O presidente Lula acaba de gastar 2 milhões, só de hotel, para passar um fim de semana prolongado na Índia. A escolha do hotel, como em todas as viagens do seu programa de volta ao mundo com a mulher, é feita pelo preço. Qual é o mais caro de todos? Então vamos ficar nesse. Carrega com ele, a cada vez que põe o pé fora do Brasil, uma comitiva de sultão, paga até o último centavo por você.
Como é possível em três dias, descontando o tempo que eles passam no avião, arrumar trabalho para tanta gente? É claro que ninguém faz trabalho nenhum – a maioria dos acompanhantes, para começo de conversa, não sabe falar inglês. Os 2 milhões são só de hotel, uma despesa que não dá para esconder; o resto, e põe resto nisso, é tratado pelo governo democrático, popular e transparente de Lula como segredo de Estado.
Lula conseguiu gastar 25 milhões de reais – no mínimo, e segundo dados do próprio governo, que não incluem os “trajetos aéreos”
Em oito meses na Presidência, Lula já fez treze viagens ao exterior, fora as escalas em ilhas do Oceano Atlântico e uma visita ao Vaticano para tirar foto com o papa, e esteve em vinte países. Não há registro de nada parecido com isso na história dos presidentes do Brasil, e talvez do mundo. É também uma queima inédita de dinheiro público.
Nesses oito meses, segundo um levantamento do site Poder 360, Lula conseguiu gastar 25 milhões de reais – no mínimo, e segundo dados do próprio governo, que não incluem os “trajetos aéreos”. Dá, até agora, 3 milhões de reais por mês ou 100 mil reais por dia. É dinheiro que está sendo pago para o casal Lula ficar no exterior, sem fazer nada de útil para o interesse público. É verdade que ele também não faz nada quando está aqui – mas se tivesse feito só uma ou duas viagens nesse período, o que já estaria mais do que bom, a conta ficaria mais barata. Nada por nada, é menos ruim gastar menos.
As viagens de Lula são, cada vez mais, um espetáculo apenas ridículo, onde a personagem que mais se exibe é a sua mulher.
A propaganda oficial do governo, talvez sentindo a necessidade de dizer alguma coisa a respeito, veio com uma peça de publicidade (que agora tem de ter obrigatoriamente o vermelho, junto com as cores nacionais) apesentando uma das fake news mais incompetentes que já foram produzidas neste país. Dizem ali que as viagens de Lula já renderam mais de 100 “bilhões de dólares” em “investimentos no Brasil”. É uma piada.
Investimento estrangeiro não sai nos comunicados do serviço de imprensa do governo – seu montante preciso e real está registrado no Banco Central, e ninguém no Banco Central, ou em qualquer outro lugar da administração, tem a menor ideia de que bilhões são esses. Dinheiro certo, mesmo, são os 2 milhões de reais que o primeiro casal gastou para ficar num hotel de dez estrelas da Índia – e os 800 reais que o governo federal diz que vai dar para as vítimas das últimas enchentes no Rio Grande do Sul.
As viagens de Lula são, cada vez mais, um espetáculo apenas ridículo, onde a personagem que mais se exibe é a sua mulher e a função de Lula é aparecer estático, como uma figura de museu de cera, em fotos ao lado de altos presidentes, reis e primeiros-ministros – como se ele tivesse capacidade para conversar de qualquer assunto sério nesses encontros. Ao mesmo tempo, tendem a ficar ainda muito mais caras do que já são.
Lula e sua corte de Terceiro Mundo viajam, hoje, num Airbus A-319-ACJ privado, mas o presidente e Janja não estão satisfeitos. Querem coisa melhor, um Airbus A330-200 com quarto privativo e cama de casal, banheiro com chuveiro quente, sala de reuniões e outras exigências de conforto só feitas por bilionários das Arábias. O novo avião está orçado, por baixo, em 70 milhões de dólares. Deve ser, com certeza, um dos compromissos com “os pobres” para os quais o governo diz, todos dos dias, que precisa de mais imposto.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/viagens-de-lula-ja-consumiram-25-milhoes-pagos-ate-o-ultimo-centavo-por-voce/
Lampião: ladrão, assassino e estuprador ou herói?
No imaginário popular cultuado por certa esquerda, o cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, evoca a imagem um Robin Hood dos trópicos, um guerreiro da justiça social, um defensor dos pobres e das minorias oprimidas pelas elites, um representante de camponeses de bom coração que se insurgiram contra os poderosos da época.
Basta dizer que Lampião foi enredo da escola de samba campeã do carnaval carioca deste ano, a Imperatriz Leopoldinense: “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”. Depois de exaltar as proezas do cangaceiro, a letra do samba diz que, quando morreu, ele não foi aceito nem no céu nem no inferno. Será mesmo?
Lampião também é personagem de uma série de livros que o apresentam com uma imagem romântica ou heroica (ou mesmo “fofa”, em livros para crianças): “O sonho de Lampião”, “A história de Lampião Júnior e Maria Bonitinha”, “Lampião e Maria Bonita – Uma história de amor e balas”, “Lampião, o rei dos cangaceiros”, “Lampião e Lancelote”, “O amor de Virgulino” etc.
Nada mais distante da realidade: Lampião nunca foi herói nem vingador dos pobres e oprimidos, ao contrário. Foi um criminoso sádico, psicopata e covarde, um ladrão, assassino e estuprador serial, que segundo variados relatos tinha particular prazer em brutalizar mulheres na frente dos pais ou maridos.
Suas vítimas preferenciais não eram os fazendeiros ricos, mas os sertanejos miseráveis e suas famílias, que tiveram suas vidas destroçadas por Virgulino e seu bando. Quem afirma e demonstra tudo isso é Pavinatto, em seu recém-lançado livro “Da Silva: a grande fake news da esquerda – O perfil de um criminoso conhecido e famoso pela alcunha Lampião”.
Não é obra extensa nem profunda na análise sociológica, mas suficiente para contar “a história que nossas professoras não contaram” – e desmascarar a hipocrisia de quem confunde banditismo com justiça social. Segundo o autor, “o marxismo tropical mantém roubada a dignidade das vítimas de Lampião ao manter acesa a narrativa inverídica do heroísmo de um cangaceiro que teria sido trucidado a mando dos poderosos indiferentes às necessidades do povo nordestino”.
Lampião tocou o terror em seis estados do Nordeste: somente em uma cultura de bandidolatria alguém com esse currículo pode ser tratado como herói
Na verdade, afirma Pavinatto, Lampião foi subserviente a coronéis e latifundiários, saqueando quase sempre apenas pequenos agricultores: “Agente da miséria a soldo dos donos do poder que sempre lucraram com essa miséria, Lampião compartilhou com eles esse lucro”. Segundo o autor, Lampião era “um miliciano de aluguel”, um mercenário a soldo a serviço da manutenção do poder político dos coronéis latifundiários, através da violência e do terror.
Como se não bastasse tudo isso, Lampião era racista e misógino ao extremo, sem falar nos episódios de pedofilia protagonizados por membros de seu bando. Escreve Pavinatto: “Muitos dos policiais eram pretos e, diante desse quadro, Virgulino elucubra que até poderia ser um policial ao invés de um cangaceiro, mas confessa a razão para não deixar o crime: ‘Eu falo com a devida franqueza. Se não tivesse preto na polícia para dar ordens pra gente, eu até que sentava praça’”. Sobre o racismo de Lampião, aliás, o livro traz outras referências muito mais graves.
Ao longo de quase 20 anos, Lampião tocou o terror em seis estados do Nordeste, antes de finalmente ser abatido em um combate com a polícia alagoana – em 28 de julho de 1938, na Grota do Anjico, no sertão do Sergipe. Somente em uma cultura de bandidolatria alguém com esse currículo pode ser cultuado como herói.
Segundo um relato da época, Lampião “assassinou para mais de mil pessoas, incendiou umas 500 propriedades, matou mais de 5 mil rezes, violentou mais de 200 mulheres”. A quem se interessar pelo tema, recomendo também a leitura da biografia “Apagando o Lampião – Vida e morte do rei do Cangaço”, de Frederico Pernambucano de Mello.
“Da Silva” inclui relatos da selvageria bestial com que Lampião e seus capangas torturavam e estupravam, antes de matar, mulheres de todas as idades, em muitos casos ainda crianças, idosas em outros. As que não sangravam até a morte eram marcadas no rosto com ferro em brasa: “marcadas como vacas para o resto das suas vidas miseráveis”.
Uma notícia do Jornal do Brasil de 3 de maio de 1931 dava conta da crueldade do herói dos oprimidos: “Lampião continua depredando o nordeste baiano, saqueando, tendo desvirginado 17 moças, ferrando face a diversas”. Outra matéria, esta publicada na capa do jornal A Noite em 11 de junho do mesmo ano, trazia uma fotografia de Maria Felismina, “pobre moça ferreada na face por Lampião, em Várzea da Ema”.
Escreve Pavinatto: “Em muitas ocasiões, Lampião ordenou as suas vítimas, homens e mulheres de qualquer idade, que dançassem nus diante de todos [os cangaceiros]. (…) Em Porto Folha, Lampião invadiu um casamento, estuprou a noiva fazendo-a sangrar e, antes de oferecer a vítima a todos os cangaceiros que estavam com ele, mandou que a avó da moça limpasse o sangue que o sujava”.
Ele também cita o caso de Zé Baiano, um cangaceiro do bando de Lampião, que “além de ferrar mulheres com as suas iniciais e de se excitar com o cheiro da carne queimando em brasa, notabilizou-se também por estuprar Maria Nazaré, uma menina cega de 10 anos de idade, na frente de seu pai”.
Dadá, que se tornaria “esposa” de Corisco – o “Diabo Louro”, número dois na linha de comando da quadrilha – foi estuprada na frente da família quando tinha apenas 12 anos, antes de ser sequestrada pelo cangaceiro. Recomendo aos leitores mais sensíveis que saltem para o último parágrafo.
“Como vingança, Corisco, então com 20 anos de idade, mandou dois cangaceiros raptarem a menina Sérgia, que gritava e resistia aos capangas. Amarrada na garupa de um burro, foi levada pela mata e, na roça da Baia Grande, o próprio Diabo Louro a jogou no chão. Depois de imobilizar a criança, arrancou seu vestidinho, abriu as suas pernas impúberes e, feito um animal selvagem, rasgou a vagina de Sérgia (…)”.
Corisco levou a criança quase morta, em estado de choque e ensanguentada, para a casa de sua tia, prometendo que voltaria assim que ela estivesse “recomposta”: “Depois da hemorragia, Dona Vitalina ainda teve que tratar a menina em razão de uma severa infecção gonorreica”, escreve o autor. Corisco cumpriu a promessa. Voltou, sequestrou a menina e a incorporou ao bando de cangaceiros.
Inevitável concluir este artigo fazendo uma ponte com os dias atuais. Recentemente, Pavinatto, o autor do livro, foi demitido da Jovem Pan por criticar uma decisão da Justiça que inocentou o acusado de estuprar uma menina de 13 anos, com argumentos que prefiro não comentar aqui (na nova democracia, manifestar indignação contra os donos do poder é um crime mais grave que o estupro de uma criança). Pobre do país no qual homens de bem são perseguidos como criminosos, enquanto verdadeiros criminosos são tratados como heróis e homens de bem.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luciano-trigo/lampiao-ladrao-assassino-e-estuprador-ou-heroi/
Caiu a máscara: Arthur Maia teve ‘reunião secreta’ com filho de general G.Dias
Na reta final da CPMI, o outrora elogiado presidente da comissão, deputado Arthur Maia, passou a ser bastante criticado, sob a alegação de que estaria privilegiando os interesses do governo.
Nesse sentido, uma mensagem encontrada no celular do ‘general do Lula’ é elucidativa.
O filho de G. Dias, Gabriel Dias, teve uma reunião secreta com o presidente da CPMI.
“Meu filho vai estar com Arthur Maia hoje”, disse G.Dias, às 7h40 do dia 13 de junho, ao advogado João Paulo Cunha, que presidiu a Câmara no primeiro governo Lula e foi condenado no âmbito do Mensalão. Cunha é um dos advogados que representam Gonçalves Dias.
Com que objetivo Arthur Maia receberia ‘secretamente’ o filho do general?
Caiu a máscara…
O sutil afastamento de um oficial altamente graduado de suas funções militares e as profundas implicações que isso alcança
O Centro de Comunicação Social do Exército confirmou hoje o afastamento do Tenente-Coronel Cid de suas funções junto à Instituição.
Temerário!
Dentre todas as aberrações ocorridas seja no procedimento das milícias digitais, das joias presidenciais ou da caderneta de vacinação, a mais grave é essa: conseguiram, sutilmente, afastar um oficial altamente graduado de suas funções militares, com uma decisão oriunda de um tribunal civil, através de processos viciados e de cunho político.
Repetimos: muito perigoso!
Como se não bastasse, a narrativa criada pela grande mídia é de que “integrantes do Exército viram com uma espécie de alívio o acordo de Cid, pois acreditam que, uma vez individualizando condutas, tira-se a imagem de que a instituição, como um todo, estaria sob suspeição”.
Ora, a obrigação do Exército era de proteger seu oficial até que fosse submetido, no mínimo, a um julgamento justo e isento. Além do mais, tal narrativa carece de veracidade, uma vez que é do conhecimento do Alto Comando, que a imagem da Instituição, como um todo, está sob severa suspeição desde janeiro, quando cometeram o vergonhoso ato de traidores da Pátria e do povo brasileiro. Não são os eventuais atos ilícitos “de pequena monta” cometidos pelo Cel. Cid que maculariam a imagem dessa Instituição, que já desapontou toda a nação.
A grande mídia é cúmplice em tudo! Muito cuidado!
Coloque o Brasil num tabuleiro de xadrez. Quem seria o rei? Errou que disse que seria o Bolsonaro. Num jogo de xadrez ganha quem imobilizar o rei – é nele que é dado o xeque-mate. Bolsonaro é a rainha. O rei são as Forças Armadas.
Podem prender o ex-Presidente agora (pelos motivos que eles inventarem) e ainda assim não terão dado o xeque-mate.
Porém, quando conseguirem imobilizar o Exército – aí sim: xeque-mate!
É o braço forte da nação e, em tese, o guardião da liberdade do povo.
O plano vem avançando a galope!
A ideia é sucatear, desmoralizar, apequenar e enfraquecer as Forças Armadas.
Essa decisão sobre o Mauro Cid revela o que poderia haver de pior: a submissão das FFAA. É como se o rei já estivesse em xeque. Daí pro xeque-mate, é um pulo.
Não é novidade para ninguém que o Partido das Trevas come nas mãos da China, da Rússia e de outras nações ditatoriais, além dos poderosos grupos econômicos internacionais.
Uma vez dado o xeque-mate nas Forças Armadas, imaginem o que farão com o nosso Brasil…
Até a soberania do Brasil estará em jogo.
Não foi sem propósito que destacamos a cumplicidade da grande mídia.
É macabra!
A manobra ardilosa é “personificar” a questão, personalizar mesmo – dar nome, rosto e CPF. Assim, todos diminuem o foco de atenção e concentram no Bolsonaro. Enquanto isso eles mexem em todas as outras peças do tabuleiro. Os reais interesses de todas essas jogadas são camuflados quando se personalizam os fatos – e esses interesses obscuros são implementados na sociedade de forma imperceptível ao povo.
Cortaram mais de um terço do orçamento destinado à segurança pública. Estão soltando os presos e engrossando o caldo das organizações criminosas em todas as cidades do país. São torres, bispos e cavalos que eles já dominaram e ainda podem prender a nossa rainha!
Quando derem o xeque-mate será tarde demais – o jogo terminou – não haverá mais o que fazer.
Acorda povo! Estamos entrando nas jogadas finais! A hora é essa!
Se nos restam algumas peças, são os peões!
Sozinhos são apenas peões, mas unidos formam uma nação.
Ex-juíza do Tribunal Penal Internacional conta apenas um fato e desmoraliza Lula
Ex-desembargadora e ex-procuradora da República, a brasileira Sylvia Steiner foi juíza do Tribunal Penal Internacional no período compreendido entre 2003 até 2016.
Em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, ela afirma que Vladimir Putin deve ser preso, caso venha a pisar em solo brasileiro, contrariando o que Lula disse no último sábado:
“Se eu for presidente do Brasil e ele for para o Brasil, não há por que ele ser preso. Ele não vai ser preso”.
Na sequência, Lula mudou a conversa, disse que esse era um problema da Justiça e alegou que não sabia da existência do Tribunal Penal Internacional.
Sylvia Steiner, com elegância, desmentiu o mentiroso compulsivo:
“Foi você que me fez juíza daquele tribunal (…).Foi na sua gestão, e graças ao empenho de seu ministro Celso Amorim, que fui eleita como a ‘juíza brasileira do TPI’ em fevereiro de 2003. Primeira composição do recém-criado tribunal! Tenho até hoje a carta que você me enviou, parabenizando-me por minha eleição”.
Um canastrão.
Os advogados do petismo… Eles decidem pelo que acham e não com base nas provas!
Protegidos, impunes e amados. Usam o vermelho como símbolo e, por isso, têm salvo-conduto para assaltar 220 milhões de pessoas. Possuem advogados renomados, bem pagos e igualmente impunes quando assaltam as leis e ofendem 220 milhões de brasileiros. São os advogados do petismo. Os ministros do STF.
Antônio Dias Toffoli não é o maior e muito menos o que possui “notável saber jurídico” que o diferencie ante os outros dez. Engana-se quem coloca o mariliense, ex-caipira do interior paulista, como líder de alguma coisa entre os togados do Supremo.
Há um revezamento desta liderança a cada época e a cada interesse do petismo de Lula e seus comparsas.
Recentemente foi a vez do hoje aposentado Ricardo Lewandowski atender aos interesses do grupo vermelho ao cancelar condenações antes aprovadas pelos 11. Gilmar Mendes, também há pouco tempo, chocou a parcela de bem do Brasil ao elogiar, chorando, o trabalho de Cristiano Zanin, então advogado particular de Lula e, acredite, atual ministro do STF.
Agora, e mais uma vez, a corte da suprema justiça brasileira atua como escritório de advocacia do grupo de Lula e do petismo com Toffoli anulando todas as provas carimbadas por procuradores do Ministério Público nas muitas etapas da operação Lava Jato, que levaram à condenação e à prisão o líder e outros 40.
Uma leitura da decisão de Toffoli – quase incompreensível pelo uso exagerado de termos jurídicos, o juridiquês da maquiagem técnica – mostra que ser bizarro, esdrúxulo e irresponsável não pesa nada no currículo de um togado. Ele decide pelo que acha e não por provas ou leis quando os envolvidos são de seu grupo de apoio. É o caso.
Toffoli gasta mais de 100 páginas em sua sentença monocrática para afirmar, sem provar nada, que o Estado foi usado “por uma organização corrupta” instalada no Ministério Público para, com força, conspirar em busca de favorecimentos e degraus políticos.
Errático, o advogado togado da hora põe em mira todos os que compuseram a operação no âmbito do MP – que, para ele, foi um braço do bolsonarismo, da direita, do conservadorismo que ameaçam a hegemonia petista das instituições e dos poderes da República e, sempre na opinião de Alexandre de Moraes, põem a democracia em risco.
O ministro não pensou, certamente porque não conseguiria, que a anulação das provas materiais da criminalidade impune do grupo vermelho não foram geradas apenas por procuradores e técnicos do MP, mas também e principalmente ratificadas por juízes, desembargadores e até ministros da corte da suprema justiça.
Ele não sabia que, antes de chegar aos julgamentos nas três instâncias da Justiça – definidas na extinta constituição de 1988 – que as provas passaram por carimbos da Receita Federal, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União e de mais de uma centena de órgãos internacionais, de uma dúzia de países, e que, por isso, produziram certificações de sua validade?
Se Toffoli não leu as sentenças do colegiado, lembro a ele que somente nos casos do sítio de “seu amigo” de Atibaia ou do triplex do Guarujá (SP) que era “o sonho de dona Marisa”, há uma dúzia e meia de provas documentadas da propina que transitou pelo Bancoop e que foram encontradas na casa de Lula, no sítio e nos escritórios da empreiteira OAS.
Ele deveria estar fora do planeta quando ex-diretores da OAS e de dezenas de outras empresas atoladas na lama da corrupção confirmaram o pagamento de propina ao grupo do salvo-conduto. O mundo inteiro assistiu estarrecido ao descalabro da corrupção institucionalizada no país. Toffoli não viu nada.
Cristiano Zanin, que agora faz oficialmente parte do escritório do petismo, se esmerava em contestar delações, depoimentos e provas aceitas por seus novos colegas. Tudo em vão porque, à época, a justiça suprema jogava com a torcida que queria ver Lula e os demais na cadeia. Hoje, não, claro. O escritório tem um cliente forte e financeiramente poderoso, como afirmou Gilmar Mendes sobre os R$ 6 bilhões roubados só da Petrobras pela quadrilha.
Mas, monocraticamente, o militante togado ignora que as provas anuladas por sua canetada estão em pleno uso por países por onde os braços do esquema de corrupção se estenderam, como confessou Marcelo Odebrecht, o criador do departamento de propinas na empresa de seu pai.
A decisão do apadrinhado político de Lula no Supremo revela apenas uma inconsistência em todo o processo: o comportamento posterior dos mesmos ministros que ratificaram as condenações do chefe durante sua prisão, em 2018.
Em um roteiro bem conhecido, o enterro da Lava Jato por Toffoli será seguido da articulação da militância incansável que se instalou em outros níveis do Judiciário, da bem paga bancada governista do Congresso, de classes profissionais que se valem da sobra da carniça e, claro, da imprensa adestrada com dinheiro público. Há ainda um Brasil sério, que não aceita o esquema da quadrilha.
Por isso, não será fácil nem possível reescrever a história com a limpeza da ficha de Lula, do que levou ao impeachment de Dilma Rousseff e a condenação dos comparsas porque o pau do galinheiro é sujo demais.
Laudo pericial de 321 páginas emitido pela PF atestou integridade de provas da Odebrecht anuladas por Toffoli
A decisão de Dias Toffoli é uma demonstração de que a vontade de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) impera.
É a tal ditadura da toga.
O ministro simplesmente ignorou um laudo de 321 páginas da Polícia Federal (PF) que atesta a integridade de dados entregues pela Odebrecht em 2017 ao Ministério Público Federal (MPF), e onde estão contidas informações sobre pagamentos de propina a centenas de políticos, lobistas e doleiros denunciados.
Nessa perícia, a PF examinou tecnicamente 11 discos rígidos e dois pendrives contendo cópias dos sistemas Drousys e MyWebDay, criados pela Odebrecht e que eram armazenados em servidores na Suécia e na Suíça, pelos quais diretores gerenciavam e registravam os pagamentos.
O documento foi elaborado em 2018, a pedido do então juiz Sergio Moro, para certificar a validade das provas apresentadas pela empresa que embasavam uma das denúncias contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), relativa à doação de um terreno, pela Odebrecht, para o Instituto Lula. Nesse processo, o petista era acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, mas a ação penal foi encerrada neste ano pelo ministro Ricardo Lewandowski, agora já aposentado, que acolheu contestações da defesa de que não havia garantia da integridade das provas.
Pelo mesmo motivo, Dias Toffoli anulou todas as provas extraídas dos sistemas da Odebrecht, estendendo a decisão favorável a Lula a todos os outros réus ou investigados. O ministro considerou que a transferência dos dados da Odebrecht não passou pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao Ministério da Justiça, trâmite necessário em cooperações internacionais.
Uma sindicância do Ministério Público Federal também atestou a aprovação do órgão no caso, o que também foi ocultado por Toffoli em sua decisão.
Essa mesma perícia da PF foi citada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) em nota divulgada após a decisão de Toffoli. A entidade ainda registrou que outra perícia, atestando a qualidade das provas da Odebrecht, foi produzida por técnicos da Procuradoria-Geral da República (PGR), o que também foi ignorado por Toffoli.
Apesar de ignorar esses documentos, Toffoli citou outros laudos da PF ligados à apreensão de computadores apreendidos com hackers que captaram, ilegalmente, conversas por celular dos procuradores da Lava Jato, em 2019.
Braga Netto é investigado pela PF; sigilo telefônico foi quebrado
PF apura supostos crimes de membros do Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (12) a Operação Perfídia, que apura supostas fraudes de membros do Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro. A intervenção ocorreu em 2018.
Um dos alvos dos federais é o general Walter Souza Braga Netto, que foi o interventor nomeado para a ação no Rio de Janeiro. O sigilo telefônico de Braga Netto foi quebrado.
São cumpridos 16 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo, Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Braga Netto não é alvo de mandados nesta fase da operação.
As supostas irregularidades envolvem a aquisição de mais de 9 mil coletes balísticos que teriam sido superfaturados em R$4,6 milhões. A empresa que forneceu o material é a CTU SECURITY LLC.
A operação é uma resposta ao alerta passado por autoridades dos Estados Unidos ao investigar a morte do presidente do Haiti, Jovenel Moïse.
A CTU SECURITY LLC ficou responsável pelo fornecimento de logística militar para executar e derrubar Moïse e substituí-lo por Christian Sanon, um cidadão americano-haitiano.
As autoridades norte-americanas descobriram indícios de irregularidades e informaram autoridades brasileiras.
A empresa CTU SECURITY LLC celebrou o contrato nº 79/2018 com o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, após a dispensa de licitação no valor de US$ 9.451.605,60 (valor global de R$ 40.169.320,80 do câmbio à época), tendo recebido integramente o pagamento do contrato.
Além desta contratação, a Operação Perfídia investiga o conluio de duas empresas brasileiras que atuam no comércio proteção balísticas e formam um cartel deste mercado no Brasil.
Palácio voador de Lula poderá custar meio bilhão de reais
Ministério da Defesa apresentou relatório com valor do novo aerolula
Especialistas em aviação estimam que os encargos de regularização e reforma interna, para acomodar os luxos e o ego do casal presidencial, poderá elevar a mais de meio bilhão de reais o custo do palácio voador. O Airbus 330-200, brinquedo de xeiques e príncipes árabes que Lula quer adquirir, substituirá o Airbus 319, cuja compra ele mesmo ordenou em seu primeiro governo para substituir um Boeing 737-200 presidencial. As informações são do jornalista Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
A compra desnecessária do avião revela má qualidade dos gastos de Lula, a partir da PEC que deu a ele R$145 bilhões de bandeja.
Relatório da FAB entregue pelo Ministério da Defesa aponta que o avião oco, sem decoração ou adaptações, foi orçado em R$400 milhões.
Uma empresa com sede na Suíça tem um desses aviões para entrega imediata, o que reduziria o tempo de espera da FAB.
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