Recentemente o jornalista Lauro Jardim afirmou que, depois de Carlos Jordy, o novo alvo seria a deputada Carla Zambelli.
Parece que houve uma pequena mudança estratégica.
O deputado federal Alexandre Ramagem é o escolhido.
Além de Ramagem, sete policiais federais e três servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) são alvos de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feir (25), contra um suposto monitoramento ilegal feito pelo órgão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Policiais federais cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, incluindo a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais. As diligências de busca e apreensão ocorrem em Brasília/DF (18), Juiz de Fora/MG (1), São João Del Rei/MG (1) e Rio de Janeiro/RJ (1).
A perseguição é implacável.
Não pode haver tolerância com o antissemitismo
O ex-presidente do PT, José Genoino, ainda um nome forte dentro do partido e próximo do presidente Lula, achou por bem defender durante uma entrevista a um canal do YouTube que era uma boa ideia “boicotar” empresas de judeus. A sugestão não é nem um pouco inovadora: algo muito similar foi proposto pelo ditador Adolf Hitler, em 1933, dando início formal à perseguição nazista contra os judeus na Alemanha. O resultado é bem conhecido: estima-se que seis milhões de judeus morreram durante o Holocausto, um dos maiores genocídios da história, e que mostrou os perigos do antissemitismo.
E foi justamente uma fala antissemita que Genoino fez durante uma transmissão do canal Diário do Centro do Mundo, no último sábado (20), ao dizer que “essa ideia da rejeição, essa ideia do boicote por motivos políticos, que fere o interesse econômico, é uma forma interessante. Inclusive ter esse boicote a determinadas empresas de judeus”. Na sequência, o ex-presidente do PT defendeu que o Brasil deixasse de fazer negócios com Israel, cortando relações comerciais com o país.
O ex-líder petista fez uma incitação ao boicote de empresas pelo simples fato de serem propriedade de judeus, exatamente como ocorreu com o Judenboykott nazista.
Se Genoino queria fazer coro aos que optam por endeusar os atos do Hamas, chancelando atrocidades de terroristas e criticando Israel, poderia ter se restringido a comentar que considerava errado o Brasil negociar com empresas que deliberadamente apoiam as ações militares de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza. No ano passado, aliás, Genoino já tinha se colocado ao lado do grupo terrorista, declarando que “o direito à resistência contra a tirania não pode ser conceituado como terrorismo”.
Mas o que o ex-líder petista fez foi uma incitação ao boicote de empresas pelo simples fato de serem propriedade de judeus, exatamente como ocorreu com o Judenboykott nazista. Um ato claro de antissemitismo. Declarações aberrantes como as de Genoino são extremamente perigosas e não podem ser vistas com conivência. Desde os ataques do grupo Hamas em 7 de outubro do ano passado, a onda de antissemitismo tem crescido vertiginosamente em todo o mundo, incluindo no Brasil, e toda manifestação nesse sentido precisa ser rechaçada.
Um levantamento conjunto da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) mostrou que apenas no mês de outubro de 2023, houve um aumento de 961% nas denúncias de casos de antissemitismo no país. Aqui não falamos de críticas razoáveis a possíveis excessos cometidos pelas forças de Israel no combate aos terroristas, manifestação contrárias ao governo israelense ou mensagens de apoio ao povo palestino, mas de ataques diretos e indiscriminados aos judeus pelo fato de serem judeus.
A resposta a Genoino precisa ser imediata. Com razão entidades como a Conib, Fisesp e Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria alertaram para o teor antissemita da fala e pediram providências. Em nota, a Conib lembrou que o antissemitismo é crime no Brasil e protocolou um requerimento ao Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) para que Genoino seja investigado por racismo e incitação ao crime. Vários parlamentares da oposição também reagiram contra a fala antissemita. Já do lado do governo e do partido de Genoino, não houve manifestações.
Por mais que o PT, a esquerda em geral, e mesmo o próprio presidente Lula, com seu senso moral distorcido, deixem evidente sua predileção por regimes autocráticos, ditadores e grupos terroristas como o Hamas – aqui mesmo neste espaço já comentamos exaustivamente sobre isso – antissemitismo, o racismo dirigido ao povo de Israel, é crime, inclusive para o próprio Supremo Tribunal Federal, que já ratificou condenações por racismo de quem propagava ideias antissemitas. Assim, esperamos que as autoridades brasileiras, em especial o Judiciário, que já se mostrou muito ágil contra o chamado discurso de ódio nas redes sociais, não tratem a fala de Genoino como se fosse irrelevante. A leniência nesse caso pode significar uma carta branca para que o ódio contra os judeus se instale de vez nas terras brasileiras.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/nao-pode-haver-tolerancia-com-antissemitismo-genoino/
Lula aumenta o atrito com Congresso fazendo corte bilionário nas emendas parlamentares
O presidente Lula arranjou mais uma insatisfação contra ele no Congresso. Há pouco foi aquela medida provisória que tentou derrubar a vontade de 438 congressistas com a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores que mais empregam no país. Essa medida provisória está condenada. E agora ele fez um corte em R$ 11 bilhões de emendas de deputados. Nas de senadores ele cortou R$ 5,6 bilhões. E está uma tremenda de uma insatisfação, porque deputados e senadores que puseram emendas já avisaram às suas bases, aos seus municípios, que viria emenda para a prefeitura reformar a ponte, para fazer a praça, fazer o estádio, essas coisas já haviam sido prometidas e agora se tornam impossíveis, porque cortou a metade. E Arthur Lira, segunda-feira, vai se reunir com as lideranças para saber como vão reagir, o que vão fazer. Continua a briga. Mesmo com agrados de nomeação em encargos, na Caixa Econômica, por exemplo, em 12 vice-presidentes da Caixa Econômica, sete vice-presidências foram para o Centrão, inclusive para o PL.
Isso a gente não via no governo anterior porque eram órgãos técnicos, não eram partidos políticos donos da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, do BNDES, do Banco do Nordeste ou de ministérios. Poderiam dizer que isso dificultou o governo de Bolsonaro. Pode ter criado dificuldade, mas pelo menos foi uma situação de presidencialismo. O que a gente está vendo agora na prática é um parlamentarismo, regime parlamentar, em que o Poder Legislativo exerce o Poder Executivo. Tanto que está cheio de ministro que é deputado e senador, sem perder o mandato, o que é um absurdo. O pior ainda desse absurdo é o sujeito abandonar o seu eleitor para ser empregado do presidente da República, quando ele deveria ser empregado do seu eleitor.
Justiça cara
E eu vi um dado com base em dados da Receita do Tesouro Nacional. A justiça brasileira, em termos relativos, ou seja, em percentual, sobre o Produto Interno Bruto, numa lista de 53 países, é a que mais gasta. Número um do mundo. Dá um percentual bem acima de 1% do PIB, sendo que na maior parte dos países, na média, o Brasil é quatro vezes a média de todos os países. E qual é o resultado? Nenhum. A gente tem insegurança jurídica e a gente tem insegurança pública também. É complicado. Aliás, eu achei que a maior parte desse valor é com folha de pagamento. Salários e penduricalhos. Aí entra tanto penduricalho que a pessoa tem que aproveitar os dias que ainda restam de férias para ir para a Europa, para ver se gasta mais um pouquinho do que ganhou, como eu escutei.
E gravíssimo, se a gente considerar o que o Estado brasileiro gastou, dá 46% do PIB, ou seja, quase metade de tudo que se produz nesse país, de tudo, quase metade é gasto pelos governos, supostamente para prestar serviços públicos. 46% do PIB é gasto do Estado brasileiro em seus três níveis e três poderes.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-aumenta-o-atrito-com-congresso-fazendo-corte-bilionario-nas-emendas-parlamentares/
Do caos à reconstrução: a história da nova ponte gaúcha e a falência estatal
Uma ponte nova em pouco mais de quatro meses: a união de gaúchos da Serra para recuperar a travessia entre os municípios de Nova Roma do Sul e Farroupilha, levada pela enxurrada de 4 de setembro, viralizou pelo Brasil. É exemplo de saudável atividade comunitária. E é exemplo, também, da ineficiência e inoperância estatal: diante da perspectiva dada pelas autoridades de que a nova ponte levaria pelo menos dezoito meses para ser entregue, a população decidiu arregaçar as mangas e fazer o serviço por conta própria.
A região da Serra Gaúcha é majoritariamente habitada por descendentes de italianos. Assim como no caso da imigração alemã, também os imigrantes italianos cruzaram o Atlântico com promessas feitas pelos governantes brasileiros que jamais foram cumpridas. Amargaram anos de vida difícil, vivendo em condições precárias onde não havia nenhuma infraestrutura, muita mata e muito mato. Desconfiar do governo, portanto, é dever; encontrar soluções próprias para superar os desafios sempre foi questão de sobrevivência.
Construir a ponte em tão pouco tempo e com recursos próprios foi espantoso. Mais, ainda, foi o valor investido: enquanto o governo do Estado do Rio Grande do Sul apresentava um projeto faraônico ao custo estimado de mais de R$ 50 milhões de reais (de fato, um projeto muito mais avançado do que a alternativa construída), a comunidade local decidiu orçar por conta própria uma renovação da ponte antiga que saiu pouco mais do que 10% do valor. Com aproximadamente R$ 5,7 milhões comprovaram que o ótimo é inimigo do bom, sem deixar de melhorar as condições de segurança na nova travessia em relação à que foi destruída: a ponte foi elevada em dois metros em relação ao leito do rio se comparada à antiga; teve suas entradas alargadas para que carretas possam passar com mais tranquilidade; e passou a contar com iluminação noturna.
Enquanto a obra encaminhava para o seu final, para acrescentar ainda mais a já notória incompetência estatal, finalmente em 14 de dezembro, mais de três meses após a queda da ponte, o governo do Estado do Rio Grande do Sul publicava uma disputa com dispensa de licitação para o fornecimento, ao custo de mais de R$ 60 mil, de placas de sinalização de perigo na via em virtude da ponte caída. O prefeito de Nova Roma do Sul, Douglas Pasuch, fez apelos para que tal certame não prosseguisse pois, com a iminência da entrega da nova ponte, gastar com placas seria mais um desperdício. Quanto ao projeto da nova ponte estatal, maior e bem mais cara, até então nem sinal.
Agora, após a entrega da nova ponte comunitária e a enorme repercussão positiva para a ação do povo da Serra gaúcha e negativa em relação à inoperância estatal, deu-se publicidade às alternativas. O governador do Estado, Eduardo Leite, gravou vídeo para suas redes sociais em que apresenta em seu tablet o projeto do governo para uma nova ponte. Não fala, porém, em prazos para que o lindo desenho saia da tela para a realidade e acaba desinformando, pois sugere que a ponte comunitária não tenha melhorias em relação à colapsada, como já descrevi acima.
Quanto aos recursos para construí-la, depois de inicialmente insistir em passar a conta ao governo federal, agora o governador Eduardo Leite afirmou que o governo do Estado se dispôs a bancar o novo projeto. Por que só agora? Segundo uma publicação sua no X, com a construção da ponte comunitária o governo federal teria argumentado que já não há mais emergencialidade para financiar uma segunda ponte, cabendo agora o custo exclusivamente ao pagador de impostos gaúcho.
A eficiência dos gaúchos da Serra é “premiada” com a omissão do governo federal, caso seja esse mesmo o motivo
É preciso reconhecer: nessa situação tragicômica há muito mais elementos vinculados à histórica morosidade da burocracia brasileira e à inoperância do poder público em geral do que responsabilidade concentrada em um ator específico, seja o governador do estado, seus secretários e diretores. Porém, o fato em tela e a desproporcional reação de autodefesa do governador à justa crítica feita ao poder público em geral e sua letargia, levantam questionamentos sobre o quanto a atual administração poderia ter feito para dar mais celeridade à recuperação dos prejuízos causados pelas recentes calamidades no estado do Rio Grande do Sul.
Para finalizarmos com um exemplo cristalino, enquanto Nova Roma do Sul e Farroupilha estão novamente conectados por uma ponte após pouco mais de quatro meses de intensa atividade comunitária, pouco mais de 30 quilômetros rio abaixo São Valentim do Sul e Santa Tereza continuam sem ligação após a queda, no mesmo evento, da sua ponte, que é três vezes maior em comprimento e mais larga do que a dos vizinhos.
A balsa prometida pelo governo do Estado para chegar há uma semana, em 17 de janeiro, ainda não chegou. Detalhe: apenas para instalação e desinstalação da balsa o custo será de mais de 1,3 milhão de reais e os cidadãos terão de pagar para utilizá-la, diferentemente do que ocorria com a ponte. Quem precisou aguardar pela solução estatal, infelizmente, por ora está ilhado; quem conseguiu sair na frente e trabalhar pela solução por conta própria, agora cruza o rio novamente em segurança. Para que pagamos impostos mesmo?
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/do-caos-a-reconstrucao-a-historia-da-nova-ponte-gaucha-e-a-falencia-estatal/
Make Odebrecht Great Again!
O que esperavam do Lula exatamente? Não canso de ficar espantado com tucanos que fizeram o L e, agora, lamentam que o petista parece não ter aprendido lição alguma com os erros do passado. Ora, quem nada aprendeu foi a turma tucana! De onde tiraram que Lula vinha como o pacificador Mandela e colocaria um tucano liberal para tocar a economia?
Agora que temos a Nova Indústria Brasil, o plano desenvolvimentista do governo, vários comentaristas criticam o projeto requentado que já foi testado antes e fracassou. Mas eles esperavam mesmo algo diferente vindo do PT? De Lula?! O projeto está claro e é de poder, não de nação. E com as mesmas premissas equivocadas, claro que a megalomania estatizante terá prioridade.
Não faltam grandes empresários dispostos a fingir que Lula não é Lula, se isso significar barreira protecionista ou subsídio estatal.
O melhor resumo do projeto eu vi na conta The Investor no X, antigo Twitter: Make Odebrecht Great Again! Subsídios, protecionismo, nacionalismo, estatismo, e tudo isso em meio ao processo “jurídico” de limpar a barra dos velhos companheiros, digo, empreiteiros, era óbvio o resultado: grandes grupos “amigos do rei” serão beneficiados, e o povão paga o pato – como de praxe.
A economia Zeina Latif, no Globo, ainda parece ter esperanças de que a “política industrial” seja utilizada com “moderação”. Ela parte da premissa de que Lula tem as melhores intenções, e que o desafio é a entrega:
Políticas industriais (PIs) visam compensar falhas de mercado prejudiciais ao investimento em setores que geram externalidade ou benefício público superior ao ganho privado. Alguns exemplos são o apoio à indústria nascente e às atividades de pesquisa e inovação. No entanto, há uma grande distância entre a intenção e a entrega.
Depois de cuspir vários números e alguma lógica elementar, a economista conclui: “A falta de governança é uma peça central desse quadro, o que enfraquece a ação estatal. Com estado fraco, mas com muita inserção no setor privado, a PI muitas vezes abre as portas para o rent seeking. Recursos públicos sendo drenados para beneficiar acionistas de empresas”.
Não diga?! Então quer dizer que o PT pretende, no fundo, tomar recursos do pagador de impostos e distribuir aos seus companheiros? Mas quem poderia imaginar uma coisa dessas, não é mesmo? Estou sendo irônico pois perdi totalmente a paciência com economistas “técnicos” que ignoram por completo o elefante podre na sala, a essência do PT, o que Lula fez em todos os verões passados. Isso não é análise séria, em minha opinião.
Elio Gaspari, também no Globo, está cético e pessimista: “Provável mesmo é que a Viúva colocará na mesa créditos de R$ 300 bilhões até 2026”. Mas, para o jornalista, o problema não está na premissa do estado indutor, e sim na execução petista:
Na defesa dessa nova política industrial, os doutores repetiram que países como Coreia e Japão cresceram porque suas indústrias foram amparadas pelo governo. Deixando de lado o fato de lá empresários larápios irem para a cadeia e não receberem alívio do Supremo Tribunal Federal, essa é uma velha questão. No Japão e na Coreia havia metas, compromissos e penalizações. Quais serão as metas que as empresas se obrigam a cumprir com a Nova Indústria? Por enquanto, nem uma palavra.
Para Gaspari, “Políticas industriais funcionam quando o governo obriga os empresários beneficiados a cumprir metas e não subverte as regras do jogo”. Essa turma precisa urgentemente ler livros sobre as falhas de governo, sobre a Public Choice School, para compreender que mesmo com gente séria esse tipo de política industrial já é um equívoco. Imagina com a turma do PT!
O editorial da Gazeta do Povo também bateu na “política industrial” petista, mas o jornal tem “lugar de fala”, pois nunca se enganou com a essência lulista e tampouco fica desviando o foco para questões pontuais e ignorando o monstrengo fedido na sala: “O lulopetismo opta pelo caminho mais fácil e pernicioso, adotando mais protecionismo, que só ajuda a manter o setor estagnado e dependente da boa vontade governamental”. Bingo!
O petismo investe em dependência, seja dos pobres de olho em migalhas estatais, seja dos ricos de olho nas benesses do BNDES e companhia. O PT tem projeto de poder, e para tanto precisa comprar parceiros, aliados, comparsas. Não faltam grandes empresários dispostos a fingir que Lula não é Lula, se isso significar barreira protecionista ou subsídio estatal. Eis a análise séria possível diante dessa baboseira de Nova Indústria Brasil. O resto é cortina de fumaça.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/make-odebrecht-great-again/
Quase um mês após prisão, um dos maiores narcotraficantes do Uruguai ainda não foi extraditado
Quase um mês após a prisão do uruguaio Diego Nicolás Marset Alba realizada pela Polícia Federal (PF) em Foz do Iguaçu (PR), o narcotraficante continua em uma penitenciária no Brasil, sem registro de expulsão ou extradição.
Procurado para falar dos motivos pelos quais o criminoso segue em território nacional, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) não se pronunciou até a publicação desta reportagem.
Alba foi localizado em um condomínio de luxo na cidade da tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, onde a esposa boliviana estava vivendo. Ele veio ao Brasil para acompanhar o nascimento do filho.
Segundo fontes da PF, a esposa do narcotraficante também é procurada pela Justiça, com mandados de prisão por suspeita de envolvimento no tráfico de drogas da Bolívia. Diferente do marido, como o nome dela não consta na Difusão Vermelha da Interpol, não foi presa e poderá ficar no Brasil se regularizar a permanência em até 60 dias – já que está ilegalmente no país. Quando um nome é inserido na lista da Interpol, foragidos podem ser presos em qualquer um dos 186 países filiados à organização internacional de cooperação policial.
Apesar de uruguaio, o narcotraficante era procurado pela justiça paraguaia após ter prisão preventiva decretada em março de 2022, pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Ele é irmão de um dos principais traficantes da América do Sul, Sebastián Marset, considerado o indivíduo mais procurado pela justiça do Uruguai. Além da Interpol, o nome do irmão consta na lista de procurados pela Europol (Agência da União Europeia para a Cooperação Policial) e do DEA (Administração de Fiscalização de Drogas dos Estados Unidos, na tradução literal).
“O preso é irmão do homem mais procurado pela Justiça do Uruguai por tráfico internacional de drogas e atuava como intermediário deste em constantes viagens da Bolívia para o Paraguai a fim de garantir as transações ilícitas do irmão e os pagamentos necessários a organizações criminosas fornecedoras de drogas”, esclarece a PF.
Outros irmãos também integrariam, segundo a PF, o grupo criminoso chamado de Primer Cartel Uruguayo. Informações da PF dão conta que a organização é de “forte poder financeiro, a ponto de cooptar agentes que atuavam na Interpol paraguaia, três deles presos no final de novembro, segundo o Ministério Público daquele país”.
Braço direito na rota internacional do tráfico
De acordo com a PF, Diego Alba operava como o braço direito do irmão no circuito Bolívia-Paraguai e tinha importante papel no tráfico de entorpecentes da América do Sul para a Europa.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos no Brasil foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Coordenação Geral de Cooperação Policial da PF.
Com forte atuação no mercado internacional de drogas, o grupo comandado por ele e os irmãos se destacaria como um dos mais estruturados fornecedores de entorpecentes à Europa. Diego Alba vinha migrando de país em país para facilitar o esquema criminoso e driblar a justiça, desde que passou a ser internacionalmente procurado.
A organização criminosa chamada de Primer Cartel Uruguayo é considerada uma das mais atuantes na América do Sul. Assim que foi preso no Brasil, o ministro do Interior da Bolívia, Carlos Eduardo Castillo Del Carpio, publicou que “esse é um trabalho conjunto de todos os países da região e demonstra mais uma vez que a regionalização da luta contra o narcotráfico é possível e rende furtos”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/parana/quase-um-mes-apos-prisao-narcotraficante-uruguaio-nao-foi-extraditado-diego-alba/
Líderes se queixam de ‘caçada’ a opositores e apelam a Lira
Diante do impressionante número de parlamentares diariamente intimados a depor, como em um estado policial, lideranças de oposição na Câmara elaboram um pacote de medidas a serem sugeridas ao presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), para proteção das prerrogativas de parlamentares vítimas de alegada perseguição pelo Supremo Tribunal Federal. Ativistas do PT espalham, sem desmentidos, que 18 deputados de oposição estão em uma lista de cassação e prisão.
Clima de terror
O clima entre parlamentares é de terror, como contou a senadora Damares Alves (Rep-DF) ao podcast do Diário do Poder.
Espalhando medo
Damares se emocionou ao ver a filha escolhendo “roupa adequada” para estar vestida quando for despertada “com a PF invadindo sua casa”.
Criticou, intimou
“Tenho prestado depoimentos quase diários”, revela o deputado José Medeiros (PL-MT), um dos críticos mais corajosos das decisões do STF.
Eleição condicional
Os líderes lembram inclusive que a garantia de prerrogativas será tema central da próxima eleição para presidente da Câmara e do Senado.
Lula retalia Centrão com vetos e orçamento menor
Os ministérios que pertencem a MDB, PDT, PP e União Brasil foram os maiores alvos do veto do presidente Lula (PT) a R$5,6 bilhões em emendas do Orçamento 2024. O ministro de Cidades (corte de R$1,8 bilhão), Jader Barbalho Filho, é indicação do MDB; Waldez Góez, da Integração e Desenvolvimento Regional (-R$1,7 bilhão), é do PDT. Ministérios de indicados do União Brasil, Turismo e Comunicações perderam mais de R$1 bilhão; -R$950,3 milhões e -R$108,4 milhões.
Menos esporte
O Ministério do Esporte, do deputado licenciado André Fufuca (PP-MA), perdeu R$510 milhões após a canetada de Lula.
Conta de subtrair
Os cinco ministérios representam 91% dos cortes. Também são dos partidos com o maior número de independentes no Congresso.
Já foi escândalo
Os valores pagos em emendas parlamentares no governo Lula bateram recorde em 2023 e vão “dobrar a meta” este ano: R$47,5 bilhões.
Poder sem Pudor
Contra o crédito
Ministro da Fazenda do governo JK, José Maria Alkmin andava preocupado com a escalada da inflação e decidiu adotar medidas de combate. Fez mais: iniciou uma campanha contra o crediário, para ele, inflacionário. A Associação Comercial do Rio de Janeiro não gostou, claro, queixando-se ao presidente. JK convocou Alkmin, que logo se explicou: “Mas, presidente, a minha campanha é contra as compras a prestação e não contra as vendas…”
Padrão PT
O senador Rogério Marinho (PL-RN), que ontem foi ao STF fazer a Luis Roberto Barroso, um apelo à razão, criticou a mania de aparelhamento de Lula que quer emplacar o ex-ministro da Fazenda de Dilma Guido Mantega na Vale. “É garantia de dar errado. Padrão PT”, avalia.
Greve do atraso
A greve geral um mês após a posse de Javier Milei prova o acerto da Argentina elegendo o atual presidente. A greve é coisa do peronismo atrasado que, como o PT no Brasil, “aparelha” e manda nos sindicatos.
E a checagem?
O governo Tarcísio de Freitas anunciou que irá instalar, este ano, 649 radares em rodovias estaduais. À época da campanha, manchetes “denunciavam” planos do então candidato de remover o monitoramento.
Justiça jabuticaba
Estão previstos R$76,4 milhões no Orçamento para a criação de cerca de 800 cargos efetivos e comissionados na Justiça Eleitoral, que funciona a cada dois anos. É a consolidação da “justiça jabuticaba”.
Frase do dia
“Uma agressão a todo o Parlamento brasileiro”
Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) critica a ação policial na casa do líder da Oposição
Batatas financiadas?
Viraliza o meme do “Supermercado Faz o L”, comparando preços de este ano e durante os anos Jair Bolsonaro. Uma das “promoções” anuncia a Batata Monalisa, que passou de R$4,98 para R$11,98 o quilo.
Cotas de problema
O Ministério Público de São Paulo concordou com pedido de suspensão de concurso para professor da USP apresentado pelo estadual Guto Zacarias (União). O deputado é contra a reserva de cotas no edital.
Ele outra vez
Sayid Tenório, aquele ex-assessor de deputado petista que debochou de militar israelense violentada, voltou a circular em Brasília. Foi flagrado em reunião, na terça (23), no Ministério dos Direitos Humanos.
Não pode confiar
Segundo o jornal Financial Times, os resultados da produção de aço e do Produto Interno Bruto da China, divulgados esta semana, colocaram previsões oficiais do governo chinês em cheque. Não batem há anos.
Pergunta na greve
Só o setor público é “geral”?
Ramagem é alvo da PF por suposta arapongagem
O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é o principal alvo da Operação Vigilância Aproximada, deflagrada nesta quinta-feira (25) pela Polícia Federal para investigar uma organização criminosa que atuou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em atos de espionagem ilegal de autoridades e de pessoas, sem autorização da Justiça e com interesses pessoais e políticos, no governo de Jair Bolsonaro (PL). Assim como o último parlamentar bolsonarista alvo da PF, Carlos Jordy (PL-RJ), o parlamentar que comandou a Abin no governo passado é pré-candidato a prefeito nas próximas eleições municipais.
Endereços de Ramagem são alvos de buscas autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive seu gabinete na Câmara dos Deputados e seu apartamento funcional, em Brasília (DF).
Além de medidas cautelares diversas da prisão, como a suspensão imediata do exercício das funções públicas de sete policiais federais, a operação cumpre 21 mandados de busca e apreensão, na capital federal, em Juiz de Fora (MG), São João Del Rei (MG) e no Rio de Janeiro. Três servidores da Abin também são alvos da operação de hoje.
A arapongagem ilegal com uso de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização legal é o foco central da investigação, que resulta da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023.
“As provas obtidas a partir das diligências executadas pela Polícia Federal à época indicam que o grupo criminoso criou uma estrutura paralela na Abin e utilizou ferramentas e serviços daquela agência de inteligência do Estado para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, para a obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da Polícia Federal”, disse a PF, ao divulgar a Operação de hoje.
Os investigados podem ser processados e responsabilizados pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.
Cerco à oposição
Como destaca a Coluna Cláudio Humberto de hoje, líderes de oposição na Câmara dos Deputados estão mobilizados contra o cerco do STF a opositores do presidente Lula (PT), no últimos dias. E, alegando perseguição do Supremo, enviarão um pacote de medidas para o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), proteger suas prerrogativas de parlamentares.
A reação focava em outro alvo do STF investigado pela PF, o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), que teve autorizadas buscas da Operação Lesa Pátria em seu gabinete, na semana passada.
Senadores de oposição também prestaram solidariedade a Jordy. E, após cobrarem, em carta aberta, a suspeição de Moraes, acusando o STF de estar “erodindo democracia”, lideranças do Senado pressionaram, ontem, pessoalmente, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, pela saída do ministro dos inquéritos que investigam os ataques às sedes dos Poderes da República, no 8 de Janeiro de 2023.
A reportagem tenta obter o posicionamento do deputado Ramagem.
Damares aponta perseguição na ação contra Jordy
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) comentou sobre a ação da Polícia Federal (PF) em fazer uma busca e apreensão no gabinete do Líder de Oposição,Carlos Jordy (PL-RJ) e afirma que a invasão era para tomar posse do celular de Jordy, em entrevista para o Podcast do Diário do Poder, nesta terça-feira (23).
Segunda a senadora, a PF foi em busca do telefone do deputado para ter acesso às conversas estratégicas de atuação da oposição. “O telefone de Jordy vale milhões para o governo. É de fato uma perseguição à oposição”, afirma.
Damares relembra quando o senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi alvo de uma operação da Polícia Federal em junho do ano passado e teve computadores, pen drives e o telefone celular levados pelos agentes. A senadora diz que a oposição tem um grupo de mensagem para tratar de estratégias e quando pegaram o telefone de Marcos do Val se sentiu exposta.
“Pegando o telefone do Carlos Jordy toda a oposição está exposta. Então é uma perseguição e o que aconteceu com o Jordy foi ruim.” destaca a senadora e ainda afirma que “Estão usando o poder judiciário para perseguir a oposição”. Damares diz que a oposição terá que se preocupar cada vez mais com isso e a gente vai ter que dar um freio ou a gente vai ter que chamar todos os poderes e dizer: Para! já deu e vamos zerar tudo e recomeçar”.
A senadora acredita que se continuar com essa perseguição, quem estará perdendo é muito será o Brasil. “Quem vai perder muito é a população porque com essas brigas coisas sérias estão ficando para trás. Nós estamos em 2024 que é o ano em que nós vamos escrever o Plano Nacional da Educação e está tudo muito tenso. E agora vamos voltar dia 05 e vamos ficar quanto tempo brigando por causa do telefone do Carlos Jordy?”.
Damares ressalta que é um “tempo e energias perdidas”, visto que há um período curto, para decidir o Plano Nacional de Educação para o país e logo após as eleições municipais se iniciam. “Vamos ter um semestre para fazer a entrega do Plano de Educação para o país e a gente fica brigando e cada vez mais há tensão e quem está perdendo lá na ponta é o povo”.
Além disso, Damares se diz muito preocupada com as tensões entre os Três Poderes e que esperava mais do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. “O presidente Barroso por ser uma pessoa mais “centrada” eu achei que ele viesse e fosse buscar esse apaziguamento. Aí no dia 8 de janeiro o que a gente ouve em todos os discursos deles?! não apaziguamento”.
E ainda ressalta que nos discursos da cerimônia “Democracia Inabalada” realizada no dia 8 de janeiro deste ano, para relembrar dos atos de vandalismo a um ano atrás, os ministros do STF discursaram “Não a anistia, não ao apaziguamento, não diálogo e não ao esquecimento”. Damares afirma que “aquele evento foi marcado pelo não” e ainda diz que aquele momento era “a oportunidade de virar a página”. Damares conclui dizendo que esperava apenas esse apaziguamento de Barroso, “mesmo que a gente tenha mágoas, mas vamos pensar no povo brasileiro”.
A senadora ressalta a preocupação destas brigas atrapalharem o avanço de várias pautas como por exemplo a reforma do Código Penal, pauta pessoal que a fez ser eleita no DF. Além disso, Damares analisa que a ação da PF com o Carlos Jordy é um recado para a oposição: “Vai ser assim o ano inteiro e vai ser assim por muito tempo” e ela lamenta o que houve com o Jordy.
“Pijama velho”
Após a operação contra o Jordy, o medo de ter o seu gabinete e casa invadidos pela Polícia Federal se tornou cada vez mais intenso na vida de Damares. A senadora conta que “caiu a ficha” que pode acontecer o mesmo com ela quando sua filha perguntou com que look deveria usar para dormir. “Esses dias a minha filha falou assim: mãe com que look a gente vai dormir? Eu falei porque filha? e ela disse porque a polícia chega às 6 da manhã e se eles filmarem a gente com pijama velho e feio?”.
Damares diz que só nesse momento caiu a ficha e percebeu que a filha estava há um ano dormindo apreensiva. Na opinião da senadora, “é um absurdo deixar o gabinete de parlamentar ser revistado” e questiona onde estão os presidentes das Casas para tomarem uma atitude e reafirmar a imunidade dos parlamentares.
De ministra à senadora
Ao ser questionada se valeu a pena a troca de cargos e poderes, a senadora Damares diz que agora na atual posição se sente “empoderada”.
“Agora eu posso ser autora da lei agora, posso fazer o orçamento da união e eu posso dizer tal dinheiro vai para a segurança. Então agora é diferente. Pela primeira vez eu sou a dona da minha decisão. Como ministra eu obedeci o governo e como assessora eu obedeci o parlamentar. Agora eu sou senadora, eu tenho a caneta”, explica Damares.
Damares ainda diz que não se imagina retornando ao antigo cargo ou recuando, porém não quer ser um “martírio” para a política e quer ter qualidade de vida.
Expectativas para eleições 2026
A senadora Damares Alves acredita que para as eleições presidenciais em 2026, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não tem chance de se reeleger por ter pecado muito com a economia. Segundo a senadora, não existe nenhum presidente que tenha sido mal avaliado na economia tenha sido reeleito. “A economia foi para o saco, a reeleição também”, afirma Damares.
Além disso, a senadora visualiza que os próprios eleitores que tornaram o Lula presidente pela terceira vez não vão suportar o peso do desemprego e dos valores altos dos alimentos. “Eu não acho que a esquerda seja reeleita”, afirma a senadora.
Damares diz que há a necessidade de um nome de peso para as próximas eleições presidenciais. Ao ser perguntada se estaria disposta a ser esse nome, Damares diz que isso é um dos medos da esquerda por ela falar com povo e se identificarem com ela por causa de suas pautas defendidas como o abuso sexual e exploração infantil. “A esquerda tem medo que eu esteja ali no processo”.
No entanto, ela não se imagina como presidente, mas já é falado de Damares como vice-presidente de um grande nome para representar o público feminino e nordestino. “Tem ministros do governo Lula que falam que acham que eu vou ser essa mulher”.
A senadora ressalta que acredita que a direita terá que fazer uma colisão e que todos vão ter que estar juntos, incluindo o centro-direita. “Vai ter que ser um pacto pelo Brasil”.
Damares falou que ainda quer Bolsonaro como presidente mesmo com a possibilidade do judiciário o impedir por causa da inelegibilidade. “Ele ainda é o meu líder, ele é o nosso líder que inspirou toda uma geração a lutar contra tudo isso”, explica Damares. Além de Bolsonaro, Damares fala dos nomes de Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, Ronaldo Caiado, governador do Goiás, e Romeu Zema, governador de Minas Gerais.
Sobre Michelle Bolsonaro subir para a cadeira da presidência, Damares acredita que Michele ainda não está preparada para o executivo mas acha que “Michelle seria uma grande parlamentar e seria uma grande senadora”.
Damares acredita que pautas que precisam de atenção como:pessoas com deficiência, doenças raras são a cara da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
No quadradinho
A senadora Damares comemora por estar em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais do Distrito Federal, mas afirma que não gostaria de vir para um pleito local. Damares afirma que sabe que pode ajudar no pleito nacional e garante que “mesmo sem ser candidata, vai se arrastar por este país e eu prometo para vocês que eu vou no maior número possível de lugares dizer as mazelas da esquerda”.
Damares diz que o Distrito Federal tem bons nomes para 2026, por isso “não vai gastar tempo com DF” e vai se dedicar a influenciar nas eleições nacionais. “No meu quadradinho eu vou continuar senadora e vou continuar cuidando do meu quadradinho, mas vou me arrastar pelo país para mexer na eleição nacional”.
E ainda garante que vai subir em todos os palanques do Brasil e vai influenciar nas eleições de 2026.
TCU vê irregularidade e suspende licitação de R$1,4 bilhão da Fiocruz
O Tribunal de Contas da União (24) determinou nesta quarta-feira (24) a suspensão de uma licitação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estimada em R$ 1,4 bilhão. A licitação foi aberta para prestação de serviços ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), unidade do órgão destinada à produção de vacinas e medicamentos.
De acordo com o processo, as supostas irregularidades que levaram à suspensão da contratação dizem respeito à vedação da concorrência de empresas reunidas em consórcio, apresentação de lote único de serviços, fato que restringiria a competitividade, entre outras questões legais.
A suspensão foi determinada a partir do relatório técnico do ministro Augusto Nardes. No entendimento do ministro, diante do valor da licitação, é necessária uma “demanda uma acurada” do tribunal no caso.
“Em resumo, da forma pela qual foi estruturada a licitação, haveria apenas dez dias corridos para todo o procedimento de análise de propostas e assinatura do contrato, o que me parece um prazo absolutamente inviável. E, repito, estamos tratando de uma licitação com valores aferidos em quase R$ 1,5 bilhão”, afirmou o ministro. (ABr)
LULA CONCORDA PLENAMENTE COM ELE
FONTE: JBF https://luizberto.com/lula-concorda-plenamente-com-ele/
AVALIAÇÃO DA LEITOA
FONTE: JBF https://luizberto.com/avaliacao-da-leitoa/
PT QUER PRÊMIO NOBEL DA BRONHA PARA LANCELLOTTI
FONTE: JBF https://luizberto.com/pt-que-nobel-da-bronha-para-lancellotti/
Em sua mais insana aventura, Lula tenta interferir diretamente em empresa privada
É inacreditável a ousadia e a petulância desse desgoverno comandado pelo ex-presidiário Lula.
Sabe-se lá com que intenções, mas certamente as piores possíveis, o governo intensificou esforços para indicar o ex-ministro Guido Mantega para a presidência de uma empresa privada, a Vale.
Quem pressiona pelo governo é o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Ele entrou em contato com conselheiros da Vale nesta quarta-feira, 24 de janeiro, pedindo que o comitê de acionistas escolha o indicado do ex-presidente para liderar a companhia na reunião da próxima terça-feira, 30.
Diz o Estadão:
“O ministro foi claro. Lula não quer um assento para Mantega no conselho (são 13 vagas), mas o principal cargo executivo, cuja remuneração anual, aliás, é de cerca de R$ 60 milhões”.
E acrescenta o jornal:
“O governo tem à disposição instrumentos para ‘apertar a Vale’, caso considere ser necessário. Conselheiros citam, por exemplo, direitos minerais e de concessão de ferrovias”.
Auxiliares do presidente e sócios privados elaboraram um plano em que Mantega ocuparia uma cadeira no conselho de administração da Vale, mantendo o atual presidente Eduardo Bartolomeo no cargo por um período de mais um ano.
Esse plano não interessa a Lula, segundo o Estadão.
Sem dúvida, uma intromissão absurda e sem precedentes.
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