URGENTE: Senador denuncia que Lula ofereceu R$ 30 milhões para calá-lo (veja o vídeo)

Foto: Agência Brasil

O senador Marcos do Val relatou que recebeu uma oferta de recursos para parar de fazer as denúncias que vem fazendo, sobre as omissões do governo federal em impedir os atos de depredação de prédios públicos ocorridos no dia 8 de janeiro. 

“Vou falar para vocês agora. É oficial. Chegou tentativa de compra da minha fala: R$ 30 milhões. Do orçamento que era secreto e agora não é mais secreto, da R2. Chegou a informação de que estaria disponível para mim 30 milhões de reais. Lula, você vai pegar, não é esse dinheiro, claro que vou denunciar ao Ministério Público. Lula, pega esse documento, enrola e coloca (…). Desculpa o desrespeito, gente”, disse.

Marcos do Val desabafou:

“O sistema é bruto. O sistema é bruto, gente. Estou denunciando para vocês que o sistema tentou me comprar com 30 milhões de reais. Estou colocando para vocês agora, na total transparência. No meu mandato, não tem essa não. Quase 30 anos trabalhando com segurança pública em vários países, não é agora que iria destruir a minha honra. Você se ferrou, Lula. Além de receber um presidente comunista, mandar a mensagem para o mundo inteiro, se aproximando de ditaduras, como seu regime. Isso está afastando investimentos do Brasil”

O senador alertou sobre as consequências dos atos de Lula e sua equipe:

“Os países democráticos vão parar de comprar produtos nacionais, brasileiros. Vão parar de investir no Brasil, montar empresas. Quem é louco de abrir empresa em país comunista e o governo tomar? Vai ter desemprego, vai ter caos, aumento da criminalidade, nos hospitais. Gente, essa vinda desse criminoso para cá, sendo recepcionado pelo presidente Lula, é uma mensagem enviada para o mundo. Uma destruição de imagem que vocês não fazem ideia”

O senador ainda disse: 

“É como você receber na sua casa o Beira Mar. A vizinhança toda falando. Vocês acham que os vizinhos vão se aproximar ou se afastar de vocês? Precisamos tirar Lula urgente. Tem três pontos que fazem o impeachment do presidente. Fatos que comprovam que ele cometeu crime ou está levando o país à miséria. Isso, a gente tem. 

O poder emana do povo. Não se acanhem de fazer manifestações porque Alexandre de Moraes vai prender. Se começar a depredar, sai de perto, liga para a polícia e denuncia. Terceiro: vocês começam a fazer as estruturas, simbolicamente, balançarem. Hoje, com as redes sociais, já foi a época em que conseguiam fingir que não estavam vendo. Agora, vocês têm o poder. Por isso que o governo queria calar as redes sociais”.

Confira:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48974/urgente-senador-denuncia-que-lula-ofereceu-r30-milhoes-para-cala-lo-veja-o-video

DEU NO JORNAL

CAMINHÕES COM TAMBORETES CONFORTÁVEIS NA CARROCERIA

FONTE: JBF https://luizberto.com/caminhoes-com-tamboretes-confortaveis-na-carroceria/

A aterrorizante composição do TSE para julgar o futuro de Bolsonaro

Foto Reprodução/Internet
Foto Reprodução/Internet

A composição dos ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que vai julgar a ação que pode tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível já está definida.

Os ministros que julgarão o caso são os seguintes: Alexandre de Moraes, Carmem Lúcia, Kássio Nunes Marques, Raul Araújo Filho, Floriano Azevedo Marques Neto, André Tavares e Benedito Gonçalves, o relator.

Na origem do processo está uma ação movida pelo PDT que questiona a reunião que Bolsonaro organizou com embaixadores estrangeiros. O encontro aconteceu em julho de 2022 no palácio da Alvorada – Em tese, reunir com representantes de governos estrangeiros é uma atribuição e uma prerrogativa do presidente.

A ação nem deveria ser admitida pelo TSE, mas depois da cassação em 90 segundos do mandato do deputado mais votado do Paraná, Deltan Dallagnol, tudo é possível.

O prognóstico é o pior possível para o ex-presidente, pois a ação foi liberada pelo relator na mesma semana que terminou os mandatos de Sérgio Banhos e Carlos Horbach, ambos haviam sido indicados por Bolsonaro.

Na sequência, outros dois ministros indicados pelo ex-presidiário Lula assumiram, na terça-feira dia 30 de abril – foi só depois dessa alteração que o relator ministro Benedito Gonçalves decidiu retomar a ação.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48971/a-aterrorizante-composicao-do-tse-para-julgar-o-futuro-de-bolsonaro

RLIPPI CARTOONS

SENATOSSAURO

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "BRASÍLIA 06/2023 SENATOSSAURO BRASILIS REX PT o SENADO NÃO PREOCUPA... o QUE VALEÉ A RELAÇÃO ENTRE AS PESSOAS. RLippi cartoons"

FONTE: JBF https://luizberto.com/senatossauro/

Em encontro com Bolsonaro, Guedes resume a calamitosa situação da economia sob Lula

Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

Na sexta-feira (2), no Palácio dos Bandeirantes, Jair Bolsonaro teve o seu primeiro encontro com Paulo Guedes após o final de seu mandato presidencial.

Guedes havia almoçado com Tarcísio. Bolsonaro estava chegando ao local para uma reunião com o governador.

Segundo um jornalista de O Globo, Guedes pintou o quadro atual para o ex-presidente:

“A economia sob o Lula está ainda surfando na inércia. Está ainda se beneficiando do cofre cheio que eu deixei.”

A conclusão é que doravante a tendência é piorar cada vez mais.

Lula não irá resistir.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48988/em-encontro-com-bolsonaro-guedes-resume-a-calamitosa-situacao-da-economia-sob-lula

AO VIVO: A queda de braço entre Lira e Lula (veja o vídeo)

Foto reprodução
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De direito, Lula é o Presidente.

De fato, quem está mandando, é Lira, o Presidente da Câmara dos Deputados.

E Lira tem mais uma carta na manga para continuar dando ordens: é o único que pode abrir processo de impeachment contra o Presidente da República.

Se ao governo Lula falta articulação política, isso Lira tem de sobra.

Mas o velho jeito de Lula governar, com o “toma lá, dá cá”, não tem surtido efeito na versão Lula 3.

Indignado com a sua própria falta de conseguir “governabilidade”, Lula começa a pressionar Lira por meio da PF e do STF.

Se Lira se sentir acuado, pode fazer uso da sua carta “coringa”, o que pode ser fatal para Lula.

Veja o vídeo:

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48986/ao-vivo-a-queda-de-braco-entre-lira-e-lula-veja-o-video

DEU NO JORNAL

UMA FÓRMULA PARA CURAR A BAITOLAGEM

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FONTE: JBF https://luizberto.com/uma-formula-para-curar-a-baitolagem/

Deputados pedem a saída de Rui Costa e governador de Brasília o define: “Um idiota completo”

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Um ofício enviado a Lula pede a ‘cabeça’ do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Deputados distritais de Brasilia foram motivados por uma declaração do ministro, durante um evento na Bahia, no sentido de que a transferência da capital para Brasília fez “muito mal” ao país.

“Era melhor ter ficado no Rio de Janeiro, ou ter ido para São Paulo, para Minas ou para Bahia”, disse o ministro na ocasião.

Costa afirmou ainda que a capital federal “é difícil porque fazer o certo, para muitos, está errado e fazer o errado, para muitos, é que é o certo na cabeça deles”.

No ofício enviado a Lula, os deputados disseram que as declarações levantavam “dúvidas sobre a capacidade de Rui Costa desempenhar suas funções de forma adequada”.

Afirmaram ainda que é “fundamental ter líderes comprometidos com o bem comum, que demonstrem uma postura responsável e respeitosa ao se referirem a partes importantes de nossa nação”.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha foi ainda mais duro e definiu com precisão o ministro:

“É um idiota completo. Agora sabemos de onde partiu o ataque ao Fundo Constitucional”, disse Ibaneis.

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48985/deputados-pedem-a-saida-de-rui-costa-e-governador-de-brasilia-o-define-um-idiota-completo

Dois molambos humanos, um pacto sujo, um ensaio e uma pergunta

Fotomontagem/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fotomontagem/Marcelo Camargo/Agência Brasil

“A Venezuela de Maduro é um país em que uma imensa maioria está contra o sistema, quer voltar à democracia, à liberdade, à legalidade e a uma política diferente, mas não encontra saída por causa do controle do governo e dos militares”. (Mário Vargas Llosa – prêmio Nobel de Literatura).

Quando Maduro estendeu a mão a Lula e este a apertou deu-se ali um pacto sujo. Sujo do sangue de inocentes da Venezuela onde um executou e o outro, cinicamente, apoiou.

Dois molambos humanos: um ditador sanguinário, ex- maquinista do Metrô de Caracas, e um semi-analfabeto, preso por corrupção, descondenado para disputar eleição e candidato a ditador bananeiro extasiado pelo poder, firmaram nesse aperto de mão um acordo onde tudo é permitido e que para seus asseclas, foi um triunfo, expressou a união de dois povos, os povos da Venezuela e do Brasil que se uniam em uma estreiteza de mãos.

Nada disso é verdade. Não, isso nunca foi verdade.

Nem Maduro representa o povo lutador e sofredor da Venezuela nem Lula representa o povo batalhador e carente do Brasil.

Ambos representam cupinchas, aduladores, interesseiros, golpistas, e toda laia que sempre se lambuzou com dinheiro público.

Essa arraia-miúda lambe o chão onde os dois passam esperando ficar com as sobras do poder e permanecem, no Brasil, com a boca aberta esperando a chuva de picanha e cerveja que nunca virá.

Maduro tomou o poder de forma brutal. É um ditador. Lula arrebatou a presidência usando as estruturas viciadas da democracia brasileira que permitiram a um sujeito que foi condenado a 12 anos de cadeia disputasse eleições. Eleito, age como um ditador deslumbrado.

O aperto de mão entre Lula e Maduro tem um grande significado:

– Nesse estreitamento de mãos estão contidas as mãos de todos aqueles que apoiaram Lula: artistas, jornalistas, apresentadores de emissoras de televisão, rádios, partidos de esquerda, ONGs, economistas e principalmente as mãos do supremo.

Todas essas mãos, que neste ato se somaram a mão de Lula apertando a mão de Maduro, endossaram a permissão para Maduro matar e expulsar mais venezuelanos.

Eis o que diz sobre Maduro o Tribunal Penal Internacional que investiga e julga indivíduos acusados de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra. O Tribunal é um organismo da ONU:

– Em um informe detalhado sobre a repressão à oposição na Venezuela, a ONU alertou para a implementação de um plano orquestrado nos mais altos níveis do governo para perseguir qualquer forma de dissidência. O plano envolveu a execução sistemática de ataques, prisões e torturas contra a população civil;

– Cerca de 9 mil pessoas e diversas entidades jurídicas apresentaram denúncias ao Tribunal Penal Internacional como vítimas da ditadura venezuelana. O tribunal documentou espancamentos, sufocamentos, afogamentos, choques elétricos e estupros na Venezuela; as vítimas foram submetidas a atos de violência que resultaram em sérios danos ao seu bem-estar físico e mental;

– Segundo o promotor de Haia, Karim Khan, esses crimes foram cometidos como política de Estado, incentivada ou aprovada pelo governo venezuelano e realizada por membros de forças de segurança;

– Milhares de supostos ou reais opositores do governo foram perseguidos por motivos políticos, presos e detidos sem fundamentação legal adequada; centenas foram torturados; e mais de 100 mulheres foram submetidas a variadas formas de violência sexual, incluindo estupros;

Assombrados com esses fatos o Grupo de Lima acordou “reduzir o nível das relações diplomáticas” e agir para bloquear os fundos internacionais da Venezuela. O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, declarou:

– “Não reconhecemos Nicolás Maduro como presidente da Venezuela”.

Mas Lula, o “analfa-presidente-advogado” do ditador Maduro, afirmou:

– “Achava a coisa mais absurda do mundo, para as pessoas que defendem democracia, negarem que você (Maduro) era presidente da Venezuela, tendo sido eleito pelo povo. E o cidadão Guaidó que foi eleito para ser deputado ser reconhecido como presidente”.

Gauidó respondeu pelo Twitter:

– “Lula me ataca para evitar o óbvio: ele ‘maquia’ e apoia quem é acusado de torturar a oposição, terrorismo e narcotráfico e de criar a maior crise de deslocados do continente.” (…) “O presidente do Brasil, por laços ideológicos e econômicos, revitimiza o povo venezuelano ao negar o caráter ditatorial de Maduro. Esquece-se dos assassinados, das vítimas, da destruição da Amazônia e dos milhões de migrantes. Atitudes negacionistas de chefes de Estado são um aval para que indivíduos como Maduro continuem agindo impunemente”.

Em seu comunicado o Tribunal Penal Internacional da ONU disse ainda:

– O governo venezuelano continua perseguindo opositores políticos e sufocando protestos de líderes sindicais, além de prender integrantes da sociedade civil por motivos políticos;

– Emissoras de TV e organizações não-governamentais que criticavam o regime de Nicolás Maduro foram fechadas, em um evidente esforço para reprimir qualquer manifestação contrária ao regime;

– Nesse contexto de ampla impunidade, os cidadãos críticos a Maduro se sentem ameaçados e desprotegidos: o medo de ser preso ou torturado acaba impedindo a liberdade de expressão e o direito ao protesto.

Ajoelhado frente ao ditador Maduro, Lula afirmou:

– “É culpa dele (Maduro)? Não. É culpa dos Estados Unidos, que fizeram um bloqueio extremamente exagerado. Eu sempre acho que o bloqueio é pior do que uma guerra. Normalmente na guerra morre o soldado que está em batalha, mas o bloqueio mata criança, mata mulheres, mata pessoas que não tem nada a ver com a disputa ideológica que está em jogo”.

Em 5 de junho de 2018, a OEA, com 19 votos a favor, 4 contra e 11 abstenções, aprovou uma resolução declarando ilegítima a reeleição de Maduro e iniciando o procedimento para suspender a Venezuela do organismo.

Em março de 2020, o Departamento de Justiça americano acusou Maduro de integrar o Cartel Los Soles, que atua em parceria com as Farc no tráfico de cocaína (200 a 250 toneladas por ano) para os Estados Unidos e ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões por informações que pudessem levar à prisão de Maduro.

Rastejando por entre as pernas de Maduro o dublê de presidente do Brasil disse uma das coisas mais inacreditáveis dos últimos tempos:

– “Acho que cabe à Venezuela mostrar a sua narrativa, para que possa efetivamente fazer as pessoas mudarem de opinião. É preciso que você Maduro, construa a sua narrativa, e eu acho que por tudo que conversamos a sua narrativa vai ser melhor do que a narrativa que eles têm contado contra você”.

Tudo isso parece um filme de terror, mas não é. Como disse o extasiado “despresidente” do Brasil, Maduro deve, a partir de agora, contar uma narrativa “melhor do que a narrativa que eles têm contado contra Maduro”.

Dando uma de “João-sem-braço”, os jornalistas que fizeram o L (mais de 8 mil bancaram um abaixo-assinado apoiando Lula e suas ideias durante as eleições presidenciais), escreveram alguns textos contra o ditador, que não vale a pena aqui citar, pois todos eles tinham plena consciência de tudo o que ia acontecer a nação brasileira caso Lula fosse eleito.

Mas Lula trouxe Maduro para que os jornalistas e todos aqueles que o apoiaram sentissem ao vivo o que era a democracia na Venezuela e como esse modelo espetacular poderia ser implantado no Brasil.

Nesse primeiro ensaio a guarda pessoal de Maduro e o GSI de Lula aplicaram um murro no peito da jornalista da Globo, Delis Ortiz, que havia feito o L. O motivo? A jornalista perguntou ao ditador Maduro, algo sobre os presos políticos na Venezuela e a resposta foi um soco no peito que a levou a nocaute.

Além de mostrar aos jornalistas como eles são tratados na Venezuela, Lula e Maduro envenenaram os militares brasileiros, que já haviam traído o povo, quando enganaram os acampados frente aos quarteis, cometendo perfídia, cercando-os, sem distinguir inocentes e culpados, afirmando que o cerco era para protegê-los e no outro dia entregou-os, todos, nas mãos da policia. Lula trouxe Maduro e os milicos foram obrigados a bater continência a um ditador sanguinário, mas afirmam ao povo que são guardiões da democracia.

Disse Guzzo na Gazeta do Povo:

“O Brasil não tem absolutamente nada a ganhar, por nenhum critério, com a paixão de Lula pela Venezuela. Ele está apenas se juntando com a ruína. A tirania de Maduro, que está no poder por eleições fraudadas e nega à população os seus diretos mais elementares, conseguiu reduzir 90% dos venezuelanos à pobreza – algo que jamais se viu na história humana. A única opção que o governo oferece aos cidadãos é fugir do país para não morrer de fome, enquanto Maduro e a sua corte vivem como paxás com os dólares que ganham no tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa. A economia da Venezuela foi destruída. A inflação está fora de controle, não existe moeda nacional e os sistemas de produção deixaram de funcionar. A elite sobrevive com produtos importados – e pagos com os dólares do narcotráfico”.

Tudo o que Lula disse, oficialmente, sobre a Venezuela é mentira. Ele cometeu um crime de fake news. Mentiras oficiais. Mentiras dentro do Palácio. Mentiras para encobrir crimes. Mentiras graves que intoxicaram o povo brasileiro.

O Supremo processa e prende todos os que divulgam fake news, então por que não prende Lula?

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48972/dois-molambos-humanos-um-pacto-sujo-um-ensaio-e-uma-pergunta

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COMPLICOU SUA VIDA? A SOLUÇÃO CHEGOU!

FONTE: JBF https://luizberto.com/complicou-sua-vida-a-solucao-chegou/

Dez vezes em que o PSOL espalhou fake news

O então candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, durante entrevista à EBC.
O então candidato à Presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, durante entrevista à EBC.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O PSOL, cujo espaço na imprensa é inversamente proporcional ao número de votos, se tornou um dos principais defensores da criminalização das chamadas “fake news.” O partido apoia o projeto 2630/2020, que reduz a liberdade de expressão na internet com o pretexto de combater a propagação de informações falsas. A sigla também elogiou, sempre que teve oportunidade, as decisões do ministro do STF Alexandre de Moraes contra políticos e blogueiros que espalhassem informações consideradas inverídicas. Na verdade, se dependesse do PSOL, a censura iria muito mais longe. Parlamentares da sigla pediram, por exemplo, que Moraes banisse todas as redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Mas a verdade é que, se as regras anti-fake news forem aplicadas imparcialmente, figuras importantes do PSOL podem ter problemas.

Gazeta do Povo preparou uma lista com dez exemplos de como o PSOL propaga informações falsas com frequência. Pelo conjunto da obra, o partido não parece muito preocupado com a veracidade dos fatos.

1) Vacina cubana em tempo recorde

Em março de 2020, quando o Brasil ainda não tinha acumulado 200 mortes por Covid, o agora deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) espantou o mundo ao anunciar que Cuba já estava produzindo a vacina contra o coronavírus. Ele ainda ironizou os críticos da ditadura cubana: “De tanto gritarem ‘vai para Cuba’ acabarão indo todos”, escreveu. Obviamente, a informação era falsa. Só no fim de 2020 é que as primeiras vacinas contra o vírus passaram a ser aplicadas. Nenhuma delas era cubana.

2) Aborto mata quatro mulheres por dia

Quando disputou a Presidência em 2018 (resultado: 0,58% dos votos), Guilherme Boulos afirmou ao programa Roda Viva que “morrem quatro mulheres por dia no Brasil em decorrência de abortos malfeitos.” Os dados são falsos. O Datasus, mantido pelo ministério da Saúde, registrou em 722 mortes “durante a gravidez, parto ou aborto” em 2021. Ou seja: mesmo quando se considera todas as mortes de gestantes no país, não apenas as que realizaram aborto, o número fica em torno de dois óbitos por dia. Em 2018, ano da declaração de Boulos, o número foi ainda menor: 517.

3) Picanha a preço de carne moída

Em março deste ano, Boulos recebeu uma imagem que mostraria um milagre operado por Luiz Inácio Lula da Silva: a queda abrupta no preço da picanha. A fotografia, tirada dentro de um mercado, mostrava um cartaz anunciando a carne por R$ 36,90 o quilo. Boulos comemorou: “A picanha do governo Lula custa o preço da carne moída do governo Bolsonaro.” Problema: a imagem era de picanha fatiada, que inclui coxão duro e por isso é mais barata. Naquele mesmo mês, o preço médio da picanha no Brasil era praticamente o dobro do anunciado por Boulos.

4) Coreia do Norte quer a paz mundial

Certamente satisfeito com a segurança e a educação na cidade do Rio de Janeiro, o vereador Leonel Brizola resolveu apresentar em 2019 uma Moção de Louvor e Reconhecimento ao regime mais totalitário do planeta: a Coreia do Norte. A proposta — que foi aprovada — celebra o caráter pacífico de Kim Jong-un, que trucida dissidentes e volta e meia usa mísseis balísticos para intimidar a Coreia do Sul e o Japão. Brizola homenageou o ditador “por todo esforço de seu povo e de seu Máximo Dirigente, Excelentíssimo Senhor Kim Jong-un, na luta pela reunificação da Coreia e a necessária busca da paz mundial.”

5) NOVO e PSDB contra recursos para a educação

Em 2020, o presidente do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou que o NOVO e o PSDB orientaram suas bancadas a votarem contra a atualização do Fundeb, o Fundo da Educação Básica. Mas a informação é falsa: o NOVO apoiou o texto principal, e se opôs apenas a um dos destaques da proposta. Já o PSDB liberou sua bancada para votar como quisesse. A proposta em votação elevou a previsão de gastos da União com a educação.

6) Expectativa de vida de 27 anos para transexuais

Em discurso na Câmara dos Deputados em 2019, a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP) afirmou que “a expectativa de vida de uma pessoa transexual ou travesti no nosso País é de 27 anos”. Ela associou o problema à violência contra essa população. Acontece que o número não tem qualquer fundamento. Nem mesmo a Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), conhecida por inflar estatísticas, foi tão longe. Segundo a entidade, a expectativa de vida desses grupos é de 35 anos. Mas também não há estudos que comprovem a estimativa. É puro chute. Pelas simples normas da matemática, uma expectativa de vida tão baixa seria impossível. Um estudo da UNESP apontou que 0,7% dos brasileiros se identificam como transgênero. Isso equivale a aproximadamente 1,5 milhão de pessoas. Para que a longevidade desse grupo fosse de 27 anos, seria preciso que dezenas de milhares de transexuais fossem assassinados todos os anos. Mas, segundo os dados (já inflados) da Antra, houve 131 homicídios do tipo em 2022.

7) Embaixadores se recusam a aplaudir Bolsonaro

Guilherme Boulos usou o Twitter para debochar do então presidente Jair Bolsonaro, que teria sido recebido com um frio silêncio depois de uma fala a embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto em julho do ano passado. O psolista divulgou o vídeo que provaria a falta de aplausos e provocou: “Vexame internacional! Embaixadores deixam Bolsonaro no vácuo após discurso mentiroso sobre as urnas eletrônicas”.  Mas Boulos foi desmentido pouco tempo depois: o vídeo original mostra que o presidente foi, sim, aplaudido, como define o protocolo de comportamento da diplomacia. Desta vez, o próprio Boulos acabou apagando a postagem.

8) Genocídio no Brasil

Guilherme Boulos também faltou com a verdade ao comparar o impeachment de Dilma Rousseff com a gestão da pandemia por Jair Bolsonaro. “A cada dia que passa, o Brasil vai entrando pra história como o único país do mundo em que pedalada fiscal foi considerado crime e genocídio escancarado não”, ele escreveu, em junho de 2021. A definição de genocídio surgiu após o extermínio sistemático da população armênia pelo Império Otomano, e depois se consolidou após o Holocausto. A definição adotada pela Convenção das Nações Unidas para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio abarca qualquer ação “cometida com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.” Mesmo que a gestão de Bolsonaro tenha cometido erros graves durante a pandemia, isso não configura a intenção de destruir a população brasileira.

9) Israel promove um holocausto na Palestina

Em 2021, na tribuna da Câmara, o deputado Ivan Valente (PSOL-SP) afirmou que Israel vem cometendo um “Holocausto” contra o povo palestino. Embora as disputas por território causem mortes ocasionais (dos dois lados), Israel não mantêm campos de concentração, tampouco assassina civis de forma deliberada. Mesmo com uma escalada de violência, as forças israelenses mataram 146 palestinos em 2022, de acordo com organizações da própria Palestina — número que inclui sobretudo membros de organizações terroristas como o Hamas. A polícia do Estado do Rio matou 1.327 no mesmo período. Além de falsa, a afirmação de Ivan Valente é profundamente ofensiva aos israelenses. Seis milhões de judeus foram mortos pelos nazistas durante o Holocausto.

10) Mercado financeiro no Controle do Banco Central

Guilherme Boulos também propagou uma informação falsa para atacar a proposta de autonomia ao Banco Central. Boulos não se constrangeu em dizer que o mercado financeiro é quem faria a indicação:“ Vc sabe o que significa a tal ‘autonomia’ do BC? Significa que diretores indicados pelo mercado financeiro vão decidir o destino da economia”, escreveu ele, em fevereiro de 2021. A postagem continua no ar. A indicação fica a cargo do presidente da República.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/dez-vezes-em-que-o-psol-espalhou-fake-news/?#success=true

RLIPPI CARTOONS

RESGATANDO VALORES

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "GOVERNO JANJO RESGATANDO VALORES JANJA? EU ACEITO, VOU SER SEU ASSESSOR. FAZUELLE QUEPASSA Instagram @ricalippi MatmEGao"

FONTE: JBF https://luizberto.com/resgatando-valores/

Narrativa do “abuso” falseia a verdadeira história da Lava Jato

Manifestação em apoio à Operação Lava Jato e ao combate à corrupção em Curitiba, em 2016.|
Manifestação em apoio à Operação Lava Jato e ao combate à corrupção em Curitiba, em 2016.|| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Além da justa indignação daqueles preocupados com o combate à corrupção e com um Judiciário que não mais se vê limitado pelo texto da lei, e do deboche daqueles que protagonizaram os escândalos investigados pela Lava Jato, há um tipo bastante peculiar de reação ao absurdo cometido pelo Tribunal Superior Eleitoral, que impugnou a candidatura de Deltan Dallagnol, tirando-lhe o mandato de deputado federal. Referimo-nos àqueles que até chegam a admitir (com maior ou menor ênfase) o erro na decisão do TSE, já que a Lei da Ficha Limpa torna inelegíveis apenas membros do MP que tenham se desligado durante o andamento de processo administrativo disciplinar, o que não era o caso de Dallagnol, mas insinuam, ou até afirmam explicitamente, que o ex-procurador cavou seu próprio infortúnio.

Este raciocínio é derivado daquela narrativa, tão frequente quanto equivocada, a respeito de supostos “equívocos” ou “abusos” cometidos pela Operação Lava Jato. Fala-se em “criminalização da política”, em lawfare (a manipulação da lei para fins de perseguição política), e em “sanha punitivista”. Abusa-se da falácia do post hoc ergo propter hoc, usando o fato de protagonistas da operação terem assumido cargos políticos – a começar pelo ex-juiz Sergio Moro, que no fim de 2018 aceitou o convite de Jair Bolsonaro para ser ministro da Justiça – como “prova” de que, no fim das contas, toda a operação havia sido montada com finalidade política, para alijar uns e promover outros. Em resumo, nesta linha de pensamento a Lava Jato teria iniciado ou potencializado a desmoralização da lei, e agora torna-se vítima do que ela mesmo fomentou.

A Lava Jato certamente inovou, mas não da forma como seus detratores querem fazer a sociedade acreditar.

Nada, nada mais enganoso que pensar assim, e causa-nos surpresa que esta narrativa dos “abusos”, fomentada pelos adversários (declarados ou dissimulados) da Lava Jato, também conquiste os ouvidos de muita gente bem-intencionada, apoiadora do combate à corrupção e ciente do tamanho do mal que os esquemas engendrados pelo petismo causaram ao país. Este discurso não resiste a uma análise serena do que foi a operação, dos métodos por ela empregados e da forma como suas conquistas foram desmanteladas – e que também é essencial para compreender o pedido de exoneração que se tornou o centro da discussão que levou à perda de mandato de Dallagnol.

O esquema desvendado pela Lava Jato, uma pilhagem de estatais comandada pelo PT em conluio com partidos aliados e empreiteiras, é o maior da história do país, era altamente intrincado e cheio de ramificações. Políticos graúdos lutaram com todas as suas forças para não chegar ao banco dos réus, mas enfim tiveram de pagar por seus crimes como nunca antes havia ocorrido neste país. E não são poucos os que imaginam que, diante de tamanha bandidagem envolvendo os altíssimos escalões do poder, seria impossível ter sucesso no combate à ladroagem sem ultrapassar um pouco os limites da lei, para garantir que não houvesse impunidade. Não foi o que ocorreu, no entanto, até porque ainda estavam frescas na memória as anulações de outras operações como a Satiagraha. A Lava Jato certamente inovou, mas não da forma como seus detratores querem fazer a sociedade acreditar.

A Lava Jato foi a primeira operação anticorrupção de grande vulto, por exemplo, a empregar as delações premiadas, graças à sanção, em 2013, da lei que estabeleceu as regras para esse instrumento. Também empregou amplamente a cooperação com organismos nacionais e internacionais, igualmente com previsão legal, e chamou a atenção especialmente pelo grau quase inédito de transparência e prestação de contas à sociedade, por meio da publicidade total de seus atos, inclusive como meio de mobilizar a opinião pública em torno do combate à corrupção. Nada disso constituía ilegalidade alguma, mas as discordâncias, especialmente em relação aos métodos, é perfeitamente legítima. Assim, a estratégia dos adversários da Lava Jato foi justamente elevar a discordância ao status de “abuso” ou “excesso”, aproveitando-se do fato de que há muitas pessoas bem-intencionadas que, por quaisquer motivos, discordam de algumas das estratégias usadas pela força-tarefa. O circo midiático da “Vaza Jato”, com a publicação de supostas conversas entre procuradores, e deles com o então juiz Moro, ajudou a reforçar a falsa narrativa, ainda que seu conteúdo – caso seja verdadeiro, o que jamais foi possível comprovar – mostrasse um tipo de interlocução que é considerada habitual, como atestaram ministros do Supremo e o corregedor-nacional do Ministério Público.

A reação contra a Lava Jato era prevista, inclusive por Moro e Dallagnol, graças ao exemplo italiano do desmonte da Operação Mãos Limpas, e tinha uma dimensão tripla. Era preciso desfazer os sucessos conseguidos – o que foi feito pela via judicial, anulando-se por mero formalismo processos em que o Código de Processo Penal foi seguido à risca e inventando-se “erros de CEP” para tirar da 13.ª Vara Federal de Curitiba ações que haviam ali permanecido por decisão do próprio Supremo. Além disso, devia-se garantir que operações semelhantes jamais viessem a ocorrer; o Congresso se encarregou disso ao aprovar a Lei de Abuso de Autoridade. Por fim, era preciso desmoralizar e punir os responsáveis pelo combate à corrupção – e, no caso de Dallagnol, o Conselho Nacional do Ministério Público foi fundamental para que isso ocorresse.

O clima atual não foi criado pela Lava Jato, mas apenas por aqueles que desejaram o seu fim e continuam lutando por isso.

Basta observar os PADs nos quais o ex-procurador foi condenado no CNMP para se atestar o seu caráter persecutório. Em ambos, o exercício da liberdade de expressão, direito garantido constitucionalmente e reforçado na Lei Orgânica do Ministério Público, foi transformado em “crime de opinião” – primeiro, nas críticas a decisões do STF que beneficiaram réus da Lava Jato; depois, no alerta sobre o possível retorno de Renan Calheiros à presidência do Senado. A má-fé foi tamanha que, apesar de a Carta Magna vedar expressamente o uso, em prejuízo do réu, de provas obtidas ilegalmente, três membros do conselho pediram a abertura de sindicância contra Dallagnol baseada na “Vaza Jato” e, quando o corregedor acertadamente mandou arquivar o procedimento, dois deles (ambos indicados pela OAB) ainda tentaram desarquivá-lo.

A enxurrada de reclamações disciplinares e pedidos de providências contra o então procurador no CNMP tinha um objetivo claro; a cada nova condenação, a carreira de Dallagnol no MPF ficaria mais e mais inviabilizada, até a demissão. Quem, em sã consciência, diria que ele deveria permanecer no Ministério Público enquanto via, sem poder reagir, a corda sendo colocada em seu pescoço? O pedido de exoneração era a única saída possível, independentemente de qualquer pretensão política futura. O fato de Dallagnol ter deixado o MPF meses antes do fim do prazo exigido pela lei eleitoral para uma desincompatibilização é irrelevante; afinal, ninguém é obrigado a esperar até o minuto final para deixar um cargo que impeça sua candidatura, especialmente quando a permanência neste cargo traz consigo o risco de mais perseguição política.

E com isso voltamos à ideia inicial. Tudo pelo que Dallagnol vem passando ultimamente não se deve a nada que a Lava Jato tenha feito. Não houve “abusos”, nem “excessos”, nem lawfare, mas o uso rigoroso das ferramentas que a lei dá aos investigadores e o recurso a estratégias legítimas, ainda que delas se possa discordar. Não houve “criminalização da política”, mas a criminalização de políticos concretos que cometeram crimes concretos. O clima atual não foi criado pela Lava Jato, mas apenas por aqueles que desejaram o seu fim e continuam lutando por isso. Culpar a vítima por seu próprio infortúnio é um truque barato no qual os brasileiros empenhados no combate à corrupção não podem cair. Recuperar a história e o legado da Lava Jato, sem distorções nem narrativas falsas, é essencial para que não façamos o jogo dos corruptos e seus aliados.

Oportunamente, neste domingo (4) acontecem em todo o país manifestações contra a corrupção e a censura e em apoio ao deputado Deltan Dallagnol. Participar dessa ação é uma maneira de os cidadãos mostrarem que não aceitam o desmonte das ações da Lava Jato e nem as tentativas de criminalizar aqueles que se esforçaram em atuar contra a corrupção em nosso país. O povo já foi às ruas contra a corrupção; é hora de mostrar esse importante apoio mais uma vez.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lava-jato-narrativa-falsa-abusos-deltan-dallagnol/

“Eu vou lutar até o fim”, diz Dallagnol durante ato contra decisão do TSE em Curitiba

Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba
Deputado Deltan Dallagnol durante ato no centro de Curitiba| Foto: Gabriele Bonat/Gazeta do Povo

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou neste domingo (4), durante ato em Curitiba, que vai “lutar até o fim” para reverter a decisão unânime do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anulou o registro de sua candidatura. Sem citar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-procurador da Lava Jato afirmou que “não quer viver em um país que tem um corrupto na Presidência”.

“Eu não quero viver num país que tem um corrupto na presidência e que quem combate a corrupção corre risco de ir para a cadeia. Eu não quero viver num país em que um amigo do presidente é colocado no Supremo Tribunal Federal, não por suas qualidades, mas por fidelidade”, disse Deltan em referência a indicação de Cristiano Zanin para o STF, advogado que atuou nos processo de Lula na Lava Jato.

Ainda de acordo com Deltan Dallagnol, o ato desta tarde em Curitiba “encheu seu coração de esperança” para ele lutar para manter o seu mandato na Câmara dos Deputados. “Eu vou lutar até o fim por esses 344.917 votos que vocês me deram para ser a voz de vocês. Me aperta o coração o fato de tanta gente boa, tanta gente honesta, tanta gente competente estar ficando órfã de representatividade no Congresso Nacional”, completou Dallangol.

“Eu quero dizer para vocês que eles podem ganhar ou a gente pode ganhar. Eu não sei o que você vai fazer, mas eu vou dizer o que eu vou fazer: eu vou lutar eu vou lutar até o fim. Várias pessoas ao longo da Lava Jato me pediram: ‘não desista nós precisamos de pessoas como você’. Agora sou eu que quero pedir para vocês: não desistam!”, disse.

Em declaração à Gazeta do Povo pediu para que o seus apoiadores busquem a Mesa Diretora da Câmara para que a decisão do TSE seja revista pelos deputados. Apesar da decisão da Corte, cabe à Mesa dar a última palavra sobre o mandato de Dallagnol.

Na semana passada, o ex-procurador da Lava Jato entregou sua defesa à Corregedoria da Casa, junto com a assinatura de apoio de 116 deputados federais. Caberá à corregedoria elaborar um parecer a ser votado pela Mesa Diretora.

“Agora a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ainda pode se erguer como heroína da democracia e pode corrigir essa injustiça. Eu só posso pedir uma coisa agora para as pessoas. Falem com a Mesa Diretora. Mandem mensagens educadamente e defendam esses votos, defendam a democracia e defendam soberania popular. Nós não vamos desistir dos nossos votos e da nossa democracia”, disse o deputado.

Apoiadores de Dallagnol se reuniram no centro de Curitiba

concentração dos apoiadores de Deltan Dallangol ocorreu na Boca Maldita, no centro de Curitiba. Os manifestantes foram às ruas reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.

“Eu quero dizer para vocês que eu ouvi essa palavra impossível várias vezes na minha vida. Disseram que era impossível colocar bandidos na cadeia, e nós juntos colocamos. Disseram que era impossível recuperar dinheiro desviado do Brasil, e nós recolhemos mais de R$ 15 milhões. Disseram que era impossível responsabilizar os maiores corruptos do nosso país, e nós acusamos mais de 500, condenamos mais de 670 e mais de 100 foram presos. Disseram que era impossível fazer o povo se interessar por política e nós vemos hoje aqui uma multidão”, disse Dallangol aos seus apoiadores.

Além de milhares de curitibanos, deputados, senadores e vereadores também marcam presença no ato que teve início às 15h.

Toffoli será o relator do pedido de Deltan Dallagnol no STF

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do pedido da defesa do deputado Deltan Dallagnol para suspender os efeitos da impugnação do registro de candidatura. Além da Mesa Diretora da Câmara, o parlamentar recorreu ao STF contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A escolha do relator foi feita por meio de sorteio. Não participaram os ministros que integram o TSE: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Kassio Nunes Marques.

A defesa afirmou que o parlamentar é “personagem atualmente polêmico do cenário político brasileiro”, pois colecionou uma série de “inimizades” ao longo de sua atuação como procurador da Lava Jato. Além disso, os advogados alegam que o TSE contrariou “preceitos constitucionais fundamentais”.

A Justiça Eleitoral anulou o registro de candidatura de Deltan e, em consequência disso, ele perdeu o mandato na Câmara dos Deputados. O ex-procurador da Lava Jato, no entanto, não foi considerado inelegível para eleições posteriores. Na prática, o objetivo da defesa é que o STF assegure que ele permaneça no cargo até que a disputa jurídica na Justiça Eleitoral tenha uma decisão definitiva.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/parana/eu-vou-lutar-ate-o-fim-diz-dallagnol-durante-ato-contra-decisao-do-tse-em-curitiba/

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Polzonoff

Manifestação pró-Dallagnol: você está interessado ou já desistiu?

Manifestação Dallagnol
Aqui deste meu cantinho eu só ouço e observo.| Foto: Paulo Polzonoff Jr.

Como havia prometido há uma semana, fui à manifestação pró-Dallagnol e aqui faço uma relato, não uma análise, do que vi lá. Resta saber, claro, se você está interessado em saber como foi o evento. E nesta minha hesitação está embutida uma observação importante sobre o ato (não gosto de “o ato”; parece outra coisa). É que, diferentemente das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff, desta vez havia no ar um quê de… Não vou dizer derrota. Estava mais para resignação. Um desconsolo. Mas me adianto. Deixa eu contar desde o começo como foi. Ou seria como fui?

Vergonha na cara

Fui a pé. Moro perto. E, no mais, gosto de observar as coisas para dar um tom dickensiano a este relato apressado. “Aquele foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos, foi a idade da razão, a idade da insensatez, a época da crença, a época da incredulidade”, plagiaria eu, se não tivesse vergonha na cara. Mas tenho.

Fora, PT!

Era, pois, um daqueles dias mais-que-perfeitos de outono: temperatura que justifica qualquer superlativo sintético e céu sem nuvens. As ruas tranquilas e as calçadas vazias. Já chegando mais perto da manifestação, ouço berros indiscerníveis. Passa por mim um motoqueiro todo paramentado de verde e amarelo. Na quadra da praça Osório, as crianças jogando futebol emendam o coro de “Fora, PT!”. Parece promissor.

Parágrafo fora de ordem

Este parágrafo era para estar lá no fim do texto. Mas como muita gente não tem tempo nem paciência para chegar até lá, resolvi adiantá-lo para dizer que:

Qualquer cinismo que possa ter se apoderado de mim ao longo das quase duas horas em que fiquei de pé ouvindo palavras de ordem que hoje me soam inócuas se esvaiu ao ver uma senhorinha cantado o Hino Nacional com a mão no peito. Não naquela pose desafiadora do patriota “clássico”. Não. Ela cantava com um sincero amor por essa abstração estanha chamada Brasil.

Fora, Collor!

Depois de encontrar um lugarzinho ao lado de amigos que preferem se manter anônimos, vou anotando o que vejo e ouço. Os slogans estão um tanto quanto empoeirados. “Nossa bandeira jamais será vermelha!” – alguém puxa o coro. Me pergunto se já não é, mas não digo nada. Quando anunciam a presença do deputado Barichello, brinco com alguém que ele vai gritar “Fora, Collor!”. Os amigos riem por obrigação. Olho em volta e noto que o dress code não foi respeitado: as camisetas verdes e amarelas eram mais numerosas do que as pretas. Bom sinal? Os únicos uniformizados eram a claque do partido NOVO, com seu inconfundível alaranjado. No meio da multidão, ambulantes vendiam bandeiras do Brasil, bonés e camisetas.

Multidão

Aliás, usei “multidão” na frase anterior e há fotos de sobra por aí para quem quiser tirar suas próprias conclusões. Mas é aquela coisa que falei outro dia: a multidão é subjetiva. Para mim, foi mais gente do que eu esperava. Além disso, é preciso levar em conta que não só o Movimento Brasil Livre retirou a convocação para o ato (não gosto de usar “o ato”; parece outra coisa) como o ex-presidente Jair Bolsonaro falou para as pessoas ficarem em casa assistindo à CPMI. Complicado…

Mendigo

Um mendigo para lá de Bagdá atravessou a multidão dizendo que não adiantava ficar chorando, que agora é Lula, p%$#a. Não foi importunado. Outro mendigo se aproximou de uma amiga para explicar a ela que “a única bandeira do mundo que tem ‘ordem e progresso’ escrito é a nossa”. Não sei por que estou contando isso.

Fora, Zanin!

Mais cantos de guerra. O “Fora, Zanin!” é um dos que mais empolga. Os discursos se sucedem e, um depois do outro, os oradores insistem na ideia de que “a única coisa de que político tem medo é gente na rua”. Mas será que ainda é assim? Desconfio que não, mas é melhor ficar quieto. Aliás, uma coisa que chamou minha atenção foi a autocensura a que se submeteram as pessoas que falaram ao microfone. O medo do STF era evidente.

Frouxo

“A direita só tem frouxo”, diz uma mulher ao meu lado. Sobram críticas também à ausência mais notável da tarde: Sergio Moro. Por falar em críticas, o que é isso que ouço agora? Seriam vaias? Sim, eram vaias para o senador Oriovisto. Que, tentando ser sensato para uma plateia indignada, disse que a luta a ser lutada era algo para muitos e muitos anos. As vaias obrigaram o próximo orador a clamar pela união da direita. E dá-lhe gritos de “Direita/Unida/Jamais Será Vencida”.

Ao contrário de Oriovisto, o caricato Deputado Sargento Fahur foi recebido com entusiasmo. Ao menos pelas pessoas ali no meu entorno. Fahur falou em “dar o sangue pela liberdade”. Só faltou dizer quem está disposto a ser o primeiro mártir.

16h32

Às 16h32 (caso alguém queira fazer o mapa astral do evento), Deltan Dallagnol começou a falar. Disse que vai trabalhar para que a dedicação daqueles que estavam presentes não fosse em vão. Que vai lutar até o fim. Quando, porém, Dallagnol disse que “achavam que era impossível colocar os poderosos corruptos na cadeia, mas nós colocamos”, alguém gritou que agora o poderoso e corrupto-mor estava na Presidência. Eita! “Nós fizemos o impossível acontecer”, disse Deltan, alheio ao princípio de discussão ali perto de onde eu estava.

“Lutar e perder não é vergonhoso. Vergonhoso é não lutar pelo que acreditamos”, disse Dallagnol. Nesse momento, por algum motivo me veio à mente a imagem de Juan Guaidó. Tratado por alguém no carro de som como “um dos heróis dos nossos dias”, Deltan encerrou o discurso dizendo que fazia tudo por amor a Deus e às pessoas.

MBL

Começou o Hino Nacional e a multidão se dispersou. Eu também já voltava para casa quando, atrás do carro de som, vi umas pessoas escrevendo coisas em cartazes. Fui ver qualé e era o MBL participando discretamente da manifestação.

A senhorinha

Qualquer cinismo que possa ter se apoderado de mim ao longo das quase duas horas em que fiquei de pé ouvindo palavras de ordem que hoje me soam inócuas se esvaiu ao ver uma senhorinha cantado o Hino Nacional com a mão no peito. Não naquela pose desafiadora do patriota “clássico”. Não. Ela cantava com um sincero amor por essa abstração estanha chamada Brasil.

FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/evento-pro-dallagnol-eu-disse-que-iria-e-fui/

Com indicação confirmada para o STF, Zanin sofre humilhante derrota na Justiça

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O advogado Cristiano Zanin ajuizou ação de obrigação de fazer cumulada com pedido indenizatório, onde pretendia que o publicitário Luiz Galeazzo, conhecido na internet como “Oi Luiz”, apagasse duas postagens feitas junto a sua conta do Twitter.

Segundo Zanin, as postagens consistiam numa “fake news” que atacava sua imagem e reputação, o que justificaria sua deleção e indenização pelos danos sofridos.

Assim ajuizou a ação de obrigação fazer consistente na remoção das postagens, bem como requerendo indenização por danos morais, no valor de R$40.000,00 (quarenta mil Reais).

De forma até humilhante, a ação do advogado de Lula foi julgada totalmente improcedente e Zanin ainda foi condenado a arcar com os ônus sucumbenciais, custas e despesas processuais, bem como com os honorários advocatícios da parte contrária.

A defesa do publicitário comemorou a decisão afirmando o seguinte:

“É bem verdade que abusos devem ser combatidos, mas não há como admitir que opiniões sejam censuradas, sobretudo as de cunho político ideológico. A Constituição foi cumprida, Nada mais. É uma vitória da liberdade de expressão.”

FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/48975/com-indicacao-confirmada-para-o-stf-zanin-sofre-humilhante-derrota-na-justica

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