Quando os especialistas do Guinness Book of Records vierem ao Brasil para analisar o pleito do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, que deseja fama internacional por ter realizado “a maior prisão da história do mundo”, em referência aos acampados diante do quartel do Exército em Brasília, poderão aproveitar a viagem para verificar um outro recorde. Afinal, muito provavelmente jamais um ministro de suprema corte, ainda mais um que fez carreira como constitucionalista e por isso conhece muito bem as proteções e garantias dadas aos cidadãos pela Carta Magna, tenha levado tanto tempo para perceber que manifestar opiniões e fazer conjecturas privadamente não é crime no Brasil.
Na segunda-feira, dia 21, faltando apenas dois dias para que se completasse um ano da abusiva operação policial ordenada por Alexandre de Moraes contra oito empresários devido a conversas mantidas em um grupo privado de WhatsApp, o ministro do STF arquivou a investigação contra seis deles: Afrânio Barreira, dono dos restaurantes Coco Bambu; José Isaac Peres, proprietário da rede de shoppings Multiplan; José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro; Ivan Wrobel, sócio da construtora W3 Engenharia; Marco Aurélio Raymundo (conhecido como “Morongo”), proprietário da marca de surfwear Mormaii; e André Tissot, dono do grupo Sierra Móveis. Os celulares e computadores apreendidos, e que estavam até agora com os investigadores, foram devolvidos.
O arquivamento da investigação contra os empresários, embora correto, não chega nem mesmo a merecer elogio, pois trata-se da única atitude possível, e que vem com um inaceitável atraso de um ano
A decisão, de sete páginas e sem nenhum dos clichês em negrito e com pontos de exclamação que têm caracterizado as manifestações de Moraes, atesta nada mais que o óbvio ululante: que os “investigados (…), embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião”; e que “não foram confirmados indícios reais de fatos típicos praticados pelos investigados (quis) ou qualquer indicação dos meios que os mesmos teriam empregado (quibus auxiliis) em relação às condutas objeto de investigação, ou ainda, o malefício que produziu (quid), os motivos que o determinaram (quomodo), o lugar onde a praticou (ubi), o tempo (quando) ou qualquer outra informação relevante que justifique a manutenção da investigação”. Mas isso era facilmente perceptível já em agosto de 2022, pelo teor das mensagens divulgadas por um jornalista do portal Metrópoles que acompanhava as conversas dos empresários no WhatsApp. Havia simplesmente a manifestação de opiniões – sensatas ou não, pouco importa, pois não cabe ao Judiciário esse tipo de análise – e, no máximo, alguma conjectura logo abandonada a respeito de ações que poderiam estimular pessoas a votar em Jair Bolsonaro.
“A manutenção da investigação criminal sem justa causa, ainda que em fase de inquérito, constitui injusto e grave constrangimento aos investigados”, escreveu, ainda, Moraes. Mas podemos dizer, com toda a certeza, que neste caso a mera abertura da investigação já constituiu verdadeiro abuso. Objetos foram apreendidos, contas bancárias foram congeladas, o princípio do juiz natural foi sumariamente ignorado, tudo isso por causa de simples manifestação de opiniões que não constituem nenhum dos crimes descritos no Código Penal. Este é um caso em que a decisão, embora correta, não chega nem mesmo a merecer elogio, pois trata-se da única atitude possível, e que vem com um inaceitável atraso de um ano.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/alexandre-de-moraes-arquivamento-investigacao-empresarios/?#success=true
Instituições públicas não satisfazem brasileiros na defesa da liberdade de expressão
Em uma pesquisa sobre liberdade de expressão, realizada pelo Instituto Sivis, em parceria com o Instituto Jumppi, os brasileiros dizem que não estão satisfeitos com várias instituições públicas como Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Ministério Público quando o assunto é a atuação delas na defesa da liberdade de expressão.
Os números mostram que 41,8% estão muito ou pouco satisfeitos com o Congresso Nacional, 40,3% estão, também de alguma forma, descontentes com a atuação do STF e 37,6% se consideram insatisfeitos com o Ministério Público. Também o desempenho das Forças Armadas não agradou 36,5% dos entrevistados. Apenas o Governo Federal obteve uma porcentagem de contentamento (40,8%), pouco maior que a de insatisfação (36,3%).
O problema dá para ser visto na prática. Apesar dos 72,5% dos brasileiros concordarem – total ou parcialmente – que há liberdade de expressão no Brasil, um a cada três brasileiros já sentiu medo (sempre, frequentemente ou às vezes) de ser prejudicado ou perseguido pelas autoridades por criticar publicamente políticos, agentes públicos ou políticas públicas. Na mesma linha, 22% dizem já ter deixado de postar algo sobre política nas redes sociais, frequentemente ou às vezes, por medo de como os outros poderiam reagir.
A pesquisa sinalizou que o país está preocupado com a liberdade de expressão. Ao serem questionados sobre qual é a prioridade do tema, considerando todos os desafios que a democracia brasileira enfrenta, em uma escala de 0 a 10 (sendo zero nada prioritário e dez prioritário), obteve uma média de 7,2.
O estudo foi realizado em julho deste ano e contou com a colaboração de 1.128 pessoas, representando o universo de brasileiros maiores de 18 anos e considerando sexo, idade, escolaridade e região do país.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/instituicoes-publicas-nao-satisfazem-brasileiros-na-defesa-da-liberdade-de-expressao/
Zanin vota contra e é bombardeado pela militância esquerdista
O ex-advogado de Lula e atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, está sendo literalmente bombardeado pela militância esquerdista, nas redes sociais.
Ele votou contra o reconhecimento de atos de homofobia e transfobia como crime de injúria racial.
O STF acabou aprovando e decidiu que condenações por transfobia e homofobia poderão ser tipificadas como injúria racial, cuja pena é de dois a cinco anos de reclusão, além do pagamento de uma multa. Em junho de 2019, o STF já havia criminalizado estas formas de preconceito enquadrando-as no crime de racismo.
Zanin argumentou que o reconhecimento das ofensas à comunidade LGBTQIA+, como injúria racial, não teria sido o “objeto da demanda e do julgamento” que equiparou o delito ao crime de racismo em 2019 .
“É clara hipótese de rejulgamento e ampliação do mérito do julgado, extrapolando os limites fixados na petição inicial”, pontuou o ministro.
Nas redes sociais ele foi bombardeado e teve seu nome entre os mais comentados da rede X.
Deputados e senadores de esquerda, comemoraram a decisão da corte, mas silenciaram em relação ao voto de Zanin.
Alexandre de Moraes finalmente se lembrou do que diz a Constituição
O presidente Lula está na África do Sul, na reunião dos Brics, e tudo indica que a China está querendo formar um grande bloco para se contrapor ao mundo ocidental liderado pelos Estados Unidos. Lula parece estar apoiando essa ideia. Ele tem falado de uma “nova governança global”, talvez partindo do pressuposto de que a velha governança global seja dos Estados Unidos, e uma nova possa ser da China, que está nos Brics, ou seja, a “nova governança” seria teoricamente dos emergentes.
Lula pretende que Cuba, Venezuela, Irã, esses tradicionais inimigos dos Estados Unidos, entrem nessa. Assim como a Argentina, por causa do amigo Fernández. Lula critica muito o dólar e chegou a propor que, nas trocas entre Brasil e Argentina, imaginem só, aqui no âmbito do Mercosul, se use a moeda chinesa, o yuan. Fica meio estranho, tudo para não ficar dependendo do dólar.
O que se fala por lá, no entanto, é que quem tem força para entrar nesse grupo são o Egito, a Indonésia, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos. Celso Amorim, que esteve semana passada em Cuba e parece ser o ministro de Relações Exteriores de facto – o outro parece que cuida mais das questões de rotina, administrativa etc. –, está lá na África do Sul, inclusive no mesmo isolamento dos chefes de Estado. Ele também está falando nessa nova força, em um mundo não ditado pelo G7, ou seja, um mundo que não é ditado por Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália. Será que nosso presidente está nos levando para o guarda-chuva da China? Temos de ficar muito atentos a essa reunião na África do Sul; depois Lula vai para Angola, enfim, vai voltar só depois de uma semana de ausência.
Quem vai compensar os empresários por todas as injustiças cometidas contra eles?
Tivemos aqui o arquivamento do inquérito contra seis empresários que simplesmente exerciam o direito de tomar partido, como garante o artigo 5.º da Constituição, que protege a liberdade de expressão. Os empresários eram e são contra o PT, temiam fraude nas urnas, ponderavam que um golpe militar seria preferível a um governo do PT; por isso foram acusados, perante o Supremo, pelo senador Randolfe Rodrigues e pelo PSol. Fizeram um inquérito que durou um ano, e agora o ministro Alexandre de Moraes aparentemente reabriu as páginas dos livros que escreveu sobre Constituição, direitos, devido processo legal. Ele disse que é patente a ausência de causa para se ficar mexendo numa coisa dessas. Ainda perguntou: quais os fatos praticados por eles? Nenhum. Que meios eles têm para dar golpe de Estado? Nenhum. Capacidade de fazer acontecer algum dos objetos de comentário deles? Zero. Ou seja: ausência absoluta de materialidade.
E aí o ministro reconhece que houve um injusto e grave constrangimento. Quebraram sigilos, bloquearam bens e atingiram famílias desses empresários, responsáveis por empresas como Coco Bambu, Multiplan, Barra Shopping, W3, Mormaii, Sierra Móveis; só continuam sendo investigados o dono da Tecnisa e o Luciano Hang, da Havan, que se recusou a fornecer a senha para acessarem os computadores e celulares. Aliás, Moraes mandou devolver os computadores e celulares dos seis. E agora, depois que lançaram tudo no ventilador? Sabem aquela história de abrir o travesseiro e jogar todas as penas ao vento, do alto das torres da igreja? Agora vão juntar pena por pena? O que vai acontecer? E aí as pessoas se perguntam sobre os outros, que estão em situação semelhante e que foram levados para o presídio, viraram réus. Tudo isso é para pensarmos a respeito das liberdades, do devido processo legal e do que está acontecendo no nosso país.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/alexandre-de-moraes-constituicao-inquerito-empresarios/
Nada mais fascista do que um imposto sindical obrigatório
O DNA do imposto sindical obrigatório é fascista. Não se trata de matéria de opinião, é apenas fato histórico. A declaração III da Carta del Lavoro estabelecia que “somente o sindicato legalmente reconhecido e submetido ao controle do Estado tem o direito de impor a todos os integrantes da categoria o pagamento da contribuição”. Era uma forma de, pela via sindical, submeter a classe operária aos dirigentes fascistas.
Esse documento de 1927 que institucionalizou o modelo corporativo nas relações de trabalho da Itália de Benito Bussolini inspirou a CLT, promulgada por Getúlio Vargas durante sua ditadura do Estado Novo. Desde então, a cobrança compulsória sobre o vencimento dos trabalhadores brasileiros foi praticada indiscriminadamente até 2017, quando o governo de Michel Temer fez a Minirreforma Trabalhista. Agora, Lula pretende ressuscitar o monstrengo, como forma de ajudar seus amigos sindicalistas, ávidos por recursos fáceis.
Era uma forma de, pela via sindical, submeter a classe operária aos dirigentes fascistas
Desde que o pagamento se tornou facultativo, a arrecadação dos sindicatos e demais entidades desabou de R$ 3.6 bilhões em 2017 para R$ 68 milhões em 2023. Uma queda de 98%. O recado dos trabalhadores é bem evidente: não se sentem representados pelas entidades existentes, muitas delas voltadas menos aos interesses coletivos e mais para aqueles de suas respectivas cúpulas, muitas vezes formado por castas umbilicalmente ligadas a partidos políticos de esquerda.
Luiz Marinho, que Lula nomeou para o Ministério do Trabalho e Emprego, é um dinossauro sindical cujas concepções e noções econômicas o fazem acreditar que se a Uber saísse do país bem poderia ser substituída pelos Correios, uma estatal que mal consegue distribuir boletos. Eis a figura que foi encarregada de reestabelecer a obrigatoriedade do financiamento sindical.
Ainda que agrade a companheirada emboletada nas sinecuras da CUT, da UGT, da Força Sindical e outras, o retrocesso trabalhista pretendido pelo governo Lula ainda terá de ser debatido no Congresso Nacional, em que se projetam dificuldades objetivas para a aprovação. Ainda mais se o texto apresentado for aquele sonhado por essas entidades.
Luiz Marinho, que Lula nomeou para o Ministério do Trabalho e Emprego, é um dinossauro sindical
Em nota conjunta publicada na última segunda-feira (21), as centrais denunciam que seu campo foi “prejudicado pelo avanço de políticas antissociais e antidemocráticas que se viu durante os governos Temer/Bolsonaro”, e que para “restaurar plenamente o Estado Democrático de Direito precisamos restaurar o erro que foi a ofensiva antissindical”. Para tanto, defendem a volta de um subsídio obrigatório, na contramão das legislações de outros países com economias mais dinâmicas, em que associações são voluntárias e há pluralidade.
É preciso uma boa dose de desonestidade intelectual e de descaramento para instrumentalizar o estandarte da democracia como forma de fazer lobby por uma proposta de concepção fascista. O corporativismo monopolista das entidades sindicais já está na rua para reivindicar a tungada no dinheiro dos assalariados, devolvendo o Brasil a 1927.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/nada-mais-fascista-do-que-um-imposto-sindical-obrigatorio/
Moraes arquiva investigação de empresários “bolsonaristas”: vai ficar por isso mesmo?
O ministro Alexandre de Moraes arquivou investigações contra seis empresários que faziam parte de um grupo de WhatsApp de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na decisão, ele reconheceu que é “patente a ausência de justa causa” para manter aberta a investigação contra Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot. O ministro, no entanto, manteve como investigados os empresários Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri, prorrogando o inquérito por mais 60 dias.
Em agosto do ano passado, a pedido de deputadas do PSOL e do senador Randolfe Rodrigues (à época na Rede), Moraes mandou a Polícia Federal fazer uma operação contra os oito empresários, depois que vazaram na internet conversas em que alguns expressavam temor com eventual volta do PT ao poder e criticavam o Supremo Tribunal Federal por soltar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Moraes, havia defesa de um golpe de Estado.
Moraes manteve o inquérito aberto contra Meyer Nigri por causa de mensagens trocadas com Bolsonaro; e também contra Hang, porque ele se recusou a fornecer senhas de desbloqueio de seus celulares – a PF ainda tenta extrair o conteúdo dos aparelhos, que permanecem apreendidos.
Eu fazia parte deste grupo. Havia ali debates genéricos sobre política, troca de notícias consideradas relevantes e desabafos sobre a possível “volta do ladrão à cena do crime”, como diria Alckmin. Não tinha qualquer coisa parecida com conspiração ou organização rebelde com algum foco definido, muito menos de golpe de estado. Simplesmente considerar essa narrativa já é uma piada ridícula, algo estúpido.
A investigação, incluída no infinitamente elástico inquérito do ministro Alexandre, foi aberta por conta da publicação de alguns trechos de conversas pelo site Metrópoles, sem qualquer necessidade de perícia, diga-se de passagem. No teor das conversas não havia nada demais, apenas empresários afirmando coisas como a preferência subjetiva da volta do regime militar no lugar da volta do petista corrupto e bajulador de tiranos.
A apreensão dos celulares de grandes empresários “bolsonaristas” teve a intenção clara de produzir o “chilling effect”, ou seja, intimidar todos aqueles que pensavam em contribuir de alguma forma com a campanha do ex-presidente. A mídia corrompida compra a valor de face essas narrativas absurdas e não condenou uma operação digna de ditaduras. A mesma mídia que nunca fala em empresários “petistas” ou “tucanos”, tentando colocar a pecha naqueles que apoiam candidatos de direita apenas.
A operação surtiu o efeito desejado. Os empresários se recolheram, entenderam o recado. Gente com bilhão teve conta bancária congelada e celular apreendido com visita de policial federal pela manhã em suas casas. Foram tratados como bandidos, como golpistas perigosos, como potenciais terroristas, tudo isso por desabafar sobre o risco da volta do petismo. Um deles tinha simplesmente curtido uma mensagem do colega, nada além. Como eu disse, coisa que regimes como o cubano, venezuelano ou chinês fariam. E tudo com aplausos de jornalistas prostituídos ou fanáticos pelo antibolsonarismo.
Agora que o recado surtiu o efeito desejado, o ministro arquiva as investigações e admite não haver qualquer prova de crime. Mas vai ficar por isso mesmo? Não rola nem um pedido de desculpas? Não vai ter indenização do estado pela humilhação sofrida? Os militantes da imprensa que trataram empresários sérios e renomados como marginais não vão fazer mea culpa em público? Tentam destruir vidas e depois, na surdina, enterram as acusações esdrúxulas que qualquer pessoa séria sabia ser puro pretexto para perseguição política? Que país é esse?!
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/moraes-arquiva-investigacao-de-empresarios-bolsonaristas-vai-ficar-por-isso-mesmo/
Lira dá nova demonstração de força e tira R$ 32 bi de Haddad
Arthur Lira deu mais uma demonstração de força e poder.
Com 423 votos a Câmara derrubou emenda que havia sido aprovada no Senado e rejeitou trecho do marco fiscal que abriria espaço de R$ 32 bilhões a R$ 40 bilhões no Orçamento.
A derrubada é uma derrota para o governo Lula (PT) e notadamente para o ministro Fernando Haddad (Fazenda).
Na segunda-feira (21), demonstrando crença na sua força, o deputado Arthur Lira havia sinalizado para esse desfecho.
A emenda é a principal mudança feita no Senado. Petistas ainda tentaram dialogar com os deputados, mas não tiveram êxito.
A medida que havia dado o espaço fiscal para o governo foi proposta pelo líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues.
Agora, Randolfe afirma que o governo irá negociar o espaço no orçamento, ano a ano.
Isso significa um custo político para a discussão com o Congresso.
Caso do relógio Piaget, que Lula recebeu de presente, vem à tona e esquerda silencia
É realmente incompreensível e inaceitável o tratamento diferenciado que é dado ao descondenado Lula.
Agora mesmo acaba de vir à tona o caso de um relógio Piaget, avaliado em R$ 80 mil, que Lula usa, que não consta na lista de presentes oficiais informados ao TCU e que ele mesmo afirmou que ganhou do ex-presidente da França, Jacques Chirac.
O painel da Folha descreveu mais essa aberração:
“O relógio de pulso da marca Piaget avaliado em R$ 80 mil que o presidente Lula usa não consta na lista de presentes oficiais informados ao TCU (Tribunal de Contas da União).
Em 2016, quando itens desaparecidos da coleção de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff viraram alvo de um processo na Corte de Contas, uma relação com 568 itens foi entregue.
Em julho deste ano, o próprio presidente Lula afirmou ter ganhado o item do ex-presidente da França, Jacques Chirac, em 2005, durante as comemorações do Ano do Brasil na França. A revelação foi feita durante o ‘Conversa com o Presidente’.
No programa, Lula falou que o relógio ficou perdido por um tempo e que o encontrou depois da mudança em uma gaveta. Passou, então, a usá-lo.
Durante a campanha de 2022, posou para fotos fazendo comentários sobre o modelo.
A coluna obteve a lista completa dos 568 itens descritos como presentes pelo gabinete de Lula quando ele deixou o cargo. O relógio Piaget dado por Chirac não consta no documento.
Oito itens presenteados foram dados como perdidos e o presidente Lula pagou cerca de R$ 11 mil em ressarcimento. Segundo a assessoria do TCU, o relógio não estava entre eles.”
Operação policial promete mudar a história de São Paulo
A Operação Escudo, em andamento na Baixada Santista desde o final de julho, já resultou na morte de 20 criminosos.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo (SSP), todos foram mortos por policiais ao “reagirem às abordagens”.
A pasta afirma ainda que os casos são investigados.
A operação foi lançada no dia 28 de julho, após a morte do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em Guarujá, no litoral paulista.
De acordo com a SSP, foram presas 563 pessoas, sendo que 213 eram procuradas pela Justiça.
Certamente, uma das operações mais importantes da história da PM paulista. A partir de agora, os criminosos vão pensar duas ou três vezes antes de cometer qualquer crime em SP.
Tudo isso é fruto do excelente trabalho do governador Tarcísio de Freitas e do Secretário de Segurança Pública Guilherme Derrite.
Duas noites em hotel de luxo para Lula na África custa R$200 mil aos brasileiros
As duas diárias do presidente Lula e da primeira-dama Janja renderam ao menos R$200 mil ao luxuoso hotel The Leonardo, que hospedou o casal na África do Sul por conta de quem paga impostos, segundo o Portal da Transparência. Só a hospedagem custou R$158,8 mil, mais de 120 vezes o valor do salário-mínimo brasileiro. Foram dois pagamentos realizados pelo governo brasileiro para suas excelências desfrutarem as duas noites de luxo: R$80.078,18 e R$ 78.725,50. Fora os extras, claro.
Total sem transporte
Lula e cia. já torraram mais de R$25 milhões em viagens internacionais em apenas 8 meses de governo, sem contar o custo do avião.
Imprensa no bolo
Lula desembolsou R$6,6 mil para alugar sala para a assessoria de imprensa. E mais R$27,7 mil para “equipar” o ambiente. A conta é nossa.
Desce mais uma
A comitiva de Lula quis outra sala de reunião, além da designada aos jornalistas. O hotel cobrou mais R$6,7 mil dos contribuintes brasileiros.
O céu é o limite
O hotel tem 232 apartamentos, 8 suítes na cobertura, quartos com diária de R$21,1 mil; piscina no 7º andar, SPA e muitos outros luxos.
Investimento estrangeiro deve entrar no negativo
No ritmo atual de fuga de dinheiro, que somente neste mês de agosto já registra mais de R$10 bilhões enviados para o exterior, o saldo de recursos ingressando no País, a título de investimento, pode entrar no negativo já em setembro. Atualmente, são pouco mais de R$13 bilhões de saldo positivo em 2023, que pode desaparecer se a sangria continuar no mesmo ritmo, desde que o Banco Central cortou a taxa Selic.
Só pandemia
A última vez que o fluxo de dinheiro estrangeiro no Brasil foi negativo ocorreu em 2020, ano da pandemia da covid.
2022 recorde
Maio de 2022 foi o mês com saldo negativo mais recente, mas o ano bateu recorde histórico de dólares entrando no País: R$101 bilhões.
Negativo
O mês de abril também registrou saldo negativo dos investimentos no Brasil. Feitas as contas, saíram R$1,7 bilhão a mais do que entrou.
Na pressão
O senador Magno Malta (PL-ES) cobrou colegas que não assinaram o pedido de impeachment de Luís Roberto Barroso (STF): “Vale a pena ser eleito, sentar na cadeira e ficar tremendo de medo de ministro?”.
Sem coleira, impossível
A articulação política do governo só funciona com o centrão. Sem o centrão na coleira, o Planalto quase viu a votação da nova regra fiscal subir no telhado. Teve que recuar na taxação das offshores.
Esquerda se bate
Presidente do PDT e ministro da Previdência, Carlos Lupi diz ser contra a volta do imposto sindical extinto na reforma trabalhista de 2017. Luiz Marinho (Trabalho), líder do atraso, articula o retorno da cobrança.
Terra muito produtiva
Diretor-executivo da gigante do papel e celulose Suzano, Luís Bueno fará relato à CPI do MST, nesta quarta-feira (23), sobre as invasões criminosas que diversas fazendas da empresa têm sofrido no País.
Bolsonaro harmonizou
Fotos de Jair Bolsonaro “harmonizado” surgiram nas redes sociais de um dentista goiano. O ex-presidente investiu para renovar o sorriso. A mudança está orçada em R$84 mil. Mudou os dentes por R$ 3 mil cada.
Só em guerra
O ex-ministro da Economia Paulo Guedes respondeu se ocuparia um cargo no governo do presidente Lula. Não titubeou ao colocar a única condição: “em caso de guerra mundial”.
Resgate de honra
O presidente da CPI do MST condiciona a prorrogação dos trabalhos ao retorno à comissão dos colegas afastados por serem mais alinhados à oposição. Todos foram degolados por pressão do governo Lula.
Não é assim
O MBL explicou que Dilma não foi “inocentada” pelas pedaladas pelo TRF-1, como noticiou a imprensa governista. Apenas se livrou de acusação criminal de improbidade administrativa.
Pensando bem…
…só no Brasil a regra fiscal é temperamental.
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