O fato de que 2023 já se foi e que agora o importante é olhar para as perspectivas econômicas para 2024 não significa que se deve ignorar completamente os números que ainda estão vindo. Um deles é o do rombo fiscal, que chegou a 1,22% do PIB no acumulado de 12 meses entre dezembro de 2022 e novembro do ano passado, segundo dados do Banco Central divulgados na semana passada. O indicador teve um salto de 0,16 ponto porcentual em comparação com o acumulado de 12 meses encerrado em outubro, e dá uma ideia do desvario governamental em relação ao desempenho fiscal de 2024, menos pela meta traçada e mais pela maneira escolhida por Lula e Fernando Haddad para atingi-la.
Uma virada tão drástica – pois o acumulado de 12 meses encerrado em novembro de 2022 registrava superávit primário de 1,38% do PIB – não é obra do acaso, mas resultado de um plano suicida executado à perfeição. Primeiro, a PEC da Transição aboliu o teto de gastos e deu ao novo governo uma licença para gastar que era o sonho de todos os governantes perdulários como costumam ser os petistas. Depois, uma vez empossados e assumindo totalmente as rédeas da política econômica, Lula e sua equipe já demonstraram que, no fundo, todos concordam com o mantra dilmista “gasto é vida”, divergindo apenas no tamanho da gastança.
Jogar no Congresso a culpa de um eventual relaxamento do esforço fiscal é apenas um truque para desviar a atenção do fato de que foi única e exclusivamente o governo que cavou seu poço fiscal
É isso que explica a apresentação de um arcabouço fiscal que, a bem da verdade, só foi considerado sensato porque as expectativas eram ainda piores, já que se tratava de um governo petista. Afinal, em condições normais não haveria sensatez alguma em tentar equilibrar as contas públicas prevendo “aumento real” nas despesas do governo independentemente do desempenho da economia, e contando apenas com aumento na arrecadação, sem nenhum corte substancial de gastos. Nessas condições, seria necessário arrancar dos indivíduos e das empresas brasileiras mais centenas de bilhões de reais em impostos, aumentando ainda mais uma carga tributária que muitos economistas já consideram estar no seu limite.
O corte nas despesas do governo, portanto, surge como necessidade urgente – tanto no curto prazo, com a eliminação imediata de privilégios e gastos ineficientes, ineficazes e imorais, quanto no médio e longo prazo, com a realização de reformas estruturantes como a administrativa. Em vez disso, o que o governo faz é afrontar o Congresso com uma medida provisória de cunho puramente arrecadatório que atropela a vontade de maioria expressiva dos parlamentares, e agora lançar uma chantagem: se a MP da reoneração da folha for devolvida ou derrubada, não haverá outra alternativa a não ser alterar a meta fiscal de 2024.
Uma alteração da meta – como, aliás, é o desejo de Lula, a julgar por várias de suas declarações – colocaria a perder toda a credibilidade que o ministro Fernando Haddad conquistou e que, convenhamos, já se baseava muito mais na boa vontade dos agentes do mercado financeiro que em resultados concretos apresentados ao longo deste ano. Jogar no Congresso a culpa de um eventual relaxamento do esforço fiscal é apenas um truque para desviar a atenção do fato de que foi única e exclusivamente o governo que cavou seu poço fiscal. Sem um plano confiável de redução de gastos, todas as piores expectativas que foram colocadas em banho-maria quando da apresentação do arcabouço fiscal têm tudo para voltar à tona.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/rombo-contas-publicas-corte-gastos/
Lula acena ao STF com Lewandowski no Ministério da Justiça e ainda estuda trocar mais ministros
Dada como certa em Brasília, a opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de colocar Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), no Ministério da Justiça e Segurança Pública, é mais um passo de aproximação do governo com a Corte. Nome de confiança do petista, Lewandowski deixou o tribunal em abril com amplo prestígio entre os colegas. Na época, já era considerado um nome forte para integrar o primeiro escalão do Executivo ou alguma embaixada no exterior.
De lá para cá, passou a defender, como advogado, a J&F, assumiu a presidência do Tribunal do Mercosul e foi chamado para chefiar o Observatório da Democracia, departamento criado na Advocacia-Geral da União (AGU) para produzir estudos sobre o “fortalecimento das instituições”, tema apropriado por Lula como peça de propaganda de seu governo.
A expectativa é que Lewandowski seja anunciado até sexta (12). Até lá, ele deve se desvincular de suas atividades na advocacia e costurar a montagem de sua equipe. A questão é delicada porque vários nomes colocados em postos-chave da pasta pelo atual titular, Flávio Dino, e ligados ao seu partido, o PSB, devem ser dispensados. Lewandowski já sinalizou que pretende chamar nomes de sua confiança para dirigir o ministério. A Secretaria Executiva, posto mais importante, tende a ficar com Manoel Carlos de Almeida Neto, que foi secretário-geral do STF entre 2014 e 2016, quando Lewandowski era presidente da Corte. Hoje advogado da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), era o nome preferido do ministro aposentado para sua cadeira no Supremo, que acabou ocupada por Cristiano Zanin, ex-advogado de Lula.
Para o cientista político e advogado Valdir Pucci, a indicação de Lewandowski para a Justiça representa um estreitamento do diálogo com o STF. “Por ser um ex-ministro do Supremo, o Lewandowski teria um diálogo mais direto com a Corte”, avalia Pucci.
Uma questão ainda não resolvida é onde alocar o atual secretário-executivo, Ricardo Cappelli, apadrinhado por Dino. Lula quer mantê-lo no governo e é possível que passe a ocupar algum cargo na Casa Civil, comandada por Rui Costa. Já alguns políticos do PSB, também próximos de Dino, devem sair. É o caso do advogado Augusto de Arruda Botelho, hoje na Secretaria Nacional de Justiça; de Elias Vaz, da Secretaria de Assuntos Legislativos; e de Tadeu Alencar, da Secretaria de Segurança Pública. Todos concorreram a deputado federal em 2022, não conseguiram se eleger e foram abrigados no Ministério da Justiça.
Com o provável desfalque do PSB no governo, Lula fica ainda mais pressionado a mexer no Executivo para manter apoio no Congresso. O partido já tem dois ministérios na Esplanada: da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, ocupada por Márcio França; e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, sob a condução do vice-presidente Geraldo Alckmin. Mas como tem peso menor na Câmara, com 14 deputados em exercício, dificilmente conseguiria uma pasta a mais.
A tendência de Lula é trocar o comando de três pastas: Ministério de Desenvolvimento Social, a Secretaria-Geral da Presidência e Ministério das Comunicações. A presidência da Petrobras também pode entrar nos planos. Essas mudanças, contudo, não têm prazo e nem confirmação para acontecer (saiba mais na segunda parte dessa reportagem).
A nomeação de Lewandowski para o Ministério da Justiça atende a Lula e a alguns integrantes da Corte mais influentes na política. Tradicionalmente, o titular do cargo é um dos principais interlocutores do governo com o tribunal, e costuma ter influência sobre o presidente na escolha de nomes para o Judiciário, assunto de interesse dos ministros. Além disso, o Ministério da Justiça abriga a Polícia Federal, que toca as investigações contra políticos e outras autoridades com foro privilegiado que tramitam no STF.
Nesse momento, um alinhamento entre o STF, o Ministério da Justiça e órgãos que estão no seu guarda-chuva, como PF, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), pode favorecer a continuidade das investigações que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Hoje, existe uma forte vontade dos ministros de puni-lo, seja pela forma com que lidou com a pandemia, ou pela suposta instigação dos ataques à sede do tribunal no 8 de janeiro de 2023 – suspeita ainda sob investigação e sem provas evidentes. Como ministro do STF, Lewandowski relatou várias ações ajuizadas pela oposição a Bolsonaro para forçar o governo a comprar vacinas contra a Covid.
Por ter ascendência sobre a PF, Dino, que está de saída, contribuiu para o aprofundamento das investigações contra Bolsonaro relacionadas ao 8 de janeiro, sobre os casos dos falsos cartões de vacina e das joias que recebeu de presente de príncipes sauditas. A direção-geral da corporação deve continuar com o delegado Andrei Rodrigues, que também tem a confiança de Lula, por ter integrado sua equipe de segurança durante a campanha de 2022.
“Acredito que por ser um ex-ministro do STF, os atuais ministros da Corte têm respeito e até confiança de que Lewandowski possa saber pautar os interesses do STF junto ao Ministério da Justiça. Ao mesmo tempo, é claro, Lewandowski é um nome de confiança do Lula, tanto que foi Lula quem o indicou para ser ministro do Supremo em 2006”, diz o cientista político Adriano Cerqueira, professor do Ibmec e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
Reforma ministerial deve sofrer adiamento
A possibilidade de uma reforma ministerial tem sido especulada desde os últimos meses de 2023, mas sumiu da agenda de Lula nos últimos dias. Apesar do presidente não ter confirmado outras trocas, fontes do Palácio do Planalto e especialistas encaram a reforma como algo plausível dentro do atual cenário político. “Em anos eleitorais [como é o caso de 2024] é comum haver mudanças no Executivo por conta do empenho dado a essas eleições. Portanto, pode, sim, ter alguma alteração ministerial no governo, isso não seria nenhuma surpresa”, avalia Adriano Cerqueira.
As mudanças, segundo os especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo, teriam como motivação obter mais apoio político e afastar nomes que não atingiram seus objetivos ou colocaram o governo em situações delicadas em 2023. Um dos principais objetivos das mudanças seriam tentar reverter o desastroso resultado do PT no pleito regional de 2020 Naquelas eleições, o PT não conseguiu eleger nenhum prefeito pela legenda em capitais do país. O resultado revelou um enfraquecimento do partido que Lula quer reverter.
A ideia seria tirar nomes com pouca relevância e baixo “desempenho” para indicar figuras que podem ter influência na disputa pelos governos municipais e estaduais.
O principal aspecto ponderado pelo mandatário, de acordo com os analistas Cerqueira e Pucci, é a possibilidade de aumentar sua influência parlamentar com as novas nomeações. O governo não tem maioria no Congresso para aprovar suas principais pautas. A constante pressão do centrão por cargos e verbas de emendas também não agrada a base governista de Lula.
“A possibilidade de uma reforma ministerial é uma forma do Lula cobrar mais empenho daqueles ministros que estão ocupando pastas tendo em vista o aumento da base de apoio do governo no Congresso, principalmente na Câmara. Então isso é uma forma de pressionar esses ministros por mais empenho e efetividade no apoio às propostas do governo. Mas isso é uma situação difícil, a base de Lula na Câmara é frágil e só ocupar um ministério não é garantia de que ele vai sempre conseguir boas votações no seu interesse”, pontua Adriano Cerqueira.
Uma hipótese é que as mudanças ocorram só depois de março, pois também há ministros que podem deixar o governo para concorrer em eleições municipais. Um exemplo é a ministra Anielle Franco, Ministra da Igualdade Racial, que pode concorrer junto com Eduardo Paes (PSD) à prefeiutura do Rio de Janeiro.
Gleisi Hoffmann pode ser indicada por Lula e ganhar ministério
Com a chegada do ano eleitoral e sem ter assumido o Ministério da Justiça, Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, tem sido cotada para assumir uma entre duas pastas que já têm ministros do partido. Ela pode ser realocada para o Ministério do Desenvolvimento Social no lugar de Wellington Dias ou para a Secretaria-Geral da Presidência, no lugar de Márcio Macêdo.
Wellington Dias não tem agradado a base governista. Há quem defenda que ele não tem conseguido emplacar o combate à fome à frente do ministério da maneira que o PT imaginou. O tema foi a principal aposta política de Lula durante a campanha eleitoral em 2022 e não tem tido o destaque que membros do PT gostariam que tivesse. Mas a pasta de Dias está no alvo do Centrão desde meados do último ano e é uma das prováveis a passar por alterações.
À frente da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo é apontado como um dos ministros mais próximos de Lula. Mas é outro que pode deixar o cargo para tentar concorrer às eleições municipais deste ano. Membros do PT avaliam que Macêdo possa ser eleito para prefeito em Aracaju (SE). Ex-deputado federal, ele é filiado ao PT em Sergipe e foi candidato a prefeito nas eleições na capital sergipense em 2020, porém ficou em quarto lugar na disputa. Na eventual mudança em alguma dessas pastas, Gleisi lidera a fila de candidatos para ocupar a vaga deixada por Dias ou Macêdo.
Para Cerqueira, a indicação de Gleisi para alguma dessas duas pastas pode ser o suficiente para a “cota do PT” na Esplanada. “Acho que ela é uma espécie de coringa do governo, do Lula e do PT. Tendo em vista alguma oportunidade de vagas, acredito que ela pertence à chamada ‘cota do PT’ e esses ministérios em que ela poderia entrar já são assumidos por pessoas do PT. Não não consigo ver ela entrando de outra forma”, analisa o cientista político.
Alvo de escândalos, Juscelino Filho pode deixar Esplanada dos Ministérios
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), também tem sido cotado para deixar o cargo. O descontentamento com o parlamentar é antigo e Filho está envolvido em alguns escândalos de corrupção. Investigações do jornal Estadão revelaram mau uso de verba pública pelo político, que utilizou recursos para pavimentar uma estrada que dava acesso à fazenda de sua família no Maranhão, além de ter usado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de leilões de cavalo.
Apesar do desgaste nos últimos meses, Juscelino ainda permanece no comando da pasta e isso não tem sido bem-visto pela base governista de Lula. Por outro lado, sua permanência pode ser justificada pelo fato do parlamentar ser o representante do União Brasil na Esplanada. Sua eventual saída das Comunicações dependeria de uma negociação com o União Brasil, com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e até com Arthur Lira (PP-AL), de quem Filho tem apoio.
Outra mudança que tem sido cogitada é a de Jean Paul Prates, o presidente da Petrobras. Para os especialistas ouvidos pela reportagem, uma mudança na petroleira é extremamente delicada, principalmente pelo trágico histórico de corrupção do PT com a empresa. Prates tem desagradado alas do governo e acumulado desentendimentos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
“Por mais que o governo esteja tentando dar um tom mais técnico e menos político ao cargo, a Petrobras foi bastante prejudicada pela gestão petista, em especial durante o governo Dilma. É uma empresa com ações lançadas no mercado internacional, tem uma série de obrigações. A Petrobras sofreu processos de indenização por conta da má gestão de governos petistas, então teria que ser um cargo com um perfil mais técnico”, avalia Adriano Cerqueira.
“Não sei de nomes que estão sendo cotados para a vaga de Prates, mas se o governo quiser voltar atrás e quiser dar um nome mais político, acredito que poderia ser alguém do PT ou até mesmo um partido de extrema esquerda, como PCdoB, como já foi no passado. Porém, se o governo quiser manter a ideia de que a gestão técnica na Petrobras, aí seria algum nome provavelmente da própria empresa. Alguém dos quadros internos da empresa poderia, de algum modo, defender a ideia de que a Petrobras ainda segue uma governança empresarial”, diz o especialista.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-acena-ao-stf-com-lewandowski-no-ministerio-da-justica-e-considera-trocar-mais-tres-ministros/
EX-MINISTRO DESMASCARA FARSA DO GOLPE
FONTE: JBF https://luizberto.com/ex-ministro-desmascara-farsa-do-golpe/
Los Choneros: facção transforma prisões do Equador em centros de recrutamento para o crime organizado
O Equador vive uma crise interna sem precedentes desde o final de semana, quando o chefe de uma grande facção criminosa envolvida com o tráfico de drogas, os Choneros, fugiu da prisão e uma série de ataques ligados ao crime organizado incendiou o país, resultando na morte de ao menos 10 pessoas, sendo dois policiais, e num decreto de estado de emergência com duração de 60 dias, anunciado pelo presidente, Daniel Noboa.
A gangue liderada pelo foragido José Adolfo Macías, também conhecido como “Fito”, surgiu no final da década de 1990, na cidade de Chone, localizada na província de Manabí, região oeste do Equador, e é considerada uma das mais consolidadas organizações criminosas em atuação no país, sendo fortemente associada ao cartel de Sinaloa, no México, grande produtor e distribuidor de cocaína para o mundo.
O fundado do grupo foi Jorge Busmarck Véliz España, chamado pelo apelido de “Teniente España”, que iniciou sua carreira criminosa como um pequeno traficante de drogas e viu o negócio crescendo à medida que sua carreira avançava. De acordo com o Think Tank Insight Crime, Teniente España expandiu seu território e operação, chegando a controlar as rotas internacionais de tráfico de drogas nas praias de Manta, no Equador, uma cidade costeira do Pacífico em Manabí.
No início dos anos 2000, os Choneros ganharam maior visibilidade no crime organizado ao entrarem em confronto com rivais para manter o controle sobre as rotas do tráfico de droga no Pacífico. Na época, o principal concorrente do grupo eram os Queseros, que fomentaram o uso da violência pelos Choneros, depois que os conflitos entre as partes culminaram no assassinato da esposa de Teniente España, crime orquestrado pelo líder do grupo inimigo, Carlos Vera Cedeño.
A partir do acontecimento, os Choneros foram responsáveis por dezenas mortes de membros de Los Queseros, incluindo Cedeño. Em 2007, España foi morto em um confronto com Los Queseros em Santo Domingo, na província de Manabí.
A morte do líder desencadeou uma forte crise na organização criminosa, que sofreu um revés à medida que operações policiais e assassinatos realizados por gangues rivais destituíram diversos líderes que assumiram a facção.
Inicialmente, quando as autoridades começaram a investigar o grupo, há décadas, ele era considerado um braço armado de um cartel de droga colombiano que controlava rotas de tráfico marítimo de entorpecentes do Pacífico para o México e os EUA. Com o passar dos anos, as detenções de lideranças do grupo transformaram o sistema penitenciário em um importante centro de gestão do crime organizado e recrutamento de membros, dando espaço para uma maior autonomia da gangue dentro do Equador.
Esse movimento começou com Jorge Luis Zambrano, conhecido como “Rasquiña”, que assumiu o comando dos Choneros após a morte de Teniente España, iniciando uma década de transição para o grupo com sua prisão. À medida que mais membros de gangues eram presos, Rasquiña distribuía ordens mesmo atrás das grades, transformando os Choneros em uma gangue de prisão, embora o grupo também mantivesse sua presença nas ruas do Equador.
Desde 2011, os Choneros se destacam como uma das gangues prisionais mais perigosas do país, mantendo milhares de integrantes em todo o Equador. Estima-se que, atualmente, cerca de 12 mil criminosos integrem a organização. O grupo também possui operações em várias cidades, onde se envolve no microtráfico, com assassinatos por encomenda, extorsão e contrabando.
As tentativas do governo equatoriano de controlar a violência provocada por organizações criminosas nas prisões dão cada vez mais fôlego ao crescimento dos Choneros, que conquistam a lealdade e influência de outras facções menores. Apesar disso, um fator que se tornou um obstáculo para o grupo é a crise de liderança, uma vez que diferentes chefes do tráfico assumiram o crime organizado, sendo muitos eliminados pela polícia ou por inimigos.
A série de disputas internas para assumir a chefia da organização tem ameaçado o legado de poder da facção, criada há mais de uma década no país. Em 2021, o grupo se tornou alvo de uma associação de gangues menores, incluindo várias de suas antigas alianças, como os Tiguerones e os Chone Killers.
Nos dois últimos anos, os Choneros também perderam influência após a ascensão dos Lobos, que atualmente é a principal concorrente da gangue equatoriana. A facção rival se uniu a outros inimigos no crime organizado, os Tiguerones e os Chone Killers, assumindo o controle das rotas de tráfico de drogas que antes pertenciam aos Choneros.
Grande parte dos fundadores dos Choneros foi exterminada, como Jorge Luis Zambrano, o “Rasquiña”, assassinado em dezembro de 2020, e Junior Roldán, ou “JR”, morto em maio de 2023. Hoje, a organização criminosa é liderada por José Adolfo Macías Villamar, o “Fito”, que também integrou desde o início o grupo.
Ele continua sendo um dos gangsters mais proeminentes do Equador, apesar de sua detenção há mais de uma década, administrando o tráfico de drogas de dentro da prisão, em Guayaquil, de onde fugiu no último domingo (7). Não há informações claras de quem lidera o grupo de fora da prisão atualmente.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/los-choneros-faccao-transforma-prisoes-do-equador-em-centros-de-recrutamento-para-o-crime-organizado/
Querem transparência dos policiais? Por que não dar transparência a todo o serviço público?
Embora muita gente ache que a Constituição foi derrogada por guardiões que não zelaram por ela, que acham que o arbítrio de juízes está acima da vontade dos constituintes e da Carta Maior, eu insisto com a Constituição. Sou meio como aqueles paulistas de 32: só com Constituição, obedecendo tudo o que está lá, temos realmente uma democracia. Não temos censura nem tribunal de exceção, temos respeito ao domicílio, devido processo legal, amplo direito de defesa, direito à vida, à propriedade, à liberdade de expressão, ao direito de reunião.
Por isso fico pesquisando a Constituição, e vejam o que eu encontrei no artigo 93, inciso IX. O artigo 93 trata dos princípios que têm de estar na Lei Orgânica da Magistratura, ou seja, a “Constituição dos juízes” do país inteiro. O inciso IX diz que “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos”. Abre uma exceção quando se trata do direito à intimidade, presente no inciso X do artigo 5.º, que é cláusula pétrea: todos têm direito à intimidade e à privacidade, então não é possível deixar públicos os detalhes de alguns processos em respeito às pessoas envolvidas – muitas vezes, são questões entre casais ou de família. Só então o julgamento se limita às partes e aos advogados das partes; de resto, diz o inciso IX do artigo 93 que “todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos”.
É o espírito que está no artigo 37 da Constituição: ele diz o serviço público se caracteriza pela moralidade, pela eficiência, pela impessoalidade e pela publicidade. “Publicidade” é tornar público – eu preferiria “transparência”, para ficar bem claro que não é a “publicidade” sinônimo de “propaganda”. Tornar público é ser transparente. Por isso, agora que estão discutindo a câmera corporal para os policiais de São Paulo, seria bom também termos câmeras no serviço público, para que o cidadão, a quem os servidores servem, possa acompanhar o trabalho. Que não haja mais cadeira vazia com o paletó no espaldar da cadeira.
Crime toma conta do país, mas para uns o verdadeiro problema são as mídias sociais
Leis aqui no Brasil não faltam: Código Penal, Código de Execuções Penais, Código de Processo Penal, mas são leis que não adiantam para conter o crime, que só aumenta e se expande. Vocês viram o crime tomando conta do Equador? Pois é. E aqui no Brasil, você ainda não se deu conta? Se você não se deu conta, é como aquele sapo que está na panela, com o fogo esquentando lentamente a água. Eu me dei conta disso nos últimos 50 anos. Desde que comecei a falar em rádio, venho alertando que no Rio de Janeiro estavam tomando território do Brasil para ser o território do crime. Hoje temos esses “territórios liberados”, santuários de milícias, de facções do tráfico – não só de drogas, mas também de armas, compradas com o dinheiro dos que compram as drogas. A Amazônia está cheia de facções, e isso já foi exportado para todos os estados. Nessa última saidinha de Natal o sujeito sai e já está armado, ganha imediatamente do Papai Noel as armas. Enquanto isso, querem calar a voz dos brasileiros. É muito mais fácil controlar meia dúzia de grandes mídias, mas fica muito difícil controlar milhões de vozes das pessoas que são a base da democracia, a origem do poder. É por isso que querem controlar as redes sociais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/cameras-policiais-transparencia-servico-publico/
OBJETIVO ERA ATACAR BOLSONARO
FONTE: JBF https://luizberto.com/objetivo-era-atacar-bolsonaro/
Que delícia de estado! Lula fantasiado de democrata, pintado e maquiado pelo STF
“O Brasil está a caminho de converter-se no país mais ocidental da África”. (Delfim Netto).
No livro a “Biblioteca dos Ditadores”, Daniel Kalder nos conta, lá na pagina 292 que:
– “Em 1971, O Xá Reza Pahlavi celebrou dois mil e quinhentos anos da monarquia persa com uma grande festança nas ruínas de Persépolis, a antiga capital do Império Aquemênida. O monarca havia se coroado Xahanxá (“ Rei dos Reis”), e desejava que o mundo testemunhasse a glória da nova realidade que ele estabelecia no Oriente. Não foi poupada nenhuma despesa, pois, através de uma combinação de pompa, esplendor e festa, Reza Pahlavi se esforçou para demonstrar a conexão entre a grande civilização do presente do Irã e a grande civilização do passado do Irã”.
Apenas ricos e poderosos foram convidados. O povo, não!
Em 8 de janeiro de 2024, o semi-analfabeto Lula, presidente do Brasil, intitulado de “o Messias brasileiro” pelas esquerdas de todos os matizes, realizou um evento, chamado de “Democracia Inabalada”, também uma espécie de festança, para comemorar a marca de um ano dos “ataques às sedes dos Três Poderes da República”.
Convidou para o rega-bofe a casta da nação, ministros, o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), governadores de Estado e ministros do STF, como Luís Roberto Barroso (presidente da Corte) e Alexandre de Moraes (presidente do TSE, Tribunal Superior Eleitoral).
O povo, não!
Assim como o Xá Reza Pahlavi, o apedeuta brasileiro queria mostrar ao mundo como ele salvou a democracia brasileira. Fantasiado de democrata, pintado e maquiado pelo STF, queria afirmar aos brasileiros e ao mundo a narrativa ficcional de que “houve uma tentativa de golpe no Brasil”. Nesse teatro mambembe foram convocados para discursar as figuras que qualquer brasileiro com mais de dois neurônios quer ver pelas costas. E todos os discursos exaltavam os heróis-salvadores e a nova modalidade de democracia criada pela dobradinha Lula-STF: a democracia relativa.
Milhões de reais foram gastos em investigações e prisões durante o ano de 2023 sem que houvesse qualquer indicio de que as pessoas que depredaram os prédios tivessem qualquer intenção de dar um golpe. Disse o ex-ministro Aldo Rebello, em entrevista ao Poder360:
– “Trata-se de uma ‘fantasia’ entoada pelo petista e seus seguidores para manter viva a chama da polarização política e dar tração a uma aliança entre o Executivo e o Judiciário para se contrapor ao Legislativo.
Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos. Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado“.
Mas o consórcio Lula-STF, no dizer de Guzzo, é poderoso. Durante todo dia 8 de janeiro mobilizaram as redes de TV que initerruptamente passavam e repassavam os atos acontecidos naquele dia, sem qualquer crítica, mas tão somente exaltando o heroísmo inexistente de Lula e dos ministros do STF.
O destaque era para Barroso e Moraes. Nenhuma referência ao fato de que os Ministros posaram de vitima, se tornaram acusadores e tomaram para sí o papel de julgadores e narraram a história que nunca foi contada por nenhuma das pessoas presas.
Segundo Moraes, o mais criativo dos Ministros, o vandalismo aos prédios era apenas parte do plano ou do golpe. Nada sobre imagens apagadas. Nenhuma referência sobre os infiltrados que apareceram apenas para participar do quebra-quebra e nunca haviam participado de nenhum protesto. Nenhuma palavra sobre a omissão das autoridades do governo Lula.
Sem ser convidado e sem dar a mínima para o consórcio Lula-STF, muito menos para a ladainha do golpe, o povo brasileiro foi trabalhar.
Ninguém deu a menor bola para a espécie de feriado ou dia santo que o executivo e o judiciário queriam implantar no Brasil.
E eles discursaram cercados por 2 mil policiais militares e mais 250 homens da Força Nacional na área do Palácio do Planalto.
Discursaram para casta. Era a casta batendo palmas para a casta. A casta gritando hurra e exaltando os heróis. Uma delícia de estado!
Nenhuma viva alma, ninguém, nada de povo. Somente Lula e os Ministros arrotando gabolices para os lambe-botas, apaniguados, favoritos, bajuladores, chaleiristas incensadores, xereteiros, afirmando que a democracia está ameaçada de morte, então todos deverão ser submetidos à vontade dos heróis-salvadores.
Luis Fernando Verissimo, o comunista/lulista de carteirinha, escreveu um texto intitulado “O Povo”, onde expõe o que pensa a respeito do povo, assim como a casta que aplaudia resguardada por 2 mil policiais, comendo, bebendo e festejando a custa da plebe ignara. Reproduzo algumas partes do texto:
– “O povo se comporta mal em toda a parte, não apenas no futebol. O povo tem péssimas maneiras. O povo se veste mal. Não raro, cheira mal também. O povo faz xixi e cocô em escala industrial. Se não houvesse povo, não teríamos o problema ecológico. O povo não sabe comer. O povo tem um gosto deplorável. O povo é insensível. O povo é vulgar.
A chamada explosão demográfica é culpa exclusivamente do povo. O povo se reproduz numa proporção verdadeiramente suicida. O povo é promíscuo e sem-vergonha. A superpopulação nos grandes centros se deve ao povo. As lamentáveis favelas que tanto prejudicam nossa paisagem urbana foram inventadas pelo povo, que as mantém contra os preceitos da higiene e da estética.
Responda, sem meias palavras: haveria os problemas de trânsito se não fosse pelo povo? O povo é um estorvo.
É notória a incapacidade política do povo. O povo não sabe votar. Quando vota, invariavelmente vota em candidatos populares que, justamente por agradarem ao povo, não podem ser boa coisa.
O povo é pouco saudável. Há, sabidamente, 95 por cento mais cáries dentárias entre o povo. O índice de morte por má nutrição entre o povo é assustador. O povo não se cuida. Estão sempre sendo atropelados. Isto quando não se matam entre si. O banditismo campeia entre o povo. O povo é ladrão. O povo é viciado. O povo é doido. O povo é imprevisível. O povo é um perigo.
O povo não tem a mínima cultura. Muitos nem sabem ler ou escrever. O povo não viaja, não se interessa por boa música ou literatura, não vai a museus. O povo não gosta de trabalho criativo, prefere empregos ignóbeis e aviltantes. Isto quando trabalha, pois há os que preferem o ócio contemplativo, embaixo de pontes. Se não fosse o povo nossa economia funcionaria como uma máquina. Todo mundo seria mais feliz sem o povo. O povo é deprimente. O povo deveria ser eliminado”. (Luís Fernando Veríssimo).
Pois é, o dinheiro que Lula torra vem do suor do povo. Assim como os salários milionários e as mordomias dos Ministros do STF, dos políticos, da compra de urnas eletrônicas que não permitem a recontagem de votos.
Vejam como é delicioso o Estado:
– 62 dias, em 2023, passou Lula e sua deslumbrada Janja viajando. Visitaram 24 nações. Os petista de coturno afirmavam a nação que o “apedeuta sem noção” estava trabalhando para ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Por onde passou só disse bobagens: nivelou Rússia e Ucrânia como responsáveis pela guerra na Europa. Comparou as ações do grupo extremista Hamas à reação de Israel quando a população civil do país foi atacada, falou em acabar com guerra tomando cerveja…
Disse tanta besteira que o jornal esquerdista Francês “Libération” o chamou de “decepção” e afirmou:
– “Lula é falso amigo do Ocidente”!
Barroso, não querendo ficar atrás, afinal o consórcio Lula-STF vai de vento em popa, também botou suas manguinhas de fora e usufruiu das delícias do Estado:
– “Em apenas três meses na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso gastou R$ 922 mil com voos em jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB). O magistrado assumiu a Casa em 28 de setembro de 2023.
De acordo com o jornalista Lúcio Vaz, da Gazeta do Povo, a projeção dos gastos em um ano chegariam a R$ 3,7 milhões. O valor é próximo ao que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), gastou em 2023 com jatinhos: R$ 3,4 milhões. Já o presidente do Senado gastou R$ 2 milhões.
O ministro visitou diversos locais, como a Favela dos Sonhos, na capital paulista, em 6 de novembro. Na ocasião, Barroso elogiou o Bolsa Família. “Decisivo para tirar as pessoas da pobreza”, comentou. “Mas é preciso que as pessoas se libertem do benefício e passem a ter voo próprio.”
Viajando-Barroso afirma:
– “O STF tem feito muito bem ao país”!
Três semanas depois, o magistrado aproveitou o jatinho da FAB para ir ao “Congresso Internacional de Tribunais de Contas”, em Fortaleza, onde disse que a responsabilização de veículos de imprensa por fala de entrevistados é “uma pauta amiga da imprensa”.
Do Ceará, Barroso seguiu para a capital do Rio de Janeiro, onde recebeu o título de “sócio honorário” do Flamengo. A honraria foi entregue pelo Conselho dos Grandes Beneméritos do clube. A viagem, que seguiu de Brasília para Fortaleza, depois para o Rio e de volta para a capital federal, custou R$ 80 mil.
Em sua viagem para Salvador, no “Encontro Nacional do Poder Judiciário”, Barroso fez um dueto com a cantora Ana Mametto.
Ele também aproveitou para fazer um desabafo. “A gente está sempre desagradando alguém”, disse. “Essa é a vida de um tribunal constitucional independente, que tem a coragem moral de fazer o que tem de fazer.”
Mas que delícia de Estado, Barroso!
Barroso também realizou outras viagens:
13 de novembro: Seminário “O papel do Supremo nas democracias”, em São Paulo;
17 de novembro: Seminário “35 anos da Constituição de 1988: Avanços e Desafios na Proteção de Direitos Fundamentais e da Democracia”, no Rio de Janeiro.
Gastos sob sigilo : Além dos gastos com jatinhos, os presidentes dos Três Poderes também têm outras despesas, como diárias e passagens para as suas equipes de segurança. A falta de transparência dificulta a coleta de dados sobre esses valores”.
Iniciamos esse texto com a celebração do Xá Reza Pahlavi , o monarca havia se coroado Xahanxá (“Rei dos Reis”), e desejava que o mundo testemunhasse a glória da nova realidade que ele estabelecia no Oriente. Assim:
“… chefes de cozinha do exclusivo Maxim’s de Paris eram levados de avião para oferecer pratos requintados no deserto. O evento culminou com um espetáculo de fogos de artifício e shows de luzes…”
A festa não tinha povo. Afinal o povo, segundo Verissimo é dispensável. Mas chama atenção a lista de convidados do Xahanxá (Rei dos Reis) e o que aconteceu a eles, segundo Daniel Kalder:
– “A lista de convidados em si parece sinistra em retrospecto, uma vez que muitos deles logo morreriam, cairiam em desgraça ou testemunhariam impotentes a desintegração de seus países. Nicolae e Elena Ceaușescu vieram para a festa; ambos morreriam pela bala do carrasco. Haile Selassie, da Etiópia, também apareceu; ele perderia o poder em um golpe e morreria por estrangulamento. O vice-presidente dos EUA, Spiro Agnew, estava lá; ele logo renunciaria para evitar ser preso. Moktar Ould Daddah, da Mauritânia, compareceu; seu destino era ser deposto em um golpe militar. Mobutu Sese Soko, do Zaire, assistiu à queima dos fogos de artifício; ele seria derrubado por uma revolta armada. Imelda Marcos, das Filipinas, provou da culinária francesa; ela seria forçada a fugir de seu país após uma revolução, deixando para trás sua preciosa coleção de sapatos. Sem mencionar os políticos de destaque da Iugoslávia, Tchecoslováquia e União Soviética, que testemunharam essa orgia de autoglorificação, sem saber que, dentro de duas décadas, seus próprios países deixariam de existir”.
E o Xahanxá (o Rei dos Reis) 3 anos depois também deixou de existir.
Aqui na Terra dos Papagaios a “democracia relativa” segue “inabalada”, mas ninguém sabe ou quer saber das necessidades do povo, de sua renda, da educação, segurança, saúde e previdência… Quer apenas aprovar um mecanismo que aumente os impostos. Afinal a casta liderada pela dobradinha Lula-STF precisa usufruir dos prazeres do Estado.
E durante o seu discurso, o Xahanxá brasileiro arengou, se exaltou, se autoelogiou e inacreditavelmente tascou essa:
– “Quando alguém colocar dúvidas sobre a democracia no Brasil, seria importante que vocês não tivessem receio de utilizar a minha história e a história do meu partido como garantia da existência inabalável da democracia nesse país.”
É uma delícia de Estado ou não é?
Agora pode gargalhar, gritar de raiva ou simplesmente protestar todos os dias!
DISCURSO EM EVENTO POLÍTICO
FONTE: JBF https://luizberto.com/discurso-em-evento-politico/
Dentro de ambulância que transportava paciente, PRF encontra algo surpreendente e prende motorista em flagrante
Na terça-feira (9), uma ambulância que fazia o trajeto de Corumbá até Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, recebeu ordem da Polícia Rodoviária Federal para que parasse, durante uma fiscalização de rotina na BR-262.
O motorista da ambulância ignorou a ordem da polícia e avançou.
A PRF saiu no encalço e fez com que a equipe composta pelo motorista, duas médicas e uma enfermeira, obedecesse a ordem.
O motorista alegou então não ter visto a ordem de parada devido à falta de visibilidade.
Entretanto, a história começou a ficar suspeita devido ao nervosismo evidente do condutor. Desconfiados, os policiais decidiram revistar a ambulância.
Atrás do banco do motorista a PRF encontrou uma mala preta surpreendentemente pesada.
A mala foi aberta, revelando tabletes de cocaína, contendo 45 kg de cloridrato e 17 kg de pasta base.
O motorista acabou confessando o crime e isentando as médicas e a enfermeira de qualquer envolvimento.
Assim, a ambulância e a equipe médica foram liberadas para continuar o transporte do paciente. O motorista foi preso em flagrante pela PRF.
Em caso extremamente raro menina de 8 anos morre de AVC
A menina Maria Julia Adriano, de 8 anos, morreu nessa segunda-feira (8) em Ribeirão do Pinhal (PR), cidade a 370 km de Curitiba.
Ela foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
É um caso considerado raríssimo em crianças.
A mãe da menina, Celina Camargo, usou as redes sociais para lamentar a morte da filha.
“Ainda não tenho forças para me expressar e dizer algo. Um pedaço de nós está no céu e nossa alegria foi com ela”.
O AVC hemorrágico ocorre quando vasos sanguíneos que conduzem sangue ao cérebro entopem, resultando na paralisia e morte da área afetada pela falta de circulação sanguínea.
MJST: UM NOVO ÓRGÃO DO GUNVERNO BANÂNICO
FONTE: JBF https://luizberto.com/mjst-um-novo-orgao-do-gunverno-bananico/
AO VIVO: Chegou a hora de libertar o Brasil / Ciro Gomes entrega ‘milícias’ do PT / Decisão de Lula faz Randolfe chorar (veja o vídeo)
As eleições municipais podem ser o grande passo para a maior reviravolta política da história do Brasil.
Será que a libertação do país das garras da esquerda começa agora?
Em pauta também os desdobramentos do escândalo da Mynd8.
O deputado federal Mauricio Marcon conta tudo no Fator Político BR!
Ciro Gomes ‘foi para cima’ e deu fortes declarações sobre o possível envolvimento do PT com as milícias digitais.
E não para por aí! Após desastrosa decisão de Lula, Randolfe vai às lágrimas…
Para falar sobre esses e outros assuntos, o Hora Notícia recebe também o jornalista Diogo Forjaz, o advogado Victor Lucchesi e comandante Nadia. Apresentação de Berenice Leite!
Veja o vídeo:
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