Em uma ofensiva realizada na semana passada, as Forças de Defesa de Israel lançaram bombas conhecidas como “bunker buster” contra posições do grupo terrorista palestino Hamas na Faixa de Gaza, visando destruir a extensa rede de túneis subterrâneos que a organização terrorista construiu sob a cidade.
O ataque israelense foi revelado por meio de um vídeo que circula nas redes sociais. Nele, é possível ver uma fumaça ascendendo de maneira semelhante a de chaminés após as explosões da bomba. Isso acontece porque as detonações das bombas “bunker buster” ocorre a alguns metros de profundidade.
A ofensiva israelense evidenciou uma das principais estratégias do país para atingir as estruturas subterrâneas do Hamas. Um dos objetivos declarados das forças israelenses é destruir a complexa rede de túneis apelidada pelas autoridades de Israel como “Metrô de Gaza”, que funciona como uma verdadeira cidade subterrânea construída pelos terroristas.
Esses túneis geralmente são utilizados pelos terroristas do Hamas para fazer o contrabando de armas e de suprimentos. Eles também são usados para fazer o armazenamento de artilharia e servir como esconderijos e zonas de deslocamento rápido para os membros do grupo terrorista.
“Os líderes [do braço armado do Hamas] se escondem lá, possuindo centros de comando e controle, utilizando-os para transporte e linhas de comunicação. Eles [os túneis subterrâneos] são equipados com eletricidade, iluminação e trilhos ferroviários, [o que] permite maior mobilidade e capacidade de permanência [no local]”, disse Daphné Richemond-Barak, professora da Universidade de Reichman em Israel e especialista em guerra subterrânea, à BBC.
As Forças de Defesa de Israel afirmam que a rede subterrânea de Gaza possui dezenas de pontos de acesso distribuídos por toda a região. Segundo os militares, muitas dessas entradas de túneis estão localizadas nas proximidades de residências de civis.
Um representante das Forças de Defesa de Israel afirmou na quinta-feira (12) que a erradicação desses túneis é uma das principais metas dos ataques aéreos israelenses que estão sendo feitos contra Gaza.
“Pense na Faixa de Gaza como uma camada para os civis e outra camada para o Hamas. Estamos buscando atingir essa segunda camada construída pelo Hamas”, declarou ele.
No texto a seguir, apresentaremos algumas informações sobre as bombas “bunker buster”.
O que são as bombas “bunker buster”?
As bombas “bunker buster” são projetadas para penetrar em estruturas subterrâneas ou reforçadas, como bunkers, abrigos ou túneis, como os utilizados pelo Hamas. Elas possuem uma estrutura resistente, que geralmente é produzida com aço de alta qualidade ou ligas de tungstênio (um metal extremamente duro), que podem perfurar o concreto, o solo ou até mesmo uma rocha antes de detonar uma carga explosiva dentro da estrutura alvo. Algumas bombas “bunker buster” usam um sistema de propulsão a jato ou foguete para aumentar sua velocidade e poder de penetração no solo.
Origem
As bombas “bunker buster” têm origem na Segunda Guerra Mundial, quando vários países desenvolveram bombas capazes de atingir alvos fortificados ou subterrâneos. Naquele momento, a Alemanha Nazista usou projéteis de artilharia chamados Röchling, que eram baseados na teoria de aumentar a densidade seccional para melhorar a penetração na hora do impacto. O Reino Unido, por sua vez, usou bombas chamadas Tallboy e Grand Slam, que eram projetadas para causar terremotos artificiais ao criar cavernas subterrâneas sob o alvo.
Os Estados Unidos usaram bombas chamadas Disney, assistidas por foguetes para aumentar sua velocidade e força na hora do impacto.
Após a Segunda Guerra Mundial, as bombas “bunker buster” evoluíram para se tornarem ainda mais sofisticadas e poderosas. Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética desenvolveram estudos para criarem versões nucleares dessas bombas, que poderiam causar ainda mais destruição nas instalações subterrâneas protegidas por camadas espessas de concreto e aço.
Na nossa era, as bombas “bunker buster” são usadas principalmente para atacar alvos como depósitos de armas, centrais elétricas, pontes, túneis e instalações nucleares. Elas são lançadas por caças, aviões de combate ou bombardeiros, e podem ser guiadas por sistemas de navegação inercial, GPS ou laser.
Abaixo, listaremos algumas das bombas “bunker buster” mais conhecidas atualmente.
BLU-109
É uma bomba que pesa 907 kg e é usada pelos Estados Unidos desde a Guerra do Golfo de 1991. Ela é revestida com aço endurecido que pode penetrar até 2 metros de concreto reforçado.
GBU-28
É uma bomba de 2 toneladas usada pelos Estados Unidos também desde a Guerra do Golfo de 1991. Essa arma é revestida com aço reforçado e pode penetrar até 7 metros de concreto reforçado ou 30 metros de terra. Ela foi usada pela primeira vez para atacar um bunker subterrâneo em Bagdá, capital do Iraque, em 1991.
As primeiras versões da bomba GBU-28 foram desenvolvidas em apenas três semanas usando peças de sucata de um canhão e materiais disponíveis. A rapidez na produção foi para poder atender a uma necessidade urgente dos EUA durante a Guerra do Golfo: destruir centros de comando subterrâneos das forças iraquianas.
Israel possui diversas bombas “bunker buster” GBU-28, que podem estar sendo usadas neste momento para destruir os túneis criados pelos terroristas do Hamas sob a cidade de Gaza.
GBU-43/B MOAB
Essa é uma bomba que pesa 9 toneladas e é usada pelos Estados Unidos desde 2003. A GBU-43 é apelidada de “mãe de todas as bombas” por causa de seu enorme poder explosivo. Ela não foi projetada para penetrar profundamente no solo, mas sim para causar uma onda de choque devastadora em uma grande área superficial. Ela foi usada pela primeira vez para atacar um complexo de túneis do Estado Islâmico no Afeganistão em 2017.
GBU-57A/B MOP
É uma bomba de 13 toneladas usada pelos americanos desde 2012. Ela é considerada uma das maiores e a mais poderosa bomba “bunker buster” do mundo. Ela é revestida por uma liga especial de aço e tungstênio que pode penetrar até 61 metros de concreto reforçado ou 40 metros de rocha sólida. Ela foi projetada para atacar alvos como o complexo nuclear do irã em Fordow, que está localizado sob uma montanha.
Custo
O custo das bombas “bunker buster” varia de acordo com o seu tamanho, tipo e quantidade. Uma bomba BLU-109 pode custar cerca de US$ 14 mil (R$ 70 mil), enquanto uma bomba GBU-57A/B MOP pode custar cerca de US$ 3,5 milhões (R$ 17,8 milhões). As bombas “bunker buster” são consideradas armas estratégicas e táticas, pois podem neutralizar alvos de alto valor e dificultar a defesa do inimigo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/o-que-sao-as-bombas-bunker-buster-usadas-para-destruir-os-esconderijos-subterraneos-do-hamas/?#success=true
A atitude certa pelos motivos errados
O ministro da Justiça, Flávio Dino, parece ter se consolidado como o nome preferido de Lula para ocupar a vaga deixada por Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. No entanto, ao contrário do que ocorreu meses atrás, quando o presidente da República indicou seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o lugar de Ricardo Lewandowski e viu seu escolhido ser rapidamente aprovado, o caminho de Dino até a cadeira de ministro do Supremo não será simples – o que, no fim, seria ótimo para o país, embora o mesmo não se possa dizer das motivações que guiam a resistência ao nome.
Flávio Dino não é, nem de longe, um nome adequado para o Supremo Tribunal Federal. Apesar de ter feito carreira na magistratura (o que o diferencia da maioria dos atuais dez ministros), suas posições recentes demonstram que, uma vez instalado no órgão máximo do Judiciário brasileiro, ele não ajudaria a reconduzir a corte no necessário caminho da normalização institucional e do respeito às liberdades democráticas. Pelo contrário: sua atuação no Ministério da Justiça deixou evidente seu pendor liberticida, especialmente durante a tramitação do chamado “PL das fake news”, quando o ministro colaborou com a repressão às manifestações contrárias ao projeto, vindas das big techs, como se partes diretamente atingidas pelo projeto não tivessem o direito de tornar pública sua opinião. Episódios como o “desaparecimento” de imagens do 8 de janeiro, que evidenciaram a arrogância e o desprezo de Dino por quem discorda dele, e as críticas à Lava Jato também colaboram para termos a certeza de que o Supremo não é lugar para o atual ministro da Justiça.
Uma vez instalado no órgão máximo do Judiciário brasileiro, Flávio Dino não ajudaria a reconduzir a corte no necessário caminho da normalização institucional e do respeito às liberdades democráticas
Antes fossem esses os fatores por trás das objeções à possível nomeação de Dino, no entanto. A verdadeira razão é bem mais prosaica: as ambições do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), responsável por agendar as sabatinas dos nomeados para o STF. Ele quer voltar a comandar o Senado quando Rodrigo Pacheco (PSD-MG) terminar seu mandato, pretende colocar seu irmão na prefeitura de Macapá, e gostaria de indicar mais aliados para cargos importantes. Para conseguir tudo isso, precisa agradar senadores e líderes da oposição a Lula, além de recorrer ao conhecido método de criar dificuldades para vender facilidades – segundo informações de bastidores, Alcolumbre estaria disposto a fazer Lula e Dino esperarem mais que os cinco meses de chá de cadeira pelo qual passou André Mendonça, o segundo indicado de Jair Bolsonaro para o STF.
Em menor grau, conta também o cálculo político do próprio Pacheco, que deve disputar a reeleição para o Senado em 2026, mas se desgastou com parte de seu eleitorado ao não ter uma postura mais firme diante de abusos cometidos pelo STF. O favorito do presidente do Senado para o lugar de Rosa Weber era ele mesmo, mas o plano não vingou, mesmo com o apoio de Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. O “plano B” de Pacheco e Alcolumbre dá uma boa ideia do deserto de possibilidades que o país vive quando se trata de sua suprema corte: o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, apadrinhado de Renan Calheiros (MDB-AL) e o responsável pela absurda perseguição movida pelo órgão contra o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol, condenado pela corte de contas a uma multa milionária por uma irregularidade que ele jamais cometeu. No entanto, Dantas também ficou pelo caminho na disputa pela vaga no STF.
Estamos, então, diante de um caso em que o Senado poderia fazer a coisa certa, barrando alguém que não tem condições de se tornar ministro do STF, pelos motivos mais errados possíveis, como jogos de poder, ambições fisiológicas pessoais e a preferência por outros candidatos também desqualificados. O Brasil não padece de escassez de bons nomes para a suprema corte, mas a desolação moral trazida pelo petismo faz com que esses bons nomes nem cheguem a figurar nas listas de favoritos, restando apenas esperar que o Senado se mobilize em torno da aprovação de alguém que seja um mal menor em comparação com Dino ou Dantas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/flavio-dino-stf-resistencia-senado/
Revistas femininas ignoram estupros do Hamas em Israel
As principais revistas femininas brasileiras ignoraram as denúncias de estupros de mulheres pelo Hamas em Israel. Na última semana, além do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do presidente norte-americano, Joe Biden, ONGs de direitos humanos e veículos de notícias internacionais afirmaram que o grupo terrorista tem usado sequestros, violações e assassinatos de mulheres como armas de guerra. Embora a violência contra a mulher seja um tema de interesse de revistas e portais femininos brasileiros, não houve menção neles aos crimes cometidos nas últimas semanas pelo Hamas.
Conforme nota da Embaixada de Israel no Brasil, reproduzida na última sexta (13) pela CNN, um membro do Hamas capturado pelo exército israelense teria confessado que foi dada a eles a ordem de “capturar o máximo de mulheres possível para serem vítimas de estupros coletivos”.
De acordo com o perfil Israel War Room [Sala de Guerra de Israel, em tradução livre], mantido por uma ONG na plataforma X, até o início desta semana, “os terroristas do Hamas: Assassinaram mais de 1.300 pessoas; Estupraram mulheres; Queimaram crianças vivas; Mutilaram bebês; Fizeram mais de 199 reféns”. No dia 7 de outubro, o perfil denunciava que o Hamas parecia estar sequestrando principalmente mulheres. “Já foi confirmado que os combatentes do Hamas estão usando a violação como arma de guerra”, dizia o post, com fotos de desaparecidos – a maioria mulheres.
Universa
No portal Universa, plataforma feminina do UOL que tem uma seção dedicada aos “direitos da mulher” – onde afirma que “a cobertura jornalística do assunto é um importante instrumento para que as mulheres em situação de violência se reconheçam e saibam os caminhos para reivindicar seus direitos” – a única menção ao conflito no Oriente Médio ocorre em uma matéria de 11 de outubro, intitulada “Quem é a DJ que desapareceu em Israel e que mãe implora por resgate”.
O texto afirma que a vítima “aparece em um vídeo inconsciente e sendo levada na caçamba de uma caminhonete por membros do Hamas”, mas não menciona as denúncias de estupro feitas contra o grupo terrorista. No mesmo dia, o portal UOL noticiava que “Sobrevivente de ataque em rave diz que viu amiga ser estuprada pelo Hamas”.
AzMina
Na Revista AzMina, que defende que o “posicionamento da mídia em relação às mulheres não apenas reflete, mas também reforça, a violência contra a mulher”, também os estupros do Hamas não foram pauta. No site, é possível encontrar diversas matérias sobre aborto (como um “Plano de Abortamento”), inclusive acerca de questões políticas envolvendo outros países, como o Equador, mas não há notícias sobre Israel e o Hamas.
Claudia
No dia 7 de outubro, a revista Claudia publicou o texto “Israel em Guerra: entenda o ataque que deixou mais de 100 mortos no país”, sem menções às violações cometidas pelo Hamas às mulheres. “O grupo Hamas, fundado em 1987 e considerado a maior organização islâmica em regiões palestinas, afirmou que este é apenas o começo de uma grande operação que visa a retomada de territórios”, afirma a publicação. Apesar de dizer que “atualizaremos a nota conforme mais informações acerca das vítimas forem reveladas”, o texto não recebeu modificações desde então. No dia 12, a revista voltou ao tema com o texto “Alok reencontra o pai após ataque do Hamas”, afirmando que 260 pessoas foram mortas no festival Universo Paralello, duas delas brasileiras.
Os estupros são apenas mencionados na crônica “Conflitos prateados”, de Kika Gama Lobo, que “escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam”: “A guerra do Hamas contra Israel adicionou um grau de cansaço ainda maior às mulheres. A imagem da senhora demenciada, sequestrada pelos terroristas (isso sem falar nas crianças em jaulas, jovens estupradas e homens degolados), ela sentada na frente do tanque, alheia ao horror do que viria, pensei: estamos exaustas”. Apesar de admitir neste texto que as violações ocorreram, a revista não dedicou um espaço para aprofundar ou debater o assunto de forma mais jornalística.
Vogue
Em seu site, a revista Vogue publicou algumas notas sobre os ataques do Hamas (como “Gal Gadot cria plataforma para encontrar desaparecidos em Israel”, “Gabriela Duarte posta fotos de Praga após viver ataque em Israel: ‘Voltando a respirar’”, “Noah Schnapp opina sobre situação em Israel”), abordando desaparecidos e sequestrados, mas não os casos de estupro.
O tema, no entanto, é de interesse da publicação, que afirmou em 2019 “Precisamos falar sobre a cultura do estupro”. Nos últimos anos, a Vogue trabalhou o assunto em publicações como “Justiça francesa confirma acusação do ator Gérard Depardieu por estupro” e “Ex-modelo diz ter sido perseguida por Russell Brand na rua: ‘Um predador’”.
Elle
Já a Elle não tratou do conflito entre Israel e o Hamas em sua seção de “Novidades”. O tema do estupro, no entanto, aparece em outras situações na publicação, como em uma coluna de Djamila Ribeiro “Cultura do estupro e o caso Robinho”, e nos textos “Advogada Marina Ganzarolli explica o caso de ‘estupro culposo’”, “Em livro, Adriana Negreiros discute a cultura do estupro a partir de sua dor”.
Marie Claire
Com o slogan “Se importa para a mulher, está em Marie Claire”, a revista abordou a “invasão do grupo islâmico Hamas” a Israel apenas em um texto sobre a atriz Gabriela Duarte, que viajava pelo país com seus filhos. A publicação não menciona as vítimas do conflito ou as violações sofridas por mulheres. O tema estupro esteve em pauta na revista na semana passada, na matéria “Thiago Brennand é condenado a 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelo crime de estupro”, e nesta terça (17), na reportagem “Mais de 5 mil meninas vítimas de estupro deram à luz no Brasil até junho de 2023”.
Glamour
Os ataques do Hamas estiveram em pauta na Glamour em textos repercutindo celebridades, como “Gal Gadot se pronuncia sobre os ataques do Hamas a Israel: ‘Meu coração está doendo’” e “Bruno Mars deixou Israel em segurança e desembarcou na Grécia, aponta fã clube”. Além disso, a revista publicou um texto com o título “Hamas: Supernova Universo Paralello solta nota oficial nas redes sociais: ‘Nossos pensamentos estão com as vítimas e familiares’”, em que cita “vítimas e familiares”, “dor, tristeza e indignação”, mas não esmiuça os mecanismos da violência cometida pelo grupo terrorista sobretudo contra mulheres.
Em agosto, a mesma Glamour questionava “Com quantas omissões se faz a violência contra a mulher? Especialistas debatem”. Em textos recentes, a publicação trata do tema em situações como “Russell Brand é acusado de violência sexual e estupro; entenda o caso” e “Bijou Phillips pede divórcio após condenação de Danny Masterson por estupro, diz site”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/revistas-femininas-ignoram-estupros-do-hamas-em-israel/
CPMI do 8 de janeiro: um relatório previsível e longe da realidade
Hoje a CPMI deve votar o relatório da relatora que foi divulgado ontem. Ela está propondo o indiciamento de 61 pessoas, principalmente aquelas as quais já tinha decidido que seriam indiciadas desde o primeiro dia. Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, os generais que acompanham Bolsonaro, inclusive o comandante do exército, comandante da Marinha, general Heleno, general Braga Neto, general Ramos, o ajudante de ordens, Mauro Cid. Ela pôs o nome do governador de Brasília, mas não pode. Quem pode fazer uma CPI investigando o governador de Brasília é o legislativo do Distrito Federal, não o legislativo federal. Mas, enfim, são 61. Não há surpresa.
Tem um relatório paralelo dos senadores Izalci Lucas, do Distrito Federal, que sugere o indiciamento também do general-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o general Gonçalves Dias e do ministro da Justiça, Flávio Dino. Falando em Flávio Dino, ele ontem suspendeu a ação da Força Nacional lá na Vila Renascer, em São Félix do Xingu, que já provocou a morte de um produtor rural. Felizmente vai dar tempo para se pensar em como tirar produtores rurais com uma ampla produção de agricultura familiar, como mostraram ontem numa feira, no Dia da Agricultura, e que lá estão há 30 anos assentados pelo Incra, dentro de uma reserva indígena. O que fazer? Precisa solucionar isso.
ONU e o Hamas
A ONU, então, examinando a proposta do Brasil, lembra muito Garrincha, quando recebeu ordens do técnico sobre que ele deveria fazer com seus companheiros para invadir a área russa. O Garrincha perguntou, “mas já avisaram os russos?”. Aí a ONU está dizendo que o Hamas tem que entregar imediatamente, e de forma incondicional, os reféns civis, que devem receber tratamento de direito internacional. Será que já perguntaram ao Hamas? O Hamas tem esses reféns como troféu de guerra e como defesa. É uma trincheira, é uma barreira que o Hamas quer usar. Jamais o Hamas vai atender a ONU. Aliás, o terrorismo nunca deu bola para a ONU. Aliás, a gente se pergunta qual é a força que a ONU tem com toda essa burocracia. Será que a ONU não sabe que o terror só ouve a linguagem da força? Imagina alguém que toca fogo em soldado, que decapita bebê, que mata civis indefesos, que já estão no chão, encolhidos. Vão fazer o quê? Vão atender a ONU e devolver os quase 200 reféns? E Lula está pedindo ao Irã. O Irã, aquele com o qual Lula incomodou os Estados Unidos, deixando duas belonaves do Irã ficarem no Rio de Janeiro. E o Irã e a Turquia, para fazer cessar fogo, é tudo que o Hamas deseja. Também é muito ingênuo. O Hamas vai lá, ataca Israel, aplica selvageria contra Israel, e na hora que Israel vai reagir diz “não, cessar fogo”.
É incrível, é quase inacreditável que a gente tenha proposto uma coisa dessas. Mas, enfim, são as coisas do mundo de hoje em que há muita propaganda. A primeira vítima numa guerra é a verdade. E as pessoas, as autoridades continuam agindo como se fôssemos todos uns jumentos sem cérebro.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/cpmi-do-8-de-janeiro-um-relatorio-previsivel-e-longe-da-realidade/
Não importa a treta: a culpa é sempre de Bolsonaro
A ministra Marina Silva disse que a culpa pelas queimadas na Amazônia é de Bolsonaro. Para Diogo Mainardi, a culpa pelo antissemitismo de esquerda é de… Bolsonaro. O ministro Flávio Dino culpou Bolsonaro pelo aumento da criminalidade. Se duvidar, tem alguém agora mesmo culpando Bolsonaro pelos impostos cobrados de compras internacionais. E eu acabei de derrubar o pão com a manteiga para baixo. Já sabe de quem é a culpa, né?
(E neste momento, enquanto você lia o parágrafo acima, aposto que alguém foi mais rápido, abriu a caixa de comentários e, martelando o teclado como se não houvesse amanhã, escreveu que há um episódio dos Simpsons em que Homer diz: “A culpa é minha e eu coloco ela em quem quiser”. É uma bela lembrança. Porque a tradução pode ser ruim e o português menos do que perfeito, mas a mentalidade é a mesma dos petistas, inclusive dos enrustidos).
Agora mesmo outra que pôs a culpa no ex-presidente Jair Bolsonaro foi a senadora Eliziane Gama, cujos dotes intelectuais ainda hão de ser cantados em prosa ruim e versos piores ainda. Ao ler o relatório da CPMI do 8 de Janeiro, ela disse que ninguém menos do que Jair Bolsonaro foi o mentor intelectual dos atos!!!!!! terroristas!!!! daquele dia. Candidata a uma vaga na ABL (ainda mais agora que a porteira foi aberta), Eliziane Gama usou uma imagem recente criada por Alexandre de Moraes para falar também que Bolsonaro queria cupinizar as instituições.
Donde me ocorre: quer dizer então que nossas instituições, que eu pensava serem sólidas e terem sido esculpidas no famoso concreto armado niemeyeriano, são feitas de madeira e estão sujeitas à ação de cupins? Mas não é justamente para impedir esse tipo de praga que as Forças Armadas diligentemente saem por aí caiando tudo quanto é árvore? De qualquer forma, bem feito! Quem manda não terem escolhido o tamanduá-bandeira para ilustrar a cédula de dois reais. Agora arquem com as consequências!
Sempre uma possibilidade
Onde é que eu estava mesmo? Ah, sim. Eliziane Gama e seu relatório vergonhoso de uma CPMI que só serviu para mostrar como esse processo investigativo está corrompido, infestado por insetos de todos os tipos. De cupins e baratas a, aqui e ali, um ou outro simpático besouro rola-bosta. E aqui talvez seja um bom momento para propor uma pergunta totalmente aleatória: qual o seu inseto preferido? O meu é a abelha. Não, o louva-a-deus. Ou a abelha? Ou o louva-a-deus? Sei lá.
Só sei que gostaria de não ter de perder tempo falando obviedades para “limpar a barra” de Bolsonaro. Que tem lá seus muitos e enormes defeitos (sobre os quais espero poder discorrer civilizadamente um dia), mas que não tem culpa nenhuma pelo antissemitismo atávico da esquerda. Nem pela seca e queimadas na Amazônia. Nem pelo aumento da criminalidade – ainda mais na Bahia. Muito menos pelo vandalismo vendido como golpe, não!, como atos!!!!!! terroristas!!!!!! por essa gente tosca e sem um mínimo de honestidade – seja ela intelectual ou de qualquer outro tipo. Sem um mínimo de compromisso com a verdade.
Mas é a tal coisa. Para a esquerda obcecada pelo próprio umbigo, mas paradoxalmente incapaz de olhar o próprio umbigo, o culpado por qualquer problema, local ou mundial, coletivo ou íntimo, é sempre um outro. Que, no momento, atende pelo nome de Jair Messias Bolsonaro, mas que há não muito tempo foi Michel Temer e suas mesóclises golpistas, Fernando Henrique Cardoso e seu perigoso neoliberalismo, a globalização, o imperialismo estadunidense, a Globo e suas novelas que alienavam o povo, etc.
Além disso, para a esquerda é necessário manter Jair Bolsonaro em evidência. Daí porque é melhor jair se acostumando: o ex-presidente vai passar os próximos anos sendo culpado de tudo. De índices econômicos negativos a erupções vulcânicas do outro lado do mundo. Bolsonaro que, vale lembrar, está inelegível e que gasta seu tempo viajando pelo país, exibindo uma popularidade notável, ainda que inútil. Para a esquerda, o importante é expor o inimigo, por mais derrotado que ele já esteja e está, a fim de botar medo na militância. Para a esquerda, Bolsonaro será sempre uma possibilidade, mas nunca uma Possibilidade.
Porque na ausência do inimigo representado por Bolsonaro, um inimigo contra o qual vale tudo e qualquer coisa, como confessaram recentemente os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, ela, a esquerda, sabe que não é capaz de sustentar as muitas narrativas mentirosas responsáveis pelo “sucesso eleitoral” de tiranos travestidos de democratas, de antissemitas disfarçados de humanistas, de revolucionários se fazendo passar por cumpridores da lei – e de corruptos que nem tentam mais se esconder sob a bandeirona vermelha.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/nao-importa-a-treta-a-culpa-e-sempre-de-bolsonaro/
PF mira grupo suspeito de sonegar R$ 5 bilhões em impostos no RJ
Dez mandados de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta quarta (18), no Rio de Janeiro, contra um grupo empresarial suspeito de sonegar mais de R$ 5 bilhões em impostos federais. A Operação Sucata é realizada em bairros da capital e em Duque de Caxias, na região metropolitana.
De acordo com as investigações, a Receita Federal apontou que o grupo de empresários criou mais de 50 empresas – a maioria delas “fantasma” – para burlar o pagamento de impostos. Eles ainda utilizavam “laranjas” para não serem responsabilizados pelas dívidas tributárias.
Simultaneamente à operação, uma decisão judicial obtida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional determinou o bloqueio de todos os bens do grupo empresarial para assegurar o pagamento da dívida tributária.
Entre os bens estão mais de 40 imóveis avaliados em cerca de R$ 38 milhões; mais de 120 veículos, incluindo carros de luxo; um iate avaliado em R$ 14 milhões; e dinheiro depositado em contas bancárias pertencentes aos envolvidos, ainda a ser quantificado.
Segundo a PF, o grupo atua na produção de insumos para a indústria a partir da reciclagem de sucata (alumínio e outros metais), o que deu origem ao nome da operação. A ação tem a participação de 58 policiais federais e 18 servidores da Receita Federal.
Os alvos da operação são acusados de cometer os crimes de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro, com penas que chegam a 23 anos de reclusão.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/brasil/operacao-pf-grupo-suspeito-sonegar-5-bilhoes-impostos-rj/
“O PT não gosta da polícia. Só gosta quando é para combater inimigos políticos”, dispara deputado (veja o vídeo)
Além de deputado federal pelo Mato Grosso, José Medeiros é policial rodoviário federal, logo, sabe bem como os governos de esquerda tratam as forças policiais:
“O PT não gosta de polícia. Eles gostam sim, de uma polícia sabuja, uma polícia Gestapo para combater inimigos políticos.
A polícia que combate o crime, que apreende drogas, que sobe o morro e desarticula as quadrilhas, essa não, essa é demonizada, extremamente enfraquecida.
Durante a pandemia, parlamentares chegaram a entrar com ação para que as polícias não subissem os morros.
O que aconteceu?
A polícia foi alijada e o crime se fortaleceu muito”, lamentou, em entrevista à jornalista Katiuscia Sotomayor.
Veja o vídeo:
O PT e sua posição infame, ao lado do terrorismo
O PT emitiu nota onde define sua posição oficial no conflito Israel/Hamas.
A resolução contida não é o que poderia se esperar desse partido comprometido com o que há de pior no mundo.
É muito pior.
No caso, a nota não é apenas um exercício desonesto de relativização dos fatos, mas muito mais, quando fatia a realidade e usa apenas os pedaços que lhe convém.
Espantosamente, o PT ignora solenemente o que é visto, documentado e registrado em todo o mundo: a agressão sangrenta e inesperada de um grupo de assassinos, o Hamas, contra Israel.
E quando a cita, é apenas para criar o gancho para o vitimismo e o ataque ‘justo’ ao ‘Estado de Israel genocida’.
Trecho:
“(…)cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel, que realiza, neste exato momento, um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”.
Se coloca irreversivelmente ao lado de notórios defensores de terroristas como o Irã e Turquia ou Líbano.
Nem Rússia, China, Egito, Arábia Saudita (que ensaiava acordo de paz com Israel) ou Catar se aventuraram a dar apoio explícito ao Hamas como o PT, enrolando num meio termo mais conveniente e menos ensandecido.
É preciso que, em medida urgente, os representantes (eleitos pelo povo) da chamada oposição e resistência ao desgoverno de lula se manifestem de forma contundente a respeito, mostrando a verdadeira posição – ao lado do bom senso, da lógica, da humanidade e de Israel – do povo brasileiro.
Porque…e existe aí uma constatação perigosa, a de que, consciente das sanções diplomáticas e até econômicas dessa posição escrota, o PT assume mesmo assim o risco por ter uma relação explícita (e as não reveladas) muito mais íntima e profunda com o terrorismo do Islã do que se imagina.
Não se trata apenas da vergonha imensa imposta ao povo brasileiro, que será vista em todo o mundo.
O PT não fala e nem poderia falar em nome do Brasil.
Mas é o partido do criminoso que é, em teoria, o que o governa.
Além da vergonha de ser um país que apoia assassinos de crianças e civis, o Brasil sofrerá a devida reação mundial.
É esse o buraco da história em que essa seita e seu líder enterram o Brasil, ignorando os princípios mais básicos da civilização ocidental.
Israel aponta que foguete foi disparado de cemitério próximo ao hospital
As Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram os resultados de investigação supervisionada sobre a origem do foguete que atingiu um hospital na Faixa de Gazeta, mostrando que o artefato foi disparado de um cemitério próximo, mas, apesar de direcionado a Israel, acabou caindo em território palestino, como já aconteceu mais dd 450 vezes desde o início do conflito, em 7 de outubro.
As FDI já haviam divulgadio vídeo mostrando a trajetória de um foguete lançado pelos terroristas da Jihad Islâmica, que perde altitude repentinamente e cai em seu próprio território.
A TV Al Jazeera divulgou o vídeo mostrando o momento em que o fioguete cai subitamente, provocando a explosão, que segundo os militares, atingiu o hospital. Veja:
https://x.com/Israel/status/1714378880713203844?s=20
De acordo com os militares, foi esse foguete que atingiu o hospital Ahli Arab, em Gaza, nesta terça (17). São muito frequentes casos assim, repetidos mais de 450 vezes desde o início do conflito, em razão de materiais de má qualidade e despreparo dos responsáveis pelo lançamento.
Tão logo houve a explosão, os responsáveis pela comunicação do grupo terrorista Hamas espalhou a fake news de que o ataque teria sido das forças militares de Israel, mas durante coletiva pela internet, Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, confirmou que, pela forma como explodiu, o foguete não poderia fazer parte do arsenal de Israel e que, no momento do ataque, não havia operação militar israelense em curso na região do hospital.
O “Ministério da Saúde” do Hamas, em Gaza, disse que a explosão matou 200 pessoas, depois aumento esse número para 300 e finalmente para 500, responsabilizando Israel pela tragédia.
As imagens divulgadas pelas forças israelenses mostram um ponto de luz – o foguete da Jihad Islâmica – no momento em que perde altitude repentinamente.
Israel divulgou mais cedo um comunicado garantindo que hospitais não são alvos da Força de Defesa, reiterando que o foi a Jihad Islâmica que atacou o hospital.
A Jihad islâmica é um grupo ligado ao Hamas, no popular do contexto brasileiro definir a Jihad seria como rotular um grupo de atlética universitária, só que com o agravante da conduta terrorista. O grupo radical foi fundado na década de 1980, no Egito, por iniciativa de estudantes universitários de Gaza, teve o objetivo de compor a ofensiva antissemita do Hamas.
Mordomia oficial: Marina usa jatinho da FAB até para voo de 25 minutos
Habituada a discursos lacradores contra combustíveis fósseis, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, parece não abrir mão do uso do querosene de aviação, um dos mais poluentes. Ela já decolou pelas asas dos jatinhos da Força Aérea Brasileira por 22 vezes em dez meses, conforme registro de voos, incluindo viagens internacionais e até mesmo para a curtíssima distância entre Brasília e Goiânia, que Marina, em 11 de agosto, fez decolar um jato da FAB para voar por 25 minutos.
Destino badalado
Nos registros de voo da Força Aérea, há diversos “bate e volta” para Rio e São Paulo, que a acreana Marina Silva faz de domicílio eleitoral.
Lar doce lar
No sabadão de 22 de julho que Marina resolveu passar em São Paulo, o jatinho queimou querosene para levar apenas duas pessoas a bordo.
Muito para poucos
No voo de São Paulo a Belém, a equipe da ministra também caberia em voo comercial, mas a FAB foi acionada outra vez, levando duas pessoas.
Céu de brigadeiro
Em 13 de julho, Marina queimou combustível em quatro trechos: Brasília/ Manaus, Manaus/ Maturaca, Maturaca/ Manaus e Manaus/Brasília.
Governo acusado de pressionar empresas pró-Israel
Fiel às relações especiais com o grupo terrorista Hamas, que nem sequer cita em suas manifestações sobre o conflito, o governo Lula (PT) tem questionado empresas e entidades no Brasil, inclusive estrangeiras e sobretudo norte-americanas, que atuam em favor de Israel. Essas empresas, responsabilizam a organização terrorista pelas atrocidades contra civis em Israel. Alheios à pressão, líderes de vários setores, divulgaram nesta terça (17) um manifesto condenando o grupo terrorista.
Antissemitismo
Fontes ligadas a essas empresas confirmam que, na abordagem, são advertidos de que a posição pró-Israel “irrita” o Palácio do Planalto.
Identidade terrorista
Fontes ligadas a essas empresas confirmam que, na abordagem, são advertidos de que a posição pró-Israel “irrita” o Palácio do Planalto.
O Brasil sou eu
Nessas conversas, o governo deixa clara a pretensão de fazer de sua suposta “isenção” sobre o Hamas a posição “unificada” dos brasileiros.
Sem explicação
O chanceler Mauro Vieira (Itamaraty) cancelou sua ida à Comissão de Relações Exteriores da Câmara, após confirmar presença ao presidente do colegiado, onde iria tentar explicar a deputados a posição camarada do governo Lula (PT) aos terroristas do Hamas.
Entidades amestradas
Aparelhar associações e sindicatos tem lá os seus encantos. O governo Lula bloqueou ontem mais R$86 milhões para pesquisas, após um corte inicial de R$50 milhões. Entidades amestradas apenas se dizem “preocupadas”. Em outros governos, estariam em pé de guerra.
Ministério medíocre
A avaliação dos ministros de Lula apresentou uma média medíocre (5,4) nas notas de 0 a 10, de acordo com levantamento do Paraná Pesquisas em todo o País. O pior foi Fernando Haddad (Fazenda), ministro nota 5.
Relatório paralelo
Mais enxuto que os 61 pedidos de indiciamento no relatório oficial da CPMI do 8 de Janeiro, o alternativo pede seis: Lula, Flávio Dino, Gonçalves Dias, do ex-diretor da Abin e de dois militares da PMDF.
Janja no orçamento
“Quem acreditou que esse era o governo da inclusão? Só se for para Janja”, ironiza Rosângela Moro (União-PR) ao ver que a participação do Orçamento Mulher nas despesas da União é a menor desde 2021.
Posição ultrajante
Ainda causa ojeriza entre parlamentares a resolução do PT que passa pano para terroristas do Hamas. “A nota foi um ultraje em claro apoio ao Hamas”, avalia o deputado federal José Medeiros (PL-MT).
Tardou, mas saiu
Finalmente o Diário Oficial da União publicou a exoneração do assessor que zombou da israelense sequestrada e estuprada por terroristas do Hamas. O ato saiu com efeito retroativo, com demissão válida no dia 11.
CPI na ativa
A CPI do DF ouve nesta quarta (18) o major da reserva da PMDF Cláudio Mendes. O militar foi preso suspeito de liderar o acampamento no QG do Exército. O depoimento foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal.
Pensando bem…
…não existe recuperação para nota baixa de ministro.
Biden chega a Israel e garante a Netanyahu apoio dos EUA contra o Hamas
O presidente dos Estados Unidos (EUA) Joe Biden desembarcou nesta quarta-feira (18), em Tel Aviv, para uma missão diplomática de alto risco, em demonstração de apoio do país norte-americano a Israel. Ao descer do Air Force One, o presidente americano foi recebido com abraços pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente de Israel, Isaac Herzog. E reafirmou que os EUA garantirá todo apoio necessário para Israel combater terroristas do Hamas, que invadiram o país do Oriente Médio e massacraram civis.
O clima tenso da chegada de Biden é motivado pelos protestos contra a explosão ao Hospital Batista Al-Ahli, em Gaza, ontem (17), cuja autoria é objeto de troca de causações sobre os responsáveis pelo ataque, que Israel atribui a terroristas da Jihad Islâmica, que negou a autoria do ataque que matou centenas de civis.
Em encontro bilateral, Biden afirmou que o ataque ao hospital não foi realizado por Israel. “A questão é que fiquei profundamente triste e indignado com a explosão do hospital em Gaza ontem e, com base no que vi, parece que foi feito pelo outro time, não por você. Mas há muitas pessoas por aí que não têm certeza, então temos que superar muitas coisas”, declarou o americano, enquanto o presidente israelense afirmou que um foguete da Jihad Islâmica é que explodiu o hospital.
A explosão do hospital em Gaza leva ainda mais complexidade à movimentação diplomática dos EUA para fornecer apoio firme a Israel, enquanto também quer demonstrar interesse em minimizar a tragédia humanitária que a contraofensiva israelense levou aos civis da Faixa de Gaza, utilizados pelo Hamas como escudos humanos. Tanto que a Jordânia cancelou uma cúpula planejada com Biden, que tentava articular esforços humanitários junto ao americano, e os presidentes Mahmoud Abbas, da Palestina, e Abdel Fattah al-Sisi, do Egito.
Segundo John Kirby, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, Biden ‘fará algumas perguntas difíceis” aos chefes de Estado e de Governo de Israel sobre “para onde eles pensam que estão indo”. Questionamentos que seriam feitos em tom amistoso. “Ele perguntará como um amigo, um verdadeiro amigo de Israel”, ponderou Kirby, para jornalistas no Air Force One.
Pesquisa: Janja é desaprovada por 43,8% da população
O Instituo Paraná Pesquisas divulgou um levantamento sobre a aprovação da participação da primeira-dama Janja nas viagens e reuniões políticas do governo.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.
O número de entrevistados que desaprova a conduta de Janja se aproxima dos que aprovam, sendo a maioria os que veem as ações de maneira positiva.
Veja o resultado:
Pergunta: A Primeira-Dama Janja Lula da Silva tem participado de viagens e reuniões políticas importantes junto ao Presidente Lula. O(A) Sr(a) aprova ou desaprova esse papel que a Primeira-Dama vem desempenhando junto ao Presidente?
Aprova: 49,4%
Desaprova: 43,8%
Não sabe/ não opinou: 6,8%
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