Nos últimos tempos vimos cada vez mais profissionais sendo severamente punidos por ‘crimes de opinião’… Jornalistas, médicos, parlamentares, prefeitos até que, inacreditavelmente, magistrados começam a ser punidos por emitirem opiniões, sejam elas quais forem.
O ativismo judicial chegou num ponto qual a uma juíza, Ludmila Lins Grilo, foi compulsoriamente aposentada, exatamente por emitir opiniões divergentes e ao mesmo tempo abrir mão do seu direito de recorrer da (raríssima) decisão.
Ludmila disse algo aterrorizante:
“É obvio que a Justiça não vai funcionar adequadamente em um ambiente ditatorial criado pela própria Justiça, declarou a Dra. Ludmila. Preocupante porque se um magistrado não se sente confiante para defender seus próprios direitos, o que dizer de nós, simples mortais?”.
O ‘crime’ de Ludmila foi ter publicado alguns tuítes onde criticava o ativismo judicial e a influência de organismos internacionais sobre o Judiciário no Brasil, criticas repetidas numa causa de uma palestra em 2019.
Resumindo, uma juíza foi aposentada só por ter emitido uma opinião.
Em entrevista à Gazeta do Povo, Ludmila esclareceu os motivos que levaram os desembargadores do Órgão Especial do TJ-MG a tomar a medida, a mais drástica possível contra um magistrado:
“Me parece que eu fui exatamente no ponto. Eu acho que eles não só tiraram o meu cargo. Há muitos meses, o ministro Alexandre de Moraes tirou as minhas redes sociais. Hoje em dia, elas só podem ser vistas no exterior ou pelo uso de VPN. Não sou vista mais no Brasil.
E me parece que eles fizeram isso porque eu peguei no ponto fraco, consegui identificar o que eles estavam fazendo e eu tinha uma capacidade de transmitir aquilo para uma grande quantidade de pessoas, eu conseguia desmascarar publicamente o que estava sendo feito”.
Se estamos num país onde nem um deputado federal que goza de imunidade parlamentar, nem um magistrado pode emitir opinião – então estamos muito longe de ser uma democracia plena.
Para entender como esse jogo funciona conheça o corajoso livro “Perdeu, Mané”.
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AO VIVO: Zanin é indicado e Moro fica na mira do STF / Jornalistas começam a cair na real (veja o vídeo)
O Jornal da Noite desta quinta-feira (1º) vai mostrar o desespero dos jornalistas da Globo que estão com os desmandos e absurdos do governo do descondenado Lula… A bola da vez foi a visita do ditador Nicolás Maduro ao Brasil…
Gerson Camarotti parece que está até pulando do barco a deriva…. E Delis Ortiz, enfim, verbalizou todo o sentimento da agressão que sofreu de seguranças do criminoso venezuelano.
Tem ainda a indicação de Cristiano Zanin, advogado e amigo pessoal de Lula, para o STF… Um absurdo sem tamanho, mas que dificilmente será revertido…. E como no Brasil é o ‘poste mijando no cachorro’, o ‘futuro ministro’ teria até um alvo… E é, veja só, Sérgio Moro, o senador e ex-juiz da Lava Jato….
Isso explica muita coisa, não?
Então fique ligado e assista, ao vivo:
https://www.facebook.com/watch/?v=642846421069440
A perseguição a Deltan Dallagnol, à Lava Jato e a hora da mobilização popular
Depois de ter sua candidatura cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) numa decisão que, como já mostramos, distorce a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/2010) e a Lei de Inelegibilidades (Lei Complementar 64/90), Deltan Dallagnol agora se defronta com uma situação digna de Franz Kafka. Em seu romance O Processo, o escritor tcheco descreve o pesadelo vivido por Josef K., processado pela Justiça, e que não consegue saber nem ao menos o crime pelo qual é acusado. Pois bem, Dallagnol foi intimado pela Polícia Federal a depor nesta sexta-feira (2) e não tem ideia do motivo do depoimento.
Na intimação recebida pelo deputado, as informações são absolutamente vagas. Há apenas a menção de que a ordem partiu da “Coordenação de Inquéritos nos Tribunais Superiores”, setor da PF responsável pelas investigações de inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Não há informação se o deputado será ouvido como testemunha, vítima ou acusado, nem sobre o que deverá se explicar, muito menos a qual inquérito a oitiva estaria relacionada.
Ao longo de sua atuação, a Lava Jato fez muitos inimigos, especialmente aqueles que tiveram seus conluios e maracutaias expostas.
Em outra frente, a corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou nesta semana um procedimento de fiscalização na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes de magistrados do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, onde correm processos decorrentes da Operação Lava Jato. O motivo principal seria a “existência de diversas reclamações disciplinares apresentadas ao conselho ao longo dos últimos dias”, mas sem especificar quais seriam tais reclamações.
Na verdade, a correição será realizada para atender a um pedido feito pela defesa do juiz Eduardo Appio, que tomou o lugar de Sergio Moro na análise dos processos da Lava Jato. Appio foi afastado da 13ª Vara Federal após denúncias de ser o autor de uma tentativa de intimidação – em uma suposta ligação, feita anonimamente – ao filho do desembargador Marcelo Malucelli, do TRF4. O juiz afastado, que sempre foi um crítico da Operação Lava Jato e defensor da inocência de Lula, vinha tomando uma série de medidas com o claro intuito, dentro dessas convicções, de desmoralizar a operação. Agora, mesmo depois de provas importantes, e surreais, de um comportamento impróprio, tem seu pedido atendido. Não será surpresa, dados os estranhos tempos que estamos vivendo, que ele mais à frente seja inocentado e recupere seu posto.
Uma atuação firme e comprometida com a defesa dos interesses do Brasil é o mínimo que se espera de nossos deputados e senadores.
Embora aparentemente sem conexão, as duas ações encontram um fio condutor comum: a tentativa descarada de colocar uma pá de cal na Operação Lava Jato, que conseguiu desvendar o monstruoso e fétido esquema de corrupção envolvendo estatais comandadas pelo PT e partidos aliados, empreiteiras e políticos. Primeiro, o foco foi reverter os resultados da força-tarefa, com uma enxurrada de “descondenações”, incluindo a do próprio presidente Lula, cujos processos acabaram anulados. Agora, a estratégia foca na perseguição descarada aos membros e apoiadores da força-tarefa, com a possibilidade de tornar-lhes a vida um verdadeiro inferno.
Ao longo de sua atuação, a Lava Jato fez muitos inimigos, especialmente aqueles que tiveram seus conluios e maracutaias expostas e que, pela primeira vez, se viram alvos da Justiça. Não à toa, a população, cansada de ser abusada e explorada por corruptos, foi uma ardorosa apoiadora da operação, por entender que, finalmente, a corrupção generalizada não ficaria mais impune. Era de se esperar que uma reação acontecesse: os corruptos não iriam deixar de usar todo o seu poder para tentar manter seus esquemas ímpios de vantagens e propinas. Nenhuma surpresa, portanto, que buscassem de todas as formas possíveis tentar enlamear os trabalhos da Lava Jato e dos promotores e juízes que nela atuaram. O que causa preocupação, porém, é, de um lado, que esse movimento nefasto tenha encontrado eco em inúmeros outros agentes públicos não diretamente ligados aos casos desvendados pela Lava Jato. Não fazemos aqui um julgamento da boa ou má-fé dos autores desse tortuoso modus operandi. O fato é que, por uma cegueira e distorções incompreensíveis, injustiças trágicas vêm sendo sistematicamente cometidas. De outro lado, a preocupação decorre da apatia da sociedade, que parece não perceber a gravidade dos abusos cometidos em nome desse projeto de vingança contra aqueles que simplesmente fizeram o que se esperaria da Justiça, ou seja, punir corruptos e salvaguardar o erário público.
Dallagnol foi intimado pela Polícia Federal a depor nesta sexta-feira (2) e não tem ideia do motivo do depoimento.
É compreensível que diante dos constantes atentados contra os direitos fundamentais promovidos pelas instâncias que, ao menos em tese, deveriam justamente proteger esses direitos, um sentimento comum dos cidadãos brasileiros – e aqui falamos de todo homem ou mulher que se preocupa com os rumos do país – seja o desalento. Mas por mais difícil que sejam o cenário e as perspectivas de mudança no curto prazo, é preciso insistir e buscar maneiras de colocar fim a esses abusos. Não é à toa que a máxima de que o mal reina quando os bons se calam é tão verdadeira: o silêncio dos bons cidadãos é tudo o que qualquer tirano – seja um político ou não – mais deseja para continuar a cometer seus desmandos. É por isso que defendemos a ideia de que é preciso manter acesa a chama da indignação contra os descalabros que, infelizmente, infestam o Brasil, dos quais a perseguição a Deltan Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato é um exemplo irrefutável.
Neste mês, completam-se 10 anos das chamadas jornadas de junho, onde milhares de brasileiros foram às ruas mostrar sua indignação e cobrar uma resposta do poder público. Não temos dúvida de que a situação atual do nosso país mereceria uma ação de maior porte. Para o próximo domingo, dia 4 de junho, há a previsão de uma mobilização contra a cassação do deputado Dallagnol e todos os abusos contra as liberdades em nosso país. Divergências entre diferentes lideranças mais à direita do espectro político talvez impeçam que ela tenha a magnitude que deveria ter. São vicissitudes próprias de uma democracia. Isso, no entanto, não deve desanimar quem tem a convicção e a consciência de que é necessário fazer o que está ao alcance de cada um. Se muitos eventualmente deixarem de comparecer – pela razão que for –, a manifestação, ainda que não tão grande quanto se desejaria, pode ser o início de um paulatino movimento de conscientização e mobilização.
E, além da mobilização nas ruas, há muitos outros caminhos possíveis que os cidadãos, aqueles que se importam com os rumos do Brasil, podem seguir para dar voz à sua indignação e lutar por mudanças. Não é à toa que tantos governos antidemocráticos busquem cercear as comunicações e as redes sociais: elas são, hoje, um instrumento importante na defesa da democracia. Se antes os cidadãos raramente tinham contato com seus representantes eleitos, e só podiam manifestar seu apoio ou desagrado a cada eleição, através do voto, agora é possível cobrar posicionamentos e ações continuamente. Boa parte das questões que hoje afligem o país, como a falta de equilíbrio entre os Poderes, os abusos cometidos pelo Judiciário, os ataques às liberdades, passam, mais cedo ou mais tarde, pelo Parlamento.
Uma atuação firme e comprometida com a defesa dos interesses do Brasil é o mínimo que se espera de nossos deputados e senadores. Por isso, cabe ao cidadão – usando as redes sociais, por exemplo – lembrar-lhes, insistentemente, de seu papel. Uma mensagem de um eleitor pode chacoalhar o comodismo, passividade, cegueira e, eventualmente, falta de retidão de um parlamentar. A sociedade não pode deixar de exigir que deputados e senadores tenham, dentro do Congresso, neste momento histórico, consciência de sua força e de seu papel na defesa do Estado Democrático de Direito.
Como dissemos, não é um caminho fácil e os resultados podem demorar a chegar. Mas é preciso dar o primeiro passo e insistir o quanto for necessário. É o futuro do país que está em jogo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/a-perseguicao-a-deltan-dallagnol-a-lava-jato-e-a-hora-da-mobilizacao-popular/?#success=true
SUPREMA E ESGOTÍFERA POLITICAGEM
FONTE: JBF https://luizberto.com/suprema-e-esgotifera-politicagem/
Suspeita de fraude para omitir que chefe do GSI sabia de ameaça ao Planalto dá novo fôlego à oposição
A suspeita de que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adulterou um relatório omitindo que o então chefe do órgão, general Marco Gonçalves Dias, foi avisado sobre a possibilidade de atos violentos na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, animou parlamentares da oposição.
Eles pretendem usar a evidência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro para sustentar o argumento de que a gestão petista sabia do risco de invasão do Palácio do Planalto e teria deliberadamente deixado os atos de vandalismo acontecerem. O senador Flávio Bolsonaro, membro da CPMI, disse que o episódio é uma “prova inequívoca” da omissão do governo Lula.
Na quarta-feira (31), parlamentares que integram a Comissão de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso compararam três versões de um documento do GSI enviado à comissão que trata de quais informações de inteligência que o órgão tinha sobre as manifestações do 8 de janeiro e como elas foram repassadas a membros do governo.
Os parlamentares descobriram uma divergência entre uma versão recebida em 20 de janeiro, 12 dias após os atos, e outras recebidas em 8 e 29 de maio, segundo informações vazadas na imprensa. A primeira versão teria omitido que Gonçalves Dias recebeu alertas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em seu telefone celular sobre a movimentação dos manifestantes entre os dias 6 e 8 de janeiro. As mensagens falavam sobre risco de violência contra prédios públicos e autoridades.
“É tudo verdade. Fui um dos primeiros a apontar as supressões, que tomei conhecimento como membro da CCAI”, disse o senador Esperidião Amin (PP-SC). Segundo ele, a revelação de que o relatório da Abin teve dados retirados é um “fato gravíssimo”, a ponto de não mais se justificar o sigilo aplicado a este e outros documentos relacionados aos fatos. Hoje essas trocas de mensagem estão sob sigilo imposto pelo atual governo.
O deputado Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), presidente da Comissão de Inteligência do Congresso, também confirmou a divergência em entrevista à rádio CBN nesta quinta-feira (1º).
O relatório com omissões teria sido assinado pelo então diretor-adjunto de Gonçalves Dias, Saulo Moura da Cunha. Os demais são de autoria do novo titular da função, Alessandro Moretti.
O segundo dos três documentos da Abin, o de 8 de maio, tinha sido enviado após uma requisição do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta à Procuradoria Geral da República (PGR). Vale ressaltar que nessa data a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) já estava sob a coordenação da Casa Civil e não mais do GSI. E o Gabinete de Segurança Institucional já era comandado pelo general Marco Antônio Amaro dos Santos.
Amin também disse que o fato da agência de inteligência Abin estar atualmente sob o comando da Casa Civil e não do GSI no governo Lula pode ter contribuído para estender o tempo de “limbo” das informações que precisariam se tornar públicas e são de interesse óbvio da CPMI.
Para parlamentares de oposição, risco de invasões era conhecido também por ministros e por Lula
A informação sobre as omissões em uma das versões do relatório torna mais desafiadora a tarefa dos governistas na CPMI. Até o momento, a gestão petista tem adotado a estratégia de atribuir a responsabilidade pelas situações questionáveis apenas à postura de Gonçalves Dias, militar próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que teve postos de destaque nas gestões anteriores do atual chefe do Executivo.
As tensões agora pairam sobre documentos produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), historicamente ligada ao GSI e sob controle da Casa Civil desde 2 de março.
As dificuldades para o governo envolvendo Gonçalves Dias se ampliaram a partir de 19 de abril, quando vazaram imagens do ex-ministro interagindo no Palácio do Planalto com invasores. Ele foi demitido no mesmo dia e o governo mudou radicalmente de posição, passando a apoiar a instalação da CPMI. Os vídeos captados pelas câmeras do circuito interno estavam sob domínio da Abin e sob sigilo do governo, mas acabaram divulgadas e liberadas pela Justiça.
O plano de isolar os fatos ao general é desafiado por parlamentares como o senador Marcos do Val (Podemos-ES). Eles indicam haver evidências de conhecimento prévio das invasões também por parte do ministro da Justiça Flávio Dino, e até mesmo pelo presidente da República.
Val diz que, em 16 de janeiro, enviou ofício ao general Gonçalves Dias solicitando explicações sobre os alertas prévios sobre as invasões feitos pelo sistema de inteligência, que até hoje não foram respondias. “Não tenho dúvida de que o governo fez tudo para que esse conjunto de fatos comprometedores não se tornassem públicos. Mas uma hora a verdade acabou indo à tona”, disse.
Senador quer fim imediato do sigilo de relatórios da Abin
Amin é autor de requerimentos no colegiado para quebrar o sigilo do relatório da Abin, para convocar Gonçalves Dias e Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da agência. Ele faz questão de lembrar que as mensagens de alerta supostamente recebidas por Gonçalves Dias, incluindo a de invasão iminente do Congresso, foram enviadas ao general entre 19h40 de 6 de janeiro, sexta-feira, e 13h40 de 8 de janeiro, domingo, cerca de uma hora após as invasões. “Por quatro meses convivemos com uma falsidade, sem conhecer as omissões”, sublinhou. A revelação ocorreu devido à pressão da Ministério Público do Distrito Federal, que pediu dados não atendidos pela Abin para instruir ações.
No dia seguinte aos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em 9 de janeiro, como presidente da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência, o senador solicitou ao então ministro do GSI, Gonçalves Dias, informações que ajudassem a esclarecer o contexto que precedeu os atos.
Em resposta, a Comissão de Controle das Atividades de Inteligência recebeu só em 20 de janeiro o primeiro relatório sigiloso da Abin, que está no cofre da comissão. “Como as informações contidas se referem a eventos passados e não representam qualquer ameaça à sociedade ou ao Estado brasileiro, entendo que a CPMI pode torná-las públicas”. Em 4 de maio, Amin pediu ao GSI a quebra do sigilo, sem que houvesse ainda resposta. “O conteúdo precisa constar nas investigações relacionadas às omissões e responsabilidades dos órgãos de inteligência nos episódios”, disse.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, disse que a classificação dos documentos como sigilosos pode ser revista pelo governo.
Em paralelo aos trabalhos da CPMI, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) solicitou audiência pública na Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado para apurar a situação dos presos do 8 de janeiro e sobre outros fatos envolvendo o episódio.
Também há movimentação de deputados e senadores oposicionistas, liderados pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para ingressar com representação para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicite pedido de prisão do general Gonçalves Dias, com base nas informações que indicam possível omissão. Para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a notícia de adulteração do relatório da Abin prova omissões do governo Lula no episódio e o esforço para ocultar esse comportamento.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/suspeita-de-fraude-para-omitir-que-chefe-do-gsi-sabia-de-ameaca-ao-planalto-da-novo-folego-a-oposicao/
Parabéns, Zanin. Você conseguiu!
Ah, o orgulho. Este é o mês em que o mundo descristianizado celebra esse que é o pai de todos os vícios e a fonte de todos os nossos sofrimentos, né? Pois então talvez não seja coincidência que hoje (1º), justo hoje, o Todo-Orgulhoso Lula, bancando o reizinho e dando uma banana para o que resta de decência no país, tenha indicado seu advogado pessoal, Cristiano Zanin, para o STF – aquela corte cujo orgulho ferido hoje persegue, prende e humilha.
Esse é mais um golpe no já combalidíssimo senso de ética do Brasileiro de Bem. Isto é, para quem ainda acredita nesse ser quase mítico que encontramos todos os dias diante do espelho, mas que nos escapa no meio da rua e nos telejornais. O Brasileiro de Bem que, depois de ter de engolir um descondenado na Presidência e de, dia após dia, se sentir vulnerável à vontade instável de um juiz-imperador, agora terá de engolir mais um advogado do PT na Suprema Corte. Sim, mais um.
E terá mesmo. Porque em um século o Senado nunca rejeitou uma indicação presidencial ao STF. E nada indica que desta vez será diferente. Pelo contrário, é bem possível que o presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco, já esteja conchavando para que a confirmação de Zanin se dê sem as turbulências que seria de se esperar de tempos polarizados. Se duvidar, é capaz de até já estarem confeccionando aquela peça de vestimenta que lhe conferirá poderes extraconstitucionais: a toga.
Em tese, bem sei, caberia aos senadores de oposição (uma espécie de sociedade tão secreta que nem os próprios membros se reconhecem nela) atrapalhar a indicação que qualquer juristinha formado na Faculdade Law & Order de Direito sabe: viola claramente o Artigo 37 da Constituição. Aquele que fala da impessoalidade, moralidade e outros duendes do cerrado. Mas, por mais que se esforçassem o Moro, a Damares, o Astronauta e até o Mourão, atrapalhar não significaria impedir.
Resta o consolo de saber que, no caso de Zanin, pelo menos ninguém se surpreenderá com a conduta do aspirante a excelentíssimo. Não acontecerá o mesmo que se deu com Alexandre de Moraes, o outrora grande constitucionalista que até hoje só fez rasgar a Constituição. Posso até não ser vidente, mas consultando a borra do café da tarde aqui prevejo: Zanin entregará exatamente aquilo que se espera dele. Isto é, compadrio ideológico, perseguição aos inimigos do regime, censura, interpretações criativas da lei e ativismo jurídico. E não ouse reclamar: foi para isso que eles fizeram o L mesmo.
A mim, neste texto escrito às pressas e temperado pelo fel da indignação que não fui capaz de evitar, só me resta parabenizar Cristiano Zanin. Você conseguiu! Depois de perder sucessivas causas para o seu cliente preso na Operação Lava Jato, teve paciência o bastante para acreditar que o Sistema o recompensaria. Foi resiliente, como dizem os coaches. E agora receberá do Príncipe do Orgulho, por intermédio de seus estafetas temporais, o cargo que, no Brasil atual, equivale ao de semideus. (A referência para essa frase é Gênesis 3:5).
Parabéns, Zanin. Você se submeteu ao que há de pior no mundo e o mundo agora o recompensará com todo o orgulho do mundo. [SR. EDITOR, A REPETIÇÃO É PROPOSITAL]. Gostaria de desejar que fosse virtuosa essa sua passagem pelo trono. Mas não consigo. Desculpe. O senhor, digo, o Excelentíssimo Senhor me pegou num dia de pouca esperança. Se bem que toda a esperança do mundo ainda seria pouca. Mas tenho que me lembrar: a alma é maior do que a Pátria. Sempre.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/polzonoff/parabens-zanin-voce-conseguiu/
ESCRITÓRIO DE ZANIN RECEBEU R$ 1,2 MI DA CAMPANHA DE LULA
Revista Oeste
O repasse foi creditado como ‘prestação de serviços advocatícios’
O escritório Zanin Martins Advogados, que pertence ao indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu R$ 1,2 milhão da campanha do petista durante as eleições de 2022.
A prestação de contas da campanha de Lula, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que o valor foi pago em 16 de dezembro de 2022. O escritório de Zanin possui sociedade com a mulher dele, a também advogada Valeska Teixeira Martins.
O repasse foi creditado como “prestação de serviços advocatícios”. Os recursos saíram do Fundo Eleitoral, constituído para arcar com os custos da campanha.
No decorrer da disputa pelo Planalto, a equipe de Lula também contratou outros escritórios. A sociedade comandada pelo ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão recebeu R$ 1,2 milhão. A Araujo, Recchia, Santos – Sociedade de Advogadas, outra empresa do setor, foi contemplada com R$ 500 mil.
As contas da campanha de Lula foram aprovadas pelo plenário do TSE em dezembro do mesmo ano.
FONTE: JBF https://luizberto.com/escritorio-de-zanin-recebeu-r-12-mi-da-campanha-de-lula/
Nas profundezas das narrativas
Eles são a mentira e tomaram o poder. São a sujeira, o lixo do lixo, a escória. São maus, são nefastos. Estão abraçados, trocam elogios, são caloteiros. São cúmplices, são a mentira, toda a mentira. Eles são o terror, a violência, o ódio. São bandidos, são bandidos.
Seremos obrigados a acreditar que seus crimes não são crimes. Os criminosos são seus rivais; serão todos eliminados, um a um. A eles, todo-poderosos, estendem um tapete vermelho, a eles prestam continência, ainda que neles nada preste. As armas estão com eles, eles são uma droga.
Se há forças do bem, eles são contra elas. Sempre estarão do lado errado e vão empurrar, atropelar, dar socos, disparar destruição. Em seus palácios, em suas cortes, terão todo o luxo. Toda a riqueza será garantida a eles. Terão banquetes, não passarão fome.
Eles são o Estado que controla tudo nos mínimos detalhes. São assassinos da verdade, do bom, do belo
Eles são todos os erros, os pequenos, os médios, os crassos. São a enganação completa, os sequestradores de um continente. Colecionam vítimas, aos milhares, aos milhões. Não estão nem aí para ninguém. Não veem ninguém. O paraíso deles é o inferno de todos.
Eles são o Estado que controla tudo nos mínimos detalhes. São assassinos da verdade, do bom, do belo. São a corrosão, a ferrugem, o estragado, a podridão. Eles são o ocaso, o escurecer para sempre, a falta de moral e de ética.
Nunca andarão direito, são revolucionários, são demoníacos. Na sociedade que forjam não há direitos fundamentais, direitos humanos. Eles perseguem, censuram, prendem, torturam. São totalitários. Eles são parte de uma corja, de uma gangue, de uma quadrilha, uma facção criminosa.
Berram, gritam, ameaçam. Sabem que são ilegítimos, fajutos, inaceitáveis. Não têm resposta para nada… Por isso, não têm apreço por perguntas. Eles são narrativas, nada mais do que narrativas, um farelo de nada.
O fundo do poço é o que oferecem, as profundezas… A derrota sem fim é o que impõem, uma derrota avassaladora, geral. Eles são a vergonha sem limite, são trastes, são asquerosos, são párias.
Eles não desistem, são tudo de ruim que apontam naqueles que ainda não se calaram, que ainda se erguem contra eles, em defesa do que é correto. Eles são a violação, a transgressão, o desrespeito.
Seus abraços, seus apertos de mão, os elogios trocados… Eles são nojentos. Só não vê, só não ouve os absurdos e não reage contra isso quem também não vale nada… Eles desejam o poder para sempre, mas não terão, não terão.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/nas-profundezas-das-narrativas/
Pacheco contra o Brasil: o Senado vai segurar o marco temporal das terras indígenas?
Tomara que não seja verdade, mas estão dizendo que o Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, vai retardar a votação definitiva do projeto de lei que dá paz no campo e na cidade, quanto à questão fundiária, regulamentando e esclarecendo o que diz a Constituição, no artigo 231, no qual é dito que são dos povos indígenas as terras que eles ocupam tradicionalmente. Ocupam é presente do indicativo, portanto, é dia 5 de outubro de 1988, dia que isso foi promulgado na Constituição e passou a valer.
Não é que ocuparam, porque se está valendo ocuparam, aí, meu Deus, é 1500, de 1500 pra cá. Aí ninguém tem segurança do seu imóvel, urbano ou rural. Tá nas mãos do Supremo e depois daquilo que o Supremo fez lá em Roraima, com os arrozeiros, deixando todo mundo na mão, deixando índios e arrozeiros na mão, a gente fica assustado. Aqui está um a um e o Supremo continua essa votação na quarta-feira que vem.
Se o presidente do Senado empurrar até quarta-feira, já vai ter problema de choque entre Supremo e Poder Legislativo. Dois poderes que teoricamente são independentes, autônomos e harmônicos entre si. A Câmara aprovou, diz basicamente que povos indígenas que saíram das suas terras, perderam as terras, a menos que sejam terras em litígio na justiça. É isso.
Porque é isso que diz a Constituição. Aqui havia oito milhões e meio de quilômetros quadrados de povos morando, vivendo aqui quando chegou Cabral. E aí começou a colonização europeia do país. Depois veio gente da África, da Ásia e de todos os continentes e formaram essa grande mistura maravilhosa que é o Brasil. E parece que tem gente que quer destruir isso.
Prêmio Nobel e corrupção
Bom, vejam só, eu tô vendo que em Bangladesh tem o Prêmio Nobel da Paz envolvido e acusado por corrupção, metendo o dinheiro num fundo do trabalhador. Aqui toda hora aparece problema com o fundo de amparo ao trabalhado, o FAT. Inclusive para garantir coisas para a Argentina ou cobrir dívida da Venezuela, de Moçambique, da Nicarágua, sei lá mais o quê, só pra gente lembrar esses acontecimentos.
MP dos ministérios
Passou a medida provisória que mantém os ministérios que Lula criou, 17, e foi um preço alto, né? O governo pagou emendas de R$1,7 bilhão, liberou para deputados, para conseguir aí os 337 votos. É do seu imposto essa liberação.
O governo está sem articulação na Câmara e no Senado também. Isso foi mostrado por Arthur Lira, o presidente da Câmara. Diz que se o governo vem sofrendo derrotas lá, não é por culpa dele, não. É por falta de articulação. Por exemplo, os deputados mexeram nas medidas provisórias. Esvaziaram alguns ministérios de Marina Silva, o ministério do Meio Ambiente, dos Povos Indígenas, reforçaram de novo o Ministério da Agricultura, que estava sendo esvaziado, porque Lula não gosta do agro, diz que o agro é fascista. Continua então os 17 ministérios.
Zanin
Por fim, o registro de que o advogado de Lula foi indicado por Lula para o Supremo. Ele faz 10 anos que defende Lula de todas as acusações que o Lula tem recebido desde 2013. Ele era assistente do Batoque, que foi presidente da OAB, que foi deputado do PDT, a mulher dele é sócia dele num escritório de advocacia. Fica estranho, né? Ele não é o primeiro a ir para o Supremo com essas ligações familiares em escritório de advocacia. E ele tem 47 anos e agora é o Senado que sabatina e marca a votação em plenário. É estranho, porque ele vai continuar sendo advogado de Lula, entrando no Supremo. Advogado chega lá para defender uma causa, é da natureza dele ou defender os seus clientes. Por isso que eu insisto que o ideal seria juiz de direito, de carreira, depois de subir todos os degraus da carreira, em todas as instâncias, brilhando, aí sim ficar disponível entre os 11 mais antigos e mais brilhantes do Superior Tribunal de Justiça, que tem 33. Pode ser que um dia esse sonho seja realizado. E com mandato de 10 anos é seria conveniente.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/pacheco-contra-o-brasil-o-senado-vai-segurar-o-marco-temporal-das-terras-indigenas/
“A MÁSCARA CAIU ESTA SEMANA”
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-mascara-caiu-esta-semana/
Maduro, Ortega e as ditaduras de Lula
Nesta semana, o governo Lula estendeu um tapete vermelho para Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, e afirmou que há uma “campanha internacional para desacreditar a liderança de Maduro”. Uma investigação da ONU apontou que, na verdade, quem é perseguido não é Maduro, e sim os 3,4 mil opositores políticos presos desde 2014 e as 122 pessoas que foram submetidas pelo governo a torturas, tratamento cruel e violência sexual por razões políticas.
O apoio de Lula a Maduro indignou o país, mas não é menos grave do que o apoio ao ditador Daniel Ortega da Nicarágua, que você deve conhecer para compreender melhor os perigos que rondam nossa democracia no Brasil debaixo do governo e do projeto de poder do Partido dos Trabalhadores.
Numa reunião recente do Conselho de Direitos Humanos da ONU, o governo Lula não assinou uma declaração conjunta de 55 países que condenava as violações aos direitos humanos cometidas por Ortega, que persegue adversários políticos e cristãos na Nicarágua. Mas você conhece a história da amizade entre Lula e Ortega?
Quando Lula era líder sindical, na época de 1980, ele visitou a Nicarágua e se encontrou com nomes da esquerda latino-americana. Durante um jantar na casa de Sergio Ramírez, escritor e vice-presidente do então governo de Daniel Ortega, Lula encontrou Fidel Castro, presidente de Cuba na época.
O escritor Sergio Ramirez sofre censura e é perseguido por Ortega. O anfitrião do passado cobra o Lula de hoje pelo silêncio do governo brasileiro sobre os abusos cometidos pelo tirano nicaraguense: “é tão incompreensível, tão impactante, que se ouve… É constrangedor”, disse Sergio Ramirez.
De acordo com representantes da ONU, recentes decisões de Ortega incluem a detenção de mais de 200 presos políticos, incluindo líderes empresariais, políticos da oposição, escritores, líderes religiosos e ativistas de direitos humanos.
Em março, um grupo de especialistas em Direitos Humanos da ONU divulgou documento que menciona ocorrerem na Nicarágua execuções extrajudiciais, detenções arbitrárias, tortura e privação arbitrária da nacionalidade e do direito de permanecer no próprio país.
O anfitrião do passado cobra o Lula de hoje pelo silêncio do governo brasileiro sobre os abusos cometidos pelo tirano nicaraguense: “é tão incompreensível, tão impactante, que se ouve… É constrangedor”
Esses atos são cometidos de maneira generalizada e sistemática por motivos políticos e constituem crimes de lesa-humanidade, incluindo assassinato, prisão, tortura, violência sexual, deportação e perseguição política.
Dentre os abusos, foi retirada a cidadania de opositores do regime, o que é semelhante ao que Augusto Pinochet fazia no Chile. Em fevereiro, 222 dos 245 prisioneiros políticos foram libertados e deportados para os Estados Unidos, perdendo a cidadania nicaraguense e tendo seus bens confiscados por meio de decreto de “traição à Pátria”.
Muitos governos na América Latina concordaram em conceder cidadania aos nicaraguenses apátridas, incluindo Argentina, Uruguai, Colômbia, Chile, Equador e México, mas o governo de Lula se omitiu e se omite em relação às violações antidemocráticas cometidas por Ortega. Como disse Ramirez, é constrangedor.
Enquanto isso, a repressão aos opositores do regime nicaraguense segue crescendo. A perseguição religiosa também é uma realidade, como foi em tantas ditaduras ao longo da história mundial. Ortega lançou uma campanha contra a Igreja Católica, resultando na detenção de 11 padres.
Durante um protesto contra o regime de Ortega em 2018, a estudante de medicina brasileira Raynéia Gabrielle Limafoi assassinada. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos reconheceu que ela foi vítima da repressão do regime Ortega. O assassino confesso continua livre e recebendo salário do Estado nicaraguense.
Lula e seu governo, entretanto, mantêm silêncio sobre o assunto. Lula não fez nenhum comentário nem mesmo condenou o caso. Pelo contrário, durante a campanha eleitoral, Lula minimizou a ditadura instaurada por Ortega na Nicarágua, que já está 5º mandato, e chegou a comparar a “reeleição” de Ortega com a da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, que completou 16 anos à frente da maior democracia da Europa.
Em entrevista ao jornal El País, da Espanha, Lula questionou a lógica de não permitir que Ortega fique tanto tempo no poder quanto Merkel. É importante ressaltar a óbvia diferença: desde 2007, Ortega tem mandado prender sete de seus opositores antes mesmo das eleições, eliminando possíveis candidatos que poderiam ameaçar sua vitória. Mais uma vez, o silêncio de Lula é constrangedor.
Por que o governo do “ditadura nunca mais” não faz coro às vozes que clamam por democracia em toda a América Latina?
O silêncio de Lula grita uma verdade: sua defesa da democracia é da boca para fora. É um governo que vende democracia, mas entrega um projeto de poder essencialmente antidemocrático para implantar ideais da esquerda no Brasil e que ajuda governos que, com os mesmos objetivos, violam direitos humanos na América Latina.
Por que o governo do “ditadura nunca mais” não faz coro às vozes que clamam por democracia em toda a América Latina?
A explicação para o silêncio de Lula é simples: democracia é admitida pelo lulismo como um meio, quando é útil, para os fins da esquerda, que admite igualmente meios antidemocráticos para os mesmos fins. O apoio às ditaduras de esquerda é coerente com as ações e projetos do lulismo no Brasil.
De fato, a natureza antidemocrática do projeto petista foi evidenciada quando, por baixo dos panos da democracia, o PT injetou bilhões desviados dos cofres públicos nas campanhas eleitorais para eleger seus cúmplices e alcançar hegemonia – e sabe-se, com base em muitos estudos, que há forte correlação entre número de reais investidos nas campanhas e número de votos recebidos, ressalvadas poucas exceções.
É disso que se trata também quando Lula fala nove vezes em regulamentação da mídia, muda a lei das estatais para injetar bilhões na imprensa, defende um projeto de censura nas redes sociais, promete vingança a adversários políticos e silencia diante de violações da lei e das liberdades praticadas por tribunais, inclusive mediante a perseguição de agentes da Lava Jato e a cassação de adversário político.
Uma pesquisa revelou que em 2011, na Venezuela, metade das pessoas dava uma nota altíssima para a força da democracia no país – 51% deram nota 8 ou superior, numa escala de 1 a 10. Aqueles que acusavam as intenções de Maduro foram tidos como alarmistas e exagerados. Hoje, mais de 6 milhões de pessoas emigram buscando fugir do regime de terror que oprime a população. Regimes de esquerda prometem utopias e entregam violação de liberdades, tragédia econômica e fome.
O projeto de poder petista é revelado suas ações: corrupção, cooptação do parlamento, abuso de poder econômico nas eleições, projetos de censura e de manipulação da mídia, ações de perseguição a inimigos políticos e apoio a ditaduras. Precisamos nos posicionar para impedir que avencem essas medidas antidemocráticas. É preciso defender a verdadeira democracia, a justiça e a liberdade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/deltan-dallagnol/maduro-ortega-e-as-ditaduras-de-lula/
Entrevista com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO)
Doutrinação nas escolas e terrorismo do MST
Entrevista com o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que assumiu como missão do mandato combater a doutrinação nas escolas e universidades.
Além de promover audiências públicas na Câmara dos Deputados para dar voz a pais, alunos e professores que sofrem com a militância de esquerda em sala de aula, ele criou um site para recolher denúncias sobre doutrinação escolar.
O deputado também integra a CPI do MST e fala como deve ser a investigação sobre atos terroristas promovidos pelo grupo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/cristina-graeml/doutrinacao-nas-escolas-e-terrorismo-do-mst/
COM A PALAVRA O DEMAGOGO AMIGO
FONTE: JBF https://luizberto.com/com-a-palavra-o-ladrao-demagogo/
TV flagra ‘infiltrados antifas’ em manifestação de indígenas que fechou importante rodovia e instalou o caos em SP (veja o vídeo)
Quem chamou a atenção para o fato foi a página do Twitter ‘Pavão Misterioso’, com milhares de seguidores:
“Veja o video em que membros dos Antifas estão envolvidos nos protesto indígenas em SP. Seria os mesmo infiltrados no 8 de Janeiro!! CPMI tem de ficar de olho nessas imagens!!”
De fato, no vídeo publicado – reproduzido de uma TV que transmitia ao vivo a manifestação de ‘indígenas’ na Rodovia dos Bandeirantes – aparecem diversas pessoas que notadamente não são indígenas, nem no vestuário e menos ainda nos traços físicos.O ‘ato’ ocorreu na terça-feira (30), contra a aprovação do PL 490/07 do marco temporal de demarcação de reservas,
Na cena, quase todos são muito jovens, com moletons de capuz na cabeça, e correm agitados enquanto organizam a ‘barricada’ e conversam com alguns jornalistas com celulares e câmeras fotográficas nas mãos – que parecem ser de ONGs – muito provavelmente ‘combinando a melhor pose’ (já vimos essa história recentemente!).
Ao final, a manifestação que causou um verdadeiro caos no trânsito de São Paulo de nada valeu, pois o marco temporal acabou aprovado na Câmara dos Deputados, em Brasília, e seguirá agora para o Senado Federal.
Será que as autoridades irão pedir pra investigar essas imagens também, e punir os manifestantes? Pois, pelo entendimento recente, esse tipo de ação com fechamento de vias e sérios prejuízos à economia tem sido apontada como ‘ato de terrorismo’.
Assista:
Antigo vídeo de jornalista que foi agredida por segurança de Maduro vem à tona e choca todos (veja o vídeo)
As cenas de brutalidade contra a jornalista Delis Ortiz praticadas pela segurança do ditador Nicolas Maduro ainda estão repercutindo.
Delis tem mais de 20 anos na Globo e, curiosamente, ela é filha de um venezuelano.
Em virtude desse incidente voltaram a circular imagens de um agradável café da manhã que ela e seus colegas jornalistas tiveram com o então presidente Jair Bolsonaro.
Nesse dia, Délis fez um longo pronunciamento elogiando a atitude do presidente Bolsonaro e pedindo que a ponte de comunicação fosse mantida.
Provavelmente, Delis estava sendo sincera em suas palavras, mas infelizmente a direção da Globo já tinha uma posição que, inegavelmente, era atacar ao máximo a imagem e a administração do presidente Bolsonaro.
Outro fato é inegável é que Bolsonaro jamais atuou para tolher jornalistas, fechar jornais ou canais de Youtube, nem ameaçar radiodifusores.
Veja o vídeo:
CORNO TRIPLAMENTE CONFORMADO
FONTE: JBF https://luizberto.com/corno-triplamente-conformado/
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