Um país não vai para o brejo de um momento para o outro – como se viesse andando na estradinha, qual vaca, cruzasse uma cancela e, de repente, saísse do barro firme e embrenhasse pela lama. Um país vai para o brejo aos poucos, construindo a sua desgraça ponto por ponto, um tanto de corrupção aqui, um tanto de demagogia ali, safadeza e impunidade de mãos dadas. Há sinais constantes de perigo, há abundantes evidências de crime por toda a parte, mas a sociedade dá de ombros, vencida pela inércia e pela audácia dos canalhas.
Aquelas alegres viagens do então governador Sérgio Cabral, por exemplo, aquele constante ir e vir de helicópteros. Aquela paixão do Lula pelos jatinhos. Aquelas comitivas imensas da Dilma, hospedando-se em hotéis de luxo. Aquele aeroporto do Aécio, tão bem localizado. Aqueles jantares do Cunha. Aqueles planos de saúde, aqueles auxílios moradia, aqueles carros oficiais. Aquelas frotas sempre renovadas, sem que se saiba direito o que acontece com as antigas. Aqueles votos secretos. Aquelas verbas para “exercício do mandato”. Aquelas obras que não acabam nunca. Aqueles estádios da Copa. Aqueles superfaturamentos.
Aquelas residências oficiais. Aquelas ajudas de custo. Aquelas aposentadorias. Aquelas vigas da perimetral. Aquelas diretorias da Petrobras.
A lista não acaba.
Um país vai para o brejo quando políticos lutam por cargos em secretarias e ministérios não porque tenham qualquer relação com a área, mas porque secretarias e ministérios têm verbas – e isso é noticiado como fato corriqueiro da vida pública.
Um país vai para o brejo quando representantes do povo deixam de ser povo assim que são eleitos, quando se criam castas intocáveis no serviço público, quando esses brâmanes acreditam que não precisam prestar contas a ninguém – e isso é aceito como normal por todo mundo.
Um país vai para o brejo quando as suas escolas e os seus hospitais públicos são igualmente ruins, e quando os seus cidadãos perdem a segurança para andar nas ruas, seja por medo de bandido, seja por medo de polícia.
Um país vai para o brejo quando não protege os seus cidadãos, não paga aos seus servidores, esfola quem tem contracheque e dá isenção fiscal a quem não precisa.
Um país vai para o brejo quando os seus poderosos têm direito a foro privilegiado.
Um país vai para o brejo quando se divide, e quando os seus habitantes passam a se odiar uns aos outros; um país vai para o brejo quando despenca nos índices de educação, mas a sua população nem repara porque está muito ocupada se ofendendo mutuamente nas redes sociais. Enquanto isso tem gente nas ruas estourando fogos pelos times de futebol!
FONTE: JBF https://luizberto.com/a-caminho-do-brejo/
O investimento como motor do crescimento
Diante da necessidade de elevar as taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), como condição para perseguir a meta de dobrar a renda por habitante até 2050, o Brasil vai começar 2023 com uma prioridade impositiva por si mesma: fazer o PIB crescer a taxas superiores à média das duas últimas décadas. Praticamente não há discordância de que essa é a prioridade socioeconômica mais importante, inclusive porque dela dependem as melhorias em áreas sociais como emprego, saúde, educação, saneamento e pobreza. Entre as diversas correntes de pensamento econômico há concordância quase geral que o aumento do PIB é a prioridade maior e que a taxa de crescimento deve ser constante e superior à taxa de aumento da população. Há tendência de que o crescimento populacional se desacelere nas próximas décadas; assim, caso o país consiga bom desempenho na elevação do PIB, a renda per capita será expandida e facilitará a redução da pobreza e a superação da miséria.
A trajetória econômica brasileira foi atropelada pela pandemia mundial, pela crise hídrica longa e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, quadro esse que disseminou recessão em várias partes do mundo. O Brasil tem a difícil missão de encontrar caminhos e políticas capazes de elevar a taxa média de crescimento econômico a partir de 2023, embora essas quatro mazelas citadas, mesmo tendo arrefecido sua incidência, continuem produzindo efeitos negativos e sigam dificultando a recuperação do crescimento não só no Brasil, mas em vários países. É nesse contexto que está posta a questão sobre os caminhos alternativos e as políticas econômicas mais adequadas para colocar a economia na rota de um crescimento expressivo.
A rigor, o Brasil entra o novo ano com novos governantes e com muitas dúvidas e incertezas sobre o grande tema dos investimentos produtivos.
Entre outras, há duas questões colocadas no quadro das opções para promover a expansão da economia: uma é buscar o crescimento por meio da expansão do consumo agregado (consumo das pessoas mais consumo do governo); outra é priorizar o crescimento pela expansão do investimento (investimento das empresas mais investimento do governo). Vale mencionar que a demanda agregada total é a soma do consumo das pessoas, consumo do governo, investimento das empresas, investimento do governo e exportação. A exportação é uma variável que se divide em vendas ao exterior de bens e serviços de consumo e vendas de bens de capital destinados a investimentos no resto do mundo. A metodologia de contabilidade macroeconômica soma tudo na conta de “exportação”. Assim, o crescimento nacional depende da demanda agregada nacional, sobretudo o consumo das pessoas, o investimento das empresas e o investimento do governo.
Em várias crises passadas, o Brasil teve sua política econômica direcionada a promover o aumento do consumo das pessoas como meio de induzir a produção e o emprego. Essa saída, ainda que possa ser importante no curto prazo, é limitada, até porque grande parte do consumo é realizada por meio de compras a crédito, de forma que é impactada fortemente pelo grau de endividamento pessoal e pela taxa de juros ao consumidor, além dos efeitos da inflação na corrosão da renda pessoal.
Como o Brasil deve entrar em 2023 com elevado número de pessoas endividadas, o aumento do consumo que ocorreu com a melhoria do emprego após o fim do isolamento social tem potencial restrito. Segundo dados processados em outubro de 2022, com base nas informações de setembro, havia 68 milhões de brasileiros endividados, com nome restrito, equivalentes a 42,5% da população maior de 18 anos (a população do país está em 215 milhões de habitantes, dos quais 160 milhões acima de 18 anos de idade, que constituem o universo de pessoas que podem fazem dívidas). Os devedores com nome restrito são aqueles inscritos nos cadastros de inadimplência e, portanto, impossibilitados de contrair novas dívidas.
Isso posto, e ainda considerando que o Brasil tem elevado déficit de infraestrutura física, o país como um todo – governo, empresas e sociedade – deveria fazer um esforço prioritário e especial para discutir e identificar as políticas econômicas e as leis regulatórias capazes de estimular com ênfase o crescimento do investimento das empresas e o investimento do governo. Além do efeito benéfico no curto prazo em termos de geração de emprego, renda e impostos, no médio e longo prazo a expansão da infraestrutura física e dos investimentos empresariais melhoraria a base estrutural para apoiar taxas de crescimento econômico sustentável, no sentido de crescimento contínuo a taxas superiores às taxas de aumento populacional.
Porém, uma questão importante envolvendo os investimentos é que novos projetos, novas obras, novas máquinas e equipamentos precisam trazer consigo as tecnologias e as inovações que fazem parte da Revolução 4.0, e que o Brasil necessitaria importar em sua maior parte. Isso requer que, ao lado das políticas e leis estimuladoras do investimento, é imperativo atualizar a legislação sobre a importação de tecnologias, regulação da lei de patentes, direitos autorais e parcerias público-privadas. Trata-se de um esforço modernizador para adequar o país à realidade mundial quanto a esses temas, além de outros que travam os investimentos no país. Lamentável é que esses temas não receberam atenção nem debates profundos durante a campanha eleitoral e que continuem pouco explorados e pouco tratados nesta reta final de formação de novos governos estaduais e do novo governo federal. A rigor, o Brasil entra o novo ano com novos governantes e com muitas dúvidas e incertezas sobre o grande tema dos investimentos produtivos.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/o-investimento-como-motor-do-crescimento/
Ministério da Justiça inicia Operação Posse Presidencial 2023 e autoriza uso da Força Nacional
O Ministério da Justiça e Segurança Pública deu início à Operação Posse Presidencial 2023. As ações tiveram início em 27 de dezembro, última terça-feira, e seguem até 2 de janeiro, próxima segunda-feira. A portaria foi publicada na edição desta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União. A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está marcada para o próximo domingo, 1º de janeiro de 2023, em Brasília (DF).
Entre as ações previstas, o Ministério da Justiça autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública, a qual dará apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas atividades de escoltas durante a operação no Distrito Federal.
De acordo com a medida, “o contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública”. A portaria foi assinada por Antonio Ramirez Lorenzo, que é o ministro da Justiça substituto do governo de Jair Bolsonaro (PL).
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/ministerio-da-justica-inicia-operacao-posse-presidencial-2023-e-autoriza-uso-da-forca-nacional/
Como funciona o Supremo Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros que são escolhidos pelo presidente da República. Para ser indicado ao cargo não se exige que o candidato seja juiz de carreira, sendo necessário os seguintes requisitos: ser cidadão com mais de 35 anos e menos de 65 anos; notável saber jurídico; e reputação ilibada.
Após a indicação de um nome ao STF pelo presidente, o candidato será sabatinado no Senado Federal, onde os senadores poderão formular diversas perguntas a ele, e, ao final, decidirão através de votação se a indicação será acolhida ou não.
O nosso STF é a única Suprema Corte do mundo que analisa processos criminais; julgando pessoas que cometeram crimes, soltando ou prendendo esses indivíduos.
Sendo aprovado, o novo ministro do STF terá vitaliciedade, ou seja, exercerá o cargo de forma vitalícia, mas somente até a idade de 75 anos, quando será aposentado compulsoriamente. Até o ano de 2015 os juízes dos Tribunais Superiores (STJ e STF) se aposentavam com 70 anos, contudo, a “PEC da Bengala” (PEC 457/05) elevou a data da aposentadoria compulsória para 75 anos, e, posteriormente, entendeu-se que essa PEC deveria ser aplicada a todos os servidores públicos.
A principal função do Supremo Tribunal Federal é ser o guardião da Constituição, ou seja, cabe a ele sempre defender nossa Carta Magna contra leis ou decisões judiciais inconstitucionais. Assim, caso haja o proferimento de uma sentença judicial contrária à Constituição, a parte lesada poderá levar a sua causa para reexame do STF. Caberá também à nossa Suprema Corte analisar leis elaboradas pelo Poder Legislativo que sejam inconstitucionais, ou seja, que atentem contra os princípios e normas previstas em nossa Constituição.
Assim, caso o Congresso Nacional aprove uma lei que tenha disposições inconstitucionais, o Supremo poderá analisá-la e, eventualmente, declarar a sua inconstitucionalidade. Contudo. o STF não julga apenas questões estritamente constitucionais, ou seja, aquelas que dizem respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos e à forma e separação dos Poderes da República, pois é possível que casos referentes a outras matérias do direito (como questões tributárias, criminais e cíveis) aterrissem no Supremo.
Essa situação ocorre por conta da nossa própria Constituição que tem um texto extremamente extenso, e dispõe sobre uma infinidade de assuntos extra- constitucionais, tais como impostos e taxas; contribuições previdenciárias e aposentadorias; assuntos trabalhistas; e criminais. Nas Supremas Cortes de outros países – que são denominadas Cortes Constitucionais – não ocorre essa análise de temas não constitucionais, e muito menos de processos criminais.
O nosso STF é a única Suprema Corte do mundo que analisa processos criminais; julgando pessoas que cometeram crimes, soltando ou prendendo esses indivíduos. Essa competência penal do Supremo deriva do próprio texto constitucional, pois está previsto na Constituição que o STF julgará criminalmente uma infinidade de pessoas que possuem foro privilegiado perante essa corte, dentre eles os deputados federais, senadores da República, presidente da República e ministros de Estado.
Penso que o mais adequado seria que o STF exercesse apenas funções estritamente constitucionais, da mesma forma que o fazem as demais Supremas Cortes de outros países. Mas para que essas atribuições fossem reduzidas, seria necessário uma reforma do texto constitucional, através de uma PEC – proposta de emenda à Constituição.
Na próxima coluna, analisaremos o rito do processo de impeachment de ministros do STF.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/thamea-danelon/como-funciona-o-supremo-tribunal-federal/
Haddad pede que a desoneração dos combustíveis não seja prorrogada… E agora? O que ele quer?
O ‘poste’, eventual substituto do brilhante economista Paulo Guedes no comando da economia brasileira, parece que quer acabar com a desoneração do PIS/Cofins sobre os combustíveis.
Haddad confirmou, nesta terça-feira (27), que, por determinação do ex-presidiário Lula (PT), pediu ao Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não prorrogue a desoneração para 2023.
Sem a desoneração, os combustíveis fatalmente terão uma alta imediata.
Bolsonaro deu um corte nos impostos em 2022, conseguiu três meses de deflação para o Brasil, aquecimento na economia e queda no preço de itens considerados essenciais.
Lula, por sua vez, não mostra interesse em barrar os altos preços a serem praticados no Brasil a partir do ano que vem. Ele disse que “vai tomar a decisão adequada”. Eis o que disse Haddad:
– Então o pedido que eu fiz ao ao ministro Guedes por telefone foi de que eu e o Lula entendíamos que o governo atual, justamente agora, deveria se abster de medidas que fossem impactar o custo dos acontecimentos para o futuro – alegou Haddad, considerado o pior prefeito de São Paulo desde a gestão de Celso Pitta.
Isso é preocupante.
Qual é o plano?
Faz o “L”!
Segurança redobrada para a posse de Lula
A organização da posse de Lula está tomando cuidados redobrados. O futuro ministro da Justiça recomendou que seja refeita a programação. O local está todo isolado já, ali na região da Praça dos Três Poderes, a parte final da Esplanada dos Ministérios. Fala-se até em Lula ir de carro blindado.
Acampamentos ameaçados
Tudo isso depois que se descobriu esse George Washington cheio de munição e de armas, inclusive com bombas. Eu vi a audiência de custódia dele em que ele confirma isso. Inclusive, confirma que estava naquela tentativa de invasão da Polícia Federal outro dia e que frequentava o acampamento lá na frente QG, com isso ele respingou sobre o acampamento e querem tirar o acampamento à força a partir do dia 1º de janeiro.
O papel de Bolsonaro e de Lula
Acampamentos e vigílias em todo o país na frente dos quartéis estão mostrando a realidade, talvez, para o novo governo. O presidente Lula está agindo como se tivesse ganho a eleição por 80 a 20. E o presidente Bolsonaro está agindo como se tivesse perdido a eleição por 80 a 20. E o resultado da eleição, é bom que os dois tenham isso em mente, foi de 50,9% para um e 49,1% para o outro. Então foi praticamente um empate.
Os dois têm que agir como representantes de uma metade do país, um em uma oposição e o outro no governo. E tocar as suas funções. Se não fica errado, não representa a realidade e o povo sabe qual é a realidade. O povo sabe.
Um acerto de Lula
Enquanto isso, um acerto, eu acho que é o primeiro acerto “na mosca” do novo presidente, na escolha do ministro da Agricultura. O senador Carlos Fávaro, de Mato Grosso, que já foi presidente da Pró-Soja, que é a maior entidade do agro, dos produtores de soja e milho, e foi presidente da cooperativa de Lucas do Rio Verde, que também é outra coisa gigantesca.
Foi vice-governador de Mato Grosso, foi secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso, apoiou Lula na eleição ao lado de Blairo Maggi, que também foi o governador e foi ministro. E, como ministro, ele tem a mesma cabeça de Tereza Cristina, ex-ministra de Bolsonaro, de Mato Grosso do Sul, que se elegeu senadora. É de tecnologia, de modernidade, não tem mais aquela agricultura da enxada.
Agro em alta
Ele vai sofrer bastante com a esquerda retrógrada que se autodenomina progressista. Não sei se vai sofrer com o Ministério do Meio Ambiente, com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Eu sei que o Roberto Rodrigues, quando foi ministro da Agricultura, de Lula, lá atrás, sofreu bastante por causa do atraso e a agricultura venceu, o agro venceu. Mas Lula está dando agora um sinal para o agro, dizendo “olha aqui o representante de vocês”. Acho que isso é muito importante.
Uma cadeira para Tebet
E acabou também dando lugar para Simone Tebet (MDB), de Mato Grosso do Sul, que está terminando o mandato dela como senadora. Tem mais um mês de mandato. Vai ser ministra do Planejamento. Não precisava ter, tanto que estava dentro de uma Secretaria lá do Paulo Guedes. Mas a Secretaria do Planejamento vai perder alguns programas e algumas gestões. Ela entra já desmuniciada.
Mas, enfim, Lula precisa dizer para os que o apoiaram, que ele está também recebendo no seu governo os outros, embora o cerne, seja petista do novo governo. Mas tem que pensar muito e eu acho que, por exemplo, o ministro da Justiça não está pensando nisso, que foi quase empate, que o país está dividido de Brasília.
FONTE: GAZETA DO POVO https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/seguranca-redobrada-para-a-posse-de-lula/
Lula sobe rampa com Polícia Federal, dia 1º, por não confiar no Exército
Lula subirá a rampa do Planalto, dia 1º, protegido pela Polícia Federal, afastando o Exército de sua segurança. Situação curiosa para quem será o Comandante Supremo das Forças Armadas. Treinados para a missão, os militares farão a proteção “periférica” da posse no entorno da Planalto. Ex-chefe da segurança de Lula e virtual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, “GDias”, é criticado no Exército por “falta de personalidade” e por não defender a própria Casa.
Sem ambiente
O impasse revela a dificuldade do futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, de identificar militares que mereçam a confiança do presidente.
Desconfiança do Exército
A alegação petista é de “não confiar” no GSI, que até o governo FHC se chamava Gabinete Militar. Mas a desconfiança é em relação ao Exército.
GSI é só uma repartição
O GSI é apenas uma repartição com status de ministério. A questão não é perda de confiança na repartição e sim no Exército Brasileiro.
Tarefa de militar
Nos dois mandatos, teve militar de confiança chefiando do GSI, oficial general que escolhe a dedo cada um dos seguranças presidenciais.
Alcolumbre quer vaga de Dorinha no ministério
Professora Dorinha (União-TO) nem foi anunciada ministra e sofre para se manter no páreo. O senador Davi Alcolumbre (AP), que trabalha diuturnamente para pegar a vaga, procurou Lula na última semana e foi só lamentações quanto a correligionária. Lembrou da agilidade da PEC Fura-Teto na CCJ, que o próprio preside, e espera tanto prestigio quanto o relator da pec na Câmara, Elmar Nascimento (União-BA), também cotado para assumir uma vaga na Esplanada do futuro governo Lula.
Falando mal
Lula acha que Dorinha leva “diversidade” para o ministério. Alcolumbre reclama que é recém-chegada no Senado e levou a vaga da bancada.
Desconfiança
Senadores do União preferem mesmo Professora Dorinha. Dizem que Alcolumbre não ouve os colegas, só pensa nele a não é aliado confiável.
Inimigo em comum
Alcolumbre conversou com o MDB, que disputa com o União o Ministério das Cidades. Não foi para defender Dorinha no comando da pasta.
Batendo em retirada
O presidente Jair Bolsonaro viaja mesmo para os Estados Unidos, onde encontrará o filho Carlos, que seguiu antes. Passará a virada do ano bem longe da posse de Lula e de retaliações. Viaja sem a mulher e a filha.
Desmobilização
O governador Ibaneis Rocha informou que a desmobilização do acampamento de manifestantes anti-Lula em frente ao quartel, em Brasília, acontece naturalmente e “deve se intensificar até dia 1º”.
Às favas os escrúpulos
A briga pelo controle dos bancos públicos derrubou as ações do Banco do Brasil. A disputa entre Fernando Haddad e Simone Tebet sinalizou que a turma pode fazer uso político, portanto inescrupuloso, dos bancos.
Esperta rotina
São quase semanais as denúncias de “bombas” em Brasília, como a de ontem, uma bolsa com roupas velhas, só para esticar feriadões. Nem merecem cobertura da imprensa. Veterano jornalista costumava lembrar que em 40 anos de batente nunca viu uma bomba explodir na capital.
Moderação
À cúpula de segurança, em Brasília, o futuro ministro da Defesa José Mucio Monteiro disse ser contra uso da força para retirar as barracas da frente dos quarteis. Acredita serem manifestação política e pacífica.
Cedeu
A posse do futuro comandante do Exército já nesta sexta-feira (29), com concordância do presidente Jair Bolsonaro, mostra surpreendente entendimento entre o atual e o futuro governo, na área da Defesa.
Não é comigo
Sobre o imbróglio envolvendo a faixa presidencial, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que não foi procurado para fazer a aposição do símbolo do poder em Lula, no dia da posse.
Luta interna
Pesquisa Rasmussen aponta que 20% dos eleitores americanos acreditam que a oposição ao seu partido de coração é “o maior inimigo do país”; à frente até da Coreia do Norte (5%) ou Irã (2%).
Pensando bem…
…acabou que a “frente ampla” era só o PT mesmo.
FONTE: DIÁRIO DO PODER https://diariodopoder.com.br/coluna-claudio-humberto/lula-sobe-rampa-com-policia-federal-dia-1o-por-nao-confiar-no-exercito
Estranho incêndio destrói Loja da Havan na Bahia (veja o vídeo)
Um incêndio de grandes proporções destruiu a loja da Havan, na cidade de Vitória da Conquista, na Bahia.
As chamas começaram na manhã desta quarta-feira (28), quando o estabelecimento estava fechado.
Felizmente, não há registro de feridos.
Ainda não existe informações sobre a causa do incêndio.
A Havan distribuiu um comunicado sobre a ocorrência:
“A Havan informa que um incêndio atingiu a megaloja de Vitória da Conquista (BA), na manhã desta quarta-feira, 28. No momento em que as chamas iniciaram, a loja ainda estava fechada. Não houve feridos. O Corpo de Bombeiros já está no local para controlar o fogo e a causa do incidente será apurada em seguida pelas autoridades competentes”.
Muito estranho tudo isso…
A “farra” decretada: Ex-presidiário quer orçamento acima de R$ 10 bi para a ‘ministra’ Margareth Menezes
O ex-presidiário Lula (PT), quer garantir recurso orçamentários de R$ 10 bilhões para a Cultura, que terá como ministra a cantora de axé Margareth Menezes.
Conforme dados divulgados pelo Portal da Transparência, o recurso aplicado na então secretaria de Cultura foi de R$ 1,69 bilhão em 2022.
No Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), houve uma rigorosa auditoria para verificar se as verbas federais teriam sido realmente aplicadas em projetos culturais e o que se percebeu é que alguns artistas solicitavam montantes milionários, mas fraudavam documentos e não cumpriam as propostas culturais.
Nas redes sociais, Margareth Menezes, que também deve R$ 1 milhão aos cofres públicos, comemorou a verba bilionária.
– Garantimos um recurso orçamentário histórico – festejou.
Enquanto os artistas recebem investimento, o agronegócio brasileiro, que contribui significativamente para o PIB do país, tem sido avacalhado pelo ex-condenado da Lava-Jato. Lula, além de recriar o Ministério do Desenvolvimento Agrário, já disse que o seu terceiro mandato contará com o apoio do Movimento dos Sem-Terra (MST), grupo que invade propriedades privadas, e promete mudanças drásticas para o setor. Mas, não exatamente dias melhores.
Não é inversão de valores. É aversão aos valores.
A DEMOCRADURA TÁ CHEGANDO…
FUGA DE CAPITAL
UM PARCEIRO PERFEITO PARA A ERA PETRÁLHICA
POVO DESARMADO
BANDEIRA VIROU VERMELHA
ESTÃO DE VOLTA
A briga pelo controle dos bancos públicos derrubou as ações do Banco do Brasil.
A disputa entre Fernando Haddad e Simone Tebet sinalizou que a turma pode fazer uso político, portanto inescrupuloso, dos bancos.
* * *
Essa nota aí de cima fala em “uso inescrupuloso” de bancos pelos ratos do PT.
Na verdade, o termo mais correto seria “uso criminoso”.
Já conhecemos esta história.
Afinal, é a volta da quadrilha lulaica ao poder.
FONTES: JBF https://luizberto.com/
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