Empresas fechando, demissões em massa, cerceamento de liberdades, bolsa caindo, dólar subindo, fuga de investidores, linguagem neutra, ideologia de gênero, nomeações sem critérios técnicos, desperdício de dinheiro público, censura, Foro de São Paulo, Cuba, Argentina, Venezuela, BNDES…
Agora junte tudo isso em 40 dias no início de um governo e bata no liquidificador.
Adicione outros ingredientes, como colocar um ex-presidiário descondenado à frente da Presidência da República.
Pronto!
O cenário perfeito do caos está formado.
Eis o retrato do que foram os primeiros 40 dias de Lula e seus cupinchas a frente do Brasil.
Veja o vídeo:
Custo da cesta básica no Nordeste dispara alucinadamente
De acordo com pesquisa divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio econômicos (Dieese), em janeiro de 2022, no primeiro mês de mandato do ex-presidiário Lula (PT), o custo da cesta básica subiu em 11 das 17 capitais analisadas.
O levantamento foi publicado nesta terça-feira (7) e aponta que as capitais do Nordeste, região onde Lula nasceu e de acordo com o TSE, onde ele também teve mais votos, é a que mais sofreu com a alta dos produtos.
Recife (PE) registrou um aumento de 7,61% nos itens da cesta básica. João Pessoa (PB), 6,80%, Aracaju (6,57%) e Natal (6,47%).
Já na Região Sul do Brasil, houve queda de -1,11% em Florianópolis, seguida de Porto Alegre (-1,08%) e Curitiba (-0,50%).
Apesar da alta expressiva no Nordeste, São Paulo (R$ 790,57), Rio de Janeiro (R$ 770,19), Florianópolis (R$ 760,65) e Porto Alegre (R$ 757,33) continuam sendo as capitais mais caras no quesito cesta básica.
Aracaju, no Sergipe, liderou o ranking das mais baratas com R$ 555,28.
Autoridades prendem religioso por orar em frente a uma clínica de aborto
As autoridades do Reino Unido prenderam um religioso, que estava orando próximo a uma clínica de aborto.
O jovem padre católico Sean Gough estava perto de um centro que faz abortos e tinha uma placa nas mãos que dizia “orando pela liberdade de expressão”, quando foi abordado por policiais, que mentiram para ele.
Primeiramente, os agentes chegaram e disseram a Gough que ele não estava infringindo a lei por orar silenciosamente acerca da liberdade de expressão. Mas, quando o religioso foi conduzido à delegacia, soube que seria preso.
– Eu rezo onde quer que eu vá, dentro da minha cabeça, pelas pessoas ao meu redor. Como pode ser um crime para um padre rezar? Costumo rezar em minha cabeça perto do centro de aborto, mas quando confrontado pelas autoridades, eu estava rezando pela liberdade de expressão, que está sob forte pressão em nosso país hoje – explicou o padre.
– Em todos os momentos, acreditei que minhas ações eram legais — a liberdade de expressão, especialmente quando pacífica, é protegida pela lei nacional e internacional – acrescentou.
O Reino Unido dispõe de uma lei chamada “crime de pensamento” e, de acordo com a regra, quem for flagrado próximo a locais como clínicas de aborto e não explicar o motivo para estar ali, poderá ser preso por orar silenciosamente.
Pode parecer absurdo, mas o crime de pensamento está mais ativo do que nunca entre os britânicos. Em dezembro passado, a líder evangélica, Izabel Vaughan Spruce também foi presa por estar de pé, em frente a uma clínica de aborto orando. Segundo a polícia, ela foi presa por violar ordem de proteção a um espaço público, as chamadas “zonas de censura”.
As acusações sobre o padre Gough foram retiradas semanas depois porque as autoridades admitiram que não tinham como confirmar que ele orava contra a realização de abortos. Porém, avisaram que, se novas evidências contra ele surgirem, ele voltará para a cadeia.
Fahur desafia Flávio Dino: “Vem buscar minha arma aqui, seu m***a” (veja o vídeo)
O deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR), que é muito ativo e crítico, desta vez utilizou seu tempo em um evento para discursar em defesa do direito ao porte de arma.
O militar afirmou que o Partido dos Trabalhadores, cujo maior expoente é o ex-presidiário Lula (PT), não voltou ao poder com o objetivo de fazer uma boa gestão para o Brasil. Mas, que a esquerda aparenta querer se vingar da nação.
– Decretos malignos desse ser maligno (Lula), que assumiu a presidência da República (…) Veio com uma sede de vingança terrível, babando pra cima dos valores da direita – iniciou.
– É um direito sagrado, mas esses malditos não entendem. Porque eles querem, na verdade, se vingar da direita e tudo que a direita representa(…) A imprensa vermelha, a “Globe”, “o deputado bolsonarista sargento Fahur”. Acham que me ofendem. Na verdade, estão me enaltecendo, porque o bolsonarismo significa a defesa da família, do ser humano, geração de emprego e renda – ressaltou.
E acrescentou:
– Falaram nesse governo em retirar o porte de arma, inclusive do policial aposentado, policial da reserva. Em muitos casos, estarão condenando esses profissionais à morte. Eu trabalhei 35 anos na Polícia Militar dando “coronhada” e tiro na cabeça de vagabundo, e continuei combatendo vagabundo, agora no parlamento. E vou andar desarmado? – questionou.
– Flávio Dino, vem buscar minha arma aqui, seu m**** – desafiou.
Veja o vídeo:
Base de Lula se divide ao dobrar aposta em perseguição contra autonomia do Banco Central
A guerra declarada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Banco Central (BC) dividiu a base governista, incluindo partidos…
VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO NO LINK: https://blog.cesarvale.com.br/2023/02/10/base-de-lula-se-divide-ao-dobrar-aposta-em-perseguicao-contra-autonomia-do-banco-central/
Lula declara guerra ao Banco Central autônomo
Terceirizar a culpa é uma regra não escrita dos governos de Lula, adotada quase que desde o primeiro dia de seu primeiro governo, 20 anos atrás, quando o petista passou a falar de uma suposta “herança maldita” deixada por Fernando Henrique Cardoso – justamente o responsável por liderar a equipe que derrotou a hiperinflação em 1994 e que, na Presidência, deixou como um de seus legados o tripé macroeconômico. Pois agora, quando as estimativas indicam que o Brasil terá um crescimento pífio em 2023, e com perspectivas de manutenção da inflação nos atuais patamares nada confortáveis, Lula já escolheu um culpado de antemão: o Banco Central – ou, mais especificamente, a autonomia da instituição.
“Não existe nenhuma razão para a taxa de juros chegar a 13,75%”, afirmou Lula no dia 2 em entrevista ao canal de televisão RedeTV. Na mesma ocasião, ainda disse: “Quero saber do que serviu a independência [do BC]. Eu vou esperar esse cidadão [Roberto Campos Neto, presidente do BC] terminar o mandato dele pra gente fazer uma avaliação do que significou o Banco Central independente”. E a metralhadora giratória não parou desde então. “É só ver a carta [ata] do Copom pra gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram pra sociedade brasileira”, disse no dia 6, durante a posse de Aloizio Mercadante no BNDES. E, na segunda-feira, dia 7, Lula voltou à carga em café da manhã com representantes da imprensa dita “independente” (melhor seria descrever a maior parte dos presentes como “chapa-branca”), ao dizer que Campos Neto “deve explicações não a mim. Ele deve explicações ao Congresso Nacional, a quem o indicou”.
Um Banco Central autônomo está fora do controle do petismo e de seus economistas gastadores, e por isso o PT jamais apoiou a autonomia do BC
A autonomia do Banco Central foi conseguida a muito custo durante o governo de Jair Bolsonaro, e finalmente libertou a autoridade monetária das interferências políticas do governo de plantão. A cúpula da instituição continua a ser escolhida pelo presidente da República e aprovada pelo Senado, mas tem seu mandato blindado por quatro anos, que não coincidem com os mandatos dos políticos eleitos; durante este período, presidente e diretores do BC só saem do cargo se pedirem demissão ou forem condenados criminalmente; o presidente da República pode até querer se livrar de Campos Neto ou de algum diretor do BC antes do fim de seus mandatos, mas para isso terá de justificar sua decisão e submetê-la ao Senado. Sem a espada de Dâmocles dos humores palacianos sobre suas cabeças, os chefes do BC podem fazer o que considerarem necessário em sua missão de controlar a inflação, sem perder de vista os objetivos secundários de fomentar o pleno emprego e o crescimento econômico. Foi assim, usando critérios técnicos e não políticos, que o Copom trouxe a Selic ao patamar mais baixo da série história – 2% ao ano, entre agosto de 2020 e março de 2021 –, e foi assim que ele voltou a elevar os juros quando percebeu a pressão inflacionária, chegando aos atuais 13,75%.
E o que não faltam são explicações para a recente alta dos juros. Mas, ao contrário do que diz Lula, a responsabilidade não é de Campos Neto. A inflação é fenômeno global (a brasileira, aliás, ainda está abaixo da registrada em economias sólidas do Ocidente rico) e tem causas externas, que colocam o Brasil no banco do carona. Mas há outros fatores internos que têm colaborado para o enfraquecimento da moeda, especialmente a pressão pelo aumento do gasto público – não as centenas de bilhões de reais necessários durante a pandemia, mas as recentes gambiarras fiscais como a PEC dos Precatórios, a PEC dos Benefícios e a PEC fura-teto, todas elas apoiadas pelos poderes Executivo (o anterior e o atual) e Legislativo. Quem deve explicações são os que pediram e os que aprovaram a gastança e as medidas que desmoralizaram a âncora fiscal brasileira, fortalecendo a inflação, minando a confiança do investidor no país e levando o Banco Central a agir com a única ferramenta à disposição, a política monetária.
Lula, claro, não quer saber de nada disso – pois isso significaria admitir que ele é protagonista no processo que está resultando na atual Selic. O que ele quer é jogar a culpa no Banco Central até conseguir um Tombini para chamar de seu. Alexandre Tombini foi o presidente do BC nos dois mandatos de Dilma Rousseff e, pressionado pela petista, iniciou um ciclo de redução artificial e insustentável da Selic em agosto de 2011, quando os juros eram de 12,50% ao ano; 14 meses depois, eram de 7,25%, mas não permaneceram nesse patamar por muito tempo, voltando a subir e sendo represados novamente em 2014, na casa dos 11%, para ajudar a campanha de reeleição de Dilma. O intervencionismo resultaria em inflação de dois dígitos em 2015 e a pior recessão da história do país em 2015-16.
Como afirmamos dias atrás, trata-se de controle. Um BC autônomo está fora do controle do petismo e de seus economistas gastadores. Por isso o PT jamais apoiou a autonomia do Banco Central, a ponto de uma peça publicitária da campanha de 2014 ter associado a autonomia (sugerida pela então candidata do PSB, Marina Silva) ao sumiço de comida na mesa do brasileiro. Esta ânsia por retomar o cabresto sobre o Banco Central leva Lula a afirmar disparates como “ele [Campos Neto] quer chegar à inflação padrão europeu? Não. Nós temos de chegar à inflação padrão Brasil”, ignorando que a inflação é uma das piores mazelas econômicas que podem acometer uma nação, corroendo o poder de compra de todos os brasileiros, mas especialmente do cidadão mais pobre, aquele que não tem como se proteger da desvalorização da moeda.
Com todo esse histórico, não é nada surpreendente a ofensiva petista contra o Banco Central e sua autonomia, ofensiva esta que agora o ministro Alexandre Padilha tenta minimizar. Só a ingenuidade pura levaria alguém a acreditar que Lula daria ouvidos à ala mais responsável da “frente ampla” de inocentes úteis que o ajudaram a se eleger, e cujo apoio faz deles corresponsáveis, em maior ou menor grau, pelo desastre que virá se a autonomia do Banco Central for revertida e voltarmos à época do intervencionismo irresponsável, ou se a gastança desenfreada for demais até mesmo para as armas à disposição de um BC autônomo.
FONTE; GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/lula-declara-guerra-ao-banco-central-autonomo/
Depois de apenas dois dias já anunciaram pedido para me cassar
Devo entrar no livro dos recordes como deputado cuja cassação foi pedida mais rapidamente na história do Congresso brasileiro. Tomei posse na quarta passada, dia 1º, e dois dias depois o diretório do Rio de Janeiro do União Brasil anunciou que pediria minha cassação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.
E por qual razão? O meu crime foi eu ter feito meu trabalho. No exercício da atividade parlamentar de fiscalização do governo – atividade central do Poder Legislativo ao lado de legislar – pedi a investigação da ministra do Turismo, na última sexta-feira, diante dos indícios do possível desvio de mais de um milhão de reais de dinheiro público por meio de gráficas fantasmas, sediadas em frigorífico e coworking e em nome de assessor do seu marido na prefeitura de Belford Roxo.
Faz tempo que descobri que o trabalho contra a corrupção gera retaliações, mas o pedido de cassação é surpreendente por três razões. Primeiro, todo cidadão brasileiro tem o direito de pedir a investigação de possíveis crimes para os órgãos competentes. Segundo, parlamentares têm a prerrogativa da imunidade sobre suas palavras justamente para que possam fazer seu trabalho de fiscalização sem riscos de retaliação. Atentar contra essa prerrogativa chega a ser crime de responsabilidade da Lei do Impeachment.
Agora, a terceira e maior razão para surpresa é a inversão de valores. O partido pediu a apuração da conduta e a cassação em relação a mim, por ter requerido a investigação, e não em relação à ministra, que também é deputada e sobre quem recaem indícios do cometimento de possíveis, mas graves, crimes de desvio de dinheiro público.
Em razão do meu pedido, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou um procedimento para a adoção das providências cabíveis. A investigação de possíveis abusos pela instituição competente, que ainda não havia sido acionada, é imprescindível para promover a ética, proteger o patrimônio público, fortalecer os partidos e a democracia.
Eu fiz muito mais na minha primeira semana como parlamentar. No dia seguinte à posse, protocolei uma emenda a uma medida provisória do governo Lula, com o objetivo de impedir que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) fosse transferido do Banco Central para o Ministério da Fazenda e passasse a estar sujeito a interferências político-partidárias. O PT alegava que não interferia em instituições e investigações, mas é exatamente isso que quer ter condições para fazer agora.
A investigação de possíveis abusos pela instituição competente, que ainda não havia sido acionada, é imprescindível para promover a ética, proteger o patrimônio público, fortalecer os partidos e a democracia
O COAF é responsável por identificar indícios lavagem de dinheiro em transações bancárias e informá-los à Polícia e ao Ministério Público para investigação. Uma das providências que pedi que fosse adotada na investigação da ministra do Turismo foi exatamente a coleta de indícios de lavagem junto ao órgão. Como o COAF poderia contribuir para a investigação da ministra com isenção se estivesse sujeito à ingerência política de outro ministro do mesmo governo, Haddad?
Já nesta semana, na segunda-feira, expedi um ofício para o Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que fosse retomado o julgamento de habeas corpus que suspendeu provisoriamente a condenação criminal do ministro da Integração Waldez Góes, por desvio de dinheiro, emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Góes foi condenado a seis anos e nove meses de reclusão por peculato, cabendo-lhe ressarcir os cofres públicos em mais de R$ 6 milhões de reais.
O julgamento do habeas corpus que suspendeu a condenação do ministro de Lula começou em abril de 2021, mas foi interrompido por pedido de vista. Com a recente alteração do regimento interno do STF em dezembro do ano passado, pedidos de vista não podem demorar mais de 90 dias. Sendo a mudança de uma regra processual, passa a valer imediatamente. Confirmando-se a condenação do Ministro, pediremos seu afastamento, se necessário acionando a Justiça.
Mantendo o ritmo, na terça-feira, junto com outros oito deputados da oposição que se somaram na ação, pedimos à Controladoria-Geral da União (CGU) que avaliasse possível conflito de interesses que impediria ou recomendaria cautelas na posse do ex-Senador Jean Paul Prates como presidente da Petrobras.
Como amplamente noticiado, o ex-senador tem ligação com empresas que atuam no setor de óleo, gás e petróleo. A lei das estatais, que surgiu como reação àquilo que a Lava Jato revelou, proíbe que a presidência da Petrobras – a mais estratégica estatal brasileira com valor de mercado superior a R$ 400 bilhões – seja ocupada por alguém com conflitos de interesses.
Na quarta, novamente com nosso grupo de oposição, pedimos à CGU e ao Tribunal de Contas da União (TCU) a apuração de possível ilegalidade na compra pelo governo de 11 móveis de luxo num valor que ultrapassou R$ 379 mil – que corresponde a R$ 34 mil por móvel em média –, sem licitação e sem transparência.
Compras do governo são feitas em regra mediante licitação para garantir o melhor preço, mas neste caso não foi feita. Não se sabe que móveis foram comprados e em que lugares foram alocados. Faltou a transparência necessária para avaliar se existiria algum tipo de emergência ou calamidade pública que justificaria a realização de tais compras sem licitação. Só o que se sabe é que foram comprados em lojas de grife, ao tempo em que a lei de licitações proíbe a aquisição de bens de luxo.
Por fim, ontem, ao mesmo tempo em que Sergio Cabral era solto, anunciamos um pedido para a instalação da uma comissão especial para discutir, votar e aprovar a Proposta de Emenda Constitucional que prevê o restabelecimento da prisão em segunda instância no país. Sem ela, a regra será a impunidade não só de Sergio Cabral, mas todos os corruptos no Brasil.
Minhas ações todas vieram depois das decepções e angústias do primeiro dia no Congresso, que relatei no meu último artigo. Normalmente, frustrações decorrem de um descompasso entre as expectativas e a realidade. Contudo, cheguei ao Congresso com expectativas baixas, então, por que a minha aflição? Demorei três dias para entender.
Se eu lhe falar que, pisando no seu pé, vai doer, esse conhecimento está muito longe de equivaler à dor da experiência de ter o seu pé pisado. Se eu contar a vocês que há crianças famintas em certos lugares do Brasil, você pode se entristecer e se indignar. Contudo, se você for lá e observar com os seus próprios olhos, o nível do seu sofrimento e indignação será muito maior. A experiência vai impactar e transformar você.
Como minha esposa me pediu naquele dia, não perderei minha capacidade de me sentir frustrado e indignado. Não vim a Brasília para ser transformado pelo sistema, mas para contribuir para a sua transformação. Vou lutar honrosamente. É isso que esperam todos que votaram em mim e todos os que também oram, torcem e apoiam o meu trabalho, acreditando em mim. Se muitas pessoas se sentem tristes e indignadas, mas sem voz, eu serei a voz da sua indignação no Congresso Nacional.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/deltan-dallagnol/depois-de-apenas-dois-dias-ja-anunciaram-pedido-para-me-cassar/
Fúria do governo contra armas paralisou indústria de blindagem de carros
Os da minha idade vão lembrar que o presidente Jânio Quadros – que foi meu primeiro voto na vida – proibiu biquíni nas praias e rinha de galo. Por que lembro disso? Porque o atual presidente está impedindo a blindagem de automóveis. Em vários estados do Nordeste, as empresas de blindagem já estão paradas há mais de três semanas. É que saiu um decreto, já no dia 1.º de janeiro, revogando um outro decreto do governo anterior, e com isso deixou na mão a blindagem dos carros, que precisa ser autorizada pelo Exército, mas agora não há mais essa autorização, isso em um país inseguro como o nosso.
Para quem quiser pesquisar no doutor Google, falo do Decreto 11.366, que revogou o Decreto 10.030. É um decreto contra os CACs, que são 670 mil brasileiros, incluindo caçadores – a caça só é permitida para controlar a população de javalis, e isso é controlado pelo Ibama –; colecionadores de armas, que são muitos; e atiradores, que fazem parte de 2 mil clubes de tiro e entre os quais há até atletas olímpicos, pois o tiro é modalidade olímpica que, aliás, deu o primeiro ouro para o Brasil, em 1920, em Antuérpia (Bélgica). Todos eles movimentam uma indústria que gera 1,3 milhão de empregos diretos e indiretos, segundo dados do Ministério da Defesa. São cerca de US$ 4 bilhões, ou 4,46% do PIB. Pagam imposto de 71,6%, e pagam antecipadamente.
E é mentira que essas armas, licenciadas pelo Exército, caiam na mão de bandidos. De 48.658 apreensões feitas em um ano, segundo a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, só 83 armas tinham registro legal, ou 0,17%. Outra mentira é a de que as armas aumentam o número de mortes. Pelo contrário: os homicídios caíram de 57 mil por ano para 30 mil. É preciso registrar isso.
Cabral, condenado a 415 anos, está solto, enquanto em Brasília tem gente presa sem nem saber o motivo
Como também é preciso registar que um sujeito, sem usar arma em seus crimes, foi condenado a 415 anos de prisão por corrupção em 35 ações. Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, foi solto pelo Tribunal Regional Federal do Rio por 4 a 3. Ele vai passear pelas ruas do Rio apenas com tornozeleira, só não pode sair do país. Já estava em prisão domiciliar desde dezembro. Uma maravilha, não? Enquanto isso, a cozinheira do acampamento na frente do QG do Exército está presa. Nem pôs os pés na Esplanada dos Ministérios, mas foi levada naqueles ônibus, naquela coisa de Hitler que faz lembrar os tempos dos judeus na Alemanha. Cabe ao acusador o ônus da prova, mostrar que todas aquelas pessoas agiram com vandalismo, destruindo patrimônio público no Congresso, no Supremo e no Palácio do Planalto; precisam mostrar as provas para prender tanta gente. E aí comparamos uma coisa com outra: Sérgio Cabral solto apesar de ter sido condenado a 415 anos, e pessoas que nem sabem por que estão nos presídios da Papuda (masculino) e da Colmeia (feminino), aqui em Brasília.
A volta dos caminhões-pipa no Nordeste
E falei de empresas de blindagem de carros no Nordeste, pois o Congresso está investigando um outro problema por lá, que está beneficiando empresas de caminhão-pipa. De repente parou a água do Rio São Francisco, que estava circulando pelo Nordeste, e os caminhões-pipa voltaram. Agora, os deputados, que voltaram das férias, querem investigar para saber o que está acontecendo, e nisso fazem muito bem.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/decreto-governo-blindagem-de-carros/
Lula, imprensa e mentiras
Lula aprendeu com a mãe que a mentira é poderosa. Andou pelo mundo mentindo e recebendo aplausos. Agora, voltou com tudo, escoltado por uma imprensa que também entrou nessa de inventar histórias, de criar narrativas, desprezando os fatos, o mundo real. Há um comportamento sistemático de jornalistas, já faz algum tempo, parecido com o de Lula, “a alma mais honesta do mundo”. Deixaram de ser observadores, curiosos, desconfiados, perderam o senso crítico, desistiram de perguntar, de questionar, de duvidar. As maiores mentiras já não são rebatidas, podem ser apenas ignoradas, ou confusamente atenuadas, editadas de forma militante, recriadas, lançadas como a mais pura verdade aos leitores de manchetes.
Lula e grande parte da imprensa podem chamar quem quiserem de terroristas. Não importa se a lei estabelece que terrorismo é a prática de atos de destruição, por uma ou mais pessoas, motivada por xenofobia, ou qualquer forma de discriminação, de preconceito… Não há referência a questões políticas, ideológicas, mas Lula e seus jornalistas estão autorizados por eles próprios a escolher como classificar os outros. Podem tratar como democratas aqueles que pensam como eles e como terroristas, golpistas, extremistas, nazistas, fascistas e genocidas todos os que pensam de forma diferente. Resolveram dividir a humanidade a partir de critérios insanos, absurdos, risíveis até. Esqueceram que a separação deveria se dar entre os que têm caráter e os que não têm, entre honestos e desonestos, entre a verdade e a mentira.
Não existe o Lula pacificador, “paz e amor”, o Lula da frente ampla, moderado. A agenda dele é rancorosa, velha, mofada. Ele é feito de mentiras, trabalha pelas mentiras
É um achincalhe, um escárnio, um escracho, quase tudo com o aval da imprensa. São bobagens em série, delírios… A Argentina vai muito bem economicamente? Claro. Uma inflação de quase 100% ao ano só existe mesmo na cabeça dos desatentos, de quem é dado a alucinações, invencionices. Se Alberto Fernández disse, está dito. Ele não veio dos índios, ele não veio da selva, ele veio da Europa, é um ser superior, mas quer uma moeda única com o Brasil e o dinheiro do BNDES… Lula já anunciou que vai derramar recursos do banco em ditaduras de companheiros. O calote contra o Brasil, mesmo tendo começado em 2018, é culpa do Bolsonaro. Sumiram as infectas agências de checagem, não há mais manchetes sobre mentiras presidenciais. Agora, há coisas assim: “Lula acertou sobre BNDES, apesar de ter errado”; “Teve calote, mas BNDES financiar obras em outros países é, sim, bom negócio”.
O impeachment de Dilma Rousseff foi golpe. Michel Temer é golpista. Ele reage com elegância, com argumentos, mas não une seu partido contra as mentiras. Então, um golpe de verdade é chefiado por Lula e apoiado por jornalistas amigos, alinhados ao governo, mas que se tratam como “independentes”. É assim: independentemente da bobagem que Lula engendrar, a turma o apoia. Acabar com a autonomia do Banco Central, com o sistema de metas de inflação, derrubar a taxa de juros por vontade “política”… Falam em exonerar o presidente do BC com a maior tranquilidade. São jornalistas parciais, partidários, passionais, que ignoram todos os lados da história. E eles sabem, sim, que os países com bancos centrais independentes têm taxas de inflação menores, mais estabilidade, mais crescimento, mais desenvolvimento.
Quem será capaz de dizer a verdade, que uma rede de censura não pode ser chamada de “pacotão da democracia”? Quem vai apontar o artigo 220 da Constituição e dizer que um Departamento de Promoção da Liberdade de Expressão é uma piada? Quem vai deixar claro que a democracia não pode ser defendida com agressões à democracia? Certamente, não serão jornalistas que estranham incêndios no Chile na estação de mais calor, secura e vento, que se surpreendem com terremotos na Turquia, com o frio intenso no inverno canadense e o calor avassalador no verão carioca… Não há quase nada que faça sentido nos discursos toscos desses donos da verdade, de Lula e sua turma na imprensa. Não, eles não são seres especiais, superiores, não estão acima dos fatos, acima do bem e do mal. Eles não são infalíveis, não são capazes de educar as pessoas, de melhorar o país, mas sabem mentir como ninguém.
Lula está nisso há muito tempo, desde menino. Volta e meia, finge de forma canastrona uma “metamorfose”, mas é o mesmo líder sindical agressivo, malandro, que só se interessa por ele próprio e por sua turma restrita. Implodiram suas condenações, mas não implodiram sua essência, e ela é horripilante. Não existe o Lula pacificador, “paz e amor”, o Lula da frente ampla, moderado. Quem acreditou no Lula conciliador, apegado ao mundo real, esperava o quê? Que ele defendesse a redemocratização da Venezuela, de Cuba, da Nicarágua? A agenda dele é rancorosa, velha, mofada. Ele é feito de mentiras, trabalha pelas mentiras… E o que dói mais, no fim das contas, é a cumplicidade de uma imprensa que abandonou o que determina a sua existência: o respeito à verdade.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/lula-imprensa-e-mentiras/
Defesa pede a Moraes para revogar afastamento de Ibaneis do governo do DF
Investigações mostraram que Ibaneis Rocha não se omitiu no dia 8
O governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), requereu a revogação da medida cautelar que o afastou do cargo após os atos criminosos de 8 de janeiro.
O documento dirigido ao ministro Alexandre de Moraes foi protocolado pelos advogados Alberto Toron e Cleber Lopes de Oliveira às 22h15 no Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando que seja revista a medida cautelar que o tirou do cargo para o qual foi reeleito em primeiro no mês de outubro passado.
Foram apresentadas várias provas das iniciativas do governador do DF para restabelecer a ordem, como quando, ao tomar conhecidos dos atos de vandalismo, enviou mensagem dura ao secretário de Segurança interino: “Tira esses vagabundos do Congresso e prenda o máximo possível!”
Entre várias alegações, a defesa de Ibaneis lembrou decisão recente do próprio Moraes determinando a soltura do ex-comandante da Polícia Militar do DF, coronel Fabio Augusto, alegando já não mais subsistiam motivos para isso, após as investigações preliminares realizadas pelo Interventor da área de Segurança Pública do Distrito Federal.
A defesa argumenta que o progresso nas investigações demonstrou que Ibaneis “não participou, omissiva ou comissivamente”, para os atos do dia 8, e que seu retorno ao cargo não oferece qualquer risco à ordem pública.
O requerimento lembra que o governador “atuou concretamente, antes do dia dos fatos, para desmobilizar os acampamentos que se encontravam na frente dos quartéis” e que no dia dos fatos “pautou a sua conduta nos informes recebidos dos subordinados com atribuição específica sobre a segurança pública” e “tão logo tomou conhecimento que atos criminosos estavam ocorrendo na Praça dos Três Poderes, adotou medidas enérgicas para conter o vandalismo e prender os responsáveis.”
Forças policiais descumpriram ordens
Em defesa de Ibaneis, os advogados Cleber Lopes de Oliveira e Alberto Toron afirmam que “houve, por parte de membros das forças de segurança pública estaduais e federais, deliberado descumprimento das ordens de seus superiores e intencional sabotagem das medidas previstas no Protocolo de Ações Integradas”, provocando o caos de 8 de janeiro.
“Desde o ano passado e após a eleição do presidente Lula”, prontamente reconhecida por Ibaneis, lembra o advogado, “a gestão do governador buscava a desmobilização dos acampamentos que se instalaram na frente do Quartel-General do Exército em Brasília.”
Desde os graves fatos de 12 de dezembro, em que criminosos atearam fogo em carros e ônibus nas ruas do Distrito Federal, segundo relato da defesa, Ibaneis “além de prontamente colocar “todas as nossas forças policiais (…) nas ruas”, adotou medidas concretas para o desmonte dos acampamentos.
Exército impediu remoção de acampamento
Ao prestar depoimento voluntário à Polícia Federal, Ibaneis contou que, por determinação sua, foi “iniciado o procedimento de remoção”, “algumas barracas chegaram a ser retiradas”, “mas este [procedimento] foi sustado logo no início por ordem do comando do Exército”, o que não pode ser contrariado porque “a área é sujeita àquela Força.
O relatório do interventor federal confirma a atuação de Ibaneis ao destacar que “desde o fim de 2022, ocorreram ações planejadas com o intuito de desmobilização do acampamento, porém foram canceladas por fatores alheios às forças de segurança do Distrito Federal, sendo algumas operações interrompidas já em andamento e com tropas da segurança pública no terreno, por orientação do Exército Brasileiro”.
Também o ex-comandante da Polícia Militar do DF, em depoimento, ressaltou que por duas vezes os policiais tentaram fazer essa desmobilização dos acampamentos, “mas não obtiveram êxito por solicitação do próprio Exército” e que a PMDF chegou a mobilizar cerca de 500 policiais militares, mas o Exército entendeu que era melhor eles fazerem essa desmobilização utilizando seus próprios meios.
De acordo com a defesa, Ibaneis “fez tudo que estava dentro do seu alcance e da sua alçada, enquanto governador do Distrito Federal, para proceder com a desmobilização dos acampamentos e que algumas barracas chegaram a ser retiradas, mas o DF Legal, auxiliado pela Polícia Militar, não conseguiram terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares”.
Informação falsa para o governador
O requerimento também pontua que no dia dos protestos Ibaneis Rocha recebeu diversos informes do então secretário de Segurança Pública Interino, delegado Fernando de Sousa Oliveira, afirmando às 13h23 de domingo (8), a cerca de 1h30. dos fatos, haver uma “situação tranquila, no momento, Esplanada dos Ministérios sem presença de manifestantes”.
O mesmo secretário também comunicou a Ibaneis, por mensagem de áudio,, divulgada em primeira mão no Diário do Poder, que “não houve nenhuma intercorrência relacionada aos manifestantes”, que estava “tudo bem tranquilo”, que “nossas equipes já estão na rua desde manhã” e que algumas vias já tinham sido fechadas, sinalizando a regular execução do Protocolo de Ações Integradas.
O delegado Fernando também notificou Ibaneis que os manifestantes se movimentavam “de forma pacífica, organizada, acompanhada”, que estava “um clima bem tranquilo, bem ameno, uma movimentação bem suave e a manifestação totalmente pacífica” e que “não há nenhum informe de questão de agressividade ligada a esse tipo de comportamento”.
‘Tira esses vagabundos do Congresso’, ordenou Ibaneis no dia 8
Até o início da tarde do dia 8, o governador do DF acreditava que o Protocolo de Ações Integradas, desenvolvido pelo GDF, funcionava eficazmente, como tantas outras vezes.
Tão logo tomou conhecimento que algo ia mal e que vândalos haviam invadido as sedes dos Poderes da República, de forma contundente e em linguagem áspera, Ibaneis determinou ao Secretário de Segurança Público Interino: “Tira esses vagabundos do Congresso e prenda o máximo possível!”
O problema, hoje se sabe, lebram os advogados, é que as determinações do governador, assim como o próprio Protocolo de Segurança, foram afrontosamente desrespeitadas por membros das forças de segurança pública.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/distrito-federal/ttc-distrito-federal/defesa-pede-a-moraes-para-revogar-afastamento-de-ibaneis-do-governo-do-df
Ibaneis Rocha não se omitiu, aponta perícia da Polícia Federal
De acordo com a PF, o governador também foi responsável por diligências contra os atos golpistas
Relatório da Polícia Federal mostra que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, não se omitiu durante os atos que culminaram na invasão e depredação do Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto. Ibaneis está afastado do cargo desde janeiro por decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O documento aponta que o governador não mudou o planejamento da segurança ou desfez ordens das autoridades ou qualquer ato para impedir a repressão do avanço dos manifestantes que se dirigiam para a Praça dos Três Poderes.
Na véspera da quebradeira, o governador recebeu o contato de Fernando Sousa, então secretário executivo da pasta da Segurança do DF. O contato foi repassado por Ibaneis para o ministro da Justiça, Flávio Dino.
No dia da quebradeira, o documento aponta ligações entre Ibaneis e a vice-governadora do DF, Celina Leão e diversos contatos com o delegado Fernando Sousa, o ministro José Múcio (Defesa), os presidentes Arthur Lira (Câmara dos Deputados) e Rodrigo Pacheco (Senado) e o ministro Flávio Dino. Outras autoridades também foram acionadas.
De acordo com a PF, o governador também foi responsável por diligências contra os atos golpistas.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/xwk-brasil/ibaneis-rocha-nao-se-omitiu-aponta-pericia-da-policia-federal
A JUSTIÇARIA XANDO-BANÂNICA
PROFESSORES DEFENDEM JANAINA PASCHOAL
MANDARAM A BOVINA PRO OUTRO LADO DO MUNDO
A boquinha para a qual Dilma Rousseff será despachada, na China, vai render à petista salário mínimo de US$ 187,7 mil (R$ 992 mil) por ano, além de bonificação que chega a até 26% desse total.
Isso significa que o salário da futura chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, o “banco dos Brics”, com sede em Shanghai, será maior que o do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante (R$ 96 mil mensais) e até que o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que embolsará R$ 103 mil por mês.
No Congresso, a indicação de Dilma provoca constrangimento: ela foi destituída do cargo por haver cometido crime de responsabilidade.
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Não existe a palavra “constrangimento” no meio do bando petralha ou num governo comandado pelo Ladrão Descondenado.
Ganhando essa boquinha, a Vaca Peidona vai ter mais condições ainda de encher o mundo do fedor e lascar o meio ambiente.
DÁ PRA ENTENDER, SIM: DAQUELA CABEÇA SÓ SAI BOSTA
FONTES: JBF https://luizberto.com/
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