Em sua megalomania característica, Lula continua se achando capaz de conseguir colocar um fim no conflito entre Rússia e Ucrânia e, quem sabe, aumentar a relevância brasileira no cenário internacional – se na esteira disso vier um Nobel da Paz, obviamente o petista não reclamaria nem um pouco. No entanto, suas declarações mais recentes, algumas delas feitas durante a viagem à China e ao Oriente Médio, se revelaram um desastre completo. Se queria parecer neutro, pairando acima dos beligerantes para se colocar em posição de mediador, o que Lula fez foi rebaixar a diplomacia brasileira ao deixar muito evidente que ele tem um lado – e não é o lado da vítima, da liberdade, da soberania e autodeterminação das nações.
Fiel à ilusão de que a guerra poderia acabar em torno de uma mesa de bar, Lula afirmou à televisão estatal chinesa CCTV, no último dia 14, que não tem plano nenhum para seu alardeado “clube da paz”. Questionado sobre qual seria sua proposta, o petista disse que “Eu não tenho plano específico. Eu não tenho uma coisa produzida. A proposta vai sair de muitas conversas entre muitas pessoas”, afirmou, antes de criticar as democracias ocidentais por enviar armas para que a Ucrânia se defenda. Mas o pior ainda estava por vir. Na passagem pelos Emirados Árabes Unidos, em entrevista coletiva, Lula disse que “a decisão da guerra foi tomada por dois países”, que “o presidente Putin não toma iniciativa de parar, o Zelensky não toma iniciativa de parar. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”, e que “nós precisamos convencer as pessoas de que a paz é a melhor forma para se estabelecer qualquer processo de conversação”.
Ao criticar Zelensky e os ucranianos, que estão lutando pela própria sobrevivência, por “não tomar a iniciativa de parar”, Lula deixa claro que seu conceito de paz é a paz dos valentões, o mero apaziguamento
Ao culpar a Ucrânia pela guerra e colocá-la no mesmo nível moral que a Rússia, Lula compra sem pestanejar todo o pacote de propaganda que Vladimir Putin usa para justificar sua agressão. O petista certamente não seria capaz de mencionar uma única atitude de Kyiv que tivesse representado ameaça a Moscou e fosse razão suficiente para um ataque militar de grande escala como o iniciado em fevereiro de 2022. A não ser, claro, que Lula considere “provocação” o fato de os ucranianos quererem decidir seu próprio destino – incluindo uma aproximação com o ocidente – e que, para o presidente brasileiro, a Ucrânia realmente não passe de um “apêndice” sobre o qual a Rússia tem pleno direito e que não pode fazer nada sem pedir a autorização do vizinho maior. Pois o fato é que a decisão da guerra foi tomada por um único país, que unilateralmente atacou uma nação vizinha que exercia sua soberania. Não há equiparação moral possível entre Rússia e Ucrânia: há agressor e vítima claramente definidos.
Que a paz é o objetivo a atingir, disso não há dúvida. Mas que paz? Quando Lula critica o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por “não tomar a iniciativa de parar”, e ataca europeus e norte-americanos por “dar a contribuição para a continuidade dessa guerra”, o petista deixa subentendido que paz ele imagina. Afinal, não é difícil prever o que aconteceria se Zelensky “tomasse a iniciativa de parar” e se as democracias ocidentais parassem de ajudar os ucranianos a se defender. O conceito de paz lulista, portanto, é a paz dos valentões, o mero apaziguamento, a “paz para os nossos tempos” de que se gabou o britânico Neville Chamberlain em 1938 após a assinatura dos Acordos de Munique, que entregaram à Alemanha nazista partes da Tchecoslováquia na ilusão de que Hitler pararia por ali (menos de um ano depois, começaria a Segunda Guerra Mundial).
Quando Lula, ainda antes de sua viagem, chegou a afirmar que Zelensky “não pode querer tudo”, em uma referência à Crimeia, ilegalmente anexada pela Rússia em 2014, já legitimou a agressão imperialista. Pois o “tudo” que Zelensky e os ucranianos querem é simplesmente o respeito à integridade de seu território, violada pelos russos. Zelensky não pode “tomar a iniciativa de parar” porque isso seria abrir mão de sua sobrevivência. Europeus e norte-americanos não podem abandonar a Ucrânia porque alimentariam uma ameaça à manutenção da ordem internacional e exporiam a Europa a novas aventuras expansionistas. Por isso a condição primordial para qualquer negociação de paz (a paz verdadeira, não a paz lulista) inclui o respeito às fronteiras originais ucranianas. Zelensky, os ucranianos e as nações que os apoiam têm toda a legitimidade para seguir lutando em busca desse objetivo – que, no entanto, parece demais para Lula.
Na menos desastrosa das hipóteses, Lula quis colocar Ucrânia e Rússia no mesmo patamar para se qualificar como mediador – e já teria errado grotescamente, pois não faltam elementos para rejeitar qualquer tipo de equiparação moral entre o invasor e a vítima. Mas há uma possibilidade ainda mais abjeta, que descarta a mera ignorância geopolítica: Lula estaria deliberadamente deslocando o Brasil para longe das democracias ocidentais e aproximando-o das autocracias e ditaduras por um misto de ultrapragmatismo econômico e antiamericanismo pueril. Em qualquer dos casos, as escolhas do presidente lembram aquelas razões que levaram a chancelaria israelense, em 2014, a chamar o Brasil de “anão diplomático” – não por sua suposta irrelevância, mas pelas péssimas escolhas que o petismo faz.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-paz-guerra-na-ucrania-criticas-zelensky/
Fachin acompanha Moraes para tornar réus 100 pessoas por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quarta (19) por acompanhar o relator Alexandre de Moraes para tornar réus 100 dos denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro, que culminaram com a invasão e a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.
O julgamento no plenário virtual do STF está aberto desde terça (18) e já soma, ainda, o voto do ministro Dias Toffoli também acompanhando o relator nos dois inquéritos que investigam os incitadores e os executores dos protestos de janeiro.
No primeiro inquérito, Moraes afirma ser a favor de torná-los réus pelos crimes de incitação pública à prática de crime e associação criminosa.
Já no segundo, o ministro cita os crimes de tentativa de abolir, com grave ameaça ou violência, o Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; associação criminosa; dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União.
Os denunciados nesta fase foram presos no mesmo dia dos atos e no seguinte, no acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, e seguem detidos no sistema penitenciário do Distrito Federal. Ao todo, a PGR já apresentou 1.390 acusações formais nos inquéritos, sendo 239 relativas ao núcleo de executores, 1.150 no núcleo dos iniciadores e uma no núcleo que investiga a suposta omissão de autoridades públicas no episódio.
As acusações contra estes cem denunciados são analisadas no plenário virtual, no qual os ministros inserem seus votos em sistema eletrônico, até 24 de abril. Este é o primeiro julgamento após as denúncias apresentadas à Corte pela procuradoria-geral da república (PGR), e a expectativa é de que os outros ministros da Corte sigam o voto de Moraes.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/fachin-acompanha-moraes-reus-envolvimento-atos-janeiro/
A ordem agora é prejudicar Sergio Moro
O primeiro assunto de hoje é a denúncia oferecida pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araujo contra Sergio Moro. A relatora já está escolhida: é a ministra Cármen Lúcia. Imediatamente, assim que se soube que Sergio Moro teria dito que Gilmar Mendes vende habeas corpus, o advogado do ministro encaminhou esse pedido à PGR, imediatamente o caso seguiu para o Supremo e já tem relator. É tudo muito rápido quando se trata de ministro da própria casa, mas o serviço público é gerido pela moralidade, diz o artigo 37 da Constituição, ou tratamento igual para todos, e há muita gente esperando há anos o desfecho de seus casos no Supremo.
Também acho isso estranho porque o artigo 53 da Constituição diz que senadores e deputados são invioláveis por quaisquer palavras. E aí surge uma outra questão: o também senador Jorge Kajuru, outro dia, disse que Gilmar Mendes vende sentenças e isso estava para ser arquivado. Só que agora daria muito na vista esse contraste, e então a vice-procuradora Lindôra Araújo desistiu de arquivar o caso e encaminhou também ao STF a denúncia de calúnia por parte desse outro senador. E a Gazeta do Povo lembrou que André Janones, na época da discussão sobre Brumadinho, aquele desastre que matou tanta gente, chamou Gilmar Mendes de “canalha” quando o ministro concedeu habeas corpus para o presidente da Vale, e não aconteceu nada. São essas coisas estranhas que a gente vê no Brasil de hoje.
Lula e ministros no modo “metamorfose ambulante”
As idas e vindas não acontecem apenas no Judiciário, mas no governo também. O presidente Lula um dia defende a Rússia, agora condena a invasão do território ucraniano. O seu ministro da Fazenda volta atrás e não vai mais taxar as compras de varejistas chinesas abaixo de US$ 50. O próprio governo deve estar confuso sobre o que fazer e sofre um grande desgaste com isso.
Nova pesquisa lança mais dúvidas sobre segurança de vacinas
Mais um aviso sobre vacinas. Eu estava lendo aqui uma reportagem escrita por um físico e um médico da Austrália sobre uma pesquisa com 44 ratas e macacas. Essas fêmeas receberam a vacina; a perda gestacional dobrou, e também aumentaram a anormalidade fetal e a concentração de nanolipídios nos ovários, o que interfere no seu funcionamento. Aí eles perguntam: se está acontecendo isso com fêmeas dessas espécies, que têm uma genética parecida com a nossa – não somos muito diferentes dos ratos, eu acho que temos mais de 90% de semelhança genética, e mais ainda com os macacos, primatas como nós – podemos dizer que a vacina é segura para humanas? São questões que só agora estamos discutindo, parece que agora, sim, estão se preocupando.
Portugueses preparam manifestações contra Lula
Para encerrar, já que estou em Lisboa, há um partido político aqui – o Chega, que é liderado pelo deputado André Ventura, chamado de “Bolsonaro de Portugal” – que vai fazer oposição ao presidente Lula, que virá aqui no dia 25 de abril. Interessante: o partido de um país europeu vai fazer oposição a um presidente sul-americano, fazendo reuniões e preparando manifestações contra Lula no parlamento e nas ruas de Lisboa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/sergio-moro-denuncia-pgr-gilmar-mendes/
A direita lava roupa
Venho insistindo há algum tempo para que a direita faça uma catarse. Desde as eleições de 2022 e os eventos de 8 de Janeiro de 2023 pecamos por não juntar os pedaços, conversar e orientar. Muitos ainda estão com medo e acuados devido ao que aconteceu e tem acontecido nesses últimos meses. Ou seja, não lavamos a roupa suja em grupo e por isso não decidimos nem norteamos nossos ativistas. Essa tem sido uma crítica recorrente de vários deles e pode ter gerado alguns erros nos movimentos que dominam a opinião pública nas ruas e nas redes sociais há 10 anos.
Para dar vazão a essa vontade de se expressar, dia 15 de abril de 2023, às 16h, no WTC de São Paulo, realizamos o 1º Simpósio da Direita Unida – Fórum do Brasil, com a presença de líderes de movimentos de direita e independentes, parlamentares e personalidades públicas em geral. Foi um evento público, mas restrito a lideranças que se mobilizam com frequência e por essa razão teve pouca divulgação.
Além de mim, que ocupei a tribuna como mediador, assumiram poltronas no palco a deputada federal Bia Kicis; o secretário do desenvolvimento social do Estado de São Paulo, Felipe Sabará; a vereadora de Porto Alegre, Fernanda Barth; o deputado federal Ricardo Salles e a deputada estadual Tomé Abduch.
Ou seja, não lavamos a roupa suja em grupo e por isso não decidimos nem norteamos nossos ativistas
Na plateia, estavam lideranças do Estado de São Paulo e de todo o Brasil, dentre elas representantes do Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Bahia e cidades do interior de São Paulo. Destacamos o jornalista Fernão Lara Mesquita, o cientista político Paulo Moura; o presidente da entidade Agentes Investimentos Livres, Alfredo Siqueira; o presidente do PTB de São Paulo, Otávio Fakhouri; o ator Felipe Folgosi; o ex-presidente do IPHAN do Rio de Janeiro, Olav Schrader; o presidente da Associação dos Proprietários de Imóveis Tombados (APITO), Marcelo Magnani; a Presidente do PTB Mulher e Afro, Luci Adão; o ex-secretário da cultura, Hélio Ferraz; o chanceler do Círculo Monárquico de São Paulo, dr. Rubens Vieira de Brito; o Dr. Alberto Danon, da ADCom Comunicação, os comunicadores Zoe Martinez, Paulo Kogos e Adrilles Jorge; o administrador Stephen Kanitz; o editor da Faro/Avis Rara, Pedro de Almeida e vários outros.
Entretanto, os verdadeiros protagonistas foram os mais de 40 ativistas que tiveram seu tempo de fala. Os eleitos ficaram no palco só para responder perguntas, sem fazer palestras. Como deveria ser. Quem ainda aguenta ir a um evento para escutar discurso de político e ter pouco ou nenhum tempo para perguntar e se manifestar? Quem já foi a algumas de minhas palestras sabe quanto tempo eu dedico ao debate. Só que nesse evento inovamos.
Nenhum dos parlamentares fez discurso. Abrimos o microfone imediatamente após o Hino Nacional para todos da plateia se pronunciarem. O tema: o momento que vivemos, o que o movimento da direita fez de certo, de errado e os próximos passos. Em uma das primeiras manifestações, a ativista pedia para a plateia não confiar em nenhum político, militar ou qualquer agente do estado para fazer o que a sociedade tem de fazer por conta própria. E foi nesse espírito que o evento prosseguiu.
Ao contrário de muitos eventos de movimentos e partidos que chegam a suas convenções com a pauta pronta e manipulam as assembleias para legitimar “democraticamente” seus planos, fizemos diferente. Nesse evento não havia pauta definida. Praticamente 100% do conteúdo discutido foi levantado pelos mais de 40 ativistas que se manifestaram na plateia e chamamos várias questões a voto por aclamação. Os mais de 400 presentes puderam levantar as mãos em apoio ou rejeição de vários pontos importantes, e até polêmicos, que a direita nunca antes havia tido a oportunidade de discutir e colocar a voto num grupo maior.
O objetivo inicial era somente “botar para fora” ou “lavar a roupa suja em público” mas fomos além e acabamos por definir uma pauta. Vários temas foram levantados e críticas foram feitas. Destacamos 12 assuntos submetidos a voto nesse encontro:
1. Perspectiva: As vitórias da direita nos últimos 10 anos não foram fruto de organização, planejamento e ação, mas sim da rejeição à corrupção, do esgotamento das ideias e do esvaziamento de lideranças da esquerda;
2. Prefeituras: Erramos em não ter partido que nos representasse, plano de ação e ativismo para as eleições municipais de 2020;
3. Reformas: Erramos em não nos alinhar em torno de uma reforma do sistema eleitoral (voto distrital), do sistema de voto e do TSE para garantir representatividade, transparência e direito de contestação;
4. Movimento Nacional: Criação de um movimento nacional com pauta unificada, para criar a coesão ideológica que ainda não existe e forjar novas lideranças;
5. Próximas Eleições: União para cumprir a missão das eleições municipais de 2024;
6. Educação e Juventude: Foco no trabalho com a juventude, no desenvolvimento de conteúdo e de currículo escolar alternativo ao da ideologia de esquerda. Reacender as pautas levantadas pelo movimento Escola Sem Partido;
7. Liberalismo: engajar a opinião pública na agenda social sustentável da direita: emprego, empreendedorismo e oportunidades;
8. Globalismo: acirrar a troca de informações e o combate ao globalismo, seus agentes e métodos;
9. Privatização: privatizar para diminuir o poder de corrupção que o executivo detém sobre o legislativo;
10. Cultura: remover o Estado do protagonismo cultural, pois a Cultura pertence à sociedade;
11. Promover reformas de soberania popular: regulamentar referendo popular, projeto de lei de iniciativa popular, plebiscitos e recall de mandato;
12. Ativismo: devemos voltar às ruas.
Todo evento presencial é limitado aos que nele estão e dificilmente representa o todo, porém há eventos mais legítimos que outros. O Simpósio Direita Unida chegou com atraso, mas tem forma e conteúdo adequados para ter ampla adesão e capacidade de estimular o recomeço do ativismo no Brasil. Apesar de ser um político com mandato, como alguns presentes no evento, nunca deixamos de ser ativistas pelo Brasil e esperamos ver novas lideranças assumindo protagonismo na sociedade.
O jornalista Fernão Lara Mesquita, ao observar a forma e os temas tratados no evento, mencionou no evento: “a direita no Brasil não é direita, ela é democrata: faz e representa tudo que todo verdadeiro democrata representa, mas não se posiciona como tal ou sequer usa a palavra ‘democracia’ em seus discursos. Se assim o fizesse, teria muito mais sucesso”.
Só há uma maneira de “ser democrata”: da maneira certa, debaixo para cima e a ouvidoria é o primeiro passo. Outros fóruns como esse já estão sendo programados para acontecer em outras cidades. Na verdade, não é de hoje que a tocha olímpica da vontade popular está nas mãos daqueles que mobilizam o país, mas desde 2014, quando iniciou o processo de impeachment de Dilma. Só cabe a alguns de nós lembrar de como era feito. O recomeço começou.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luiz-philippe-de-orleans-e-braganca/a-direita-lava-roupa/
VAI TER BRIGA (II)
Agora a coisa ficou séria. Tem que amordaçar tudo mesmo.
A China é que está certa. E que voltem as máscaras.
FONTE: JBF https://luizberto.com/vai-ter-briga-ii/
Brasil é destaque em ranking de impunidade: nossa Justiça seguirá falhando?
No Atlas da Impunidade de 2023, o Brasil se destaca na posição 70. São 163 países no ranking; quanto mais perto das primeiras posições, mais a impunidade impera no país. Isso significa que o Brasil está entre os países com mais alto nível de impunidade. Mas será que isso é surpreendente? Para início de conversa, temos na Presidência da República um homem e um partido que estiveram envolvidos nos dois maiores escândalos de corrupção da era democrática do Brasil: o Mensalão e o Petrolão, sendo que o último é considerado o segundo maior escândalo de corrupção do planeta.
Na outra ponta do ranking, a dos países menos impunes, a Finlândia ocupa a posição 163 (a última) com 0,29 ponto, e se consolida como o país menos impune do mundo. Em primeiro lugar, como o país mais impune, está o Afeganistão, com 4,25 pontos. “Os países são pontuados em uma escala de 0 a 5, com os países que exibem o maior nível de impunidade chegando perto de 5, e os países com o menor nível de impunidade chegando perto de 0”, escreve o EurasiaGroup, responsável pelo ranking. O Brasil pontuou 2,56 pontos, mais da metade da pontuação dos países mais impunes do mundo.
Enquanto as autoridades “trabalharem” orientadas para si mesmas, ou seja, para seus próprios interesses, o Brasil seguirá sendo o país da impunidade.
Além do ranking geral de impunidade, o atlas também mede os níveis de governança irresponsável, abuso dos direitos humanos, exploração econômica, conflito e violência, bem como a degradação ambiental – “em seguida, cada país recebe uma pontuação geral de impunidade com base na média de suas pontuações nas cinco dimensões”. O índice credita nossa pontuação ruim especialmente ao nível de violência dentro do país, e contra os próprios cidadãos. Em termos de violência, estamos entre os 10 piores países do ranking.
Outros destaques negativos para o Brasil são a corrupção sistêmica e os crimes de colarinho branco que “são frequentes, enquanto a desigualdade aguda continua a impedir melhorias em outros lugares”. Ou seja, o Brasil se consagra como um país de impunidade, de violência e de corrupção. Alguns destaques da nossa história recente confirmam isso.
Seria bom que o governo supostamente democrata, transparente e que respeita o cidadão não ficasse apenas nas promessas de campanha eleitoral.
Um exemplo é a falta da prisão após a condenação em segunda instância, uma das maiores, se não a maior, carta branca para a impunidade no Brasil. Após o Supremo Tribunal Federal (STF) acabar com a prisão após condenação em segunda instância em 2019, políticos e empresários que cumpriam pena por corrupção foram soltos. Um deles foi justamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve, após condenações em 3 instâncias, sua condenação anulada por questões formais.
“O STF também passou a anular condenações de pessoas delatadas que não tiveram a palavra final no momento da defesa, apresentando as alegações finais no mesmo período que seus delatores. Além disso, passou a anular várias condenações ao entender que determinadas varas não tinham competência nos processos – foi o que, em 2021, levou a Corte a anular as condenações de Lula em dois casos da Lava Jato”, explica o repórter Renan Ramalho na Gazeta do Povo. Hoje, no Brasil, a pena de prisão só pode ser aplicada após o trânsito em julgado: depois que forem esgotadas todas as possibilidades de recurso na Justiça brasileira, que não são poucas.
Além disso, mesmo quando presos, os criminosos não ficam muito tempo na cadeia cumprindo suas penas, e logo voltam à vida em sociedade para cometer novos crimes. Isso serve tanto para corruptos, como as pessoas envolvidas no Mensalão e no Petrolão, como no caso de crimes que atentam diretamente contra a vida.
Tanto por falhas no sistema de Justiça como pela própria legislação que concede benefícios a criminosos, o Brasil é o paraíso das pessoas que cometem crimes e roubam a população. O país enfrenta atrasos no julgamento de processos e na aplicação das penas, e, assim, prescrevem crimes, ou seja, seus autores não podem mais ser julgados e punidos. A corrupção e a impunidade no sistema Judiciário brasileiro também levam à soltura de criminosos que possuem dinheiro para pagar por advogados bem relacionados e capazes de influenciar o processo judicial. A legislação brasileira prevê uma série de benefícios para presos, como a progressão de regime, a prisão domiciliar e a liberdade condicional. Além dos criminosos famosos que orquestraram esquemas de corrupção, isso também significa a soltura de gente ainda mais perigosa, como assassinos, pedófilos e membros do crime organizado.
Precisamos cobrar justiça real do Poder Judiciário e governança transparente e honesta do Poder Executivo.
A corrupção é outro problema grave no sistema Judiciário brasileiro, com denúncias frequentes de venda de sentenças, tráfico de influência e outros crimes. Além disso, a Justiça no Brasil é muito desigual: ela é mais efetiva para os mais ricos, poderosos e bem conectados, enquanto pessoas de baixa renda ou grupos minoritários podem enfrentar dificuldades para acessar a Justiça ou ter seus direitos garantidos. De igual modo, os poderosos também são os que ficam mais impunes perante a lei, como, por exemplo, todos os “descondenados” da Lava Jato.
No Índice de Percepção da Corrupção de 2022 da Transparência Internacional, que avalia a corrupção no setor público de 180 países, o Brasil está na 94ª colocação. Quanto mais longe do primeiro lugar, menos transparente e mais corrupto o país é considerado. Ou seja, o Brasil está mais próximo dos países mais corruptos do mundo do que dos mais transparentes. “Os 38 pontos alcançados pelo país em 2022 representam um desempenho ruim e o coloca abaixo da média global (43 pontos), da média regional para América Latina e Caribe (43 pontos), da média dos BRICS (39 pontos) e ainda mais distante da média dos países do G20 (53 pontos) e da OCDE (66 pontos)”.
A corrupção é outro problema grave no sistema Judiciário brasileiro, com denúncias frequentes de venda de sentenças, tráfico de influência e outros crimes.
As ações do governo Lula III não estão ajudando a mudar esse cenário, muito pelo contrário. Ao reassumir o poder, um dos primeiros passos de Lula foi golpear a Lei das Estatais para que seus aliados políticos assumissem o comando de empresas de controle do governo federal, como Aloizio Mercadante no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), burlando a quarentena que os políticos deveriam cumprir para diminuir o risco político de assumirem estatais — e, para a sorte de Lula, o golpe final na Lei das Estatais veio do STF.
No Brasil, o desrespeito ao direito fundamental à propriedade tem crescido mais e mais com as invasões de terras produtivas atuais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sem nenhuma punição do grupo, sendo que os mesmos já prometeram mais invasões. Assim, o que os brasileiros podem esperar até 2026 são mais invasões, menos respeito ao direito de propriedade e mais impunidade. Não há registro de nenhuma democracia plena no mundo que não tenha o direito de propriedade respeitado. Assim, respeitar a propriedade privada é uma forma de defesa da democracia.
O Brasil, como ficou claro, acumula posições ruins em rankings que medem corrupção, impunidade e falta de transparência. Seria bom que o governo supostamente democrata, transparente e que respeita o cidadão não ficasse apenas nas promessas de campanha eleitoral, e, efetivamente, começasse a agir para defender esses valores tão caros. Enquanto as autoridades “trabalharem” orientadas para si mesmas, ou seja, para seus próprios interesses, o Brasil seguirá sendo o país da impunidade. Precisamos cobrar justiça real do Poder Judiciário e governança transparente e honesta do Poder Executivo. Será que um dia nossa Justiça deixará de ser falha?
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/paulo-uebel/brasil-destaque-ranking-impunidade-justica-seguira-falhando/
Lula virou propagandista russo
Sergey Lavrov é um criminoso de guerra. Esse patrimônio do imperialismo russo foi recebido com pompa e circunstância pelo governo Lula na última segunda-feira (17). Exatamente no mesmo dia em que um dos principais líderes da oposição a Vladimir Putin era condenado pelo crime de “traição”. O jornalista Vladimir Kara-Murza, que foi vítima de tentativa de envenenamento em duas ocasiões, terá de cumprir uma pena de 25 anos em regime fechado em um presídio de segurança máxima por se opor à guerra na Ucrânia. Dado o histórico de mortes entre críticos do regime, é difícil imaginar que sobreviva. A circunstância dessa inequívoca violação aos direitos humanos apenas ressalta a indignidade da visita do estafeta de Moscou, que, depois do Brasil, deve seguir roteiro por ditaduras regionais como Venezuela, Nicarágua e Cuba.
As potências ocidentais já parecem cientes de que vai se construindo um alinhamento entre o Palácio do Planalto e o Kremlin. Ainda em sua última viagem no exterior, Lula voltou a tentar compartilhar a responsabilidade pelo conflito. “A construção da guerra foi mais fácil do que será a saída da guerra. Porque a decisão da guerra foi tomada por dois países”, disse à imprensa em Abu Dhabi. E continuou, daí acusado também os Estados Unidos e a Europa: “O presidente Putin não toma iniciativa de paz, o Zelensky não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando a contribuição para a continuidade desta guerra”.
Lula quer o quê? Que Zelensky não revide enquanto o exército invasor destrói tudo o que encontra pela frente?
Não é de hoje que Lula estabelece falsas equivalências quando trata do assunto. Em maio de 2022, em entrevista para a revista Time, ele já havia dito as mesmas coisas. Acredita que a guerra não teria acontecido se o ingresso da Ucrânia na OTAN fosse vetado. É uma maneira covarde de culpar a vítima pela violência que sofreu. O presidente é incapaz de reconhecer que existe um agressor e um agredido. Foi a Rússia, afinal, quem mobilizou seu poder bélico promover uma verdadeira blitzkrieg em território ucraniano. De modo que apenas um país decidiu ir para a guerra.
Se há da parte da Ucrânia interesse em entrar para um organismo de defesa ocidental não é com o objetivo de ameaçar ou atacar um país vizinho, mas para evitar que isso aconteça consigo, exatamente como se dá nesse exato momento. A Rússia tem um longo histórico de invasões ao território ucraniano, inclusive da Crimeia, que foi tomada ainda em 2014 numa incursão militar de alta escala. Os países que compunham o antigo bloco soviético sabem muito bem o que é estar sob o julgo de Moscou, e por isso buscam socorro na Europa e nos Estados Unidos.
Sob o pretexto de uma falsa neutralidade, o governo brasileiro virou caixa de ressonância da mais abjeta propaganda russa.
O que significa quando Lula fala que “Zelensky não toma a iniciativa de paz”? O presidente brasileiro quer que ele pare de defender seu próprio país? É uma proposta aviltante, grotesca e hedionda. Sob invasão não motivada, a resistência é dever. E ela vem sendo exercida com destemor. Sem auxílio do ocidente (demonizado por Lula), Kiev já estaria em posse das forças russas, fazendo da Ucrânia um Estado fantoche na sanha expansionista de Putin. A isso o petista chama de “dar contribuição para a continuidade desta guerra”.
No Brasil, Lavrov se mostrou muito à vontade. Quando chegou, usava um look despojado, com casaquinho, jeans e tênis. Parecia estar aproveitando um dia de folga na casa de praia de amigos. Chegou até a falar em nome do Itamaraty, dizendo que Rússia e Brasil tinham uma “visão única” do conflito. Ao que parece, nossa diplomacia foi terceirizada para o Kremlin.
Os resultados do ataque à Ucrânia só ressaltam a natureza desumana de seus propósitos. É uma guerra de aniquilação que formou um êxodo sem precedentes no Leste Europeu, com bombardeios constantes em áreas civis, incluindo escolas, hospitais e infraestrutura básica usada pela população. O ativista Vladimir Kara-Murza, aliás, foi sentenciado pelo regime putinista exatamente por denunciar internamente esse tipo de atrocidade.
O fim da destruição depende única e exclusivamente de Putin, a quem cabe mandar retirar suas tropas de território alheio. Só então será possível partir para as negociações. Ou Lula quer o quê? Que Zelensky não revide enquanto o exército invasor destrói tudo o que encontra pela frente? É o mesmo que propor a prostração e o suicídio de uma nação. Numa situação dessas, não há equiparação possível que não resulte em relativismo moral. Sob o pretexto de uma falsa neutralidade, o governo brasileiro virou caixa de ressonância da mais abjeta propaganda russa.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/lula-virou-propagandista-russo-guerra-ucrania/
AO VIVO: Novela “CPMI do 8 de janeiro” tem mais um capítulo antes da instauração (veja o vídeo)
O Brasil de fato não é para amadores…
Mesmo encurralado, o desgoverno Lula ensaiou um último suspiro antes da instauração da CPMI do 8 de janeiro.
Como diz o ditado: “quem não deve, não teme”, o temor do governo com a CPMI só evidencia o quanto ele deve.
Pacheco quebrou sua palavra e rasgou o regimento ao usar um “pedido de líderes” como artifício para adiar a instauração da CPMI.
Agora, a oposição promete obstruir tudo no Congresso Nacional até que seja instaurada da CMPI.
O governo está encurralado no Congresso.
Veja o vídeo:
Reprovação de Lula continua subindo e caminha para o insustentável
Em pleno início de governo, a reprovação da gestão de Lula já está atingindo o patamar de 30 pontos percentuais.
Em relação à sondagem de fevereiro, o índice cresceu 9 pontos.
O levantamento é da Genial/Quaest.
E o pior ainda está por vir…
A inflação vai subir, os preços vão aumentar e a fome vai bater na porta do povo.
Um ex-presidiário, desgastado e desmoralizado, não conseguirá resistir a pressão.
Lula não vai suportar.
Sua queda é iminente.
Lula começa a pagar a conta e gastos com publicidade explodem
Muito embora, o Governo Lula não tenha nada de concreto para repassar à sociedade, os cofres públicos foram abertos para irrigar emissoras de televisão com propagandas governamentais.
A Secom petista gastou R$ 32 milhões para promover a gestão de Lula em apenas 4 dias de propaganda. Jair Bolsonaro, nos 4 primeiros meses de seu mandato, investiu apenas R$ 25,4 milhões e tinha muito mais fatos a compartilhar, como o Bolsa Família para vítimas das chuvas em Minas Gerais e da tragédia de Brumadinho e também a promoção da Reforma da Previdência.
Matéria publicada no site O Antagonista revela o seguinte:
“Segundo o registro de inserções, no período marcado pelos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro, foram realizadas campanhas de liberação de recursos do Bolsa Família a pessoas atingidas pelas chuvas em Minas Gerais (R$ 3,3 milhões); de antecipação do Bolsa Família após o rompimento da barragem de Brumadinho (R$ 2,8 milhões) e de promoção da Reforma da Previdência (R$ 19,2 milhões), proposta capitaneada pelo governo federal.
Este ano, durante o período de quatro dias, a campanha dos 100 dias de governo – que pouco teve a apresentar – irrigou os cofres de Globo, SBT, Record, Band e Rede TV. Só a Globo ganhou R$ 11,6 milhões; o SBT, outros R$ 9,8 milhões; a Record, R$ 6,6 milhões; a Band, R$ 3,7 milhões e a Rede TV, R$ 854 mil.”
Uma “bagatela” milionária para quase não ter nada a dizer.
ELE OBEDECE A ORDEM DO LADRÃO
FONTE: JCO https://luizberto.com/ele-obedece-a-ordem-do-ladrao/
URGENTE: Ao vivo, Marcel diz que Lira ‘censura’ CPMI do 8 de janeiro (veja o vídeo)
O recuo do senador Rodrigo Pacheco que cedeu à chantagem das lideranças do governo do ex-presidiário Lula e cancelou a realização da sessão conjunta do Congresso Nacional que permitiria a instalação da CPMI do 8 de janeiro, atingiu em cheio também o plenário da Câmara dos Deputados.
Qualquer tentativa de protesto ou de usar a tribuna para falar sobre a decisão absurda e vergonhosa foram proibidos pela mesa diretora da casa.
O deputado federal Marcel van Hattem (Novo/RS) denunciou a situação e atribuiu a ‘censura’ ao próprio presidente da Câmara, o deputado federal Arthur Lira.
Sem dúvida, há algo ‘de muito podre’ ocorrendo nos bastidores do congresso.
Confira no vídeo:
Subserviência a Lula faz Pacheco passar vergonha no Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem apresentado conduta tão subserviente ao presidente Lula que já passa vergonha entre parlamentares. A oposição atribui suas desculpas esfarrapadas, para postergar a CPMI dos Atos de 8 de Janeiro, às ordens do Planalto, que garantiu sua vitória na disputa pela reeleição. Por alguma razão, a CPI mista inspira medo em Lula, cuja ordem é barrar a investigação. A atitude constrangedora rendeu a Pacheco, o roda-presa, o apelido de “enrolão”.
Poder de um só
O regimento garante a criação da CPMI, com assinaturas necessárias, e aguarda leitura no plenário. Mas Pacheco, o enrolão, segura como pode.
Em uma semana
No governo Bolsonaro, o ministro Luis Barroso ordenou a criação da CPI da Covid Pacheco cumpriu sem demora a ordem do STF.
Embromation
Após marcar a sessão do Congresso para 11 de janeiro, o presidente do Congresso desmarcou tudo e se embarcou no avião de Lula à China.
Desculpa II
Sob pressão, o senador roda-presa marcou sessão para esta terça (18), mas em poucos minutos a cancelou por alegada “falta de quórum”.
Lula desautoriza Haddad e mostra a Receita quem governa
O presidente Lula se viu obrigado a desautorizar Fernando Haddad, ordenando o recuo de impor 60% de impostos sobre produtos de pequeno valor, comprados por milhões de brasileiros em sites chineses. A decisão política permitiu a Lula lembrar ao ministro e ao secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, quem é que governa. Lula reagiu com irritação quando viu Barreirinhas declarando na véspera que não abriria mão da taxação. Assessores acham “iminente” a saída do secretário.
Atenção, ‘gênios’
A intenção de Lula, recuando da taxação desses produtos, fez lembrar sua advertência para que “ideias geniais” sejam antes submetidas a ele.
O pior momento
A primeira surpresa da turma de Haddad, irritando Lula, foi anunciar a decisão hostil a empresas chinesas quando ele desembarcava na China.
Batendo cabeças
Haddad acusava site chineses de “contrabando” e “concorrência desleal” enquanto Lula e comitiva tentavam fazer negócios em Shangai e Pequim.
Zero à esquerda
O chanceler de enfeite Mauro Vieira levou cinco dias para obter “ok” de Lula e Celso Amorim, chanceler de fato, a fim de divulgar nota criticando a ditadura da Coreia do Norte pelo lançamento de míssil que desrespeita resolução do conselho de segurança da ONU, do qual o Brasil faz parte.
Desculpa de amarelo
Ao negar investigação da compra de móveis de luxo para a mordomia de Lula e Janja no Alvorada, Vital do Rêgo (TCU) citou os atos de 8 de janeiro. Mas a quebradeira foi no Palácio do Planalto e não no Alvorada.
Regalias ilimitadas
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou “auxílio creche” para juízes de todo o País, outro penduricalho que dribla o teto salarial. A regalia era pretendida por sindicalistas e negado honradamente pelo TJ-RS. Agora, suas excelências terão filhos sem preocupações: a despesa será nossa.
Derrota em casa
Marina Silva saiu derrotada em disputa interna pelo comando do próprio partido, o Rede Sustentabilidade. O grupo apoiado pela ministra do Meio Ambiente perdeu para a turma de Randolfe Rodrigues e Heloisa Helena.
Rio-24
No PL, não falta de gente de olho da Prefeitura do Rio de Janeiro se Flávio Bolsonaro desistir do pleito. Topam a empreitada o deputado federal Eduardo Pazuello e o ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto.
Calote assombra chineses
O jornal Financial Times alerta para uma série de calotes que a China tem recebido de países mau-pagadores que receberam empréstimos chineses desde 2020. Quase US$80 bilhões tiveram de ser negociados ou estão em “default” (calote) apenas nos últimos três anos.
Minas-26
Atualmente deputado federal, Aécio Neves pode ser o escolhido do PSDB para disputar o governo de Minas Gerais, em 2026. O plano é trabalhar o nome do tucano e viabilizar Aécio para o pleito.
Mico simultâneo
Enquanto Lula propunha para o presidente da Romênia, Klaus Iohannis, “possibilidades de intercâmbio entre a Embrapa” e o país europeu, invasores do MST permaneciam nas terras da estatal em Pernambuco.
Pensando bem…
…no Brasil, tirar R$200 mil do Tesouro para móveis de luxo, tudo bem; o que não pode é fazer piadinha.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/subserviencia-a-lula-faz-pacheco-passar-vergonha-no-senado
Taxação de importados derruba avaliação positiva do governo Lula
Pesquisa Quaest aponta que avaliação negativa do governo subiu 9 pontos
A avaliação positiva da administração do presidente Lula registrou queda, aponta pesquisa divulgada pelo instituto Quaest.
Em fevereiro, a avaliação positiva atingia 40%, na pesquisa de hoje o número é de 36%. A avaliação negativa passou de 20% para 29%. A porcentagem dos que avaliam como regular passou de 24% para 29%. Não sabe ou não respondeu somam 6%, ante 16% em fevereiro.
O instituto também perguntou qual notícia negativa sobre o governo os entrevistados ouviram. Os números apontam que a taxação dos importados lidera o ranking. Veja os números:
Taxação Shein/Shopee: 16%
Não faz o que promete/é corrupto: 7%
Vai tirar bolsa família/auxílio: 4%
Declarações sobre Sergio Moro/PCC: 2%
Viagem a China/parar de usar o dólar: 2%
Novo salário mínimo: 2%
Postura negativa do presidente: 2%
Nova isenção do imposto de renda: 1%
Empréstimo de dinheiro para outros: 1%
Legalização do aborto: 1%
Outras: 8%
Não ouviu nenhuma notícia negativa: 34%
Não sabe/não respondeu: 20%
Sobre a pesquisa
Foram ouvidas 2.015 pessoas com 16 anos ou mais. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/taxacao-de-importados-derruba-avaliacao-positiva-do-governo-lula-aponta-pesquisa
Veja os móveis de luxo de Lula e Janja que TCU se recusa a investigar
Ministro Vital do Rêgo contraria área técnica do TCU e arquiva ação
O ministro Vital do Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU), arquivou o pedido de parlamentares da oposição para investigar a compra de móveis de luxo para o Palácio da Alvorada. A compra da mobília foi feita sem licitação e servirá para uso íntimo do presidente Lula e da primeira-dama Janja.
Na interpretação do ministro, os atos de vandalismo, ocorridos em 8 de janeiro, justificam a dispensa da licitação. A mobília comprada é para o Palácio da Alvorada, que não foi alvo da depredação, que ocorreu nos prédios do Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF).
A decisão de Vital do Rêgo contraria a área técnica do próprio TCU, que deu parecer favorável pelo aprofundamento das investigações.
A decisão do ministro foi criticada pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Pode-PR), um dos parlamentares que assinam a representação contra a compra.
“Ao arquivar sumariamente a representação, sem mesmo averiguar se de fato havia necessidade de dispensa de licitação, o ministro Vital do Rêgo impede, com uma canetada, que a sociedade e o Parlamento fiscalizem os atos do governo”, afirmou o deputado.
A mobília comprada para o casal presidencial tem itens que ultrapassam os R$100 mil. O sofá elétrico Portenho está avaliado em R$63.380,00. O sofá Raul elétrico sai por R$100.220,00; com desconto por pagamento antecipado, a peça sai por R$65.140,00. A poltrona 600K V.704 Revive com puff custa até R$49.081,00. Um poltrona Estasi de veludo azul chega aos R$29.650,00. A cama Natuzzi Piuma King está orçada em R$64.970,00.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/veja-os-moveis-de-luxo-de-lula-e-janja-que-tcu-se-recusa-a-investigar
Imagens estarrecedoras de 8 de janeiro vem à tona e escancaram o medo do PT com a CPMI (veja o vídeo)
O governo se complica cada vez mais. Já está mais do que escancarado que o temor de Lula com a instauração da CPMI do dia 8 de janeiro tem seus motivos.
Mas a cada dia que passa o atual ocupante da presidência, o ex-presidiário Lula, e seus asseclas, especialmente o ministro da justiça, Flávio Dino, se complicam cada vez mais.
A CNN Brasil divulgou imagens inéditas de dentro do Palácio do Planalto, e para surpresa de zero pessoas, podemos identificar vários integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), envolvidos no processo, e em pessoa, o próprio ministro-chefe do Gabinete, general Marco Edson Gonçalves Dias.
Não vai aqui, nenhuma acusação de cumplicidade, mas não podemos fechar os olhos às evidências, e que por si só justificam a imediata instalação da CPMI. Sobre este prisma, não há como não responsabilizar também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que escandalosamente atua para inibir a CPMI. Como se já não bastasse sua subserviência a outras instituições da república…
É possível ver pelas imagens que a complacência, e quase intimidade, que alguns servidores do palácio tem com os invasores. Em meio às atividades de destruição exercida pelos criminosos, aparece até mesmo um capitão do exército, que como revela a reportagem, segundo fontes, era integrante do GSI à época (que não teve sua identidade revelada). Há muito detalhamento para ser discutido e revelado numa CPMI. A reportagem da CNN exibe horários, locais específicos dentro do palácio, enfim, o descondenado, o ministro da justiça e muito mais gente, tem muito a explicar à nação. Não podemos esquecer que tem, ainda, muitos inocentes encarcerados, e mais de mil outros implicados injustamente nesta trama.
Nota-se claramente que não é preciso contratar nenhum Sherlock Holmes para desnudar o dia 8 de janeiro de 2023!!!
Assista:
Lula desautoriza Haddad e mostra a Receita quem governa
Presidente mostrou que é dele a decisão de manter ou não a taxação a produtos chineses
O presidente Lula se viu obrigado a desautorizar Fernando Haddad, ordenando o recuo de impor 60% de impostos sobre produtos de pequeno valor, comprados por milhões de brasileiros em sites chineses.
A decisão política permitiu a Lula lembrar ao ministro e ao secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, quem é que governa. Lula reagiu com irritação quando viu Barreirinhas declarando na véspera que não abriria mão da taxação. Assessores acham “iminente” a saída do secretário. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A intenção de Lula, recuando da taxação desses produtos, fez lembrar sua advertência para que “ideias geniais” sejam antes submetidas a ele.
A primeira surpresa da turma de Haddad, irritando Lula, foi anunciar a decisão hostil a empresas chinesas quando ele desembarcava na China.
Haddad acusava site chineses de “contrabando” e “concorrência desleal” enquanto Lula e comitiva tentavam fazer negócios em Shangai e Pequim.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/lula-desautoriza-haddad-e-mostra-a-receita-quem-governa-2#:~:text=O%20presidente%20Lula%20se%20viu,de%20brasileiros%20em%20sites%20chineses.
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