Da tribuna da Câmara, o deputado federal Marcel van Hattem defendeu o impeachment do presidente Lula após mais uma demonstração de que o ex-presidiário governa buscando a vingança contra seus adversários.
O deputado disse:
“Disseram que o amor venceria. Pois hoje Lula deixou mais claro do que nunca que o que ele está disposto a fazer, de fato, é disseminar o ódio, é não olhar para a frente, é não governar o Brasil, é não olhar para o povo brasileiro, em especial o mais pobre, e fazer da oportunidade nova que ele tem ao presidir o País uma oportunidade de verdadeira redenção.
Mas ele não quer isso, ele não quer redenção, até porque, convenhamos, nunca, de fato, se arrependeu daquilo que fez; nunca, de fato, fez um simples mea-culpa sobre todos os crimes por ele cometidos e pelo bando que ele tinha como quadrilha, quando estava no poder anteriormente, e depois foi condenado pela Operação Lava-Jato por meio de julgamentos em várias instâncias”.
Marcel disse mais:
“Lula não quer isso. Lula quer vingança. Foi o que ele disse, que veio para se vingar, para olhar para trás. Não quer olhar para a frente, não quer olhar para os problemas do brasileiro e ajudar a resolvê-los. Não! O negócio dele inclusive é pessoal, disse que veio para — não vão usar a palavra, vou usar um sinônimo mais brando — ferrar o Moro. É algo completamente pessoal, fora do escopo de qualquer estadista, o que Lula não foi e jamais será”.
O deputado afirmou ainda que o impeachment do presidente será necessário:
“Um ex-presidiário que deveria estar pagando pelos crimes cometidos na cadeia não aproveita a oportunidade para a redenção. Pelo contrário, quer apenas vingança. E vai ter, em breve, o troco, com o povo na rua e o seu impeachment. Não vejo outra saída”.
Confira:
URGENTE: Aos risos, Lula diz que plano do PCC foi “armação do Moro” (veja o vídeo)
O ex-presidiário Lula acaba de falar mais um absurdo que pode, e deve, ser motivo para seu impeachment.
Em visita a produção de submarinos no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (23), aos risos, Lula afimou que o plano do PCC para matar Moro foi “armação”.
“É mais uma armação do Moro. É visível que é uma armação”, afirmou o ex-presidiário.
Confira:
Doente, Lula adia viagem à China
O ex-presidiário Lula (PT) não está nada bem.
Problemas de saúde acabam de determinar o adiamento de sua viagem à China.
O embarque que seria realizado amanhã (25) foi adiado para o domingo (26).
A alegação é de que o petista apresenta um quadro leve de pneumonia.
Hoje, Lula cancelou todos os compromissos de sua agenda e vai ficar recolhido no Palácio da Alvorada.
Uma equipe médica fará um trabalho intenso para que ele melhore e possa viajar.
Entretanto, diante de todas as declarações proferidas pelo petista e de seu comportamento repleto de ódio, parece claro que o seu maior problema é a saúde mental.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47136/doente-lula-adia-viagem-a-china
Deputado encurrala o ex-presidiário e faz importante cobrança sobre o avanço da censura
O deputado federal Gustavo Gayer (PL/GO) apresentou um requerimento para convidar o ministro da Secretaria de Comunicação Social (SECOM), Paulo Pimenta (PT), para prestar esclarecimentos a respeito da criação do gabinete de “combate à desinformação”.
“O desgoverno quer tolher o direito à liberdade de expressão? Convidei o ministro para esclarecer a esta e outras dúvidas. Espero que ele não se omita”, publicou o deputado em suas redes sociais.
A criação do Grupo de Trabalho que pretende combater o “discurso de ódio e extremismo” levantou obvias suspeitas que se trata de uma horda voltada para censurar e perseguir adversários políticos – tanto que foram chamados o radical esquerdista youtuber Felipe Neto e a comunista Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) para comandar os trabalhos.
No grupo, que já recebeu o apelido de “Ministério da Verdade’, um alusão irônica ao clássico da literatura “1984” de George Orwell (que retrata um governo autoritário e opressor)
Além disso, entre os 29 participantes do grupo estão as antropólogas defensoras do aborto, Debora Diniz e Rosana Pinheiro Machado; as jornalistas Patrícia Campos Mello (Folha de S.Paulo) e Rosane da Silva Borges; e o epidemiologista Pedro Hallal.
Todas, pessoas do mesmo espectro ideológico e que excluindo a pluralidade de pensamentos e visões políticas.
Se Paulo Pimenta se recusar a aceitar o convite, sempre há a possibilidade de convocação…
Quer conhecer o livro “1984” de George Orwell? Clique no link abaixo:
AO VIVO: Lula recebe resposta avassaladora e desmoralizante do senador Sérgio Moro (veja o vídeo)
O ex-presidiário parece que só aprendeu o linguajar dos presídios durante o período em que esteve encarcerado.
E pior ainda, dá sinais de que só está no governo para se vingar de Moro e de todos que o colocaram atrás das grades.
Depois de dizer que quer f** com Moro e no dia seguinte um plano do PCC que pretendia assassinar o senador ser revelado pela Polícia Federal, Lula fez declarações desastrosas sobre o caso.
Mas Moro não se calou e colocou o larápio no seu devido lugar.
Comentários: Professor Anderson Oliveira
Apresentação: Emilio Kerber
Confira:
Os planos de vingança contra Sergio Moro
A revelação de um plano da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar e matar autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor paulista Lincoln Gakyia, precisa ser tratada com toda a importância. O plano, que seria a retaliação por uma decisão que frustrou os planos de resgate do chefão do PCC, Marcos Camacho (o “Marcola”), é a comprovação definitiva de que, ao contrário do que pensam os responsáveis pelo novo Pronasci, preocupados apenas com pautas identitárias, o crime organizado é, sem sombra de dúvida, o principal problema da segurança pública no país e exige ação enérgica e cooperação incansável entre todas as esferas de poder.
Não é à toa que o PCC tenha escolhido Moro como alvo. Quando ministro da Justiça, o ex-juiz e hoje senador elegeu como prioridade o combate ao crime organizado. Marcola foi apenas um dos líderes de facções criminosas que, por determinação do então ministro, foram isolados em presídios federais, após terem passado anos em cadeias de onde seguiram comandando seus grupos sem serem importunados. Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal mostraram que a medida havia contrariado profundamente as cúpulas das facções e tinha sido efetiva ao silenciar os principais chefes das organizações criminosas.
Lula se julga um Conde de Monte Cristo do século 21: um inocente vítima de uma conspiração para retirá-lo de um caminho de sucesso. Mas o conjunto probatório levantado pela Lava Jato conta uma outra história
Além disso, Moro ainda endureceu as regras para visitas a líderes do crime organizado que não colaborassem com as investigações, e incluiu vários dispositivos que afetavam facções como o PCC no pacote anticrime. Durante sua passagem pelo Ministério da Justiça, Moro também aprofundou a cooperação entre a Polícia Federal e os órgãos de investigação estaduais, com um trabalho de inteligência que não apenas resultou na desarticulação de planos como os de resgatar Marcola, mas também impôs pesadas perdas financeiras ao crime organizando, afetando seu financiamento. Como afirmou um dos criminosos grampeados pela PF, “esse Moro aí (…) veio pra atrasar”.
A descoberta do plano do PCC também é a peça que faltava para igualar as facções criminosas a grupos terroristas. Não há outra palavra para descrever os dias de pânico impostos pelo crime organizado a populações inteiras como a do Rio Grande do Norte ou, em outros tempos, de São Paulo. Faltava apenas o assassinato de autoridades, que também faz parte do modus operandi do terrorismo, como bem demonstram as Brigadas Vermelhas italianas, que sequestraram e mataram o ex-primeiro-ministro Aldo Moro em 1978. Infelizmente, o enquadramento dos líderes de facções como terroristas ainda está distante, pois a Lei Antiterrorismo exige “razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião” para que os crimes descritos na lei sejam assim caracterizados – uma mudança legal para contemplar as ações do crime organizado seria muito bem-vinda. Enquanto isso não ocorre, que se use todo o rigor da lei e toda a inteligência possível para seguir desbaratando os planos das facções antes que se tornem realidade.
Não é apenas o PCC, no entanto, que colocou o ex-juiz, ex-ministro e senador na mira por ter feito um bom trabalho. Em uma coincidência macabra, no dia anterior à deflagração da Operação Sequaz o presidente Lula citou o ex-juiz em entrevista ao portal de esquerda Brasil 247. Usando um termo chulo que renderia imediatamente condenação na imprensa, pedidos de impeachment e uma representação de Randolfe Rodrigues no STF se tivesse saído da boca de um certo ex-presidente, Lula recordou o tempo passado na carceragem da PF em Curitiba. “De vez em quando ia um procurador, entrava lá de sábado, dia de semana, para perguntar se estava tudo bem. Entravam três ou quatro procuradores e perguntavam: ‘está tudo bem?’ ‘[Eu respondia que] não está tudo bem. Só vai estar tudo bem quando eu f… esse Moro”, afirmou.
Lula se julga um Conde de Monte Cristo do século 21: um inocente vítima de uma conspiração para retirá-lo de um caminho de sucesso. Mas, ao contrário do que ocorrera ao protagonista da trama de Alexandre Dumas, o conjunto probatório levantado pela força-tarefa da Lava Jato e no qual Moro se baseou para condenar Lula em 2018 está fartamente documentado, disponível a qualquer um que deseje se inteirar da verdade histórica envolvendo a pilhagem das estatais ocorrida durante a primeira passagem do PT pelo poder. Sim, as condenações foram todas anuladas pelo Supremo, as provas já não poderão ser usadas em tribunal nenhum, mas isso não apaga os fatos que a Lava Jato apurou.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/sergio-moro-pcc-lula-vinganca/
Em 107 minutos Lula provou que não está à altura do cargo
Existem numerosas fábulas que contam histórias sobre a importância de dizer a verdade. Uma delas é a do menino que pastoreava ovelhas e mentia que havia um lobo. Ele gritava por ajuda falsamente. Quando ele realmente precisou de ajuda, ninguém veio em seu auxílio. Acabou sendo devorado por um lobo e expondo as suas ovelhas a um verdadeiro perigo. Lula mente, mas vive numa realidade um pouco diferente, um “multiverso da loucura” na expressão usada por Sergio Moro. E muita gente o acompanha nessa realidade paralela. Mesmo quando Lula mente e engana, é idolatrado e aplaudido por muitos na esquerda, ainda que suas mentiras exponham a sociedade ao perigo de lobos reais.
Ontem, Lula riu do plano do PCC para matar a família de Sergio Moro. Afirmou ser uma “armação de Moro”. Com isso, chama de mentiroso seu próprio ministro da Justiça, os presidentes da Câmara e Senado, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, o GAECO de São Paulo e a Justiça, que afirmam de forma unânime existirem provas do plano para matar Moro e o promotor Lincoln Gakiya. Ao mesmo tempo, Lula negou os investimentos de R$ 5 milhões pelo PCC no plano de assassinato, os imóveis alugados para monitorar a família, os carros e o dinheiro apreendido e o mapeamento da rotina dos filhos e dos postos de gasolina usados para abastecer os carros. Como na Lava Jato, Lula nega as provas e constrói uma teoria da conspiração.
A atitude de Lula enfraquece a importante comoção e resposta da sociedade contra o crime organizado para proteger as famílias ameaçadas.
Lula se coloca ao lado do PCC, que se torna vítima de uma armação, e contra os agentes da lei ameaçados. Como o garoto pastor, Lula mente. Contudo, Lula faz o contrário: grita que não há lobo por meio do seu megafone presencial, mas aqui o lobo é de verdade. O efeito é perigoso. Ele desmobiliza a reação social e moral contra o crime organizado. Como presidente, ele é a personalização máxima das instituições e sua atitude enfraquece a importante comoção e resposta da sociedade contra o crime organizado para proteger as famílias ameaçadas. É um falso pastor, que abandona as ovelhas aos lobos, violando a dignidade e o decoro do cargo e traindo seus deveres de proteção dos brasileiros.
O propósito da mentira é claro. Um grupo de jornalistas entrevistou Lula pelo blog 247, nesta mesma semana, aceitando suas mentiras e elogiando fatos inexistentes. Nessa entrevista, Lula revelou que, na prisão, afirmava: “Só vou ficar bem quando ‘f0der’ esse Moro”. A verdade é que Sergio Moro confrontou duas perigosas organizações criminosas: o PCC e o sistema corrupto de Brasília. A reação do crime organizado das ruas e dos palácios vem com suas próprias armas. O PCC reage com fuzis e pistolas. Os corruptos palacianos reagem com o poder da caneta, da articulação política e das instituições.
Essa entrevista de Lula é assustadora, não só pelas mentiras, mas porque as ilusões que cria são repercutidas como se fossem reais.
Esse posicionamento de Lula revela um desejo claro de vingança em relação à Operação Lava Jato e aos que combatem a corrupção como um todo. Ele parece estar obcecado com a ideia de se vingar daqueles que o impediram de morar em um triplex de luxo. Não é à toa que os agentes da lei que trabalharam na Lava Jato vêm sendo atacados de todos os lados. Enquanto Cabral fica solto, Bretas é punido pelo Conselho Nacional de Justiça e o procurador El Hage, pelo Conselho Nacional do Ministério Público, sem que nada consistente tenha sido provado contra eles. O Tribunal de Contas da União avançou contra procuradores da Lava Jato, numa investida que a Justiça Federal afirmou estar recheada de “manifestas e evidentes ilegalidades”, destacando ainda a existência de indícios de “quebra de impessoalidade” – leia-se, perseguição. Quem capitaneou a investida é o mesmo ministro Bruno Dantas que agora pretende ser nomeado ministro do STF por Lula.
Essa entrevista de Lula ao blog é assustadora, não só pelas mentiras de Lula, mas porque as ilusões que cria são repercutidas pelos jornalistas blogueiros como se fossem reais. Um dos pontos mais chocantes foi exatamente este: a revelação do projeto de vingança de Lula, juntamente com seus absurdos insultos a Moro. A cena de um presidente da República proferindo tamanha violência verbal a um senador é um sinal alarmante do quão grave é o atual período político no Brasil. Em tempos de polarização política e desinformação, é preocupante observar como Lula atacou Moro, criando um ambiente favorável para crimes de ódio na mesma semana em que um petista matou um bolsonarista após uma briga em Mato Grosso.
Contudo, as mentiras de Lula vão muito além disso e são endossadas por seus apoiadores. Em contraste com a fábula em que o menino que mentia muito é punido pela sua desonestidade, Lula é idolatrado mesmo quando mente, engana e suas falsas narrativas colocam em risco a vida de terceiros. Infelizmente, o espaço limitado deste artigo não é suficiente para abordar todas as mentiras e hipocrisias proferidas por Lula durante sua entrevista de apenas 107 minutos com esse grupo de blogueiros. Páginas e mais páginas de crítica poderiam ser escritas para desmenti-lo e apontar suas próprias contradições.
Uma afirmação de Lula, por exemplo, beirou um incidente diplomático ao atacar a maior potência mundial: ele afirmou que a imprensa e a Lava Jato agiram contra ele, na Lava Jato, por influência do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Segundo Lula, o governo americano agiu assim porque a Odebrecht ganhou uma licitação em Miami. Essa declaração descaradamente mentirosa levanta suspeitas infundadas sobre as instituições de um país estrangeiro – o segundo com o qual o Brasil mais tem relações comerciais. Tudo isso apenas para tentar apagar os seus crimes e os de seus aliados, que foram apontados em condenações e confessados por vários deles, como Antonio Palocci e Sergio Cabral.
A Lava Jato tirou a oportunidade de que o programa “meu triplex, minha propina” fosse ampliado em todo o país.
Outro ponto interessante da entrevista é sobre como a Lava Jato atrapalhou as empresas brasileiras de engenharia. Eu assumo a responsabilidade por isto: a Lava Jato realmente atrapalhou a corrupção das empresas de engenharia com os políticos – inclusive com ele, segundo a condenação de Lula proferida por três tribunais que examinaram o mérito do seu caso, antes de ser anulada pelo STF por razões formais. Com nosso trabalho, impedimos desvios de verbas e corrupção bilionária em licitações de várias construtoras brasileiras que conjuntamente com políticos assaltaram os cofres públicos. Ao expor sua corrupção, a Lava Jato impactou sim o valor de mercado dessas empreiteiras, campeãs nacionais da corrupção. Além disso, a operação dificultou que elas realizassem obras em países sérios enquanto não fizessem um acordo para devolver o dinheiro roubado e não se comprometessem com a honestidade em seus negócios. E, assim agindo, a Lava Jato simplesmente fez valer a lei.
É bom ressaltar que enquanto Lula pede e dá segundas chances aos criminosos, viajando com Joesley Batista para a China e aplaudindo o multicondenado José Dirceu na cerimônia de aniversário do PT, ele condena os agentes da lei que descobriram seus crimes. Se tivéssemos ignorado a corrupção, a Odebrecht cresceria, roubaria mais e conseguiria construir mais triplex. A Lava Jato certamente tirou a oportunidade de que o programa “meu triplex, minha propina” fosse ampliado em todo o país pela organização criminosa que tomou conta do governo no Brasil.
Além de atacar homens e mulheres da lei que incomodaram ao prender corruptos como nunca, Lula pretende culpar outros por sua má decisão de governança.
Além disso, Lula ocultou o fato de que a depressão econômica e das empresas foi causada pela política econômica desastrosa do PT, que no final do governo Dilma conduziu o Brasil à maior crise econômica da história. Entre 2015 e 2016, o PIB caiu 7,56% – a pior queda desde que o número começou a ser medido pelo IBGE em 1948. Em quase 70 anos, não havíamos tido dois resultados negativos anuais. Até mesmo na pandemia, tomados os anos de 2020 e 2021, o saldo do PIB foi positivo – caiu 3,9% em 2020, mas avançou 4,6% em 2021. Um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontou que Dilma teve o terceiro pior PIB em 127 anos e atribuiu 90% da culpa disso à inépcia do seu governo. A diretriz do seu governo, segundo o professor responsável pelo estudo, Reinaldo Gonçalves, foi “errar, errar de novo, errar pior”. Contudo, para Lula, a culpa é da Lava Jato.
Lula se vangloriou ainda, na entrevista, de ter iniciado a construção de 12 estádios enquanto era presidente da República. No entanto, é preciso ressaltar a péssima decisão de investir em algo desnecessário em detrimento de questões urgentes do país. A Copa do Mundo foi um gasto que resultou em corrupção equivalente à vergonhosa derrota de 7 a 1 e em prejuízos aos cofres públicos. É irônico que Lula, que proibiu falar sobre gastos com educação no início da entrevista, tenha deixado cortes nos investimentos de educação enquanto construía estádios. No mundo ideal da esquerda que fica babando durante a entrevista, esse é um tópico jamais mencionado.
As palavras de um presidente têm consequências: fomentam o ódio, enfraquecem a governança, expõem os agentes da lei e a sociedade a riscos.
Não satisfeito em culpar a Lava Jato por todos os males do país, Lula agora afirma que não seguirá a lista tríplice para indicar o procurador-geral da República, porque os promotores eram “moleques”. Isso é um absurdo. Os “moleques” atacados conseguiram recuperar 25 bilhões de reais aos cofres públicos brasileiros que estavam com corruptos, algo nunca antes feito na história desse país. Além de atacar homens e mulheres da lei que incomodaram ao prender corruptos como nunca, Lula pretende culpar outros por sua má decisão de governança da mesma forma como quer culpar a Lava Jato pelos males do país, transferindo uma responsabilidade que é dele e unicamente dele. Foi ele quem criticou Bolsonaro por não seguir a lista tríplice, quando a Lava Jato já havia acontecido. Nada mudou. O que ele faz agora é renegar uma promessa que fez, mostrando que não cumpre sua palavra.
Outra afirmação interessante de Lula na entrevista é que todos os envolvidos nos crimes do dia 8 de janeiro serão punidos, mas como podemos ter certeza disso se ele próprio busca impedir a instauração da CPI? Pairam no ar acusações de que teriam prometido 60 milhões de reais para deputados que retirassem suas assinaturas. É no mínimo hipócrita criticar a falta de investigação mais profunda sobre os culpados se ele próprio tenta impedir que isso aconteça – e, segundo acusações feitas, por meios que não seriam nem republicanos.
Lula não está à altura do cargo que ocupa. E quem diz isso é a lei, que estabelece que é crime de responsabilidade proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
Na entrevista, Lula também criticou o atual presidente do Banco Central, Campos Neto, indicado por Bolsonaro, por manter os juros altos. No entanto, é curioso que ele próprio, Lula, tenha aprovado e aceitado a mesma política quando Henrique Meirelles era o presidente do Banco Central durante o seu governo. Meirelles, aliás, apoia e elogia a decisão de Campos Neto. Por que, então, Lula ataca tanto uma política que ele próprio usou no passado? É importante lembrar que a questão dos juros é sensível e pode ser facilmente usada para assustar a população. Como o Banco Central é independente agora, Lula gera suspeitas sobre a economia sugerindo que ela não está crescendo como deveria por causa dos juros altos.
Como um menino que grita “lobo” e aponta para um inocente, Lula insinua que o Banco Central é composto por inimigos do povo. Tudo isso é uma estratégia política irresponsável para buscar apoio para revogar a independência do Banco Central, a qual é essencial para sua boa governança. A autonomia do banco o torna mais técnico e menos suscetível a interferência política. Além disso, Lula cria antecipadamente um bode expiatório para possíveis falhas econômicas ou insucessos de seu ministro da Fazenda, um político sem as competências exigidas para o cargo que até mesmo o PT tem criticado.
Ao se aproximar do final da entrevista, Lula surpreendeu ao afirmar que, para ser um bom presidente, é preciso ter sorte. A sorte de Lula parece ser nosso constante azar, pois vivemos em um país marcado pela injustiça e impunidade, governados por um condenado por corrupção, sem a sorte de ter nossos problemas resolvidos por governantes que destilam ódio para além de suas promessas vazias.
Falando em promessas vazias, uma outra promessa feita por Lula nesta mesma entrevista me chamou a atenção: a de que ele irá trabalhar pela paz mundial. Diante de um cenário de conflitos e tensões internacionais cada vez mais preocupantes, é reconfortante ouvir um líder político se comprometer com uma causa tão nobre e urgente. Resta saber como alguém que não tem nem conseguido a paz entre Senado e Câmara dos Deputados irá conseguir entre a Ucrânia e a Rússia. Os jornalistas acharam provável que consiga, afinal, no multiverso da loucura, nunca antes na história desse país Lula mentiu.
O problema dessas ilusões é que não são inofensivas. Diferentemente do menino pastor que mentia e sofreu ele mesmo as consequências, Lula coloca a sociedade em risco com as suas mentiras. As palavras de um presidente têm consequências: fomentam o ódio, enfraquecem a governança, criam problemas nas relações internacionais e expõem os agentes da lei e a sociedade a riscos de segurança. De fato, para ficar só neste último ponto, se os agentes da lei não forem protegidos quando combaterem o crime organizado, ninguém mais ousará enfrentá-lo no futuro. As falas do presidente fazem vítimas. Lula não está à altura do cargo que ocupa. E quem diz isso é a lei, que estabelece que é crime de responsabilidade proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo. Lula precisa ser chamado à responsabilidade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/deltan-dallagnol/em-107-minutos-lula-provou-que-nao-esta-a-altura-do-cargo/
Deputados e senadores passaram a ser cúmplices da bandidagem
O Brasil é um caso provavelmente único no planeta em matéria de injustiça deliberada, oficial e cada vez mais agressiva praticada pelo Estado contra o cidadão. O Estado, em qualquer circunstância, só faz sentido se a sua atuação proteger a sociedade dos seus inimigos; se garantir que as pessoas não possam ser submetidas aos interesses e caprichos dos órgãos de governo, nem de nada ou ninguém que queira suprimir os seus direitos.
Está acontecendo exatamente o contrário. O crime descontrolado e a cada dia mais violento no Brasil agride o tempo todo a população – é hoje, na verdade, o fator que mais oprime o brasileiro comum, ao lhe tirar a vida (foram 41 mil homicídios em 2022), a integridade física e a propriedade. Mas o aparelho do Estado se dedica claramente, ano após ano, a servir aos interesses do crime, e faz isso de modo cada vez mais maligno – em vez de proteger, está punindo a sociedade brasileira.
Vai se tornando materialmente impossível no Brasil, de fato, condenar alguém que tenha dinheiro para se defender.
O responsável direto por esta tragédia é o Congresso Nacional, que desde a Constituição de 1988 só aprova leis e regras que servem aos criminosos. Todas as vezes em que legisla sobre matéria penal neste país, há 35 anos seguidos, sem parar, o Congresso entrega mais privilégios, apoio e impunidade ao crime; em nenhum caso, até agora, aprovou uma única medida em favor da população brasileira.
Deputados e senadores abandonaram seu dever de legisladores – passaram a ser cúmplices abertos da bandidagem e, com isso, transformaram o Brasil no país onde o crime tem a maior proteção da autoridade pública em todo o mundo.
O crime descontrolado e a cada dia mais violento no Brasil agride o tempo todo a população.
Agem, nisso, a serviço de advogados criminalistas de primeira linha, ONGs cuja função é defender os interesses do crime e tudo o que é descrito como “esquerda” nesse país, dos “movimentos sociais” ao sindicato dos bispos. Só eles falam, influem e mandam; as causas da população não têm quem as represente no Congresso.
O último ataque aos direitos da sociedade é um projeto de lei, aprovado às pressas na Câmara, estabelecendo que em caso de empate “em todos os julgamentos em matéria penal em órgãos colegiados”, a Justiça tem beneficiar o criminoso caso haja empate na decisão. Que tal? É grosseiro.
O projeto foi aprovado sem análise ou debate na Comissão de Justiça; a aprovação foi “simbólica”, ou seja, sem contagem individual dos votos. O objetivo de mais esse prêmio ao crime, ao que parece, é garantir a absolvição de ladrões de erário na “turma” do STF onde, a partir da aposentadoria de um ministro que só vota em favor de corrupto, poderia ocorrer empate nos julgamentos; se ocorrer, já está resolvido.
“O sistema pune a sociedade”, afirmou o deputado Deltan Dallagnol ao denunciar o escândalo. Vai se tornando materialmente impossível no Brasil, de fato, condenar alguém que tenha dinheiro para se defender. O crime ganhou mais uma vez; continua ganhando todas.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/deputados-senadores-cumplices-abertos-da-bandidagem/
Os estúpidos são os outros
A estupidez já não dá manchete. Quase deixou de ser notícia. Mesmo que seja uma estupidez, assim, presidencial, vai para o meio do jornal. Ganha o mesmo espaço nos principais jornais do país: quatro parágrafos curtos apenas, caindo para o pé da página. As matérias trocam a falta de compostura, de decoro, de respeito à liturgia do cargo, trocam o indecente, o palavrão por uma historinha que fala em “mágoa”, em “emoção”, que cita a dureza da prisão. E os estúpidos somos nós.
A estupidez latente, cheia de raiva e rancor, selvagem, não ganha nem disfarce de gafe, deslize, nada disso. Ninguém questiona. Fica sendo uma reação legítima a uma injustiça… A vítima chora. Quem vai pagar por suas lágrimas recolhidas num guardanapo de papel? As lágrimas e as páginas secundárias dos jornais querem estabelecer que o “injustiçado” pode ser dominado por rancor, raiva, ódio, desejo de vingança, pode ser tomado pelo que nada tem de bom, e continuar sendo o transcendental salvador de todos nós, ou melhor, de quase todos.
Os estúpidos estão na rua, pedindo cabeças, reinventando o fogo. Querem destruir pessoas, destruir um país inteiro
Claro, há estupidez na primeira página dos jornais, mas não tratada dessa forma. Vem embaladinha como coisa boa, interpretada e reinterpretada. O problema é que vai dar errado, quem não é estúpido sabe disso. Quando vai ficar tudo bem? Quando ferrarem tudo? Quando implodirem o teto de gastos? Quando derrubarem a autonomia do Banco Central? Quando acabarem com as metas de inflação e baixarem a taxa de juros na marra? Quando controlarem os preços de produtos e serviços? Quando aumentarem mais e mais os impostos, estatizarem geral? Talvez quando todo mundo for funcionário público…
Há estupidez de todo tipo. Há grosserias, indelicadezas, descortesia. Há burrice, tolice, idiotice. No fim das contas, há ignorância; o estúpido acha lindo o não saber. Ele é preguiçoso, não gosta de estudar. Ler não é com ele, mas o estúpido sabe que os livros que não leu, ou seja, todos os livros, estão ultrapassados… Ele acha que é só chamar gasto de investimento que tudo se resolve. Então, enquanto não houver como gastar mais, não tem “ajuste fiscal”. Estamos nesse nível de estupidez.
Os estúpidos dizem que responsabilidade fiscal é inimiga da responsabilidade social. Eles ainda acreditam no Estado fomentador de crescimento e desenvolvimento. Não gostam do capital privado, de quem faz sucesso na economia de mercado. Os estúpidos abominam o mérito, têm seus escolhidos podres. Eles adoram imprimir dinheiro e não querem saber do Brasil na OCDE. Vão distribuir nossos impostos aos “irmãos menores” da América Latina. Agora os estúpidos amam o orçamento secreto, não reclamam mais da falta de transparência nem da barganha política. Estupidez na veia sempre.
Os estúpidos estão na rua, pedindo cabeças, reinventando o fogo. Querem destruir pessoas, destruir um país inteiro. Fazem tanta bobagem, falam tanta besteira… E correm para a China, em grande comitiva, porque nada é tão ruim que não possa piorar. Eles têm segredos, têm sigilos, e suas ideias velhas e imbecis jamais se transformarão em coisa boa. A desculpa para o fracasso é antecipada, é esfarrapada. A estupidez inventa que recebeu uma herança maldita… São os estúpidos os velhos novos falsos heróis. Eles não têm culpa de nada; a culpa é dos outros.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/os-estupidos-sao-os-outros/
Simone Tebet corre o risco de ficar isolada no governo
Estou sentindo que o futuro reserva uma despedida do governo da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Uma, que deve ser muito desconfortável ela ouvir toda hora o presidente da República falar mal do presidente de honra do seu partido, que é Michel Temer. Outra, que ela está falando em cortar gastos do governo, porque o rombo está em R$ 120 bilhões. Só para lembrar, o ano passado terminou com superávit de R$ 54 bilhões; agora, com esse rombo, ela disse que tem de cortar gastos.
E o que é cortar gastos? É contrariar o presidente da República, inclusive, porque, se o governo gasta demais, ele está pressionando a inflação, que o Banco Central está combatendo, dando exemplo para Estados Unidos, Reino Unido e Europa, desde o ano passado. Mas o presidente da República quer a cabeça do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e quer que se mexa na política de juros.
Eu falei para vocês aqui no ano passado, faz tempo. O Banco Central brasileiro percebeu mais rápido que uma das heranças da pandemia era a inflação, atuou botando freios através da taxa Selic, e deu certo. A inflação no Brasil fechou o ano com 5,8%; nos Estados Unidos, 6,5%; a da Inglaterra foi 11%, e Alemanha e França tiveram inflação parecida. A presidente do Banco Central Europeu está reclamando. A Inglaterra seguiu o Fed americano, que aumentou a taxa de juros e avisou que vai continuar aumentando: nessa semana, foi 0,25 ponto percentual. O Reino Unido saiu correndo atrás da inflação e o nosso Banco Central saiu correndo na frente da inflação. Seis meses atrás, a taxa na Inglaterra era 2,25% e hoje já é praticamente o dobro disso. Eles chegaram atrasados, nós sacamos primeiro e seguramos a inflação, que poderia fechar o ano disparando, como aconteceu com eles. Fomos mais rápidos nesse gatilho.
E mesmo assim o chefe de governo quer a cabeça do presidente do nosso Banco Central, a única cabeça pensante econômica que está dando certo – porque a ministra do Planejamento está pedindo corte de gastos e duvido que ela seja atendida. E aí fico pensando se ela vai aguentar ficar no governo.
Deputada quer impedir repetição do esquema do Mais Médicos para bancar ditador em Cuba
Quero falar do caso do dinheiro para os médicos cubanos. Vocês sabem: no primeiro Mais Médicos, eles recebiam – aliás, o governo brasileiro pagava com o dinheiro dos nossos impostos – R$ 11,5 mil e eles só recebiam cerca de R$ 3 mil, o resto ia para o governo cubano. E ainda havia um intermediário que levava mais um pouco, a Organização Panamericana de Saúde, que alegava que todos os médicos eram funcionários do governo cubano. Ou seja, o governo cubano estava alugando funcionários, alugando médicos. O Ministério Público do Trabalho, aqui no Brasil, entenderia isso facilmente como trabalho análogo à escravidão, porque esses profissionais não recebiam, eram usados, havia intermediários. Os cerca de 200 que ficaram no Brasil entraram na Justiça para cobrar do governo brasileiro o restante do dinheiro que eles não receberam. Digo isso porque, com essa história de medida provisória ressuscitando o Mais Médicos, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) está propondo uma emenda à MP que atende aos cubanos que ficaram por aqui, para que eles recebam diretamente o salário, sem intermediários.
Tem uma outra questão a ser resolvida: o ensino de Medicina em Cuba é muito rápido; eles têm fábrica de fazer médicos, médico de família que faz umas receitas bem esquisitas aqui de coisas baratas, claro. Pode ser que dê certo, mas fica estranho porque os brasileiros que vão lá por amor a Cuba, por amor ao regime cubano, fazem Medicina lá e depois se queixam que não passam no Revalida aqui no Brasil, dizem que é muito duro. Ou seja, as exigências para ser médico no Brasil são aquelas que respeitam o paciente brasileiro, o que não estava acontecendo com os cubanos que vieram para cá. Isso era uma injustiça para com os brasileiros, os pacientes, e ainda havia a outra injustiça, para com os cubanos que ficavam só com 30% do salário.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/simone-tebet-corre-o-risco-de-ficar-isolada-no-governo/
Prates aumenta seu próprio salário na Petrobras, que salta de R$115 para R$165 mil
Salário do presidente da estatal já era um dos maiores do mercado
O ex-senador petista Jean Paul Prates já mostra a que veio, ao assumir a presidência da estatal Petrobras: seu salário, que já era muito alto, vai aumentar 44% e pular para R$165 mil mensais.
O presidente da Petrobras já recebia R$115 mil mensais, um dos maiores salários do mercado, mas o valor – que não inclui regalias, privilégios e mordomias – não satisfazia o novo presidente.
Desse modo, o conselho de administração da empresa, presidido por Prates, definiu que vau analisar na próxima reunião uma proposta de “correção” da remuneração fixa dos administradores da companhia. Na verdade, um baita aumento de 44%.
A Petrobras divulgou comunicado nesta quinta-feira (23) afirmando que o aumento seguiria o Índice de Preços no Consumidor (INPC) acumulado de 2013 a 2022.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/prates-aumenta-o-proprio-salario-na-petrobras-que-salta-de-r115-para-r165-mil
Picolé de chuchu ou urubu à espreita?
No reboliço causado nos últimos dias pela declaração de Lula da Silva ao Canal lulista 247, de que quer “f…” Moro, dando a entender que sua meta imediata seria “vingança” contra todos os que de forma direta ou indireta foram responsáveis por sua condenação e prisão dentro da Operação Lava Jato, seguida, no dia seguinte dessa declaração, da desarticulação pela Policia Federal de um plano para sequestrar e matar o senador Sérgio Moro, sua mulher e filhos, e outras autoridades e/ou políticos, com prisão de 9 (nove) suspeitos flagrados na Operação, a ÚNICA pessoa no Brasil que ficou em completo silêncio, “pensando” não se sabe exatamente o quê, “coincidentente”, foi o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que assumiria a vaga de Lula no caso do seu impedimento.
Quem tiver alguma capacidade de observação de algumas “crueldades” da Natureza, e discernimento “associativo”, não poderá deixar de vincular o “silêncio” do atual Vice-Presidente, com a “espreita” de algum bando de urubus sobre um animal ferido e moribundo em terra, prestes a tombar, ser atacado e comido vorazmente pelos famintos animais.
É por isso que parece ser um ditame da Natureza a verossilhança entre muitos instintos primitivos dos animais racionais e irracionais. A “espreita” certamente é um deles.
A história politica do Brasil está repleta de exemplos de “reservas” da Presidência que assumiram a vaga deixada pelos titulares em face do falecimento do Presidente eleito “indiretamente”, no caso do “vice” José Sarney (1985-1990), que assumiu no lugar de Tancredo Neves, que morreu antes de assumir, seja por impeachment, nos casos de Itamar Franco (1992-1995), que assumiu o lugar do Presidente Fernando Collor, impichado, e de Michel Temer (2016-2018), que ficou no lugar da Presidente Dilma Rousseff, igualmente impichada.
Comentam por aí as “más línguas”, que Michel Temer teria dado uma “forcinha” para impichar Dilma Rousseff, acusação essa recentemente reforçada pelo Presidente Lula aos seus “colegas” do Foro de Puebla, e que igualmente Itamar Franco teria ficado na torcida pelo impeachment de Collor. Mas nada foi provado até hoje. Portanto: “processos arquivados por falta de provas”.
O primeiro passo para um eventual próximo impeachment, no caso do Presidente Lula da Silva, já foi dado. O Deputado Federal Bibo Nunes (RS), acaba de protocolar um requerimento de impedimento contra o Presidente Lula da Silva.
Repetir-se-ão os processos de impeachment que afastaram Fernando Collor e Dilma Rousseff? Qual a opinião do Vice-Presidente, Geraldo Alckmin?
Mas de todos os impedimentos presidenciais levados a efeito até hoje nenhum deles seria tão festejado pela população realmente politizada, como se uma graça divina viesse dos céus” – “apesar dos pesares” de quem iria assumir o seu lugar – seria certamente o impeachment de Lula da Silva.
A esperança num futuro melhor estaria renovada. Rezemos para que o Congresso Nacional abrace essa causa do Povo Brasileiro e evite que ele caia no abismo que está logo à frente!
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/47146/picole-de-chuchu-ou-urubu-a-espreita
Deputada ofendida gravemente por Gleisi é alvo de ameaças de morte nas redes (veja o vídeo)
O caso começou com uma simples postagem nas redes sociais, pela deputada federal Julia Zanatta (PL/SC) no último dia 17 de março.
“Não podemos baixar a guarda.Infelizmente a situação não é fácil. Com Lula no poder, deixamos um sonho de liberdade para passar para uma defesa única e exclusiva dos empregos, do pessoal que investiu no setor de armas. Estamos agora falando em socorrer empregos e lutar por segurança jurídica! Nesse desgoverno do PT, temos que lutar pra garantir o que já está na lei. E impedir retrocessos. Contem comigo. Não desistiremos”.
Com essa declaração, a parlamentar se manifestou contra a revogação assinada pelo ex-presidiário Lula, ainda o primeiro dia de mandato, do decreto de Jair Bolsonaro que ampliou o acesso legal às armas.
Com o texto, ela incluiu uma foto, em um clube de tiro, portando uma Carabina 9mm e uma camisa em alusão ao direito de posse e porte de armas e a imagem gravada do contorno de uma mão sem o dedo mindinho, que pode ser considerada uma referência ao ex-presidiário de 9 dedos.
Na palma desta ‘mão’, três furos, porém sem mais referências ou citações diretas ou indiretas.
A imagem viralizou e Zanatta, que é constantemente vigiada pela ‘patrulha ideológica esquerdopata’ que age dentro e fora do Congresso Nacional, recebeu mensagens de deputados reclamando da publicação.
Primeiro de Alencar Santana Braga (PT/SP), com uma ameaça desproporcional e sem qualquer embasamento legal:
“O que a deputada bolsonarista @apropriajulia faz nessa imagem é incitação à violência contra o presidente Lula e por isso vou protocolar representação criminal contra ela. Além disso, resta saber se ela tem porte de arma de grosso calibre para se exibir com um fuzil”.
Mas a deputada Gleisi Hoffmann (PT/PR) foi além e partiu para o ataque aberto, com ofensas:
“Comportamento nazista da deputada de SC, de apologia à violência contra @LulaOficial
Quem não pode baixar a guarda é a sociedade brasileira – e nossas instituições – com quem insiste incitar a violência e semear o ódio. Estamos estudando medidas contra esse ato criminoso.”
Zanatta rebateu:
“A senhora está chamando uma colega deputada de nazista? Vamos ver quem vai para o conselho de ética agora. Isso sim é quebra de decoro. Sugiro que a senhora vá trabalhar pelo povo brasileiro e pare de tentar censurar os teus colegas.”
Após os ataques petistas, a parlamentar catarinense se tornou alvo de violência da extrema esquerda nas redes, que incluem até ameaças de morte (veja abaixo) e decidiu que também irá processar Gleisi por por calúnia, difamação e quebra de decoro parlamentar.
O caso ainda pode sair da esfera do Conselho de Ética da Câmara e parar no STF.
Confira abaixo o vídeo em que Zanatta esclarece a situação e as medidas legais que pretende tomar:
URGENTE: Grande empresa com atuação no Brasil anuncia demissão de 19 mil funcionários
A crise econômica está piorando cada vez mais…
A situação é desesperadora!
Nesta sexta-feira (24), mais uma informação de demissões em massa veio à tona. Uma grande empresa mundial, a “Consultoria Accenture”, considerada a maior do segmento do mundo, anunciou o corte de 19 mil empregos para reduzir custos e simplificar as operações.
Segundo informações, a empresa, que oferece vários serviços corporativos, desde contabilidade, compras e até marketing, informou que a maioria dos funcionários afetados está em funções corporativas não faturáveis.
A Accenture possui uma subsidiária no Brasil com diversos escritórios. Porém, não se sabe ao certo qual a parcela das demissões globais afetará a empresa brasileira, que possui, curiosamente, 19 mil funcionários – mesmo número de demissões.
No Brasil a coisa está ficando terrível!
Em poucos meses do PT no poder, a população já viu empresas fechando, demissões e mais demissões acontecendo diariamente e escândalos como o das lojas Americanas sendo revelados.
Tudo isso sob o silêncio sepulcral do ex-presidiário Lula e de seu “poste” Fernando Haddad.
Pior ainda está por vir: André Lara Resende no BC
Os ataques de Lula ao Banco Central derrubam o mercado e embutem ameaça ainda maior: André Lara Resende no lugar de Roberto Campos Neto na presidência do Bando Central (BC). Após ganhar muito dinheiro como banqueiro, Resende faz pose de “virgem arrependida” e abraça a “teoria monetária moderna”, de sigla em inglês MMT, uma maluquice que preconiza redução brusca dos juros, levando o País de volta à inflação e o dólar às alturas. E aplicando, claro, grande calote público via inflação.
Projeto “terra arrasada”
O ex-tucano já confirmou o que faria, vade retro, à frente do BC. As melhores estimativas apontam uma tragédia: dólar passando dos R$9.
Freud explica
O ex-banqueiro Lara Resende disse que se fosse presidente do BC iria “peitar” o mercado e os investidores, que chama de “rentistas”.
Lógica do caloteiro
A candidato fanfarrão ao BC mereceu reparo até de Fernando Haddad (Fazenda), advertindo para ameaça de calote na dívida pública.
A crítica de Haddad
“Não é calote clássico, mas inflação a 100% é uma forma de usar o imposto inflacionário a favor do devedor, que é o emissor da moeda”.
Desequilíbrio de Lula começa a chamar atenção
Voltou a intrigar os meios políticos mais uma exibição de desequilíbrio do presidente Lula (PT), tomado por um ódio obsessivo, chamando de “armação” a trama criminosa para atentar contra a vida do senador Sérgio Moro (União-PR) e sua família, do promotor Lincoln Gakiya e de autoridades policiais estaduais. O plano foi descoberto pela Polícia Federal, que inclusive mobilizou 120 homens na captura da quadrilha, e o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP/SP.
Tomado pelo ódio
O ataque sem provas ocorre dois dias após afirmações ameaçadoras de Lula contra o ex-juiz que o prendeu por corrupção e lavagem de dinheiro.
PF e MP sob ataque
O objetivo de Lula, avaliam opositores, seria desmoralizar instituições que combatem o crime, como a Polícia Federal e o Ministério Público.
Ele não está bem
A jornalista Dora Kramer resumiu o que “já estava claro: os constantes choros do presidente denotavam um certo desequilíbrio emocional”.
Vexame, Pacheco
Tem sido vergonhoso o comportamento do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que não agiu em defesa do senador Sérgio Moro, vítima de ameaças do presidente da República e do crime organizado.
Pela culatra
Lula estreou o próprio “Ministério da Verdade”. A falácia de que Sérgio Moro armou a própria morte virou denúncia de fake news do deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR). Que, no STF, jamais irá prosperar.
Decisão incabível
O pedido do partido Novo para o ministro Ricardo Lewandowski reconsiderar a decisão de desfigurar a Lei das Estatais, a pedido do PCdoB, para permitir indicações políticas, é “manifestamente incabível”.
Não foi a ofensa
A expulsão do PT do vereador de Russas (RN) Maurício Martins, que ofendeu mulheres petistas (“lagartas encantadas” que “vão mentir”) se deu não pela ofensa, mas porque ele se recusou a se retratar.
Nikolas presidente
As polêmicas envolvendo Nikolas Ferreira (PL-MG) impulsionam seu voo político dentro e fora do partido. Nas redes sociais já se prevê que “um dia ele será presidente”. Por enquanto, presidente apenas o PL de BH.
‘Pequeno’ conflito
O CEO da farmacêutica Moderna, Stéphane Bancel, admitiu, no Senado dos EUA, que a empresa pagou US$400 milhões (R$2,1 bilhões) em royalties, em 2022, ao NIH, órgão do governo que determina o ritmo e a obrigatoriedade da vacinação. Não disse se é conflito de interesse.
Conservadores em alta
Parlamentares, como Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), estiveram no lotado auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, esta semana, no Seminário sobre Doutrinação Ideológica no Ensino.
História
Só para mostrar que o problema é bem antigo, completam-se 33 anos, nesta sexta (24), da decisão do então presidente Fernando Collor de mandar destruir 90 pistas de pouso de garimpos em Roraima.
Pergunta na TV
Quando afirmou “armação é você, Lula!”, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) pretendeu lembrar a série de “Armação Ilimitada”?
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/pior-ainda-esta-por-vir-andre-lara-resende-no-bc
Ao vivo, jornalista da Globo reconhece que Lula ‘voltou só para se vingar’ e que governo pode estar no fim (veja o vídeo)
Uma rápida análise da jornalista da Globo News, Andréia Sadi, que passou toda a campanha eleitoral de 2022 em defesa do ex-presidiário Lula, caiu como uma verdadeira ducha de água fria nos colegas que participavam do programa Estúdio i, apresentado por ela:
“Ele fez uma campanha toda no ‘não tem revanchismo, é só love, Lula, paz e amor, ministério do namoro e coisa e tal’… Vou te falar, está me parecendo #vingativo. Tem muitas das declarações dele, sim, que estão contaminando… geralmente é ministro ou assessor que contamina o andamento do governo, mas com este tipo de declaração, quem está contaminando neste momento é o próprio presidente”, disse, evidentemente decepcionada.
Sadi se referia à duas declarações recentes do ‘molusco’.
A primeira, na entrevista ao site de esquerda TV247, quando ele disse que ‘queria foder esse Moro e se vingar dessa gente”, se referindo ao ex-juiz e atual senador Sérgio Moro.
E a outra, a afirmação absurda de que ‘seria armação de Moro’, a operação realizada pela PF na quarta-feira (22) que desbaratou uma facção criminosa com planos de sequestro e assassinato do próprio senador e sua família, além de outras autoridades.
O reconhecimento da jornalista global vai além, comprovando que ele mentiu ao povo brasileiro para obter votos.
Mas dá a entender também que o desgoverno do Janjo caminha para seus últimos atos.
Lula nunca quis governar e sua atitude, desde que colocou os pés no Palácio do Planalto, neste terceiro mandato, evidencia a falta de vontade mesclada à incapacidade e uma boa dose de confusão mental.
Enquanto o país afunda, ele parece só pensar em como materializar a vingança que construiu em sua mente nos 580 dias em que ficou trancafiado.
Uma vingança que coloca todos os cidadãos brasileiros sob ameaça.
O impeachment é imprescindível.
O DILEMA DOS MILITARES
“Nós somos da pátria a guarda.”
Canção do Exército
O Estado do Rio Grande do Norte está dentro do território brasileiro? Caso esteja: trata-se de uma área do Brasil que foi ocupada por alguma potência estrangeira, ou por uma organização terrorista, e sobre a qual o Estado nacional não exerce mais soberania? O fato é que o Rio Grande do Norte está vivendo, na vida real, como se fosse um pedaço do Brasil governado por bandos de criminosos com metralhadora na mão, e não pelas autoridades estaduais e federais legalmente constituídas. Não há lei. Não há direitos do cidadão. Não há proteção do poder público para as pessoas poderem exercer em paz as suas atividades. Em alguns dias, os bandidos fizeram cerca de 300 ataques armados contra tudo que lhes passou pela cabeça, em cerca de 60 cidades diferentes do Estado, ou algo assim. Destruíram propriedade pública e privada. Incendiaram uma estação de trem, mataram um policial, agrediram pessoas. Praticaram todo tipo de atos de vandalismo – e de terrorismo puro e simples. Gravaram vídeos, em que aparecem com máscaras e armas pesadas, falando de suas exigências: segundo dizem, querem “melhores condições” nos presídios estaduais, incluindo televisão nas celas e algum tipo de obrigatoriedade legal para as visitas íntimas. Nunca se chegou, em nenhum Estado brasileiro, a uma situação semelhante de anarquia – com exceção, é claro, dos morros, favelas e “comunidades” do Rio de Janeiro. Ali, há anos, ou décadas, os governos já desistiram oficialmente de exercer qualquer autoridade verdadeira e entregaram o poder aos traficantes de droga – inclusive em cumprimento de ordens das altas esferas da justiça.
Durante sete dias inteiros, pelo menos, o governo federal não fez nada a respeito, nem mesmo um comentário – era como se o problema estivesse acontecendo na Bolívia. Quando fez, enfim, foi para um discurso constipado do ministro da Justiça – e, ainda assim, sem uma palavra de reprovação para os crimes e criminosos. Falou como se houvesse “dois lados” a serem ouvidos; ficou a um centímetro de admitir algum tipo de “negociação” com os bandidos ou, pior, de ceder aos seus ultimatos. Anunciou que o governo daria “100 milhões de reais” para a governadora – que, por sinal, é do PT. Deu a entender que acha a história toda muito “exagerada”, que o governo está sofrendo “pressões” e que é contra o envio de força militar para fazer o trabalho de defesa da população que a governadora obviamente não fez, ou não quis fazer. Essa governadora está entrando em seu quinto ano seguido no cargo; as condições denunciadas como abjetas dos presídios do Rio Grande do Norte são de responsabilidade direta dela e da administração do PT. Como recompensa por sua incompetência e descaso, recebeu o presente de 100 milhões do ministro – dinheiro do qual provavelmente nunca mais ninguém vai ouvir falar, e muitíssimo menos receber qualquer prestação de contas. O Supremo Tribunal Federal, enfim, que deu a si próprio poderes não previstos em nenhuma lei para servir como polícia nacional de vigilância contra “atos antidemocráticos”, não deu um pio sobre o assunto. Tem 600 pessoas presas ilegalmente numa penitenciária de Brasília sob a acusação de terrorismo; já teve mais de 1.000, e de vez em quando solta um novo lote de detidos, com a explicação de que não se achou nenhuma prova contra eles. (Por que diabo, então, estavam presos? Quer dizer que o STF não sabe o que o sujeito fez de errado – mas enfia o infeliz na cadeia para descobrir, e solta quando chega à conclusão de que não conseguiu descobrir nada?) Mas em relação ao terrorismo explícito do Rio Grande do Norte o STF não achou coisa nenhuma; se achou, não disse.
Capa da Revista Oeste, edição 151
Não é nenhuma surpresa, é claro, nos casos do governo federal e do governo estadual do PT – afinal, eles se mostram sistematicamente a favor do crime, da violência e dos bandidos de todos os tipos. Sua “política de segurança” é “desencarcerar” gente presa, dar mais verbas para ONGs que trabalham em favor dos criminosos e “discutir” a legalização das drogas. “As prisões estão cheias de pessoas inocentes”, diz Lula, que também já justificou o roubo de celulares e deu a entender que não considera que os policiais sejam seres humanos. Na sua opinião, o problema do Brasil não é o crime sem limites e cada vez mais violento; é a situação jurídica dos presidiários. O ministro da Justiça fez uma visita amigável a um dos mais notórios focos do crime no Rio de Janeiro, a favela da Maré – antes de ir ao Rio Grande do Norte. Também é mais do que esperada a neutralidade do STF. Seus ministros tomam decisões sobre todos os assuntos; vigiam até mesmo grupos de WhatsApp, prendem um deputado federal por nove meses e anulam leis legalmente aprovadas pelo Congresso Nacional. Mas, em matéria de crime, só têm tomado decisões que os criminosos e os seus advogados aplaudem. Já chegaram a proibir que a polícia do Rio de Janeiro faça voos de helicóptero sobre as favelas, ou se aproxime a 100 metros de uma escola – o que levou os traficantes, é óbvio, a concentrarem sua atividade em torno justamente das escolas.
Tudo bem, isso é o Sistema Lula-PT e isso é o STF. Mas e as Forças Armadas? As Forças Armadas, segundo está escrito na Constituição, existem para defender o território do Brasil contra agressões externas e garantir a ordem e a segurança internas, o cumprimento das leis e o exercício dos poderes constitucionais – quando solicitadas a agir por qualquer um deles. O Rio Grande do Norte faz parte do território do Brasil. A ordem e a segurança internas estão sendo agredidas por bandos armados; não são inimigos externos, com nacionalidade estrangeira, mas causam danos graves à população e ao Estado. A lei está sendo violada ali todos os dias, e o poder constitucional do Executivo não é mais exercido dentro das fronteiras estaduais. Salvo a promessa dos “100 milhões de reais” apresentada pelo ministro, os governos federal e do Rio Grande do Norte não fizeram até agora nada de efetivo para proteger a população dos crimes de que está sendo vítima, nem assegurar os seus direitos. Também não fizeram nada, na prática, para exercer a autoridade legal que lhes cabe. Uma das perguntas que o cidadão pode fazer, diante de tudo isso, é se as Forças Armadas deveriam intervir na situação para defender a ordem, a segurança e a lei numa área definida do Brasil – já que, além dos criminosos, ninguém está tendo ação nenhuma por ali.
Os militares, tanto quanto dá para entender pela posição pública dos seus comandantes, acham que as Forças Armadas não têm de intervir. De acordo com o que está escrito na lei, elas só podem ter algum tipo de ação se um dos Três Poderes pedir para agirem, e até agora ninguém pediu nada – o governo Lula, por sinal, é francamente contra qualquer atividade do Exército, Marinha e Aeronáutica na vida civil, a não ser para prestar assistência em desastres naturais, e olhe lá. Se ninguém pediu nada, os militares não podem fazer nada; é o que diz a lei, e a lei tem de ser cumprida, sem “mas”, “porém” ou “por outro lado”. O problema, do ponto de vista do interesse direto da população, é que as Forças Armadas observam a legalidade – mas só elas, e isso não adianta nada para o cidadão. O Rio Grande do Norte vive em estado de ilegalidade aberta, e o governo permite a ilegalidade. Mais: de legalidade em legalidade, o Brasil veio parar na situação que está aí. Uns obedecem à lei, a começar pelos brasileiros comuns; os criminosos e os Três Poderes, não. O resultado é um país governado cada vez mais de forma ilegal. O Rio Grande do Norte é apenas uma parte do problema. O pior é o que acontece no resto. O crime é protegido no Brasil como em nenhum outro país do mundo – basicamente, pela legislação aprovada no Congresso, ano após ano, por pressão direta de ONGs que defendem criminosos, advogados criminalistas e outros interesses. O Poder Executivo se alia com os fora da lei; isso começa pelas declarações públicas do presidente da República. O STF, enfim, mantém o Brasil há anos num regime de exceção – basicamente, com o seu inquérito perpétuo e ilegal sobre “atos antidemocráticos”, que permite aos ministros governarem o país sem prestar conta a ninguém e em violação expressa à legislação em vigor no país. Junto com isso, e junto com o Congresso, o Supremo deu a si próprio funções criminais que a Constituição não lhe permite executar e coloca em liberdade, sentença após sentença, todo traficante de drogas ou ladrão do Erário com dinheiro suficiente para pagar escritórios de advocacia que custam na casa dos milhões de reais e conseguem praticamente tudo o que pedem à justiça. É ilegal, mas como o STF diz que é legal, e o Congresso concorda com ele, a ilegalidade passa a ser legal; os militares, por sua vez, prestam obediência ao sistema institucional que existe no Brasil de hoje. Não há outro.
As Forças Armadas, desde 1984 e o fim do regime militar, não tiveram nenhuma participação na vida pública do Brasil – a não ser quando foram enviadas ao Rio de Janeiro, por solicitação do governo Michel Temer, para oferecer alguma resistência, qualquer uma, ao crime sem controle. Não resultou, no fim das contas, em nada de realmente útil ou duradouro. Desde o primeiro minuto a ação dos militares foi sabotada pelo STF, pelo Ministério Público e pelo aparelho judiciário em geral, para não falar nos políticos de esquerda e na mídia. Os oficiais e soldados não podiam, por decisão da justiça, pedir o RG de nenhum suspeito. Não podiam fazer nada diante de um indivíduo armado com um fuzil automático, a não ser se conseguissem provar, previamente, que ele tinha a intenção de usar a arma para finalidades ilegais. Não podiam dizer uma palavra a ninguém. Não podiam responder aos insultos que os bandidos lhes dirigiam, seguros de sua impunidade. Adiantaria alguma coisa, agora, irem ao Rio Grande Norte, para repetir a experiência do Rio de Janeiro – e a pedido de um governo que manifesta sua hostilidade aberta à ação militar, em todas as oportunidades em que pode fazer isso? A questão, a partir daí, é a seguinte: para o que servem, então, as Forças Armadas? Por respeitarem a lei, não podem ajudar em nada a segurança dos brasileiros e garantir a proteção que o Estado tem de assegurar para todos. Se não existissem, não fica claro como a população perceberia isso, do ponto de vista de sua segurança – ou se iria sentir que perdeu alguma coisa de concreto. Se agem como uma repartição pública, têm a mesma utilidade de uma repartição pública. Como fica, então? As Forças Armadas, segundo o Portal da Transparência, custaram acima de 115 bilhões de reais em 2022, e vão passar dos 120 bi este ano, uma despesa equivalente ao que o Brasil gasta com uma de suas necessidades mais desesperadas, a educação pública; só em aposentadorias e pensões vão gastar perto de 30 bilhões em 2023. Esse dinheiro sai direto do bolso do pagador de impostos. O que ele recebe em troca? Não há resposta coerente para essa pergunta.
Defender o território do Brasil de uma invasão estrangeira? A lei diz que sim, mas, falando a sério, ninguém quer invadir o território do Brasil; ninguém invadiu desde a Guerra do Paraguai, e isso já foi há mais de 150 anos. Se for para fazer a vigilância das fronteiras não está tendo resultado. As fronteiras do Brasil estão hoje entre as mais abertas ao contrabando em todo o mundo – passariam por ali, se os traficantes assim quisessem, baterias completas de mísseis, ou tanques de guerra, ou qualquer coisa que possa ser contrabandeada. Existe, e aí existe mesmo, a questão da Amazônia, mas também nesse ponto a utilidade real das Forças Armadas não está definida. Durante o tempo todo, na Europa e dos Estados Unidos, são feitas ameaças à soberania do Brasil na Floresta Amazônica; o discurso é que a região não pertence exatamente ao Brasil e aos brasileiros, mas é um “patrimônio do mundo inteiro” e, por isso tem de ser “internacionalizada”. O presidente Lula disse que é a favor da soberania do Brasil na Floresta Amazônica, o que é um dever mínimo de qualquer cidadão deste país. Mas, ao mesmo tempo, vive querendo agradar os países ricos nesse assunto; costuma dizer que é preciso “colaboração” com “os esforços” para cuidar da Amazônia, que a “ação mundial” é muito importante para o “clima” e que é preciso “negociar” a respeito. (A maioria dos militantes extremistas que estão no seu governo acha as mesmas coisas, ou muito pior.) Que raio quer dizer tudo isso? Como assim, “negociar?” Negociar o que, exatamente? A Amazônia ocupa quase 50% do território nacional; mesmo que o presidente Macron, o bilionário George Soros e a menina Greta se contentassem com metade disso, ainda assim seria um quarto da área que o Brasil tem hoje; é duro. Como alguém pode falar em negociação, de qualquer tipo, sobre 25% do território do país? Se Lula aceitar, no meio da hipocrisia e da mentirada de costume, alguma espécie de “internacionalização” da Amazônia, e o Supremo disser que pode, a decisão vai ser considerada perfeitamente legal. Para se manter dentro da legalidade as Forças Armadas terão de obedecer. E aí? O que se pode fazer é rezar para que não aconteça nunca.
Há, enfim, a questão política e de imagem. Pela primeira vez na sua história, as Forças Armadas brasileiras têm de servir ao governo de um presidente condenado pela justiça por corrupção passiva e por lavagem de dinheiro – e até hoje não absolvido de nenhum dos crimes de que foi acusado. Têm de bater continência para pelo menos 12, uma dúzia inteira, de ministros com processos na justiça. A imagem da Aeronáutica, no noticiário, é de uma empresa de táxi aéreo a serviço de ministros, militantes do PT e daí para baixo. A Marinha se faz notar por receber, por ordem do governo, navios do Irã no Porto do Rio de Janeiro – embora a comunidade mundial das democracias considere o Irã um país que promove o terrorismo internacional, e tenha pedido que o Brasil se recusasse a fazer o que fez. O PT, repetidamente, mostra que quer tratar as Forças Armadas como uma empresa particular contratada para prestar serviços de segurança ao governo Lula; vive falando em “reformar” a sua organização, do ensino nas academias militares ao sistema de promoções por mérito. No período que se seguiu às eleições de 2022, enfim, o Exército se viu numa situação difícil; não deixou a impressão de que soube lidar com o problema. Poderia ter evacuado a área na frente dos quartéis, onde gente de todos os tipos e convicções protestava contra o resultado que o TSE anunciou para a eleição presidencial – se achasse que as aglomerações eram ilegais. Ou poderia garantir o direito de livre manifestação, se achasse que ninguém ali estava fazendo nada de ilegal; em dois meses de protestos, não houve nenhum incidente ou episódio de violência. No fim, não fez nem uma coisa e nem outra. Apenas permitiu que a polícia de Brasília levasse para a prisão centenas de pessoas que estavam a 8 quilômetros do local onde ocorreram a invasão e os atos de vandalismo contra os edifícios dos Três Poderes.
Essas pessoas contavam com uma proteção que o Exército, no fim das contas, não se mostrou capaz de lhes dar. É possível que estivessem esperando algo que os militares não poderiam fazer, mas ficaram todos com uma das piores percepções que se pode ter sobre uma força armada – a de que seus oficiais não conseguem agir na hora em que aparece uma dificuldade de primeira grandeza. O que os militares poderiam ter feito, então? Não poderiam, com certeza, “intervir” na ordem política, nem impedir pela força a posse de Lula, como queriam muitos dos manifestantes. Isso seria crime de golpe de estado, previsto no Código Penal Brasileiro, e se é crime não pode ser cometido, em nenhuma circunstância ou sob nenhuma desculpa – não há nada que se possa discutir a respeito. Mas para as Forças Armadas sobrou o pior de dois mundos. Não ganharam um milímetro de apoio na esquerda, onde continuam sendo odiadas como sempre foram. Perderam, sabe-se lá por quanto tempo, o apoio da direita. Os militares, na verdade, estão numa daquelas situações em que é impossível ganhar. Têm de cumprir o que diz a lei, obrigatoriamente – mas com a Constituição e a legislação suicidas que vigoram hoje no Brasil, nessa e em tantas outras questões, acabam tendo de sustentar, para permanecer na legalidade, situações que o cidadão comum simplesmente não consegue entender.
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