Que mensagem o país passa, neste momento, para o mundo e para as próximas gerações?
Que o crime compensa?
Embora Lula tenha se livrado das condenações de corrupção porque o STF julgou que seu processo deveria ter sido julgado em Brasília e não em Curitiba, o povo já o condenou à prisão perpétua.
Se na campanha ele não conseguia sair às ruas e só ia em ambiente controlado pela militância, como será quando ele tiver que encarar os brasileiros de bem?
O Brasil está em luto…
É inacreditável, mas está acontecendo…
Veja o vídeo:
Em poucas palavras, Tarcísio dá lição em General Mourão (veja o vídeo)
Na noite de ontem, sábado (31), o Brasil assistiu perplexo ao pronunciamento do vice-presidente da República, General Hamilton Mourão.
Marcando a despedida do Governo Bolsonaro, Mourão agiu de forma inconsequente e, nas ‘entrelinhas’ atacou até o presidente Jair Bolsonaro e seu apoiadores.
Em 8 minutos de pronunciamento, Mourão não citou uma única vez o Presidente Bolsonaro e ainda tentou impor-lhe “censura” e culpando-o por uma suposta indisposição com as Forças Armadas.
Pois bem, como o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou: “as máscaras caem”
Coube a Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, aplicar uma lição em Hamilton Mourão.
Na cerimonia de posse, Tarcísio fez questão de enaltecer Jair Bolsonaro e agradecê-lo na frente de todos.
A advogada Flávia Ferronato afirmou:
“Em época de traição por todos os lados, os de verdade não têm medo de aparecer.”
Confira:
Em discurso de posse, Lula engasga, mente e prefere atacar Bolsonaro ao invés de falar do próprio governo (veja o vídeo)
Do discurso patético de Lula em sua posse, destaco: no campo político, a tentativa de demonizar Bolsonaro, seu legado e seus eleitores, em tom eleitoral; no campo econômico, a promessa de acabar com o teto de gastos. Um desastre por completo. Nossa oposição é fundamental.
Com esta postagem nas redes sociais, Rodrigo Lorenzoni, deputado estadual do Rio Grande do Sul e filho do ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, resumiu bem o que foi o ‘primeiro discurso’ do ex-presidiário Lula, no Congresso Nacional, em sua cerimônia de posse à presidência da República.
Lula atacou e ameaçou o governo de Jair Bolsonaro, usando as mesmas narrativas repetidas mil vezes pela velha mídia.
Lula mentiu, ao acusar o governo que sai de cena, de práticas de corrupção e desvios, as quais todos sabem que ocorreram quando ele próprio e sua sucessora ocuparam o Palácio do Planalto.
Lula seguiu à risca a cartilha do “acuse-os do que você é, e diga que eles fizeram o que você fez”.
Lula proferiu um discurso de ódio e que, em nada, demonstrou intenção de pacificar e unir o país.
Sobre o que pretende fazer em seu governo, além das bravatas de sempre, voltou a afirmar que ‘vai acabar com o Teto de Gastos’, demonstrando que a maior preocupação é ter acesso livre aos cofres do tesouro nacional.
Lula tossiu e se engasgou do início ao fim… Assim, será seu governo… Engasgado e inseguro!
Tudo indica que será curto!
Assista:
A forte revelação de Carlos Bolsonaro…
O vereador Carlos Bolsonaro se pronunciou depois de um longo período de silêncio:
“Por que as pessoas ditas ‘do bem’ não fazem o simples exercício de se colocar no lugar do próximo?
Como algumas pessoas podem esquecer tão rápido os sacrifícios de um homem que praticamente deu sua vida, remando contra uma maré de podridão – com resiliência, persistente, de modo a conseguir avanços nunca imaginados – e banalizá-lo como se todo um processo tremendamente complexo dependesse somente dele?”, iniciou Carlos.
E prosseguiu:
“[Ele] não é gênio da lâmpada. [E está sendo] alvejado sem piedade por gente que se acha dona da verdade, mas não sabe 1/100 do que está acontecendo.
Não há respeito, não há nada que gente imediatista e incapaz de compreender possa levar em consideração.
É o ‘quero já, se vira, arruma, resolve’. Alguém sequer para para pensar se é humanamente possível?”, questionou.
Carlos disse que nessa “guerra de informações” existem alguns internautas inocentes, mas também existem os ‘caçadores de likes’:
“Uns são inocentes, outros são sujos e há os caçadores de likes. Infelizmente não há compaixão e muito menos maior reflexão diante do quadro. Prefiro não falar tudo que penso para evitar incompreensões. Sigamos em frente”, concluiu.
A comentarista da Jovem Pan, Zoe Martinez, postou um tuite que parece resumir o que disse Carlos Bolsonaro:
“Valeu por tudo, presidente! O senhor combateu o bom combate. Bom lembrar que só a Marinha esteve com ele. Parabéns pela coragem!”, escreveu.
FONTE: JCO https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/45023/a-forte-revelacao-de-carlos-bolsonaro
Envergonhada pelo que viu na posse do ex-presidiário, deputada prevê um terrível futuro para o Brasil
Preciso focar minha atenção no DF hoje porque quanto à posse do Lula só sinto vergonha, tristeza e decepção. É repulsivo ver a Esplanada, antes verde e amarela, pintada de vermelho. Esse povo ama o partido, não ama a Pátria. Grande retrocesso!
Com essa postagem nas redes sociais, a deputado federal pelo DF, Bia Kicis, conseguiu externar o sentimento de milhões de brasileiros que assistiram a totalidade ou mesmo apenas algumas poucas cenas da posse do ex-presidiário Lula, neste domingo (1).
De fato, foram raríssimas as aparições das cores verde e amarela ou de bandeiras e símbolos nacionais…
Foi a ‘festa do vermelho’ que toma o país, de dentro para fora, a partir de agora…
Eles retornaram à cena do crime e estão prontos para dar continuidade ao que começaram lá atrás.
Em discurso de posse, ex-presidiário chama teto de gastos de estupidez: “Vamos revogar”
O ex-presidiário Lula (PT), agora presidente do Brasil, em discurso de posse, neste domingo (1º), voltou a criticar o Teto de Gastos da União, que impõe um limite para o Governo Federal gastar de acordo com a arrecadação.
Para Lula, o Teto de Gastos nada mais é que uma “estupidez”, que, supostamente, estaria impedindo o Executivo Federal de investir mais no social.
– O SUS é provavelmente a mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988. Certamente por isso foi a mais perseguida desde então, e foi, também, a mais prejudicada por uma estupidez chamada Teto de Gastos, que haveremos de revogar – afirmou.
Pelo visto, o petista quer escancarar a porta para repetir o que já vimos nos outros governos do PT.
Isso é caso de polícia.
Vem bomba aí! Indicado de Lula para Petrobras vai mudar política de preços
O senador Jean Paul Prates, o escolhido do ex-presidiário Lula (PT) para comandar a Petrobras, disse, nesta sexta-feira (30), que a política de preços dos combustíveis praticada pela estatal vai mudar este ano.
Sem detalhar como será essa alteração, Prates afirmou que Lula é contrário a vincular o valor dos combustíveis ao dólar ou barril de petróleo e, por isso, a alteração será feita.
– Vai ser alterada (a política de preços), mas não necessariamente para traumatizar investidor ou retorno dos investimentos. Vai ser alterada porque a política do país vai ser alterada. De novo, para ser claro: a Petrobras faz políticas para os clientes dela. É uma empresa. Faz política de preços de acordo com o contexto do país. A mudança na política de preço, as diretrizes, como se formata o preço nacional, vai ser dada pelo consórcio do governo: Ministério da Fazenda, Minas e Energia, Petrobras também, porque é uma das principais empresas, Conselho Nacional de Política Energética – adiantou.
E prosseguiu:
– O viés para um preço de derivados do petróleo é de baixa. Então, se tivesse que acontecer algum movimento da Petrobras em janeiro seria para baixar o preço, e não para subir. Por que? Porque o inverno europeu, no hemisfério norte, em geral, está declinando. Os contratos futuros já projetam um preço do Petróleo para baixo, e não para cima, e você ainda teria uma queda do dólar – alegou.
Lula que, durante a Operação Lava-Jato, afirmava não ter tido conhecimento de nenhum caso de corrupção, até agora, comprova o contrário: ninguém do PT ousa tomar uma atitude sem que passar pelo crivo do ex-presidiário.
Lula dá posse aos 37 ministros que comporão seu governo; veja lista completa
Na noite deste domingo (1º), o novo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), empossou os ministros que comandarão as pastas do governo federal durante sua gestão. As cerimônias de transmissão de cargo de cada ministério serão realizadas a partir de segunda-feira (2).
Enquanto o governo de Jair Bolsonaro (PL) se encerrou com 23 ministérios, o novo governo de Lula terá 37, e numericamente ficará atrás somente de Dilma Rousseff (PT), que em seu segundo mandato chegou a 39 pastas.
Veja abaixo a relação de todos os ministros que comporão o novo governo Lula:
- Advocacia-Geral da União: Jorge Messias
- Agricultura: Carlos Fávaro (PSD)
- Casa Civil: Rui Costa (PT)
- Cidades: Jader Filho (MDB)
- Ciência e Tecnologia: Luciana Santos (PCdoB)
- Comunicações: Juscelino Filho (União Brasil)
- Controladoria-Geral da União: Vinícius Marques de Carvalho
- Cultura: Margareth Menezes
- Desenvolvimento Social: Wellington Dias (PT)
- Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT)
- Defesa: José Múcio Monteiro
- Direitos Humanos: Silvio Almeida
- Educação: Camilo Santana (PT)
- Esportes: Ana Moser
- Fazenda: Fernando Haddad (PT)
- Gabinete de Segurança Institucional: general Gonçalves Dias
- Gestão: Esther Dweck
- Igualdade Racial: Anielle Franco
- Indústria e Comércio: Geraldo Alckmin (PSB)
- Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes (PDT)
- Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino (PSB)
- Meio Ambiente: Marina Silva (Rede)
- Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD)
- Mulheres: Cida Gonçalves (PT)
- Pesca: André de Paula (PSD)
- Planejamento: Simone Tebet (MDB)
- Portos e Aeroportos: Márcio França (PSB)
- Povos Indígenas: Sônia Guajajara (PSOL)
- Previdência Social: Carlos Lupi (PDT)
- Relações Exteriores: Mauro Vieira
- Relações Institucionais: Alexandre Padilha (PT)
- Saúde: Nísia Trindade
- Secretaria de Comunicação Social: Paulo Pimenta (PT)
- Secretaria-Geral: Márcio Macêdo (PT)
- Trabalho: Luiz Marinho (PT)
- Transportes: Renan Filho (MDB)
- Turismo: Daniela Carneiro (União Brasil)
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-da-posse-aos-37-ministros-que-comporao-seu-governo-veja-lista-completa/
Lula volta à Presidência: o que é possível extrair de bom e ruim dos primeiros discursos
Ao inaugurar seu terceiro mandato na Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu uma “reconstrução” do país e o fim de variados tipos de desigualdade. Nos dois discursos que proferiu neste 1º de janeiro de 2023, dia da posse, fez questão de sinalizar que esses dois objetivos virão por meio do fortalecimento do governo federal, com incremento de verbas para políticas públicas, criação de novos ministérios e atenção maior aos mais pobres.
Nos pronunciamentos – o primeiro dirigido a parlamentares no Congresso e o segundo a populares reunidos na Praça dos Três Poderes –, o novo presidente também defendeu uma “reconciliação” da sociedade, cuja divisão política e ideológica acentuou-se na eleição.
Descartou revanche, mas ressalvou que “quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal” – um recado de que seu antecessor, Jair Bolsonaro, ainda poderá ser responsabilizado por atos que o PT considera criminosos: uma suposta tentativa de destruir a democracia e um alegado descaso na pandemia de Covid-19.
Esses dois pontos foram destacados por Lula na fala aos congressistas. Logo no início, disse que seu triunfo nas urnas representa também uma vitória da democracia, que, segundo ele, teria superado “a maior mobilização de recursos públicos e privados que já se viu, as mais violentas ameaças à liberdade do voto, a mais abjeta campanha de mentiras e de ódio tramada para manipular e constranger o eleitorado”.
Quanto à pandemia, atribuiu o excesso de mortes à “atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida”. “As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes”, emendou Lula no discurso proferido no plenário da Câmara, exaltando o papel do SUS no atendimento à população infectada.
Se diante dos congressistas, Lula focou mais em mudanças estruturais que pretende implementar – sobretudo justificando a (re)criação de pastas ministeriais –, no parlatório do Palácio do Planalto, frente a seus apoiadores, adotou tom mais emotivo. Chorou ao falar de quem pede ajuda nos semáforos e, por 21 vezes, falou em atacar a desigualdade.
Afirmou que apesar de ter acabado com a miséria e a fome em seus mandatos, entre 2003 e 2010, esses males teriam voltado a crescer “não por força do destino, por obra da natureza, nem por vontade divina”, mas por “um crime, o mais grave de todos, cometido contra o povo brasileiro” – forma de atribuir o problema às gestões que sucederam os governos petistas.
“Nestes últimos anos, o Brasil voltou a ser um dos países mais desiguais do mundo. Há muito tempo não víamos tamanho abandono e desalento nas ruas. Mães garimpando lixo, em busca do alimento para seus filhos. Famílias inteiras dormindo ao relento, enfrentando o frio, a chuva e o medo. Crianças vendendo bala ou pedindo esmola, quando deveriam estar na escola, vivendo plenamente a infância a que têm direito. Trabalhadoras e trabalhadores desempregados exibindo, nos semáforos, cartazes de papelão com a frase que nos envergonha a todos: ‘Por favor, me ajuda’. Fila na porta dos açougues, em busca de ossos para aliviar a fome. E, ao mesmo tempo, filas de espera para a compra de automóveis importados e jatinhos particulares”, discursou, em tom emocionado.
Diante da militância, Lula disse que seu novo governo focará não apenas no ataque à desigualdade de renda, mas também de gênero e de raça. “Somos um povo de muitas cores, e todas devem ter os mesmos direitos e oportunidades”, afirmou no parlatório, antes de novamente anunciar a recriação do Ministério da Igualdade Racial. “É inadmissível que [mulheres] continuem a receber salários inferiores ao dos homens, quando no exercício de uma mesma função. Elas precisam conquistar cada vez mais espaço nas instâncias decisórias deste país – na política, na economia, em todas as áreas estratégicas”, disse, sobre o renascimento da pasta das Mulheres.
Por dez vezes, Lula falou em “cuidar” como sinônimo de governar. Seguindo o script de emular aproximação com o povo, enfatizou sentimentos. Para isso, valeu-se de frases de efeito, como “a real grandeza de um país reside na felicidade de seu povo”; “que a alegria de hoje seja a matéria-prima da luta de amanhã e de todos os dias que virão”; “que a esperança de hoje fermente o pão que há de ser repartido entre todos”; e “é hora de reacendermos a chama da esperança, da solidariedade e do amor ao próximo”.
Nos dois discursos, encerrou com um “viva o povo brasileiro!” – no Parlamento, o bordão foi precedido de “viva a democracia!” e, na praça, de “viva o Brasil”.
O que Lula disse sobre economia
Ponto de maior apreensão no mercado desde a eleição, sobretudo pelo risco de descontrole fiscal, a economia foi abordada por Lula no primeiro discurso do Congresso. Para tentar atenuar a preocupação, o novo presidente da República repetiu o que disse na campanha: que agirá com responsabilidade, credibilidade e previsibilidade de seus dois primeiros mandatos.
“Disso não vamos abrir mão. Foi com realismo orçamentário, fiscal e monetário, buscando a estabilidade, controlando a inflação e respeitando contratos que governamos este país. Não podemos fazer diferente. Teremos de fazer melhor”, afirmou.
Apesar disso, Lula disse que vai trabalhar pela revogação do teto de gastos, principal mecanismo de controle de despesas, que chamou de “estupidez”, por ter, segundo ele, prejudicado o SUS na pandemia – o que é falso, uma vez que, durante o estado de calamidade, o governo federal multiplicou os recursos para a saúde fora dos limites impostos pela regra.
Noutra demonstração de ataque à agenda liberal implementada nos últimos anos, numa guinada estatista, Lula indicou que vai alargar novamente a participação dos bancos públicos em investimentos e subsídios. Na linha desenvolvimentista, caberia ao Executivo “planejar os investimentos públicos e privados na direção de um crescimento econômico sustentável, ambientalmente e socialmente”.
Falou em retomar o Minha Casa, Minha Vida e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), respectivamente, programas de financiamento da habitação popular e de obras de infraestrutura que traziam faturamento bilionário às construtoras. “Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo”, disse.
Em nenhum momento, ele tocou no tema da corrupção, que manchou as administrações petistas. As investigações da Lava Jato revelaram esquemas em que as maiores empreiteiras do país se cartelizavam para superfaturar obras vultosas, nem sempre benéficas. Com isso, obtinham não só lucros extraordinários, mas geravam propinas a partidos e políticos aliados do PT, que comandavam estatais e ministérios em troca de apoio ao governo de Lula.
Meio ambiente e agronegócio andam juntos, diz presidente
Na questão proteção ao meio ambiente, considerado um ponto frágil na administração Bolsonaro, sobretudo na visão internacional, Lula disse que sua meta é zerar o desmatamento na Amazônia, e a emissão de gases do efeito estufa na geração de energia, além de “estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas”.
“O Brasil não precisa desmatar para manter e ampliar sua estratégica fronteira agrícola. Incentivaremos, sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei. Não vamos tolerar a violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já fizeram ao país”, disse o petista no Congresso.
No parlatório, os trechos do discurso referentes ao tema concentraram-se em enaltecer realizações de Lula em seus dois primeiros mandatos. “Reduzimos o desmatamento da Amazônia em mais de 80%”, disse. “Investimos na agricultura familiar e nos pequenos e médios agricultores, responsáveis por 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa. E fizemos isso sem descuidar do agronegócio, que obteve investimentos e safras recordes, ano após ano”, afirmou um pouco antes, novamente sinalizando uma conciliação das duas áreas.
Ainda assim, Lula fez questão de destacar, nos dois discursos, que dará importância à demarcação de terras indígenas, que segundo ele é necessária para a preservação ambiental – Bolsonaro sempre disse que a expansão delas era um entrave à produção agrícola.
“Eles [indígenas] não são obstáculos ao desenvolvimento – são guardiões de nossos rios e florestas, e parte fundamental da nossa grandeza enquanto nação. Por isso estamos criando o Ministério dos Povos Indígenas, para combater 500 anos de desigualdade”, disse Lula.
Volta da política de desarmamento
Em mais uma demonstração de guinada em relação ao governo anterior, Lula também reafirmou a revogação dos decretos de Bolsonaro que facilitaram a posse e o porte de armas.
“Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras. O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo”, afirmou no Congresso.
“O povo brasileiro rejeita a violência de uma pequena minoria radicalizada que se recusa a viver num regime democrático. Chega de ódio, fake news, armas e bombas. Nosso povo quer paz para trabalhar, estudar, cuidar da família e ser feliz”, disse no parlatório do Palácio do Planalto, desta vez numa referência aos apoiadores mais radicais de Bolsonaro.
Posse de Lula transcorreu sem problemas
Fora dos discursos, o roteiro da posse seguiu estrita e pontualmente o roteiro previsto e preparado pela equipe de transição e sob a coordenação de Rosângela Silva, a Janja, esposa do presidente e nova primeira-dama do Brasil. Apesar das preocupações com a segurança, a cerimônia ocorreu tranquilamente, sem maiores sustos.
Lula chegou por volta de 14h30 à Catedral de Brasília, de onde desfilou em carro aberto – o conhecido Rolls Royce presidencial – até o Congresso. A novidade foi que além de Lula e Janja, também subiram no veículo o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e sua esposa, Maria Lúcia, Lu Alckmin.
Lula foi recebido no Congresso pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Também o aguardavam na entrada o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e o vice, Ricardo Lewandowski. Os únicos ex-presidentes presentes na solenidade foram José Sarney e Dilma Rousseff.
No Congresso, entre os chefes de Estado estrangeiros, estiveram presentes os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa; da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier; da Argentina, Alberto Fernández; do Chile, Gabriel Borić, entre outros.
Em seguida, Lula se dirigiu ao Palácio do Planalto para subir a rampa e receber a faixa presidencial – como Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos, se recusou a participar desse ato simbólico e tradicional, a indumentária foi vestida em Lula por um grupo de oito pessoas escolhidas para representar a população: um menino negro 10 anos, uma mãe catadora de recicláveis, o cacique Raoni, um metalúrgico do ABC, um professor de português, uma cozinheira, um jovem com paralisia e representante de pessoas com deficiência e um artesão.
Em seguida, Lula e Alckmin receberam os cumprimentos de chefes de Estado e representantes de delegações estrangeiras. Depois, foram assinados os termos de posse dos novos 37 ministros. e alguns decretos e medidas provisórias que inauguraram oficialmente o novo governo. O dia da posse terminou com um coquetel no Palácio do Itamaraty, outra tradição das cerimônias de troca de governo.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/lula-volta-a-presidencia-analise-discursos/
Lula começa o novo governo gastando o dinheiro do povo para aumentar ministérios
É aguardada para esta segunda-feira (2) uma medida provisória para que o preço dos combustíveis não suba. Trata-se de uma medida que prorroga por mais dois meses a isenção de impostos federais da gasolina e por tempo indeterminado a isenção sobre diesel e gás de cozinha. Gás de cozinha por causa dos seus efeitos na população mais pobre e o diesel, idem, pois se aumentar o preço do transporte, aumenta o frete e aumenta o preço de tudo que é transportado.
Também devem sair decretos negando o acesso às armas, acesso este que garantiu tranquilidade ao campo por algum tempo, e decretos reorganizando o Poder Executivo. Trata-se de fazer 37 ministérios. Havia 22 e agora serão 37. É muito mais despesa. Isso é um problema sério, pois com mais despesa para sustentar o próprio estado, que o consumidor paga em imposto embutido, fica difícil conter a inflação, a alta de juros e o endividamento público. Essa é a reorganização do Poder Executivo.
Unasul
Ele falou também em revitalizar a Unasul, que é uma reunião de nações latino-americanas de tendência de esquerda que foi criada por Hugo Chávez, aqui em Brasília, em 2008. Tinha doze países, mas a maioria já caiu fora, ficaram só quatro. Agora, Lula quer reorganizar, certamente agradando muito a Venezuela. Não sei o que vai ser lá da Operação Acolhida, que acolhe refugiados daquele país.
Ele falou que não tem ânimo de revanche, mas foi ameaçador em muitas coisas. Ele disse por exemplo que “quem errou responderá por seus erros”. O Lula disse isso. Vocês podem olhar para o passado, para a Lava Jato, e se surpreender com ele dizendo isso. Acrescentou que será com “direito amplo de defesa dentro do devido processo legal”. Ora, isso é previsto pela lei. Não é o presidente que garante direito de defesa e devido processo legal. É a lei brasileira. Depois ele disse que foi um “mandato do fascismo” e que tem que haver “democracia para sempre”. Aí a gente fica se perguntando o que ele vai chamar de democracia. A República Democrática Alemã, por exemplo, era o governo comunista lá da Alemanha Oriental.
Faixa presidencial
Bom, entregaram a faixa do presidente diante de uma Praça dos Três Poderes absolutamente vermelha. Foi uma catadora de lixo, foram pessoas que fizeram vigília enquanto o Lula estava cumprindo pena, preso em Curitiba. Representantes do povo mais pobre. Ele fez questão de receber deles já que o Bolsonaro foi para Orlando. Muita gente está tentando entender isso. Como é que ele faz uma despedida, pega um avião e vai para os Estados Unidos antes de terminar o mandato. Na hora em que ele deixou o espaço aéreo brasileiro assumiu o vice, Hamilton Mourão, que ainda fez uma fala na televisão contendo críticas ao presidente Bolsonaro. Não citou nomes, mas é óbvio o que se vê ali.
Tarcísio
O governador de São Paulo, que é o estado mais importante do país fez um discurso estadista e agradeceu ao Bolsonaro por tê-lo lançado na política. Foi um vencedor com treze milhões e quinhentos mil votos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/lula-comeca-o-novo-governo-gastando-o-dinheiro-do-povo-para-aumentar-ministerios/
RETROCESSO, RISCO À LIBERDADE E NOVO PROJETO DE PODER
Revista Oeste
É possível listar dezenas de pontos assustadores no discurso de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste domingo, 1°, no Congresso Nacional. E um fato é incontestável: o petista foi claro, sem rodeios nem maquiagem, ao mostrar que sua eleição é mesmo um novo projeto da esquerda de se perpetuar no poder. O discurso foi lido e a íntegra está disponível na internet, outra prova de que tudo foi pensado e não está escondido. Aos arrependidos, agora é tarde.
Lula afirmou que vai tentar punir seu antecessor, Jair Bolsonaro, pela condução da pandemia, desarmar a população, não vai respeitar o teto de gastos públicos — ou seja, vai fazer o que quiser com o dinheiro do pagador de impostos –, combater seus críticos na imprensa — leia-se: censurar o que a esquerda não quer ver —, e despejar dinheiro numa central de monitoramento das redes sociais e de canais de notícias oficiais — como acontece na Venezuela, Bolívia e em Cuba.
Também foi a primeira vez na história do país que um presidente eleito homenageou as urnas eletrônicas usadas desde 1996.
“A decisão das urnas prevaleceu, graças a um sistema eleitoral internacionalmente reconhecido por sua eficácia na captação e apuração dos votos. Foi fundamental a atitude corajosa do Poder Judiciário, especialmente do Tribunal Superior Eleitoral, para fazer prevalecer a verdade das urnas sobre a violência de seus detratores.”
“Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação do acesso a armas e munições, que tanta insegurança e tanto mal causaram às famílias brasileiras.”
“Este paradoxo só se explica pela atitude criminosa de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida. As responsabilidades por este genocídio hão de ser apuradas e não devem ficar impunes.”
“É urgente criarmos instâncias democráticas de acesso à informação confiável e de responsabilização dos meios pelos quais o veneno do ódio e da mentira são inoculados.”
“Uma estupidez chamada Teto de Gastos, que haveremos de revogar.”
“Quem errou responderá por seus erros, com direito amplo de defesa, dentro do devido processo legal. O mandato que recebemos, frente a adversários inspirados no fascismo, será defendido com os poderes que a Constituição confere à democracia.”
A fala foi redigida a dedo para agradar o consórcio da velha imprensa, que não esconde a euforia na TV, nos portais de notícias e em análises de articulistas. É possível encontrar menções que vão do fascismo imaginário ao desmatamento sem precedentes na Amazônia, do genocídio indígena ao apocalipse climático, do desprezo ao agronegócio à “transição energética ecológica”.
Em alguns momentos, o discurso lembrou o que petista fez em janeiro de 2003. De novo, disse que herda um país economicamente em frangalhos, o que não encontra amparo na matemática; afirmou que a fome está em todos os cantos — 33 milhões de pessoas num universo de 100 milhões de pobres, segundo ele; e, num dado momento, pareceu falar do seu próprio passado: “Dilapidaram as estatais e os bancos públicos; entregaram o patrimônio nacional. Os recursos do país foram rapinados”.
Um trecho perigoso da fala passou quase despercebido: “Os bancos públicos, especialmente o BNDES, e as empresas indutoras do crescimento e inovação, como a Petrobras, terão papel fundamental neste novo ciclo”. A esta altura, muita gente já entendeu o recado.
FONTE: JBF https://luizberto.com/retrocesso-risco-a-liberdade-e-novo-projeto-de-poder/
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