Lula 3 acumula populismo, protecionismo, estouro de contas e repetição de erros

Terceiro mandato de Lula acumula populismo, protecionismo, estouro de contas públicas e repetição de erros dos governos anteriores do PT.| Foto: André Borges/EFE

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou para março o anúncio do fracasso da meta de déficit zero em 2024, mas está distante de demonstrar disposição para ajustar as contas ou aprender com os erros do passado.

A resistência pode ser observada não apenas pela falta de austeridade fiscal e a intenção declarada de Lula de não contingenciar gastos em ano de eleições municipais, mas também pela insistência em políticas populistas e insustentáveis.

Na fila de tais iniciativas estão desde a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), políticas protecionistas aos estaleiros nacionais e do fim do desinvestimento em refinarias, além de medidas pontuais como o reajuste de salário mínimo acima da inflação.

“A profunda crise econômica que vivemos traduz o esgotamento de um modelo errado que combinou uma dinâmica de deterioração das contas do governo com projetos de investimentos públicos mal formulados”, diz o economista Samuel Pessôa, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas.

Para ele, a decisão do presidente Lula de começar o governo com o “pé no acelerador dos gastos”, com a PEC da Transição, traduziu a conhecida concepção do gasto público como motor do crescimento.

“É uma visão ideológica, natural num governo de esquerda. Eles acham que a Coreia [do Sul] é rica porque tem um banco de investimento centralizando tudo e promovendo a riqueza. Esquecem os níveis de educação, de produtividade e de poupança interna de uma população inteira”, afirma Pessôa.

Um dos maiores problemas, acredita o economista, é a falta de aprendizado com os erros cometidos.

“Ao longo de 2006 a 2014, o governo petista foi ampliando a crise fiscal, com piora do déficit primário a cada ano, especialmente no governo Dilma. A balança comercial piorava e a inflação subia paulatinamente, os salários cresciam acima da produtividade do trabalho e a rentabilidade das empresas caía, numa trajetória desequilibrada e de pilares insustentáveis. Essa crise fiscal profunda que ainda vivemos foram eles [o PT] que criaram”, afirma Pessôa.

PT nunca fez autocrítica, mas não consegue reabilitar Dilma

Embora o Partido dos Trabalhadores nunca tenha feito autocrítica do período, o governo atual tem tido dificuldade na defesa do legado da ex-presidente Dilma e na sua reabilitação. Já na apresentação do arcabouço fiscal, em março, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) omitiu dados das contas públicas do governo Dilma.

A curva de receitas e despesas trouxe apenas dados de 1997 a 2010, escondendo o rombo histórico nos governos petistas seguintes. No detalhamento da nova regra, que substituiu o teto de gastos, o ministro se limitou a dizer que “os últimos dez anos foram muito difíceis para este país”.

No entendimento de Pessôa, embora Haddad tente demonstrar aos agentes econômicos alguma preocupação com o equilíbrio das contas, o partido nunca aceitou a crise existente como fruto dos equívocos da política econômica nos seus mandatos.

“Para o PT, a origem do desajuste foi a crise política precedente, ‘culpa’ do PSDB, que não aceitou o resultado das eleições em 2014 e enfraqueceu a governabilidade de Dilma. Também citam o cenário externo ruim, com o fim do ciclo de commodities. No máximo, admitem uns errinhos em desonerações. No fundo, acham que tiveram azar”, diz Pessôa.

Repetição dos erros e perda de oportunidades marcam o governo

Para a economista e advogada Elena Landau, não é novidade o petismo atribuir a culpa dos seus erros aos outros. “No passado, o partido conseguiu emplacar a versão da herança maldita… Fui contra o afastamento de Dilma exatamente por isso. Seu governo deveria ter ido até o fim para ficar clara a sua responsabilidade pela década perdida”, escreveu em artigo no jornal “O Estado de S. Paulo“.

O atual governo, afirmou Landau à Gazeta do Povo, repete o erro de “gastar na frente” antes de garantir receita, como ilustra o movimento incansável de Haddad para aprovar medidas que aumentem a arrecadação dos cofres públicos. “É um erro brutal que compromete o resultado. A base deles é a filosofia de que despesa gera receita. Dá muito errado”, afirma.

A economista e consulta Zeina Latif acredita que o maior problema da repetição dos erros é a perda de oportunidades. “Temos o mau hábito de não aproveitar os períodos melhores, quando o cenário interno ou externo é mais favorável, para dar andamento às reformas necessárias”, diz.

Segundo ela, o relaxamento fiscal acaba estimulando medidas populistas, que, por sua vez, agravam o déficit fiscal e culminam em nova crise.

Como exemplo, Zeina cita a aprovação da política de salário mínimo acima da inflação. “Não há razão que justifique o aumento sem melhora da produtividade. Nosso salário mínimo não está defasado. E é o indexador de uma série de benefícios que terão impacto fiscal lá na frente”, explica.

Políticas industriais ultrapassadas e subsídios permanecem em pauta

Para além da deterioração fiscal, as políticas do atual governo, como no passado, continuam centradas no financiamento público, seja por meio do Tesouro, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de empresas estatais.

“Foi o caso dos investimentos diretos em infraestrutura, dos subsídios do Tesouro para programas como o Minha Casa Minha Vida ou crédito estudantil como o Fies”, lembra Pessôa. “Estes programas maturaram mal, não geraram a contrapartida esperada, o que foi realimentando a crise fiscal.”

Muitos desses “penduricalhos do passado” estão sendo retomados. Um dos mais emblemáticos, segundo Zeina Latif, é o Programa de Aceleração do Investimento (PAC), relançado em agosto.

“Ainda que preveja a participação da iniciativa privada, por meio de parcerias, o anúncio do programa repete aquela coisa do ‘Brasil grande’, do Estado indutor, com cifras volumosas a serem celebradas”, afirma.

As edições anteriores do programa petista ficaram marcadas por atrasos e superfaturamentos. Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que apenas 9% das obras do programa entre 2007 e 2009 foram entregues pela gestão da época.

Na segunda versão do PAC, encampada pela ex-presidente Dilma entre 2011 e 2014, apenas 26% das obras foram entregues. Além disso, o tribunal apontou irregularidades graves em 32 obras de infraestrutura que receberam recursos federais.

Incentivo à indústria naval e retomada de refinarias

Outro exemplo do atavismo petista é a volta subsídio do BNDES para investimento em construção da indústria naval, anunciada em maio, com a chamada política de conteúdo local (PCL), que prioriza matéria-prima e mão de obra brasileiras na construção de plataformas, navios, sondas e refinarias.

Criticada por estudiosos e analistas do setor, a política adotada nos mandatos anteriores petistas gerou efeitos negativos para o desenvolvimento da indústria. “A evidência de que o programa de construção de navios deu errado é cavalar”, destaca Samuel Pessôa.

“Nenhum estudo, de fato, mostra que os estaleiros brasileiros tiveram ganho de produtividade no período. Ao contrário, os investimentos contribuíram para o aumento de custos das petroleiras, em especial a Petrobras. A Petrobras chegou a ser a empresa mais endividada do país em 2014”, lembra Pessôa.

O atual governo também suspendeu e revisou todos os processos de venda de refinarias da Petrobras, mantendo apenas aqueles com contratos assinados em andamento.

“Entre 2006 e 2014, as refinarias que o governo tentou fazer aumentaram o rombo da Petrobras. Só com a Comperj [Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro] o prejuízo foi US$ 14 bilhões. Com a refinaria Abreu e Lima, foram mais US$ 10 bilhões. Agora estão falando em retomar. Nunca ouvi uma explicação do porquê ter dado errado e nem como daria certo agora”, afirma o professor do Ibre.

Governo fala em “neoindustrialização” com indústria protegida

Para Elena Landau, a retomada de políticas de subsídios a setores industriais escolhidos a dedo é “toda errada e ultrapassada”, mas ainda não está claro se é apenas retórica populista de Lula. “O governo Lula tem mais discurso do que prática”, ressalta. “Vive falando em neoindustrialização, mas a gente não sabe exatamente o que é isso.”

neoindustrialização do país foi um dos pontos centrais do documento que Lula divulgou antes da eleição de 2022, que defendia levar a indústria brasileira para o século 21. Não é exatamente o sentido das medidas anunciadas até agora.

Para a economista, não há nada que indique uma mudança que não repita os erros do passado, ainda que tenha outro nome.

“Enquanto não houver abertura comercial real, sou muito cética do avanço industrial. Temos uma indústria protegida, que não compete com o exterior, não investimos em tecnologia, a mentalidade do governo nesta área é a da Lei de Informática, de reserva de mercado”, avalia.

Uma das medidas mais recentes do governo foi retomar a taxação de veículos elétricos importados, a título de impulsionar a indústria automotiva local. Na filosofia do governo, o avanço tecnológico nacional virá do fechamento do mercado.

Landau também critica os incentivos para a transição energética em empresas de grande porte que vem sendo cogitados. “Todas as empresas sabem que precisam ser ‘verdes’ neste século, com investimentos previstos para isso. O governo acha que precisa do BNDES para tudo”, diz.

A economista também destaca a manutenção dos benefícios para Zona Franca de Manaus pela reforma tributária. “Não tem sentido nenhum”, diz.

Retrocessos, aparelhamento e hipocrisia sobre privatizações

Para além das repetições de erros, a economista lembra os retrocessos já estabelecidos pelo atual governo. Alguns conseguiram ser barrados pelo Legislativo, como a tentativa de rever o Marco do Saneamento. Outros, no entanto, conseguiram ser devidamente avalizados pelo Legislativo e Judiciário.

Foi o caso da revogação de item da Leis das Estatais que impedia posse de pessoas que tenham exercido função política para cargos de empresas públicas. A mudança permitiu a posse de Aloísio Mercadante à frente do BNDES. Também permitiu nomeações de ministros para conselhos de administração, como forma de complementar salários. O melhor exemplo é o de Carlos Lupi, do Trabalho, e Anielle Franco, da Igualdade Racial, indicados para o conselho da Metalúrgica Tupy.

Landau cita ainda a perspectiva de interferência na política de preços da Petrobras, com atraso na fixação de reajustes, e a investida contra a privatização da Eletrobras, para cujo conselho o governo reivindica mais três assentos. “[Para o governo], capitalizar a Eletrobras é crime de lesa-pátria, mas a destruição da empresa por conta da intervenção de Dilma via MP 579 foi esquecida”, resume a economista.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/lula-3-acumula-populismo-protecionismo-estouro-de-contas-e-repeticao-de-erros/

Alexandre Garcia

Lula não indicou quem o PT queria, mas deve ganhar mais um advogado no STF

Flávio Dino com Lula
| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Os senadores de oposição que não querem Flávio Dino no Supremo estão contando votos lá dentro e confessam que está difícil, porque há pressões de todos os lados para aprovar Flávio Dino. Eu fico pensando, o raciocínio do presidente Lula, porque Flávio Dino não é do PT. O procurador da República que ele indicou, o novo, também não é do PT. Aliás, quem estava brigando por ele era a Bia Kicis, que é do PL. E ele é contra o aborto, ele era daquela comissão de presos político, desaparecidos no governo militar, e votou pela não responsabilização do Estado brasileiro. Mas foi essencial na condenação de Bolsonaro por abuso do poder político e dos meios de informação disponíveis lá naquela reunião com os embaixadores. De qualquer forma, não são dois indicados e desejados pelo PT. Lula deve ter imaginado: “Flávio Dino é mais útil para mim no Supremo do que no Ministério da Justiça”.

Flávio Dino estava sendo um abafador, um amortecedor antes de Lula. Batem mais no Flávio Dino do que em Lula. Ele se expõe mais. Talvez seja isso. Agora vai completar a politização do Supremo. Flávio Dino é um ser eminentemente político. Ele deixou a carreira de juiz federal em 2006 para ser candidato do Partido Comunista do Brasil a deputado federal. Foi eleito deputado federal, depois governador do Maranhão e, depois, pelo Partido Socialista Brasileiro, senador. E vai para o Supremo. É mais um político no Supremo. Mais um advogado de Lula no Supremo.

Já tem lá atrás o Dias Toffoli, o Zanin, advogado mesmo, que defendeu causas do partido e de Lula, presidente do partido. Sobre essa politização do Supremo, a gente lembra do que aconteceu lá no centro de convenções, lá em Minas, com o presidente Supremo, Barroso, depois do discurso veemente do presidente da OAB de Minas Gerais, foi mais veemente ainda a reação do auditório, que em pé ficou aplaudindo, vaiando, ovacionando e o presidente do Supremo ficou sentado. Depois fez um discurso corajoso em que reforçou a ideia de politização do Supremo, porque ele falou que combateu o negacionismo, as questões climáticas, a pobreza, tudo questão de Poder Executivo, Poder Legislativo, mas não de uma corte constitucional. Então o Supremo está eminentemente um órgão político e não constitucional, não é mais apenas o topo de um sistema judiciário que trata de leis, de direitos. É essa a questão que está em jogo aí nessa indicação de Flávio Dino.

Gonet

Eu queria falar um pouquinho do Gonet porque as pessoas não conhecem, né? Bia Kicis garante que ele é um servidor da lei em primeiro lugar e um homem de princípios.

Gastança

Uma outra questão que eu queria abordar, eu tenho falado aí da situação econômica muito ruim, é um labirinto escuro, melhorou, em setembro já teve um superávit nas contas e agora R$ 18 bilhões em outubro. Só que se a gente comparar com outubro do ano passado, o superávit de outubro do ano passado foi quase o dobro, foi R$ 30 bi. E a soma dos dez primeiros meses do ano está dando R$ 71 bi de déficit, e o governo está prevendo R$ 177 bi de déficit. Por quê? Vai ao governo de arrecadação, deveria ser o governo de economia fazer um estado menor, que isso é impossível, na ideologia que foi eleita para governar, ou na doutrina que foi eleita para governar, no programa que foi eleito para governar. Foi isso que uma maioria, escassa maioria, de pouquinho mais da metade dos eleitores quis. Um governo gastador, um estado cada vez mais inchado. Saltou de 22 ministérios para 38. O presidente quando criou mais ministérios, disse que não ia gastar um tostão a mais com funcionalismo, agora ele confessa que precisa criar 90 mil a 100 mil vagas. Aí a coisa fica muito, muito complicada nas finanças do governo. E aí a tendência é aumentar a dívida pública. E querendo aumentar a arrecadação, que todo mundo quer, né?

Acabaram com o teto de gastos, aumenta a arrecadação, e lá pelas tantas começa a trancar a arrecadação, é a curva de Laffer. Uma hora as pessoas cansam de pagar.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-nao-indicou-quem-o-pt-queria-mas-deve-ganhar-mais-um-advogado-no-stf/

Lula torrou R$16 milhões só no aluguel de carrões tipo limousines no exterior

TV SIC expressa sua perplexidade com a exagerada comitiva que Lula levou a Portugal – (Foto: reprodução da TV).

Cláudio Humberto

A sempre numerosa comitiva de Lula impôs ao pagador de impostos faturas somadas de cerca de R$16 milhões só para alugar carrões tipo limousines, com motoristas, em suas 24 viagens internacionais este ano. Esse custo não inclui a atual viagem. Na primeira aos Estados Unidos, em fevereiro, até ambulância alugada por cerca de R$49 mil fez parte do cortejo de bajulação a Lula e Janja. A comitiva gastou mais de R$1 milhão em três dias de carros alugados nesse primeiro passeio aos EUA. Os dados solicitados pela coluna só foram liberados por meio da Lei de Acesso à Informação.

Documento enviado à coluna (foto) mostra vultosas quantias de dólares para bancar carrões da comitiva de Lula e Janja.

Café caro

A paradinha que Lula fez para bajular a ditadura cubana, antes do G7, em setembro, deixou amarga fatura: R$110 mil em carros alugados.

Milhões em NY

Os carrões de Lula em Nova York, quando foi ofuscado pelo presidente Volodymyr Zelensky (Ucrânia), saíram bem caro, cerca de R$4,3 milhões

Grana aos hermanos

Lula, que deve ir menos à Argentina com vitória acachapante do libertário Javier Milei, deixou por lá aproximadamente R$550 mil só com carrões.

Santa gastança

A ida de Lula ao Vaticano, que rendeu só 30 minutos de agenda com o Papa, deixou custosa fatura: cerca de R$648 mil bancaram belos carros.

Sob contratos secretos, o esquema selecionava ditaduras sem órgãos de controle independentes, e pagamento direto à empreiteira no Brasil. (Foto: Ricardo Stuckert / PR).

Lula quer BNDES de volta à prática que até dá cadeia

Invoca maus presságios a mensagem de Lula ao Congresso para o BNDES voltar a financiar obras no exterior, até pelo fato de o presidente responder a acusações como tráfico internacional de influência. Esse modelo malandro de negócios quase rendeu outra condenação de Lula à prisão. Por meio de uma “exportação de serviços”, o BNDES financiava obras de empreiteiras nacionais lá fora sob a condição imposta ao país beneficiado: o governo brasileiro indicaria a empreiteira. Sem licitação.

Odebrecht bailou

A Odebrecht foi a que mais abiscoitou obras bilionárias, como o porto de Mariel (Cuba) e o aeroporto da Guiné Equatorial, entre muitas outras.

Investigou, dançou

Sob contratos secretos, o esquema selecionava ditaduras sem órgãos de controle independentes, e pagamento direto à empreiteira no Brasil.

Crime perfeito

O BNDES garantia juros camaradas e carência maior que a expectativa de vida dos ditadores, e driblava a lei que prevê aprovação do Senado.

Poder sem Pudor

Acontece que ela é baiana

Presidente da sessão de ontem na Câmara, o deputado José Linhares (PP-CE) anunciou às 15h06, o discurso do “nobre deputado Jumari Oliveira”. – É deputada, senhor presidente – retrucou Jumari (sem partido-BA). – Desculpe, não olhei para a esquerda – tentou justificar-se Linhares. Ela, na bucha: – O senhor tem quatro anos para aprender que eu sou Jumari, mulher e baiana.

‘Sutil’ diferença

Provocou irritação no Planalto a afirmação de André Janones (Avante-MG) se comparando a Lula, para alegar “inocência”. Há uma diferença fundamental: não há áudios de Lula confessando ato de corrupção. Houve até ânimos exaltados na turma de Paulo Pimenta (Secom).

Hipocrisia na COP-28

Dias antes da Conferência para o Clima, ao menos dez jatinhos privados, enormes e poluentes, chegaram ao World Central, aeroporto secundário de Dubai, para seus ilustres ocupantes posem para fotos na COP-28.

Tarcísio não recua

O estadual Guto Zacarias (União-SP) elogiou o governador Tarcísio de Freitas por manter as privatizações mesmo sob achaque de sindicalistas. “É assim que se lida com parasita: sem recuar um passo sequer”, disse.

260 mil já assinam

Em menos de 24h após o lançamento, alcançou quase 260 mil assinaturas o abaixo-assinado para pressionar senadores pela reprovação da indicação de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal.

Frase do dia

“O povo trabalhador paga a conta da farra do sindicaparasitismo”

Deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil) sobre a greve em São Paulo nesta terça

Não faz sentido

O deputado e ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL-SP) não vê viabilidade em criar mercado regulado de carbono antes de regulamentar o Acordo de Paris. “É burrice”, avalia.

Briga por feudo

Sem Jorge Messias (AGU) no STF e Carlos Bigonha na PGR, o PT faz pressão para herdar o Ministério da Justiça, mas fatiado, para entregar Segurança Pública a quem tenha compromisso de combater o crime.

Tem coisa aí

Abílio Brunini (PL-MT) vê elo entre o voto de Jaques Wagner (PT-BA) na PEC que limita poderes do STF e a ida de Flávio Dino para o STF. Para o deputado, o movimento seria uma troca pela aprovação do ministro.

Troca em Curitiba

A 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Lava Jato, tem novo titular: é o juiz Danilo Pereira Junior. O magistrado anterior, Eduardo Appio, assume a 18ª Vara Federal de Curitiba.

Pensando bem…

…rejeição de indicação é tão provável quanto impeachment de ministro.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-torrou-r16-milhoes-so-no-aluguel-de-carroes-tipo-limousines-no-exterior

Lula quer BNDES de volta à prática que pode dar até cadeia

O bilionário Porto Mariel, em Cuba, bancado pelo BNDES em uma ditadura sem órgãos de controle.

Invoca maus presságios a mensagem de Lula ao Congresso para o BNDES voltar a financiar obras no exterior, até pelo fato de o presidente responder a acusações como tráfico internacional de influência. Esse modelo malandro de negócios quase rendeu outra condenação de Lula à prisão. Por meio de uma “exportação de serviços”, o BNDES financiava obras de empreiteiras nacionais lá fora sob a condição imposta ao país beneficiado: o governo brasileiro indicaria a empreiteira. Sem licitação. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A Odebrecht foi a que mais abiscoitou obras bilionárias, como o porto de Mariel (Cuba) e o aeroporto da Guiné Equatorial, entre muitas outras.

Sob contratos secretos, o esquema selecionava ditaduras sem órgãos de controle independentes, e pagamento direto à empreiteira no Brasil.

O BNDES garantia juros camaradas e carência maior que a expectativa de vida dos ditadores, e driblava a lei que prevê aprovação do Senado.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/lula-quer-bndes-de-volta-a-pratica-que-pode-dar-ate-cadeia

50 parlamentares brasileiros confirmam ida à posse de Milei

Ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado por Milei para participar da cerimônia (Foto: Alejandro Pagni/AFP e Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Enquanto o presidente Lula ainda titubeia se vai ou não à posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, do lado da oposição a lista já alcança os 50 confirmados só entre parlamentares. O evento está marcado para 10 de dezembro.

Além dos parlamentares, o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também confirmaram presença. Outros governadores de oposição também foram chamados, como Ronaldo Caiado (União-GO) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-GO).

Ao divulgarem a lista, os parlamentares fizeram uma adaptação no listado em décimo terceiro. Colocaram 12+1 para não colocar 13, número do PT nas urnas.

Veja a lista divulgada pelo jornal Folha de São Paulo:

1 – Bia Kicis
2 – Gustavo Gayer
3 – Ciro Nogueira
4 – Junio Amaral
5 – Zé Trovão
6 – Evair de Melo
7 – Lucas Bove
8 – Ricardo Salles
9 – Gilberto Silva
10 – Mauricio Marcon
11 – Capitão Alberto Neto
12. Tenente-coronel Zucco
12+1 – Delegado Paulo Bilynskyj
14 – Sóstenes Cavalcante
15 – Magno Malta
16 – Flávio Bolsonaro
17 – Marcos Rogério
18 – Marcio Bittar
19 -Luiz Carlos Heinze
20 – Marcio Correa
21 – Jorge Seif
22 – Eduardo Bolsonaro
23 – Jaime Bagatoli
24 – Marilia Feliciano Amaral
25 – Carla Bilynskyj
26 – Patricia Marcon
27 – Messias Donato
28 – Carla Zambelli
29 – José Medeiros
30 – Osmar Terra
31 – Rodrigo Valadares
32 – Daniela Reinehr
33 – Amanda Caixeta
34 – Marcos Pollon
35 – Naiane Bittencourt
36 – Carmelo Neto
37 – Moana Valadares
38 – Gisela Salles
39 – Daniel Freitas
40 – Sanderson
41 – Fabiana Barroso (Fabiana Bolsonaro)
42 – Marcos Aurélio
43 – Heloisa Wolf Bolsonaro
44 – Márcia Viegas
45 – Jorginho Mello
46 – Bruno Mello
47 – Gabriel Tossulino
48 – Capitão Alden
49 – Wilder Moraes
50 – Hélio Ferreira

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/50-parlamentares-brasileiros-confirmam-ida-a-posse-de-milei

Jantar com Dino tem baixa adesão e reúne apenas 11 senadores. Confira os nomes dos participantes

Imagem em destaque

O ex-ministro Flávio Dino, indicado por Lula para o Supremo Tribunal Federal, participou nesta terça-feira (28) de um jantar com senadores, realizado pelo líder do governo no Senado, o senador DPVAT, Randolfe Rodrigues.

Apenas 11 senadores foram vistos no local. O que pode ser considerado uma baixa adesão para quem daqui a alguns dias passará pelo crivo do Senado com relação a sua indicação para a corte máxima de Justiça do país.

Marcaram presença, além do anfitrião, os seguintes senadores:

– Soraya Thronicke (PODEMOS-MS)

– Jorge Kajuru (PSB-GO)

– Leila Barros (PSB-DF)

– Marcelo Castro (MDB-PI)

– Omar Aziz (PSD-AM)

– Eliziane Gama (PSD-MA)

– Fabiano Contarato (PT-ES)

– Weverton Rocha (PDT-MA)

– Jaques Wagner (PT-BA)

– Augusta Brito (PT-CE)

Dino precisa de 41 votos para ter o seu nome aprovado.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53691/jantar-com-dino-tem-baixa-adesao-e-reune-apenas-11-senadores-confira-os-nomes-dos-participantes

Índia silencia o plenário ao impor desmoralização histórica a Marina Silva (veja o vídeo)

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Sem dúvida, algo jamais visto na história do Congresso Nacional brasileiro.

A deputada Silvia Waiãpi, indígena, com sabedoria e elegância, destruiu às completas a ministra Marina Silva.

Uma cena que digna de registro e que merece entrar para a história como um momento memorável da política brasileira.

A ministra, com atrevimento e deboche, fez um comentário jocoso a respeito das ‘mãos’ do senador Plínio Valério, presidente da CPI das ONGs, desdenhando pelo fato dele ter dito que era ‘da beira de rio e do tempo do seringal’.

Silvia Waiãpi aplicou na ministra uma lição.

Marina foi totalmente desmoralizada.

Doravante, caso Marina tenha ainda um pouquinho de dignidade, vai mudar completamente o seu comportamento ou, no mínimo, pedir demissão de seu cargo.

Ela não tem mais condições morais de permanecer na vida pública.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53692/india-silencia-o-plenario-ao-impor-desmoralizacao-historica-a-marina-silva-veja-o-video#google_vignette

UM COMUNISTA NÃO PODE SER JUIZ

FONTE: JBF https://luizberto.com/um-comunista-nao-pode-ser-juiz/

Senado aprova audiência pública para ouvir Moraes, Dino e Sílvio Almeida sobre a morte de Clezão (veja o vídeo)

Imagem em destaque

Um requerimento importantíssimo foi aprovado na Comissão de Segurança do Senado Federal.

Proposto pelo senador Eduardo Girão, o objetivo é ouvir Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Sílvio Almeida, assim como os advogados de presos políticos que estão sob a tutela do Estado mas sem os direitos respeitados.

Esse requerimento foi proposto há mais de um mês e estava engavetado na dita comissão.

A morte de Cleriston Pereira da Cunha gerou a motivação para que fosse imediatamente aprovado.

Resta saber se ditas autoridades irão comparecer.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53689/senado-aprova-audiencia-publica-para-ouvir-moraes-dino-e-silvio-almeida-sobre-a-morte-de-clezao-veja-o-video

OUTRA VITÓRIA DO AMOR! FLÁVIO DINO NO STF

Com a indicação de Flávio Dino, Lula mostra como o amor torna tudo mais lindo. Onde iria ele encontrar alguém mais simbólico da vitória do amor? Cuidadosamente, escolheu uma pessoa aplaudida por sua cordialidade e afabilidade, que muito contribuirá para amansar a conduta ouriçada de alguns senhores ministros… Ao mesmo tempo em que exibe à nação seu sólido compromisso com nossa liberdade de expressão, realiza o sonho de seu saudoso camarada Luís Carlos Prestes, que sempre quis ter um líder comunista raiz sentado no STF.

Os adversários que os comunistas mais combatem em suas dezenas de experiências mundo afora ao longo de 106 anos não são indivíduos, não são pessoas concretas com nome e sobrenome. Um Estado que adote o comunismo precisa eliminar ou silenciar grupos sociais inteiros. Empresários, intelectuais, proprietários de terras e religiosos, entre outros, são seus primeiros alvos. A força do Estado só eventualmente age contra “alguém”, pois seu alcance precisa ser “multitudinário”, para usar a palavra da moda após as prisões e julgamentos em massa referentes aos eventos de 8 de janeiro. Então, para o governo, é bom colocar no Supremo um jurista com essa visão pragmática de como a banda deve tocar.

Quero sublinhar três problemas que antevejo como decorrentes da indicação. O primeiro se refere ao ciúme que Flávio Dino vai suscitar. Como reagirá o ministro Alexandre de Moraes quando perceber que mão visivelmente mais pesada que a sua chega à Casa com ganas de mostrar serviço? Quem vai mostrar mais os dentes?

O segundo, diz respeito aos cidadãos bem-aventurados que têm “fome e sede de justiça” e consciência da importância dos tribunais superiores. Nestes muitos, se consolida a ideia de que não serão saciados por quem tem fome e sede de poder.

O terceiro diz respeito aos milhões que a elite política governante e sua torcida organizada gostariam de ver surdos e mudos ou idiotizados no sofá da sala assistindo a Globo. Digo isso porque não será fácil convencer o Senado que o ministro Flávio Dino é tão manso e pacífico quanto ele se revelará nas audiências com senadores e na sabatina final. Pode ser difícil aprová-lo e tudo que é difícil para o governo no Congresso custa caro para a sociedade. É nosso dinheiro ganhando asas e tomando rumo que gera as maiorias conseguidas pelo governo no parlamento. E não vejo motivos para que seja diferente com a aprovação de Flávio Dino.

Isso é firmeza de caráter. A maioria tem seu padrão de conduta e não abre mão. Aliás, é sobre isso que escrevi desde que sentei para desabafar este texto, usando sarcasmos e ironias para ser menos depressivo.

FONTE: JBF https://luizberto.com/outra-vitoria-do-amor-flavio-dino-no-stf/

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