Empresas que estão na lista B3, a bolsa de valores brasileira, estão amargando sucessivas quedas em valor de mercado, desde que o ex-presidiário Lula (PT) foi declarado presidente eleito do país, em 30 de outubro de 2022.
Juntas, as companhias já perderam o equivalente a R$ 546,2 bilhões. Esse montante é quase 4 vezes o valor que o novo governo conseguiu aprovar no Congresso Nacional para a PEC do Rombo.
O valor autorizado pelos parlamentares foi de, aproximadamente, R$ 200 bi.
Levantamento feito pela consultora TradeMap somou o valores de mais de 400 companhias brasileiras e constatou que, até o dia 28 de outubro passado, as empresas valiam R$ 4,377 trilhões. Porém, no Pregão desta terça-feira (3), o primeiro do ano, elas tinham sido avaliadas em R$ 3,831 trilhões.
Até o Ibovespa teve queda acentuada e recuou 9,1%, no memso período.
O mercado financeiro, definitivamente, balança conforme as palavras do atual presidente Lula (PT) e os motivos são sempre os mesmos: as críticas ao limite para a União gastar em um ano, revogação das privatizações (Petrobras, Correios, Dataprev, EBC, Nuclep, Serpro, Conab e Pré-Sal Petróleo) e o descontrole com a responsabilidade fiscal.
Nas últimas 48 horas, o dólar subiu 5% e fechou com cotação a R$ 5,48. E Lula só está há quatro dias no poder. Que desgoverno é esse?
Veja o vídeo:
Em cena impressionante, Bolsonaro vira atração nos EUA (veja o vídeo)
A cena que viraliza nas redes é realmente impressionante…
Jair Bolsonaro está parado diante da residência onde curte férias, em um condomínio fechado da cidade de Orlando, na Flórida (EUA).
Ele é fotografado ao lado de uma mulher, sorridente.
Observa-se, em volta, muita gente buscando uma aproximação para também conversar ou registrar o momento ao lado do ex-presidente brasileiro, quando uma voz diz ao fundo:
“Próximo… pra direita, quem tirou vai pra direita”, como que organizando a ordem…
E, de fato, é o que está acontecendo.
Conforme a imagem da câmera que registra o momento vai se abrindo e vira para mostrar a rua, é possível ter noção da relevância do momento.
Uma multidão aguarda e chega a fazer uma longa fila que se perde adiante, na calçada.
Eles estão ali, pacientemente, aguardando ter um breve momento ao lado do capitão, que, atencioso e animado, atende um a um.
A popularidade de Jair Bolsonaro é assustadora e não será surpresa se a administração do condomínio tiver que criar uma nova medida no regulamento interno para organizar ‘a verdadeira atração’ que se criou com a chegada dele ao local.
É, de fato, um mito!
Veja o vídeo:
Dólar dispara alucinadamente e atinge maior valor desde julho
Em mais um dia de nervosismo no mercado financeiro, o dólar subiu para o maior valor em quase seis meses e superou a barreira de R$ 5,40. A bolsa de valores caiu mais de 2% e chegou ao menor nível em pouco mais de duas semanas.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (3) vendido a R$ 5,452, com alta de R$ 0,092 (+1,72%). A cotação ficou abaixo dos R$ 5,40 durante toda a manhã, mas acelerou durante a tarde, principalmente após declarações do novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, de que pretende rever a reforma do regime de aposentadorias de 2019.
A moeda norte-americana está no maior valor desde 22 de julho, quando tinha fechado a R$ 5,49. Desde 23 de dezembro, quando estava em R$ 5,16, a divisa subiu 5,54%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 104.166 pontos, com queda de 2,08%. O indicador alcançou o menor nível desde 16 de dezembro.
O mercado está no aguardo de medidas do novo governo sobre a política econômica, o que fortalece a incerteza entre os investidores. A situação foi agravada pelo mercado internacional. O dólar subiu perante as principais moedas internacionais em meio à espera da divulgação da ata da reunião mais recente do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano).
Estranhamente, Conselho da Petrobras antecipa saída de presidente e abre o caminho para o PT
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o encerramento antecipado do mandato de Caio Mário Paes de Andrade na presidência da companhia. Segundo a empresa, os efeitos da decisão já valem a partir de hoje (4).
Para solucionar a vacância do cargo, com base no Estatuto Social, o presidente do Conselho de Administração, Gileno Gurjão Barreto, nomeou o diretor executivo de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, como “presidente interino” da companhia. Ele permanecerá na função até a eleição e posse de novo presidente, o petista Jean Paul Prates.
Caio Mário Paes de Andrade também renunciou hoje ao cargo de membro do Conselho de Administração.
Vale ressaltar que a Petrobras diz ter recebido ofício do Ministério de Minas e Energia informando que o senador Jean Paul Prates “será indicado para exercer o cargo de presidente e de membro do Conselho de Administração da Petrobras”.
A companhia acrescentou que o nome de Jean Paul Prates foi encaminhado à Casa Civil da Presidência da República, como dispõe o Decreto 8.945, de 27 de dezembro de 2016.
“Tão logo a documentação seja analisada e retorne ao Ministério das Minas e Energia, será encaminhada à Petrobras”, destacou.
Ainda de acordo com a empresa, após ser efetivada, a indicação de Prates será submetida ao processo de governança interna, “observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Elegibilidade, nos termos do artigo 21, §4º, do Decreto 8.945/2016, alterado pelo Decreto 11.048/2022”.
Pelo visto, o PT está mais sedento do que nunca para por as mãos no comando da Petrobras.
Perigo à vista…
Um novo ‘petrolão’ pode estar a caminho.
Com “canetada” covarde, Lula destrói árduo trabalho de privatizações
O ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva determinou a retirada de 8 empresas públicas do programa de privatizações e concessões do governo federal.
O despacho foi assinado pelo presidente no dia da posse, e publicados no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (2).
Uma “canetada” covarde que acaba com um trabalho de anos de estudos e levantamentos feitos pelo Governo Federal.
As empresas que terão seus processos de desestatização interrompidos são: Correios, Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Dataprev; Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Petrobras S.A. e Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. (PPSA).
O despacho do petista sustenta que é necessário “assegurar uma análise rigorosa dos impactos da privatização sobre o serviço público ou sobre o mercado no qual está inserida a referida atividade econômica”.
A ordem para reverter as privatizações foi dada aos seguintes ministérios: Casa Civil, Comunicações, Agricultura, Fazenda, Previdência Social, Secretaria de Comunicação Social e Minas e Energia.
Com isso, o gasto público segue aumentando e as estatais continuam jogadas às traças.
Triste realidade!
Em atitude autoritária, comunista Flávio Dino ameaça membros da polícia e Forças Armadas e general reage indignado
Um aviso ao atual ministro da Justiça: o Brasil não é o Maranhão. As suas raízes comunistas do PCdoB não irão sobrepor às nossas Forças Armadas. A cooperação internacional se trata da capacitação e troca de informações. A nossa soberania é incondicional.
Com essa reação nas redes sociais, o deputado federal, General Girão, deu a devida resposta ao comunista Flávio Dino, o ministro da Justiça do recém-empossado governo do ex-presidiário Lula.
Dino fez absurdas ameaças aos membros das forças policiais e das Forças Armadas que, em sua opinião, agirem com insubordinação, prometendo retaliações e, vejam só, buscando, se preciso, uma ‘solução’ fora do país.
Não me importa se o policial votou ou não no Bolsonaro, o que me importa é que ele tem regras a cumprir e vai cumprir, ou seja, existem mecanismos de cooperação policial internacional e esses mecanismos serão acionados para que as ordens do Supremo sejam cumpridas, disse em entrevista ao porta UOL.
Ele, que acba de anunciar que a Polícia Federal (PF) estará à total disposição das ‘ordens do STF’, falou ainda em ‘descontaminação’ das corporações policiais, em clara referência ao ‘bolsonarismo’:
Se houve tal contaminação e aparentemente houve em alguns setores do Estado brasileiro e não só no âmbito do ministério da Justiça, essa descontaminação vai acontecer muito rapidamente, disse.
E ameaçou:
Aqui não pode, aqui é a lei e a lei vai ser cumprida…
Um módus operandi nada sutil, que se assemelha ao autoritarismo das conhecidas ditaduras latino-americanas de esquerda…
Espera-se que General Girão represente, de fato, o posicionamento da maioria do congresso nacional, mais conservador e de forte oposição a partir dessa nova legislatura, ou será o fim da soberania brasileira…
Passaram quatro anos acusando Bolsonaro do que ele nunca fez… para, agora, eles mesmos fazerem em menos de uma semana no poder.
Assista:
Salários dos ministros do governo Lula custarão mais de R$101 milhões
No governo que ameaça acabar o saque-aniversário do FGTS, Lula e sua inchada equipe ministerial, rateada em 37 pastas para acomodar políticos derrotados e gratificar apoiadores, impôs ao pagador de impostos o custo de R$101.197.390,84 em quatro anos. O cálculo expõe a mentira do presidente de que não haverá aumento nos gastos públicos. Como se ministros não exigissem batalhão de assessores, mordomias, carrões oficiais etc. Jair Bolsonaro encerrou o governo com 23 ministros.
Conta certa
Só os 15 ministros que o presidente nomeou a mais que Bolsonaro já engorda a despesa pública em R$41 milhões.
O céu é o limite
A conta considera o salário, que fechará o governo em R$46,3 mil; férias, décimo terceiro e o generoso auxílio moradia, atualmente em R$7,7 mil.
Bom para ministros…
O custo é só de ministros de estado. A coisa fica ainda pior se incluir o secretário executivo e o adjunto, subsecretários, e assessores especiais.
…melhor para Lula
Além do salário bater nos R$46,3 mil, Lula ainda dá uma turbinada de R$10,3 mil com sua aposentadoria como “anistiado político”.
Prates ganha upgrade do ‘céu’ para a Petrobras
O petista Jean Paul Prates (RN) vai ganhar um upgrade de vida, após assumir a boquinha de luxo no comando da principal estatal brasileira, a Petrobras. O salário do senador vai quase triplicar para R$103 mil/mês, sem perder benefícios como plano de saúde, plano de previdência, auxílios etc. A indicação faz de Lula o presidente que tomou uma decisão ilegal mais rapidamente no mandato, agora contra a Lei das Estatais, que impede políticos de assumirem o comando das empresas públicas.
Descaso
A escolha desrespeita o Congresso, que, para Lula, tem papel de apenas referendar suas decisões, inclusive de mudar a lei para impor indicação.
Olha o perigo
Se colar a indicação, caberá ao petista gerenciar 45 mil funcionários diretos na empresa com receita de cerca de R$450 bilhões em 2021.
Pública para poucos
A Petrobras banca, por exemplo, 60% do plano de saúde para seus funcionários, a um custo de cerca de R$2,1 bilhões por ano.
O Brasil derrete
Fernando Haddad foi chamado ao Planalto ontem, pelas 15h30, para a primeira reunião com o chefe. Um banqueiro amigo advertiu Lula sobre o derretimento das empresas listadas na bolsa, que, desde o 2º turno, já perderam mais de meio trilhão de reais em valor de mercado.
Falou demais
O ministro Carlos Lupi se empolgou e prometeu reforma da Previdência sem combinar com o governo. Foi desmentido logo em seguida. O Planalto vai mobilizar a base para votar a reforma tributária.
Demanda
Cresce dentro do PL, com atuação de Waldemar Costa Neto, pressão para Jair Bolsonaro retornar ao Brasil. A missão do ex-presidente seria trabalhar na campanha de Rogério Marinho para presidência do Senado
Curtindo regalias
O novo comandante da Aeronáutica não deve ter o que fazer no local de trabalho. Foi embora ontem pelas 16h30, sob forte escolta, para a bela mansão reservada titular do cargo na Península dos Ministros.
Incansável
Após perder os cargos que controlava no governo federal, o ex-senador Fernando Bezerra (MDB-PE) tenta arrumar alguma coisa para o filho Miguel, que chegou em último na disputa pelo governo de Pernambuco.
O sem-boquinha
O rejeitado ex-governador de Pernambuco Paulo Câmara (PSB) acompanha a evolução da “PEC Mercadante”, que mutila a Lei das Estatais, para tentar uma boquinha no segundo escalão do governo Lula.
Aplaudir pode
Na posse de Paulo Pimenta, Dilma foi aplaudida pela claque petista. Um experiente deputado do PT observou, maldoso, para a quem estranhava a reação efusiva: “Aplaudir pode. O que não pode é dar poder…”.
Latam manda mal
Os responsáveis pela tecnologia da Latam deveriam se envergonhar. Tanto o site quanto o app parecem criados para dificultar a vida de quem tenta fazer check-in. É o capitalismo à brasileira, que maltrata a clientela.
Pensando bem…
…o fim do saque-aniversário do FGTS mostra que o PT não confia na capacidade do trabalhador de administrar o próprio dinheiro.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/salarios-dos-ministros-do-governo-lula-custarao-mais-de-r101-milhoes
Boquinha de luxo na Petrobras vai triplicar salário de senador do PT
Pior é que a Lei das Estatais proíbe políticos na direção de estatais
O petista Jean Paul Prates (RN) vai ganhar um upgrade de vida, após assumir a boquinha de luxo no comando da principal estatal brasileira, a Petrobras.
O salário do senador vai quase triplicar para R$103 mil/mês, sem perder benefícios como plano de saúde, plano de previdência, auxílios etc.
A indicação faz de Lula o presidente que tomou uma decisão ilegal mais rapidamente no mandato, agora contra a Lei das Estatais, que impede políticos de assumirem o comando das empresas públicas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A escolha desrespeita o Congresso, que, para Lula, tem papel de apenas referendar suas decisões, inclusive de mudar a lei para impor indicação.
Se colar a indicação, caberá ao petista gerenciar 45 mil funcionários diretos na empresa com receita de cerca de R$450 bilhões em 2021.
A Petrobras banca, por exemplo, 60% do plano de saúde para seus funcionários, a um custo de cerca de R$2,1 bilhões por ano.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/dinheiro/ttc-dinheiro/boquinha-de-luxo-na-petrobras-vai-triplicar-salario-de-senador-do-pt
Mais um retrocesso: ministro do Trabalho quer acabar saque-aniversário do FGTS
Marinho acha “irresponsabilidade” permitir que o trabalhador use seu próprio dinheiro, do FGTS
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou mais um retrocesso e desta vez atingindo em cheio mais de 28 milhões de trabalhadores: ele quer acabar com o saque-aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Na cabeça tortuosa do ex-sindicalista, é “irresponsabilidade” estimular o saque do benefício, ou seja, permitir que o trabalhor decida o que fazer com parcela ínfima do dinheiro que lhe pertence.
Antes de submeter a medida ao presidente Lula, Marinho quer discutir o tema com centrais sindicais e com o Conselho Curador do FGTS.
Marinho alega que houve “desvio do objetivo central do FGTS”, o de criar um fundo para investimento na habilitação. Além de ser “uma poupança cotista, para socorrer o trabalhador, no momento de angústia do desemprego”.
O saque-aniversário permite que anualmente o trabalhador possa retirar parte do saldo da sua conta do FGTS, no mês de seu aniversário. A adesão é opcional.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/ttc-brasil/mais-um-retrocesso-ministro-do-trabalho-quer-acabar-saque-aniversario-do-fgts
Reforma tributária é fundamental à reindustrialização, diz Alckmin
Vice-presidente assumiu o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assumiu hoje (3) o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta que a nova gestão federal recriou e que responderá por parte das tarefas que, durante o governo de Jair Bolsonaro, estavam sob a responsabilidade do Ministério da Economia.
Durante a concorrida cerimônia realizada no Palácio do Planalto, prestigiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por quase todo o primeiro escalão do governo federal, Alckmin discursou por quase meia hora, elencando os desafios à industrialização do país e suas prioridades como ministro, cujas funções acumulará com as de vice-presidente.
“O momento nos impõe trabalharmos incansavelmente pelo emprego e pela distribuição de renda, em apoio à indústria, ao comércio e ao setor de serviços”, disse Alckmin, acrescentando que o sucesso do setor produtivo brasileiro exige a simplificação das regras do sistema tributário de forma a favorecer a competitividade nacional.
“O fortalecimento da nossa indústria passa, invariavelmente, pela redução do custo Brasil e pela melhoria do ambiente de negócios no país. Nesse contexto, a reforma tributária é fundamental”, disse Alckmin.
O ministro ressaltou a necessidade de união do governo. “O esforço de reindustrializar o Brasil, para aperfeiçoar ainda mais a nossa agroindústria e todo o parque industrial, agregando-lhe mais valor, e para incluir os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras em nossa economia, não são tarefas episódicas, mas uma obra de todo o governo comprometido com um futuro melhor e mais justo para nosso povo”.
De acordo com o vice-presidente e ministro, após ter induzido o crescimento econômico do país durante boa parte do século 20, a indústria brasileira começou a perder espaço a partir dos anos 1980, quando respondia por cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB), até chegar a atual situação. Em 2021, a produção industrial brasileira respondeu por 11,3% das riquezas geradas no país. Apesar disso, o setor responde por 69% de tudo que é investido em pesquisa e desenvolvimento no país e por cerca de um terço da arrecadação tributária.
“A indústria brasileira precisa urgentemente retomar seu protagonismo, expandindo a participação no PIB. As graves mudanças climáticas, o pós-covid e a guerra na Europa [entre Rússia e Ucrânia] indicam a premência de uma política de reindustrialização consensuada com o setor produtivo, a academia, a sociedade e a comunidade internacional”, disse Alckmin, destacando o potencial do Brasil tornar-se “o grande protagonista do processo de descarbonização global”, desde que investindo em inovação e pesquisa.
“A agenda da sustentabilidade é prioritária, inclusive para garantir a competitividade do produto nacional no comércio mundial”, disse Alckmin, prometendo implementar a “nova política industrial brasileira” em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, comandado pela ambientalista Marina Silva. (Agência Brasil)
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/dinheiro/csa-dinheiro/reforma-tributaria-e-fundamental-a-reindustrializacao-diz-alckmin
Um país em marcha a ré
“Nós precisamos discutir com profundidade o que foi essa antirreforma da Previdência”, disse o novo ministro da Previdência Social, o pedetista Carlos Lupi. O novo ministro do Trabalho, o petista Luiz Marinho (“novo” em termos, pois já ocupara o mesmo cargo entre 2005 e 2007), já anunciou a intenção de “rever” a reforma trabalhista para “corrigir erros”. E a caneta presidencial, por meio da Medida Provisória 1.154 (que reorganiza o governo federal) e de um decreto sobre a estrutura do Ministério das Cidades, tirou atribuições da Agência Nacional de Águas e Saneamento (ANA) e pode colocar em risco a regulamentação do novo marco legal do saneamento básico. São três demonstrações bastante evidentes de que o plano de Lula e de seus ministros para o Brasil não é uma “reconstrução”; é uma marcha a ré, à velocidade máxima.
O maior risco, no momento, é o que atinge o marco legal do saneamento, aprovado em 2019 na Câmara e em 2020 no Senado, sempre com oposição da esquerda. A regra aumenta a concorrência no setor ampliando as possibilidades de participação da iniciativa privada, impõe padrões de governança e proíbe a contratação de estatais sem licitação, tudo com o objetivo de eliminar uma vergonha brasileira: 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada, enquanto 100 milhões não têm serviço de coleta de esgoto – e apenas metade do esgoto coletado no país é devidamente tratado. A universalização do serviço até 2033 depende de novos investimentos, feitos por quem tenha a capacidade de realizá-los; mas o “revogaço” lulista, no que diz respeito ao saneamento, privilegia justamente empresas estatais que não puderam comprovar capacidade econômico-financeira para seguir fornecendo o serviço nos padrões estabelecidos pelo novo marco legal. No fim, isso pode se tornar um prêmio a quem não demonstrou ser capaz de proporcionar uma boa cobertura à população até agora.
Sem água, sem esgoto, sem aposentadoria e sem emprego – a julgar pelas promessas dos novos ministros e pelas primeiras canetadas de Lula, é neste perfil que o petismo quer ver muitos brasileiros
Não são menos preocupantes as declarações dos novos ministros de Lula, ainda que sejam manifestação de intenções, e não medidas concretas como a MP e o decreto que afetaram o marco do saneamento. A reforma da Previdência de 2019 certamente não é isenta de críticas, mas não aquelas que Lupi faz a ela – na verdade, o maior problema da reforma foi não ter avançado ainda mais e ter mantido alguns privilégios no setor público, especialmente para certas categorias, em vez de ser mais igualitária, como dizia a proposta original. Desfazer o que foi feito seria recolocar a Previdência Social no caminho da implosão já no médio prazo, e as declarações do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, desautorizando o colega de gabinete não chegam a tranquilizar, dado o histórico petista de ataques à reforma.
Lupi diz querer “discutir com números”, embora sua retórica indique que seu desejo é discutir com os números, quem sabe ressuscitando as falácias contábeis de quem dizia não existir déficit na Previdência ao colocar outros itens no papel para que as contas fechassem – a farsa chegou até a constar no relatório final de uma CPI. A matemática, no entanto, é implacável: o sistema previdenciário brasileiro, no atual sistema de repartição, é inviável no médio e longo prazo, com cada vez menos trabalhadores na ativa bancando cada vez mais aposentados. Este é o problema que precisa ser solucionado para que os brasileiros do futuro ainda possam ter a perspectiva de uma aposentadoria digna.
Por fim, Marinho diz prometer “diálogo” para “modernizar a legislação” trabalhista, mas o mais provável é que não ocorra nem uma coisa, nem outra. Isso porque o conceito lulopetista de “diálogo” não é o da abertura a opiniões contrárias para que daí surja uma boa proposta de consenso, mas o da construção de caixas de ressonância em que só “dialogue” quem já esteja predisposto a apenas repetir o que o petismo determinar. E também porque todas as declarações anteriores de Lula e outros petistas sobre a reforma trabalhista de 2017 – um avanço que trouxe maior segurança jurídica para as relações de trabalho e criou novos modelos de contratação – apontam não para uma modernização, mas para um “re-engessamento”, desconsiderando todos os fatores atuais que atrapalham a geração de emprego com carteira assinada e ignorando que há outras configurações de relações trabalhistas que são de interesse tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. Apesar de Lula herdar um país com desemprego em queda, uma possível estagnação em 2023 – o desfecho óbvio da política econômica irresponsável que o PT pretende implantar – colocará muitos entraves ao mercado de trabalho; a função do poder público é de removê-los, não o de consolidá-los.
Sem água, sem esgoto, sem aposentadoria e sem emprego – a julgar pelas promessas dos novos ministros e pelas primeiras canetadas de Lula, é neste perfil que o petismo quer ver muitos brasileiros. No entanto, como muitos retrocessos não têm como passar sem o aval do Congresso Nacional, ainda há esperança de que uma oposição numerosa e combativa seja capaz de pisar no freio e, se não for possível recolocar o país no rumo certo, que ao menos impeça o desastre.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/reforma-previdencia-reforma-trabalhista-marco-saneamento/
Ministros de Lula já começaram a bater cabeça
Nesta quarta, de certa forma, Marina Silva deu uma resposta a Lula. Ela havia sido ministra de Lula lá atrás, brigou com ele e caiu fora. Agora, foi eleita deputada federal pela Rede, fez as pazes com Lula e assumiu o cargo de ministra do Meio Ambiente no Palácio do Planalto. A resposta foi o maior público que já se viu nas 37 cerimônias de transmissão de cargo. Foram filas e filas para entrar no Planalto, um público enorme; acho que ela fez questão de mostrar a Lula que tem popularidade. Mas quero saber como ela vai se dar com o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, já que o pessoal do agro não morre de amores por Marina, e a recíproca é verdadeira.
A cada declaração, um desmentido
No geral, está uma confusão danada. São 37 ministros, a maioria ainda não conhece a partitura, e aí põe a letra que quer. Carlos Lupi diz que vai haver “antirreforma da Previdência” e foi desmentido. Outro disse que ia mudar as leis trabalhistas, e já desmentiram também. Um terceiro insinuou que o governo federal influenciaria os preços da Petrobras, teve de fazer um esclarecimento. Cada vez que Haddad fala, a bolsa cai e o dólar sobe. Agora, ele falou na tal moeda única do Mercosul, mas vejam só. Um quilo de arroz custa um dólar, ou pouco mais de R$ 5 em moeda brasileira. Em moeda argentina, isso dá 161 pesos. Como vai haver moeda única desse jeito? Vejam a moeda da Venezuela, com inflação de 1000%. A Argentina tem inflação de 100%, não tem como unificar moedas. E o mercado fica preocupado com as bobagens que vão sendo ditas. E mais preocupado ainda deve estar o presidente da República com os seus ministros. Enquanto não chega um novo Congresso, que tem uma maioria de centro-direita, ele já tem oposição dentro do próprio governo, por causa desses disparates.
Governo está mudando o nome de tudo e atropelando até a língua portuguesa
Lula foi buscar outro reforço no passado – o governo está cheio deles. Agora, quem voltou foi Gilberto Carvalho, ex-chefe de gabinete de Lula, ex-secretário-geral de Dilma. Ele vai para o Ministério do Trabalho, para um negócio chamado – não me perguntem o significado disso – Secretaria de Economia Solidária. Nomes bonitos, não? Aliás, estão adorando mudar o nome de tudo. A Funai não é mais Fundação Nacional do Índio, é politicamente incorreto chamar o índio de “índio”, é “dos povos indígenas”.
Outra que só acreditei vendo, porque duvidei quando me disseram, foi que nas transmissões estavam dizendo “bom dia a todos, todas e todes”. O que é isso? Estão desrespeitando o artigo 13 da Constituição, que diz que a língua oficial do país é o português.
Deve ser por tudo isso que a prefeita de Carlinda (MT), Carmelinda Martines Coelho, renunciou. Ela havia prometido que, se Lula ganhasse, ela deixaria o cargo, e cumpriu a promessa. Justificou que não haveria condições de governar por causa do seu “desalinhamento” em relação ao novo presidente, e que isso não faria bem ao município.
Mudança de Lula e Janja está chegando ao Alvorada
Estão chegando ao Palácio do Alvorada as malas de Lula e de Janja. A Polícia Federal fez uma varredura para ver se não há nenhuma escuta, bomba-relógio, essas coisas. Nas redes sociais alguns dizem que Bolsonaro ainda não tirou os móveis do Alvorada. Mas, se ele fizesse isso, seria acusado de furto, porque os móveis são do Alvorada. Muitos, aliás, voltaram para o Palácio do Catete, no Rio, seu lugar original desde que o Catete virou o Museu da República.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/ministros-de-lula-ja-comecaram-a-bater-cabeca/
E VAI PIORAR…
QUER RECONHECER UM COMUNISTA?
Quer identificar facilmente um comunista? Observe o uso que ele faz do adjetivo fascista. Tão logo essas duas ideologias surgiram e se tornaram realidade histórica, os comunistas passaram a denominar fascistas quem deles diverge. Portanto, o adjetivo diz mais de quem usa a palavra do que daquele a quem a palavra é dirigida porque “fascista” é um qualificativo gasto por décadas de uso impróprio.
A rigor, o que pude observar nas minhas próprias décadas de vida, todas posteriores ao pós-guerra (nasci em 1944), foi que, no poder, os comunistas usam em relação a quem a eles se opõe a mesma furiosa cartilha de violação de direitos, repressão, constrangimento e violência, a que atribuem as condutas fascistas. Ou seja, são ideologias gêmeas.
Impropriamente chamado, às vezes, de fascismo de esquerda, esse fenômeno é o próprio comunismo em sua liturgia tradicional desde que Lênin assumiu o poder.
Por estar presente na realidade brasileira, este assunto, repelente sob todos os aspectos, se impõe ao cronista. Diziam os acusadores do ex-presidente, que ele tinha que ser afastado do poder por ser fascista. O velhaco adjetivo lhe era e continua sendo imputado embora tenha ido sozinho ao patíbulo para se manter na linha da institucionalidade que seus adversários transpunham com a animação de quem pula a cerca para namorar.
Disso resultam inequívocos sinais de que se instala entre nós uma versão brasileira da Stasi (ministério da antiga Alemanha Oriental voltado à segurança do Estado e, na verdade uma das agências de espionagem interna mais efetivas já criadas). Seu objetivo? Defender nossa democracia da “fúria fascista”, representada pelos selvagens terroristas que cantam e rezam diante dos quartéis.
Aquela gente perigosa, que reúne milhões e nem vento faz (quanto mais ser ouvida pelos poderes terrestres aos quais fala), são os “fascistas” afastados de um “poder” que nunca tiveram. São os mesmos cujos pleitos eram obstados por quem os diz fascistas (se me faço entender) e por quem lhes voltava as costas porque se dava melhor na vida trocando votos nos painéis do Congresso por votos nas urnas de outubro. Ou pelo dinheiro que põe votos nas urnas.
* A atividade da Stasi está bem representada no filme “A vida dos outros”, dirigido por Florian Henckel von Donnermarck.
FONTES: JBF https://luizberto.com/
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