AO VIVO: Lira dá o contragolpe e faz Lula colocar a Presidente da Caixa na lata de lixo (veja o vídeo)

Rita Serrano, Presidente demitida da Caixa Econômica Federal, apostou alto, dobrando a aposta e pagando com a sua demissão.

Desde que assumiu a Caixa em janeiro, a ideologia progressista tomou conta de ações estratégicas do banco público.

Além disso, ela ficou taxada pela sua inabilidade política de conciliar demandas, parecendo não ter deixado a sua veia sindicalista.

Por fim, sabendo que Arthur Lira já negociava a presidência da Caixa com Lula para o PP, sua equipe promoveu um evento da Caixa Cultural colocando o presidente da Câmara dentro de uma lata de lixo.

Lira, irritado, pressionou pela imediata demissão de Rita Serrano e pela nomeação de seu indicado.

Conseguiu.

Para Rita Serrano restou se conformar em substituir Lira na lata de lixo.

Carlos Vieira, servidor de carreira da Caixa, será o novo presidente da instituição.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52770/ao-vivo-lira-da-o-contragolpe-e-faz-lula-colocar-a-presidente-da-caixa-na-lata-de-lixo-veja-o-video

Senado surpreende, rejeita indicado de Lula e impõe fragorosa derrota ao governo

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O plenário do Senado Federal rejeitou, nesta quarta-feira (25), a indicação de Lula para o comando da Defensoria Pública da União (DPU).

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Igor Roque, o indicado do petista, recebeu 38 votos contrários, 35 favoráveis e uma abstenção.

A votação no plenário do Senado é secreta. Durante o debate, nenhum senador fez discurso contrário à indicação de Roque, apenas a favor.

Na hora do voto, a surpresa indigesta para o governo.

O resultado deixa claro que Lula está enfraquecendo de maneira acelerada no parlamento.

Igor Roque defende pautas como a descriminalização do aborto e das drogas.

Se deu mal…

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52768/senado-surpreende-rejeita-indicado-de-lula-e-impoe-fragorosa-derrota-ao-governo

Exposição na Caixa expõe maconha, foice, martelo, outras coisas bem piores e revolta senador (veja o vídeo)

Foto reprodução
Foto reprodução

Uma suposta exposição de ‘artes’ realizada nas dependências da Caixa Econômica Federal demonstra a irresponsabilidade e a falta de seriedade do atual governo com o dinheiro público.

A exposição foi patrocinada dentro do Programa de Ocupação dos espaços da Caixa Cultural 2023/2024, modelo de seleção pública para projetos culturais.

E mostrava ‘artes’ na bandeira brasileira.

Expunha pênis, maconha, Bolsonaro defecando, martelo e foice, a bandeira na cor vermelha.

Para o senador Cleitinho, que esteve no local e foi impedido de entrar, ‘a exposição que custou 250 mil reais não tem nada de cultura, é só manifestação política’.

Cleitinho garante que está fazendo um projeto para criminalizar esse tipo de conduta.

Sem dúvida, o que a Caixa fez é criminoso e os responsáveis deveriam ser punidos com rigor.

Veja o vídeo:

https://x.com/PrJosiasPereir3/status/1716940250730332190?s=20

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52771/exposicao-na-caixa-expoe-maconha-foice-martelo-outras-coisas-bem-piores-e-revolta-senador-veja-o-video

O recado do Senado a Lula: Se Dino for indicado para o STF terá o mesmo caminho de Igor Roque

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Nesta quarta-feira (25), algo surpreendente e inédito aconteceu no Senado Federal.

O plenário rejeitou a indicação de Igor Roque para o comando da Defensoria Pública da União.

O posicionamento de Igor Roque em favor de pautas como descriminalização das drogas e aborto foram fundamentais para a derrota do governo e deixaram claro o rápido enfraquecimento de Lula.

Mais do que isso, um recado foi dado.

Caso Flávio Dino seja indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), a mesma dose poderá ser repetida.

O líder do PL no Senado, Carlos Portinho foi categórico:

“Essa só foi uma mostra. Que o governo não venha com Dino para o STF, uma indicação totalmente política”.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52769/o-recado-do-senado-a-lula-se-dino-for-indicado-para-o-stf-tera-o-mesmo-caminho-de-igor-roque

EXCLUSIVO: Deputado não descarta pedido de impeachment de outro ministro de Lula (veja o vídeo)

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Durante o lançamento da Frente Parlamentar Invasão Zero, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) comentou sobre o aumento de invasões de terra, com o fim da CPI do MST. 

Para ele o governo Federal está sendo passivo e lembrou do bloqueio na última segunda-feira (23) da Rodovia BR-163 no trecho que corta Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O parlamentar disse que a rodovia foi liberada graças ao empenho da PRF.

Questionado sobre a necessidade de ações mais enérgicas por parte do governo, no sentido de coibir situações como essa, Rodolfo não descartou a possibilidade de pedir o impeachment do Ministro do Desenvolvimento Agrário.

“Com certeza se houver omissão do Ministério do Desenvolvimento Agrário a gente está aqui pra cobrar e se couber o impeachment do Ministro, vamos entrar com requerimento”, ressaltou, em entrevista à jornalista Berenice Leite. 

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52766/exclusivo-deputado-nao-descarta-pedido-de-impeachment-de-outro-ministro-de-lula-veja-o-video

Estranhamente, familiar de Bolsonaro é alvo da PF por ordem de Moraes

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A Polícia Federal (PF) deu início à 19ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os eventos ocorridos em 8 de janeiro.

Os agentes foram a captura de cinco suspeitos envolvidos nas invasões a prédios públicos e cumpriram 13 ordens de busca e apreensão em quatro estados.

Um dos alvos das buscas é Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Léo já havia sido alvo de buscas em janeiro em endereços em Brasília e no Rio de Janeiro.

A PF está cumpriu mandados em diversas cidades, incluindo Cuiabá e Cáceres (Mato Grosso), Santos (São Paulo), São Gonçalo (Rio de Janeiro) e Brasília (Distrito Federal).

As investigações abrangem diversos crimes, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração de bens protegidos, além de crimes previstos na lei antiterrorismo.

Léo Índio havia feito postagens em redes sociais após os eventos em Brasília em janeiro.

Em uma das publicações, ele aparece nas proximidades do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Em outra, menciona feridos e socorridos, afirmando que “patriotas não cometem vandalismo”.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52767/estranhamente-familiar-de-bolsonaro-e-alvo-da-pf-por-ordem-de-moraes

Israel faz breve incursão com tanques em Gaza: “Preparativos para próxima fase”

Soldados israelenses patrulham ao longo da fronteira com o sul de Gaza, em Israel, nesta quinta-feira (26)
Soldados israelenses patrulham ao longo da fronteira com o sul de Gaza, em Israel, nesta quinta-feira (26)| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN


O Exército de Israel comunicou nesta quinta-feira (26) que foi realizada uma breve incursão com tanques no norte da Faixa de Gaza antes das próximas etapas de combate contra o grupo terrorista Hamas.

O comunicado surge um dia depois do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmar que suas tropas irão realizar uma “intervenção terrestre” no enclave palestino.

“Nesta noite, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma incursão seletiva com tanques no norte da Faixa de Gaza, como parte dos preparativos para as próximas etapas do combate”, disse um porta-voz do Exército.

Na operação, “soldados localizaram e atacaram numerosos terroristas, infraestrutura terrorista e locais de lançamento de mísseis antitanque”, detalhou.

Ainda segundo a FDI, os militares “operaram para preparar o campo de batalha” e “deixaram a área no final da atividade”.

“Aviões de guerra israelenses atacaram mais de 250 alvos” do Hamas no último dia, segundo a fonte militar, que incluíam “centros de comando operacional, túneis e lançadores de foguetes localizados no coração de áreas civis”.

Além disso, as tropas navais “atacaram um local de lançamento de mísseis terra-ar do Hamas na área de Khan Younis”.

Desde que Israel declarou guerra ao Hamas, em 7 de outubro, após um ataque massivo do grupo islâmico que deixou mais de 1.400 mortos e outras centenas de sequestrados, as tropas israelenses já realizaram breves incursões terrestres no norte da Faixa, mantendo ao mesmo tempo seus ataques aéreos.

Por sua vez, a milícia palestina em Gaza continua a lançar foguetes em diferentes pontos do território israelense até esta quarta-feira (25). Pela primeira vez desde o início do conflito, os alvos foram direcionados à cidade de Eilat, no extremo sul de Israel.

Na última noite, Netanyahu disse em um discurso na televisão que os militares “estão trabalhando 24 horas por dia”, em coordenação com o ministro da Defesa, Benny Gantz, e o chefe do Estado-Maior, tenente-general Herzi Halevi.

“Não vou dar detalhes sobre quando, como e quanto, nem vou especificar as diversas considerações que estamos tendo em conta, muitas das quais não são do conhecimento do povo de Israel, o que é positivo, porque nós queremos proteger as vidas de nossos soldados”, afirmou.

O governo israelense também reiterou a ordem para que todos os civis de Gaza abandonem o norte da Faixa. (Com agência EFE)

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/israel-faz-breve-incursao-com-tanques-em-gaza-preparativos-para-proxima-fase/?#success=true

O veto de Lula ao marco temporal e a insegurança no campo

Vetos ao marco temporal apresentados por Lula geram novo desgaste com o Congresso Nacional
Vetos ao marco temporal para demarcação de terras indígenas, apresentados por Lula, geraram novo desgaste com o Congresso Nacional.| Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Se a bancada ligada à agropecuária votar unida, como promete fazer, tem número mais que suficiente para derrubar o recente veto do presidente Lula a trechos da lei que regulamenta o marco temporal para demarcação de terras indígenas. O Congresso havia reagido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal que, além de usurpar (mais uma vez) prerrogativas do Legislativo, reverteu a própria jurisprudência, abolindo a data de 5 de outubro de 1988 como chave para a resolução de conflitos envolvendo a posse de terras reivindicadas por povos indígenas. Um projeto de lei aprovado pelos parlamentares no mesmo dia em que o STF publicava sua tese sobre o tema tornava explícito aquilo que a Constituição já afirmava, ainda que de modo implícito, pelo uso do presente do indicativo no caput de seu artigo 231: que “são reconhecidos aos índios (…) os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam”.

Não havia nada de absurdo, nem de inconstitucional no projeto aprovado pelo Congresso. Além de deixar mais evidente a intenção do constituinte ao explicitar na lei a data de 5 de outubro de 1988, o texto não deixava de reconhecer a possibilidade de indígenas terem perdido de forma criminosa, antes dessa data, terras que eram suas por direito: de acordo com o projeto, o marco não seria aplicado em caso de “efetivo conflito possessório, iniciado no passado e persistente até o marco demarcatório temporal da data de promulgação da Constituição Federal, materializado por circunstâncias de fato ou por controvérsia possessória judicializada”.

O veto presidencial é uma mistura de retaliação ao agronegócio e endosso a concepções antropológicas que fazem das reservas indígenas “zoológicos humanos”

E Lula não se contentou apenas em vetar o coração do projeto. Ele foi além, impedindo ainda o pagamento de indenizações a quem tivesse ocupado de boa-fé terras que eram indígenas – algo que nem mesmo o STF teve a ousadia de prever, embora houvesse ministros adeptos do confisco – e a possibilidade de construção de rodovias nas áreas indígenas, algo que a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) criticou por representar uma “condenação ao isolamento” de várias comunidades indígenas, dificultando seu acesso a serviços de saúde e educação. Podemos afirmar que o veto presidencial é uma mistura de retaliação ao agronegócio e endosso a concepções antropológicas que fazem das reservas indígenas “zoológicos humanos”, negando aos povos originários o direito de se integrarem à sociedade se assim o desejarem, como se tivessem de ser mantidos eternamente na situação em que vivem.

Ao comentar os vetos na rede social X (o antigo Twitter), Lula teve a cara-de-pau de falar em “segurança jurídica”. Pois segurança é a última coisa que seu veto proporcionou no campo. A combinação entre a decisão do Supremo e o veto presidencial já deu início a conflitos. Terras produtivas, cujos proprietários afirmam ter documentação farta para comprovar a posse, foram invadidas no Paraná, e os índios recusando propostas de conciliação. Outras invasões foram evitadas apenas graças à mobilização rápida de fazendeiros e forças de segurança. Também no Paraná, há reivindicações de terras que podem comprometer 15% do território de um município, ou 20% das terras cultivadas de outro município cuja economia depende da agropecuária.

O STF e Lula deram um sinal verde para uma espécie de “vale-tudo” no campo. A análise dos vetos pelo Congresso, que poderia acontecer ainda nesta semana, como desejava a Frente Parlamentar da Agropecuária, deve ficar para novembro. Independentemente de quando ocorrer, fato é que a derrubada dos vetos restauraria a segurança jurídica no campo. Mas a bancada precisa ter em mente que esta restauração ainda será temporária, pois, mesmo que os vetos sejam derrubados e o marco temporal seja restabelecido na lei, a esquerda levará o caso ao Supremo, e não há nenhuma garantia de que o raio do ativismo judicial não cairá pela segunda vez no mesmo lugar.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/marco-temporal-veto-lula-inseguranca-campo/

Alexandre Garcia

Governo insiste em querer cobrar cada vez mais do cidadão

IPCA
Haja impostos para bancar todos os gastos de um governo esbanjador.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo / arquivo

Na quarta-feira, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) entregou o seu relatório do projeto de reforma tributária, criando outros impostos. O sonho do governo é cobrar mais porque está precisando de dinheiro, já que gasta cada vez mais. Eu fico vendo números do QI do brasileiro, e são de arrepiar. Metade do Brasil tem QI abaixo da média, o que muitas vezes se explica pela falta de volume cerebral mesmo. Crianças sem saneamento básico, sem água potável, crescem com doenças, diarreia, carência de alimento, carência de ovo, carência de proteína. Nós estamos bem abaixo da média mundial; aí não há como tem futuro. O governo deveria investir em saneamento básico, mas enterrar esgoto ninguém vê, então é preferível fazer estádio de futebol, por exemplo. É mais populista, demagógico. Gasta-se dinheiro com demagogia e com inchaço da máquina estatal. E a expectativa do governo é poder arrecadar mais.

Só que isso não está acontecendo. É a curva de Laffer: quanto mais se cobra, menos se arrecada. Os supermercados descobriram isso com os seus congêneres norte-americanos, que têm margem de lucro pequena e vendem muito mais; e com isso o lucro fica maior. Nos últimos quatro meses – junho, julho, agosto, setembro –, a arrecadação federal vem caindo. E o que está caindo? Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto de Importação, Imposto de Renda Pessoa Física e Contribuição Sobre o Lucro Líquido (CSLL). Tudo isso é sobre atividade econômica, ou seja, a atividade econômica está desacelerando, não é? PIS e Cofins cresceram.

Não adianta querer cobrar cada vez mais. Se a atividade econômica é desestimulada pelo peso do tributo e da burocracia, ela desacelera. E isso acontece toda hora. Saiu agora a notícia de que o Superior Tribunal Militar cria 740 cargos. Não foi o tribunal que criou por conta própria, foi a Lei 3.535. Para o ano que vem, serão mais 1.395 cargos no STM, que nem se mete no caso do tenente-coronel Mauro Cid, por exemplo, deixando tudo com o Supremo. Entre esses 740 de agora, serão 149 analistas, 91 técnicos, 97 cargos em comissão e 403 funções comissionadas. O edital do concurso está para sair. Tudo com remunerações, benefícios, auxílio-alimentação, pré-escola, transporte, médico, dentista, adicionais, gratificação. São os cidadãos de primeira classe. Depois vêm os outros, que têm menos férias, menos benefícios, menos salários, menos garantia de recebimento. Aqueles que ouviram “fica em casa” ficaram sem renda, mas o funcionalismo público teve o contracheque garantido durante a pandemia.

Presidente da Caixa foi demitida; no seu lugar, entra indicado de Lira 

Falando em serviço público, vocês viram aquela exposição na Caixa Econômica Federal, com base na bandeira nacional. A bandeira foi vilipendiada, violentada. Um quadro tinha um ex-presidente defecando na bandeira. Havia bandeira com um falo no lugar do “Ordem e Progresso”; outra com uma folha de maconha no círculo central; outra, ainda, tinha a foice e martelo. No lugar de “Ordem e Progresso”, “mande fotos nuas”. E puseram uma caixa de lixo com a bandeira; dentro dela, o ex-ministro da Economia, uma senadora e o presidente da Câmara. Resultado? Ontem foi demitida a presidente da Caixa, Rita Serrano, que teria, segundo o senador Cleitinho, pago R$ 250 mil por essa exposição que violenta a bandeira de todos os brasileiros. No seu lugar entra o economista Carlos Antônio Vieira Fernandes, indicado por um dos agredidos na exposição, o presidente da Câmara, Arthur Lira.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/reforma-tributaria-impostos-gastos-governo/

Foto de perfil de Luiz Philippe de Orleans e Bragança
Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Ninguém mexe no peronismo – nem mesmo Perón

Juan Perón, o fundador do peronismo na Argentina.
Juan Perón, o fundador do peronismo na Argentina.| Foto: Wikimedia Commons


Perón criou as bases do peronismo antes mesmo de seu primeiro mandato como presidente da república.  Tão popular foram suas benesses que depois foi eleito presidente com amplo apoio popular. Ainda assim, antes de seu segundo mandato, Perón já sofria com a crise econômica aguda que o peronismo havia criado e não viveu para resolver nenhum de seus problemas. A partir desse período, todos os presidentes argentinos tentaram fazer o peronismo dar certo com fórmulas econômicas mirabolantes. Nenhum deles tentou acabar com o peronismo.  

O resultado foram crises e mais crises recorrentes. O candidato Javier Milei tem um discurso focado na economia, mas que diretamente afeta as bases do peronismo. Para alcançar seus objetivos programou reformas profundas no próprio Estado, divididas em três etapas, que devem ser implementadas em sequência: 

Milei também propõe cumprir leis já aprovadas, como a concessão de porte de armas a civis, além de maior controle de fronteiras, com restrição de visto a estrangeiros com antecedentes criminais e sua deportação, caso tenham cometido crimes na Argentina.



Reformas requentadas: Muitas dessas propostas já foram apresentadas por peronistas. Pautas como dolarização, equilíbrio fiscal e privatizações foram recorrentes em governos anteriores.  Alfonsín era socialista e foi o primeiro a tentar dolarizar a economia.  Menem, peronista, obteve mais sucesso nessa empreitada, mas não foi suficiente para conter a crise, além de ser responsável por um polêmico plano de privatizações. Desde os anos 80 os presidentes argentinos, socialistas e peronistas, se submeteram ao regime de controle de gastos exigidos por bancos internacionais como requisito para obterem linhas de crédito. Foram muitas as tentativas. 

Esse histórico de crises do Peronismo justifica que seus presidentes sempre se ajustam ao contexto para se manter no poder, mas nunca promovem uma reforma profunda. Desde o final dos anos 40, o Peronismo tem sido a força dominante da Argentina, responsável pela sequência de crises que o país tem vivido ao longo das últimas décadas.  Mesmo Perón foi vítima das crises geradas por seu próprio sistema, como pontuei aqui em outro artigo, “Milei versus o Peronismo”. 

Peronismo, o “Estado Social Argentino”: O peronismo transformou a Argentina em um estado socialista por obrigação constitucional. Mesmo que um governo liberal, pró-livre mercado, seja eleito, o Estado obriga o governo a manter as estruturas do socialismo. O estado social é fundamentado nas narrativas de “justiça social” que corrompem sua função original: em vez de proteger e garantir liberdades e direitos fundamentais dos cidadãos, o estado social prioriza a distribuição de renda.  

Com isso o estado social transforma juízes, políticos e burocratas em agentes poderosos com a capacidade de ditar à sociedade como ela deve viver. Violam direitos e liberdades fundamentais para executar sua missão ambígua de fazer justiça social. Isso mesmo, peronismo, estado social e socialismo não são sinônimos de democracia; são sinônimos de ditadura de Estado. 

Nesse modelo, o Estado dirige a economia, protege as grandes empresas com subsídios, cria estatais, controla preços, exige altos impostos da população e regulamenta toda a atividade econômica. O objetivo de todo esse controle é aumentar arrecadação para financiar o constante aumento de gastos e a criação de estruturas de assistencialismo permanentes: serviços públicos de “bem estar social” como saúde, educação, assistencialismo e previdência. 

No melhor dos casos, tais medidas geram resultados questionáveis de melhoria na qualidade de vida da população, mas indubitavelmente geram crises recorrentes e milhões de eleitores dependentes desses serviços. E é esse o aspecto que as torna fonte de poder político eterno para esquerda.   

Num estado social, os investimentos que efetivamente promoveriam uma economia de mercado moderna e dinâmica – como alta tecnologia, infraestrutura, portos, comunicação e transporte – são minimizados ou reduzidos a zero.  Por isso esse modelo de estado condena países à eterna dependência da importação de inovações, relegando gerações de cidadãos ao lodaçal da mediocridade e baixo crescimento. 

Como se não bastasse, investimentos em defesa, que tornariam o país mais soberano e com mais poder de barganha internacional, são reduzidos, transformam o país em colônia dos interesses internacionais. Se isso soa familiar aos problemas do Brasil é porque é.  

O povo tem medo de reformistas: tanto no Brasil quanto na Argentina ninguém surgiu para reformar seus respectivos estados. Para fazer ajustes nas instituições e nas políticas de assistencialismo surgiram vários, tanto da direita quanto da esquerda, mas para reformá-lo de verdade, ninguém. É o padrão de covardia política que se criou na região.  Os políticos da direita conscientes dessa omissão se justificam por trás do mito de atingir um “estado mais eficiente”, coisa que nenhum estado no mundo atingiu. A covardia tem fundamentos eleitorais: uma parcela dos eleitores tem medo de reformar aquilo que os sustenta. Por isso ninguém reformou o peronismo ou o estado social do Brasil até agora.

Sem liderança política ampla, ninguém conseguirá reformá-los, pois o peronismo, como mencionado, se tornou o Estado, e para reformar o Estado não basta substituir um governo peronista por um governo liberal. Milei não propõe meros ajustes, ele propõe reformas de verdade. Por essa razão uma parcela expressiva do eleitorado argentino tem medo de suas propostas. Preferem a proposta de “ajustes” e de “estado eficiente” dos demais candidatos.  

Apesar de Milei não ser uma liderança política de ampla adesão, é uma liderança ideológica importante, que colocou em debate para a população o estado social da Argentina. Ele se contrapôs às ideias que sustentam o peronismo a ponto de calar vários peronistas ao perceberem que existem alternativas ao socialismo e há necessidade de adotar essas alternativas urgentemente.
Enquanto essa visão não se materializar na opinião pública de forma mais dominante haverá sempre uma parcela expressiva de dependentes que não pularam do barco do peronismo mesmo que este já tenha afundado. Todo candidato peronista segue o que o economista socialista John Maynard Keynes dizia: no “longo prazo todos estaremos mortos”. Por isso sustentam que crises requerem mais intervenções do Estado na Economia e não menos. Preferem fazer ajustes de baixo impacto no curto prazo, ao invés de reformas de alto impacto para o longo prazo. Essa é a visão do eleitor temerário.

Se Milei conseguir mostrar o quão errado são essas premissas, como é rápida a criação de alternativas e quais são os detalhes no caminho da transição, o medo dos eleitores diminuiria e ele terá chances de se eleger e criar uma maioria para de fato reformar o estado social da Argentina. Caso contrário, os argentinos dependerão, mais uma vez, do futuro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/ninguem-mexe-no-peronismo-nem-mesmo-peron/

Rio terá aumento de efetivo policial, Forças Armadas e estratégias

Rio de Janeiro
Medidas fazem parte de um pacote a ser anunciado na próxima semana para reforçar a segurança no Rio de Janeiro.| Foto: Antonio Lacerda/EFE


O ministro Flávio Dino, da Justiça, anunciou nesta quarta (25) que o estado do Rio de Janeiro terá um reforço na segurança com aumento de efetivo policial, agentes das Forças Armadas e estratégias de inteligência. As novas medidas ocorrem dias depois da capital fluminense ficar sob ataques da milícia, que incendiou 35 ônibus.

Dino afirmou que o reforço na segurança faz parte de um pacote de medidas que será anunciado na próxima semana para, principalmente, sufocar financeiramente as milícias e organizações criminosas que agem na cidade.

“A questão central para vencer as milícias e organizações criminosas de um modo geral envolve inteligência, tecnologia e descapitalização. Esses são os eixos que o mundo inteiro reconhece como virtuosos no rompimento desse domínio territorial de organizações criminosas”, disse em registro da Agência Brasil.

O ministro afirmou que há, ainda, um estudo em fase conclusiva que será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana para fortalecer a segurança de três áreas de competência federal: os portos, os aeroportos e as fronteiras terrestres brasileiras.

“Isso não envolve a divisa do Rio de Janeiro com outros estados, que já estão exatamente sendo objeto de atuação da Força Nacional com a Polícia Rodoviária Federal. Me refiro às fronteiras brasileiras, porque isso é relevante para o tráfico de drogas e armas que atinge fortemente o sudeste”, explicou Dino.

Por outro lado, o governador do estado, Cláudio Castro (PL-RJ), pediu ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reforço para a segurança na Baía da Guanabara, em portos, aeroportos e em estradas federais para combater a entrada de armas e drogas no estado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/rio-aumento-efetivo-policial-forcas-armadas-estrategias/

Foto de perfil de Marcel van Hattem
Marcel van Hattem


O Brasil é menos seguro hoje graças ao STF

O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, durante a sessão plenária.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, durante a sessão plenária.| Foto: Carlos Moura/SCO/STF.


Em entrevista à Gazeta do Povo, o secretário de segurança de Minas Gerais, Rogério Greco, afirmou: “A violência só vai ceder quando o STF deixar a polícia cumprir a sua missão”. Ele se referia à decisão de 2020 do STF de restringir operações policiais durante a pandemia e que se estende até hoje (ADPF 635). O uso de aeronaves, por exemplo, está praticamente proibido em operações policiais deflagradas em áreas dominadas pelo tráfico. Como enfrentar o crime sem que o Estado possa lançar mão dos instrumentos legítimos para tal?

O que aconteceu nesse meio tempo foi o inverso: em vez de o Estado vencer o crime, organizações criminosas como o Comando Vermelho carioca e o Primeiro Comando da Capital paulista aproveitaram para se organizar. Aliás, ambos os grupos expandiram sua atuação e já estão presentes em todo o território nacional. Foram vitaminados durante o período em que o Estado se fez ausente e, agora, praticam o terror com violência inédita onde quer que atuem. Qualquer semelhança com organizações terroristas como o Hamas, hoje aterrorizando o Oriente Médio após quase duas décadas de preparação na Faixa de Gaza sob vistas grossas da comunidade internacional, não é mera coincidência. O crime cresce no vácuo do Estado.

É essencial que a polícia possa agir, dentro da lei, sem medo de utilizar todos os instrumentos que estão a sua disposição contra bandidos.

A população brasileira, que vinha experimentando uma melhora nos últimos anos na segurança pública, vive de alguns meses para cá um intenso processo de venezuelização. É impossível dissociar esta infeliz tendência, como bem apontou Greco, das decisões do STF e, acrescento, da volta ao poder em Brasília do petismo. As relações de alas do partido com o crime organizado, inclusive do tráfico internacional, já fartamente documentada pela imprensa, como o caso histórico das relações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs), integrantes também do Foro de São Paulo, são claros agravantes.

ativismo judicial do STF está tornando o Brasil um país menos seguro, simples assim. Em vez de restringir-se a sua função de Corte Constitucional, o Supremo continua legislando e interferindo na implementação de políticas públicas. Neste caso específico, ao estabelecer um suposto direito de criminosos nas favelas a não serem incomodados em suas atividades delitivas, o tribunal condena populações inteiras a viverem sob o jugo de traficantes e torna-se, em última instância, o verdadeiro algoz do cidadão honesto e trabalhador que paga imposto para que o Estado lhe proveja segurança pública em lugar do convívio com a barbárie.

É essencial que a polícia possa agir, dentro da lei, sem medo de utilizar todos os instrumentos que estão a sua disposição contra bandidos que, hoje, em muitos casos dispõem de armamentos mais fortes e eficazes do que o Estado oferece às suas tropas. Tampouco podem nossos homens e mulheres de farda temer retaliações administrativas ou judiciais por cumprirem o seu dever que inclui a nobre missão de defender a vida dos civis colocando em risco as suas próprias vidas. Ou o STF reverte essa descabida decisão, que privilegia o crime e faz do cidadão seu refém, ou continuaremos assistindo à escalada da insegurança no nosso país.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/brasil-menos-seguro-hoje-gracas-ao-stf/

EUA mobilizam centenas de policiais em busca de atirador que matou 22 pessoas no Maine

Polícia bloqueia acesso ao bar Schemengees, onde um homem abriu fogo contra várias pessoas, nesta quarta-feira (25), em Lewiston, no Estado do Maine
Polícia bloqueia acesso ao bar Schemengees, onde um homem abriu fogo contra várias pessoas, nesta quarta-feira (25), em Lewiston, no Estado do Maine| Foto: EFE/EPA/CJ GUNTHER


Centenas de agentes de diversas forças policiais continuam nesta quinta-feira (26) a busca por Robert Card, de 40 anos, principal suspeito de realizar dois ataques a tiros na cidade de Lewinston, no estado do Maine, nos Estados Unidos.

As ações do atirador deixaram pelo menos 22 mortos e dezenas de feridos, segundo a imprensa americana. O número de vítimas ainda é incerto, uma vez que não foram divulgados dados oficiais.

As forças policiais de Lewinston e de várias cidades adjacentes pediram aos seus residentes que ficassem em casa enquanto prosseguem as buscas pelo principal suspeito do ataque.

Vários distritos escolares do estado, incluindo Portland, a cidade mais populosa, decidiram suspender as aulas nesta quinta (26).

Por sua vez, várias agências do governo federal, incluindo o FBI e o Departamento de Segurança Interna, juntaram-se à busca pelo foragido, segundo relatos da imprensa nacional.

O Gabinete do Xerife do Condado de Androscoggin divulgou ontem várias imagens do suspeito, onde é possível ver um homem com um fuzil de assalto entrando em uma pista de boliche.

Segundo as autoridades locais, pelo menos dois tiroteios ocorreram na noite de quarta-feira (25), por volta das 18h56 (hora local, 19h56 de Brasília), com “várias vítimas fatais” na cidade de Lewiston.

Os eventos ocorreram em uma pista de boliche e em um bar da cidade, que é a segunda maior do estado, com cerca de 40 mil habitantes.

Se o número de mortos for oficialmente confirmado, este seria o tiroteio mais mortal até agora neste ano nos Estados Unidos.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/eua-mobilizam-centenas-de-policiais-em-busca-de-atirador-que-matou-22-pessoas-no-maine/

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