Não há mais uma única vírgula de dúvida de que os empréstimos realizados durante os governos do PT, de Lula e Dilma, via BNDES, para países da América Latina, foram gravíssimos do ponto de vista financeiro para os cofres do Brasil.
Bilhões de dólares encaminhados para as chamadas ‘nações amigas’, sob o pretexto de garantir a prestação de bens e serviços por empresas e empreiteiras brasileiras no estrangeiro, mas que só serviram mesmo para fazer obras que de nada servem à população daqui, além de deixar ditadores socialistas mais ricos, enquanto empurravam as parcelas da dívida com a barriga. Além do que, uma boa parte retornava na forma de propina.
Algo imoral e absurdo que só se vê em produções de Hollywood sobre a máfia ou o crime organizado.
Um dos empréstimos, por exemplo, foi para a construção do moderno porto de Mariel em Cuba, que custou a bagatela de quase 700 milhões de dólares ao BNDES.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, voltou a tocar neste tema, durante discurso em plenário no Congresso Nacional.
Ele trouxe mais detalhes sobre o escândalo… e é surreal!
Confira no vídeo:
TSE toma nova decisão contra Bolsonaro…
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, negou o pedido feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, para retirar a minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, de uma ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A inclusão da minuta foi feita pelo corregedor, no dia 16 de janeiro, atendendo a pedido do PDT, no processo que apura a legalidade do encontro de Jair Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica.
No pedido para desconsideração da minuta, a defesa de Jair Bolsonaro e de Braga Netto, candidato a vice-presidente nas eleições de 2022, argumenta que o documento não traz fato relevante “uma vez que é apócrifo, não foi encontrado em posse dos Investigados, nem assinado por eles”.
De fato, a defesa do ex-presidente parece estar coberta de razão.
Todavia, esse não foi o entendimento do ministro.
Ao negar o pedido, o corregedor Benedito Gonçalves afirmou que a minuta tem relação com os fatos investigados na ação e ressaltou que embora a diplomação do presidente da República deveria encerrar o processo eleitoral, “um clima de articulação golpista ainda ronda as Eleições 2022”.
“Assistimos a atos de terrorismo que atingiram seu ápice nos ataques à sede dos 3 Poderes da República em 08/01/2023. Indícios de desobediência e falta de comando no seio das forças de segurança, bem como de atos e omissões graves de agentes públicos seguem se acumulando”, disse.
E completou:
“Somam-se o plano para espionar e gravar sem autorização conversa do Presidente do TSE, a ocultação de relatórios públicos que atestavam a lisura das eleições e o patrocínio partidário de ‘auditoria paralela’ e de outras aventuras processuais levianas, tudo para manter uma base social em permanente estado de antagonismo com a Justiça Eleitoral, sem qualquer razão plausível”.
A situação parece se agravar de vez…
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/45989/tse-toma-nova-decisao-contra-bolsonaro
Presidente do Banco Central não se intimida diante de ataques de Lula e dá lição no ex-presidiário
A autonomia do Banco Central (BC) é importante para que o país pague menos juros, enfatiza o presidente do órgão, Roberto Campos Neto.
Em palestra transmitida pela internet em Miami, Estados Unidos, ele declarou que a autonomia do órgão, que vigora desde o ano passado, teve como principal ganho desvincular a atuação da autoridade monetária dos ciclos políticos.
“A principal razão, no caso da autonomia do Banco Central, é que desconecta o ciclo da política monetária do ciclo político, porque eles têm diferentes durações e interesses. Quanto mais independente você é, mais eficaz você é, menos o país pagará em termos de custo de ineficiência da política monetária”, declarou Campos Neto durante o evento 2023 Milken South Florida Dialogues, que trata de inovações digitais.
Segundo Campos Neto, a autonomia do BC permite a construção de agendas que ultrapassam interesses de determinado governo. Ele citou inovações como o Pix e o open finance (compartilhamento autorizado de dados entre instituições financeiras) como legados da gestão do ex-presidente do BC Ilan Goldfajn, atual presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que estava no evento.
“Ilan está aqui. Começou um grande trabalho, falando sobre inovação. Então cheguei lá [no Banco Central], a pressão era muito grande, porque ele fez um trabalho maravilhoso e pensei. Como posso melhorar o que foi feito?”, disse.
As falas de Campos Neto ocorrem após vários ataques públicos do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva à autonomia do BC e aos juros. Durante a posse do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, Lula classificou de “injustificável” a manutenção da Taxa Selic – juros básicos da economia – em 13,75% ao ano.
“Se a classe empresarial não se manifestar, se acharem que vocês estão felizes com uma taxa de 13,5% [na verdade 13,75% ao ano], eles não vão abaixar os juros. Não existe nenhuma justificativa para que a taxa de juros esteja nesse patamar. É uma vergonha a taxa e a explicação que deram para a sociedade”, declarou Lula em discurso.
Campos Neto não se intimidou e ressaltou que o BC está empenhado na criação do “real digital”. Segundo ele, a autoridade monetária pretende integrar a divisa digitalizada ao Pix e ao open finance.
Na apresentação distribuída aos participantes e divulgada pela assessoria do BC, os planos preveem que a Central Bank Digital Currency (CBDC, moeda digital do Banco Central na sigla em inglês) comece a operar como um projeto piloto em 2023 e seja lançada no fim de 2024 ou começo de 2025.
Uma verdadeira lição no ex-presidiário.
Taiwan envia nova equipe de resgate para a Turquia: Terremoto já matou 11 mil pessoas
Brasília – Uma segunda equipe de resgate de Taiwan partiu para a Turquia na manhã desta quarta-feira (08), no horário de Brasília. A nova equipe irá auxiliar as operações de socorro depois que um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a Turquia e a Síria na segunda.
O grupo é composto por 90 pessoas e cães de busca e salvamento. A primeira equipe de 40 pessoas e três cães partiu na noite de segunda-feira, no mesmo dia do desastre.
O Ministério das Relações Exteriores taiwanês anunciou que aumentará sua doação à Turquia para US$ 2 milhões. O representante de Taiwan no Brasil, Diego Wen, afirmou que as atenções do governo e do povo taiwanês estão voltadas para ajudar as vítimas dos tremores.
De acordo com os governos da Turquia e da Síria, mais de 11 mil pessoas morreram em decorrência dos abalos na região, ondem vivem 23 milhões de pessoas, incluindo brasileiros e taiwaneses.
As equipes de resgate trabalham ininterruptamente em busca de sobreviventes. Este é o tremor de maior magnitude registrado na região desde 1939.
Ajuda internacional
O escritório comercial da Turquia em Taiwan pediu doações de roupas de inverno e outros itens para ajudar as vítimas do terremoto.
O escritório disse necessitar com urgência de doações de roupas de inverno para adultos e crianças, como sobretudos, calças, suéteres, luvas, cachecóis, meias, roupas íntimas, chapéus, botas e capas de chuva, para ajudar as pessoas afetadas pelo terremoto.
Camas, colchonetes, sacos de dormir, colchões, cobertores, garrafas térmicas, lanternas, fraldas, absorventes e itens de limpeza e higiene também são bem-vindos, informou a Turquia.
Rafael Fontana. Jornalista
Governadora do DF diz que governo federal também falhou para conter atos de 8 de janeiro
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), diz que órgãos ligados ao governo federal também falharam no esquema de segurança para conter a invasão às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, segundo entrevista concedida ao jornal Folha de São Paulo publicada nesta quinta (9).
Segundo Celina Leão, houve um “apagão” na segurança pública por falhas em órgãos como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Palácio do Planalto e a inteligência dos outros Poderes. “Todo o ônus veio para nós”, disse.
“O Palácio do Planalto dispensou todo mundo. As portas [foram] abertas. Isso não é responsabilidade da Polícia Militar. Mesmo com todo o vandalismo e a quebradeira que aconteceu, foi a Polícia Militar que restituiu os Poderes”, afirma a governadora citando que 51 agentes da PM-DF ficaram feridos na contenção dos manifestantes.
Na entrevista, Celina Leão defendeu o governador afastado, Ibaneis Rocha (MDB), de que “jamais passaria pela cabeça dele uma situação daquela. Então, ele foi mal informado durante todo o processo que estava acontecendo”.
Para ela, havia sim um “mal-estar político” por conta da volta do ex-ministro Anderson Torres à secretaria de segurança pública do GDF, mas que Ibaneis acreditou na “boa-fé” de seu ex-secretário para aceitá-lo de volta ao cargo. “O Anderson foi um bom secretário, fez boas ações aqui no governo, depois é que ele virou ministro”, disse.
No mesmo dia da invasão às sedes dos Três Poderes, Torres foi demitido por Ibaneis e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do DF. No relatório final da ação, apresentado no último dia 27, o interventor Ricardo Cappelli apontou que houve “falha operacional” na condução dos trabalhos.
Criação de uma Guarda Nacional não é consenso, diz governadora
Celina Leão afirmou, ainda, que a criação de uma Guarda Nacional para proteger os prédios públicos federais em Brasília, medida que faz parte de um pacote do Ministério da Justiça anunciado pouco depois dos atos, não é um consenso entre as autoridades.
Para ela, a PM-DF tem capacidade para seguir fazendo a segurança do patrimônio da União. “A Polícia Militar nunca faltou aqui no Distrito Federal. A Polícia Militar já esteve aqui em impeachments, já esteve aqui em 7 de Setembro. Nunca faltou. Agora, ela precisa também de um suporte de inteligência que eu acho que é onde que teve o problema na Secretaria de Segurança”, ressalta.
A governadora afirmou, ainda, que acredita que Ibaneis Rocha deve voltar ao cargo antes de 90 dias, por conta do avanço das investigações. E descartou a possibilidade do pedido de impeachment dela e do governador afastado seguir adiante na Câmara Distrital.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/governo-federal-falhou-janeiro/
Lula declara guerra ao Banco Central. Quais as consequências para a economia do país
As reiteradas críticas do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) à atuação do Banco Central (BC) podem gerar um efeito contrário ao que ele defende, segundo economistas. Ao atacar a taxa básica de juros…
VEJA A MATÉRIA COMPLETA CLICANDO NO LINK: https://blog.cesarvale.com.br/2023/02/09/lula-declara-guerra-ao-banco-central-quais-as-consequencias-para-a-economia-do-pais/
Renomado consultor explica “arapuca” criada pela Lojas Americanas
O renomado Stephen Kanitz – consultor de empresas e conferencista brasileiro, mestre em Administração de Empresas da Harvard Business School e bacharel em Contabilidade pela Universidade de São Paulo – em rápidas linhas esclareceu em suas redes sociais, como funcionava o ‘esquema’ montado pelo trio de empresários da Lojas Americanas, Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles.
Um dia essa ‘bomba’ iria explodir.
Há quem diga que outras empresas vinculadas ao grupo seguem no mesmo caminho.
Eis a explicação:
“Entendam as Lojas Americanas
Conhecidos como predadores, os 3 exploravam seus fornecedores exigindo 6 meses de prazo, e ainda tinha a política de atrasar.
Sugavam o capital de giro próprio dos fornecedores para si.
Só que fornecedores embutiam no preço os juros, a inflação e uma estimativa do atraso, que aumentava os impostos e o preço final.
Ou seja, Americanas negociava mais prazo do que preço, tornando-se não competitiva.
Tendo risco de crédito bem menor dos seus fornecedores, deveriam ter feito o contrário.
Pagar à vista, sem juros e incerteza de pagamento em troca de um bom desconto e imposto menor.
Quem compra barato, vende barato, segredo número 1 do comércio.”
Lula nos EUA e um problema que já dura 20 anos
O presidente Lula está indo para Washington, onde terá um encontro importante com o presidente Joe Biden. Isso me lembra uma confidência de Aloizio Mercadante, que estava junto com Lula quando ele esteve com o presidente George W. Bush no primeiro mandato dele. Bush disse à Lula que iria invadir o Iraque e que o brasileiro não deveria se meter, pois Bush não se mete na Venezuela, e Lula que administrasse o problema com Hugo Chávez. Foi uma tremenda demonstração de confiança dada por um republicano; agora Lula vai conversar com Biden em uma situação em que há mais afinidade ideológica.
Mas o problema venezuelano continua. Eu estava vendo os discursos dos presidentes do Paraguai e do Uruguai naquela reunião de que Lula participou em Buenos Aires, e os dois falaram de países que não respeitam a democracia, as instituições, os direitos humanos, que defendem a democracia só de boca. E isso tem de ser resolvido, como é o caso da Venezuela. Vocês estão vendo os depoimentos de pessoas em Roraima dizendo que os yanomamis que estão aparecendo subnutridos na verdade estão fugindo da Venezuela, como já fugiram quase 6 milhões de pessoas, segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados.
Lula ataca o Banco Central e ministro tenta consertar o estrago
Mais uma vez um ministro da área política – agora é Alexandre Padilha – teve de tentar aparar um pouco a agressividade do presidente em relação ao Banco Central. Disse que Lula não está querendo acabar com a autonomia do BC, que não é contra o presidente do banco. Quem acaba com a autonomia do Banco Central é o Congresso Nacional, o presidente da República não tem poderes para isso. Os petistas fizeram de tudo para atrapalhar durante 30 anos a tentativa de dar autonomia ao Banco Central. Quem conhece um mínimo de economia sabe que banco central tem de ter autonomia, que não pode haver mistura política na proteção da moeda, no combate à inflação, na política monetária. Quando Dilma se meteu, foi um desastre. Quando Lula foi presidente pela primeira vez, a Selic começou em 26,50%; a taxa atual, de 13,75%, é igual à do fim do primeiro período de Lula e início do segundo mandato.
E muita gente no entorno de Lula quer, sim, acabar com a autonomia do Banco Central. O ex-presidente do BC Armínio Fraga, numa entrevista ao Estadão, disse que há um desprezo raivoso pela responsabilidade fiscal. Mas a responsabilidade fiscal, que está sendo combatida também pelo atual presidente, é o que mantém o dinheiro no bolso de quem não tem economias para aplicar no banco e se proteger. Os R$ 100 do início do mês podem chegar ao fim do mês valendo R$ 50, como está acontecendo na Argentina e já aconteceu no Brasil. Nós já tivemos inflação de 84% ao mês por aqui, um desastre que acabou com o Plano Real.
Inversão de valores em curso mais uma vez
Está de volta aquela história de que “polícia é ruim, bandido é bom”. Parece que nós estamos vendo 1984 adaptado às condições tupiniquins. Começou a ser julgado, na Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, um caso ocorrido em 2002, em São Paulo, em que a polícia encontrou 12 integrantes do PCC, que acabaram mortos. Querem resgatar isso e forçar o Estado brasileiro a indenizar as famílias dos membros do PCC mortos. E boa parte do noticiário – porque muito jornalista hoje é formado com essa mentalidade – diz que os bandidos foram “assassinados” pela polícia, quando estavam muito bem armados e municiados.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-estados-unidos-venezuela/
Haddad pede renúncia de presidente do Banco do Brics para indicar Dilma Rousseff, diz jornal
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estaria tentando convencer o atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Marcos Troyjo, a renunciar ao cargo para indicar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), segundo informações do jornal Valor Econômico. O mandato de Troyjo vai até 2025.
A troca no comando da instituição conhecida como Banco do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, seria por conta das relações exteriores que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer estabelecer com as nações.
A presença de Troyjo no cargo, dizem integrantes da Fazenda, criou uma “saia justa” na relação com o Brasil, já que ele foi indicado pelo ex-ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente do NBD é também um crítico de Lula.
Segundo apuração do jornal, Haddad já teria conversado com ele pelo menos duas vezes, mas Troyjo resiste à ideia de renunciar ao cargo, o que levaria o Brasil a propor uma destituição aos demais países-membros do banco. Ele não respondeu aos pedidos de informações.
Já a assessoria de Dilma Rousseff afirmou que a possível indicação ao cargo não passa de especulação. Ela teria sido resistente em um primeiro momento, já que a sede do NBD fica em Xangai, na China. No entanto, mudou de ideia devido à conjuntura econômica atual.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/haddad-dilma-rousseff-banco-brics/
Lula escolheu Roberto Campos Neto como pichorra para bater
Roberto Campos Neto foi escolhido como pichorra por Lula, que já autorizou seus aliados a lhe descerem o sarrafo. Nos últimos dias, o presidente da República passou fazer uma série de críticas à atuação do Banco Central, cuja independência funcional foi aprovada em 2021. O atual mandatário definiu a taxa de juros como “vergonhosa” e cobrou empresários para que levantassem a voz contra a política monetária. Como animal político de faro apurado que é, Lula sabe que não tem condições de mudar a legislação atual, e por isso monta um cerco para desgastar o comando da autarquia.
Ainda que seja prematuro definir qual será o nível de crescimento do Brasil em 2023, o fato é que os números recentes divulgados pelo Boletim Focus apontam para uma desaceleração. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, integrantes do Palácio do Planalto passaram a acusar o Banco Central de fomentar uma recessão econômica no país. É um desatino, mas que tem cálculo político evidente.
Na falta de algo estrutural, resta a tagarelice e a pancadaria na pichorra, o que só serve para depreciar ainda mais o horizonte econômico.
A polarização com o Banco Central é boa para Lula, que tenta jogar a responsabilidade pelos problemas brasileiros na instituição e suas respectivas instâncias. Não, não seria o caso de apontar que tal situação seria fruto de pouco mais de um mês de seu governo. Até porque isso seria pura desonestidade intelectual, dado o contexto herdado. Atribuir isso a Roberto Campos Neto, entretanto, é igualmente indecoroso e oportunista.
Despiciendo lembrar como foi importante a atuação do Comitê de Política Monetária para frear o descontrole inflacionário registrado no início de 2022, e também a fúria gastadora de Jair Bolsonaro durante o período eleitoral. Os juros em elevação não são de hoje, nem a última ata publicada pelo órgão visa impedir que Lula deixe de fazer qualquer coisa. As ações para proteção da moeda são, no mais das vezes, reação, ao contrário do dizem rematados ignorantes em economia.
Cortar taxa de juros não é uma decisão política. Decisão política é demitir a ministra do Turismo por seu envolvimento com milicianos. Decisão política é demitir o ministro das Comunicações que usou verba do orçamento secreto para asfaltar o acesso a um aeroporto de sua família. Baixar juros requer condições adequadas. E, atualmente, elas não estão postas.
As medidas preliminares anunciadas por Fernando Haddad são tímidas, excessivamente otimistas com elevações hipotéticas de receitas e não resolvem a bomba fiscal, muito menos estabelecem condições estruturais para uma curva descendente na Selic. A tal nova âncora fiscal ainda está sendo elaborada mas sem nenhuma pista de como funcionaria. Na falta de algo estrutural, resta a tagarelice e a pancadaria na pichorra, o que só serve para depreciar ainda mais o horizonte econômico.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/guilherme-macalossi/lula-escolheu-roberto-campos-neto-como-pichorra-para-bater/
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