Os entusiastas do terror

Grupo terrorista Hamas recebeu o apoio de movimentos e partidos de esquerda que apoiam o governo de Lula.| Foto: reprodução/X PCO

O bárbaro ataque terrorista do Hamas, que deixou centenas de mortos e milhares de feridos em Israel, além de fazer mais de 100 reféns, expôs o pior lado dos extremistas islâmicos, mas não só deles. Embora o repúdio veemente às ações do grupo palestino tenha sido muito mais numeroso, ao menos no ocidente democrático, temos presenciado com assombro várias manifestações de apoio ao Hamas. E aqui é preciso chamar a atenção do leitor: não estamos nos referindo a atos em favor de uma “Palestina livre”, ou da defesa da solução de dois Estados como forma de resolver a questão palestina, uma plataforma perfeitamente razoável, concorde-se ou não com ela; falamos do apoio explícito ao Hamas, mesmo depois de todas as atrocidades cometidas no último fim de semana.

Afinal, trata-se de um grupo que habitualmente dispara foguetes a esmo contra cidades israelenses e que, neste fim de semana, promoveu um massacre, fuzilando indiscriminadamente centenas de pessoas que participavam de uma festa; decapitou dezenas de bebês em um kibutzexibiu como troféu o corpo despido de uma alemã, vítima do ataque; sequestrou famílias judias inteiras para usá-las como escudos humanos – o que, aliás, o Hamas também faz com os próprios civis palestinos ao posicionar suas bases em áreas urbanas densamente povoadas, colocando toda uma população na linha de tiro quando israelenses agem para eliminar a ameaça terrorista. Mesmo quem considera que Hamas e Israel estão em guerra há de reconhecer que a humanidade levou séculos para definir o que é aceitável e o que é intolerável em uma situação de beligerância, e que massacres e sequestros de civis certamente não estão entre os atos tolerados. Não se trata, portanto, de “atos de guerra”, mas da barbárie em estado puro.

Quem segue apoiando o Hamas depois deste fim de semana está validando o que ninguém que tenha um pingo de decência validaria

Mesmo assim, fiéis a uma tradição de exaltação da “violência revolucionária” que nasceu junto com o próprio marxismo – com o ingrediente adicional do antissemitismo, neste caso – e que hoje tem seus expoentes em intelectuais como Slavoj Žižek, os esquerdistas brasileiros seguem abraçando o Hamas mesmo depois que as cenas do terror islâmico rodaram o mundo. O PCO falou em “dia histórico” e “resistência heroica”uma deputada estadual do PSol gaúcho comparou os atos terroristas ao levante do Gueto de Varsóvia, em 1943; um escritor (que até terça-feira tinha cargo de assessor parlamentar no Congressozombou de uma refém judia, violentada pelos terroristas; partidos, entidades sindicais e movimentos sociais foram às ruas em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro para declarar apoio ao Hamas. Insistimos: não são meras manifestações em defesa de um Estado palestino livre; a pauta é o apoio explícito a um grupo terrorista que acaba de promover uma série de massacres.

Em muitas ocasiões, ressaltamos a falta de cultura democrática por parte de quem legitima ações como vandalismo, bloqueios de estradas e invasões de plenários legislativos e prédios públicos, mesmo que suas pautas sejam razoáveis e até nobres. Fazer a apologia escancarada a um grupo terrorista, perpetrador de barbáries, no entanto, é descer muitos outros degraus rumo ao abismo moral. Quem segue apoiando o Hamas depois deste fim de semana está validando o que ninguém que tenha um pingo de decência validaria; está não apenas tolerando o intolerável, mas considerando que os métodos bárbaros do Hamas são legítimos e até necessários, podendo, quem sabe, ser usados em outros lugares, em outras circunstâncias; está defendendo não um “discurso de ódio” inventado para calar vozes das quais se discorda, mas um ódio real e desumanizador de todo um povo, tornado realidade em ações de selvageria.

As manifestações de apoio ao Hamas entre brasileiros não são uma bizarrice que podemos descartar como extravagância de quem vive preso a ideologias jurássicas; são a prova real de que temos, entre nós, quem defenda e legitime a “violência revolucionária” concretizada em massacres indiscriminados de civis inocentes, e talvez não hesitasse em empregá-la se julgasse haver necessidade de fazê-lo. É uma postura a que a sociedade brasileira tem de responder não com indiferença ou espanto, mas com repúdio firme, para que as sementes da intolerância não finquem raízes no solo de uma nação pautada pela convivência pacífica entre muitos povos, incluindo judeus e árabes.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/manifestacoes-apoio-hamas-terrorismo/?#success=true

Relatora do Estatuto do Nascituro diz que STF faz oposição voltar às ruas para defender a vida

A deputada Priscila Costa, relatora do Estatuto do Nascituro, debate ao vivo com jornalistas da Gazeta do Povo, no programa Assunto Capital, sobre as manifestações pela vida previstas para o feriado de 12 de outubro.

“O ativismo judicial do STF vem atropelando a soberania popular. Como o Congresso Nacional silenciou para esses abusos por muito tempo, eles foram se sentindo ainda mais a vontade para invadir as competências do Legislativo”, disse Priscila. Segundo ela, agora o Supremo tenta decidir sobre pontos sensíveis e empurra novamente a população para as ruas.

Assunto Capital é um videocast transmitido ao vivo de Brasília, onde os jornalistas da Gazeta do Povo conversam de forma descontraída com parlamentares, membros do Executivo e analistas sobre os temas de política mais quentes da semana.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/relatora-do-estatuto-do-nascituro-diz-que-stf-faz-oposicao-voltar-as-ruas-para-defender-a-vida/

Mesmo sob patrulha do STF, povo volta às ruas contra o aborto

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Manifestações pró-vida são reação ao retorno à pauta do STF da ADPF 442, sobre a descriminalização do assassinato intrauterino até a 12ª semana de gestação.| Foto: Reprodução/X/Nikolas Ferreira


A linha dura adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após o 8 de janeiro teve como uma de suas consequências a desmobilização temporária da população e a redução de protestos no primeiro semestre do ano. Essa tendência pode estar chegando ao fim com as manifestações que acontecem nesta quinta-feira (12), em dezenas de cidades de todo o país, contra o aborto e em defesa da vida.

A direita brasileira, que, nos últimos anos, tinha criado a rotina de ir às ruas para levantar suas bandeiras, ficou acuada diante de restrições arbitrárias impostas pelo Judiciário à liberdade de manifestação: nas medidas pós-8/1, não só os que participaram de atos de vandalismo foram alvos do STF, mas também aqueles que somente estavam presentes na manifestação, que foram vistos posteriormente junto com manifestantes, ou que simplesmente demonstraram apoio a algumas pautas defendidas por quem acampou em frente ao Quartel-General do Exército.

Em janeiro, uma decisão do Supremo chegou a proibir protestos em todo o país, sem que fosse estabelecida uma data para o fim da restrição, o que é inconstitucional. Juristas consultados pela Gazeta do Povo afirmam, contudo, que essa decisão provavelmente já não vale mais, apesar de ter um texto confuso e ambíguo.

As arbitrariedades geraram medo: organizar protestos com certas pautas, em especial aquelas vinculadas à direita, tornou-se um risco. Movimentos direitistas indicaram receio de ficar juridicamente expostos ao ir às ruas sob a patrulha do Supremo.

O evento desta quinta contra o aborto ganha, por isso, um caráter de teste: trata-se da primeira tentativa de grande mobilização nacional feita por grupos vinculados à direita após o 8 de janeiro. Os organizadores apostam que esta será a maior marcha pró-vida da história do Brasil. A expectativa é que superem, com folga, as que ocorreram no último fim de semana.

O STF é um alvo somente indireto. Os organizadores querem despolitizar a marcha e, por isso, optaram por não mencionar o tribunal ou o governo Lula nas convocações ao evento. Nas entrelinhas, contudo, a principal motivação para a marcha é evidente: o voto de Rosa Weber na ADPF 442 favorável à descriminalização do aborto no país.

Os cuidados jurídicos para imunizar o evento contra qualquer decisão arbitrária são grandes. Lúcio Flávio, coordenador nacional da Marcha da Família – grupo que é o principal organizador do evento –, afirma que as pautas da manifestação deste 12 de outubro foram registradas em cartório.

“Temos um manual em que nós tornamos público e registramos em cartório quais são as nossas pautas autorais, as pautas do movimento, para que qualquer outra pauta que adentre de maneira infiltrada ou de maneira ilegítima e desautorizada não seja atribuída a nós”, explicou à Gazeta do Povo.

Coordenadores locais de grupos pró-vida também relatam uma cautela maior do que o normal. Bethy Frank, que lidera o movimento Abrapa (Organização Brasileira dos Patriotas) no Paraná e está ajudando na convocação para as manifestações em Curitiba, afirma que sente nos próprios grupos de mensagens um receio em vincular-se à organização do evento.

“Você precisa realmente fazer a coisa certa e da forma certa para não correr risco. Tudo o que nós não queremos é ver pessoas tendo suas liberdades cerceadas por ir em busca da liberdade. Temos que conduzir muito bem esse povo para que ele se sinta seguro, também. E esse momento não é um momento de se sentir inseguro, porque nós vamos lá defender a vida, contra o aborto e a ideologia do gênero. Vamos defender a família e as crianças”, diz.

Marcos Vitor Lessa, membro da diretoria do Movimento Conservador Escolhidos por Deus, conta que o grupo elaborou um termo de responsabilidade para quem vai discursar durante o evento na avenida Paulista, em São Paulo.

“A gente não quer ‘dar bom dia a cavalo’. Nosso termo de responsabilidade tem estabelecidas algumas pautas. Toda e qualquer fala que, principalmente, possa ter a ver com calúnia, injúria, difamação ou incitação à violência, incitação contra os poderes, vai ser feita por conta e risco da própria pessoa”, afirma.

Vários dos grupos que participam das manifestações deste dia 12 também estão organizando convocações para as passeatas de movimentos de direita previstas para o dia 15 de novembro, que terão pautas mais políticas que as do evento desta quinta.

Juristas dizem que manifestações contra aborto devem transcorrer sem problemas, mas fazem alertas

O advogado Miguel Vidigal, especialista em Direito Civil, recorda os artigos 5º e 220 da Constituição, que garantem, respectivamente, a liberdade de expressão e de manifestação no Brasil.

“Esses são os pilares que norteiam qualquer tipo de manifestação pública em nosso país. Eles deveriam ser o porto seguro de qualquer pessoa que pretenda realizar qualquer tipo de reunião pública e pacífica. A reação do Supremo Tribunal Federal em relação aos acontecimentos do último 8 de janeiro foram, como todos sabem, bastante enérgicas, a ponto de abafar toda e qualquer atuação pública contrária às eleições de 2022. Entendo – e espero que seja assim – que a decisão do Supremo foi pontual e não deve se estender para outros temas que sejam capazes de levar às ruas a população”, afirma.

Vidigal observa que o receio de movimentos da direita de se manifestar decorre de um sentimento de duplo padrão do Supremo após decisões recentes, em especial na reação ao 8/1. “Muitos se perguntam se o direito à manifestação está proibido no país para uma parcela da população. Veja, violência e invasões de prédios públicos, inclusive do Supremo, infelizmente sempre houve no país. Em 2017, uma turba quebrou diversos ministérios de Brasília, houve um quebra-quebra generalizado, inclusive com graves avarias no prédio do Supremo. Recentemente, em 2023, fazendas tecnológicas e de pesquisas científicas pertencentes à União foram destruídas por militantes esquerdistas. Participantes de ambas as manifestações andam tranquilos pelas ruas, sem que se tenha conhecimento público de processos judiciais contra eles”, comenta.

Para ele, contudo, “a mão pesada do Supremo em relação ao 8 de janeiro não deve se estender a outras manifestações públicas de viés conservador”. “Muitos se perguntam se, a partir do 8 de janeiro, a relativização dos artigos 5º e 220 da Carta Constitucional será regra em nosso futuro. Entendo que não”, avalia. “Na última semana, inúmeras manifestações contra o aborto transcorreram em diversas cidades pelo país, com a presença de milhares de pessoas. Pelas fotos que circulam, as forças de segurança acompanharam e garantiram a segurança ao longo desses encontros”, acrescenta.

Rodrigo Marinho, mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (Unifor), alerta para a necessidade de um julgamento prudente das pautas que serão defendidas no evento contra o aborto, e de pulso firme da organização do evento contra possíveis abusos.

“Tem que ser inteligente. Já há tanta bobagem que foi feita. Pedir intervenção militar, por exemplo, é uma bobagem. Vai ser usado contra. Ou falar em fechamento do Supremo… Posso pedir o impeachment de um ministro, mas não posso pedir o fechamento do Supremo. Vai ser usado contra. Não pode cair na onda desses pedidos, porque são pedidos que vão ser considerados antidemocráticos, e isso é ruim para a manifestação, que tem uma pauta muito boa, que é uma pauta pela vida. Então, é ter cautela. A organização vai ter que ser muito rígida com relação a isso, quando falarem algo pelo fim do STF, pela ditadura militar, qualquer coisa do tipo. É um erro, é um erro sempre”, afirma.

Vidigal recorda que “a cautela está prevista na própria lei”. “Toda e qualquer manifestação deve ter como ponto de partida o seu caráter pacífico e ordeiro. Não foi por acaso que o texto constitucional garantiu a liberdade de manifestação desde quando as reuniões públicas transcorram sem armas e pacificamente. Essa premissa é regra básica de convivência humana para encontros de grandes mobilizações.”

O jurista faz a ressalva de que, no meio de aglomerações, “sempre pode haver infiltrados com o intuito de manchar legítimas demandas populares”. “É preciso pensar em meios de descobrir, denunciar e entregar esses arruaceiros às autoridades policiais”, diz. “Outro ponto é sempre fazer o aviso às prefeituras das manifestações. Esse alerta é obrigatório por lei e também garante o apoio da Polícia Militar para coibir eventuais violências ao longo das manifestações”, complementa.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/mesmo-sob-patrulha-do-stf-povo-volta-as-ruas-contra-o-aborto/

Alexandre Garcia

Brasil vai às ruas pela vida, o mais básico dos direitos

Brasil vai às ruas pela vida, o mais básico dos direitos
| Foto: Unsplash/Jill Sauve

O artigo 5.º da Constituição é o dos direitos e garantias fundamentais. No seu caput está o direito mais importante, o direito à vida. O Código Civil, no artigo 2.º, diz que a pessoa tem personalidade civil quando nasce, mas já está sob a proteção do Estado desde o momento da concepção, isto é, desde o momento em que o espermatozoide fertiliza o óvulo. Ali começa a vida para o Código Civil, mas não para a ex-presidente do STF Rosa Weber, que iniciou um julgamento votando pelo aborto, que deixaria de ser punido se feito até as 12 semanas. Não sei em que valores científicos ela se baseou para dizer isso, mas afirmou e votou. Este é o perigo de o Supremo votar, eliminando os artigos que aplicam pena para quem usar o aborto como método contraceptivo até as 12 semanas, como se a pessoa dentro do ventre da mãe só fosse adquirir vida depois disso; antes, devia ser alguma outra coisa, um robô talvez.

Por isso, neste dia 12, em inúmeras cidades brasileiras, haverá manifestações pela vida, contra o aborto. Não sei qual é a religião da ex-ministra Rosa Weber, mas em outros tempos a religião católica era rigorosa e ameaçava com excomunhão as pessoas que contrariassem princípios básicos da fé. A CNBB já se manifestou a respeito deste julgamento, as religiões todas já se manifestaram. Mas a ideia é destruir os valores: da vida, da pátria, da família. Destruir a Constituição, destruir tudo. Aí, toma-se o poder. Até parece uma conspiração, não é? Mas é o que estamos vendo.

Com inteligência e sem burocracia, paraguaios atraem empresas brasileiras 

O Brasil vai se enfraquecendo e os paraguaios estão dando exemplo. A Gazeta do Povo afirma que, de 250 indústrias estrangeiras no Paraguai180 são brasileiras. Por que elas estão indo para lá? Porque só pagam 1% de imposto de importação e têm de exportar no mínimo 90% de sua produção. Há indústria por lá que está exportando 100% para o Brasil. O empresário descobre que aqui ele paga 110% sobre a folha de pagamento, mas lá no Paraguai vai pagar só 35%. O que ele faz? Vai gerar postos de trabalho no Paraguai, que está com 6% de desemprego. Isso já é considerado pleno emprego, mas o país quer mais, quer empregar todo mundo. Por isso o atual presidente quer ampliar essas vantagens, cobrando 1% de imposto para exportar mercadorias para o Brasil.

Então, temos indústrias brasileiras que produzem lá, dão emprego lá, usam energia elétrica de Itaipu, construída pelo Brasil, para movimentar as máquinas, elevam a importação para abastecer cada vez mais indústrias, enquanto aqui há menos indústrias porque estão todas indo para lá. Os paraguaios estão atrás, principalmente, de empresas paranaenses. É muita inteligência. Dizemos que nós ganhamos a Guerra do Paraguai, mas eles estão ganhando a guerra econômica, inclusive porque têm menos burocracia, as pessoas não perdem tempo lá como perdem tempo aqui no Brasil. Vejam a diferença, e vamos pensar sobre isso neste feriado.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/manifestacoes-aborto-stf/

Condenações do 8/1 impõem indenização de R$ 30 milhões; advogados temem penhora de bens

O valor indenizatório definido pelo STF deve ser dividido entre todos os condenados, que já estão com contas bancárias, aplicações e outras fontes de recurso bloqueadas
O valor indenizatório definido pelo STF deve ser dividido entre todos os condenados, que já estão com contas bancárias, aplicações e outras fontes de recurso bloqueadas| Foto: Nelson Jr./SCO/STF


Além das penas que variam entre 12 e 17 anos de prisão, os réus presos pelos atos do 8 de janeiro em Brasília e julgados até agora pelo Supremo Tribunal Federal (STF) também foram condenados pelo ministro Alexandre de Moraes a pagar indenização no valor de R$ 30 milhões. O valor será dividido entre todos que receberem a condenação até o fim do processo, e advogados de defesa temem que bens considerados impenhoráveis, como a residência familiar, acabem levados a leilão para pagamento.

“Tudo está sendo relativizado nesse julgamento, então não sabemos como vai ficar o bem de família, que é considerado impenhorável pela Constituição e, por isso, não pode ser tomado pela Justiça”, aponta a advogada Tanieli Telles de Camargo, citando o artigo 1.711 do Código Civil.

Segundo a advogada que atende mais de 100 réus pelo 8 de janeiro, todos já estão com suas contas bancárias, aplicações e demais fontes de recurso bloqueadas desde o início do ano, e agora temem pela definição do julgamento.

“Não sabemos se o STF também vai querer penhorar salários, aposentadoria, poupança e até benefícios sociais usados como verba alimentar”, diz Tanieli, ao citar o exemplo de um dos réus, que é um mendigo e segue preso até hoje. “Como uma pessoa assim vai pagar indenização?”, questiona.

Argumento de Alexandre de Moraes para a indenização

No voto do relator Alexandre de Moraes — apoiado pela maioria dos ministros do STF nos primeiros julgamentos virtuais —, a conduta praticada pelos acusados teria trazido danos morais à toda a sociedade brasileira e um prejuízo material que superou R$ 25 milhões.

Por isso, ele decidiu estabelecer a indenização pelos “danos morais coletivos, no caso em análise”, com “função eminentemente punitiva” e “caráter pedagógico”. O valor foi fixado em R$ 30 milhões, “a ser adimplido de forma solidária pelos condenados”, e corrigido monetariamente com juros.

Parte do voto do ministro Alexandre de Moraes a respeito da indenização de R$ 30 milhões que deverá ser dividida entre todos os condenados. Imagem: Reprodução

Todos estão sendo condenados à indenização e a pelo menos 12 anos de pena

O que mais preocupa a advogada, além de não saber como a Justiça obrigará esse pagamento, é perceber que todos os réus estão sendo condenados à prisão e à indenização, independentemente do que tenham feito. Segundo ela, a Procuradoria-Geral da República (PGR) entendeu que existiu um crime multitudinário, que é praticado por multidões inflamadas pelo ódio, mesmo sem a existência de provas que liguem os réus a atos de depredação.

“A alegação é de que existiu vínculo psicológico que motivou essas pessoas a cometerem os atos, então, não faz diferença se depredou, invadiu, buscou abrigo ou só ficou no gramado”, explica a advogada. “Senhoras com Bíblias e pessoas com bandeiras estão sendo condenadas por associação criminosa armada”.

No entanto, ela e outros advogados, como Hélio Junior, que também atende mais de 100 réus, já estão trabalhando para mostrar que as pessoas atuaram de maneiras diferentes durante as ações e que devem ser julgadas de forma individualizada.

“Inclusive, o Major José Eduardo Natale citou em seu depoimento durante uma das audiências [na CPI no Congresso] que manifestantes o ajudaram a conter outros que estavam depredando”, afirma o advogado, pontuando que “existiram grupos heterogêneos realizando ações diferentes, e que isso precisa ser levado em conta”.

Ministro André Mendonça pede destaque para alguns julgamentos

E esse parece ter sido o entendimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, que interrompeu quatros julgamentos e pediu destaque em dois deles. Essa solicitação evitou que duas mulheres — entre elas uma dona de casa de 57 anos —, rés primárias, fossem condenadas a 14 anos de pena e ao pagamento do valor indenizatório sem terem seus casos avaliados de forma individualizada em plenário físico com a defesa de seus advogados.

No pedido, Mendonça argumentou “ser importante o exame do caso com maior detença, em plenário síncrono, em função das peculiaridades fáticas e das circunstâncias pessoais”. A ação é uma tentativa de individualizar a conduta dos réus do 8 de janeiro e as penas recebidas por eles, um “princípio constitucional”.

Silêncio da OAB

A Gazeta do Povo também entrou em contato com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para saber o posicionamento da entidade a respeito da cobrança da indenização de R$ 30 milhões aos condenados, mas o órgão informou que “não comenta casos concretos”.

À respeito dos julgamentos em plenário virtual, a diretoria do Conselho Federal da OAB participou de uma reunião no final de setembro com Alexandre de Moraes para pedir respeito à sustentação oral dos advogados de defesa e que os julgamentos dos próximos réus do 8 de janeiro ocorressem de forma presencial. No entanto, o ministro seguiu com os julgamentos virtuais, onde a sustentação da defesa é realizada por vídeo e não há como saber se os ministros realmente vão assistir.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/condenacoes-do-8-janeiro-indenizacao-30-milhoes-penhora-de-bens/

Embaixada de Israel é novamente vandalizada na Colômbia

Representação diplomática em Bogotá, que já havia sido vandalizada no domingo, foi outra vez alvo de ataques nesta terça-feira
Representação diplomática em Bogotá, que já havia sido vandalizada no domingo, foi outra vez alvo de ataques nesta terça-feira| Foto: Reprodução/X/Gali Dagan


O embaixador de Israel na Colômbia, Gali Dagan, relatou que, após uma ação de homens encapuzados no último domingo (8), a representação diplomática do país em Bogotá voltou a ser alvo de vandalismo.

Segundo Dagan, ao menos 30 pessoas fizeram pichações na entrada da embaixada. As fotos postadas pelo embaixador no X mostram mensagens como “Maricas contra o sionismo” e “Israel Estado fascista”. Na primeira mensagem, o segundo “s” em “sionismo” foi substituído pela suástica.

O incidente foi registrado nesta terça-feira (10), três dias depois que uma guerra teve início no Oriente Médio devido a uma ofensiva do grupo terrorista Hamas em Israel que deixou centenas de civis mortos.

“Foi assim que 30 simpatizantes do Hamas que se ‘manifestaram’ ontem na nossa sede diplomática deixaram a entrada da nossa embaixada”, escreveu Dagan.

No domingo, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, causou indignação ao comparar Israel aos nazistas.

“Se eu tivesse vivido na Alemanha em 1933, teria lutado ao lado dos judeus, e se tivesse vivido na Palestina em 1948, teria lutado do lado palestino. Agora, os neonazistas querem a destruição do povo, da liberdade e da cultura da Palestina”, escreveu Petro.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/embaixada-de-israel-e-novamente-vandalizada-na-colombia/

Foto de perfil de Luiz Philippe de Orleans e Bragança
Luiz Philippe de Orleans e Bragança

Esquerda apoia o terror

Bandeira de Israel é queimada durante manifestação na Boca Maldita, em Curitiba, no dia 09 de janeiro de 2009. Entre os manifestantes havia membros do PCB, PSol e movimento estudantil, e pessoas com camisetas do Hamas e do Hezbollah.
Bandeira de Israel é queimada durante manifestação na Boca Maldita, em Curitiba, no dia 09 de janeiro de 2009. Entre os manifestantes havia membros do PCB, PSol e movimento estudantil, e pessoas com camisetas do Hamas e do Hezbollah.| Foto: MARCELO ELIAS/Gazeta do Povo


Esta semana o  mundo assistiu, chocado, à barbárie promovida pelo grupo terrorista Hamas em Israel. Imagens foram suficientemente divulgadas para que diversos analistas sérios confirmassem o massacre covarde de idosos, crianças, mulheres e população civil. O que desejo com este artigo é fornecer uma perspectiva diferente das demais análises geopolíticas, a fim de esclarecer as motivações e intenções de um movimento claramente alinhado a ideais globalistas, e que  tem recebido apoio aberto ou velado de governos de esquerda.

Há alguns anos a posição de Israel na região da Faixa de Gaza estava praticamente consolidada. O país está à frente de todos os vizinhos em termos de desenvolvimento, tecnologia e tem força empreendedora para empregar os palestinos, de forma que a qualidade de vida propiciou a criação de uma classe média na Faixa de Gaza. A situação estava aparentemente pacificada. Inegavelmente, o Hamas influencia grande parte dos muçulmanos, e como pretendem monopolizar o discurso, a eles não interessa que a imagem de Israel seja  a do provedor do estado palestino. Sem Israel, a Faixa de Gaza se tornaria apenas uma prisão a céu aberto, nas palavras dos próprios moradores.

Dentro das circunstâncias, havia ampla liberdade de migração e trânsito para que os palestinos pudessem trabalhar e também usufruir dos benefícios do Estado Isralense, incluindo combustíveis e acesso a energia e água. Essa paz não é do interesse do Hamas, pois sua intenção é promover o contrário: a extinção de Israel para que os palestinos sejam libertados, uma narrativa fracassada diante da realidade, pois a influência de Israel é positiva, cria uma classe média palestina e torna irrelevantes as narrativas de estado social pregado pelo Hamas. 

Vale lembrar que quando tais movimentos foram criados, nos anos 40, muitos deles pela KGB, da União Soviética, eles se assemelharam aos grupos de esquerda por adotarem as mesmas ideias e estratégias: todos são revolucionários, subversivos, corruptos e cerceadores da liberdade individual em nome de um coletivo manipulado. Seus líderes nem vivem nas regiões de conflito, a exemplo de Yasser Arafat. Muitos estão confortavelmente instalados em hotéis de luxo na Turquia, no Líbano ou na Europa. Grupos como o Hamas recebem doações internacionais de ajuda humanitária para serem desviadas na construção de túneis e tráfico de armas, dentre outros. 

Todos são revolucionários, subversivos, corruptos e cerceadores da liberdade individual em nome de um coletivo manipulado

Mas por que esse tipo de movimento radical ainda tem voz no século 21? O Hamas parece representar a crise de lideranças que ocorre sobretudo no Oriente Médio, formadas  por ditadores e assemelhados, que agem contra suas próprias populações, e não são tolerados no mundo civilizado. Embora os exemplos como esses também estejam presentes no Ocidente, há tons de cinza que devem ser considerados e hoje temos naquela região do Oriente situação praticamente irreversível, com pessoas sendo escravizadas, sem instituições consolidadas, sem eleições nem representatividade ou algo que seja próximo a um estado de direito. 

Nesse contexto, a primeira motivação do Hamas é tornar irrelevante o acordo firmado entre Israel e Arábia Saudita. Esse movimento não veio para promover o caos, simplesmente, mas para instituir uma escalada de barbárie que pode se estender a outros países, inclusive da Europa. 

Teoria da dependência – É importante ressaltar que esses e outros movimentos terroristas anti americanos têm a mesma origem marxista, e pretendem impedir que Estados Unidos e Europa tenham acesso a petróleo, recursos minerais e alimentação, um modelo que nada tem de novo, chamado Teoria da Dependência. Trata-se de fomentar a disrupção e o nacionalismo, em um primeiro momento, para romper com o Império Britânico, e depois para conter o capitalismo, em um claro modelo socialista, adaptado à cultura e à religião dessas localidades. Portanto, o comportamento desses grupos é similar, incluindo a influência de narcotraficantes, sua posição de se colocar como a única alternativa, negando qualquer outra que possa promover o bem-estar do palestino, aproxima-o do comunismo e de todos os partidos de esquerda. 

Com certeza, o Hamas não vai conseguir destituir o Estado de Israel e nem destruir seu povo, indo na contramão dos princípios de Maquiavel, que justificava a invasão de um país por outro para dominar seu território ou seu governo. Então, para que invadir Israel? Para fazer terrorismo e gerar reações, em uma escalada mundial. As poucas manifestações de apoio que ocorrem no Ocidente são isoladas e partem de radicais, que não representam a população. Essa escalada é o ponto principal. Sem ela, os terroristas não conseguem cumprir seu principal objetivo, acuar Israel. Sem dúvidas, o contra-ataque será implacável e infelizmente ainda ocorrerão muitas mortes, mas é bem provável que estejamos testemunhando o suicídio político do Hamas. Sem a repercussão em cadeia, não haverá sucesso para esse grupo, inclusive entre os muçulmanos. A reação de Israel é inédita e não há prognóstico de retrocesso dos combatentes israelenses. 

Paz na região? Outro ponto para a reflexão do leitor é analisar em que momento da História houve clima de paz no Oriente Médio. Paradoxalmente, foi quando ninguém reivindicava territórios, nem judeus, cristãos ou palestinos, mas no Império Otomano,  que estava à parte desses conflitos, uma vez que tinha caráter multicultural, plurilinguístico e monetariamente diversificado. Havia um governo central, mas com uma liderança civil local independente. Talvez fosse bom começar a pensar nessa solução para resolver os problemas da região, com a presença de um interlocutor que tenha credibilidade e representatividade. Mesmo essa estratégia apresenta dificuldade, uma vez que há cada vez menos países que possam representar o Estado de Direito e mediar acordos com credibilidade. 

Então, para que invadir Israel? Para fazer terrorismo e gerar reações, em uma escalada mundial

O Hamas criou um funil e ao mesmo tempo uma isca. Um funil bélico e uma isca para adesão do Ocidente, todo o cuidado é pouco para não cair nessas armadilhas, porque com certa popularidade no mundo árabe, suas ideias têm sido chanceladas pela imprensa e obtido apoio de governos que podem se mobilizar para eventuais ataques. Também não está descartada a possibilidade de surgir uma situação de conflito bélico global, caso haja essa escalada mundial,  chegando à Ásia, em especial à China, afetando o mercado financeiro mundial.

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Nesse sentido, a imprensa tem prestado desserviço aqui e em âmbito mundial. Virou chapa branca e cúmplice de assassinos, terroristas, globalistas e está totalmente dependente, depois que a comunicação pessoa-a-pessoa esvaziou o pouco prestígio que alguns veículos ainda tinham. Hoje, com a perda de leitores, de credibilidade e tendo contra si a opinião pública, conglomerados de comunicação não valem um centavo, são insustentáveis e atuam como capangas de governos e corporações. Seu papel de manipular informações e distorcer a linguagem, ao substituir expressões como “terroristas do Hamas” por “combatentes do Hamas”; ou mesmo sua postura obtusa de atribuir suas ações ao espectro de direita, fazem corar quem tem o mínimo de informação ou vergonha na cara. 

Fica uma questão para a velha mídia: o que o Hamas tem que fazer, que ainda não fez, para ser considerado um grupo terrorista? O que os editores da Folha, da Globo e de outros veículos internacionais têm a declarar diante da barbárie perpetrada por esses estupradores, sequestradores e assassinos?  

Democracia para poucos – O cientista político Samuel Huntington, em seu livro “A Terceira Onda”, afirmava que havia limites para a democratização, isto é, nem todos os países chegariam a ser estados de direito, com liberdades individuais definidas em constituição, democracia representativa ou direta, e mesmo aqueles que chegaram a esse ponto democrátco podem ter colapsos. No final do século 20 houve uma expansão de nações que atingiram esse estado demcrático e depois uma retração à ditadura e à falta de liberdade. Nem todos os países voltaram a se recuperar dessa retração, e a cada onda, era menor o número de países que voltavam ao estado de direito. Também há fatores que impedem ou limitam essa dinâmica, e o islamismo é um deles, pois constitui um obstáculo no diálogo com o Ocidente, mesmo assim, esses limites devem ser respeitados. A questão a ser respondida é se será possível validar outros modelos de estado que não sejam democráticos.

De qualquer modo, nossa expectativa é de que os conflitos cessem a partir da indignação de todos os líderes mundiais, inclusive do Brasil, e que Israel tenha sucesso em combater e vencer  o terrorismo.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/esquerda-apoia-o-terror/

Foto de perfil de Marcel van Hattem
Marcel van Hattem

Por que a esquerda marxista apoia a ditadura do Hamas?

Lula
Governo Lula tem sido fortemente criticado por não classificar enfaticamente o grupo Hamas, autor de ataques contra Israel, como terrorista| Foto: Ricardo Stuckert/divulgação PT


Para condenar o terrorismo não existem meias-palavras. Ou se condenam estupros de mulheres, sequestros de idosos e degolas de bebês incondicionalmente, ou se está prestando serviço à barbárie. Como pretender ser possível negociar com alguém que não abre mão de eliminar seu interlocutor? Como tentar dialogar com quem o humilha? Como buscar a paz com aqueles para quem a única solução é a guerra? Como pregar amor se tudo o que o terrorismo faz é disseminar o ódio?

Os ataques bárbaros, covardes, inomináveis do Hamas a cidadãos israelenses iniciados no último sábado em Israel levantam novamente tais questionamentos. Infelizmente, porém, há quem os ignore e, através de meias-palavras ou com seu silêncio, muitos prestam tributo à vilania protagonizada por terroristas inescrupulosos contra cidadãos indefesos. O governo Lula, mais uma vez, torna-se exemplo internacional vergonhoso. Em suas duas únicas manifestações públicas sobre os ataques a Israel, Lula se recusa a chamar o Hamas de grupo terrorista.

Quando a esquerda marxista escolhe entre democracia e ditadura, não se pode dar ouvidos ao  seu discurso, sempre hipócrita.

Silvio Almeida, Ministro dos Direitos Humanos, esteve completamente sumido até a terça-feira (10). Quando apareceu, foi ainda mais leniente com o grupo terrorista do que seu chefe Lula: limitou-se a chamar a onda medieval de estupros e degolas de “atentados”. Os direitos humanos de israelenses, e mesmo de brasileiros mortos brutalmente, para Lula e seus ministros podem aguardar. Não são tão importantes, afinal, seus algozes do Hamas contam com a simpatia e até mesmo com o apoio declarado de grupos políticos de inspiração marxista que apoiam o PT e a esquerda no Brasil, a exemplo do MST.

A verdade é que o discurso de defesa dos direitos humanos feito pela esquerda marxista é sempre hipócrita. A ideologia da divisão social vive de narrativas entre opressores e oprimidos. Como ela não pode se aplicar simultaneamente a todos os aspectos da vida humana, seus defensores selecionam aquele aspecto que lhes interessa de acordo com a conveniência de suas estratégias políticas e de poder, ignorando completamente os demais.

Lula e seus ministros infelizmente deixam muito claro sua preferência pela ditadura do Hamas.

A mesma esquerda que diz defender no Brasil o direito de gays e trans, faz de conta que não vê a total impossibilidade de alguém relacionar-se com outra pessoa do mesmo sexo em Gaza. É cadeia ou morte. Direitos de mulheres? Na Palestina do Hamas, os direitos das mulheres são tão ínfimos que, em caso de uma acusação de adultério, chegam a ser espancadas e até brutalmente assassinadas por seus maridos e familiares. Na invasão a Israel, estupros contra mulheres não tiveram uma única nota de repúdio dos grupos feministas de esquerda. Bebês decapitados não sensibilizaram quem diz defender crianças e adolescentes. O que importa, mesmo, é a narrativa de uma suposta opressão de israelenses sobre palestinos – uma narrativa que não para de pé!

Tanto Israel quanto as lideranças palestinas têm se dedicado a acordos de paz nas últimas décadas. Os acordos de Oslo são um exemplo disso e os Acordos de Abraão, incluindo Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, outro. As disputas e desconfianças infelizmente seguem existindo, mas é inegável que há finalmente mais lideranças políticas na região conscientes de que a paz é mais benéfica para todos do que o conflito permanente.

No entanto, retomando os questionamentos iniciais, a paz não interessa a quem só quer guerra e dominação. Para o Hamas e seus apoiadores, como o Irã, a luta é religiosa e de aniquilação do Estado de Israel. Para a esquerda marxista, a luta segue sendo de classes, mas dessa vez transposta para a realidade de um Oriente Médio repleto de ditaduras com populações pobres dirigidas por elites ricas e opressoras – a exemplo do que também se torna o padrão em todos os países comunistas – versus um oásis representado pela democracia israelense, onde há pluralidade, direitos humanos, mobilidade social e desenvolvimento econômico.

Quando a esquerda marxista escolhe entre democracia e ditadura, não se pode dar ouvidos ao  seu discurso, sempre hipócrita. A prática é clara: o autoritarismo e a barbárie terão sempre a preferência. Karl Marx defendia como ponto final de seu manifesto, para a redenção dos povos supostamente oprimidos, a “ditadura do proletariado”. Lula e seus ministros, tendo de optar entre a Israel capitalista e democrática e a barbárie e opressão existentes na Faixa de Gaza, infelizmente deixam muito claro sua preferência pela ditadura do Hamas.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/marcel-van-hattem/por-que-esquerda-marxista-apoia-ditadura-hamas/

‘PT tem as mãos sujas de sangue’, afirma Eduardo Bolsonaro

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL_SP) – Foto: Michel Jesus/Agência Câmara.

Durante pronunciamento na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lembrou que, em 2010, o governo Lula Liberou $ 25 milhões para reconstrução de Gaza, a pedido do líder do partido Fatah, Nabil Shaat.

“É a mesma coisa que liberar dinheiro para o PCC e para o Comando Vermelho construir hospital. Eles fazem guerra com esse dinheiro. O PT tem as mãos sujas de sangue.  Certamente esses 25 milhões foram usados para fazer míssil e comprar armamento”.

O deputado ainda usou a palavra para acrescentar que Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores da época, que mediou o diálogo com o partido islâmico, também prefaciou livro pró-Hamas.

O parlamentar se referia à obra ‘Engajando o mundo: a construção da política externa do Hamas’, de autoria do pesquisador Daud Abdulah.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/pt-tem-as-maos-sujas-de-sangue-afirma-eduardo-bolsonaro

Ex-governador Agnelo Queiroz vira réu por propina para PT

Ex-governador afirmou que “não tem nenhuma procedência e não há nenhuma acusação de delator nesse sentido” (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Agnelo Queiroz (PT), ex-governador do Distrito Federal, virou réu na acusação de pedir propina de R$ 300 mil supostamente para bancar a campanha eleitoral do PT. 

O juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, titular da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, recebeu a denúncia do Ministério Público Eleitoral no último dia 2 contra o ex-governador pelo crime de falsidade ideológica eleitoral.  

O ex-governador teria pedido propina de R$ 300 mil para as empreiteiras Andrade Gutierrez e Via Engenharia, responsáveis pela reforma do Estádio Mané Garrincha. O dinheiro de suposta origem ilícita teria sido repassado por meio de contribuição eleitoral para o PT, segundo a denúncia do Ministério Público 

O MP afirmou que eventual delito está inserido em contexto de “ocultação/ilusão/fraude da origem e natureza dos valores ilícitos, mediante a utilização do sistema eleitoral brasileiro para mascarar a origem espúria e com isso assegurar a execução e a consumação do delito eleitoral, uma vez que a verdadeira origem dos valores não foi devidamente declarada à Justiça Eleitoral”. 

“O indício de materialidade encontra-se adequadamente delineado a partir do Relatório Final realizado pela Autoridade Policial no Inquérito Policial 1095/2016, destacadamente sobre os indícios de que Agnelo Queiroz pediu o pagamento de propina em favor do Partido dos Trabalhadores.” disse o juiz, após receber a denúncia. 

Em resposta ao MP Agnelo disse “O que existe é contribuição de empresa ao partido na eleição municipal de 2010. A contribuição foi feita ao PT, como a lei permitia e conforme consta em declaração do partido aprovada pelo Tribunal Eleitoral. Me acusar de recebimento de vantagem é mais uma ação explícita de perseguição”, disse Agnelo. 

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/distrito-federal/xwk-distrito-federal/ex-governador-agnelo-queiroz-vira-reu-por-propina-para-pt

Israel vê inclinação do governo Lula pelo Hamas, diz o vice da Câmara

Dep. Sóstenes Cavalcante (PL – RJ) (Foto agência Câmara)

Para o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), segundo vice-presidente da Câmara dos Deputados, a comunidade judaica que mantém laços com o Brasil, a embaixada de Israel e, por consequência, o governo de Benjamin Netanyahu, têm clareza sobre uma inclinação do atual governo brasileiro “não só à Palestina, mas ao Hamas”.

A declaração foi dada ao Diário do Poder após reunião entre parlamentares de oposição e o embaixador Daniel Zonshine.

Segundo revelado por Cavalcante, o embaixador israelense foi claro durante audiência com a oposição no Parlamento sobre a dificuldade de convencimento do governo brasileiro em reconhecer o Hamas como grupo terrorista. “Vocês sabem da ligação histórica”, teria dito o embaixador.

“Eles têm clareza de que há elos mais fortes entre o governo brasileiro e a Palestina. E essa resistência em chamar um grupo terrorista do que de fato é, é ruim para a nossa política internacional. É preciso deixar claro que não se trata de Israel e Palestina, mas do terrorismo do Hamas, que é um grupo covarde. Os palestinos também são reféns do Hamas”, refletiu. 

Cavalcante lamentou: “Tenho convicção, pelo histórico dos partidos de esquerda brasileiros: É impossível o governo brasileiro reconhecer o Hamas como grupo terrorista. Há laços que ligam os grupos de esquerda a esses grupos extremistas”.

FONTE: DP https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/israel-ve-inclinacao-do-governo-lula-pelo-hamas-diz-vice-presidente-da-camara

“Paulo Guedes alertou que, com tantos gastos do governo Lula, as contas não iam fechar”, lembra deputado (veja o vídeo)

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

VEJA O VÍDEO:

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) criticou fortemente a política econômica do Governo Lula:

“É desastrosa! 

Sabemos que não só o agronegócio, mas outros setores, vão muito mal. 

Os investimentos estrangeiros praticamente sumiram e isso pode causar uma recessão. 

O ex-ministro Paulo Guedes alertava que com os gastos do governo, as contas não iam fechar”, lembrou. 

Vale ressaltar que os parlamentares continuam obstruindo os trabalhos no Congresso, em protesto contra o STF. Rodolfo Nogueira revelou com exclusividade como está o clima na Câmara:

“Nós não estamos registrando presença, praticamente todas as comissões estão canceladas.

Estamos trazendo o entendimento que quem legisla é o Congresso Nacional, nossas prerrogativas não podem ser rasgadas. 

Estamos vendo um ativismo judicial querendo tomar a frente na criação de leis”, ressaltou. 

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52382/paulo-guedes-alertou-que-com-tantos-gastos-do-governo-lula-as-contas-nao-iam-fechar-lembra-deputado-veja-o-video

O absurdo, insano e nojento alienamento em defesa dos terroristas do Hamas (veja o vídeo)

Foto Reprodução/Internet
Foto Reprodução/Internet

VEJA O VÍDEO:

https://www.instagram.com/reel/CyO9knOrPOq/?utm_source=ig_web_copy_link

No momento em que o planeta toma conhecimento que bebês foram degolados, mulheres foram estupradas, idosos fuzilados, centenas de jovens assassinados em uma festa rave, aparecem esses alienados gritando “Viva o Hamas”.

Lá estavam as bandeiras de sempre; MST, “LGBTQIa+×=/@#$”, partidos esquerdalhas, tinham até bandeiras com a cara fajuta do Lula.

Perto dali, no nosso congresso Nacional, políticos da esquerda subiam na tribuna para defender o indefensável.

Como sempre relativisavam os atos de barbárie dos terroristas parceiros deles, e chamavam os brasileiros  que estiveram nos atos do dia 8 de janeiro de terroristas.

Nenhum dos manifestantes que gritavam saudações ao Hamas, pediram um minuto de silêncio pelas crianças degoladas, mulheres violentadas, velhos humilhados, pelos brasileiros mortos lá em Israel.

Já temos os nossos radicais por aqui também, eles estão cumprindo os mandamentos de seus líderes corruptos, tem que gastar as verbas destinadas a eles e fazer barulho para aparecer nas mídias. 

Quanto as crianças degoladas são apenas detalhes em nome de suas causas.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/52404/o-absurdo-insano-e-nojento-alienamento-em-defesa-dos-terroristas-do-hamas-veja-o-video#google_vignette

O FRATERNO AMIGO DO HAMAS

O governo Lula certamente não terá dificuldade de obter a libertação dos brasileiros sequestrados e mantidos como reféns pelo Hamas, em razão das relações fraternais com o grupo terrorista.

A simpatia é tão séria quanto antiga e foi reiterada por meio de nota no site oficial do Hamas, onde os terroristas se congratularam com o presidente brasileiro por sua vitória.

Publicada em 31 de outubro de 2022, a nota ainda pode ser lida e nela há referências à defesa que Lula sempre fez da “causa palestina”.

A existências de brasileiros entre os reféns estrangeiros sequestrados pelo Hamas foi divulgada pelo porta-voz do exército israelense.

O Exército também confirmou que há também norte-americanos, fazendo até o abobalhado Joe Biden “subir nas tamancas”. Já no Brasil…

A mídia oficialesca, que relativiza terroristas, alegou que o Itamaraty “não confirmou” os reféns, como se fosse fonte confiável no conflito.

Caso resolva acudir os reféns, o problema de Lula será encontrar interlocutores: covardes, os chefes do Hamas podem ter fugido de Gaza.

* * *

Arretada a expressão contida nessa nota aí de cima:

“Midia oficialesca”.

Já anotei aqui no meu caderninho.

Traduz ao pé da letra o jornalisteirismo lulo-esquerdóide que domina a maioria das redações de Banânia nos dias de hoje.

Aquelas redações entupidas de bosta e que estão a serviço do Descondenado banânico que apoia e é apoiado pelos terroristas do Hamas.

Site oficial do Hamas parabenizou Lula, como diz Moro. Veja. - Diário do Poder

FONTE: JBF https://luizberto.com/o-fraterno-amigo-do-hamas/

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