URGENTE: Vaza vídeo da “dama do tráfico” discursando e sendo aplaudida dentro de Ministério do Governo Lula (veja o vídeo)

Imagens da “dama do tráfico”, Luciane Farias – esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas – dentro do Ministério dos Direitos Humanos acabam de surgir na web.

Os vídeos foram registados no dia 6/11.

Luciane Farias aparece discursando contra a “tortura de presos” e chega a arrancar aplausos das pessoas presentes.

Vale ressaltar que as despesas da ida da “dama do tráfico” e sua caravana foram custeadas pela pasta.

Confira:

O deputado federal Marcel van Hattem se manifestou em suas redes sociais:

“…’Condenada em segunda instância a 10 anos de prisão. Recorre em liberdade’. 

Sabem por que Luciane está solta? Porque o STF decidiu soltar o Lula e a repercussão da decisão mantém até hoje milhares de condenados como a Dama do Tráfico fora da cadeia. 

Viva o STF, o amor venceu!”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53335/urgente-vaza-video-da-equotdama-do-traficoequot-discursando-e-sendo-aplaudida-dentro-de-ministerio-do-governo-lula-veja-o-video#google_vignette

J.R. Guzzo

Dama do Tráfico no Ministério da Justiça: governo está construindo país pró-crime

Lula e Flávio Dino
O presidente Lula e o ministro da Justiça Flávio Dino.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


Levado mais uma vez por seu piloto automático, que entra em ação sempre que os gatos gordos de Brasília se veem diante de alguma dificuldade, o governo Lula acaba de passar um novo recibo. O Ministério da Justiça, logo ele, enrolou-se num caso de convívio amistoso com o crime organizado. Uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, recém-publicada, revelou que a mulher do chefe do Comando Vermelho no Amazonas foi recebida duas vezes no edifício sede do ministério, este ano, por dois secretários e dois assessores do ministro Flávio Dino.

É coisa que não tem desculpa. Como uma dirigente de organização criminosa (a polícia aponta a visitante, que, aliás, está condenada a 10 anos de cadeia, como a gerente financeira do grupo) poderia circular livremente pelos gabinetes do Ministério da Justiça? Ao invés de pedir desculpas, porém, e de tomar alguma providência contra os responsáveis, o governo Lula declarou guerra aos fatos. Apresentou-se como vítima dos “fascistas” e defake news – uma mentira flagrante que só serve para sugerir que existem, mesmo, problemas sérios nas relações entre governo federal e crime organizado. Se não existissem, por que tanto esforço para ocultar a realidade?

O que fica de indiscutível, nessa história toda, é o miserável fracasso do Ministério da Justiça no combate ao crime organizado.

Lula, após dois dias de dúvida sobre o que fazer, fez a coisa errada – soltou um irado manifesto de apoio ao ministro Dino, que segundo ele sofreu “acusações absurdas” e “ataques artificialmente plantados”. É falso. A reportagem não diz, em nenhum momento, que o ministro recebeu a “Dama do Tráfico”; informa, apenas, que quatro de seus funcionários receberam, um fato acima de qualquer dúvida. Não se acusou ninguém e não se “plantou” nada; absurda, na verdade, é a declaração do presidente.

O ministro dos Direitos Humanos, que também foi flagrado no caso pagando diárias para a gerente do CV ir à Brasília, afirmou que os responsáveis pela divulgação dos fatos são “próceres do fascismo à brasileira”. Quem é “prócer do fascismo”? O jornal? Os jornalistas que fizeram a reportagem? O ministro não diz. O próprio Dino, enfim, achou conveniente comparar Israel ao Rei Herodes da Bíblia, e os palestinos à Sagrada Família em fuga para o Egito; imaginou que assim estaria desviando o assunto.

O que fica de indiscutível, nessa história toda, é o miserável fracasso do Ministério da Justiça no combate ao crime organizado – uma de suas funções essenciais. Após quase um ano inteiro de governo, tudo o que o governo Lula tem de concreto para apresentar no assunto são as visitas da “Dama do Tráfico”. O resto é pura fumaça. O ministro anuncia milhões e bilhões para a polícia. Acha que falando de verbas, a respeito das quais não se sabe nada, mostra para o público que o problema está resolvido – mas resultado, mesmo, não houve nenhum até agora.

No último dos seus surtos, colocou o Exército a controlar malas em aeroportos. É, além de jogar dinheiro público pela janela, pura simulação de atividade: as pessoas ficam vendo os soldados, mas a possibilidade de que eles façam alguma coisa útil olhando as esteiras de bagagem está entre o zero e o duplo zero.

A atuação do Ministério da Justiça na área da segurança pública é uma ficção. O ministro, pouco depois de assumir seu cargo, fez uma visita a uma favela do Rio de Janeiro que sabidamente é governada pelo crime. Está perpetuamente atrás dos clubes de tiro ao alvo – que segundo ele são um fator essencial da criminalidade no Brasil. Faz solenidades em série para anunciar planos e campanhas. Fica contra a polícia nos estados em que a oposição governa. Propõe “políticas de desencarceramento”. Não foi capaz de apresentar um único projeto de lei para auxiliar o combate ao crime e aos criminosos. Por fim, vê assessores do Ministério da Justiça enrolados com a “Dama do Tráfico – e a sua única reação é denunciar “a direita”. É mais um passo na construção de um país pró-crime.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/dama-trafico-ministerio-justica-governo-pais-pro-crime/

AO VIVO: Com Lula, estatais brasileiras voltam a dar prejuízo bilionário (veja o vídeo)

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As empresas estatais brasileiras devem fechar 2023 com um rombo de quase R$ 6 bilhões e pela primeira vez, em oito anos, o Tesouro Nacional pode ter que cobrir esse déficit.

As estatais federais tiveram superávits nos últimos cinco anos.

A única exceção foi em 2020, quando, por causa da pandemia da Covid, fecharam com déficit de R$ 600 milhões.

Em 2021, as estatais registraram um resultado positivo de R$ 3 bilhões.

No ano passado, também, quase R$ 5 bilhões.

De acordo com números do Banco Central, de 2012 a 2017, elas fecharam no vermelho.

E quais seriam as causas para este prejuízo bilionário?

Má gestão, incompetência, corrupção?

O governo não sabe, afinal, quem do PT saberia explicar seus próprios erros?

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53351/ao-vivo-com-lula-estatais-brasileiras-voltam-a-dar-prejuizo-bilionario-veja-o-video

Acredite… Você pagou a viagem da ‘dama do tráfico’ a Brasília

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O Ministério dos Direitos Humanos, sob a liderança de Silvio Almeida, reconheceu ter financiado uma das viagens de Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, a Brasília. Luciane é esposa do líder do Comando Vermelho no estado do Amazonas.

A viagem foi custeada para permitir que ela participasse do Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura, realizado em Brasília nos dias 6 e 7 de novembro.

O ministério afirmou que o pagamento foi efetuado devido à indicação de Luciane como representante do Amazonas no evento e atribuiu a responsabilidade aos conselhos estaduais, que têm autonomia para gerenciar esse orçamento.

A própria “dama do tráfico” revelou que sua viagem a Brasília foi financiada pelo Ministério dos Direitos Humanos, liderado por Silvio Almeida.

Ela compartilhou essa informação durante uma coletiva de imprensa convocada após os encontros no Ministério da Justiça, liderado por Flávio Dino, ganharem destaque na mídia.

Na prática, você contribuinte e pagador de impostos pagou pela viagem da “dama do tráfico” a Brasília.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53344/acredite-voce-pagou-a-viagem-da-e39dama-do-traficoe39-a-brasilia

Sem perdão, Tarcísio demite mais um policial que adotou conduta criminosa

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O governador Tarcísio de Freitas, ao mesmo tempo em que tem valorizado e incentivado o bom trabalho das forças policiais paulistas, tem sido implacável com os maus integrantes da corporação.

O policial em questão fazia parte de um grupo que extorquiu uma empresária idosa, arrancando da mulher cerca de R$ 5 milhões ao longo de três anos, de 2014 até 2017.

A decisão do governador pela perda do cargo de investigador atingiu a André Luis Barbalho de Toledo, depois que a Justiça julgou e negou o seu derradeiro recurso.

O grupo integrado por Toledo era formado por oito pessoas, entre elas policiais civis, advogados e empresários.

Segundo relato da empresária Sueli Aparecida Concolato Maluta, então com 69 anos, Toledo foi quem deu início à extorsão.

Em junho de 2014, o investigador entrou em contato com ela para informar que o “delegado” que conduzia as ações de sonegação fiscal, estaria pedindo a quantia de R$ 100 mil para evitar problemas para a empresária.

Naquele primeiro ano de chantagem, Sueli teria pago cerca de R$ 400 mil ao delegado. Por intermédio de Fuentes, ela conheceu um advogado e outro empresário, com quem passou a se aconselhar. Em 2016, foi conduzida a um prédio com os símbolos da Polícia Federal.

Naquela ocasião, sob pressão, desembolsou mais R$ 800 mil para o grupo. Mais tarde, descobriu que a delegacia da PF era falsa e denunciou a extorsão.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53350/sem-perdao-tarcisio-demite-mais-um-policial-que-adotou-conduta-criminosa

Pacheco vem à público, faz o anúncio que todos esperavam e deixa ministros do STF em alerta

Foto: Agência Senado; Agência Brasil
Foto: Agência Senado; Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou nesta quinta-feira, 16, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderá ser votada na semana seguinte.

Pacheco informou que o assunto será debatido com o colégio de líderes.

“A PEC 8 passará pela quinta sessão de debate no dia 21, e após esta quinta sessão, estará pronta para ser votada. Vou consultar os líderes para determinar se desejam votá-la na terça-feira, pois já preenche todos os requisitos regimentais para a votação”, afirmou Pacheco.

A PEC propõe várias medidas, incluindo a definição de prazos para pedidos de vista em processos judiciais e a exigência de maioria absoluta de votos dos membros para suspender a eficácia de leis e atos normativos de amplo alcance, restringindo, assim, decisões unilaterais e individuais do STF.

Além disso, a proposta estabelece que, após a aprovação de medidas cautelares em defesa da constitucionalidade, o julgamento de mérito deve ocorrer em até quatro meses.

Pacheco já se reuniu anteriormente com deputados de oposição para discutir a inclusão da PEC na agenda de trabalho do Senado durante o final de 2023. Além dessa proposta, os senadores também estão debatendo outro projeto que fixa um prazo para o mandato dos ministros do Supremo.

Esse movimento gerou reações no STF. Na semana passada, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, argumentou que “mexer no Supremo” não “parece ser uma prioridade nas mudanças que o Brasil precisa”.

“Interferir nas Supremas Cortes, modificar o processo de nomeação de ministros, reduzir o tempo no cargo, ou influenciar seu funcionamento interno são escolhas políticas que não têm um histórico democrático positivo. Tenho enfatizado esses pontos no debate público brasileiro”, declarou o ministro.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/53341/pacheco-vem-a-publico-faz-o-anuncio-que-todos-esperavam-e-deixa-ministros-do-stf-em-alerta

Tudo pelos “companheiros”: veto a trabalho no feriado engrossa agenda sindicalista de Lula

Lula e o ministro do trabalho, Luiz Marinho: projeto costurado por governo, centrais sindicais e confederações patronais cria nova contribuição a ser descontada do salário dos trabalhadores, sindicalizados ou não.

Lula e o ministro do trabalho, Luiz Marinho: projeto costurado por governo, centrais sindicais e confederações patronais cria nova contribuição a ser descontada do salário dos trabalhadores, sindicalizados ou não.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por meio de portarias, projetos de lei e, especialmente, da colaboração do Poder Judiciário, aos poucos, a agenda sindical do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai avançando. O afago aos antigos “companheiros” de jornada vem sendo observado desde o início do atual mandato, seja por meio de indicações para cargos no governo ou pelo atendimento às demandas das entidades.

Neste sentido, a mais recente iniciativa foi a portaria 3665, assinada na última terça-feira (14) pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que altera a regra para o expediente no setor de comércio nos dias de feriado.

Anteriormente, a regra estabelecida no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedia autorização permanente de funcionamento aos domingos e feriados para o comércio em geral, desde que respeitada a jornada estabelecida na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Agora, os funcionários do segmento só poderão trabalhar nos feriados com autorização pela Convenção Coletiva de Trabalho. Na prática, a medida dá mais poder aos sindicatos, responsáveis pelas negociações das diversas categorias.

“Trata-se de um movimento do governo para valorizar o instrumento de negociação sindical”, afirma a advogada Mariana Siqueira, do escritório Madrona Fialho, membro da Comissão de Trabalho da OAB.

Defensora das negociações coletivas, ela ressalta que a portaria incorpora o objetivo de trazer uma grande parcela empresas para a base dos sindicatos.

“A maioria das grandes empresas já possui acordos e convenções coletivas que possibilitam o trabalho aos feriados. Mas grande parte dos pequenos e médios empreendedores não são sindicalizados. É uma forma de trazer essas empresas e seus empregados para a tutela das entidades”, avalia.

Portaria atropela discussão e gera críticas de agentes públicos e privados

Na avaliação da advogada, a revogação vai na contramão do espírito de negociação direta entre patrões e empregados, além de ter sido feita sem discussão com os setores envolvidos. Desde a publicação, a portaria recebeu uma série de críticas de agentes públicos e privados.

Senadores da oposição manifestaram sua contrariedade nas redes sociais. Rogério Marinho (PL-RN) disse que a mudança na regra é um “ataque” contra a economia, “prejudica trabalhadores e empregadores” e é mais uma medida do governo Lula “a favor do velho e carcomido peleguismo sindical”.

Ciro Nogueira (PP-PI) escreveu no X (antigo Twitter) que o governo do PT “decidiu na calada do fim do ano aumentar os custos de 5,7 milhões de empresas do setor do comércio com uma canetada que passa a exigir autorização de sindicatos – para empoderar sindicalistas – no caso do trabalho aos finais de semana”. Os senadores pretendem propor alternativas para reverter os efeitos da portaria.

Entre agentes privados, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) criticaram a iniciativa por meio de nota. Para a Abras, trata-se de “um cerco à manutenção e criação de empregos, o maior desafio do século na geração de renda e valor para a sociedade brasileira”.

A CNC, principal representante do setor terciário do país, salientou que a medida desconsidera que atividades do comércio “constituem essenciais e de notório interesse público” e que a portaria “contribui para gerar um clima de insegurança jurídica num momento em que o país “necessita urgentemente de retomar a pujança na sua economia”.

Do lado sindical, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) celebrou a medida, que, segundo nota, foi resultado de uma articulação das entidades sindicais e confederações, que defenderam, junto ao ministro Luiz Marinho, a necessidade de “reparar um erro histórico” que, de acordo com a confederação, “começou no governo de Michel Temer, quando foi desrespeitada a legislação que garantia o direito dos trabalhadores do comércio de negociar as condições de trabalho em feriados”.

Sindicalismo é berço do PT e cobrou espaço no governo

Movimento fundador do PT, o sindicalismo foi um grande apoiador da eleição de Lula e tem cobrado a fatura desde então. O mandatário, por sua vez, nunca se esqueceu de suas origens nem dos antigos aliados.

Para o primeiro escalão, nomeou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ex-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), para levar adiante a ideia de revogar a Reforma Trabalhista do governo Temer, que extinguiu o Imposto Sindical obrigatório e desidratou os cofres das entidades.

De braço dado com as centrais sindicais, o ministro passou o ano inteiro discutindo as novas formas de financiamento das entidades. Para isso, ele contou com a ajuda do Supremo Tribunal Federal, que liberou, em setembro deste ano, a cobrança de contribuição assistencial de trabalhadores não sindicalizados, estabelecendo que a taxa poderá ser cobrada “desde que assegurado o direito de oposição”.

O entendimento do relator, ministro Gilmar Mendes, no julgamento na Corte foi seguido por nove ministros, numa mudança de jurisprudência da Corte, que até então considerava inconstitucional o desconto no salário de quem não fosse sindicalizado.

Centrais de trabalhadores e patronais desenham nova contribuição

Paralelamente à decisão do STF, um grupo criado pelo Ministério do Trabalho costura, desde abril, com centrais sindicais e confederações patronais, um projeto de lei (PL) que cria uma nova contribuição a ser descontada direto dos salários dos trabalhadores.

Não se trata da mesma contribuição permitida pelo STF e nem, segundo o governo, uma reedição do Imposto Sindical extinto, que era compulsório, pago uma vez por ano, e com valor correspondente a um dia de trabalho.

“É uma contribuição muitíssimo mais ampla que a assistencial, aprovada pelo Supremo, que também está na CLT”, afirma Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais, que integra o grupo de trabalho.

Ela será vinculada à realização de acordos de reajuste salarial entre patrões e empregados. O principal impasse foi a divisão dos recursos entre as entidades, mas a previsão é que o anteprojeto seja enviado ao Congresso ainda neste ano.

Luiz Marinho chegou a manifestar descontentamento com o julgamento do Supremo, alegando que as contribuições seriam confundidas. De fato, não é tarefa simples justificar tantos descontos no salário do trabalhador.

Grupo de trabalho tem vício de origem e não mudará estrutura sindical

O grupo de trabalho criado pelo governo deveria também, em tese, atualizar a estrutura sindical, considerada arcaica e corporativista por especialistas no tema. “Temos um sistema inspirado no modelo fascista italiano, onde o Estado busca controlar as relações de trabalho”, afirma Antônio Galvão Peres, professor do Insper.

Para ele, o problema central do financiamento das entidades, já conhecido, é a falta de liberdade do trabalhador para escolher o sindicato que o representa. A unicidade sindical, prevista na Constituição, permite a existência de apenas um sindicato por categoria de trabalho, o que faz dos trabalhadores um mercado cativo.

O grupo do governo, acredita Galvão, tem um vício de origem, já que é formado apenas por entidades sindicais e patronais já estabelecidas.

“Para reformar a atual estrutura, deveriam estar incluídos estudiosos, acadêmicos e pesquisadores das relações de trabalho”, afirma. Um grupo composto exclusivamente pelas partes beneficiadas não vai modificar uma estrutura para se privar de poder”, constata o professor.

Outros sindicalistas foram designados para estatais e órgão públicos

Já no primeiro mês de governo, Lula e o PT atuaram fortemente pela nomeação de sindicalistas no recriado “Conselhão”, o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável. Aos poucos, o presidente foi acomodando outros nomes.

Para o comando do Serviço Social da Indústria (Sesi), Lula indicou Vagner Freitas, ex-presidente da CUT, que ganhou destaque nas manifestações contra o impeachment de Dilma Rousseff, quando defendeu “ir para as ruas entrincheirados, com arma na mão” para defender o mandato da petista.

Freitas é dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, berço histórico de fundadores e dirigentes do PT, como os ex-ministros Luiz Gushiken, Ricardo Berzoini e o ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto, todos envolvidos em investigações como a Operação Lava Jato.

Também oriundos do Sindicato dos Bancários vieram dois novos presidentes de fundos de pensão. O maior deles, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, passou a ser chefiado por João Luiz Fukunaga, indicado pela presidente do banco, Tarciana Medeiros.

Para o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, Lula nomeou Camilo Fernandes dos Santos, ainda presidente honorário do Sindicato dos Bancários. Ambos os fundos de pensão foram investigados pela Operação Greenfield por suspeitas de fraudes bilionárias.

Para as diretorias da Petrobras, que pagam salário médio de R$ 50 mil, Jean Paul Prates designou integrantes de entidades sindicais do setor. Entre eles, José Maria Rangel, integrante da Federação Única dos Petroleiros (FUP), filiada à CUT. À frente da diretoria de obras sociais da petroleira, ele comanda um orçamento de R$ 450 milhões.

Além da dedicação aos companheiros, o governo Lula investiu no relacionamento com as centrais sindicais, especialmente a CUT, a mais antiga e profundamente identificada com o PT, atendendo a pautas como o reajuste da tabela do Imposto de Renda e o aumento do salário mínimo acima da inflação, que devem aumentar o déficit primário, já estimado acima da regra do novo arcabouço fiscal do governo.

Sindicatos da Educação também tiveram demandas atendidas

O atendimento a demandas sindicais chegou também às entidades ligadas à Educação, as quais vem pedindo, há tempos, a revogação do novo ensino médio. Recentemente, o governo Lula, por meio do Ministério da Educação, cedeu às pressões e apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei com alterações do modelo que vão na direção contrária às políticas internacionais de educação.

Apresentado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, o projeto retoma a distribuição e carga horária de matérias de formação básica que existiam antes da reforma, que deu possibilidade de o aluno optar pela educação técnica ou por aprofundar em áreas específicas do conhecimento.

A ideia era melhorar a qualidade das disciplinas, evitar a evasão dos alunos com conteúdos direcionados à sua área de interesse e, ao mesmo tempo, facilitar a oferta da educação técnica. Para os sindicatos, esse modelo prejudica professores, já que a oferta de disciplinas dependeria mais da escolha dos alunos.

Com o retorno ao chamado “currículo enciclopédico”, todas as disciplinas com poucas horas cada uma, os professores também serão menos exigidos em formação e desempenho, sem a necessidade de envolvimento em projetos interdisciplinares.

Na avaliação da especialista em educação e presidente do Instituto Singularidades, Claudia Costin, a interrupção da reforma do ensino médio, em abril, abriu espaço para os interesses corporativistas. “Foi correto o freio de arrumação, mas eu acho que algumas falhas precisam ser corrigidas pelo Congresso. A principal é que eles se renderam parcialmente às pressões dos sindicatos”, disse à Gazeta do Povo .Deixe sua opinião

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/tudo-pelos-companheiros-veto-a-trabalho-no-feriado-engrossa-agenda-sindicalista-de-lula/

Lula e sua abjeta equivalência moral

Lula
Lula diz que contra-ataque de Israel ao Hamas é “igual ao terrorismo” e reforçou críticas às ações contra grupo extremista islâmico.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quando amigos e aliados políticos ou ideológicos são pegos em atos tão hediondos que não há como negar a sua maldade, a esquerda saca da cartola o truque da “equivalência moral”, inaugurado por ela própria durante a Guerra Fria para tentar calar as críticas norte-americanas ao totalitarismo soviético. Nesta falácia, admite-se que o lado “favorito” cometeu erros, mas ato contínuo afirma-se que o “outro lado” é igualmente culpável pela situação ou pratica os mesmos atos. Ainda antes de ser eleito presidente da República, Lula já tinha abusado da equivalência moral no caso da guerra na Ucrânia: para defender seu amigo Vladimir Putin, o petista afirmou em 2022 que o ucraniano Volodymyr Zelensky era “tão responsável” pela guerra quanto o autocrata russo, e em 2023 repetiu a dose ao dizer que “a decisão da guerra foi tomada pelos dois países” e que Zelensky “não toma a iniciativa de parar”, como se o ucraniano devesse simplesmente desistir de defender seu país diante de uma agressão unilateral russa.

Mas, como também no fundo do poço moral existe uma pá, Lula se encarregou de descer ainda mais. Ao sancionar uma lei, no dia 13, e na live semanal do último dia 14, o presidente da República não economizou nos ataques a Israel. Seguindo o roteiro da falácia da equivalência moral, disse na live que “é verdade que houve um ataque terrorista do Hamas, e que condenamos desde o início” – o que não é muito preciso, já que as reações iniciais do Itamaraty e do chanceler de facto, Celso Amorim, foram bastante pífias –, mas deixou claro que a admissão sobre o Hamas servia apenas para atenuar a verdadeira acusação: “Israel fazendo o que está fazendo com hospitais, crianças e mulheres […] é uma atitude igual ao terrorismo. Não tem como dizer outra coisa. Se eu sei que tá cheio de criança naquele lugar, pode ter o monstro lá dentro, eu não posso matar as crianças porque eu quero matar o monstro. Eu tenho que matar o monstro sem matar as crianças”, disse. Na véspera, havia dito que “depois do ato de terrorismo provocado pelo Hamas, as consequências, a solução do Estado de Israel é tão grave quanto foi a do Hamas, porque eles estão matando inocentes sem nenhum critério”.

No fundo, Lula valida a estratégia do monstro, que, ao forçar a permanência das crianças em um local onde há um alvo militar camuflado sob uma estrutura civil, tornaria esse lugar intocável aos israelenses, que teriam de simplesmente se abster de qualquer ação

Não há bom senso nenhum no mundo que permita igualar Israel e Hamas. Os terroristas palestinos pregam a eliminação do Estado de Israel, atacam civis judeus de forma indiscriminada e brutal, abusam de seu próprio povo ao usá-lo como escudo humano e cometem inúmeros crimes de guerra, inclusive ao usar instalações civis como hospitais em Gaza para estocar armas e manter até mesmo centros de comando. Israel, por outro lado, no exercício do seu direito de defesa contra a ameaça do terrorismo, abre mão do elemento surpresa ao anunciar bombardeios para que os palestinos possam deixar o local marcado para ataque, e antes da invasão terrestre deu um prazo para que a população civil se deslocasse para o sul da Faixa de Gaza.

Obviamente, isso não equivale a dizer que Israel está isento de cometer crimes de guerra em sua ofensiva para aniquilar o Hamas – se houver crimes, deverão ser devidamente investigados e punidos. Mas não há como ignorar que é o Hamas que faz os palestinos de reféns e escudos humanos, criando a situação que torna qualquer ação israelense potencialmente letal para pessoas inocentes, apesar dos esforços de Israel para que isso não ocorra. Para usar a analogia de Lula, as forças israelenses não estão lidando simplesmente com um local onde há “monstros” e “crianças”, mas com um local de onde os monstros não deixam as crianças saírem. O que Lula propõe, no fundo, é a validação da estratégia do monstro, que, ao forçar a permanência das crianças em um local onde há um alvo militar camuflado sob uma estrutura civil, tornaria esse lugar intocável aos israelenses, que teriam de simplesmente se abster de qualquer ação, inclusive a de tentar “matar o monstro sem matar as crianças”. A fala lulista é apenas uma versão mais tosca de certos pedidos de cessar-fogo que, no momento, só serviriam para o Hamas se reagrupar e recuperar forças.

Cadáveres de crianças, mulheres e idosos palestinos não interessam a Israel; interessam, sim, ao Hamas, que com isso ganham munição no front midiático e recrutam mais militantes sedentos por vingança. Se os terroristas de fato se importassem com as vidas dos palestinos, não impediriam que os civis inocentes buscassem refúgio longe da zona de conflito; na verdade, nem sequer provocariam a resposta de um poder militar muito superior, e em vez disso tentariam estabelecer alguma convivência pacífica. Mas isso é algo que o Hamas definitivamente não quer, pois seu objetivo é varrer Israel e os judeus do mapa, implantando no lugar um regime que certamente seria um inferno para as minorias identitárias de esquerda que hoje não hesitam em declarar apoio ao terror.

Com sua fala, prontamente repudiada por inúmeras entidades judaicas brasileiras – mas não apenas por elas –, Lula diminui ainda mais o Brasil diante do mundo livre e se alinha com o que há de pior na comunidade internacional ao, na prática, tomar o lado do Hamas. Nada surpreendente, no fim das contas, para alguém que defende ditadores carniceiros na América Latina e fora dela, pronto a justificar e relativizar tudo quando se trata dos parceiros de ideologia ou dos que tenham adversários comuns, como os Estados Unidos ou Israel. E, quando as atrocidades desses amigos ou “inimigos do meu inimigo” são tamanhas a ponto de inviabilizar qualquer justificativa, sempre restará a mentira que iguala o que não há como ser igualado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-equivalencia-moral-israel-hamas/

Dino diz que não demitirá secretários que receberam esposa de líder do Comando Vermelho

Flávio Dino
O ministro da Justiça, Flávio Dino, ressaltou que se demitisse seus assessores “de modo injusto” seria “desmoralizado”.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quinta-feira (16) que não demitirá seus secretários que receberam Luciane Barbosa Farias, esposa do líder do Comando Vermelho (CV) no Amazonas, na sede do ministério. Ele ressaltou que se demitisse seus assessores “de modo injusto” seria “desmoralizado”. Para Dino, o escândalo “é um desespero político de quem está insatisfeito com o combate ao crime organizado que nós estamos fazendo”.

“Os secretários que receberam praticaram algum ato ilegal? Os secretários praticaram algum crime? Beneficiaram supostamente o Comando Vermelho em quê? É preciso ter um pouco de responsabilidade e de seriedade. Eu tenho o comando da minha equipe, confio na minha equipe e eu não demito secretário de modo injusto, porque se eu fizesse isso, quem iria ser desmoralizado não seria o secretário, seria eu”, disse o ministro em uma agenda oficial no Ceará.

Luciene participou de audiências com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos, e com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Ela acompanhou a advogada Janira Rocha, que foi deputada pelo Psol, nas reuniões.

“Às vezes um prefeito tem uma audiência, e a audiência é do prefeito. Só que no momento da audiência, entram com o prefeito oito pessoas. Os deputados sabem disso todos. Você vai fazer o quê? Vai barrar? Vai impedir? Por quê? É um prédio público. Não existe presunção de culpa, existe presunção de inocência”, disse o ministro. Dino afirmou que não tem como controlar a agenda de seus secretários e voltou a dizer que nunca se encontrou com Luciene.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/dino-diz-que-nao-demitira-secretarios-que-receberam-esposa-de-lider-do-comando-vermelho/

“Dama do tráfico” quer sensibilizar Lula por “mazelas” da prisão: “passou pelo sistema”

Luciane Barbosa Farias
Luciane Barbosa Farias, conhecida como “dama do tráfico” quer ajuda de Lula e Janja para melhorar condições de presos.| Foto: reprodução/Instagram Luciane Barbosa Farias

A mulher conhecida como a “dama do tráfico amazonense” e que desencadeou uma crise dentro do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que quer sensibilizar o petista por conta das “mazelas” vividas pela população carcerária do país.

Luciane Barbosa Farias, que é esposa de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas e preside uma ONG em prol dos direitos dos apenados – investigada por ligações com a facção criminosa – se encontrou neste ano com secretários do Ministério da Justiça e teve uma viagem a Brasília bancada pelo dos Direitos Humanos, na semana passada.

Embora não tenha se encontrado diretamente com ministros ou com o presidente, Luciane diz que quer sensibilizar Lula e a primeira-dama, Janja da Silva, para a situação vivida dentro das prisões brasileiras. O caminho para “tocar” o presidente é a lembrança de que ele já “passou pelo sistema”.

“Quero sensibilizar nosso presidente, que passou pelo sistema, a Janja que já visitou [unidades prisionais]. Talvez eles não tenham passado por tantas mazelas, porque o status é diferente. Queria que olhassem para gente, ativistas de direitos humanos, e criassem protocolos para nos proteger”, disse em entrevista ao UOL publicada nesta sexta (17).

Junto do marido, Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio Patinhas”, investigações apontam que ela comanda as atividades do Comando Vermelho no Amazonas e foi condenada em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. No entanto, Luciane responde ao processo em liberdade e defende melhorias nas condições do cárcere que beneficiam o marido preso.

Apesar da condenação e dos apontamentos da investigação da Polícia Civil do Amazonas, Luciane afirma que quer que olhem para ela “como a esposa de uma pessoa que errou, mas não como uma criminosa”. Clemilson chegou a ser considerado o “número um” do tráfico amazonense, com uma atuação violenta no estado.

“Me sinto constrangida devido à alcunha que me imputaram nacionalmente”, disse Luciane ressaltando que o processo ainda está em tramitação e que é “inocente” até que “se prove o contrário em todos os graus de recursos”.

A “dama do tráfico amazonense” rebateu as acusações da polícia de que a ONG Instituto Liberdade do Amazonas seja financiada pelo Comando Vermelho, dizendo que trabalha “com doações” e que “está disponível lá na conta da instituição, e as pessoas ajudam”. Nesta quinta (16), ela subiu nas redes sociais uma campanha para a arrecadação de dinheiro.

No entanto, documentos encontrados pela Polícia Civil em um celular apreendido mostram depósitos de um homem apontado como contador da facção no estado para a ONG, com o pagamento de despesas de R$ 22,5 mil em fevereiro. Foram R$ 1,5 mil para aluguel de uma casa, R$ 7,2 mil para salários de advogadas e R$ 9 mil de salários de funcionários, além de registros de transferências de R$ 12,5 mil e R$ 10 mil.

“Parece que voltamos à época da inquisição e estou sendo apedrejada no meio da rua, sem defesa. […] Sou cidadã, sou brasileira, estava na casa do povo. Tenho documento para comprovar que não sou condenada. Vou ter que andar com esses papéis embaixo dos braços”, questionou sobre os processos a que responde e a visita que fez ao Congresso Nacional, onde se reuniu com deputados da base governista como Guilherme Boulos (PSOL-SP) e André Janones (Avante-MG).

Ainda segundo Luciane, a repercussão das visitas a Brasília vai impactar diretamente na pena do marido, que “agora vai virar perpétua”. Todas as documentações do meu marido são de bons comportamentos. Ele é uma pessoa religiosa, ora muito, se arrepende dos erros do passado”, completou.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/dama-trafico-sensibilizar-lula-situacao-prisao-passou-pelo-sistema/

Foto de perfil de Polzonoff
Polzonoff

A “dama do tráfico amazonense” está no…….. Arquivo Confidencial!

Dama do tráfico
Luciane Barbosa Farias, a dama do tráfico amazonense, é a convidada de hoje no quadro Arquivo Confidencial.| Foto: Montagem

FAUSTÃO: Agora vocês vão receber ela que virou celebridade do dia para a noite. Ela que, com seu corpo esbelto e trajes finos, dita moda entre a mulherada nas portas dos presídios de todo o país. Ôloko, meu! Ela que desfila com desenvoltura pelos corredores dos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos lá em Brasília. Ela que adora viajar com passagens pagas com dinheiro público. A amiga da dona Janira, do Boulos e do Janones. A futura deputada pelo PSOL. A famosa dama do tráfico amazonense. A não-faccionada…………………. Luciane Barbosa Farias!
[Aplausos. Luciane entra no palco acenando para a plateia].

LUCIANE: Ai, que loucura!
[Mais aplausos].
[Mais].
[E mais].
[Agora só os petistas estão aplaudindo].

FAUSTÃO: Ôloko, meu. Já chegou usando o bordão da Narcisa.

LUCIANE: É mais forte do que eu.

FAUSTÃO: Mas você não foi condenada por roubo nem furto, né? Pra ir se apropriando assim do bordão alheio… E não vai me dizer que você foi condenada por atacar a democracia espalhando fake news pelo zap…

LUCIANE: Não, não. Deus me livre! Foi só por associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro mesmo. Mas eu tô recorrendo em liberdade… graças ao STF, Faustão! [Ri. Na plateia, os ministros do STF aplaudem]. E, Faustão, eu queria aproveitar a oportunidade pra dizer que nunca fui chamada de dama do tráfico. Isso aí é maldade dos fascistas. Eu sou chamada de Lu Farias, viu?

FAUSTÃO: Farias ou não Farias? É… Essa é que é a questão! [Só uma pessoa na plateia ri]. Ôloko, meu! Mas… Luciane, você sabe o que veio fazer aqui?

LUCIANE: Ah, Faustão. Me disseram que eu vinha receber um prêmio da ONU. É isso?

FAUSTÃO: Hoje não. Porque você está no…………………. Arquivo Confidencial!!!!!!!!!!!
[Luciane chora. Na plateia, Maria do Rosário chora].

FAUSTÃO: Ôloko, meu! Alguém traz uma água pra ela. Senão a mulher acaba tendo um troço aqui e vai complicar pro meu lado. [Entra um garçom com a água. Luciane se acalma]. Tá melhor agora? É… Pensa que é fácil ser celebridade. Guenta coração!

LUCIANE: Faustão, eu não acredito!

FAUSTÃO: Nem eu, mas com o PT no poder tudo é possível. E agora, quem será que vem aí, hein?!

Mazelas

SEU ZÉ: Olha, o pessoal aqui disse que eu só tenho coisa boa pra falar sobre a doutora Luciane. Ela é muito boa pra gente aqui, sabe, Faustão? Dá cesta básica, paga devogado pro pessoal que… Né? Eu conheço ela desde criança. Menininha pequenininha assim. Mas ela sempre foi gordinha, sabe? [A imagem volta para Luciane, que faz que não com a cabeça]. O sonho dela, Faustão, sempre foi mudar o mundo. Ajudar os presos. Ela sempre quis dar do bom e do melhor pra eles. E eu acredito que um dia ela vai conseguir. Eu mesmo tô foragido e só volto pro presídio se tiver ar-condicionado e lençol de algodão egípcio. No mínimo 500 fios, né? [Risos].

FAUSTÃO: E aí, Luciane? É isso mesmo que disse o Seu Zé? Tua missão é transformar as prisões em hotéis cinco estrelas?

LUCIANE: É, Faustão. De preferência seis, né? Brincadeirinha. Minha missão com a ONG… Pode falar aqui o nome dela?

FAUSTÃO: Claro! Aproveita e faz o jabá aí!

LUCIANE: Então. Muita gente diz que a minha ONG, a ILA, o Instituto Liberdade do Amazonas, defende bandido. Mas eu não defendo bandido. Eu defendo a Constituição. [Close no Alexandre de Moraes que, na plateia, abre aquele sorrisão dele]. Eu sou contra as mazelas do sistema prisional que, como você sabe, tá cheio de gente presa só porque colou chiclete embaixo da cadeira na escola. Não é justo.
[Aplausos].

FAUSTÃO: Tá certo. Tá dado o recado. E agora? Quem será a fera que vem por aí?

É complicado, né?

TIO PATINHAS: A Luciane? Ah, a Luciane…
[O auditório irrompe em aplausos e não dá para ouvir o que o marido dela, Clemilson dos Santos Faria, um dos líderes do Comando Vermelho, fala].

TIO PATINHAS: …me ajudou muito. Porque não é fácil fazer o que ela faz. Ter que conviver com políticos, né? É difícil. Mas ela tem talento pra coisa. Ela é inteligente e tem também os amigos dela, né? Então é por isso que eu sou só orgulho dessa moça que, quando eu conheci, não era nada e agora tá aí, né, no palco do Faustão. Luciane, tô morrendo de saudade de você! Queria estar aí com você no Faustão pra gente divulgar a nossa luta pelos direitos constitucionais dos mano. Mas não deu porque descobriram o plano de fuga. Então você vai ter que esperar a próxima saidinha pra gente poder ficar juntos, meu amor.

FAUSTÃO: Ôloko. É muita emoção! Luciane, é difícil ficar assim longe do maridão. Ele preso lá no Amazonas e você aqui, soltinha e visitando gabinetes em Brasília? Ele não fica com ciúmes, não?

LUCIANE: Ah, Faustão. É complicado, né? Mas a gente se fala todo dia. O wi-fi lá no presídio é ótimo. E além disso tem as saidinhas, como ele disse. Sem falar que de vez em quando eu faço uma visitinha pra ele, né? Vai que eu dou sorte também. [Risos]. Tio Patinhas, te amo!

A casa é sua!

FAUSTÃO: É… É isso aí. E agora ele. Um exemplo de coragem e dedicação aos direitos humanos. Um grande caráter, tanto no pessoal quanto no profissional. Ele que já teve que enfrentar muito racismo estrutural pra chegar aonde chegou. Ele que é filósofo, advogado, escritor e professor. O filho da dona Verônica e do seu Lourival. O marido da Ednéia………….. Sílvio Almeida!!!!!!!![Aplausos].

SILVIO ALMEIDA: Faustão, é um prazer estar aqui no seu programa pra falar dessa guerreira que é a Lu Farias. Como é que tá o coração novo? Já se acostumou com ele? Mas antes, Faustão, se você me permite…

FAUSTÃO: Claro, a casa é sua!

SILVIO ALMEIDA: … pra mim, Faustão, é evidente que estes ataques difamatórios, claramente coordenados, têm como alvo central o corajoso trabalho que o ministro Flávio Dino realiza à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A ele manifesto minha solidariedade e justa admiração. Eu também queria dizer que, por trás desse escândalo aí envolvendo a Lu, há uma tentativa generalizada, por parte de extremistas de direita, de a todo momento fabricar escândalos e minar a reconstrução da política de direitos humanos, uma vez que só conseguem oferecer ao país caos e destruição. E eu fico por aqui, não sem antes mandar um beijo pra Lu! Te vejo no ministério, hein? Juntos vamos reconstruir o país destruído pelo bolsonarismo!
[Aplausos burocráticos, com bibliografia, notas de rodapé e regras da ABNT].

FAUSTÃO: E aí, Luciane? O que você tem a dizer sobre o ministro Silvio Almeida e esse desabafo aí?

LUCIANE: O ministro Silvio Almeida é sempre muito querido. Ele tem um jeito todo especial de falar, né? Além da passagem de avião, eu devo muito a ele, que tem me ensinado a… Sabe como é, né, Faustão? A gente fica deslumbrada com a fama…

FAUSTÃO: Por falar em deslumbramento…

LUCIANE: Ai, meu Deus! É a Janja? Eu não acredito!

Inconfundível, incontornável, insaciável

FAUSTÃO: Será que é a Janja? Ou será que é ele, o ministro mais polêmico do Brasil. Ele que, quando foi governador do Maranhão, transformou o estado de nada em coisa nenhuma. Ele que lutou bravamente contra os golpistas do 8 de Janeiro. Ele que dá show toda vez que vai depor na Câmara. Ele que bloqueou o Polzonoff e mais um monte de jornalistas. O amigo do Nikolas e do pessoal da Globonews. O inconfundível, incontornável e insaciável………… Flávio Dino de Castro e Costa!!!!!!! [Aplausos].

FLÁVIO DINO: Faustão, o que eu tenho a dizer é o seguinte: ████████ █ ██ ██████ █████ █████ ████ █████████████ █ ██████ ██ █████ █████████ ███ ███████ █ ████████ ██ ███████ ███ █ █████ ███████ █████ ██ ███ ███ ████████ █ █████ ██████ █████ ████.
[Aplausos constrangidos].

FAUSTÃO: E assim chegamos ao fim de mais um Arquivo Confidencial. Olha, eu ia dizer que a gente teve problemas técnicos, mas não é verdade. É um absurdo o que aconteceu aqui hoje! Nunca vi isso na história da TV brasileira. A esposa do cronista simplesmente invadiu a nossa sala de controle e não deixou o Flávio Dino falar! Pode uma coisa dessas? Mas fazer o quê? Manda quem pode e obedece quem tem juízo, né, Luciane?

LUCIANE: É verdade, Faustão. Mas eu queria dizer pro cronista e pra senhora sua esposa que eles não precisam se preocupar, não. Porque se ele for preso, nem que seja a mando do Flávio Dino ou do Alexandre de Moraes (tô vendo ele ali na plateia; oi, Xandão!), a nossa ONG tá aí pra ajudar a garantir o máximo de conforto pra todos os detentos do país, mesmo ele sendo um fascista de extrema direita.

Este é um texto de ficção. Qualquer semelhança com fatos e situações é mera coincidência.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/a-dama-do-trafico-amazonense-esta-no-arquivo-confidencial/

Alexandre Garcia

Portaria sobre trabalho em feriados só serve para fortalecer sindicato

Portaria sobre trabalho em feriados só serve para fortalecer sindicato
| Foto: Unsplash

Uma portaria do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que, para abrir em feriados, o comércio precisa ter acordo aprovado em assembleia sindical, ou seja, algo bem difícil. Porque menos de 10% dos trabalhadores brasileiros são sindicalizados. É uma decisão para fortalecer os sindicatos, pois antes, segundo a portaria do governo anterior, bastava patrão e empregados se entenderem para o estabelecimento abrir nos feriados. Era só acertar as condições, como pagamento, folga para compensar, para poder abrir no 15 de novembro, no 7 de setembro e em outros feriados. Isso valia para farmácia, lojas de aeroportos e rodoviárias, supermercados, concessionárias, imobiliárias, para estimular o comércio e a economia, aumentando a renda das pessoas. Agora, o presidente do Partido Progressista, senador Ciro Nogueira, diz que está propondo um decreto legislativo que vai anular a portaria.

Operário comum só perdeu com decisão do STF sobre contribuição sindical

Um artigo do ex-ministro do Trabalho e ex-ministro do Tribunal Superior do Trabalho Almir Pazzianotto, que é grande entendido nisso, conta a vida do mais comum dos operários brasileiros. Ele ganha R$ 9,50 por hora. Mora na periferia de São Paulo, tem de pegar duas conduções para ir ao trabalho. Paga R$ 500 por uma casinha que tem só sala, quarto, cozinha e banheiro. Tem três filhos. Só consegue comprar uma carninha – carne de segunda – e um garrafão de refrigerante no fim de semana. Não tem condições de ir a sindicato, nem sabe o que o sindicato está fazendo, e agora ele não entende por que o Supremo decide que o sindicato pode cobrar de todo mundo da categoria.

Diz o STF que quem não quiser pagar tem o direito de não pagar, requerendo esse direito em uma carta que esse operário tem de entregar no sindicato. Mas quando ele conseguirá fazer isso? Nos domingos ele ainda faz uns bicos, ou sai com a família, ou vai visitar um parente. Quando entra em férias, pega um ônibus e leva três dias para chegar à sua cidade de origem, visitar aos pais. É o que conta Almir Pazzianotto. Por que o Supremo fez isso? Por que está atingindo esse operário, que vai perder um dia de trabalho em favor de um sindicato que ele nem conhece, no qual a direção está ali pendurada? São perguntas que Pazzianotto faz.

“Dama do tráfico” é contra a tortura, mas parece que o marido não sabe 

Essa visita da “dama do tráfico” amazônico ao Ministério da Justiça só gera ironias. Vi um discurso dela contra a tortura no Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura. Ela esteve lá meio “de carona”, porque foi indicada. Ela está condenada a dez anos, mas não tem nem tornozeleira, está respondendo em liberdade. Seu marido, o “Tio Patinhas” está preso. E como o “Tio Patinhas” mata os devedores? Com arame. E a mulher dele é contra a tortura, só que esqueceu de dizer isso ao marido. Essa é a ironia, esse é o país onde vivemos. É com isso que convivemos, porque permitimos com nossa omissão, nosso silêncio, nossa passividade, ou até com o nosso medo, como passaram a nos impor.

FONTE; GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/portaria-trabalho-feriados-sindicato/

Foto de perfil de Lúcio Vaz
Lúcio Vaz

Muito? Forças Armadas têm 360 generais na ativa e 5 mil na reserva – com 130 marechais

Generais ministros de Bolsonaro agora estão na reserva
Generais ministros de Bolsonaro agora estão na reserva| Foto: Alan Santos

As Forças Armadas contam com 360 oficiais generais na ativa e 5.054 aposentados – incluindo 130 marechais. Entre eles estão os marechais Augusto Heleno, Eduardo Vilas Bôas, Bayma Denys e Silva Luna, com remuneração de R$ 36,5 mil. Os generais da reserva Hamilton Mourão, vice-presidente de Jair Bolsonaro; e Eduardo Pazuello, seu ministro da Saúde, acumulam a aposentaria com salários como senador e deputado. A gastança com os generais aposentados chega a R$ 2 bilhões por ano.

Mourão recebe R$ 36,8 mil como general de exército aposentado e R$ 41,6 mil como senador pelo Rio Grande do Sul, num total de R$ 78,5 mil. Pazuello tem renda de 35 mil como general de divisão da reserva mais R$ 41,6 mil como deputado federal (PL-RJ) pelo Rio de Janeiro, totalizando R$ 76,7 mil.

O acúmulo de generais na inatividade ocorre principalmente porque até 2001 os militares iam para a reserva um posto acima. Assim, os oficiais superiores no cargo mais elevado (coronéis, por exemplo) passavam a ocupar o posto de generais. Atualmente, há 2,5 mil generais de brigada aposentados, além de 1,2 mil brigadeiros (da Aeronáutica).

A regra do posto acima na transferência para inatividade deixou de existir em 29 de dezembro de 2000. Mas não para todos. Segundo nota do Comando do Exército ao blog, os direitos adquiridos foram preservados pelo art. 34 da Medida Provisória 2215 mesmo para militares que foram para inatividade posteriormente à publicação desta MP.

Em consequência, os generais-de-exército que contavam com mais de 30 anos de serviço em dezembro de 2000 tiveram garantido o direito de proventos na inatividade com um posto acima. Essa MP reestruturou a remuneração dos militares.

Marechais fantasmas

O Exército afirmou que “não há militares da ativa ou reserva promovidos ao posto de marechal”. Mas os registros oficiais do Portal da Transparência mostram que eles existem. Entre eles estão Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Bolsonaro.

O agora marechal Villas Boas, em 2018, criou polêmica ao comentar pelo Twitter na véspera da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula: “O Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição”.

Mais dois marechais: Bayma Denys, ex-chefe da Casa Civil no governo José Sarney, e Sérgio Etchegoyen, chefe do GSI no governo Michel Temer. O posto de marechal é destinado ao comandante das Forças Armadas em tempos de guerra.

Como alguns leitores não acreditaram, o print mostra: marechais existem sim

Os ilustres generais

Na turma dos generais, destaca-se também Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro chefe da Secretaria-Geral da Presidência e ex-ministro-chefe da Casa Civil, com aposentadoria de R$ 37,6 mil. O general Braga Neto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e ex-candidato a vice de Bolsonaro foi para a reserva com renda de R$ 35,3 mil.

O Comando do Exército afirmou ainda que “nenhum General de Exército recentemente transferido para reserva recebeu o benefício de um posto acima, ressalvado-se os que, por doença grave, tiveram uma melhoria de reforma, prevista no art 110 da Lei 6.880/80″.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/lucio-vaz/forcas-armadas-tem-360-generais-na-ativa-e-5-mil-na-reserva-com-130-marechais/

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