Em ditaduras que não têm vergonha de serem ditaduras, e estão pouco ligando para manter as aparências, os deputados da oposição não são perseguidos pela polícia com batidas na porta de casa e do escritório às seis horas da manhã. A explicação mais simples para isso é que em ditaduras legítimas não há deputados, nem oposição e nem Congresso – pode até haver no papel, mas aí todo mundo é obrigado a fazer o que o governo manda.
Nas democracias falsificadas, que tentam agir como ditaduras, mas não querem, ou não podem, funcionar abertamente como elas, há deputados e até senadores de oposição, mas nem uns e nem outros têm os direitos mais elementares que teriam em qualquer regime onde se cumprem as leis. Há um caminhão de leis, é claro, mas não valem nada – quem manda, no mundo das realidades, é a junta de governo, e essa junta trata como marginais em liberdade vigiada os congressistas que querem exercer os seus mandatos. O resultado é esse estado policial que é o Brasil.
A última coisa que interessa à delegacia policial em que se transformou o STF é o cumprimento da lei.
Em seu último surto repressivo, o consórcio entre o Supremo Tribunal Federal e os partidos de “esquerda” que manda no Brasil de hoje, saiu em perseguição aos deputados Carlos Jordy e Alexandre Ramagem – ambos marcados para morrer pela junta de governo ou, se não conseguirem matar, para deixar aleijados. Não há nada de legal nesse linchamento em câmera lenta, mas, e daí? A última coisa que interessa à delegacia policial em que se transformou o STF é o cumprimento da lei. Em matéria de imunidades dos parlamentares e das garantias que a Constituição estabelece para o livre exercício de suas funções, o respeito está entre o zero e o duplo zero.
A Constituição diz, com a clareza de uma cartilha de jardim da infância, que um parlamentar só pode ser preso se cometer um crime inafiançável – e em flagrante. O ex-deputado Daniel Silveira não cometeu nenhum crime inafiançável (fez uns insultos aos ministros, nada mais) e nem foi preso em flagrante, mas está na cadeia, com uma pena de nove anos nas costas. Se fizeram com ele, porque não fariam com Jordy e Ramagem?
O consórcio Lula-STF, que não tem 25% das cadeiras no Congresso, não pode cassar os 100 ou 150 mandatos que incomodam o governo e a “suprema corte”, como diz o presidente. Talvez até possa, mas até agora não mostrou disposição para isso. O que faz, então, é perseguir, ameaçar e ferir deputados que estão no topo da sua lista negra, como Jordy e Ramagem. É a consequência inevitável da criação virtual de um estado de exceção no Brasil, comandado pelo Judiciário, associado ao Executivo e aceito de cabeça baixa por um Legislativo cujos presidentes trocaram os direitos do Congresso pelas vantagens que recebem por serem cúmplices do consórcio.
Tanto faz o que os deputados fizeram ou deixaram de fazer, se há ou não há provas e outros detalhes do processo penal. O STF resolveu sair atrás dos dois, e a lei não vai atrapalhar em nada a perseguição – basta repetir o que tem feito o tempo todo. Há cinco anos o Brasil vive sob um inquérito absolutamente ilegal, criado pelos ministros para reprimir o que chamam de “atos antidemocráticos”. Enquanto essa aberração existir, a democracia no Brasil vai ser a impostura que está aí.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/stf-linchamento-carlos-jordy-alexandre-ramagem/
Revelado quem adulterou a foto que baseou a operação da PF contra o líder da oposição, Carlos Jordy
Em coletiva realizada com a imprensa nesta quarta-feira (24) o próprio deputado Carlos Jordy revelou quem adulterou a foto que a Polícia Federal utilizou como base para fazer a busca e apreensão contra ele.
Como se sabe, o pivô da ação da PF foi o ativista politico bolsonarista, Carlos Victor de Carvalho, o CVC.
Pois bem, a foto adulterada que tornou Carlos Jordy alvo da operação da PF sobre o 8 de janeiro foi editada pelo próprio CVC.
Carlos Jordy explicou:
“Uma foto que mostrava que CVC estaria no 8 de janeiro, e que foi uma foto adulterada. Adulterada por ele próprio. Uma infantilidade, uma imaturidade, uma burrice da parte dele que nós descobrimos agora a pouco”, disse Jordy em coletiva de imprensa na quarta-feira, 24.
E acrescentou:
“Mas a burrice ainda não é punida no nosso ordenamento jurídico. A imaturidade não é punida”.
Segundo Jordy, a montagem de CVC no 8 de janeiro provém, na verdade, de uma foto dele na posse de Jair Bolsonaro, em 2019. CVC teria alterado a imagem, retirando o adesivo que a identifica com a posse de Bolsonaro, para fingir que participou do 8 de janeiro em Brasília.
Nisso tudo, deve ser ressaltada a honestidade de Jordy, abrindo o jogo e revelando o que de fato aconteceu.
Porém, isso não exime a PF de culpa. Inadmissível que tenha baseado essa violência praticada contra um parlamentar, no livre exercício de seu mandato popular, numa foto, sem que esta fosse devidamente periciada e comprovada a sua autenticidade.
AO VIVO: PF ‘caça’ opositores de Lula / O plano Janja (veja o vídeo)
Depois do deputado federal Carlos Jordy, o alvo é o deputado federal Alexandre Ramagem, pré-candidato à prefeitura do Rio.
Ele foi alvo de operação da Polícia Federal sobre suposta espionagem.
Parece que estão fazendo de tudo para acabar com a oposição…
A primeira-dama Janja deixou escapar a seguinte declaração:
“Se tudo der certo, Bolsonaro será preso”.
Desde que ela falou isso, muita coisa aconteceu…
Será que vão prender Bolsonaro em ano eleitoral?
Para falar sobre esses e outros assuntos, o Hora Notícia recebe o deputado estadual Gilberto Cattani, do Mato Grosso, o analista político Coronel Tadeu, o advogado Victor Lucchesi e o empresário Paulo Baltokoski. Apresentação de Berenice Leite. Assista no canal Fator Político BR!
Veja o vídeo:
Ramagem encara jornalismo militante da Globo e “janta” entrevistadores. Algo fácil para quem diz a verdade (veja o vídeo)
A entrevista de Alexandre Ramagem a dois jornalistas da Globo News demonstrou que o deputado e ex-diretor da Abin está bastante tranquilo, seguro e convicto, algo inerente a quem está com a verdade.
Os jornalistas até que se esforçaram, tentaram pressionar o delegado, mas foram surpreendidos pela absoluta clareza com que suas respostas foram dadas, sem titubear ou vacilar em momento algum.
Parece óbvio que mais uma vez a Polícia Federal está sendo utilizada como instrumento de perseguição política.
Algo, aliás, que o próprio Ramagem havia previsto que poderia acontecer.
O sistema agoniza e deixa rastros jamais serão apagados.
Veja o vídeo:
Com Lula o pobre fica “118%” mais distante dos aeroportos e mais uma mentira é desmascarada (veja o vídeo)
Nada como um dia após o outro, para que todas as mentiras disseminadas por Lula durante a campanha eleitoral venham à tona.
De fato, eles não têm escrúpulos e iludem o povo com uma absurda desfaçatez.
No desgoverno petista, a picanha já se transformou em abóbora e a história de que pobre iria andar de avião revela-se como mais uma mentira descarada.
Veja o vídeo:
O inquérito infinito do STF
Cada vez mais empenhado em desempenhar o papel de defensor-mor da democracia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, resolveu prorrogar por mais 90 dias o inquérito 4.874, batizado informalmente como inquérito das milícias digitais, e que já dura dois anos e meio. É a nona vez que o inquérito é prorrogado. A justificativa para a extensão seria a necessidade de mais tempo para cumprir “diligências ainda pendentes” – impossível saber sobre o quê ou contra quem.
Já mencionamos neste espaço as principais razões para considerarmos o inquérito das milícias digitais abusivo. Assim como o inquérito das fake news, iniciado em 2019, ele nasceu de ofício, sem provocação da Procuradoria-Geral da República ou de autoridades policiais, sem objeto definido, e no qual o STF se porta como vítima, investigador e juiz. Como se sabe, a instauração do inquérito foi determinada por Moraes após um pedido da Procuradoria-Geral da República para arquivar outro inquérito, o dos chamados “atos antidemocráticos”, requerido pelo Ministério Público para investigar a atuação de militantes e parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro na organização de atos que, supostamente, atentavam contra as instituições, realizados ao longo de 2020.
Desde sua instauração, o inquérito das milícias digitais tem sido usado para justificar uma série de aberrações.
Depois de um ano inteiro de investigações, a PGR argumentou não ter encontrado indícios de que deputados aliados de Bolsonaro estivessem à frente da organização e financiamento dos protestos de rua. Ora, Moraes não se deu por satisfeito e resolveu continuar as investigações, abrindo um novo inquérito, citando “fortes indícios” da existência de uma “organização criminosa” atuando digitalmente, voltada para produzir, financiar e publicar conteúdos com a “finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”. Nascia, então, mais uma investigação totalmente questionável, cujos reais objetivos são pouco claros até hoje.
Desde sua instauração, o inquérito das milícias digitais tem sido usado para justificar uma série de aberrações, entre elas o pedido de prisão preventiva, em agosto de 2021, do ex-deputado Roberto Jefferson, então presidente nacional do PTB, acusado de integrar um grupo criminoso com objetivo de desestabilizar a democracia brasileira. Os argumentos para a prisão? Uma série de postagens e declarações de Jefferson, com críticas (algumas beirando ao insulto, é verdade) aos Poderes, defesa do voto impresso, insinuações de mau gosto ou meras bravatas, que jamais poderiam ser consideradas criminosas à luz da democracia. Mas no entender de Alexandre de Moraes, tais falas constituíram uma ameaça à democracia, e o ministro resolver determinar a prisão de Jefferson, que só foi solto em janeiro em 2022, para cumprir prisão domiciliar, sujeito a uma série de medidas cautelares impostas por Moraes.
A teimosia de Moraes não pode ser motivo suficiente para que um inquérito que nunca deveria ter existido se torne eterno.
Em outubro de 2022, ainda sob o âmbito do inquérito das milícias digitais, o ministro do STF revogou a prisão domiciliar de Jefferson. No momento da prisão, o ex-deputado protagonizou um episódio lamentável, tendo atirando e jogado até granadas contra os agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo. Mas por mais reprovável que tenha sido o ato de violência cometido por Roberto Jefferson, isso não altera o fato de que ele foi alvo do inquérito das milícias digitais meramente por suas declarações polêmicas e destemperadas. Por conta do inquérito, ele permanece preso até hoje. Desde julho do ano passado, ele está em um hospital, devido à saúde debilitada.
Outra aberração bem conhecida no âmbito do inquérito 4.874 foi a ação da Polícia Federal contra empresários que trocaram mensagens em um grupo privado de WhatsApp. Em agosto de 2022, eles tiveram celulares apreendidos, sigilo fiscal e telemático quebrado, contas bancárias bloqueadas, e perfis em mídias sociais suspensos. Apenas depois de um ano, durante o qual os empresários continuaram sob investigação, é que Alexandre de Moraes admitiu que as conversas privadas entre os empresários não eram crime contra a democracia, o que já era claro e patente desde o primeiro momento em que as conversas entre os empresários foram divulgadas.
É esse tipo de conduta, que em situações normais não motivaria nenhuma ação por parte do Judiciário, que tem sido alvo das investigações do inquérito das milícias digitais. Manifestações privadas de ideias sobre o funcionamento das instituições, críticas a políticos e membros do Judiciário, opiniões sobre o sistema de votação mais seguro. Nada disso é crime, mas tem sido considerado motivo suficiente para investigações, operações da Polícia Federal, suspensão de contas nas redes sociais, quebra de sigilo, aplicação de medidas cautelares e mesmo prisão.
Enquanto durarem os inquéritos aberrantes do STF, apoiados em supostos crimes de pensamento que só existem em razão de malabarismos jurídicos, e que funcionam mais como um instrumento de medo e coerção do que uma investigação séria e comprometida com a apuração de fatos, permaneceremos com uma espada de Dâmocles sobre nossas cabeças: a qualquer momento, por um simples capricho de um juiz, um cidadão pode ser alvo de uma investigação por simplesmente ter dito algo que desagrade ou seja tachado de “antidemocrático”.
Se as investigações encontraram elementos que comprovam a existência da tal “milícia digital” e dos crimes cometidos por ela, os resultados já deveriam ter sido apresentados há muito tempo. Mas se nada foi comprovado até agora, que a investigação seja sepultada de uma vez por todas. A teimosia de Moraes em querer achar crimes onde não existem ou “pescar” informações aleatórias que possam ser usadas contra desafetos não pode ser motivo suficiente para que um inquérito que nunca deveria ter existido se torne eterno.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/inquerito-infinito-stf-prorrogacao-milicias-digitais/
Governo desembolsa R$ 840 mil para contratar atriz que gravou apoio à campanha de Lula
A partir do dia 26 de fevereiro, a TV Brasil, da estatal Empresa Brasil de Comunicação (EBC), trará de volta o programa “Sem Censura” sob o comando da atriz Cissa Guimarães. Para apresentar o programa, a atriz receberá R$ 840 mil por ano, o que corresponde a um salário mensal de R$ 70 mil.
A escolha da atriz para apresentar o novo “Sem Censura” chamou atenção pelo fato de Cissa estar entre os atores que, durante a campanha eleitoral de 2022, gravaram um jingle em apoio ao então candidato Lula (PT).
Cissa foi contratada pela estatal sem passar por um processo licitatório. Segundo informou a TV Brasil à imprensa, a contratação foi feita em conformidade com a Lei das Estatais e com o Regulamento Interno de Licitações e Contratos.
Ao todo, a EBC gastará R$ 5 milhões para manter o programa no ar por 13 meses. Esse valor corresponde aos 12 meses de programação mais um mês de produção, que a atriz não participou.
A presença de Cissa Guimarães no comando da bancada do programa já era cogitada desde os primeiros meses do governo Lula, em 2023. A expectativa era de que o novo “Sem Censura” fosse ao ar em julho de 2023, o que não aconteceu, pois o programa parou com as gravações um mês antes. Meses depois, a imprensa noticiou o retorno do programa para novembro de 2023, o que também não aconteceu.
Cissa deixou a TV Globo em 2021, depois de integrar o cast da emissora por 46 anos.
“O estúdio está um espetáculo. Vocês vão amar. Estou tão feliz, tão empolgada, que eu não vou contar mais nada, vocês vão ter que ver o programa”, disse Cissa Guimarães em um vídeo de divulgação publicado nas redes sociais da atriz e da TV Brasil.
Considerado um clássico da TV, por muito tempo o “Sem Censura” ficou atrelado à imagem da jornalista Leda Nagle, apresentadora que comandou o programa de 1996 a 2016.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/governo-desembolsa-r-840-mil-para-contratar-atriz-que-gravou-apoio-a-campanha-de-lula/
O governo quer dar força aos sindicatos e por isso dificulta o trabalho nos feriados
O Ministério do Trabalho continua lidando com a história de abre ou não abre nos feriados. Eu não sei por que governos têm que se meter nisso. Devia deixar com as pessoas. Se eu sou dono de uma loja devia poder acertar com meus funcionários, “vamos abrir no domingo, vamos abrir no feriado, no meio da semana, porque isso vai fazer bem para todos nós. Vamos faturar, eu vou dividir com vocês, vocês vão ganhar mais, eu também vou ganhar mais”, mas não é assim. Agora é para dar força para o sindicato, que com a história do imposto sindical, da contribuição sindical, os sindicatos estão reclamando que estavam acostumados com muito dinheiro, principalmente os pelegos sindicais, aqueles que se tornaram sindicalistas por profissão.
E isso tem em toda parte, tem os sindicatos de empregadores e sindicatos de empregados. Ainda ontem eu ouvi um dirigente sindical dizer que é um absurdo receber para isso. E às vezes há lugares em que pagam muito, porque os associados do sindicato e os sindicalizados estão lá sustentando tudo. Lei do ano 2000 diz que abrir ou fechar em feriado é resultado de uma convenção coletiva de trabalho ou disciplina de lei municipal. A lei municipal regula essas coisas. Mas saiu uma portaria no ano passado, em novembro, que foi um caos. Então, está agora a Confederação Nacional do Comércio, sindicatos, Ministério do Trabalho estudando uma fórmula, porque do jeito que estava, só ia abrir em feriado farmácia e posto de gasolina. Isso é um absurdo, todo mundo sabe que num feriado, num domingo, é o único dia em que o trabalhador tem para fazer compra. Aí ele sai para fazer compra e encontra tudo fechado.
O trabalhador que também quer ir para uma churrascaria, para um restaurante, festejar num feriado. Ah, não está fechado. Como assim? É a mania do Estado de se meter na vida das pessoas. Onde o Estado menos se mete na vida das pessoas, mais há prosperidade. Estados Unidos, por exemplo, é uma questão entre trabalhador e empregador. Claro que há as unions, sindicatos que querem se meter, que querem controlar, que às vezes até adotam meios violentos para isso.
Ramagem
Outro assunto do dia é mais uma busca e apreensão com um deputado oposicionista que é pré-candidato a eleição municipal, no caso Alexandre Ramagem, do PL, pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro. Alvo de busca e apreensão, sob a alegação de que quando era diretor da ABIN, Agência Brasileira de Informação, que estaria monitorando adversários políticos do governo. Isso aconteceu uma semana depois de uma busca e apreensão num pré-candidato à prefeitura de Niterói, o líder da oposição, Carlos Jordy. Houve muito protesto em relação a isso, inclusive porque, se é verdade que se baseou numa foto de um suposto organizador do 8 de janeiro, a foto foi forjada. É uma foto da posse de Bolsonaro, ele está na multidão, na frente do Palácio, na posse de Bolsonaro, de camisa alusiva à posse. Mas aí foi apagada a alusão do dia da posse, para dizer que foi no 8 de janeiro, sendo que ele não estava no 8 de janeiro em Brasília. Essa é a pessoa que teria chamado o líder de líder. Mas enfim, são os abalos que tornam o Brasil parecido com a Nicarágua, porque o Ortega faz isso. Próximo à eleição começa a botar a polícia atrás dos seus adversários nas urnas. Assim que reiniciar o ano legislativo, esse assunto vai ser requentado, vai para os plenários, porque até agora a gente não ouviu, ou pelo menos não houve volume de voz na fala do presidente do Congresso e do presidente da Câmara a respeito da entrada de polícia nos gabinetes de representantes do povo, gente do poder legislativo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/o-governo-quer-dar-forca-aos-sindicatos-e-por-isso-dificulta-o-trabalho-nos-feriados/
Balada da democracia inabalável
Laudo Pericial nº 5087.00093445.0001
1. Histórico:
No ano de 3065 (5087, pelo calendário antigo), com o retorno da normalidade climática e consequente secagem do Mar do Sertão, surgiram escombros do que, em tese, teria sido a cidade de Brasília. O presente laudo se circunscreve ao encontrado dentro de um pequeno baú, por sua vez descoberto dentro de um cofre, que jazia no que parece ter sido uma sala de jantar de um dos palácios reais, pois havia restos de cascas de lagosta e garrafas vazias de champanhe no entorno, segundo o relato dos primeiros arqueólogos no local (doc. em anexo).
2. Do Objeto
Baú em madeira, com desenhos persas e apliques de ouro no exterior, com altura de 10 cm, largura de 12 cm e comprimento de 18 cm, pesando 600g. Madeira razoavelmente preservada pelo vácuo criado dentro do cofre, conforme laudo pericial nº 5087.00093354.0001 (em anexo).
3. Das Constatações
No interior do baú, constatou-se a presença de:
01 Fita da Ordem do Mérito das Comunicações Jornalista Roberto Marinho;
01 Medalha do Mérito Histórico Militar Terrestre;
01 Papel timbrado do antigo STF, atual Supremo Poder Federal (à época, o Supremo Poder era apenas Judiciário), contendo uma letra de música, com cifras (simplificadas) para violão, intitulada Balada da Democracia Inabalável, reproduzida a seguir, sem as cifras (vide Considerações Finais):
Leva essa canção de poder dançante
Pra você ter medo de mim, seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia, no sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa
É só tocar essa balada de swing inabalável
Que é o oásis pro poder
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu não preciso de você
E a força antiga do espírito virando convivência
De submissão apaixonada
Sonho, sexo, paixão
Vontade gêmea de prender e não pensar em nada
Planejando pra fazer acontecer
Ou simplesmente refinando essa amizade
Eu vou dizendo na sequência bem clichê
Eu não preciso de você
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser fugir de mim
Toque a balada da democracia inabalável
Swing de poder nesse planeta
Mesmo que a gente se separe por uns tempos
Ou quando você quiser fugir de mim
Toque a balada seja antes ou depois
Eterna love song de nós dois
Leva essa canção de poder dançante
Pra você ter medo de mim, seu coração lembrar de mim
Na confusão do dia-a-dia, no sufoco de uma dúvida
Na dor de qualquer coisa
4. Das Considerações Finais e Conclusão
Os itens foram encaminhados para o setor de datiloscopia para identificação do gênero biológico. Sem sinais da presença de possíveis atos antidemocráticos, racistas e/ou misóginos nos objetos recolhidos. A ausência das cifras se dá em atenção ao disposto no decreto-lei n° 987/4387, que determina a retirada de todo sinal gráfico que possa ofender pessoas portadoras de deficiência auditiva.
Este laudo foi redigido em 02 páginas pelo Perito que o subscreve, sem uso da linguagem neutra, conforme dispensado pela Portaria nº 01/0001, que determina que se conste textualmente a seguinte justificativa, sob pena de não aplicação da excludente de ilicitude: “visando a melhor compreensão da realidade”.
Ilustra-se o presente laudo com um anexo contendo 06 fotografias digitais. Sendo essas as declarações que em sua consciência tem a fazer, e por nada mais haver, dou por findo o exame solicitado, que de tudo se lavrou o presente trabalho, o qual vai assinado eletronicamente.
Inácio de Moraes
PERITO CRIMINAL
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/francisco-escorsim/balada-da-democracia-inabalavel/
Fantasma Dilma aumentará conta de luz até 2028
O anúncio do governo Lula (PT) de que a conta de luz ficará 5,6% mais cara este ano, bem além da inflação, fez ressuscitar a discussão sobre a medida provisória da ex-presidente petista Dilma Rousseff para baixar a tarifa na marra, em 2012. A MP aliviou a conta de luz até 2014, mas criou dívida de mais de R$62 bilhões do governo federal com concessionárias do setor elétrico, e impacta as contas desde então. Inicialmente, a dívida seria paga até 2024, mas teve de ser renegociada durante a pandemia.
Fantasma encorpado
A fatura começou a ser paga em 2017, mas é tão grande que foi renegociada em 2021 e agora os pagamentos vão até 2028.
Assombração bilionária
Na pandemia, a Agência Nacional de Energia Elétrica do governo Bolsonaro renegociou. Pagamentos atuais são de R$8 bilhões/ano.
Apagar das luzes
Os pagamentos compensatórios são chamados de Rede Básica do Sistema Existente (RBSE), aprovado nos últimos dias de Dilma.
Nossa grana
A dívida se dá por renovação antecipada de concessões de transmissão, por insistência do governo Dilma. Só em 2013 custou R$7,2 bilhões.
Segurança teve verba recorde na gestão Bolsonaro
Relatório divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Tesouro Nacional sobre as despesas do governo revela que a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro foi a que mais recebeu recursos entre 2010 e 2022, período de análise disponibilizado no documento. Os dois picos de despesa com “ordem pública e segurança” ocorreram em 2019 e 2022, representando, nos dois anos, cerca de R$311 bilhões. O recorde anterior era de 2018, R$303 bilhões. Saltou R$8 bilhões após posse de Bolsonaro.
Efeito covid
Houve queda nos anos da pandemia, mas já em 2021 o investimento foi de 3% do PIB e superou países da América Latina e emergentes.
G20 ficou atrás
Ficaram atrás do Brasil atée países do G20, grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. O gasto médio no G20 foi de 2,01%.
No topo
O relatório ainda aponta que o gasto do Brasil em 2021 superou países mais avançados como França, Japão e Alemanha, com 1,6% do PIB.
Poder sem Pudor
Falta de memória
Na campanha presidencial de 1960, Jânio Quadros percorria o País a bordo de um avião Convair, sempre na companhia do vice, Milton Campos. Dono de memória prodigiosa, Jânio repetia o mesmo discurso em todos os comícios, sublinhados por gestos teatrais. O vice, ao contrário, sempre mudava o tema. Certa vez em Governador Valadares (MG) Jânio o elogiou: “Dr. Milton, que maravilha! Um discurso para cada comício. Que cultura!” Campos respondeu, modesto: “Não é cultura, é falta de memória mesmo…”
Sem comparação
Custou R$186 mil, em janeiro, o auxílio-moradia dos funcionários da embaixada do Brasil no Cairo (Egito), próximo destino internacional de Lula. Menos da metade dos R$390 mil gastos só com aluguel de carrões para o presidente por dois dias, no recente passeio à África do Sul.
Fila no paredão
O Planalto esvazia estoques de fogos, cachaça e champanhe: segundo criminalistas que fizeram fortuna defendendo ladrões da Lava Jato, já lá se foram dois e restam 16 da lista de parlamentares no paredão do STF.
A eliminação
Deputados do PL explicam por que não acreditam em coincidências: o primeiro alvo da semana, Carlos Jordy, é candidato a prefeito de Niterói; o segundo, também deputado Alexandre Ramagem, à prefeitura do Rio.
Arruaça
Após ameaça de aumento de invasões criminosas em 2024, o deputado Evair de Melo (PP-RS) acionou a PGR e pediu abertura de inquérito e prisão preventiva contra João Pedro Stedile, líder dos sem-terra.
Frase do dia
“Vale tudo? Vale boquinha?”
Deputada Rosângela Moro (União-SP) sobre indicação de Guido Mantega para Vale
Erro absurdo
Durante participação no podcast Diário do Poder, a senadora Damares Alves (Rep-DF) classificou como “erro absurdo” o projeto anti-emprego que reonera a folha. “A resposta do Congresso será à altura”, promete.
Fator Bolsonaro
O potencial eleitoral de Bolsonaro é reconhecido até entre medalhões do PT, como José Dirceu. “Não subestimaria a Michelle como candidata”, declarou em entrevista o companheirão de Lula.
Grana boa
Mais do que prestígio, presidir a Vale, como Lula pressiona para enfiar Guido Mantega goela abaixo dos investidores, rende um belíssimo salário, cerca de R$4,9 milhões por mês.
Escovada na frouxidão
“Se o Senado tivesse presidente comprometido, não iria perder tempo pra reclamar de presidente de partido”, disse Valdemar Costa Neto ao dar uma escovada em Rodrigo Pacheco, que foi chamado de “frouxo”.
Pensando bem…
…quem não tem firmeza deixa correr frouxo.
FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/fantasma-dilma-aumentara-conta-de-luz-ate-2028
Dirceu: ‘Não subestimaria Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência’
Homem forte do primeiro governo do presidente Lula, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu reconheceu o impacto eleitoral de Jair Bolsonaro e destacou a força do ex-presidente nas eleições de 2022.
“Eu não subestimaria a Michelle como candidata, porque o Bolsonaro tem uma natureza duma força, o Bolsonaro elegeu senadores, o Tarcísio (governador) foi eleito em São Paulo”, afirmou Dirceu em entrevista à CNN.
O petista destaca ainda que, mesmo que esteja inelegível, Bolsonaro pode ser um importante cabo eleitoral.
Para o ex-ministro de Lula, as próximas eleições presidenciais já têm alguns possíveis nomes, como os governadores Ratinho Jr (PSD, do Paraná) e Ronaldo Caiado (União, de Goiás).
Deputado Evair pede a prisão preventiva de chefão do MST
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) solicitou à Procuradoria-Geral da República (PGR) a prisão preventiva do líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile. Veja aqui a íntegra.
A ação foi protocolada devido às declarações de Stedile, que afirmou que as invasões de terra devem aumentar em 2024.
“Protocolamos na PGR pedido de inquérito e PRISÃO PREVENTIVA de João Pedro Stedile, líder do MST, por incitar desordem e criminalidade. Suas declarações sobre aumentar invasões ilegais em 2024 são inaceitáveis”, declarou o parlamentar no X, antes conhecido como Twitter.
No documento, o parlamentar cita o aumento nos números de invasões em 2023.
“No ano passado, o primeiro novo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o número de invasões (71) já havia superado o total dos quatro anos anteriores (do ex-presidente) Jair Bolsonaro (62)”, afirmou.
Outro parlamentar que também solicitou à PGR, foi o deputado federal Sanderson (PL-RS), conforme noticiado pelo Diário do Poder.
Na ação, Sanderson acionou a procuradoria para apurar possível prática de “incitação de esbulho possessório”.
“Aqui no Sul os produtores rurais não vão aceitar invasões de propriedade privada. Está evidente que está em curso uma jogada ensaiada entre MST e Governo Lula, para que as ações truculentas e ameaçadoras do MST voltem a assustar o campo. Por isso acionei a PGR, para responsabilizar criminalmente o líder do movimento”, disse o parlamentar.
Como já mencionado na coluna Cláudio Humberto do Diário do Poder, Stedile e o MST tem elos com o PT. O chefão do movimento, inclusive, foi um dos membros da comitiva de Lula na primeira viagem internacional do terceiro mandato do petista. O tour pela China que enfureceu a oposição, levando o assunto até a CPI do MST.
MOTIVO DE IMPEACHMENT
FONTE: JBF https://luizberto.com/motivo-de-impeachment/
CADÊ A VERSÃO 2023 DESSA MÚSICA?
FONTE: JBF https://luizberto.com/cade-a-versao-2023-dessa-musica/
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