Lula e o STF fizeram do Brasil um país governado apenas por dois poderes

J.R. Guzzo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro do STF Alexandre de Moraes, durante reunião em Brasília, em abril de 2023
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversa com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ministro do STF Alexandre de Moraes, durante reunião em Brasília, em abril de 2023| Foto: Joédson Alves/Agência Brasil


O governo Lula nunca teve um plano de governo. Considera que isso foi um grande sucesso neste seu primeiro ano de atividade – tanto que continua sem ter plano nenhum para o segundo. Em vez de programa, Lula tem um sistema operacional. Trata-se do conjunto de condutas que se destina, o tempo todo, a usar a máquina pública e o Tesouro Nacional para atender às necessidades e aos interesses materiais do presidente da República, da presidenta-adjunta e do cardume que veio com eles para o Planalto.

Esse sistema dispensa o governo de qualquer responsabilidade, ou da necessidade de apresentar algum tipo de resultado, ou resolver algum tipo de problema. A única coisa que interessa é ficar lá, durante o tempo que der, e aproveitar ao máximo as oportunidades que o governo oferece a quem está lá. E depois? Depois fica para depois.

Não fecham o Congresso provavelmente porque não têm coragem, e nem força, para fazer isso. Mas fazem tudo o que podem para governar sem a sua presença.

Ao começar o segundo ano da sua jornada, o desinteresse de Lula pelo trabalho de governar continua sendo o mesmo – só que mais radical e com menos paciência. Abriu as operações com uma declaração de hostilidade ao Congresso Nacional: está tentando anular, através de medida provisória, uma lei de alívio fiscal para as empresas que acaba se ser aprovada pelo Legislativo. Decidiu, ao mesmo tempo, que não vai liberar o dinheiro das emendas parlamentares nas datas que os deputados e senadores estão querendo.

Os analistas políticos, que há 40 anos sustentam a ideia segundo a qual Lula está sempre no comando de alguma esperteza infalível, decidiram que o governo se fortaleceu – deixou o Congresso acuado e os políticos agora vão ser obrigados a ceder coisas que tinham conquistado com as vitórias obtidas no plenário. Chega de “negociação”, nome que se deu no ano passado à compra de votos no Congresso em troca de “emendas” pagas com dinheiro do Orçamento Federal. Neste ano, o governo Lula vai resolver o seu problema fundamental no Congresso – o fato, insolúvel, de que é minoria – juntando-se aberta e oficialmente ao STF para anular as votações em que é derrotado.

Não é novidade, claro. Lula e STF formaram uma sociedade em partes iguais antes mesmo de ele chegar à Presidência; na verdade, só chegou lá porque foi colocado no cargo pelo próprio STF através do seu derivativo eleitoral, o TSE, e da sucessão de decisões judiciais exóticas que o tiraram da cadeia, anularam as ações penais contra ele e lhe forneceram uma “ficha limpa”. Governam o Brasil, desde então, como um consórcio.

Em 2024, pelo que se viu nestes primeiros movimentos, o consórcio está mais ambicioso. Lula e o STF estão transformando o Brasil num país governado por dois poderes – a junta Executivo-Judiciário que funciona como um Poder só, em sistema de parceria público-privada, e o Poder Legislativo, que tem de se subordinar ao consórcio. Não fecham o Congresso provavelmente porque não têm coragem, e nem força, para fazer isso. Mas fazem tudo o que podem para governar sem a sua presença. Por que não? Já governam sem a necessidade de povo, sem as leis que não lhes interessam e sem obrigação nenhuma perante os governados. O plano é continuar assim.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/lula-stf-brasil-pais-governado-apenas-por-dois-poderes/

PT usará “ato democrático” em 8/1 para faturar politicamente com suposto risco à democracia

PT busca usar atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023 para angariar capital político em ano de eleições sob o mote de defesa da democracia
PT busca usar atos ocorridos em Brasília em 8 de janeiro de 2023 para angariar capital político em ano de eleições sob o mote de defesa da democracia| Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O governo Lula está programando um “ato democrático” para a próxima segunda-feira, dia 8 de janeiro, em alusão às manifestações seguidas por ataques depredatórios a prédios públicos realizadas na mesma data no ano passado. Para o evento, que deve contar com autoridades e aliados do governo, está sendo organizado um esquema especial de segurança em Brasília. Especialistas ouvidos pela Gazeta do Povo avaliam o ato como uma ação simbólica do PT e de aliados com o objetivo de gerar capital político e eleitoral em ano de eleições.

O ato organizado pelo presidente Lula (PT) e aliados se baseia na ideia de que o 8 de janeiro trouxe riscos reais para a democracia brasileira, o que não ocorreu. Mestre em Ciências Políticas, Cristiano Noronha, da Arko Advice, afirma que, como não houve apoio institucional ou jurídico de quaisquer Poderes ao movimento, não considera que o 8 de janeiro tenha sido um risco real à democracia. “Nem o judiciário, nem o legislativo apoiaram os atos. Não se viu nem sombra de apoio institucional”.

Ele explica que tampouco houve apoio das principais lideranças do Congresso ou participação da cúpula das Forças Armadas no movimento. “Então, na minha opinião, aquilo não representou um grave risco à democracia. As instituições se mostraram muito fortes e as pessoas que estavam à frente dessas instituições também”.

O analista político e assessor na Malta Advogados, Luiz Filipe Freitas, acrescenta que, como não houve adesão das instituições ao movimento, uma tentativa de ruptura democrática, como o PT defende que houve, não teria mínimas chances de ser viável. “Na história brasileira, seja a Proclamação da República, seja Vargas, seja 64, em todos esses movimentos houve instituições que compraram essa briga, essa ruptura, o que não aconteceu no 8 de janeiro”.

Capital político e eleitoral incerto

Freitas avalia que o PT usa o episódio em seus cálculos eleitorais, já que o partido é um dos que mais utiliza o marketing político negativo, com o uso de dados e fatos para fragilizar seus adversários. No curto prazo, a estratégia tende a ter poucos efeitos práticos, mas no longo prazo pode ter um efeito estratégico maior.

Segundo apurado pelo site Metrópoles, no entanto, o governo estaria receoso de utilizar a data de forma eleitoreira e de incidir no mesmo erro do ex-presidente Jair Bolsonaro no 7 de setembro do ano passado – o ex-presidente foi proibido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de utilizar em sua campanha eleitoral as imagens de sua participação nessas manifestações. Freitas discorda que haja paralelismo entre os dois episódios, pois o feriado da Independência é nacional e tem grande apelo histórico e patriótico, o que não ocorre com o 8 de janeiro.

“Apesar de o governo tentar fazer disso uma data importante, ela não tem essa dimensão. Essa estratégia talvez só tenha efeitos práticos em 10 anos, mas no decorrer do tempo isso também pode minimizar bastante”. O analista pondera que as eleições permitem que armas como essa sejam usadas contra adversários e que o PT seguramente irá utilizá-las contra candidatos vinculados a Bolsonaro. Desse modo, 2024 seria um teste para o partido avaliar a eficácia da estratégia.

Noronha também avalia que o PT usa o 8 de janeiro como uma bandeira para desgastar a imagem de Bolsonaro, e que como o tema ainda está sob julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) a exploração política disso tende a continuar por um período mais extenso. “Qualquer pessoa que seja apontada como um candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro o PT vai tentar, obviamente, vincular ao 8 de janeiro, como um ataque à democracia”.

Ato como forma de apaziguar rinhas entre os poderes

O “ato democrático” será realizado na próxima segunda-feira, às 15h, no plenário do Senado, e já estão confirmadas as presenças de Lula e dos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso; do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). O ministro da Economia, Fernando Haddad, retornará de suas férias para comparecer ao evento.

Ao unir os chefes dos três Poderes, Lula também tenta protagonizar a atenuação de diversas tensões, mais especialmente ocorridas no fim do ano, quando o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que proíbe decisões monocráticas do STF, avalia Noronha. “Quando Lula faz esse tipo de movimento, ele tenta aproximar os chefes dos Poderes e se apresenta como a pessoa que está liderando esse apaziguamento”.

Já o doutor em sociologia e consultor político Antônio Flávio Testa avalia que, ainda assim, a participação no ato pode ser um “tiro no pé” para os presidentes do Senado e da Câmara, que precisam de “apoio parlamentar para sobreviverem politicamente”.

Ainda é esperada a presença de governadores e parlamentares apoiadores do governo, de representantes da sociedade civil, ministros e presidentes de Tribunais de Justiça estaduais e de Assembleias Legislativas. Em sua última reunião ministerial de 2023, realizada em 20 de dezembro, ao anunciar a realização do “ato democrático”, Lula pediu aos ministros que fizessem uma pausa em suas férias para tomarem parte na cerimônia.

Oportunidade para Cappelli no Ministério da Justiça

Inicialmente a organização do evento coube ao ministro Flávio Dino. Essa será sua ação final à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), já que, conforme anunciado por Lula, ele deixará a pasta no dia 8 de janeiro para assumir a cadeira no Supremo. No entanto, como Dino está de férias, a responsabilidade pelo ato ficou para Ricardo Cappelli, secretário-executivo do MJSP.

A atuação de Cappelli tem sido observada de perto, já que ele é um dos cotados para substituir Dino à frente da pasta. Em 26 de dezembro, o secretário-executivo se reuniu com representantes da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e com os chefes da segurança do Legislativo e Judiciário federais no Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB) para tratar dos detalhes da segurança do evento.

Recentemente, Cappelli divulgou uma série de medidas de segurança que serão tomadas no dia 8 de janeiro. O secretário-executivo também está encarregado de liderar as ações de segurança pública no âmbito do Distrito Federal. Entre elas está o fechamento do perímetro da Praça dos Três Poderes.

A região ainda será monitorada por câmeras de segurança e drones, e serão utilizadas tropas especializadas e linhas de revista. Além disso, as entradas do Distrito Federal serão monitoradas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Mais detalhes do planejamento estão previstos para serem divulgados nesta quinta-feira.

Em complementação às ações anunciados por Cappelli, o GSI da Presidência anunciou que pretende trocar os vidros do térreo do Palácio do Planalto por material blindado. A mudança pode passar dos R$ 8 milhões. O próprio GSI considera a intervenção um reforço sem complexidade, mas eficaz para o aumento da segurança, pois avalia que os vidros comuns facilitaram a invasão ao prédio no ano passado.

Muita segurança, mas sem previsão de manifestações

Apesar da complexa organização de segurança, até o momento não há quaisquer confirmações de manifestações contrárias ao governo Lula marcadas para o dia 8 de janeiro na esplanada dos Ministérios ou em outros locais de Brasília. Aliás, segundo apurado pelo site Metrópoles, as manifestações na capital federal entre janeiro e novembro deste ano diminuíram 63% em relação a 2019, o primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro.

Naquele ano, foram 363 manifestações, contra 134 do primeiro ano do terceiro mandato de Lula. O número atual chega a ser inferior a 2020, ano de início da pandemia, quando 138 atos dessa natureza foram registrados em Brasília. Os números foram contabilizados por da Lei de Acesso à Informação (LAI).

Segundo Cappelli, as medidas destinadas para a segurança na data serão voltadas “mais para monitorar eventuais movimentações atípicas relacionadas a atos que atentem contra os poderes”. “O Brasil é um país livre e democrático, manifestações são bem-vindas e próprias da democracia”, declarou.

Na análise de Antônio Flávio Testa, a tendência é de que não haja nenhum movimento significativo na data e que as medidas configurem desperdício de tempo e dinheiro. “As medidas [de segurança] serão preventivas e, provavelmente, terão caráter simbólico, já que não haverá público”.

Falhas na segurança e rígidas condenações marcaram 8/1 do ano passado

As falhas na segurança foram um dos pontos mais debatidos após o 8 de janeiro de 2022, principalmente pela oposição ao governo, que afirmou ter havido omissão de parte das forças de segurança para conter os atos depredatórios. Há registros de que efetivos da Força Nacional estavam presentes na esplanada e não foram acionados. Ao todo, foram presas 2.151 pessoas suspeitas no dia dos protestos e no dia seguinte, 9 de janeiro, no acampamento em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

Até agora, o STF condenou 30 pessoas pelos atos ocorridos no início do ano passado, com penas que variam de três a 17 anos de prisão. Anderson Torres, que era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na ocasião dos atos, foi afastado do cargo e teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

Por outro lado, além de não ceder os registros de suas câmeras de segurança contendo imagens daquele dia, sob a alegação de que teriam sido perdidas por falhas no contrato, o Ministério da Justiça, de Flávio Dino, ainda se negou a fornecer informações sobre o 8 de janeiro. Em 2023, o órgão recebeu o prêmio “Cadeado de Ouro” por ser a instância pública que mais negou pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI). Conforme apontado pelo painel da Controladoria-Geral da União (CGU), 16,6% dos pedidos feitos ao MJSP via LAI foram negados.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pt-usara-ato-democratico-8-janeiro-para-faturar-politicamente-com-suposto-risco-a-democracia/

AO VIVO: A entrevista de Moraes e a cortina de fumaça do PT / Deputados se revoltam contra Haddad (veja o vídeo)

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O Ministro Alexandre de Moraes, do STF,  disse, em entrevista ao jornal O Globo, que manifestantes do dia 8 de janeiro planejavam sequestrá-lo e, posteriormente, enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O que há por trás disso?

O deputado Zé Nelto, vice-líder do PP, afirma que a medida provisória (MP) de Haddad que reonera a folha de pagamentos é uma afronta!

E ele vai falar ao vivo no canal Fator Político BR sobre as medidas que os deputados estão tomando para derrubar a decisão de Haddad.

O Hora Notícia recebe também o professor Eduardo Vieira, o analista político Junior Japa e o advogado Victor Lucchesi. Apresentação de Berenice Leite.

Mais uma live imperdível no canal Fator Político BR!

Veja o vídeo:


FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54678/ao-vivo-a-entrevista-de-moraes-e-a-cortina-de-fumaca-do-pt-deputados-se-revoltam-contra-haddad-veja-o-video

Diretor-geral da PF diz que suposta ameaça a Moraes era troca de mensagem “alucinada” na web (veja o vídeo)

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O suposto plano de enforcamento do ministro Alexandre de Moraes durante os atos de 8 de janeiro era uma troca de mensagem “alucinada” em rede social.

Quem afirmou isso foi o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

“Encontramos discussões e propostas de ações em trocas de mensagens por redes sociais. Algumas alucinadas, como a do enforcamento”, afirmou.

Moraes declarou que as investigações sobre o 8/1 mostraram três planos para prendê-lo e um deles incluiria uma tentativa de homicídio.

Rodrigues disse que as investigações sobre o episódio seguem em curso e que devem ter resultados em breve.

Falando em 8 de janeiro, aí vai uma pergunta:

Você sabe o que realmente aconteceu antes, durante e logo depois dos atos?

Um livro acaba de ser lançado e tem todas essas respostas… Trata-se do polêmico 08 de Janeiro – Segredos e Bastidores.

Para conhecer esse documento histórico, clique no link abaixo:

Vale a pena o investimento!

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54681/diretor-geral-da-pf-diz-que-suposta-ameaca-a-moraes-era-troca-de-mensagem-equotalucinadaequot-na-web-veja-o-video

O que ninguém percebeu na revelação do suposto plano brutal contra Moraes no 8 de janeiro

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A afirmação estarrecedora do ministro Alexandre de Moraes, em entrevista ao O Globo, chocou a todos. Moraes disse que havia três planos contra ele, incluindo um no qual o objetivo era prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

Em determinado trecho da entrevista, o ministro afirma:

“Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão”, pontuou.

A Abin está sendo investigada em outro inquérito que ninguém sabia que existia.

Está mais do que claro que o foco principal das afirmações do ministro é atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro, já que a Abin, na época do suposto “monitoramento”, estava sob o comando do Governo Bolsonaro.

Vale ressaltar que, há semanas, Bolsonaro tomou conhecimento de um plano para prendê-lo…

Junto a isso, Janja afirmou recentemente que “se tudo der certo”, Bolsonaro logo estará preso.

Desde então, Bolsonaro está preparando uma forte “reação” e acredita que uma eventual prisão mobilizaria seus apoiadores, fazendo com que se sintam perseguidos e saiam às ruas em protesto, como já vem acontecendo. Uma “carta na manga” para um grande levante.

O ex-presidente tem trabalhado nos bastidores para evitar sua condenação e prisão.

Toda a perseguição contra o ex-presidente foi documentada no livro “O Fantasma do Alvorada – A Volta à Cena do Crime”que está na iminência de se tornar um best seller no Brasil.

O livro, que na verdade é um “documento”, já se transformou em um arquivo histórico, devido ao seu corajoso conteúdo. São descritas todas as manobras do “sistema” para trazer o ex-presidiário Lula de volta ao poder, os acontecimentos que desencadearam na perseguição contra Bolsonaro e todas as ‘tramoias’ da esquerda. Eleição, prisões, mídia, censura, perseguição, manipulação e muito mais… Está tudo documentado.

Obviamente, esse livro está na “mira” da censura e não se sabe até quando estará a disposição do povo brasileiro…

Não perca tempo. Caso tenha interesse, clique no link abaixo para adquirir essa obra:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54682/o-que-ninguem-percebeu-na-revelacao-do-suposto-plano-brutal-contra-moraes-no-8-de-janeiro

Analista mostra como empresa Mynd8 pode ter interferido a favor de Lula nas eleições (veja o vídeo)

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Mais do que nunca, parece que o verdadeiro ‘gabinete do ódio’ está sendo desmascarado!

E o analista político Rony Gabriel foi além, apontando como a ‘milícia digital’ da Mynd8 fez uma campanha avassaladora para Lula, possivelmente interferindo diretamente no resultado das eleições:

“Essa questão deveria ser levada para deputados e senadores, é pauta para pedido de impeachment do Lula. Se pegarem qualquer pesquisa eleitoral de 2022, o maior nível de reprovação de Bolsonaro é entre mulheres e jovens, menores de 25 anos de idade. Se observarmos quem são os grupos que mais consomem esse tipo de página controlado pela Mynd8, são mulheres e jovens. 

Eles pautam a mídia, e isso é da boca deles, da boca da CEO da Mynd8, eles têm um alcance em todas suas páginas de 1 BILHÃO por mês. 

Mas tem algo muito pior do que se imagina. Em 2022, tivemos as eleições para presidência da República. A própria Mynd8, que administra mais de 400 perfis de influenciadores, além de páginas de fofoca, absolutamente todos fizeram campanha para Lula!”, alertou.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/54663/analista-mostra-como-empresa-mynd8-pode-ter-interferido-a-favor-de-lula-nas-eleicoes-veja-o-video

Moraes quer que todos acreditem em “plano homicida” sem dar provas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes soltou investigado nos atos de 8 de janeiro, 8 meses depois e sem denúncia oferecida.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse a jornal que havia planos para sequestrá-lo e matá-lo no 8 de janeiro.| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Que ministros do Supremo Tribunal Federal se manifestem constantemente fora dos autos, em palestras, entrevistas e diversas outras ocasiões, é algo que já não espanta ninguém no Brasil de hoje, mesmo que essa loquacidade bata de frente com todas as regras que regem a magistratura. Que falem inclusive sobre processos que estão julgando ou assuntos que possam vir a julgar também não surpreende. Então, foi com total naturalidade, sintomática da anestesia institucional que vivemos, que o país tomou conhecimento da entrevista que o ministro Alexandre de Moraes concedeu ao jornal O Globo sobre os acontecimentos do 8 de janeiro de 2023 – os mesmos cujos participantes cabe a ele julgar, no papel especial de relator dos processos. O que ganhou as manchetes foi o teor de uma das afirmações do ministro.

Segundo Moraes, havia não apenas um, mas três planos para livrar-se dele naquele domingo, envolvendo inclusive a participação das Forças Armadas. “O primeiro previa que as Forças Especiais (do Exército) me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes”, afirmou o ministro do STF ao jornal carioca. Moraes ainda acrescentou que está sendo investigada a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no planejamento da suposta prisão – haja inteligência por parte dos supostos planejadores, aliás, já que em 8 de janeiro o ministro nem estava no Brasil, pois havia viajado a Paris com a família.

Até o momento, não há um único elemento em toda essa história indicando que ela possa ser levada a sério

As provas dos planos? Moraes não apresentou nenhuma evidência, como era de se esperar. Seria mesmo algo elaborado, com funções definidas e estratégias para sua execução? Ou estamos falando apenas de algum manifestante tresloucado que lançou ideias incendiárias em um ou outro grupo de WhatsApp? Não sabemos. A rigor, não sabemos nem mesmo se chegou a haver a intenção de atentar contra a integridade física do ministro, muito menos da forma por ele descrita. Moraes espera que o país simplesmente acredite em suas palavras a respeito de uma história tão mirabolante sem nenhum tipo de questionamento, e quem levantar dúvidas sobre suas palavras ou perguntar demais – por que nada disso foi mencionado nos vários votos pela condenação dos réus do 8 de janeiro já proferidos? Se as ameaças eram tão graves, por que o ministro não reforçou sua segurança? – ainda pode acabar sendo considerado “inimigo da democracia”…

A pretensão de que o Brasil aceite as denúncias de Moraes sem comprovação nenhuma é ainda mais incrível tendo em mente um episódio recente, ocorrido meses atrás no aeroporto internacional de Roma. O que começou com uma história de “hostilização” e “agressão”, com direito a uma absurda busca e apreensão na casa dos supostos agressores, terminou como algo que nem a Polícia Federal foi capaz de descrever com clareza, já que seu relatório só consegue fazer prosperar a versão de Moraes à custa de muitas ilações e suposições. Não é só a falta de evidências do suposto plano que nos permite o direito de não acreditar cegamente no ministro; o histórico de Moraes a esse respeito não o ajuda em nada.

O que temos, portanto, é um magistrado falando fora dos autos, sobre um processo que ele mesmo está julgando, relativo a acontecimentos nos quais, segundo seu próprio relato (carente de comprovação), ele seria vítima de uma forma bastante especial, o que o tornaria impedido de julgar em qualquer país que levasse a sério as regras de processo penal, como bem lembrou o ex-deputado federal Deltan Dallagnol. Até o momento, não há um único elemento em toda essa história indicando que ela possa ser levada a sério. E o fato de tudo estar tão errado assim e ao mesmo tempo tão normalizado assim apenas nos mostra como o Supremo – e Moraes em específico – conseguiu se impor como superpoder capaz de ignorar impunemente a Constituição, as leis, o decoro que deveria pautar a ação dos magistrados, fazendo das próprias palavras o único critério para definir o legal, o justo e o verdadeiro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/alexandre-de-moraes-plano-8-de-janeiro/

Notícias falsas da Choquei tiveram 40 milhões de visualizações em dois meses

Publicação falsa da Choquei sobre águas vermelhas do rio Nilo: audiência de milhões.
Publicação falsa da Choquei sobre águas vermelhas do rio Nilo: audiência de milhões.| Foto: Reprodução/X


Autoridades dos Estados Unidos se reuniram com seres extraterrestres. As águas do rio Nilo ficaram da cor de sangue. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, sobreviveu a uma tentativa de assassinato.

Estas são três publicações feitas nas últimas semanas pela Choquei, que usa as redes sociais para espalhar fofocas sobre artistas e que passou a cobrir tudo o que possa dar audiência.

As três notícias também têm algo mais em comum: todas são falsas.

A imagem do rio Nilo na verdade era de um lagoa no Chile. O vídeo com a tentativa de assassinato de Mahmoud Abbas era de uma disputa entre criminosos e agentes de segurança. E não existem indícios confiáveis de que os americanos tenham conversado com alienígenas.

Mas estas e outras mentiras continuam no ar — mesmo depois que uma notícia falsa compartilhada pela Choquei foi apontada como motivação para que Jéssica Canedo, de 22 anos, tirasse a própria vida. A página de fofocas publicou conversas falsas entre a garota e o comediante Whindersson Nunes.

Recorde de contestações

Um levantamento da Gazeta do Povo descobriu que a Choquei tem a publicação com o maior número de “checagens” do X, o antigo Twitter.

Uma publicação em que a página tenta se eximir da responsabilidade pelo caso Jéssica, feita em 23 de dezembro, recebeu 13 notas consideradas úteis pelos usuários do X. Nenhuma outra publicação no mundo foi tão contestada.

O terceiro lugar da lista também tem a Choquei (empatada com outros quatro perfis): é uma nota de pesar pela morte de Jéssica Canedo, publicada em 28 de dezembro. A postagem teve sete notas da comunidade consideradas úteis.

No ranking, foram levadas em conta apenas as notas em que houve consenso, marcadas como “úteis”. Elas podem ou não ser exibidas; um mesmo tweet pode ter mais de uma nota exibida ao público, uma de cada vez, conforme os consensos flutuam.

Fake news têm dezenas de milhões de visualizações

Gazeta do Povo também calculou o alcance das notícias falsas publicadas pela Choquei, que tem 6,7 milhões de seguidores no X.

A reportagem analisou 20 publicações da Choquei marcadas com Notas da Comunidade desde 29 de outubro (o total de postagens sinalizadas com correções é maior, mas alguns casos não configuram fake news). Resultado: juntas, essas publicações somaram 40,9 milhões de visualizações. É uma pequena amostra do poder da página, que atraiu um grande número de seguidores graças ao tom sensacionalista e à agilidade na publicação das informações — sempre com base em fontes de terceiros.

O cálculo não inclui os posts sobre o caso Jéssica, que, juntos, tiveram quase 27 milhões de visualizações. Além disso, o maior público da Choquei está no Instagram. Lá (onde não há um sistema equivalente às Notas da Comunidade), a publicação tem 20,5 milhões de seguidores. Ou seja: em dois meses, as mentiras da página tiveram muito mais do que 40,9 milhões de visualizações.

A mentira como método

A lista de notícias falsas publicadas pela Choquei inclui afirmações sobre o governo, a política internacional e o mundo do entretenimento.

Em 29 de outubro, a Choquei afirmou que o apresentador William Bonner abriu uma lata de cerveja no estúdio para comemorar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial do ano anterior — ele abriu uma lata de água.

Em 12 de novembro, a Choquei publicou uma esquete humorística como se fosse um vídeo real de uma briga em uma estação de metrô de Nova York. No mesmo dia, a página também afirmou que um projeto aprovado no Senado reduziu a jornada de trabalho — quando na verdade a proposta apenas dá mais flexibilidade à negociação entre patrões e empregados.

Embora essas postagens enganosas da Choquei tenham sido sinalizadas pelo sistema das Notas da Comunidade, as correções (que costumam entrar no ar depois de algumas horas) têm muito menos visualizações. Em média, o número de visualizações das notas é de 13,6% das visualizações da postagem original.

A superficialidade garante retorno financeiro para os donos da Choquei, que foi criada em 2014 pelo publicitário Raphael Sousa. O X e o Instagram remuneram os usuários da rede social com base no número de visualizações. Além disso, o alcance da página assegura anúncios de grandes marcas.

Como funciona o sistema de checagem do X

Qualquer usuário do X cuja conta tem mais de seis meses, não violou as regras da rede social recentemente e tem um número verificado de celular pode participar do programa de Notas da Comunidade. Uma vez aceito, o participante é anonimizado com um pseudônimo automático, formado por um substantivo e dois adjetivos, como “Avestruz Cítrico de Uva” (tradução do pseudônimo do usuário que escreveu a nota pública no tweet da Choquei que divide com quatro outros a posição de terceiro mais checado da história do programa).

Inicialmente, um participante só vota se as outras notas são úteis ou não. Só depois de adquirir certa reputação, medida por quantas vezes ajudou a formar consensos, ele ganha também a capacidade de escrever novas notas. O algoritmo das notas, que o programador criador da criptomoeda Ethereum chamou de “complexo”, decide se as notas são úteis ou não com base em consenso, não com base em número de votos. Esse consenso é encontrado pela classificação dos participantes automaticamente em “tribos” com base em seu histórico de votos. Tribos que geralmente discordam têm que convergir entre si. Isso tem o potencial de evitar perseguições por motivações políticas. O algoritmo também decide qual nota classificada como útil pelos participantes será pública. Um tweet pode ter mais de uma nota útil, e elas podem alternar em visibilidade para o público enquanto os consensos flutuam, inclusive podem ficar todas invisíveis.

Esta análise teve a colaboração do cientista de dados Matheus Souza.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/noticias-falsas-da-choquei-tiveram-40-milhoes-de-visualizacoes-em-dois-meses/

Alexandre Garcia

Se queriam matar Moraes no 8 de janeiro, ele não pode mais julgar os manifestantes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse a jornal que havia planos para sequestrá-lo e matá-lo no 8 de janeiro.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse a jornal que havia planos para sequestrá-lo e matá-lo no 8 de janeiro.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes gravou para a Globo um documentário. A entrevista saiu na primeira página do jornal O Globo, com a manchete “Havia planos de me prender e até de me matar, diz Moraes”. Ele afirma que isso é resultado das investigações do 8 de janeiro, em que descobriram três planos: no primeiro, forças especiais do Exército pegariam Alexandre de Moraes e o levariam para Goiânia; no segundo, o corpo dele seria ocultado à beira da estrada entre Brasília e Goiânia; e o terceiro seria para enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

Muita gente há de dizer, como os juristas já estão dizendo, que agora Moraes não pode mais continuar na direção do inquérito de 8 de janeiro, uma vez que ele é o alvo, a vítima, e portanto fica suspeito. Se ele continuar como juiz para julgar isso, já não seria juiz, mas vingador. Só que já temos isso há mais de quatro anos, no “inquérito do fim do mundo”, aberto não pelo Ministério Público, mas pelo Supremo, com base em um trecho do Regimento Interno que foi derrogado pela Constituição. A Constituição, quando escreveu os artigos 127 e 129, dizendo que o Ministério Público é essencial e é quem tem a iniciativa, o artigo 43 do Regimento Interno do STF deixou de existir.

E o estranho nesse inquérito imenso não é apenas que nunca termine, mas também que envolva pessoas que deveriam ser julgadas na primeira instância, que não têm foro privilegiado. Mas, nessa entrevista, Moraes disse que quem decide a competência é o próprio Supremo. O Supremo se declara competente, e pronto. Então não há mais parâmetro do devido processo legal para fazer observações a respeito de juiz natural, amplo direito de defesa. Em nome da “defesa da democracia”, atropelou-se a democracia.

Moraes chegou a contar que aconselhou Lula e o ministro da Justiça a prender o comandante da PM de Brasília, o secretário de Segurança, a afastar o governador, para dar o exemplo a outros governadores, para que se não se levantassem em apoio ao golpe. E o chefão da Polícia Federal disse que as investigações vão mostrar quem fez planos de enforcar Alexandre de Moraes na Praça dos Três Poderes. Decerto ele desenhou uma forca lá, porque não foi alguém que gritou na rede social, se é plano mesmo.

Senado e Câmara querem barrar obrigatoriedade de vacinação de crianças contra Covid

Já existe movimento contrário na Câmara e no Senado à obrigatoriedade da vacinação com a vacina Pfizer-Baby: três doses para crianças de 6 meses a 5 anos. O Ministério da Saúde colocou a vacina no Programa Nacional de Vacinação, mas há um projeto de decreto legislativo na Câmara e movimentação do senador Eduardo Girão para derrubar a exigência e deixar essa decisão a critério absoluto dos pais. Porque, para obrigá-los a vacinar seus filhos, a punição dos pais pode ser multa, pode ser até o corte do Bolsa Família, por exemplo.

Estado Islâmico reivindicou autoria de atentado em manifestação no Irã

Queria falar também da surpresa: o Estado Islâmico atacou o Irã. Não deveria ser surpresa, na verdade, porque há essas lutas entre muçulmanos sunitas e xiitas. O Estado Islâmico já atacou xiitas no Irã. Agora, no dia 3, os iranianos estavam lembrando, numa grande manifestação, os quatro anos de morte do comandante iraniano Qassem Soleimani, muito querido no país, em um ataque de um drone americano no aeroporto de Bagdá, no Iraque. Na manifestação houve duas explosões que mataram 84 pessoas; outras 220 estão no hospital, algumas em estado grave. Pode haver mais mortes. O Estado Islâmico disse que dois dos seus homens-bomba se explodiram no meio da multidão. Isso aconteceu no dia seguinte ao anúncio israelense de que haviam matado o número 2 do Hamas no Líbano. O Hamas é apoiado pelo Irã, que é o maior inimigo, a maior ameaça a Israel.

Aliás, ainda falando de política externa, estão dizendo que Vladimir Putin está recebendo material bélico da Coreia do Norte e do Irã na luta contra a Ucrânia. A Ucrânia está sendo um osso muito duro de roer.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/plano-matar-alexandre-de-moraes-8-de-janeiro/

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Rodrigo Constantino

“Queriam me enforcar em praça pública!”

Ministro do STF Alexandre de Moraes conversa com o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida (de costas), após receber o título de Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco, entregue por Lula.
Ministro do STF Alexandre de Moraes conversa com ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida (de costas), após receber o título de Grão-Mestre da Ordem de Rio Branco, entregue por Lula.| Foto: José Cruz/Agência Brasil

Que timing mais adequado! Todos nas redes sociais falando da tal Mynd, agência que controla a conta de centenas de influenciadores de esquerda num esquema para lá de suspeito, e eis que o ministro Alexandre de Moraes revela a “bomba” numa entrevista ao Globohavia um plano para enforcá-lo! E em praça pública!

Quando o mesmo ministro esteve no epicentro de um “escândalo” no aeroporto de Roma, que levou até a Polícia Federal à casa dos supostos agressores, o timing também fora bem interessante: um dia depois de Barroso confessar, num evento da extrema esquerda com a UNE: “Nós derrotamos Bolsonaro!”

Basicamente o que temos até aqui são apenas narrativas. Narrativas que justificam, na cabeça de tiranos, um poder absoluto.

Da mesma forma que ainda aguardamos as imagens do aeroporto italiano, acredito que estaremos por muito tempo esperando as provas do tal plano mirabolante de enforcar um ministro do STF num domingo de recesso da corte, com Brasília às moscas. Mas que a revelação bombástica é pertinente para uma narrativa forçada na véspera do 8 de janeiro, isso é…

Narrativas. Basicamente o que temos até aqui são apenas narrativas. Narrativas que justificam, na cabeça de tiranos, um poder absoluto, a censura, prisões ilegais de inocentes etc. Ou o ministro pretende comprovar algum elo entre os presos em si e esse plano nefasto de enforcá-lo?

É preciso puxar o fio e seguir o dinheiro. O foco deve ser a Mynd, não o plano do enforcamento de Taubaté…

A assessoria de imprensa, ainda que não oficial, já alimenta a narrativa: “revelação” de Moraes ajuda a entender gravidade dos “atos golpistas”. Mas ajuda mesmo? Ou ajuda a entender o grau de arbítrio e subjetivismo a que chegou a nossa, risos, República? Afinal de contas, se for verdade mesmo que existiu tal plano criminoso, isso não seria mais um motivo para Alexandre, o Alvo, afastar-se das investigações por se considerar claramente suspeito?

Um juiz que é vítima ao mesmo tempo, que atua como promotor, que vai atrás dos seus próprios inimigos, isso não é algo que combina com Estado de Direito. Até um advogado do grupo Prerrogativas é capaz de entender isso. Caramba! Até mesmo a OAB pode entender algo tão óbvio assim!

Não obstante, eis o grau de normalização do absurdo em que o Brasil chegou: o maior veículo de comunicação do país entrevista o ministro supremo que alega ter sido alvo de um plano terrível para enforcá-lo, tudo isso dando aquele verniz de legitimidade às prisões arbitrárias e ilegais, sendo que uma delas culminou na morte de um inocente.

E por falar em morte de inocente, voltamos ao caso da Mynd, que pelo visto é bem mais relevante para se compreender a morte da jovem que se suicidou ao ser alvo de mentiras do que a página petista Choquei. Tem caroço nesse angu. É preciso puxar o fio e seguir o dinheiro. O foco deve ser a Mynd, não o plano do enforcamento de Taubaté…

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/queriam-me-enforcar-em-praca-publica/

Quem é o empresário preso por Moraes que morreu na Papuda

Cleriston Pereira da Cunha, que faleceu nesta sexta-feira (20), deixa esposa e duas filhas
Cleriston Pereira da Cunha, que faleceu nesta sexta-feira (20), deixa esposa e duas filhas| Foto: Reprodução/ Facebook


Clériston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”, que estava preso na Papuda, em Brasília, por suspeita de envolvimento nos atos de vandalismo no dia 8 de janeiro, morreu nesta segunda-feira (20). Ele deixa a esposa e duas filhas. O empresário era irmão do vereador Cristiano Pereira da Cunha (PSD), do município de Feira da Mata, no Oeste da Bahia.

A defesa de Clériston informou que ele teve um infarto fulminante, mas ainda não há um laudo sobre a causa da morte. Segundo os advogados, o réu tinha vários problemas de saúde, como diabetes e hipertensão, e tomava remédios controlados. O caso é apontado pela defesa como uma “tragédia anunciada”.

Em maio, os advogados haviam pedido a soltura dele com base no quadro clínico. No final de agosto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) emitiu um parecer recomendando a liberdade provisória do réu mediante medidas cautelares, por apresentar comorbidades. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo no Supremo Tribunal Federal (STF), ainda não havia analisado o pedido.

Clériston tinha 46 anos, morava no Distrito Federal e foi preso em flagrante no Senado no dia 8 de janeiro. Segundo a defesa, ele foi preso “sem saber dos atos ilícitos de vandalismo que ocorriam e sem participar dos crimes que lhe foram atribuídos”.

O réu foi denunciado pela PGR pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. A denúncia foi aceita pelo STF, mas ainda não havia sido julgada pela Corte.

Nas petições, as quais a Gazeta do Povo teve acesso, os advogados alertavam sobre a situação de saúde do empresário e apontavam a “situação insalubre e degradante” do sistema carcerário onde o réu se encontrava preso.

Sobre a grave condição de saúde do réu, os advogados alertaram, no dia 27 de fevereiro, que ele fazia uso de medicação diária de 12 em 12 horas, “pois corre risco de morte em caso de não utilizar os fármacos, e desde que está preso não tem se medicado, correndo risco iminente de sofrer um mal súbito”.

Após a morte declarada, na manhã desta segunda (20), a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape/DF) informou que o rapaz “era acompanhado por equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde localizado na própria unidade prisional desde a entrada na unidade em 09/01/23”.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/quem-e-o-reu-preso-por-moraes-que-morreu-na-papuda/

COMO A MILÍCIA INTERFERIU NAS ELEIÇÕES 2022

FONTE: JBF https://luizberto.com/como-a-milicia-interferiu-nas-eleicoes-2022/

O PADRE E O JUIZ

Criam uma “cortina de fumaça” para encobrir o escândalo Mynd/Choquei e ainda produzem dois mártires.

FONTE: JBF https://luizberto.com/o-padre-e-o-juiz/

AUGUSTO NUNES COMENTA ENTREVISTA DO MINISTRO

FONTE: JBF https://luizberto.com/augusto-nunes-comenta-entrevis-do-ministro/

HADDAD LANÇA LULA 2026

FONTE: JBF https://luizberto.com/haddad-lanca-lula-2026/

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