Disse Marco Aurélio Mello, Ministro aposentado do STF, em 09/01/2023, sobre a baderna em Brasília (os destaques são meus):
“Estou estarrecido e a única indagação que faço é: onde esteve o ESTADO que não previu isso e não tomou as providências cabíveis? Refiro-me ao Estado como um grande todo, não apenas ao governo do Distrito Federal. É algo impensável ter o STF depredado, ter o Congresso Nacional depredado, como ocorreu. Vamos fechar o Brasil para balanço.
Não lembra o Capitólio porque foi muito pior do que houve no Capitólio. Lá teve resistência. E a repercussão internacional aqui é péssima.
A INSEGURANÇA JURÍDICA É TOTAL para o Brasil. Que investidor estrangeiro vai pensar disso aqui? Que é uma república das bananas.
Os RESPONSÁVEIS ESTÃO NO BRASIL, no território nacional, considerando as forças repressivas, as Forças Armadas. BOLSONARO não tem o domínio dessas forças que estão na rua. ELE NÃO TEM CULPA, está a quantos quilômetros daqui?”
Falhou todo mundo, e começou a falha no próprio STF, QUANDO RESSUSCITOU POLITICAMENTE O EX-PRESIDENTE LULA, DANDO O DITO PELO NÃO DITO; QUANDO ENTERRARAM A LAVA JATO, QUANDO DECLARARAM A SUSPEIÇÃO DO SÉRGIO MORO, que veio a ser resgatado politicamente pelo Estado do Paraná. O que começa errado, nós aprendemos quando garotos, não acaba bem”.
O que começou errado, pergunto eu?
Primeiro a atuação do STF visando não apenas o fim da Lava-Jato – que perigosamente já mirava alguns políticos fora do PT, caros a Gilmar Mendes, e até mesmo um ou outro ministro do STF –, mas, principalmente, o retorno ao poder da máquina corrupta (liderada por Lula) que ensejara mesmo o aparecimento da Lava-Jato. Visava-se, assim, a tranquilidade principalmente da parte podre do estamento político, mas não terminava aí.
Era imperioso dar um fim, para todo o sempre, à caça de bandidos, ladrões do suado dinheiro dos que trabalham e pagam impostos, inclusive os ladrões com assento no Congresso e em outras instituições federais.
A tranquilidade para essa gente passou a ser o objetivo maior da maioria do STF. Gilmar Mendes, que fora um dos chicotes do STF na condenação de bandidos na ação penal 470 (Mensalão), e impedira a construção, por Dilma Rousseff, de escudo para Lula (Dilma, para livrar o bandido-mor da cadeia, iria nomeá-lo Chefe de seu Gabinete, lembram?), deu uma guinada de 180º e tornou-se o pior (junto com Lewandowski, Toffoli, Celso de Mello e outros) inimigo da Lava-Jato. A partir daí, o projeto de trazer o ‘Princeps Corruptorum’, Lula, de volta ao poder, junto com o seu bando, tornou-se prioridade política majoritária do STF.
Este projeto foi muito bem sucedido, diga-se de passagem. Primeiro mudou-se a jurisprudência (criada há coisa de dois anos antes) da prisão após condenação em segunda instância. Na época, penso, ninguém se deu conta de que este fora o grande passo do projeto. Depois, num ato de suprema (sem ironia) cara de pau achou-se que o foro originário que julgou Lula não seria Curitiba, mas outro que, no momento, nem sabiam qual seria. Isto tudo após os processos de Lula terem sido julgados no TRF4 (Porto Alegre) e STJ, Brasília. E isso tudo como se a Justiça Federal de Curitiba fosse diferente (ou menos justa, sei lá) do que a mesma Justiça Federal em qualquer outra região do País. Em suma, haja cara de pau! Haja falta de vergonha!
Não bastasse isso as eleições de outubro passado foram um exemplo de parcialidade e embuste, dignos das mais caricatas ditaduras latino-americanas, como as de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Até proibição de chamar Lula de ladrão e ex-condenado houve, entre outros primores autocráticos, como tapinhas íntimos na cara de ministro do TSE e, joia da coroa da falta de vergonha, a frase do mesmo ministro, na diplomação de Lula: “Missão dada, missão cumprida!” Sim, a missão que o STF assumiu para si mesmo fora finalmente cumprida a contento. Este deve ter sido o começo de tudo o que pode ser considerado errado e que não acaba bem, como falou Marco Aurélio.
Mas o pior está ainda para vir. Ainda este ano, Lula poderá indicar mais dois ministros para o STF. (Fora os que indicará para outras cortes superiores) Certamente não terão mais competência jurídica nem mais pudor do que os já nomeados anteriormente por Lula e Dilma. Certamente apenas levarão o STF (e outras cortes) a ser menos amado e menos respeitado do que já é.
Lewandowski, segundo notícias na imprensa, já está conversando com Lula sobre nomes a sucedê-lo e a Rosa Weber. Vejam que coisa aviltante: um ministro de suprema corte conversando com o presidente da República sobre a indicação de sucessores. Se contarmos isso a um cidadão de uma democracia consolidada, com certeza ele não entenderá. É absurdo demais, subdesenvolvido demais, ridículo demais, esculacho demais, bananeiro demais! Fico pensando em quem Lewandowski recomendou a Lula para sucedê-lo: será o Benedito?
Em suma, o que parecem pensar os ministros do STF que trouxeram Lula de volta à cena do crime? O Brasil que se lixe! O que interessa é que a ‘perseguição’ a ladrões do dinheiro público foi interrompida para sempre. A perseguição agora é a cidadãos de bem. É o que penso.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/45313/fala-marco-aurelio-mello
Petrobras perde R$ 12,7 bilhões na primeira semana de Lula no poder
A Petrobras, a segunda petrolífera mais rentável do mundo, amargou uma queda vertiginosa na primeira semana do ex-presidiário Lula (PT) na presidência do Brasil.
A estatal perdeu R$ 12,667 bilhões em valor de mercado, segundo o Ibovespa, principal índice acionário do país.
Os especialistas dizem que a desvalorização das ações da estatal ocorre porque Lula decidiu paralisar o processo de privatização das estatais, que estava a todo o vapor com o Governo Bolsonaro.
Fora isso, indicar Jean Paul Prates (PT-RN) para o comando da empresa pública também não soou bem aos acionistas, porque eles sabem que a nomeação do senador é pura politicagem e não segue os critérios de competência e técnica usados na gestão anterior.
Outro ponto destacado pelo mercado é a alteração que haverá na política de preços praticada pela estatal.
Além da Petrobras, BB Seguridade e Caixa Seguridade também tiveram quedas acentuadas na Bolsa. Juntas, elas recuaram R$ 1,23 bilhão na mesma semana.
Faz o “L”!
AO VIVO: “Ministério da Verdade” e “Polícia do Pensamento” já existem no Brasil… Da ficção para a realidade (veja o vídeo)
Já é sabido que a vida imita a arte, porém, quando a ficção vira realidade e passa a influenciar nossas vidas, temos que ter lucidez para entendermos o momento que vivemos.
Em 1948, o inglês George Orwell escreveu a maior de suas obras, 1984.
O livro, naquele contexto de pós-guerra e início da cortina de ferro da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a Rússia, não passava de uma ficção completamente surreal.
Orwell morreu em 1949 e não viu sua obra virar um Best Seller mundial.
A história é chocante porque fala como governos autoritários manipulam e dominam a vida das pessoas com intensa vigilância e alienação.
No livro, Orwell cria o Ministério da Verdade e a Polícia do Pensamento, algo que acontece em pleno ano de 2023.
Censura, vigilância e controle da opinião são apenas o início da manipulação política que podem subjugar um povo.
Mas por mais estarrecedor que tudo possa parecer, parte do povo brasileiro já tem lucidez política para enfrentar o que vem pela frente.
A vergonhosa nota do Ministro dos Direitos Humanos
O ministro dos direitos humanos, Silvio Almeida, torna pública uma nota vergonhosa onde, de cara, já demonstra que seu compromisso é com seu chefe e não com o respeito à dignidade da pessoa humana.
“Inicialmente, cumpre esclarecer que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania se alinha totalmente à postura adotada pelo Presidente da (República) e pelos Chefes dos demais poderes…(Sic)”
Importante registrar o que diz o preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos:
“Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo…
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da humanidade e que o advento de um mundo em que mulheres e homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum…”
A dignidade da pessoa humana não vem depois da lealdade ao chefe de plantão, ela é inerente ao ser humano.
A vergonhosa nota é concluída com a afirmação que o ministro se preocupa com toda pessoa em cárcere no país.
Vale lembrar que as pessoas em Brasília não foram presas em flagrante. Foram presas de forma coletiva em espaço diverso dos atos de vandalismo, fato jamais visto na história desse país. Em seguida conduzidas para um ginásio, dentro da Escola da Polícia Federal e amontoadas sem condições de salubridade.
Senhor Ministro, desejo como brasileiro, que o senhor interceda por todo e qualquer brasileiro que sofra violação de seus direitos e com um pouco mais de eficiência, passaram-se mais de 24 horas da prisão dos cidadãos em Brasília para que o Ministério se manifestasse, mesmo assim sem ter feito sequer uma visita à concentração onde as pessoas estão presas.
O desvario golpista e o direito à manifestação
Apesar do bom desfecho dos inaceitáveis acontecimentos de 8 de janeiro, com as forças de segurança recuperando o controle da Praça dos Três Poderes após militantes contrários ao presidente Lula promoverem o caos generalizado, a loucura golpista de quem quer tomar o poder a qualquer preço não arrefeceu, a julgar por convocações espalhadas pelas redes sociais e aplicativos de mensagens. Estes militantes insistem em lançar novos desafios à já tão combalida democracia brasileira, e que exigem das autoridades a missão de responder ao mesmo tempo com firmeza e respeito às liberdades constitucionais.
Órgãos de segurança e inteligência identificaram uma chamada, nas mídias sociais, para uma “megamanifestação nacional pela retomada do poder” que seria realizada às 18 horas desta quarta-feira – a convocação trazia os locais escolhidos em cada cidade, como o Posto 5 de Copacabana, no Rio; a Avenida Paulista, em São Paulo; e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, as mensagens identificadas pelo governo chegavam a quase duas centenas, teriam sido enviadas antes das 19h30 do último domingo e trariam instruções sobre como evitar os efeitos de bombas de gás lacrimogêneo e outras dicas de sobrevivência.
É preciso rechaçar com veemência a insanidade de pretender “retomar o poder” pela via da violência. Todos os brasileiros de bom senso, especialmente aqueles mais à direita do espectro político, sabem que um golpe de Estado é algo absolutamente inaceitável, uma aventura irresponsável que lançaria o país inteiro, não apenas a Praça dos Três Poderes, no caos completo. Se os adversários do petismo pretendem “retomar o poder”, se eles desejam o fim dos excessos do STF, que o façam única e exclusivamente pela via democrática: fomentem novas lideranças, busquem espaços para a difusão do seu ideário, esclareçam os demais sobre o mal (inegavelmente real) que o petismo faz ao país, e apresentem-se para disputar a preferência do eleitor em 2024, nas eleições municipais, e em 2026, nas eleições estaduais e federal. Além disso, que pressionem os senadores para que exerçam seu papel de contrapeso ao STF, e os deputados para que aprovem a CPI do Abuso de Autoridade; que mantenham vigilância firme sobre o governo e, se ficar evidente o cometimento de algum crime de responsabilidade da parte do presidente Lula, que incentivem o Congresso a fazer a coisa certa, como fizera em 2016 com Dilma Rousseff.
Todos os brasileiros de bom senso, especialmente aqueles mais à direita do espectro político, sabem que um golpe de Estado é algo absolutamente inaceitável, uma aventura irresponsável que lançaria o país inteiro no caos completo
Qualquer coisa diferente disso é golpismo puro e simples, e chega a ser surreal que, mesmo depois de domingo, ainda haja quem aposte nesta estratégia para prevalecer pela força, como se fosse possível repetir a ação esperando um desfecho diferente. A bem da verdade, a insanidade é tanta que há quem se recuse a crer que se trate de algo organizado por antipetistas (por mais que o domingo tenha mostrado do que eles são capazes), e ressurgiram as denúncias de false flag, segundo as quais o ato desta quarta seria obra de esquerdistas disfarçados para, com isso, justificar novas e mais intensas medidas restritivas ou persecutórias: uma fonte antipetista ouvida pelo Estadão chegou a atribuir a convocação ao deputado André Janones (Avante-MG), apoiador de Lula e mestre na arte da criação e difusão de fake news.
Mas e se não for o caso de uma false flag? E se ainda houver número considerável de brasileiros que realmente defendem um golpe de Estado e queiram levá-lo a cabo ou instigar o poder armado a fazê-lo? Há resposta para isso? Certamente existe – e os verdadeiros democratas sabem que essa resposta está justamente na aplicação das ferramentas que a democracia e a Constituição oferecem; não falamos de uma tolerância ingênua que deixa crescer o monstro golpista até que fique incontrolável, mas da sábia combinação entre o rigor da lei e o respeito aos direitos individuais.
Lamentavelmente, no entanto, não é isso o que está ocorrendo, com a opção por novos avanços sobre as liberdades. A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ao Supremo, mas não se limitou a pedir que a corte proibisse a manifestação de quarta-feira: “Que se restrinja, pontual e momentaneamente, diante da situação de absoluta excepcionalidade, o exercício do referido direito de manifestação (que, como bem visto no último domingo 08/01/2023, para além de abusivo, foi verdadeiramente criminoso), vedando a interrupção do trânsito urbano e rodoviário em todo território nacional, bem como o acesso a prédios públicos por tais ‘manifestantes’, até que o estado de normalidade seja restabelecido”, foi o pedido do advogado-geral Jorge Messias.
O direito de manifestação é cláusula pétrea da Constituição, que em seu artigo 5.º, XVI, afirma que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”. Essa liberdade de reunião só pode ser restringida ou abolida em caso de estado de defesa ou estado de sítio, como diz a Constituição nos artigos 136 e 139. Portanto, ao pedir “que se restrinja, pontual e momentaneamente, diante da situação de absoluta excepcionalidade, o exercício do referido direito de manifestação (…) até que o estado de normalidade seja restabelecido”, a AGU pediu algo que, fora dos estados de defesa e de sítio, é inconstitucional e arbitrário – afinal, quem decide quando estaria restabelecida a “normalidade”?
A incoerência é evidente: se o governo via necessidade de reduzir ou abolir o direito à manifestação, que usasse as ferramentas que a Constituição lhe garante: é para isso, entre outras finalidades, que servem os estados de defesa e de sítio. Se não os empregou, é porque avaliou que não havia essa urgência – como de fato não havia, e a intervenção pontual na segurança pública do Distrito Federal já bastava. Assim, o que o governo Lula acabou fazendo, por meio do pedido de sua Advocacia-Geral, foi deixar transparecer os seus pendores autoritários, disfarçados de zelo com a democracia.
Qual deveria, então, ser a resposta do ministro Alexandre de Moraes? É evidente que uma manifestação que se diz “pela retomada do poder” denota um caráter golpista e violento – pois de que outra forma o poder seria “retomado”? É claro que ela não estaria amparada pelo direito garantido no artigo 5.º, XVI da Carta Magna, e a Justiça poderia muito bem proibi-la e determinar que o poder público empregasse todos os meios para impedir que ela ocorresse, punindo quem insistisse no ato – o mesmo valeria para qualquer outra manifestação com o mesmo teor, ainda que com outro nome e realizado em outros dias, horários e locais. Mas Moraes, fiel a seu histórico, escolheu a generalização e acolheu integralmente o pedido da AGU, não sem antes exibir sua própria visão do direito à manifestação, querendo impor-lhe condições que não estavam na mente do constituinte originário.
Se o governo via necessidade de reduzir ou abolir o direito à manifestação, que usasse as ferramentas que a Constituição lhe garante, os estados de defesa e de sítio. Se não os empregou, é porque avaliou que não havia essa urgência
“Os direitos de reunião e livre manifestação são relativos e não podem ser exercidos, em uma sociedade democrática, de maneira abusiva e atentatória à proteção dos direitos e liberdades dos demais, às exigências da saúde ou moralidade, à ordem pública, à segurança nacional, à segurança pública, defesa da ordem e prevenção do crime, e ao bem-estar da sociedade”, escreveu Moraes. De fato, alguns desses critérios (como o respeito à ordem e à segurança) foram contemplados na Constituição, quando se defende o direito à manifestação desde que seja pacífica. Adicionalmente, o constituinte apenas determinou o aviso prévio às autoridades (dispensando até a necessidade de autorização) e que já não houvesse outro ato marcado para a mesma hora e local. Nenhuma palavra sobre “exigências de moralidade” ou “bem-estar da sociedade”, conceitos imprecisos que dependem das convicções da autoridade ou do juiz.
Depois dessa perigosa digressão teórica, Moraes encerrou ordenando que as autoridades “adotem as providências necessárias para impedir quaisquer tentativas de ocupação ou bloqueio de vias públicas ou rodovias, bem como de espaços e prédios públicos em todo o território nacional, notadamente – mas não só – nos locais indicados na postagem “mega manifestação nacional – pela retomada do poder”, além de “determinar a proibição de interrupção ou embaraço à liberdade de tráfego em todo o território nacional, bem como o acesso a prédios públicos” (destaques do próprio Moraes).
À primeira vista, pode parecer que Moraes apenas proibiu o que já era proibido; a própria Gazeta do Povo sempre lembrou que bloqueios em rodovias como os promovidos por caminhoneiros em greve eram antidemocráticos ao impedir o direito de ir e vir dos demais cidadãos. No entanto, uma corrente da doutrina reconhece que, especialmente quando a manifestação ocupa vias urbanas, o direito de ir e vir não fica totalmente prejudicado pela existência de rotas alternativas, e a exigência constitucional de aviso prévio permite que a autoridade se organize para mitigar os transtornos ao tráfego. E, da forma como foi redigida a decisão de Moraes, qualquer manifestação pacífica que esteja amparada pelo inciso XVI do artigo 5.º da Constituição se tornaria tão proibida quanto os atos golpistas, bastando que bloqueie vias públicas ou rodovias – como, aliás, fizera na noite de segunda-feira um grande protesto “em defesa da democracia” que bloqueou as duas pistas da Avenida Paulista antes de seguir para outros pontos do centro de São Paulo. E, provando que o diabo mora nos detalhes, Moraes não estipulou uma duração para a vedação por ele determinada.
Um único homem está decretando medidas que só poderiam vigorar em caso de estado de defesa ou de sítio, situações que não existem no Brasil e que dependeriam de um decreto presidencial aprovado pelo Congresso Nacional
Temos, assim, um único homem decretando medidas que só poderiam vigorar em caso de estado de defesa ou de sítio, situações que não existem no Brasil e que dependeriam de um decreto presidencial, depois de ouvidos os conselhos da República e de Defesa Nacional, e que teria de ser aprovado pelo Congresso Nacional. E Alexandre de Moraes não pertence a nenhum desses poderes ou órgãos. A corda é esticada cada vez mais, com a Constituição tornando-se acessório descartável, em um erro absurdo que, mais uma vez, conta com a conivência daqueles, no poder, na sociedade civil organizada e na opinião pública, julgam que contra golpistas e “terroristas” vale tudo, sem perceber (ou talvez até percebendo) que, assim, validam a ideia de que os fins justificam os meios.
A julgar pelos relatos da imprensa, o fim da tarde desta quarta veio sem manifestações, muito menos tumultos. Quer se tratasse realmente de uma farsa arquitetada pela esquerda, quer os golpistas tenham recuado diante das providências para garantir o cumprimento da decisão de Moraes, o fato é que o objetivo foi alcançado e evitou-se a repetição do 8 de janeiro. Que isso sirva como oportunidade para este novo abuso ser retificado, já que a decisão monocrática será julgada em plenário virtual a partir desta quinta-feira. Proíba-se o que é razoável proibir, e preserve-se a liberdade que o constituinte quis garantir ao brasileiro, de manifestar-se pacificamente, mesmo em tempos conturbados como os atuais.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/golpismo-manifestacoes-alexandre-de-moraes/
Boulos tem crise de histeria, pede prisão de Bolsonaro, ameaça Tarcísio e fala em tomar as ruas (veja o vídeo)
O líder do MTST – grupo especializado em invadir propriedades privadas – Guilherme Boulos, fez um discurso carregado de fúria e descontrole emocional, na noite desta terça-feira (11), em São Paulo.
Recém-eleito deputado federal e um dos ‘garotos de recados de Lula”, ele esteve à frente de um ato realizado na Avenida Paulista, na capital do estado, onde a horda vermelha de militantes de esquerda, fez uma tentativa de responder aos atos de domingo, quando milhares de pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios.
De forma generalizada, Boulos acusou todos que estavam em Brasília de golpistas, defendeu as prisões realizadas nas últimas 72 horas e, claro, em atitude típica dos esquerdopatas, apontou um culpado:
“Nós queremos a prisão deles e alguns já foram e nós queremos a prisão de quem financiou, nós queremos a prisão do Bolsonaro, que é o chefe da milícia, é o chefe do golpismo”
O psolista, que parecia realmente em meio a uma crise histérica e, cada vez mais, se assemelha ao atual presidente da República, ainda fez uma ameaça direta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas:
“Tarcísio, nem passe pela sua cabeça, de imitar o Ibaneis (Rocha, governador do DF), porque aqui em São Paulo, nós não vamos deixar… aqui não… se for golpista, canalha, invadir a Assembleia Legislativa e a policia fizer corpo mole, a gente vai tirar no braço”.
Boulos encerrou afirmando à turba, que precisam, vejam só, ‘punir golpistas e tomar as ruas’…
Ou seja… para eles, claro, está liberado…
Caso contrário, é considerado golpe e dá prisão com acusação de prática de terrorismo…
Eles têm método… ah, eles têm!
Assista:
Dentro de banheiro, homem enquadra advogado de Lula que atônito permanece emudecido (veja o vídeo)
A vida continua complicada para as pessoas que participaram do processo de ‘descondenação’ de Lula.
Envolvido em inúmeras acusações de corrupção, o petista conseguiu se livrar das penas que já estava condenado e ainda concorrer no último pleito eleitoral.
O resultado disso tudo tem sido desastroso.
O país caminha celeremente para uma crise sem precedentes.
E o advogado Cristiano Zanin teve participação decisiva nesse até então inimaginável desfecho.
Diante disso, Zanin vive hoje uma vida bem complicada, sem condições de circular livremente em locais públicos, sob pena de passar por enormes constrangimentos, como ocorreu recentemente em um banheiro de aeroporto.
Veja o vídeo:
Vandalismo em Brasília
Todas as ironias da repressão aos manifestantes nos quartéis
É famosa aquela frase: a história, quando se repete, repete-se como uma farsa. Aqui no Brasil, parece que está se repetindo com ironia. Vejam a questão das prisões: 1,5 mil pessoas pensavam estar sendo recolhidas para serem levadas aos seus ônibus ou à rodoviária, e foram todas para um campo de concentração improvisado no ginásio da Academia Nacional de Polícia Federal: 1,5 mil pessoas! Em 1968, no 30.º Congresso da UNE, em Ibiúna, a então Força Pública de São Paulo cercou o evento, que ocorria numa fazenda, e prendeu 800, segundo relato de José Dirceu em sua biografia. Então, os dias de hoje superaram a maior prisão em massa realizada no governo militar.
Desses presos de domingo, os que tinham mais de 60 anos foram liberados, o que nos lembra também a Lei do Sexagenário, de 1885, que libertou todo escravo que tivesse mais de 60 anos. A prisão indiscriminada, então, foi seguida por uma soltura inexplicável, simplesmente pela idade da pessoa. Os outros, segundo os advogados que lá estiveram, permanecerão presos: as mulheres vão para um presídio feminino, os homens para um presídio masculino, e todos vão ser enquadrados em atos terroristas e ações violentas para derrubar o Estado de Direito. O governo do Distrito Federal informou que 763 pessoas estão nessa situação, e dizem os advogados que estão preparando um habeas corpus.
Enquanto isso, o presidente Lula, ao receber dos presidentes da Câmara e do Senado a comunicação de que foi aprovada a intervenção na segurança pública do Distrito Federal, chamou os manifestantes de domingo de “aloprados”. Em 2006, Lula também usou esse mesmo adjetivo para se referir a sete petistas que foram presos em flagrante negociando a compra de um dossiê contra José Serra, candidato ao governo de São Paulo e que enfrentaria Aloizio Mercadante, e contra um candidato à Presidência da República que disputaria contra Lula – o candidato era Geraldo Alckmin. Quanta ironia nisso tudo!
E a suprema ironia atual é que, como vocês lembram, os manifestantes que estavam acampados em Brasília havia quase 70 dias insistiam para que o presidente Bolsonaro declarasse uma Garantia da Lei e da Ordem para que as Forças Armadas interviessem. Nesta terça-feira, dizia-se que, se houvesse ameaça de uma nova invasão aos prédios públicos, o presidente Lula poderia recorrer às Forças Armadas, e a única forma de fazer isso é por meio de uma GLO exatamente contra o lado que queria a GLO decretada por Bolsonaro. Vocês veem aí a história brasileira dando voltas, eu diria até se retorcendo com ironias.
Apoio à Lava Jato derrubou médica reconhecida que assumiria cargo no Ministério da Saúde
Mais um caso em que a política se sobrepõe ao mérito: uma conhecida pediatra foi indicada pela nova ministra da Saúde para chefiar o Departamento de Imunização da pasta. Mas a doutora Ana Kalume Maranhão acaba de ser vetada porque, anos atrás, fez postagens apoiando a Lava Jato, que revelou o mais gigantesco escândalo de corrupção que o Brasil já viu.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/ironias-repressao-prisao-em-massa/
Petistas ‘fritam’ José Múcio e poupam Flávio Dino, que sabia de tudo
Petistas fazem vistas grossas ao desempenho do ministro Flávio Dino (Justiça), chefão da Força Nacional e da Polícia Federal, e centram fogo em José Múcio Monteiro, titular da Defesa, pelo vandalismo em Brasília. Depois de vazarem a falsa renúncia de Múcio, criticam o Batalhão da Guarda Presidencial por “falha grave” na defesa do Palácio do Planalto. O batalhão é do Exército, portanto, ligado ao Ministério da Defesa. Já Dino, tem sido acusado de não adotar providências, apesar de ter sido avisado do risco de badernaço.
Mágoa antiga
José Múcio não é querido por petistas, que não perdoam o irretocável voto dele, então ministro do TCU, condenando as pedaladas de Dilma.
Vale tudo
No tiroteio contra Múcio, petistas dizem que ele “cozinhou” manifestantes na porta dos quarteis. Mas o direito à manifestação é constitucional.
Mais culpados
A guarda é coordenada pelo GSI, que não tem boas memórias da gestão petista. Dilma o defenestrou em 2015, tendo Temer o reativado em 2016.
Estabilidade
Lula, que precisa mais do ministro do que o ministro dele, diz que Múcio fica. Não deve mudar a Esplanada até a reunião dos 100 dias de governo
Buraco na camada de ozônio está se fechando
A Organização Meteorológica Mundial, braço das Nações Unidas (ONU), anunciou esta semana – sem atenção da imprensa e do novo governo petista – a melhor notícia sobre o clima, até agora. O buraco na camada de ozônio, que se tornou o primeiro bicho-papão do que agora é chamado de “mudança climática”, está no processo inverso das últimas décadas e se fechará por completo em menos de quarenta anos.
Esforço dá resultado
O estudo destaca como principal força da conquista a eliminação gradual em todo o mundo de produtos químicos que destroem a camada.
Está claro
O estudo, publicado a cada quatro anos, também atesta que a recuperação da camada de ozônio é “notável”.
Enorme conquista
A estimativa dos cientistas é que a recuperação da camada de ozônio tenha impacto de 0,5º C a menos na temperatura média global.
Solução de político
Simone Tebet (Planejamento) virou assunto nas redes sociais por nomear time ministerial sem negros, dias após jurar querer equipe diversa. Cobrada no Instagram, ‘resolveu’ o caso: proibiu os comentários.
Muitos responsáveis
Para o ex-líder do governo Bolsonaro no Senado Carlos Portinho (PL-RJ), “a inação foi generalizada” no domingo (8) de quebradeira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. “Devemos respeitar o voto”, afirmou o senador, que votou contra a intervenção federal no DF.
Quem explica?
Virou má notícia nas manchetes brasileiras a retirada recorde de R$103 bilhões das contas poupanças, que é unanimidade entre os especialistas como o pior lugar para o pagador de impostos guardar seu dinheirinho.
Prioridades
A reunião de Lula com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Rep) não teve a quebradeira em Brasília, nem Jair Bolsonaro como pauta. Tarcísio tratou da agenda de privatizações e da economia do Estado.
O que mudou?
Ricardo Cappelli, interventor do DF, deu sinal verde para jogo da Supercopa em Brasília. O ‘sim’ à CBF levanta mais dúvidas sobre a necessidade do afastamento de Ibaneis Rocha do governo.
Há exceções
No mesmo dia em Alexandre de Moraes proibiu manifestações em prédios públicos, indígenas dançaram e circularam no Planalto para celebrar a posse da ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas).
Frustração
A quebra do sigilo que revelou as vistas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro frustrou os que torciam por uma bomba. Não tinha nada: Pastor, cabeleireira, diretora responsável por deficientes e estilista.
Ação rápida
A Marinha do Brasil celebrou o resgate, esta semana, de um homem de 67 anos que sofreu um AVC na região remota de Paiaguás (MS) e precisou ser transportado até Corumbá, por helicóptero.
Pensando bem…
…com tantos ‘terroristas’ presos em tempo recorde, a Al-Qaeda que se cuide.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/petistas-fritam-jose-mucio-e-poupam-flavio-dino
Suzane Von Richthofen é solta 20 anos após brutal assassinato dos pais
Justiça concedeu a progressão ao regime aberto devido ao cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal
Depois de 20 anos da condenação pelo envolvimento no assassinato dos próprios pais, Suzane Von Richthofen foi solta, nesta quarta-feira (11).
A 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, concedeu a progressão ao regime aberto, devido ao cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
Ela já havia recebido o benefício do regime semiaberto, e cumpria a pena na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier de Tremembé, no interior de São Paulo.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), ela deixou a prisão no fim da tarde de hoje.
Suzane foi condenada a pena de 39 anos e 6 meses de prisão pelo envolvimento no assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia Richthofen, em outubro de 2002.
O ex-namorado de Suzane, Daniel Cravinhos, um dos assassinos do casal Richthofen, conquistou a progressão ao regime aberto em 2017.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/sta-brasil/suzane-von-richthofen-e-solta-20-anos-apos-brutal-assassinato-dos-pais
Glenn sobe o tom, critica fortemente as ações de Moraes e detona a hipocrisia da velha mídia
Surpreendentemente, as críticas mais duras ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, partiram do notório esquerdista, jornalista Green Greenwald.
Em suas redes sociais, Greenwald, criticou o ‘poder’ quase absoluto que o ministro exerce no Brasil, hoje.
O jornalista americano analisou as decisões monocráticas tomadas por Alexandre de Moraes que determinou o afastamento do governador Ibaneis, do Distrito Federal, a prisão do ex-ministro e delegado da Policia Federal, Anderson Torres e do comandante da PM-DF, coronel Fábio Augusto Vieira.
Greenwald compartilhou uma reportagem sobre a atuação de Moraes e perguntou se alguma democracia moderna já teve algum juiz com o mesmo tipo de poder.
“Existe agora, ou já existiu, uma democracia moderna onde um único juiz exerce o poder que Alexandre de Moraes possui no Brasil? Não consigo pensar em nenhum exemplo sequer próximo”, afirmou.
Teve que vir um jornalista americano para lembrar a nossa esquecida imprensa brasileira:
“Uma das maiores ironias da extraordinária popularidade de Moraes entre a mídia corporativa e a esquerda foi que ele serviu como ministro da Justiça, e depois foi indicado para o STF, por um presidente e governo amplamente considerado na época não só ilegítimo, mas ‘golpista.’…”, concluiu Greenwald se referindo a Michel Temer.
Ex-presidente Jair Bolsonaro recebe visita de médico em Orlando
Bolsonaro foi internado na última segunda depois de sentir fortes dores abdominais
O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu a visita do cardiologista Ricardo Peixoto Camarinha, nesta quarta-feira (11), na casa onde está hospedado na Flórida, nos EUA.
Bolsonaro foi hospitalizado no AdventiHealth Celebration, em Orlando, na última segunda-feira (9), depois de sentir fortes dores abdominais.
Outras sete internações e procedimentos médicos ocorreram desde 2018, quando o ex-capitão do Exército foi esfaqueado por Adélio Bispo, durante a campanha eleitoral, na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Após um dia de internação, ele recebeu alta na noite de ontem (10). A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, informou nas redes sociais que Bolsonaro foi internado devido a “um desconforto abdominal” .
Ricardo Carminha acompanhou Bolsonaro de perto durante todo o mandato.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/sta-brasil/ex-presidente-jair-bolsonaro-recebe-visita-de-medico-em-orlando
Michelle ironiza divulgação de lista de visita: ‘a cabeleireira é minha manicure’
Michelle recebeu 565 pessoas na residência oficial da Presidência da República
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou, com ironia, nesta quarta-feira (11), após a divulgação da lista de visitantes que recebeu no Palácio do Alvorada.
“Fazendo só uma correção: a ‘cabeleireira’ é a minha manicure”, afirmou Michelle no Instagram.
Os nomes estavam entre os documentos que o ex-presidente Jair Bolsonaro submeteu ao sigilo de 100 anos.
Segundo essa lista, durante os anos de 2021 e 2022, Michelle recebeu 565 pessoas, na residência oficial da Presidência da República. A profissional de beleza, foi a quarta pessoa que mais esteve no Alvorada. A ex-primeira-dama também recebeu, com regularidade, um pastor de Brasília e uma estilista.
A divulgação ocorre após o decreto assinado pelo presidente Lula, no dia de sua posse 1º de janeiro, que revisa os sigilos de Bolsonaro.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/sta-brasil/michelle-bolsonaro-ironiza-divulgacao-de-lista-de-visita-a-cabeleireira-e-minha-manicure
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