente no qual a oposição se sente perseguida e as pessoas comuns têm medo de expressar livremente sua opinião, fica impossível medir a temperatura da insatisfação popular – até porque os institutos de pesquisa também foram tragados no mesmo processo de perda de credibilidade que afeta a grande mídia e as instituições. Ainda assim, os sinais que eles emitem não são bons.
Pois bem, depois dessa longa digressão volto ao tema do primeiro parágrafo. Eu me referia, naturalmente, às recentes operações policiais realizadas contra os deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem.
Por coincidência, ambos figuras relevantes da oposição. Por coincidência, ambos integrantes do PL, partido do ex-presidente Bolsonaro. Por coincidência, ambos pré-candidatos à Prefeitura de cidades importantes – Niterói e Rio de Janeiro. Por coincidência, as operações aconteceram durante o recesso do Legislativo.
Mesmo que seja tudo só coincidência mesmo, é impossível evitar a percepção de que não é. Aliás, essa percepção independe do que eles efetivamente fizeram ou deixaram de fazer. Ainda que, por hipótese, sejam culpados de alguma coisa, no ambiente atual a percepção que prevalecerá será a de perseguição.
Operação policial percebida como perseguição não tira votos de político, ao contrário: pode até torná-lo mais popular. Que o digam os próprios presidentes Lula e Bolsonaro
Brasileiros comuns não gostam de perseguição. Mal comparando, é como no BBB: o participante que é perseguido geralmente acaba vencendo. Talvez a comparação nem seja tão ruim.
A minha opinião – e espero que ainda seja permitido dar esse tipo de opinião – é que a ilusão do poder absoluto está subindo à cabeça, e falta à grande mídia, ao Poder Judiciário e ao próprio Executivo fazer uma leitura mais realista da percepção do cidadão comum.
Percepções erradas levam a cálculos equivocados. As consequências, potencialmente desastrosas, virão depois. Em todo caso, perseguir é uma estratégia ruim e ineficaz no longo prazo, ainda que proporcione um prazer momentâneo aos psicopatas que, na falta de brilho próprio, fazem de apontar o dedo sua razão de viver.
Basta olhar para os Estados Unidos, onde está acontecendo a mesma coisa. Foi a explicitação da perseguição judicial a Donald Trump que catapultou de vez a sua candidatura. E, quanto mais teimam em criminalizá-lo, mais popular ele se torna. Podem impedi-lo de concorrer, como última cartada, e estão tentando. Mas isso terá um preço altíssimo.
Pois bem, na minha opinião, a não ser que ambos sejam impedidos de concorrer (mas isso também cobrará seu preço), Jordy e Ramagem sairão desses episódios eleitoralmente fortalecidos.
Tenho cá para mim que aqueles eleitores que já tinham a intenção de votar em Ramagem e Jordy em outubro votarão neles com ainda mais convicção. Mas também tem muita gente que sequer tinha ouvido falar nos dois e passará a fazer campanha para eles, depois do que aconteceu. Posso estar enganado.
(Mas posso estar certo também. Liberdade de expressão não pode existir somente para as opiniões que acertam; ela tem que existir, e principalmente, para as opiniões que erram. A alternativa é todos serem obrigados a dar a mesma opinião, sob ameaça de se extirpar do convívio social quem pensa de forma diferente – o que só acontece nas ditaduras.)
Operação policial percebida como perseguição não tira votos de político, pode até torná-lo mais popular. Que o digam os próprios presidentes Lula e Bolsonaro, que seus respectivos eleitores perceberam no passado, no caso do primeiro, e percebem no presente, no caso do segundo, como vítimas de uma perseguição injusta. A História se repete.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luciano-trigo/operacoes-policiais-podem-fortalecer-candidaturas/
Gilmar Mendes sobre Rodrigo Janot, ex-PGR: ‘Homicida, alcoólatra contumaz’
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, chamou o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de “bêbado” e “alcoólatra contumaz” durante uma entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e transmitido no BandNews TV, nesta quarta-feira (31). O programa teve a apresentação dos jornalistas Thays Freitas, Cláudio Humberto e Sônia Blota.
Ao responder uma pergunta sobre a indicação de Cristiano Zanin, ex-advogado pessoal do presidente Lula, o decano defendeu que o que deve ser avaliado é a competência do indicado.
“O PT em um dado momento, talvez até por conveniência, inventou a tal lista tríplice e agora se diz ‘não houve lista tríplice’ e se esquece que a lista tríplice produziu Janot. Aquele procurador homicida, que se dizia que às três horas da tarde já estava bêbado, um alcoólatra contumaz”, destacou o magistrado.
Acusado de manter uma espécie de bar contíguo a seu gabinete na PGR, Janot causou polêmica ao revelar, em depoimento para livro, que certa vez se armou de um revólver e foi ao STF assassinar Gilmar Mendes, e que por pouco não praticou o crime.
Mendes destacou a escolha do procurador-geral Sepúlveda Pertence, escolhido por Tancredo Neves sem estar em uma lista tríplice ou ser da carreira.
“O importante é que preencha os requisitos, porque ao fim e ao cabo, se trata de uma função vitalícia”, concluiu o ministro.
Desafeto
Em 2019, em entrevista a jornais, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot afirmou que chegou a ir armado ao STF com intenção de matar Gilmar Mendes e tirar a própria vida em seguida. A revelação consta em um livro do ex-pgr.
À época, Mendes divulgou uma nota avaliando que “por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas” e recomendou “ajuda psiquiátrica” a Janot ao chamar o plano de “tentações tresloucadas”.
PEC das prerrogativas já tem 55 adesões na Câmara
Parlamentares querem endurecer iniciativas contra os avanços do Supremo Tribunal Federal (STF) nas prerrogativas do Congresso, ordenando busca e apreensão e até prisão de parlamentares no exercício do mandato. Já nos primeiros momentos soma 55 adesões à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que submete mandados contra parlamentares à aprovação da Mesa Diretora da respectiva Casa Legislativa. O projeto é do deputado Rodrigo Valadares (União-SE).
Limites
A PEC das prerrogativas objetiva proteger a inviolabilidade do mandado parlamentar que o STF tornou letra morta em decisões monocráticas.
Perseguições políticas
“É importante para conter perseguições, que claramente estão ocorrendo desde a chegada do governo petista”, afirmou Valadares à coluna.
Constituição ignorada
O deputado Alberto Fraga (PL-DF), avalia que “se a Justiça funcionasse de acordo com a Constituição, não precisaria de nada disso”.
Governo prevê polêmica
Vice-líder de Lula na Câmara, José Nelto (PP-GO) diz que a proposta é “muito polêmica” e que será um “grande debate” no Congresso.
Bia Kicis: gastos de Lula e Janja são despudorados
A deputada Bis Kicis (PL-DF) classificou as despesas criadas por Lula (PT) e pela primeira-dama Janja com viagens, móveis e outros luxos como “gastos despudorados”. Durante entrevista ao podcast do Diário do Poder esta semana, Kicis afirmou que não combina com a realidade o discurso petista de a classe média gastar demais com o “luxo” de duas televisões: “O que o Lula e a Janja, que o pessoal com toda razão chama de ‘Esbanja’, fazem? Torram o dinheiro do povo. Querem avião novo!”.
Rubor zero
“O povo brasileiro está vendo seu dinheiro gasto com viagem, sofá… gastança horrorosa, sem nenhum pudor. É despudorada”, cravou Kicis.
Meio bilhão, não
Presidente da Comissão de Fiscalização da Câmara, Kicis comemorou a atuação para impedir o AeroLula 2.0, de pelo menos R$500 milhões.
Comprador reincidente
Meses após a posse, Lula anunciou planos de comprar um enorme Airbus para substituir outro (menor) que ele mesmo comprou, em 2003.
Poder sem Pudor
Férias merecidas
Culto e de raciocínio muito rápido, o ex-ministro Rafael Greca era deputado no Paraná quando passou parte das férias no Himalaia, região pela qual tinha curiosidade. De volta, um adversário – que era baixinho – provocou: “V. Exa. gozou férias na África. Eu prefiro as belezas da minha terra…” Greca explicou que a mais alta cordilheira do mundo fica na Ásia e fulminou: “As pessoas têm o direito de escolher o local das férias, e geralmente o fazem de acordo com sua altura. Eu fui ao Himalaia. Vossa Excelência deve ter escolhido a baixada litorânea.”
Farsa do PT baiano
Armas letais são usadas à vontade pelos bandidos na Bahia, Estado mais violento do Brasil, mas o governador Jerônimo Rodrigues, do PT que governa a Bahia há 17 anos, resolveu tomar uma atitude: proibiu pistolas d’água nas brincadeiras de carnaval “contra o machismo”.
O mais endividado
Paulo Guedes registrou o triste feito do governo Lula que colocou o Brasil como país mais endividado da América Latina: “demorou um pouco mais que seis meses”, lamentou o ex-ministro da Economia.
Vingança de ONG
Sob Lula, a percepção de corrupção no Brasil piorou dez posições. Mas a ONG que divulgou os dados deu um jeito de incluir entre os “culpados” Bolsonaro, que nunca foi chamado de ladrão e sempre criticou ONGs.
CPI dos Abusos do STF
Ao podcast do Diário do Poder, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) defendeu a CPI do Abuso de Autoridade para disciplinar o STF. “Nós temos 11 Constituições”, critica a parlamentar.
Frase do dia
“Se o diabo é o pai da mentira, o Lula é o avô”
Nikolas Ferreira (PL-MG) após as lorotas de Lula na Conferência Nacional da Educação
Enorme avanço
O governador do DF, Ibaneis Rocha, lançou novo sistema mecanizado de limpeza e desobstrução da rede de drenagem pluvial para cidades da capital, que até hoje faziam essa limpeza da rede de forma manual.
Marielle deletada
Cada caçada a bolsonarista ajuda a manter a cortina de fumaça sobre quem, afinal, mandou matar Marielle: um aliado dos petistas no Rio, que, como muitos deles, também foi denunciado por ladroagem na Lava Jato.
Contagem aberta
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contou que na operação contra seu irmão Carlos, a PF apreendeu computador e tablet de Tercio Arnaud, assessor de Bolsonaro, que os desbloqueou. Ele já pediu a devolução.
O rombo aumenta
Relatório divulgado nesta terça (30) pelo Tesouro Nacional mostra que o endividamento público bateu nos R$6,5 trilhões em 2023. Fechou o ano com rombo maior do que 2022, quando o registrado foi R$5,9 trilhões.
Pensando bem…
…só no Brasil espiões da Abin são acusados… de fazer espionagem
PF pede quebra de sigilo bancário e fiscal de Janones
A Polícia Federal identificou indícios de rachadinha no gabinete do deputado federal André Janones (Avante-MG) e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo bancário e fiscal do parlamentar.
A decisão sobre a solicitação da PF caberá ao ministro Luiz Fux, relator do inquérito que foi instalado em dezembro do ano passado no Supremo.
Para os federais, as investigações “sugerem a existência de um esquema de desvio de recursos públicos” no gabinete do deputado.
“Para investigar adequadamente esse tipo de conduta, deve-se rastrear o fluxo financeiro e analisar o patrimônio dos suspeitos. Nesse contexto, o afastamento do sigilo bancário e fiscal se torna um passo essencial, pois possibilita um exame minucioso das transações financeiras e dos bens que possam ter vínculos com as práticas ilícitas em questão”, diz trecho da representação.
Em nota, o deputado diz que o pedido da PF “causa estranheza”. Veja abaixo:
“Me causa estranheza a PF pedir a quebra de meu sigilo fiscal e bancário, sendo que eu já os coloquei a disposição desde o início das investigações, e até hoje não fui sequer ouvido.
Mais estranho ainda é apontarem como “suspeito”, um depósito feito quando nenhum dos assessores investigados trabalhavam mais em meu gabinete. Como eles devolviam salário 3 anos após serem exonerados?
Sigo ABSOLUTAMENTE confiante que serei absolvido, afinal, eu não devo, quem deve são os bolsonaros, que recorreram até a última instância pra não terem seus sigilos quebrados, e até hoje não justificaram como conseguiram comprar 70 imóveis em dinheiro vivo.
Ao final, a verdade prevalecerá, tanto aqui quanto lá! Eu creio.”
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/pf-pede-quebra-de-sigilo-bancario-e-fiscal-de-janones
Gastos de Lula e Janja são despudorados, afirma Bia Kicis
A deputada Bis Kicis (PL-DF) classificou as despesas criadas por Lula (PT) e pela primeira-dama Janja com viagens, móveis e outros luxos como “gastos despudorados”. Durante entrevista ao podcast do Diário do Poder esta semana, Kicis afirmou que não combina com a realidade o discurso petista de a classe média gastar demais com o “luxo” de duas televisões: “O que o Lula e a Janja, que o pessoal com toda razão chama de ‘Esbanja’, fazem? Torram o dinheiro do povo. Querem avião novo!”. Veja o vídeo abaixo. O novo episódio do podcast do Diário do Poder
“O povo brasileiro está vendo seu dinheiro gasto com viagem, sofá… gastança horrorosa, sem nenhum pudor. É despudorada”, cravou Kicis.
Presidente da Comissão de Fiscalização da Câmara, Kicis comemorou a atuação para impedir o AeroLula 2.0, de pelo menos R$500 milhões.
Meses após a posse, Lula anunciou planos de comprar um enorme Airbus para substituir outro (menor) que ele mesmo comprou, em 2003.
VEJA O VÍDEO:
https://www.youtube.com/shorts/OG17SKX-gyE?feature=share
OS SUPREMOS ABSURDOS XANDÔNICOS
FONTE: JBF https://luizberto.com/os-supremos-absurdos-xandonicos/
LEITOA SE MANIFESTA
FONTE: JBF https://luizberto.com/leitoa-se-manifesta/
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