Analista americano alerta brasileiros sobre o que está por vir

O analista Jim Pfaff escreveu, com todo o esforço de se comunicar com os brasileiros em português, as razões de sua esperança com os brasileiros. Não apenas esperança, mas empatia, é o que se pode observar nas palavras do escritor.

Em tempos tão repletos de indiferença, ver alguém olhar para os brasileiros e tentar entender o que se passa em nosso país é algo que realmente chega a ser um sopro de mudança. Afinal, estamos todos nessa situação por falta de diálogo entre os povos, enquanto a elite do poder jamais deixou de dialogar entre si com o intuito de subjugar as massas.

Enfim, leiam o excelente texto de Jim Pfaff. Precisamos muito dialogar com pessoas do mundo inteiro que estão cientes dos perigos que rodeiam a nós todos, independente dos países em que vivemos.

“Acredito no futuro do Brasil porque também acredito no futuro dos Estados Unidos

Sou inspirado pela coragem de milhões de brasileiros que corajosamente se opuseram a Lula, Mareos e à ditadura. Trago esperança dos Estados Unidos. Vamos restaurar a liberdade e a justiça!

Será que os ‘Direitos inalienáveis’ morrerão na apatia?

Vivemos em tempos perigosos. Quando considero de perto o que está acontecendo ao redor do mundo, parece que os “direitos inalienáveis” mencionados por Thomas Jefferson na Declaração de Independência, que inspiraram quase três séculos de governança e cultura ocidental, estão em grave risco de desaparecer do corpo político. Jefferson não exagerou ao dizer que esses direitos nos foram concedidos pelo nosso Criador. O design e a ordem de Deus para o universo regem sua natureza física. Sua lei moral governa o homem. E os governos também estão sujeitos a essa lei. Um bom governo obedece à Lei Natural. E os governos ruins a negam e promovem a injustiça.

O que Jefferson não revelou nessa afirmação atemporal sobre liberdade humana é o que aconteceria quando um governo está destruindo os direitos de seus cidadãos, enquanto, ao mesmo tempo, as pessoas, por meio da apatia ou negligência, permitem isso. Isso é algo inédito no Ocidente. E eu não consigo pensar em um exemplo relevante na história humana.

Será que chegamos a esse ponto, a essa apatia? Esse tipo de indiferença realmente se estabeleceu? Estamos prestes a descobrir porque o experimento está sobre nós.

Países parecem sucumbir a ideais totalitários

É angustiante considerar as ameaças crescentes à liberdade que testemunhamos nos últimos anos:

Irlanda: O Parlamento Irlandês (Dáil Éireann) aprovou uma lei de “discurso de ódio” em dezembro, que dá ao governo a autoridade para monitorar e apreender todas as comunicações privadas e públicas de seus cidadãos. Os políticos agora podem decidir o que é discurso político ilegal, já que seu sistema parlamentar não possui separação de poderes. Dessa forma, eles estão, na prática, assegurando sua reeleição e controle autoritário sobre o discurso público.

Protestos pró-Palestina: Após os terríveis ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, ocorreram grandes protestos em apoio ao grupo terrorista Hamas em todo o Ocidente e em partes da Ásia também. Muitos dos manifestantes estão bloqueando importantes vias públicas e intimidando judeus em todos os lugares, inclusive em campi universitários.

Pesadelo da imigração: Países da União Europeia estão permitindo uma migração em massa de muçulmanos, causando grande instabilidade. A criminalidade violenta, incluindo estupro, está aumentando. Nos Estados Unidos, estima-se que 11 milhões de pessoas tenham cruzado a fronteira ilegalmente. Sempre recebemos imigrantes em busca de uma vida melhor aqui nos Estados Unidos, comprometidos em defender nossa Constituição e nossos ideais. Aqueles que vieram ilegalmente não estão fazendo isso, e isso está colocando grande estresse em nossas instituições.

Estados Unidos: Aqui nos EUA, testemunhamos quase oito anos de nosso governo federal tentando derrubar Donald Trump. O governo também tem trabalhado com empresas de mídia social e plataformas da internet para suprimir a liberdade de expressão, como aprendemos nos Arquivos do Twitter divulgados por Elon Musk.

Brasil: Seu país de origem tem um juiz corrupto que derrubou com sucesso o Presidente Jair Bolsonaro por meio de atos ilegais. O Chefe de Justiça Moraes permitiu que Lula fosse incluído na cédula quando não se qualificava. E ele reforçou, colocando pessoas inocentes na prisão por simplesmente protestarem contra uma eleição que viam como problemática. Todos suspeitamos de um esforço sério e provavelmente bem-sucedido para roubar a eleição do ano passado. Moraes não buscou justiça nesse sentido. Ele pode ter sido o problema. E agora Bolsonaro precisa permanecer no exílio para escapar das consequências da injustiça.

Relato esses fatos a você para nos lembrarmos de que as ameaças à liberdade são reais, e temos uma luta muito difícil pela frente para restaurar a liberdade.

Há motivos para se encorajar

Também temos grandes esperanças. Veja o que acabou de acontecer na Argentina. Javier Milei venceu a Presidência lá prometendo fazer cortes severos no poder do governo. E ele está começando a cumprir. Nayib Bukele em El Salvador está reduzindo significativamente o crime e restaurou a liberdade econômica para os salvadorenhos. E há muitas mais histórias como essa para contar. Há esperança para o futuro. E você no Brasil e eu aqui nos Estados Unidos podemos fazer nossa parte para torná-lo realidade para nós também.

Sou apaixonado por reafirmar a liberdade em meu país, os Estados Unidos. Porque permanecemos nos últimos 247 anos como a nação mais livre e forte do mundo, fomos um farol de esperança para muitos. Tenho trabalhado através do nosso sistema político nos últimos 30 anos para garantir e expandir essa liberdade.

Nos últimos dois anos, tive o prazer de me tornar amigo de alguém do Brasil que tem travado as mesmas batalhas na mídia para apoiar a liberdade, Allan dos Santos. Allan me encorajou a compartilhar minhas percepções sobre esses problemas com você. Ele me instigou a deixar você saber o quanto meu coração está com você. Oro por você regularmente. E estou dedicado a fornecer o máximo de ajuda possível para dar a você insights e encorajamento em sua luta.

Para onde quer que vamos juntos a partir daqui, quero que saiba que meu coração e desejo são pela sua liberdade, assim como pela minha. Vamos fazer uma jornada juntos e encontrar um caminho de volta para o governo livre agora e no futuro. O estadista irlandês do século XVIII, John Philpot Curran, expressou isso da melhor forma:

“A condição sobre a qual Deus concedeu liberdade ao homem é vigilância eterna; se ele quebrar essa condição, a servidão é imediatamente a consequência de seu crime e o castigo de sua culpa.”

Espero que você interaja comigo aqui. Faça perguntas. Compartilhe histórias. E compartilhe essas postagens em português com seus amigos e peça a eles que se juntem a nós nesta grande tarefa de renovar e restaurar os direitos dados a nós pelo nosso Criador. É nossa tarefa. É nosso dever.

Com muito amor pela minha amada nação, os Estados Unidos, e também com grande respeito e amor pelo maravilhoso povo do Brasil, desejo a você grande sucesso. E oro ao nosso Deus nos céus para que possamos ter sucesso enquanto trabalhamos para restaurar a liberdade para todos.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54761/analista-americano-alerta-brasileiros-sobre-o-que-esta-por-vir

O maior “desarranjo informacional” de Alexandre de Moraes está por vir (veja o vídeo)

Imagem em destaque

No vídeo colocado no final do texto, feito no ano da graça de 2016, Alexandre de Moraes ainda não era iluministro do STF. Hoje, o todo poderoso Tomás de Torquemada do Supremo Tribunal Inquisitorial (STI), vulgo STF, não diria aquilo que disse, orgulhoso e determinado, naquele vídeo de 2016.

A coerência não é – nunca foi – uma marca marcante dos nossos iluministros do STF.

Por exemplo, em 2016 Gilmar Mendes votou pela prisão após a condenação em segunda instância, só para mudar de opinião e voto em 2019.

‘Ciência Jurídica’ de iluministro é assim mesmo: muda conforme as conveniências do julgador, em tempo recorde.

No caso, a conveniência era tirar Lula da prisão para conduzi-lo de volta à “cena do crime”, como falou, lá atrás, Geraldo Alkmin, hoje cúmplice de Lula.

Imaginem se esta flexibilidade se verificasse nas leis da natureza (Física, Astrofísica, Química, Biologia, …). Seria o caos, como de fato tem-se o caos jurídico no Brasil com esses ‘cientistas’ do Direito.

Nas eleições passadas, de 2022, Alexandre de Moraes e seus pares do TSE proibiram a imprensa e os brasileiros de dizerem o que Lula realmente é, o que ele disse que é naquele vídeo de 2016: ladrão, corrupto, farsante, mentiroso, salafrário, ignorante, primário, etc.

A lista dos adjetivos ‘honoríficos’ deferidos a Lula por Alexandre de Moraes no vídeo, antes da grande e desavergonhada mudança, é longa e substancial. Longa e precisa.

Moraes fala mal, não é articulado e, segundo Augusto Nunes, escreve pior, mas neste vídeo, pelo menos aqui, ele foi preciso.

Pena que em tão pouco tempo tenha Alexandre de Moraes mudado não direi de opinião (com certeza mantém a mesma opinião sobre Lula), mas de discurso, sem que um fato marcante seja apontado para tamanha reviravolta conceitual.

Alexandre de Moraes incorre, naquele vídeo – segundo o eminente ‘jurista’ Ricardo Lewandowski, ex-membro daquele STI, hoje aposentado e contratado (vejam só!) como consultor jurídico da má-reputada JBS – em pronunciado ‘desarranjo informacional’.

Eu discordo, absolutamente.

‘Desarranjo Informacional” é novo conceito ‘jurídico’ criado por Lewandowski, que foi ‘brilhante advogado’ de Dilma Rousseff no processo de impeachment de 2016, enquanto presidia o Senado.

‘Desarranjo informacional’, parece ser o que levou Lewandowski a atropelar a Constituição naquele processo, quando presidia o Senado da República, ao desrespeitar o texto expresso da Constituição Federal.

(Vale a pena, em um breve parêntesis, revisar aquele vergonhoso fato, induzido e comandado por Lewandowski em evidente “desarranjo informacional”. Está na Constituição Federal:

“Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, COM inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”

Veja-se bem o que diz a Constituição: “perda do cargo COM inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública…” “Com”, no caso deste parágrafo único, é CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA ADITIVA, como reconheceria qualquer bom aluno do ensino médio. CONJUNÇÃO porque relaciona o que vem antes dela com o vem depois. SUBORDINATIVA porque subordina o que vem depois dela (“inabilitação, por oito anos, …”) com o que vem antes (“perda do cargo”). ADITIVA porque soma o que vem depois (“inabilitação por oito anos…”) com o que vem antes (“perda do cargo”).

Como já disse, qualquer bom aluno do ensino médio, que não tenha sido vítima do “Método Paulo Freire”, conhece esta simples análise gramatical.

Não deve ser o caso do ministro do STF, Ricardo Lewandowski.

Se soubesse fazer esta singela análise gramatical, não deveria ter permitido a aberração, perante a Constituição da República, do impeachment de Dilma sem a INABILITAÇÃO imposta pelo parágrafo único do Art. 52, acima transcrito.

De qualquer forma, sabendo ou não (estou confiante de que não sabia), cometeu, no modesto entender deste modesto engenheiro, crime de PREVARICAÇÃO para favorecer a “cumpañera” Dilma Rousseff.

Lewandowski ocupava, na época, a presidência do Senado exatamente para impedir que agressões como aquela à Constituição fossem perpetradas pelos senadores. Ele próprio cometeu a aberração que por dever de ofício deveria ter evitado. E ficou tudo por isso mesmo, até hoje. Houve recursos que foram, todos, recusados ‘in limine’ pela também ‘eminente’ ministra Rosa Weber, colega de Lewandowski no STF. Espirito de corpo exacerbado é o que se viu e se vê nesta dita ‘suprema’ corte. “ASINUS ASINUM FRICAT”, ensinaram os antigo romanos.)

Na verdade, Lewandowski nunca definiu precisamente o que seja “desarranjo informacional”. Nem de onde extraiu tal expressão. Mas, que deve ter impressionado os seus pares do STF, todos eminentes ‘cientistas’ do Direito, não tenho dúvidas.

‘Desarranjo informacional’ por certo nada deve ter de comum com a Teoria Matemática da Informação, cujas bases foram estabelecidas por Claude E. Shannon em 1948 e hoje é fundamental em temas como Inferência Estatística, Processamento de Linguagem Natural, Criptografia, Neurociência Computacional e Computação Quântica. Ao falar sobre ‘desarranjo informacional’, Lewandowski certamente não tinha em mente algo como Entropia – função que mede o grau de causalidade das coisas -, conceito que, estou seguro, jamais passou perto de seu precário bestunto. E nada tem com desarranjo de coisa alguma. A única coisa que este desarranjo de Lewandowski pode ser correlacionado é o intestinal, coisa os descomunais discursos dos ministros do STF provocam de forma bastante frequente.

Já no vídeo que ofereço abaixo, Alexandre de Moraes parece em perfeito (coisa rara!) arranjo informacional. Alexandre certamente incorrerá em grande ‘desarranjo informacional’ quando, no próximo 08/01 ele estiver no Salão Negro do Senado, ao lado do atual presidente da República – que antes (assista ao vídeo) chamara de ladrão – exaltando a si próprio, ‘sua democracia’, sua ‘justiça’ e a obra gigantesca do STF/STF no ‘combate ao bolsonarismo’ e construção do governo do Grande Larápio, Luiz Ignorácio Lula da Çilva.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54733/o-maior-desarranjo-informacional-de-alexandre-de-moraes-esta-por-vir-veja-o-video

Ex-ministro de Lula compara 8 de janeiro com atos sem terra e diz que golpe é ‘fantasia’

Para Aldo Rebelo, fomentar suposta tentativa de golpe faz bem à polarização política (Foto: Agência Brasil)

O ex-ministro petista e ex-deputado federal Aldo Rebelo chama de “fantasia” tentar enquadrar a quebradeira em Brasília, ocorrida em 8 de janeiro de 2023, como uma tentativa de golpe de Estado.

Faz bem à polarização atribuir ao antigo governo a tentativa de dar um golpe. Criou-se uma fantasia para legitimar esse sentimento que tem norteado a política nos últimos anos. É óbvio que aquela baderna foi um ato irresponsável e precisa de punição exemplar para os envolvidos. Mas atribuir uma tentativa de golpe a aquele bando de baderneiros é uma desmoralização da instituição do golpe de Estado”, declarou em entrevista ao Poder360.

Rebelo compara o ato de vandalismo de janeiro de 2023 com uma invasão, seguida de quebradeira e agressão, promovida por sem terras em junho de 2006. Na ocasião, membros do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), dissidência do MST, invadiram a Câmara dos Deputados, quebraram patrimônio público e feriram um segurança.

Eles levaram um segurança para a UTI, derrubaram um busto do Mario Covas. Eu dei voz de prisão a todos. A polícia os recolheu e eu tratei como o que eles de fato eram: baderneiros. Não foi uma tentativa de golpe. E o que houve em 8 de janeiro é o mesmo”, comparou.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/ex-ministro-de-lula-compara-8-de-janeiro-com-atos-sem-terra-e-diz-que-golpe-e-fantasia

Infiltrados, imagens deletadas, omissão do governo: as dúvidas negligenciadas sobre o 8/1

8/1
Manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.| Foto: André Borges/EFE


Um ano depois dos atentados do 8 de janeiro, há inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) que investigam a participação de apoiadores de Bolsonaro nas manifestações, no financiamento dos grupos que se manifestaram e até mesmo na autoria intelectual dos atentados. Outros elementos duvidosos do 8/1, contudo, não ganham do Judiciário a mesma atenção.

A hipótese da presença de infiltrados entre os manifestantes, por exemplo, nunca foi levada em consideração pela Justiça, ainda que haja vídeos e depoimentos suficientes para torná-la plausível.

O comportamento errático e suspeito de Flávio Dino, então ministro da Justiça e Segurança Pública, com relação à polêmica das câmeras de segurança de seu ministério também não recebeu atenção da Justiça. Além disso, o Senado, que o investiga na CPMI do 8 de janeiro, acabou aprovando seu nome para membro do Supremo, com baixa resistência inclusive daqueles que se contam entre os parlamentares de oposição.

A omissão do governo Lula em relação aos atentados, mesmo diante de alertas emitidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é outra questão negligenciada pelo Judiciário, que, por motivos análogos, afastou Ibaneis Rocha do governo do Distrito Federal. Ele foi reconduzido ao cargo dois meses depois.

Relembre as dúvidas sobre o 8/1 que ainda são negligenciadas.

A tese da presença de infiltrados no 8/1

A presença de infiltrados nas manifestações é uma das dúvidas a serem solucionadas sobre o 8 de janeiro.

Em vídeos publicados nas redes sociais no próprio dia 8/1 do ano passado, alguns dos manifestantes presentes dizem que estavam tentando impedir infiltrados de vandalizar o patrimônio público.

Nas imagens divulgadas, pessoas com capuz e bandanas, cobrindo o rosto, entram em conflito com manifestantes, como no caso de um homem usando capuz e carregando um pedaço de pau na mão. Um dos encapuzados foi cercado pelos manifestantes e detido pela polícia.

Levantou-se, além disso, a suspeita – trazida inicialmente pela Revista Oeste – de que filiados a partidos de esquerda estariam nas manifestações. Há casos, no entanto, de pessoas que eram vinculadas a esses partidos, mas haviam deixado de militar por eles e agora apoiavam as manifestações.

No ano passado, imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostraram o fotógrafo da Reuters Adriano Machado conversando de forma amistosa com manifestantes enquanto tirava suas fotos. A hipótese de que Machado teria combinado as fotos com alguns dos presentes no local foi levantada, mas a tese esfriou após o depoimento do fotógrafo à CPMI do 8 de janeiro. Ele explicou que dialogou com manifestantes porque alguns deles não queriam sua presença ali, enquanto outros queriam mostrar boa disposição com ele.

Comportamento de Dino sobre o acesso às imagens das câmeras de seu ministério

O comportamento duvidoso do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em relação às imagens das câmeras de segurança do prédio onde fica sua pasta na Esplanada dos Ministérios é outro elemento do 8/1 que ainda demanda esclarecimentos.

Durante quase dois meses, o ministro recorreu a evasivas para negar os diversos requerimentos feitos pela CPMI do 8 de janeiro por acesso às imagens das câmeras de segurança que registraram a movimentação dos manifestantes pela Esplanada dos Ministérios.

Primeiro, o ministério disse que as imagens não poderiam ser compartilhadas por já estarem “em sede de investigação criminal”. “Esta decisão administrativa visa preservar a autoridade do Poder Judiciário no que se refere ao compartilhamento de provas constantes de Inquéritos com eventuais diligências em curso”, disse o Ministério da Justiça.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, Dino afirmou que “as imagens estão em inquéritos policiais” e que bastava “pedir para quem preside o inquérito”, em referência ao STF.

No fim de agosto, após ele ser denunciado por prevaricação, o pretexto mudou. Depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou o Ministério da Justiça a compartilhar todas as imagens à CPMI, Dino passou a afirmar que as imagens não existiam mais. Ele alegou “problema contratual”.

“O mesmo problema aconteceu no Senado. É problema contratual. Eu não sabia disso. Não sou gestor de contrato, sou ministro da Justiça. A Polícia Federal veio aqui e recolheu o que precisava. Só soube agora quais imagens a PF recolheu. Eu não conheço o inquérito, está tudo sob sigilo”, disse.

A oposição não ficou satisfeita com a explicação. No fim de setembro, o deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) apresentou uma denúncia à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Dino por supostos crimes de responsabilidade, fraude processual, impedimento à investigação de infração penal e extravio, e sonegação ou inutilização de documentos.

A omissão do governo Lula no 8/1 e as hipóteses de premeditação

Há inquéritos em curso no Supremo que investigam, entre outras coisas, a participação de apoiadores de Bolsonaro nas manifestações, no financiamento dos grupos que se manifestaram e até mesmo na autoria intelectual dos atentados do 8 de janeiro. Não há, contudo, nenhum movimento semelhante do Judiciário para investigar o governo federal por omissão ou prevaricação. Essas hipóteses só ganharam atenção de membros do poder público durante a CPMI do 8/1.

Trechos das imagens fornecidas de duas câmeras do Ministério da Justiça mostram que, cerca de uma hora após as invasões de prédios públicos, iniciadas por volta das 15h do 8 de janeiro, homens da Força Nacional circulavam tranquilamente pela recepção. Dino alega que a corporação tinha sido colocada em estado de prontidão por ele, mas não foi acionada diante da expectativa de uma solicitação formal do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

O ministro e a Força Nacional, que é subordinada a Dino, permaneceram ao menos duas horas e meia sem reagir aos eventos de vandalismo, conforme imagens reveladas. Soldados da tropa e o próprio Dino ficaram assistindo a tudo o que ocorria poucos metros à sua frente.

Além disso, em seu depoimento à CPMI, o fotógrafo Adriano Machado, da Reuters, relatou a presença de cerca de 240 membros da Força Nacional posicionados atrás do prédio, próximo ao estacionamento, quando as invasões já tinham começado. O relato de Machado reforça a suspeita da oposição de que o governo foi leniente com os atentados.

Desde abril, essa hipótese é aventada, depois que se revelou que Dino e o então comandante do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, foram avisados no dia 6 de janeiro de 2023 pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre a possibilidade de ações violentas nos atos de 8 de janeiro, isto é, dois dias antes do protesto que culminou com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes. Os ministros alegam que não receberam os informes, mas a Abin garante que as mensagens também foram enviadas ao celular de Dias.

Outro mistério é a presença de Dias e membros do GSI no Planalto naquele domingo, revelada por imagens de câmeras de segurança divulgadas em abril deste ano. O ex-ministro disse à Polícia Federal que estava no edifício para retirar os manifestantes e que não os prendeu porque tentava fazer um “gerenciamento de crise”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/infiltrados-imagens-deletadas-omissao-do-governo-as-duvidas-negligenciadas-sobre-o-8-1/

Foto de perfil de Cristina Graeml
Cristina Graeml

Diário de Anne Brasil, uma das mais jovens presas políticas do 8 de janeiro

Anne Brasil é um nome fictício, mas a história é real. Cristina Graeml entrevista o jornalista e escritor Emílio Kerber, sobre seu livro, recém-lançado, contando a história de uma das mais jovens presas políticas do 8/01.

Anne Brasil foi, na verdade, presa no dia seguinte, na prisão em massa dos acampados em frente ao QG do Exército, em Brasília, sem flagrante ou provas de que tenha depredado algum prédio público na véspera ou mesmo estado na praça dos Três Poderes no dia da manifestação que terminou em quebra-quebra, com black blocs infiltrados fugindo e inocentes sendo presos.

Assista à entrevista clicando no play da imagem que ilustra esta página. Depois deixe sua reação a este conteúdo e um comentário para contribuir com o debate.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/diario-de-anne-brasil-uma-das-mais-jovens-presas-politicas-do-8-de-janeiro/

Jornalistas Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Paulo Figueiredo são banidos das redes sociais em todo o mundo

Fotomontagem reprodução
Fotomontagem reprodução

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão das redes sociais dos jornalistas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo.

Impossível saber o motivo da medida, vez que o processo segue o seu andamento em caráter sigiloso.

O jornalista Guilherme Fiuza teve as contas suspensas nesta quarta-feira (4). Sem detalhar a razão pelo bloqueio, o Twitter exibe a seguinte mensagem em seu perfil: “A conta foi retida no Brasil em resposta a uma demanda legal”.

Paulo Figueiredo relata que teve suas contas bancárias no Brasil bloqueadas e seu passaporte cancelado.

A Censura é uma realidade no país e segue avançando com uma indescritível e imensurável sordidez.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54732/jornalistas-rodrigo-constantino-guilherme-fiuza-e-paulo-figueiredo-sao-banidos-das-redes-sociais-em-todo-o-mundo

Moraes põe a PF para cumprir mais 46 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva

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A Polícia Federal cumpre, na manhã desta segunda-feira (8), mandados contra suspeitos de financiar e fomentar os atos de 8 de janeiro de 2023 – há exatamente um ano.

Estão sendo cumpridas 47 ordens judiciais: 46 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva. Os nomes dos alvos ainda não foram divulgados.

As ações são cumpridas no Distrito Federal e em vários estados, como Bahia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina.

A operação é autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes também determinou ainda bloqueio e indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54759/moraes-poe-a-pf-para-cumprir-mais-46-mandados-de-busca-e-apreensao-e-um-de-prisao-preventiva

Esquerda esperneia, mas acusações contra padre são gravíssimas e serão levadas ao Vaticano

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O comportamento insano da esquerda dá clara demonstração de que a Câmara Municipal de São Paulo está no caminho certo.

Tudo indica que CPI contra as ONGs que atuam junto à população em situação de rua e a dependentes químicos na região central da capital paulista, tem muita coisa para investigar.

O vereador que propôs a CPI, Rubinho Nunes, mira mais especificamente o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecido como Bompar, e o coletivo Craco Resiste.

Em tese, a Bompar é uma entidade filantrópica ligada à Igreja Católica. Já a Craco Resiste seria uma entidade criada para atuar contra a violência policial na região da cracolândia.

A atuação do padre esquerdista Júlio Lancellotti é bastante questionada e acusações de extrema gravidade contra ele, já chegaram ao conhecimento presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite.

No decorrer desta semana, Milton Leite garantiu que irá levar essas acusações ao conhecimento do Vaticano.

“Peço um pouco de paciência. Vou aguardar que a primeira denúncia contra o padre chegue ao Vaticano, que está sendo providenciada. Tanto lá quanto no Ministério Público estadual e na CNBB”, disse Leite

Há quem diga que o padre será desmascarado, desmoralizado e perderá a batina.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54728/esquerda-esperneia-mas-acusacoes-contra-padre-sao-gravissimas-e-serao-levadas-ao-vaticano

Defesa de Júlio Lancellotti será feita por um petista histórico

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O indisfarçável vínculo do padre Júlio Lancellotti com o PT fica ainda mais evidente quando se vê quem fará a defesa do religioso na CPI, caso ela realmente aconteça.

O escolhido do padre é o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh.

Ex-deputado federal pelo PT, vice-prefeito na gestão petista de Luiza Erundina e um dos fundadores do partido.

Já na condição de advogado de Lancellotti, Greenhalgh garante que o padre está tranquilo.

Não parece…

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54755/defesa-de-julio-lancellotti-sera-feita-por-um-petista-historico

“Chegamos ao limite”: O desabafo do Capitão Derrite sobre a “saidinha” que matou o Sargento Roger

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Um policial militar foi baleado na cabeça durante uma perseguição em Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (5), e seu quadro é considerado gravíssimo.

O autor dos tiros contra o sargento Roger Dias, de apenas 29 anos, estava foragido após deixar a prisão pela “saidinha de Natal”.

O bandido tem 18 passagens pela polícia.

Após essa barbárie, o Secretário de Segurança de São Paulo, capitão Guilherme Derrite, publicou um forte e emocionante ‘desbafo’ nas redes sociais.

Leia o texto:

“A saída temporária já apresentou diversas provas de que é maléfica para a sociedade, mas dessa vez um policial militar morreu nas mãos de um criminoso que deveria estar atrás das grades, mas estava solto por conta desse benefício que alguns ainda defendem.

‘Ressocialização?’

Que ressocialização é essa que MATA? Que ressocialização é essa que deixa o cidadão que não deve nada à Justiça com medo dentro de casa em períodos de festa? Isso é um absurdo.

Perdemos o sargento Roger Dias da Cunha, da Polícia Militar de Minas Gerais, que foi baleado por um beneficiário da saidinha que tentou fugir da polícia, bateu o carro na fuga, colocando diversas pessoas em risco. O Sargento morreu no dia em que completava 10 anos de PM.

O autor dos disparos contra o sargento já foi preso diversas vezes por roubo, furto, tráfico e diversas outras ocorrências, e estava em saída temporária no final do ano. Não retornou e matou um agente da lei.

Quantas pessoas vão morrer nas mãos de criminosos condenados que deveriam estar cumprindo pena até que o Senado coloque em pauta o projeto de lei de minha relatoria que acaba com esse absurdo da saída temporária?

Aprovamos na câmara no ano passado, mas agora é necessário que o Senado também aprove. Meus sentimentos aos familiares e aos irmãos de farda desse policial de Minas Gerais.

Nada irá reparar essa perda, mas é preciso que responsáveis pelas leis ajam o mais rapidamente possível para que situações como essa não se repitam.”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54752/chegamos-ao-limite-o-desabafo-do-capitao-derrite-sobre-a-saidinha-que-matou-o-sargento-roger

Moraes confirma que órgãos de inteligência falharam e Gilmar acusa militares pelo 8/1

Alexandre de Moraes
Relator dos inquéritos relativos ao 8/1, Alexandre de Moraes confirma que órgãos de inteligência falharam ao não identificarem planos de invasão.| Foto: Joedson Alves/EFE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou que os órgãos de inteligência falharam ao alertar o governo sobre possíveis manifestações violentas no dia 8 de janeiro de 2023. Ele é o relator dos inquéritos que tramitam na Corte sobre as invasões às sedes dos Três Poderes.

Segundo o ministro, os órgãos responsáveis por identificar ações contra as instituições também não souberam precisar quais seriam os pontos de interesse dos manifestantes que pretendiam ocupar o Congresso, o Palácio do Planalto e o prédio do STF.

“Houve uma falha dos órgãos de inteligência, não sabíamos exatamente quais as ramificações… Sabíamos que havia gente treinada invadindo, tanto que a Polícia Federal continua investigando em torno de 200 pessoas de preto, procedimento de Forças Especiais mesmo, pessoas treinadas”, disse Moraes em entrevista à Folha de São Paulo publicada nesta segunda (8).

Ainda de acordo com Moraes, houve um “incitamento a um golpe militar” e que se discursava, nos quartéis, a ocupação das sedes dos Três Poderes para “forçar uma [operação de] GLO [Garantia da Lei e da Ordem], para que o Exército fosse às ruas, e aí essas pessoas convencessem o Exército a dar um golpe militar”.

Gilmar Mendes afirmou que a desmobilização dos acampamentos não ocorreu imediatamente devido à presença de muitos militares no local. Ele sugeriu que a prisão no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília no próprio dia 8 também não ocorreu “para não surpreender militares – é o que se diz. Então são fatos que certamente vão surgir de maneira muito clara nas investigações”.

Segundo o magistrado, houve ainda a eventual participação do general Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “E isso traz responsabilidade para todos os que admitiram. Eu suponho que isso foi admitido a partir de indução ou de autorização do próprio presidente da República [Bolsonaro]”, completou Gilmar Mendes.

O magistrado, considerado um dos mais influentes da Corte, considerou como “exótico” o conteúdo da nota de comandantes das Forças Armadas emitida em novembro de 2022, que afirmava que os acampamentos estavam assegurados pela liberdade de expressão.

Ele comparou a situação com a decisão da Corte Constitucional Alemã, que proibiu manifestantes de protestarem em frente a quartéis para evitar a proliferação de mísseis. Gilmar questionou se quartéis no Brasil deveriam ser considerados espaços de liberdade de reunião e manifestação, argumentando que a manutenção de acampamentos em frente a esses locais foi um “erro muito grande”.

Moraes endossou essa visão, destacando que “não há direito à reunião, não existe liberdade de expressão em acampar na frente de um quartel pedindo para as Forças Armadas derrubarem o regime democrático”.

Ambos os ministros destacaram que essas questões se tornarão mais claras à medida que as investigações avançarem, levantando a possibilidade de uma colaboração entre autoridades brasileiras e estrangeiras para esclarecer os acontecimentos dos atos de 8 de janeiro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/atos-8-janeiro-moraes-orgaos-inteligencia-falharam-gilmar-acusa-militares/

Alexandre Garcia

Saidinhas de Natal: devem ser armas do Papai Noel que os bandidos usam para matar

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O ex-ministro de Lula, que foi ministro das Comunicações, o experiente político carioca Miro Teixeira, disse que os atos de 8 de janeiro de 2023 jamais podem ser chamados de golpismo, pois foi uma balbúrdia, que não tinha a menor condição de golpe. Que se Bolsonaro quisesse dar o golpe, daria enquanto era comandante supremo das Forças Armadas, e não depois que estava na Flórida. Ele tem razão.

E o ministro da Defesa de Lula, o atual ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse mais ou menos a mesma coisa, que não havia condições de golpe. Era uma multidão, sem comando, sem liderança, de pessoas idosas, ninguém conduzindo, ninguém portando armas, sem nenhum apoio de forças policiais ou militares. E alguns, que até hoje não se sabe quem foram esses, porque os inquéritos até agora não especificaram quem quebrou o quê, e a gente não sabe quem quebrou ou se alguém entrou antes para quebrar.

Democracia para quem?

Foi lançado agora, lá em São Paulo, o livro Diário de Anne Brasil. Meio, assim, repetindo o Diário de Anne Frank, contando de uma jovem que veio do interior do Brasil no início de janeiro e que ficou acampada lá na frente do QG e que participou das manifestações e não invadiu nenhum prédio. E até hoje está com tornozeleira, e foi para prisão, foi posta no ônibus, naquele engodo, passou pelo IML, foi para a Polícia Federal e acabou no presídio. Pessoas que não tinham a menor condição de dar golpe de Estado, tomar o poder, destituir o presidente da República. Destituir os chefes de poder. Só para lembrar isso.

Aliás, querem lembrar isso em um museu da democracia. Eu acho que é o reconhecimento de que a democracia já é passada, já vai para o museu. Vai lá, põe a Constituição de 1988 no museu, junto com as múmias, com os quadros maravilhosos do século passado, dos impressionistas etc. Democracia, né? Se fala tanto.

Democracia é lugar em que as pessoas têm tranquilidade, agora mesmo eu vi no Estadão. A revista International Living escolheu os 10 melhores países para quem quiser morar depois de parar de trabalhar. Aposentados. Primeiro Costa Rica. Segundo Portugal, né? Aí eu vejo que França está lá. Está em sétimo, parece. Estados Unidos nem está. E Brasil, claro, não está. Imagina, a pessoa sai para a rua, encontra bandido que foi solto para a saidinha de Natal.

Benefícios aos criminosos

Foi o que aconteceu em Belo Horizonte, lá com o sargento Roger Dias, de 29 anos, pai de recém nascido. Encontrou o cara da saidinha, que já estava armado. Ganhou arma do Papai Noel, né? E deu dois tiros na cabeça do sargento. O governador Zema está reclamando que já passou um projeto de lei pela Câmara e o Senado não bota para votar. Só que tem que sacudir o mineiro que representa Minas Gerais, que é o presidente do Senado. Que é o Rodrigo Pacheco. A Câmara dos Deputados aprovou por 311 a 98, o fim dessas saidinhas, desses benefícios.

O sujeito que atirou no sargento já tinha 18 crimes na ficha e foi beneficiado. O cúmplice dele, que estava ao lado, já tinha dois homicídios num total de 15 crimes, que está preso também. Aqui em Brasília o sujeito saiu na saidinha, deu cinco tiros – também ganhou a arma do Papai Noel – na mulher que não foi visitá-lo.

Lá no litoral paulista pegaram outro da saidinha que tava com metralhadora, uma submetralhadora – que ganhou do Papai Noel também. Quando será que Rodrigo Pacheco vai fazer o Senado votar o que é de interesse da nação brasileira? Lá não é o interesse pessoal de cada um, é o interesse do povo, então fica o registro.

Falando em crime, né? Que coisa horrorosa! Essa pousada lá em Presidente Figueiredo, no Amazonas. Uma moça venezuelana, artista, artista de circo, palhaça de circo, ciclista que vinha percorrendo o país, se hospedou na pousada, estava na rede, e foi morta pelo casal. Primeiro estuprada, violentada, depois morta e enterrada, do lado da pousada, descobriram agora. Meu Deus do céu, será que o brasileiro é mesmo aquele cidadão cordato? De bom coração, do nosso sociólogo Gilberto Freyre?

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/saidinhas-de-natal-devem-ser-armas-ganhas-do-papai-noel-que-os-bandidos-usam-para-matar/

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