O Brasil de Lula já deixou clara sua intenção de esnobar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O processo de adesão do Brasil estava bem encaminhado, mas, como se tratava de algo conduzido nos dois governos anteriores, o lulopetismo automaticamente ativou o “modo destruição” que vem aplicando a tudo o que tenha sido herdado dos antecessores não petistas de Lula, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Neste caso, o rechaço ainda vem a calhar, porque a organização estimula seus membros a adotar boas práticas de governança, abertura comercial, responsabilidade fiscal, liberdade econômica e combate sério à corrupção – tudo aquilo que o petismo despreza.
Justamente por tudo aquilo que a OCDE fomenta, vale a pena prestar atenção quando a entidade se pronuncia sobre o Brasil, até porque, a despeito do desprezo petista pela organização, o país é signatário de alguns instrumentos normativos importantes, como a Convenção Contra o Suborno Transnacional. O grupo de trabalho que monitora a aplicação destas normas acaba de publicar um extenso relatório sobre o Brasil, em que elogia o trabalho da Operação Lava Jato e demonstra especial preocupação com uma decisão monocrática do Supremo Tribunal Federal: aquela em que o ministro Dias Toffoli anulou as provas do acordo de leniência da empreiteira Odebrecht. A OCDE alerta para “possíveis consequências dessa decisão na capacidade do Brasil de fornecer e obter assistência jurídica mútua em casos de suborno estrangeiro”, entre outras consequências deletérias da canetada suprema.
A anulação das provas fornecidas pela Odebrecht não foi apenas uma decisão ruim, repleta de ataques infundados à Lava Jato, mas uma decisão cujo núcleo está irremediavelmente contaminado, pois se apoiava em informações que se demonstraram falsas
Um mês e meio depois da liminar, ela ainda não foi julgada em plenário – o que acaba servindo para reforçar o coro dos parlamentares que desejam estabelecer regras mais rígidas para decisões monocráticas na corte –, isso apesar de já se saber que Toffoli se apoiou em informações falsas a respeito da integridade dos sistemas informatizados em que a empreiteira registrava suas propinas, bem como da participação dos órgãos brasileiros responsáveis por validar cooperações internacionais. Em outras palavras, não se trata apenas de uma decisão ruim, repleta de ataques gratuitos e infundados à Lava Jato, mas uma decisão cujo núcleo está irremediavelmente contaminado, já que, ao contrário do que alegava Toffoli, os acordos de cooperação internacional foram devidamente validados por quem deveria fazê-lo, e a integridade das provas foi atestada por quem deveria atestá-la. É um escândalo que um absurdo desses ainda permaneça em pé, com todas as suas consequências em termos de impunidade.
Isso mostra que, mesmo que o Brasil ainda estivesse disposto a entrar na OCDE, a organização teria de pensar muitas vezes antes de aceitar um país onde o combate à corrupção coleciona retrocesso atrás de retrocesso desde 2019. O fim da prisão após condenação em segunda instância – decisão a respeito da qual a OCDE já havia manifestado preocupação – foi o marco inicial da desconstrução da Lava Jato e das esperanças que o Brasil nutriu a respeito do fim da impunidade dos “peixes grandes”. Desde então, ministros do STF anularam processos que haviam seguido à risca os códigos processuais, inventaram nulidades e suspeições, reverteram jurisprudência definida pela própria corte, sempre em benefício daqueles contra os quais a Lava Jato havia reunido um extenso e robusto conjunto de provas, coletadas sempre dentro da lei.
“Os três mesmos de sempre (…) mandam uma mensagem muito forte de leniência a favor da corrupção. (…) objetivamente, não estou dizendo que estão mal-intencionados, estou dizendo que objetivamente mandam uma mensagem de leniência”, disse o então coordenador da força-tarefa da Lava Jato no MPF, Deltan Dallagnol, a uma rádio em 2018, comentando decisões do Supremo. Um dos “três mesmos de sempre” não gostou da referência e abriu uma reclamação no Conselho Nacional do Ministério Público, reclamação esta que gerou um processo disciplinar no qual Dallagnol foi condenado, apesar de ele ter apenas exercido uma liberdade de expressão garantida pela Constituição e pela Lei Orgânica do Ministério Público. O autor da queixa? Dias Toffoli. Pois o tempo mostrou que o agora ex-procurador e ex-deputado federal estava coberto de razão, e não só isso: a “mensagem de leniência” já chegou aos ouvidos do mundo inteiro, como acaba de atestar a OCDE.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/ocde-deterioracao-combate-a-corrupcao/
PEC que limita poderes do STF passa por primeira sessão de debate
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita decisões individuais e pedidos de vista no Supremo Tribunal Federal (STF), passou pela primeira sessão de discussão no Senado, nesta terça-feira (24).
A proposta ainda precisa ser discutida em mais quatro sessões antes de seguir para votação, que deverá acontecer em dois turnos.
Ao responder críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que estaria “fazendo um serviço para a extrema direita”, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a petista tenta “desqualificar” a proposta.
Figuras da esquerda também alegam açodamento na tramitação da proposta. Pacheco nega que esteja apressando o processo.
“A PEC tramita desde 2021, está na pauta na forma regimental, e ficará pelo tempo necessário para a sua maturação. Não há pressa, nem atropelo. Ela serve para aprimorar a Justiça, cujas instâncias sempre foram por mim defendidas publicamente, de juízes a ministros, da Justiça Comum à Justiça Eleitoral. Continuarei fazendo-o, mas sem negar a minha prerrogativa de bem legislar”, disse o presidente da Casa.
Para o autor da PEC, o senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR), a proposta respeita o equilíbrio entre os Poderes e, se aprovada, fará com que o país deixe de ter “11 supremos” para ter uma Corte Suprema.
“O argumento maior que eu tenho é o seguinte: Quantas vezes o Supremo mudou o entendimento a respeito da prisão em segunda instância? Pelo menos três vezes. Eu tenho absoluta convicção de que se aprovarmos essa PEC, ela trará um grande benefício à imagem do nosso Supremo Tribunal Federal. Deixaremos de ter 11 supremos e teremos efetivamente um Supremo, para a segurança e para o bem da nossa nação”, afirmou o senador.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/pec-que-limita-poderes-do-stf-passa-por-primeira-sessao-de-debate/
Fim da isenção: governo prevê imposto de 28% para compras importadas de até US$ 50
O governo federal considerou uma alíquota de 28% de imposto para estimar o potencial de arrecadação em 2024 sobre as compras de produtos importados de até US$ 50 no âmbito do programa Remessa Conforme. A tributação consta de uma nota técnica da Receita Federal utilizada como referência para a elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do ano que vem. A informação foi divulgada primeiramente pelo portal “Jota”.
Hoje as compras de até US$ 50 (incluindo frete) tem isenção do imposto de importação caso a aquisição seja feita por meio de empresas que aderiram ao Remessa Conforme. Acima desse valor, a alíquota é de 60%, que, somada à incidência do ICMS estadual, resulta em um custo adicional de 92% em relação ao valor da compra. Entre as companhias enquadradas no programa estão AliExpress, Mercado Livre, Shein e Shopee.
Caso seja confirmada a alíquota de 28% do imposto de importação nas aquisições de até de US$ 50, a taxação total, incluindo o ICMS, será de 54,21% para essa classe de produtos.
O Ministério da Fazenda já havia sinalizado a possibilidade de acabar com a isenção como forma de elevar a arrecadação e de estabelecer uma concorrência mais justa com varejistas nacionais. Em setembro, durante entrevista coletiva, o secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, disse, no entanto, que a conta da arrecadação com o programa no ano que vem teria considerado uma alíquota de 20%.
No PLOA 2024, o governo estima uma receita de R$ 2,8 bilhões com o Remessa Conforme. Nos cálculos que basearam a nota técnica, além da alíquota de 28% como referência, supõe-se uma queda de 30% nas importações. Em um cenário em que as compras do exterior caem ainda mais, o ganho arrecadatório em 2024 seria de R$ 1,2 bilhão.
Em nota, o Ministério da Fazenda informou que o porcentual que de fato será aplicado a partir do ano que vem ainda não está definido. “Essas estimativas foram feitas num cenário onde não havia informações confiáveis sobre esse segmento econômico. A partir do Programa Remessa Conforme, com a certificação das grandes empresas do setor, será possível ter as informações mais apuradas para se avaliar uma alíquota adequada”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/fim-da-isencao-governo-preve-imposto-de-28-para-compras-importadas-de-ate-us-50/
Ministérios e estatais de Lula têm paixão por arte de baixo nível
Vocês se lembram: faz pouquíssimo tempo que fizeram aquele espetáculo deplorável, vulgar, de baixíssimo nível, num evento do Ministério da Saúde. Pagaram um dinheirão para um grupo apresentar arte da maior sujeira, mau gosto e vulgaridade. Pois não é que isso se repetiu? Não exatamente do mesmo jeito, mas na Caixa Econômica Federal fizeram uma exposição de arte que inclui uma colagem em que aparecem, jogados no lixo, a bandeira nacional, o ex-ministro Paulo Guedes, a senadora Damares Alves e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que já ficou sabendo e não passou recibo.
A Caixa – parece que a diretoria não sabia – suspendeu a exposição, mas feriu as relações entre Centrão e governo; como se sabe, o governo depende do Centrão para as votações do Congresso. E mais forte ainda que o Centrão é a Frente Parlamentar da Agropecuária, que tem 303 dos 513 deputados e 51 dos 81 senadores. É muita gente disposta a derrubar o veto do presidente ao projeto de lei do marco temporal. Enfim, o governo não pode estar sujeito a esse tipo de problema em uma empresa estatal ou em um ministério.
Lula volta a tomar o lado dos palestinos contra Israel
O próprio presidente da República, que demitiu o presidente da Empresa Brasil de Comunicação porque retuitou um texto chamando de “idiotas” os que apoiam Israel, claramente ficou do lado do Hamas e contra Israel na live “Conversa com o Presidente”. São palavras dele: “Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista contra Israel que Israel tem de matar milhões de inocentes”. De onde ele tirou esse “milhões”? É aquele mesmo Lula que falou uma vez para Jaime Lerner que “a gente chuta o número”, dizendo que havia 25 milhões de meninos de rua no Brasil.
Lula ainda diz que é preciso garantir que não se mate mais crianças. Quem está matando criança é Israel? Investiguem como foram encontrados as crianças e bebês israelenses mortos. Eu não tenho coragem de dar detalhes aqui. Nunca imaginei que alguém do gênero humano fosse capaz de uma coisa dessas. É vilipêndio de cadáver.
E Lula segue culpando Israel: “Todo dia a gente vê colonos de Israel invadindo a terra da Palestina”. Depois fala sobre os brasileiros em Gaza: “Vamos dar a eles o que não conseguiram morando em Gaza com a truculência que está acontecendo com os bombardeios”, continua, ainda culpando Israel.
Ao contrário de Lula, Macron fica do lado certo
Agora, vejam o que diz Emmanuel Macron, presidente da França, que é amigo de Lula, há uma admiração mútua entre eles. Visitando Israel, ele disse: “o Hamas tem de libertar reféns porque é um crime horrível jogar com a vida de crianças, adultos, idosos, civis e soldados”. O francês prometeu propor uma coalizão internacional contra o Hamas, e disse aos israelenses: “estamos ombro a ombro com vocês”. E ainda ameaçou o Hezbollah: “Estamos acompanhando de perto o que acontece no Líbano, com o Hezbollah brincando com fogo”. O presidente da França ainda vai falar com o presidente da Autoridade Palestina na Cisjordânia, que não está mandando mais nada, já que o Hamas tomou conta de Gaza.
Comparem a forma como se porta um líder internacional e o chefe de Estado do Brasil, que deve estar deixando o Itamaraty desesperado porque, economicamente e cientificamente, o Brasil deve muito a Israel.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/exposicao-caixa-damares-guedes-lira-lixo/
A imprensa ocidental e o terrorismo como fonte de informação
Desde que foi feito o primeiro registro da explosão ocorrida no hospital Al-Ahli, na Faixa de Gaza, parte considerável da imprensa ocidental passou a responsabilizar Israel acusando o país de massacrar os palestinos. O fogo que emanava do meio da escuridão de uma região sob cerco militar e bombardeios intensos somado ao potencial número de vítimas criou um fato poderoso o suficiente para ampliar a demonização do Estado Judeu, inflamar manifestações pelo mundo inteiro em favor da “resistência palestina” e esvaziar a agenda do presidente americano Joe Biden, que estava em viagem para a região. Mas era tudo mentira, como as evidências foram mostrando ao longo dos dias que se seguiram.
O grupo terrorista Hamas vendeu sua versão dos fatos e os jornalistas a compraram pelo valor de face. Sem contestação, sem critério analítico, sem checagem, sem qualquer desconfiança em relação à origem da informação. Ao contrário, houve até esforço em dar até um verniz de institucionalidade e ar de legitimidade política aos extremistas que, poucos dias antes, estavam a degolar bebês. O noticiário foi inundado de manchetes como “autoridades de Gaza informam”, “segundo o Ministério da Saúde de Gaza”, dentre outras variações que circularam com força em alguns dos mais prestigiados veículos dos Estados Unidos, da União Europeia e do Brasil.
Fez-se a opção de dar credibilidade a uma súcia de bárbaros e não a um país democrático.
Já no dia seguinte, alguns poucos analistas e voluntários especialistas em geolocalização começaram a montar o quebra-cabeça do ocorrido, recuperando vídeos diversos e cruzando-os com mapas e cálculos de possíveis trajetórias do projétil. A própria luz do dia se encarregou de evidenciar a fraude difundida pelo Hamas. Uma foto da BBC mostrava o estacionamento do local e os destroços de veículos, mas nada de grave com os prédios do entorno. O hospital jamais fora atingido, nem mesmo é possível dizer quantos de fato morreram (se é que alguém morreu).
Tudo não passou de propaganda de guerra, devidamente difundida por meios de comunicação ocidentais ansiosos em encontrar elementos a sustentar a narrativa de uma falsa simetria entre dois lados com dimensões morais e civilizatórias distintas. E aqui é necessário evidenciar que não apenas as informações saídas da boca dos jihadistas foram aceitas de pronto como, por outro lado, as negativas de Israel foram tratadas com absoluta desconfiança. Fez-se a opção de dar credibilidade a uma súcia de bárbaros e não a um país democrático.
O primeiro mea-culpa veio do New York Times, que havia dado capa para a versão do Hamas. Os editores publicaram uma nota admitindo que o conteúdo original “incluindo as manchetes, alertas de notícias e canais de mídia social, dependeram muito das alegações do Hamas e não deixaram claro que essas alegações não podiam ser verificadas imediatamente”, e que “os editores do The New York Times deveriam ter tido mais cuidado com a apresentação inicial e sido mais explícitos sobre quais informações poderiam ser verificadas”.
Ainda que a errata seja necessária, não se trata de um equívoco banal, de uma barrigada daquelas que se corrige apenas pedindo desculpas. O maior importante jornal do planeta panfleteou uma mentira grotesca que serviu para fomentar o ódio a Israel. Repassou um press release fabricado por terroristas e, pela sua influência, fez com que outras publicações dessem o mesmo foco em suas respectivas coberturas.
O episódio é revelador de um antissemitismo velado disfarçado de antissionismo a inocular as redações e orientar, ainda que involuntariamente, parte da mídia no Ocidente. Será necessário buscar um meio de extirpar esse vício estrutural de perspectiva de forma a regatar a credibilidade da imprensa que acabou como caixa de ressonância do Hamas. Não se faz jornalismo cultivando fontes nos túneis da Faixa de Gaza.
FONTES: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/imprensa-ocidental-terrorismo-como-fonte-informacao-hamas/
TSE começa a julgar Bolsonaro sobre o último acontecimento que “parou” o Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o julgamento de três ações relacionadas à conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro durante as comemorações de 7 de Setembro de 2022.
As ações foram apresentadas pelo PDT e pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), acusando Bolsonaro de usar as celebrações do Bicentenário da Independência para promover sua candidatura à reeleição nas eleições de outubro do ano passado.
A acusação alega que Bolsonaro realizou atos de campanha durante o 7 de Setembro, utilizando o palanque e a transmissão oficial da TV Brasil para incentivar seus apoiadores a votarem nele.
Segundo o partido de esquerda, o ex-presidente teria usado a “máquina pública em benefício próprio”.
Como sanções pelos supostos atos irregulares, o TSE foi instado a considerar a inelegibilidade de Bolsonaro e a imposição de multa.
A punição também pode se estender ao general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro.
Em caso de condenação, Bolsonaro poderá ser inelegível por oito anos, pela segunda vez. No entanto, o prazo de oito anos se mantém válido devido à primeira condenação, não sendo acumulado duas vezes.
Moraes perde força e “divisão” entre ministros atinge diretamente penas de réus pelo 8 de janeiro
Uma divisão entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) resultou em uma redução das penas dos réus condenados no julgamento relacionado aos atos do 8 de Janeiro.
Isso representa uma mudança significativa em relação à tendência anterior, onde as decisões do relator Alexandre de Moraes foram amplamente seguidas.
Nos primeiros seis julgamentos, a maioria dos ministros da Corte havia concordado integralmente com as penas determinadas por Moraes, que variavam de 12 a 17 anos de prisão. No entanto, na terceira leva de julgamentos, que contemplou mais seis casos, os ministros não chegaram a um consenso em relação às penas atribuídas por Moraes.
Alguns ministros, como Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Dias Toffoli, acompanharam o relator, enquanto outros, como Cristiano Zanin e Edson Fachin, propuseram penas mais curtas de 11 anos. Luís Roberto Barroso votou pela absolvição dos acusados em relação a um dos crimes, mas concordou com Moraes em outras acusações.
Os ministros André Mendonça e Nunes Marques, no entanto, divergiram significativamente, votando por condenações com penas muito mais leves, que chegaram a 9 meses. De acordo com a legislação brasileira, essas penas mais curtas implicariam em cumprimento em regime aberto.
Apesar de todos os ministros concordarem com a condenação dos réus, apenas quatro apoiaram as penas determinadas por Moraes. Assim, a dosimetria do relator não obteve o apoio da maioria da Corte.
Posteriormente, a Corte decidiu reduzir as condenações para um “voto médio” proposto por Zanin, diminuindo as penas de 17 e 14 anos em seis meses. Com essa decisão, os réus Cláudio Augusto Felippe, Jaqueline Freitas Gimenez, Marcelo Lopes do Carmo, Reginaldo Carlos Begiato Garcia e Edineia Paes da Silva dos Santos foram condenados a 16 anos e 6 meses, enquanto Jorge Ferreira recebeu uma pena de 13 anos e meio.
Todas as penas estão relacionadas a cinco crimes, incluindo abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e associação criminosa armada.
Vaza “folha secreta” da prefeitura de importante capital e revela salário astronômico de 88 mil para servidora
Uma reportagem do Correio do Estado, de Mato Grosso do Sul, denuncia que uma suposta “folha secreta tem salário de R$ 88 mil por mês para servidora do 1º escalão”, na prefeitura de Campo Grande, a capital do estado, administrada pela prefeita Adriane Lopes.
O Correio do Estado – um dos jornais mais tradicionais da região Centro Oeste, integrante de um enorme conglomerado de comunicação, composto por emissoras de rádios e TV – afirma que existe essa tal ‘folha secreta’ e apresenta um fac-simile do holerite da servidora agraciada com a bagatela de R$ 88 mil.
A reportagem, entretanto, oculta o nome da servidora.
Porém, tudo indica que se trata da chefe de gabinete da prefeita, que é casada com um irmão do deputado Lidio Lopes, marido da prefeita, também conhecido como “Janjo”.
É, sem dúvida, um caso para ser investigado pelo Ministério Público.
Desgaste de Dino compromete suas chances de ocupar vaga no Supremo
O baixo rendimento de Flávio Dino no Ministério da Justiça virou motivo de preocupação para Lula em eventual indicação do socialista para o Supremo Tribunal Federal (STF). A atuação de Dino é criticada, inclusive e principalmente, no PT, que quer influir sobre a escolha de Lula ao STF. A pasta tem potencial para catapultar nomes ao Supremo, como ocorreu com Alexandre de Moraes, ex-ministro da Justiça de Michel Temer. Já Dino, levou dez meses para lançar um programa de segurança.
Dormiu no ponto
O programa de Dino só foi lançado após sangria do governador petista Jerônimo Rodrigues, com a Bahia em grave crise de segurança pública.
Cobras e lagartos
A orelha de Dino, ardeu na reunião de ontem (24) entre Lula e o ministro da Defesa, José Múcio. A questão da segurança entrou na pauta.
Quem aprova
O deboche e faltas de Dino a convocações também minaram a relação do ministro com parlamentares, que aprovam, ou não, indicados ao STF.
Filme queimado
Também pegou mal a execução dos médicos na Barra da Tijuca, ocorrida um dia após Dino adiar envio da Fora Nacional ao Rio de Janeiro.
Israel quer português demitido da chefia da ONU
O embaixador de Israel pediu que Antonio Gutérres se demita ou seja demitido da secretaria-geral das Nações Unidas, e não sem razão. O português é do tipo simpaticão e acabou cavando o cargo, mas tem sido o homem errado no lugar errado, como mostrou em sua total falta de protagonismo na guerra Rússia x Ucrânia. O israelense Gilad Erdan não está só nas críticas a Gutérres por apequenar o cargo e a ONU. Sua fala, ontem, até ofendeu a memória das vítimas dos terroristas do Hamas.
Ideias no vácuo
Gutérres justificou os atos terroristas, “que não aconteceram no vácuo”, culpando as vítimas da maior chacina de judeus desde o holocausto.
Passando pano
De acordo com Israel e seus aliados, o secretário-geral da ONU “expressou compreensão pelo terrorismo e o assassinato” de judeus.
Gutérres dá vexame
Omisso, Gutérres nunca tomou qualquer iniciativa para negociar a paz entre russos e ucranianos. Sua atuação é de constrangedor fracasso.
Poder sem Pudor
Prioridade de governo
O tucano Geraldo Alckmin se divertia lembrando uma história da Câmara Municipal da sua Pindamonhangaba (SP). Certa vez, um vereador chamou o prefeito de “desleixado” por não reformar o muro do cemitério, que desabara. Um vereador situacionista discordou, encerrando a discussão: “Consertar o muro do cemitério não deve mesmo ser prioridade. Por dois motivos: quem está fora não quer entrar e quem está dentro não quer sair!”
Mandou bem
Mandou bem o Metrô de São Paulo, demitindo ou suspendendo ativistas que ignoraram decisão judicial e fizeram uma greve “surpresa” (e covarde), dia 12, prejudicando centenas de milhares de pessoas.
Sem resposta
“Como explicar que Flávio Dino não se sente seguro dentro da Câmara dos Deputados, mas se sente seguro no Complexo da Maré?”, quis saber Júlia Zanatta (PL-SC) após o ministro ignorar outra convocação.
Fujão
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) classificou de “grande covardia” a atitude do ministro Flávio Dino (Justiça) que, convocado pela Comissão de Segurança da Câmara, “foge mais uma vez”.
Só aceito elogios
Flávio Dino escapou de oitiva da Comissão de Segurança com ofício ao presidente da Câmara, alegando ali não há “isenção” e se queixou de “ataques pessoais”. Como se oposicionista não pudesse fazer oposição.
Frase do dia
“Nunca vi bandido gostar de polícia”
Sargento Gonçalves (PL-RN) após Flávio Dino não ir à Câmara por ‘medo’ dos deputados
São uns artistas
Uns “artistas” tentam tomar R$25 milhões de Luiz Barsi, maior investidor da bolsa, por suposta “recomendação” de compra de ações do IRB, de resseguros. Inspiração de gerações de investidores, Barsi na verdade foi um dos maiores prejudicados pela fraude que derrubou as ações.
Pessimismo em alta
Pesquisa Febraban/Ipespe revela pessimismo dos brasileiros em setores da economia. Os entrevistados acham que, no próximo semestre a taxa de juros vai aumentar (45%), também a inflação (45%) e impostos (54%).
Leis frouxas
O governador do Rio de janeiro, Cláudio Castro, deve se reunir hoje (25) com os presidentes da Câmara e do Senado. Pedirá leis endurecendo a punição de crimes de terrorismo, como fim da progressão da pena.
Legado da CPI
Parlamentares lançaram a Frente Parlamentar Mista Invasão Zero, que nasceu após o fim da CPI do MST. O evento contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, que é padrinho do colegiado.
Pergunta na sinagoga
Apologia ao terrorismo não é o mesmo crime de apologia ao nazismo?
Aprovação de Lula derrete e cai seis pontos; reprovação sobe sete
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada na manhã desta quarta-feira (25), mostra derretimento da aprovação do presidente Lula entre agosto e outubro. O índice caiu seis pontos. A reprovação do governo subiu sete pontos.
Em outubro, 54% declararam aprovar o trabalho do presidente Lula. Em agosto o marcador estava em 60%.
Os que declararam, em outubro, reprovar o trabalho do petista somam 42%. Eram 35% em agosto.
Os que disseram não saber ou não responderam passaram de 5% em agosto para 4% em outubro.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 22 de outubro.
Justiça adia depoimentos de ações que objetivam cassar Moro
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) adiou a tomada de depoimento das ações que pedem a cassação do mandato do senador Sérgio Moro (Uniao-PR). A decisão é assinada pelo desembargador Dartagnan Serpa Sá.
Com a decisão, as testemunhas serão ouvidas em novembro, 29, e dezembro, 1. Autores e réus serão ouvidos apenas em dezembro, 7.
O adiamento atende a um pedido da defesa do senador, que pediu mais tempo para analisar os documentos protocolados.
As testemunhas são:
- Gustavo Silva Castro, presidente da comissão provisória do Podemos do Paraná, que atuou como intermediador da filiação de Sérgio Moro ao Podemos;
- Oswaldo Eustáquio Filho, blogueiro filiado ao União Brasil;
- Pablo Alejandro Nobel, sócio da 2022 Comunicação SPE;
- Andrea Durães Sader, Sócia D7 Produções Cinematográficas;
- Anna Gabriela Pereira de Souza, gestora de contratos do Podemos;
- Maria Emília Gonçalves e Rueda, tesoureira do diretório nacional do União Brasil;
- João Victor Carneiro de Rezende Renault, sócio da 2022 Comunicação SPE;
- Ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR);
- Sandra Salvadori, responsável pela pesquisa veiculada junto à RPC, afiliada da Rede Globo;
- Murilo Hidalgo, proprietário do Instituto Paraná Pesquisas.
VÍDEO: Vereador petista saca faca e ataca jornalista
Um jornalista foi atacado por um vereador em Cocal, no Piauí, após denunciar irregularidades em uma obra de calçamento. No vídeo, é possível ver o jornalista Godofredo Brito chegando ao local do ataque, quando o vereador petista Carlos Camelo de Pinho, conhecido como Carlão, saca uma faca e parte para cima do profissional.
Nas redes sociais, o jornalista disse que não foi golpeado com a arma branca pelo vereador, mas que precisou levar pontos pois foi atingido com socos.
“Enquanto ele estava me soqueando com uma mão, ele tentava meter a faca com a outra, mas Jesus estava segurando a mão dele”, disse o Godofredo nas redes sociais.
O Diário do Poder não conseguiu contato com o vereador Carlão.
A BANALIZAÇÃO DO TERROR
Hamas, PCC, CPX, PT e por aí vai.
Vem pro Rio !!!!
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-banalizacao-do-terror/
A RELIGIOSIDADE DO TIRANETE ESQUERDÓIDE
“Bota essa cambada pra rezar, cumpanhero Ortega”
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-religiosidade-do-tiranete-esquerdoide/
MARLUCE MONTEIRO – JOÃO PESSOA-PB
Meus caros amigos:
Nunca entendi porque judeu vota no pt…
Continuo sem entender.
FONTE: JBF https://luizberto.com/marluce-monteiro-joao-pessoa-pb-8/
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