O simples fato do governo Lula demonstrar que não irá renovar a desoneração dos impostos federais sobre os combustíveis já gerou, desde o início de 2023, a elevação dos preços em todo o país.
É como se os donos de postos de combustíveis soubessem que a gasolina fosse aumentar no dia seguinte e ao invés de continuarem a vender pelo preço mais barato com que compraram os seus estoques, já começassem a especular com o preço futuro.
O fato é que os combustíveis terão os impostos federais desonerados e isso vai acarretar numa crescente elevação de preços para o consumidor final.
E qual será a maior consequência disso?
A inflação vai subir consideravelmente nos meses seguintes, pois tudo está vinculado diretamente ao consumo de combustíveis.
O teto de 17% do ICMS sobre os combustíveis é algo que deve acabar em breve.
Mas o problema para o cidadão não vai parar por aí.
Isso é só o começo de um governo que deve cada vez mais inchar a máquina pública e precisar de mais impostos para manter os seus gastos.
Agora, “faz o L”.
Sindicatos patronais põem filho de José Alencar para fora da Fiesp
Josué Gomes da Silva, foi destituído do cargo de presidente da Fiesp, nesta segunda-feira (16), em votação de sindicatos patronais ligados à entidade.
Ele foi derrotado por 47 votos a 1, com duas abstenções.
Surpreendido pelo resultado avassalador, o empresário -filho de José Alencar, vice-presidente nos dois primeiros mandatos de Lula – encerrou a assembleia antes do fim.
A votação ainda terá de ser registrada em cartório, mas Josué vai recorrer da decisão, segundo interlocutores do empresário.
Porém, o fato é que Josué não tem mais condições de continuar na presidência da entidade.
O Estadão esclareceu que foi ele próprio quem convocou a reunião, na qual pretendia sair fortalecido:
“O encontro desta segunda foi definido pelo próprio Josué em dezembro, como uma resposta a um grupo de sindicatos patronais que havia marcado uma assembleia com o objetivo de tirá-lo do cargo. O executivo foi questionado em 16 pontos sobre suas viagens e reuniões realizadas em Brasília, além do manifesto em favor da democracia divulgado pela Fiesp, sem o consentimento de toda a entidade, entre outros temas”.
Parte da Fiesp enxergou no tal manifesto a favor da democracia como uma afronta da entidade ao governo Jair Bolsonaro (PL).
Antes da destituição, Josué ainda tentou se explicar, mas obteve rejeição dos delegados presentes: 62 votos contra 24.
O vice-presidente mais velho deve assumir o comando da Fiesp até uma nova eleição. Os nomes mais cotados para comandar a entidade são os de Rafael Cervone Netto, Dan Ioschpe e Marcelo Campos Ometto.
O ocorrido é inédito na história da Fiesp.
É muita incompetência.
Há 30 anos, uma das mentes mais geniais do país deixava a mídia esquerdopata de joelhos (veja o vídeo)
O trecho de uma entrevista do humorista, escritor e compositor brasileiro, Chico Anysio (1931-2012), concedida ao programa Roda Viva da TV Cultura, em 1993, começa a circular rapidamente na Web.
O motivo é a sua visão, mesmo 30 anos atrás, de que uma ‘metamorfose ideológica’ ocorria nas redações dos tradicionais veículos de mídia, que na época, ainda sem o advento da internet e das redes sociais, eram as principais fontes de notícias e de informação, exercendo uma influência impactante na opinião pública brasileira.
Irônico, Chico revela que era alvo constante de narrativas proferidas pelos jornalistas, hoje conhecidas como Fake News:
“Se eu desse importância ao que os jornalistas dizem, eu já teria me suicidado há 5 ou 6 anos… Os jornalistas só falam mal de mim, mas eles passaram anos dizendo que eu era gênio e eu tive a genialidade de não levar isso à sério, e não é agora, que me chamam de idiota, que eu vou cometer a idiotice de acreditar”, disse o humorista, esclarecendo ainda que sempre foi vítima de patrulhamento, mesmo antes de ter se casado com a ex-ministra da Economia Zélia Cardoso (governo Fernando Collor).
Mas a revelação mais impactante veio na frase seguinte:
“O jornalismo está 95% entregue a PT, e eu não sou petista”.
Na mesma hora, é possível ver o desconforto e o constrangimento na bancada do programa, e os entrevistadores, imediatamente, tentam dizer que a fala de Anysio não procedia…
Pois hoje nota-se que Chico tinha razão e já enxergava a realidade mesmo antes do aparelhamento definitivo das redações, levado a curso a partir de 2003, nos quase 16 anos de gestão petista, em troca da bilionária distribuição da verba institucional do governo.
Além de genial e verdadeiro, Chico Anysio foi profético e deixou a turminha lacradora da época de joelhos!
Confira:
AO VIVO: Senador quer Dino e Lula “fora” / Itaú acende o “alerta vermelho” (veja o vídeo)
Nesta segunda (16), o Jornal da Noite conta como o senador Marcos do Val conseguiu provas que podem comprovar que Lula e o ministro da Justiça, Flávio Dino, prevaricaram após serem avisados que atos do domingo (8) poderiam acabar em violência e quebra-quebra.
Tem ainda o alerta vermelho do Itaú sobre a economia brasileira, após o banco não conseguir obter respostas simples do governo federal sobre impostos, reforma tributária e política de privatizações.
Assista AO VIVO:
As imagens e o fortíssimo relato de um policial federal sobre o que viu na Academia da PF em Brasília (veja o vídeo)
No último dia 12 de janeiro, o JCO publicou uma matéria com o depoimento de um policial federal convocado para atuar no acompanhamento e na ‘triagem’ das cerca de 1200 pessoas que foram ‘confinadas’ nas dependências esportivas da PF, em Brasília.
O grupo, que contava com famílias inteiras, mulheres grávidas, idosos e, absurdamente, até crianças, são os que estavam diante do quartel das Forças Armadas, na capital do país e que foram colocados em ônibus, no dia seguinte ao das manifestações ocorridas no domingo (8).
A promessa era de que iriam para casa, ‘em paz’… mas o resto da história, com relatos de falta de transparência jurídica e até com desrespeito aos direitos humanos, todos já conhecem.
Pois esse depoimento acaba de ser transformado em áudio e com uma edição de imagens, em um vídeo emocionante que corre rapidamente nas redes…
Confira, abaixo, mais uma vez, o depoimento em texto e, logo em seguida, o vídeo (o qual ressaltamos não ser de autoria do JCO, apesar estar, agora, anexado em nosso canal oficial de cortes).
“Acordei agora, estava desde anteontem na Academia da PF, convocado para apoiar os procedimentos.
Resultado, 1230 novos presos políticos no Brasil.
‘Crimes’ com penas de 15 anos ou mais. Todos de uma vez só, nos mesmos artigos, sem investigação, sem provas e sem individualização de conduta, ou seja, de ‘quem fez o quê’.
Em sua grande maioria pessoas humildes decentes, famílias inteiras cujo ‘crime real’ foi apenas estarem acampados em frente ao QG do exército, acreditando estarem protegidos por ele, se manifestando por liberdade.
Mas foram traídos e ‘entregues’ exatamente por ‘judas fardados’ que eles acreditavam os estarem protegendo.
Acusados por crimes que, em sua enorme maioria, foram cometidos POR OUTRAS PESSOAS.
Gostaria que cada brasileiro que apoia esse expurgo ideológico pudesse encarar o olhar de desespero e súplica nas faces dessas pessoas simples ao perguntar se seriam mesmo presos, tendo a plena consciência de que não haviam cometido nenhum crime e sem conseguirem acreditar que sofreriam uma injustiça desse tamanho.
Espero SINCERAMENTE que todos que ficam rindo ou apoiando ações tirânicas como estas sejam DURAMENTE COBRADOS por suas consciências, agora ou quando ‘sua vez chegar’, porque vai chegar, não se iludam, porque sua vez VAI CHEGAR.
E quando sua vez chegar, ou sua consciência ‘pesar’, espero que a visão da face de uma senhora de 57 anos, aposentada, simples, que estava no acampamento ajudando cozinhando para os demais, e que fica sabendo que irá para um presídio acusada de ‘crimes’ com penas que ultrapassam 15 anos, que a visão de seus olhos marejados se fechando em uma prece sussurrada, espero sinceramente que cada lágrima que escorria silenciosamente de sua face o queime profundamente até os ossos e pese toneladas em sua consciência vil.
Não se alimenta um MONSTRO desses sem esperar que um dia ele morderá a mão que o alimentou.
Sem palavras, para quem trabalhou mais de vinte anos lidando apenas com vagabundos da pior espécie, esses dois últimos dias foram os piores de toda minha carreira, e que nunca esperava ter que passar. Me concentrei em resgatar das barracas todos acima de sessenta anos para uma liberação rápida. O pior foi no segundo dia quando só sobraram os abaixo de 60. Triste. Aí eu procurava selecionar os que possuíam comorbidades comprovadas para também serem liberados. O pior foi ver todos os demais serem invariavelmente presos. Tive uma pequena ideia de como se sentiu Schindler. Triste. Aposentadoria agora é o caminho.
Nosso país está doente, gravemente doente. Muitos não têm ideia do que estamos vivendo. A ficha ainda não caiu.
Nicarágua, Venezuela e Cuba é pouco, estamos indo rumo ao ‘gueto de Varsóvia’. E rápido, muito rápido.
Quando começarem a prender todos de um prédio porque ‘alguém do prédio’ é procurado, talvez aí acordemos. Foi exatamente o que fizeram.”
Texto enviado ao Jornal da Cidade Online por um policial federal.
Assista:
Glenn vira “alvo” da esquerda e aceita desafio que vai “pegar fogo”
Glenn Greenwald é um jornalista americano, premiado, casado com um deputado de esquerda brasileiro com o qual tem dois filhos – impossível ser mais progressista que isso.
Mesmo assim, bastou ele postar dois tuites criticando algumas decisões do STF, que de repente o transformaram em ‘bolsonarista’. E quem o acusou foi um colunista da Folha de S.Paulo, o sociólogo Celso Rocha Barros, autor do livro “PT, uma História”.
O desafio de Barros veio depois de Greenwald publicar tuítes, segundo os quais o Brasil vive uma repressão das liberdades, e que Moraes se comporta como um “autoritário”. Depois dos posts, Barros chamou o jornalista de “bolsonarista”.
O americano respondeu:
“Não acho a preocupação com o Judiciário excessiva, ou que a falta de devido processo legal e a politização do Judiciário sejam valores ‘bolsonaristas’.”
Surdo aos argumentos contraditórios, Barros insistiu na tese de que Greenwald é um “bolsonarista”.
Por fim, o colunista sugeriu que ambos fizessem um debate neste dia 17 de janeiro, Glenn topou e o debate vai acontecer.
Estranho que um sociólogo com doutorado em Oxford se sinta tão magoado com criticas de um jornalista (de esquerda) sobre uma instituição com a qual ele não tem nada a ver.
Estaremos acompanhando o desenrolar desse embate.
A “bofetada” de Elon Musk
O segundo homem mais rico do mundo, o sul-africano Elon Musk, após tomar posse do cargo de CEO do Twitter, promoveu uma onda gigantesca de demissões nos escritórios da empresa espalhados pelo mundo. E, como era de se esperar, os desligamentos também alcançaram o Brasil.
Um escritório da plataforma que ficava em São Paulo e tinha 150 colaboradores foi afetado com a medida. Musk não poupou quase ninguém. Apenas os funcionários ligados ao departamento comercial. Todo o resto foi embora, principalmente, os oito que eram responsáveis por mediar conteúdos na rede social.
Quando comprou o Twitter, em 2022, Musk afirmou ser totalmente contrário à censura de conteúdos e pessoas imposta pela plataforma. O slogan dele era o de que a “liberdade cantasse”, frase em alusão ao pássaro que e logotipo da mídia. Por isso, assim que tomou posse do cargo, o bilionário demitiu milhares de funcionários que regravam os temas que poderiam ou não ser discutidos no Twitter.
Segundo o jornal norte-americano Washington Post, a ideia do CEO da Tesla e Space-X é trabalhar com uma equipe mais reduzida, porém eficiente e engajada com os novos termos da rede. Isso quer dizer que, dos 7.500 colaboradores, Musk vai ficar apenas com 2 mil funcionários.
Sobre as demissões, Em entrevista à Bloomberg, Ella Irwin, chefe de confiança e segurança do Twitter, disse:
“Faz mais sentido consolidar equipes sob um líder (em vez de dois), por exemplo.”
Uma verdadeira “bofetada”.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/45394/a-equotbofetadaequot-de-elon-musk
“Precavido”, Lula proíbe ministros de entrarem em gabinete presidencial portando celulares
O ex-presidiário Lula (PT), um dos muitos condenados do Partido dos Trabalhadores na Operação Lava Jato, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, baixou uma norma.
A partir de agora, os ministros que quiserem reunir-se com ele só poderão adentrar o gabinete presidencial, se deixarem os celulares do lado de fora.
Os aparelhos telefônicos serão “confiscados” na antessala da presidência, momentos antes dos integrantes do governo entrarem na sala para despachar com o petista, que foi denunciado por antigos aliados e pegou mais de 9 anos de prisão.
A medida já está valendo e foi “lançada” no dia 6 de janeiro, quando Lula reuniu no Planalto todos os seus 37 ministros.
Alheio às críticas, o petista alega que a nova regra não é para impedir o vazamento de informações sigilosas, mas para, supostamente, evitar que os auxiliares desviem sua atenção do trabalho.
Lula, pessoalmente, também tem tentado driblar a Justiça no que diz respeito a produzir provas contra si mesmo. Ele, há anos, não utiliza celular próprio e recorre aos aparelhos de amigos e assessores para se comunicar. Fora isso, ainda em 2003, acionou bloqueadores de sinal de celular em encontros que teve com governadores e ministros na Granja do Torto; a fim de dificultar o compartilhamento de informações com opositores e imprensa.
Redes sociais censuram perfis sem ordem judicial. Por que é tão difícil mudar isso?
Nos últimos meses, os casos de censura por parte do Judiciário se multiplicaram no Brasil, afetando especialmente pessoas e veículos associados à direita. Ao mesmo tempo em que sentenças judiciais “institucionalizam” a censura no Brasil, outro tipo de cerceamento da liberdade de expressão também tem preocupado conservadores brasileiros: aquele exercido pelas próprias redes sociais e plataformas.
Na quinta-feira (12), sem nenhum pedido judicial, o YouTube desmonetizou o canal da Revista Oeste, alegando que o veículo violou as suas diretrizes, mas sem dar detalhes sobre quais conteúdos teriam provocado a decisão. Em novembro do ano passado, também sem pedido judicial, algo parecido ocorreu com a Jovem Pan: o YouTube decidiu desmonetizar todos os canais da emissora paulista por considerar que eles propagaram “desinformação eleitoral”. Para justificar a censura, a plataforma alegou que o veículo brasileiro incorreu em “repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições e nossas diretrizes de conteúdo adequado para publicidade”.
Também no ano passado, a Meta, empresa que controla Facebook e Instagram, anunciou que começaria a remover por conta própria – sem ser acionada pelo Judiciário – postagens que pedissem intervenção militar, de acordo com o portal G1.
Durante a corrida eleitoral, as redes sociais viraram extensões do Judiciário no exercício da censura. Em outubro, antes do segundo turno das eleições, o jornalista Rodrigo Constantino sofreu shadowban do Instagram – isto é, uma restrição temporária para diminuir o alcance de suas postagens.
O shadowban, aliás, tem sido uma prática comum das redes sociais contra conservadores em todo o mundo. No início de dezembro, como parte do escândalo denominado Twitter Files, a jornalista norte-americana Bari Weiss revelou as estratégias do Twitter para limitar a visibilidade de tuítes de usuários da direita nos EUA. Segundo ela, a rede construía listas para evitar que certos tuítes se tornassem tendência, e limitava ativamente a visibilidade de algumas contas ou até de tópicos do momento.
Na pandemia, também sem pedido judicial, as redes sociais atuaram para impossibilitar a veiculação de informações que contrariassem o consenso politicamente correto sobre Covid-19 e vacinas. Em agosto, por exemplo, a jornalista Paula Schmitt foi banida do Twitter por veicular informações relacionadas à pandemia da Covid-19 que contrariavam as ideias politicamente corretas sobre o assunto.
A censura na pandemia promovida pelas redes afetou diversas contas, inclusive de médicos respeitados no mundo acadêmico que mencionaram estudos contrários ao consenso politicamente correto. Em 2021, o YouTube chegou a remover opiniões médicas comunicadas em audiências públicas da Câmara pelo simples fato de que elas não reproduziam as visões do establishment sobre a Covid.
Falta de explicação das redes sociais preocupa conservadores
No dia 24 de novembro, o Instagram bloqueou temporariamente a conta do psiquiatra Ítalo Marsili no Instagram. “Qual o motivo pelo qual ela foi bloqueada? Ora, quem pode saber? A gente não recebe uma comunicação clara. O acesso aos dirigentes do Instagram/Facebook está entre as coisas mais dificultosas e ocultas da face da Terra”, comentou Marsili, que tem quase 2 milhões de seguidores na rede.
A falta de clareza das plataformas sobre os motivos que levam ao bloqueio de contas e à remoção de conteúdo é uma das maiores fontes de incômodo dos conservadores que sofrem perseguição. Ao contrário do Poder Judiciário – que, bem ou mal, é obrigado a apresentar uma justificativa da censura nos autos de suas decisões –, as redes sociais podem cercear a expressão sem sequer apresentar razões.
“Temos opinião e tratamos de fatos, e fatos precisam ser contestados. Peço que me informem o que é nocivo. É opinião? Opinião a gente omite. Opinião é livre. Como uma opinião pode ser nociva? Estamos pedindo que haja alguma luz sobre essa escuridão”, comentou o jornalista Augusto Nunes, do conselho editorial da Revista Oeste, em vídeo publicado no site do veículo.
Em dezembro de 2022, Roberto Motta, comentarista da Jovem Pan News, exibiu pelo Twitter um diálogo que teve com a equipe do YouTube sobre a desmonetização do seu canal no site. A conversa, que pode ser lida na íntegra pelo perfil de Motta no Twitter, parece um enredo kafkiano.
“A monetização em seu canal foi desativada porque descobrimos que seu canal não está em conformidade com os termos do Programa de Parcerias do YouTube”, disse uma funcionária da empresa.
Motta respondeu: “Eu revisei todos os documentos de política que vocês continuam recomendando que eu leia. Eu não violei nenhum dos termos de sua política. Nem um sequer. Se vocês afirmam que eu fiz isso, vocês devem me explicar exatamente o que aconteceu. Caso contrário, vocês estão apenas me colocando na posição impossível de ter que revisar todos os vídeos que postei e tentar imaginar quais partes de quais vídeos podem ter violado sua política.”
Sem atender ao pedido de Motta – que queria uma explicação sobre o motivo da censura –, outro funcionário do YouTube mandou a seguinte resposta: “Eu entendo totalmente seu ponto de vista, no entanto, não posso ajudar mais porque minhas mãos estão atadas e, ao mesmo tempo, temos uma equipe separada que revisa esse processo. Apenas para informar, seu canal já foi analisado por nossa equipe interna, que esgotou todos os esforços e analisou todos os ângulos possíveis para determinar se seu canal é ou não elegível para monetização. Com isso dito, confirmamos que você não está qualificado no momento e que a decisão é final”.
Por que os usuários ficam de mãos atadas contra a censura?
A sensação de mãos atadas em relação ao poder das redes sociais é agravada por uma lacuna na legislação. Juridicamente, as redes sociais gozam hoje do melhor de dois mundos: podem fazer escolhas editoriais tal qual os jornais e outras empresas de mídia, mas não se responsabilizam pelos conteúdos ilegais publicados em seus sistemas.
Um veículo de comunicação como a Gazeta do Povo, por exemplo, escolhe livremente aquilo que publica em suas plataformas, mas precisa arcar juridicamente com essas escolhas, e pode ser responsabilizado na Justiça por eventuais danos causados por suas opções editoriais.
Já um provedor de serviços como a sua operadora de telefone, por exemplo, não pode “bloquear, monitorar, filtrar ou analisar” os conteúdos que você consome, e “tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados”, de acordo com o que prevê o Marco Civil da Internet de 2014; não pode ser culpado, no entanto, daquilo que você, usuário, fizer de errado na internet.
Trata-se do princípio da neutralidade da rede: os provedores de internet são somente ferramentas de acesso à rede, e não editores de conteúdo. De acordo com o Marco Civil, esses provedores não são responsabilizados pelo conteúdo publicado por terceiros, mas devem agir de boa-fé para remover conteúdo ilegal quando notificados.
A empresa de mídia tem a vantagem de poder deliberar sobre aquilo que quer publicar, mas o ônus de se responsabilizar sobre o conteúdo que divulga; o provedor de serviços tem a vantagem de não ser responsabilizado por aquilo que seus usuários publicam na internet, mas o ônus de não poder fazer uma curadoria sobre o que é publicado.
As redes sociais no Brasil, hoje, têm as duas vantagens mencionadas, sem nenhum ônus, o que lhes dá um poder maior do que o de qualquer outro tipo de empresa de comunicação. O Marco Civil da Internet não solucionou esse dilema.
Recentemente, em um raro caso no mundo de legislação pensada para resolver esse impasse, o estado americano do Texas vetou a moderação de postagens motivada pela manifestação de pontos de vista ou opiniões. A lei reserva às plataformas o direito de moderar certos conteúdos, como pornografia infantil, incitação a atividades criminosas, ameaças de violência ou discriminação racial. Fora do que é previsto em lei, contudo, a censura é proibida, e o usuário censurado pode ser indenizado.
Em 2021, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou (PL) a editar uma Medida Provisória semelhante à lei texana, que alterava o Marco Civil da Internet para limitar a remoção de conteúdo pelas redes sociais. A MP foi tratada de forma pejorativa por grande parte da imprensa, ganhou nota crítica da OAB, foi devolvida pelo Congresso e convertida em um projeto de lei cuja tramitação está parada.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/redes-sociais-censuram-perfis-sem-ordem-judicial/?#success=true
O governo Lula e os primeiros passos na tentativa de legalizar o aborto
Não demorou nem um mês para que o governo Lula iniciasse o ataque às iniciativas em defesa das gestantes e das vidas em formação. Seguindo firme no propósito de legalizar o aborto no país – como já alertamos antes –, e sabendo que a sociedade brasileira repudia essa prática e que por isso o Congresso Nacional dificilmente aprovaria uma legislação nesse sentido, os ministros e secretários de Lula se mostram bem empenhados em anular tudo o que possa significar um entrave ao aborto irrestrito e aplicável sob qualquer circunstância.
Uma das primeiras ações na implantação dessa política nefasta foi a revogação, assinada na última sexta-feira, 13, pela ministra da Saúde Nísia Trindade, da portaria que estabelecia que os serviços de saúde comunicassem as autoridades policiais os casos de aborto decorrentes de estupro e preservassem materiais que pudessem auxiliar na identificação do agressor por meio de exames genéticos. Com a revogação, volta a ser mais difícil que crimes de estupro possam ser investigados e punidos. Ao mesmo tempo, fica mais fácil que o aborto seja praticado em casos não permitidos por lei, sob falsas alegações de estupro.
O “Lula pró-vida” não passa de uma peça publicitária mal feita usada para tentar conquistar a simpatia dos desavisados.
Ao assumir a pasta da Saúde, Nísia Trindade – que não tem formação em áreas da saúde, mas sim em Sociologia e Ciência Política – já tinha prometido revogar todas as normas assinadas sob o governo de Jair Bolsonaro que “ofendem a ciência, os direitos humanos, os direitos sexuais e reprodutivos e que transforma várias posições do Ministério da Saúde em uma agenda conservadora e negacionista”. Na lógica distorcida dos ministros de Lula, tentar aumentar as chances de punir estupradores e evitar que o aborto seja praticado indevidamente é “negacionismo”.
Sob a forma de eufemismos, como “direitos sexuais e reprodutivos” e o tratamento do aborto como mera questão de “saúde pública”, o que se pretende é afrouxar ao máximo a atual legislação sobre o aborto – que não pune a interrupção da gravidez apenas em casos de gestação decorrente de estupro, risco de morte da gestante e, por decisão do STF, casos de bebês com anencefalia. Os primeiros passos nessa direção já foram tomados e muitos outros, infelizmente, estão por vir.
Os abortistas do governo de Lula, que têm pouco ou nenhum apreço à vida desde a concepção, não vão poupar esforços para concretizar a política macabra do novo governo.
Um dos próximos alvos a ser atacado deve ser o manual do MS que define que o aborto nos casos previstos em lei deve ser feito até a 21ª semana de gravidez, uma vez que após o início da 22ª semana já há possibilidade de vida extra-uterina. O mesmo manual contraindica o uso da telemedicina para a prática do aborto – o chamado teleaborto – segundo o qual a mulher recebe o medicamento abortivo e faz o procedimento em casa, sem estar em um hospital e nem contar com o acompanhamento presencial de uma equipe de saúde.
A articulação do governo Lula em prol do aborto é evidente. Além da ministra da Saúde, o mesmo compromisso em prol do aborto irrestrito já foi manifestado pela ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves, que prometeu avançar “o que for possível avançar” em termos de liberação do aborto, e pelo secretário de Atenção Primária à Saúde do MS, Nésio Fernandes, cuja secretaria será responsável diretamente por ações relacionadas ao aborto. Filiado ao PCdoB, Nésio formou-se me Medicina em Cuba, recebeu bolsa do regime ditatorial cubano – ao qual enalteceu em artigos –, e se revela um fã de Che Guevara. Em entrevista à imprensa, Nésio defendeu um acesso maior ao aborto e afirmou ter atuado para que uma criança de dez anos abortasse em Pernambuco, em 2020. O caso gerou repercussão nacional depois que médicos capixabas se recusaram a fazer o procedimento. A gestação já estava em um estágio avançado, em que a indução do parto já seria possível, preservando assim, também a vida do bebê.
Durante a campanha, Lula fez de tudo para maquiar a posição oficial de seu partido a respeito do aborto. Lembremos que ele conseguiu que o Tribunal Superior Eleitoral vetasse uma peça de campanha de Jair Bolsonaro sob o argumento de que não haveria “comprovação de que o candidato [Lula] tenha declarado, prometido ou apresentado projeto de governo no sentido de promover a alteração da lei que cuida do tema do aborto”. Mas a verdade sempre foi outra – bem conhecida de quem acompanha a trajetória de Lula e do Partido dos Trabalhadores. O “Lula pró-vida” não passa de uma peça publicitária mal feita usada para tentar conquistar a simpatia de eleitores desavisados.
Os abortistas do governo de Lula, que têm pouco ou nenhum apreço à vida desde a concepção, não vão poupar esforços para concretizar a política macabra do novo governo e ampliar ao máximo a prática do aborto. Para eles não importa o que a sociedade pensa, defende ou acredita; nem o que é debatido e votado dentro do Congresso Nacional: o que vale são as ideologias distorcidas que calcam aos pés os direitos daqueles que ainda não nasceram.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/governo-lula-primeiros-passos-tentativa-legalizar-aborto/
Zema sugere que governo Lula fez vista grossa para ser “vítima” em atos de vandalismo
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou que o governo federal foi omisso nas manifestações do dia 8 de janeiro que terminaram com atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, em Brasília. De acordo com Zema, os órgãos de segurança do governo teriam feito “vista grossa” para que o pior acontecesse e Lula pudesse sair como “vítima da história”. As declarações foram feitas na segunda-feira (16), durante entrevista para a Rádio Gaúcha.
“Me parece que houve um erro da direita radical, que, lembrando, é uma minoria. E houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima. Então é uma mera suposição. Mas as investigações é que vão apontar se foi isso mesmo que aconteceu ou não”, afirmou o governador mineiro.
“Existe essa suposição, qualquer conclusão agora é prematura, mas o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que está subordinado ao Ministério da Justiça, foi previamente comunicado da manifestação e não se mobilizou, não fez nenhum plano de contingência”, disse Zema. O GSI nega que tenha falhado e diz que houve reforço na segurança na ocasião dos atos.
O governador de Minas Gerais afirmou ainda que esse tipo de manifestação violenta é típica da esquerda e não descartou a participação de infiltrados nos protestos de Brasília. “É uma possibilidade (de infiltrados nos atos). Esse tipo de ocorrência é muito mais típico e característico da esquerda, que já fez diversas depredações, inclusive aqui em Minas Gerais no passado, numa fábrica de celulose, que teve o seu viveiro totalmente depredado por pessoas da esquerda. É um modus operandi muito mais característico, mas qualquer conclusão agora seria prematura. Mas há também essa possibilidade e ela deve ser investigada”, declarou o governador.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/zema-sugere-que-governo-lula-fez-vista-grossa-para-ser-vitima-em-atos-de-vandalismo/
Sem manifestações: o novo regime do Brasil não tolera divergência política
Nada prospera melhor no Brasil de hoje do que o mercado da intolerância – resultado inevitável do ataque que se faz há anos contra as liberdades, tanto na arena política como nos mais altos degraus do poder judiciário. A liberdade, dia após dia, foi sendo transformada num mal em si. Ela serve apenas à “direita”, segundo foi decretado pelos que mandam na vida pública do país. Deixou de ser uma virtude; hoje as almas progressistas, em vez de defenderem a liberdade, querem que ela seja eliminada. Vai-se embora, nessa ofensiva, a capacidade de ouvir uma opinião contrária e de aceitar que pontos de vista divergentes convivam no ambiente público. A divergência, conforme o lado da cerca, não é mais um direito constitucional do cidadão; virou um caso de polícia. O cidadão que diverge deixou de ser um adversário de debates; passou a ser alvo de processo penal, por crimes contra “a democracia”.
A frase mais popular entre as estrelas da esquerda brasileira, hoje, é: “Não vamos tolerar”. Seja lá o que for, o mandamento é não aceitar nada que venha do outro lado – não se tolera manifestação de rua, a livre palavra nas redes sociais, o porte da bandeira nacional em público, as críticas às ilegalidades em massa que não param de ser cometidas, a posse legal de armas de fogo e por aí afora. Acima de tudo, não se tolerem os “atos antidemocráticos”, que hoje funcionam no Brasil como os “atos contrarrevolucionários” de Cuba ou da Rússia comunista – ou seja, servem como ferramenta para reprimir quem não obedece ao regime. Os “atos antidemocráticos”, salvo em episódios doentios como a invasão dos edifícios dos Três Poderes em Brasília, não têm nada a ver com ataques à democracia; exatamente ao contrário, não há nada que separa melhor as democracias das ditaduras do que a possibilidade de ir à praça pública para exprimir opiniões políticas ou de qualquer outro tipo. Aqui virou crime.
O cidadão que diverge deixou de ser um adversário de debates; passou a ser alvo de processo penal, por crimes contra “a democracia”
Essa visão deformada é aceita como religião oficial do novo regime que começa a se formar no Brasil – e nada deixa isso tão claro quanto à adoção, por parte da mídia, do mundo político e das classes intelectuais das mesmas palavras, exatamente as mesmas, para descrever os brasileiros que fazem protestos de rua. Todos são chamados, sistematicamente, de “golpistas”, ou de “bolsonaristas”, ou de “fascistas”, ou de autores de “atos antidemocráticos” e até mesmo, agora, de “terroristas”. Não importa o que tenham feito no plano das realidades concretas; todo o cidadão que vai hoje para a rua vestido de verde amarelo, ou levanta uma faixa dizendo “Fora Lula”, é acusado, julgado e automaticamente condenado no noticiário como “golpista”. Em relação a ele, o dever democrático do governo e do seu sistema de apoio é, acima de tudo, não procurar o diálogo e muito menos estender a mão. O pensamento único é: “Tolerância Zero”.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/sem-manifestacoes-o-novo-regime-do-brasil-nao-tolera-divergencia-politica/
A rivalidade entre duas petistas que pode resultar no surgimento da “Joice do PT”
Janja está brincando com fogo.
Comenta-se a boca pequena, que a mulher do ex-presidiário está criando uma enorme rivalidade com a deputada Gleisi Hoffmann.
Com isso, Janja estaria alimentando uma fera indomável.
A deputada está furiosa, extremamente descontente e parece disposta a qualquer coisa.
Vão tentar por ‘panos quentes’ na disputa, pois a voracidade de Gleisi precisa ser saciada.
Porém, a mulher parece insaciável.
Isso pode resultar no surgimento de uma nova Joice.
Essa ‘Joice do PT’ tem verdadeira capacidade de detonar o partido que preside, o ex-presidiário e sua companheira ciumenta.
Será uma briga eletrizante.
Gonçalo Mendes Neto. Jornalista.
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