URGENTE: Mario Frias desmente notícia sobre a internação de Bolsonaro

Jair Bolsonaro - Foto: Agência Brasil

Informações divulgadas por veículos da velha mídia, davam  conta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) teria dado entrada no hospital das Forças Armadas, em Brasília, na noite desta quinta-feira (17).

Segundo a notícia, ele teria sentido fortes dores na região abdominal.

E uma nova cirurgia estaria sendo avaliada.

Porém, o deputado eleito, Mario Frias, bem próximo do presidente, acaba de desmentir a informação disseminada pela velha mídia.

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também desmentiu a mentira plantada inicialmente pelo jornal Estadão.

Qual o objetivo dessa fake news?

Confira:

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43886/urgente-bolsonaro-e-levado-as-pressas-para-hospital

A elite “moderada” que apoiou Lula já se arrepende, mas é o povo quem vai pagar

Este tem sido, até agora, o governo da desesperança – e do medo, da suspeita, da desconfiança e de tudo aquilo que pode haver de pior na expectativa do futuro próximo para o país. Ainda falta um mês e meio para Lula assumir a presidência da República, mas desde que foi declarado vencedor das eleições de 2022 sua atuação pública só produziu notícia ruim. A cada vez que ele abre a boca, as coisas pioram: a bolsa de valores derrete, o dólar dispara, os juros para operações futuras sobem. É o contrário, exatamente, do que vinha acontecendo até sua eleição – quando cada mês registrava melhoras em todos os índices econômicos essenciais, da inflação ao desemprego, das exportações à arrecadação federal, do gasto público ao lucro das estatais. De 3 de novembro para cá, a casa começou a cair – e ninguém está pondo mais força na demolição do que o novo presidente.

| Foto: EFE/ Joédson Alves

O governo que Lula vai começar sempre foi um desastre anunciado e garantido em contrato. Nada, desta vez, de busca de consenso, moderação, “Carta aos Brasileiros”, como foi na sua primeira chegada ao governo. Em vez disso, agora, Lula se inclinou o tempo todo para o extremismo, o rancor e o discurso da esquerda radical. A elite empresarial e o seu entorno fizeram de conta que estava tudo bem; Lula é assim mesmo, fica falando essas coisas, mas tudo é só conversa de campanha, pois ele é um sujeito responsável e não vai jogar o país numa aventura etc. etc. etc. Na hora de governar ele vai ser sério etc. etc. etc. Foi mais um raciocínio idiota. O Lula-2022 é diferente do Lula-2002 – e é esse o Lula que está valendo hoje. Ele está convencido que a eleição o autorizou a fazer tudo o que quer, e já no dia seguinte à eleição estava exigindo que o Brasil lhe dê licença para gastar como bem entender o dinheiro do Estado. É a sua ideia fixa do momento: abolir o teto de gastos, a âncora que há anos vem segurando a inflação, o valor do real e a estabilidade financeira. Dane-se o equilíbrio entre receita e despesa – segundo ele, isso impede a “justiça social” e, portanto, precisa ser derrubado.

Ainda falta um mês e meio para Lula assumir a presidência da República, mas desde que foi declarado vencedor das eleições de 2022 sua atuação pública só produziu notícia ruim

O primeiro ato do homem que veio para “salvar a democracia”, segundo o STF, a esquerda e a maior parte da mídia, é, como se vê, uma agressão direta à lei vigente; Lula não aceita a regra do jogo, e exige uma mudança na Constituição para fazer o tipo de governo que tem na cabeça. Programas sociais, obviamente, só fazem sentido se forem acompanhados o tempo todo de responsabilidade fiscal; se não for assim, produzem inflação e desemprego diretos na veia, e isso só piora a vida daqueles a quem se pretende ajudar. Mas Lula está cego para isso: só pensa em eliminar o teto de gastos e governar o Brasil como sua propriedade privada. É materialmente impossível, assim, evitar que a economia reaja mal – a economia, não o “mercado”. A Bolsa de Valores despenca e o dólar dispara porque a população em geral perdeu a confiança na seriedade do governo que se aproxima; não tem nada a ver com meia dúzia de operadores de bolsa e outras frações da elite, como Lula quer fazer crer. É apenas mais uma de suas falsificações: ele reclama que “o mercado” está muito “sensível”, trata com desprezo a queda da Bolsa e a subida do dólar – “paciência”, diz – e leva adiante a mentira de que só uma elitezinha está incomodada com a sua guerra ao teto de gastos e o começo desastroso do seu governo. Os fatos mostram o contrário disso: quem vai pagar integralmente pela desordem fiscal não é o sujeito que anda de Porsche, e sim o que está na fila do ônibus. Alguma dúvida?

Os liberais-equilibrados-centristas que apoiaram Lula estão assustados com ele; os que quiseram exercer uma influência “moderadora” em seu governo constatam que viveram uma miragem. Tudo isso estava escrito desde que Lula ganhou a sua candidatura do STF. Fingiram que não, para “salvar a democracia”. Podem, agora, voltar a seus vinhos de safra e retornar às conversas em que se fala mal de Lula. Quem vai entrar no pau, com inflação, desemprego e outras realizações do governo petista é a população – os “manés” do ministro Barroso.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/a-elite-moderada-que-apoiou-lula-ja-se-arrepende-mas-e-o-povo-quem-vai-pagar/

Faz o “L”: Economistas renomados que apoiaram Lula fazem carta e se distanciam do petista irresponsável (veja o vídeo)

Fotomontagem: Reprodução – Senado Federal / Agência Brasil

O que tem em comum Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, Edmar Bacha, ex-presidente do BNDES, e Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda?

Os três estavam na equipe que criou o Plano Real, programa brasileiro lançado em 1994, durante o governo de Itamar Franco, que criou a moeda atual, estabilizou a economia e barrou a hiperinflação, permitindo ao país, enfim, vislumbrar um caminho para o progresso.

Foram eles que, a partir dessa proposta, demonstraram a necessidade de que um país, para ser administrado, tem que ter um governo que gaste menos do que arrecada, de forma responsável.

E, agora nestas eleições, os três também apoiaram a eleição do ex-presidiário Lula.

Pois eles acabam de, também juntos, assinar uma carta chamando a atenção para as graves falas de Lula, sobre economia.

O petista em sua ânsia de querer cumprir suas falsas promessas de campanha, insiste em aprovar uma PEC transitória que permita, como primeiro ato à frente da presidência da República, ‘passar um cheque sem fundo de R$ 200 bilhões’.

Ele também inicia o governo de transição com 10 vezes mais pessoas envolvidas do que o governo de transição de Jair Bolsonaro em 2018, e prevê, com isso, ampliar o número de ministérios para pelo menos 35.

É gente demais, gastança demais e promessa demais…

Mas, não contente, Lula também fala demais.

Como na afirmação feita na semana passada em Brasília e, mais recentemente, em discurso na COP 27, no Egito, de que não pretende respeitar o teto de gastos e no qual mandou ‘às favas’ a responsabilidade fiscal e os investidores.

“Se eu falar isso vai cair a bolsa, vai aumentar o dólar. Paciência, disse o aloprado.

E eis que a bolsa caiu, tanto na semana passada quanto hoje… assim como os juros futuros explodiram, o dólar e o ‘risco Brasil’ subiram, a confiança se perdeu e os investimentos futuros já começam a procurar a ‘porta da rua’.

Foi a gota d’água para o trio de economistas ‘tucanos’ que juravam que, ao mirar em Lula, acertariam em Geraldo Alckmin!

Se enganaram.

Primeiro, Henrique Meirelles pulou fora, como noticiado na semana passada.

Agora, mais três dos economistas renomados, não só aqui no Brasil como no exterior, enviam a dura missiva que indica que o namoro acabou.

E até o economista preferido de Dilma e Lula, Guido Mantega, acaba de anunciar que abandonou o barco, apresentando alegações nada convincentes.

É o primeiro caso de um governo que sequer assumiu e já vive uma gigantesca crise… daquelas que levam ao impeachment em curtíssimo prazo.

Talvez nem devesse assumir!

Leia a carta na íntegra:

Caro presidente eleito Lula,

Assistimos a sua fala nesta quinta (17) cedo na COP27, no Egito. Acredite que compartilhamos de suas preocupações sociais e civilizatórias, a sua razão de viver. Não dá para conviver com tanta pobreza, desigualdade e fome aqui no Brasil.

O desafio é tomar providências que não criem problemas maiores do que os que queremos resolver.

A alta do dólar e a queda da Bolsa não são produto da ação de um grupo de especuladores mal-intencionados. A responsabilidade fiscal não é um obstáculo ao nobre anseio de responsabilidade social, para já ou o quanto antes.

O teto de gastos não tira dinheiro da educação, da saúde, da cultura, para pagar juros a banqueiros gananciosos. Não é uma conspiração para desmontar a área social.

Vejamos por quê.

Uma economia depende de crédito para funcionar. O maior tomador de crédito na maioria dos países é o governo. No Brasil o governo paga taxas de juros altíssimas. Por quê? Porque não é percebido como um bom devedor. Seja pela via de um eventual calote direto, seja através da inflação, como ocorreu recentemente.

O mesmo receio que afeta as taxas de juros afeta também o dólar. Imagino que seja motivo de grande frustração ver isso tudo. Será que o seu histórico de disciplina fiscal basta? A verdade é que os discursos e nomeações recentes e a PEC (proposta de emenda à Constituição) ora em discussão sugerem que não basta. Desculpe-nos a franqueza. Como o senhor sabe, apoiamos a sua eleição e torcemos por um Brasil melhor e mais justo.

É preciso que se entenda que os juros, o dólar e a Bolsa são o produto das ações de todos na economia, dentro e fora do Brasil, sobretudo do próprio governo. Muita gente séria e trabalhadora, presidente.

É preciso que não nos esqueçamos que dólar alto significa certo arrocho salarial, causado pela inflação que vem a reboque. Sabemos disso há décadas. Os sindicatos sabem.

E também não custa lembrar que a Bolsa é hoje uma fonte relevante de capital para investimento real, canal esse que anda entupido.

São todos sintomas da perda de confiança na moeda nacional, cuja manifestação mais extrema é a escalada da inflação. Quando o governo perde o seu crédito, a economia se arrebenta. Quando isso acontece, quem perde mais? Os pobres!

O setor financeiro recebe juros, sim, mas presta serviços e repassa boa parte dos juros para o resto da economia, que lá deposita seus recursos.

O teto, hoje a caminho de passar de furado a buraco aberto, foi uma tentativa de forçar uma organização de prioridades. Por que isso? Porque não dá para fazer tudo ao mesmo tempo sem pressionar os preços e os juros. O mundo aí fora está repleto de exemplos disso.

Então por que falta dinheiro para áreas de crucial impacto social? Porque, implícita ou explicitamente, não se dá prioridade a elas. Essa é a realidade, que precisa ser encarada com transparência e coragem.

O crédito público no Brasil está evaporando. Hora de tomar providências, sob pena de o povo outra vez tomar na cabeça.

Respeitosamente,

Arminio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan

Veja o vídeo:

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43880/faz-o-equotlequot-economistas-renomados-que-apoiaram-lula-fazem-carta-e-se-distanciam-do-petista-irresponsavel-veja-o-video

URGENTE: Convocação à Comunidade jurídica do Brasil (veja o vídeo)

A comunidade jurídica brasileira, composta de 1,3 milhões de Advogados, milhões de estudantes de Direito, 20 mil Juízes, 15 mil Procuradores e Promotores de Justiça precisa se manifestar urgentemente sobre o que estamos vivendo no Brasil.

É hora da indignação se transformar em coragem cívica que o momento exige.

Jornalistas e políticos obrigados a deixar o país para não sofrerem prisões arbitrárias.

Veículos de comunicação, portais de notícias, influenciadores digitais, empresários e políticos censurados ou desmonetizados.

Políticos eleitos com votações estrondosas calados com a derrubada das suas mídias sociais e sob censura.

Dezenas de empresários e empresas com contas bloqueadas.

Tudo sem notificação prévia, sem peça acusatória, sem o cumprimento do devido processo legal, sem acesso ao contraditório e ampla defesa.

As prerrogativas da advocacia e o direito/dever do Ministério Público como ente estatal constitucionalmente encarregado de movimentar a ação penal pública usurpadas.

Milhões de brasileiros nas ruas, praças e avenidas clamando por liberdade.

Não é mais uma luta política!

É uma luta contra o ativismo judiciário e pela restituição imediata e completa dos nossos Direitos Constitucionais e pelo reestabelecimento do devido processo legal, do sistema acusatório, da imunidade parlamentar, da ampla defesa e do contraditório e do Habeas Corpus.

A Corte Interamericana de Direito Humanos em Washington D.C. (USA) já foi acionada tendo como fundamento o Pacto de São Juan da Costa Rica, do qual o Brasil é signatário.

O mundo assiste a tudo ante o silêncio do consórcio de mídia e da omissão silenciosa do Congresso Nacional, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Associação dos Magistrados e dos Procuradores brasileiros.

Até quando a força da comunidade jurídica brasileira que reúne milhões de operadores do Direito vai fazer silêncio conivente com essa ditadura do judiciário que está implantada sob o falso manto da defesa das liberdades e da Democracia?

Não seria a hora de realizarmos um Simpósio Nacional Sobre Liberdade e Democracia no Brasil, com nossos maiores juristas?

Assista ao vídeo:

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43871/urgente-convocacao-a-comunidade-juridica-do-brasil-veja-o-video

Urgente: Caminhoneiros decidem parar o Brasil (veja o vídeo)

Fotomontagem reprodução

A relação dos caminhoneiros que se manifestam pacificamente azedou de vez com o Ministro Alexandre de Moraes.

Nesta quinta-feira (17), Moraes determinou o bloqueio de 43 contas bancárias vinculadas aos proprietários de caminhões estacionados na área do Quartel-general do Exército, em Brasília.

Revoltados com a decisão, a categoria decidiu ao longo do dia que irá ‘parar o Brasil’.

A rodovias devem permanecer livres e a paralisação será voluntária.

Mesmo assim, a expectativa é que a adesão ganhe o vulto de 2018, quando em 10 dias o Brasil parou pelo desabastecimento dos caminhoneiros.

Segundo Ramiro, líder da paralisação de 2018, agora o movimento tem um novo líder:

“O líder do movimento é o Ministro Alexandre de Moraes”.

Entrevistado: Ramiro dos Caminhoneiros

Comentários: Anderson Oliveira e Julliene Salviano

Apresentação: Emílio Kerber.

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43883/urgente-caminhoneiros-decidem-parar-o-brasil-veja-o-video

AO VIVO: General ‘enquadra’ Barroso / Lula faz risco Brasil disparar (veja o vídeo)

Foto: TV JCO

Por essa o ministro Barroso não esperava… Depois de responder a um manifestante em Nova York com a frase: “Perdeu, mané”, o ministro foi ‘enquadrado’ nas redes sociais pelo General Paulo Chagas.

E agora, Barroso?

Para falar sobre esses e outros assuntos, o Jornal da Noite recebe os advogados Henrique Oliveira e Felipe Saldanha. 

Enquanto isso, Lula continua dando declarações bombásticas que estão abalando o mercado. 

Termine o dia bem informado com o Jornal da Noite! 

Assista, compartilhe, contribua para que o Jornal da Cidade Online continue sendo a sua voz. 

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43881/ao-vivo-general-enquadra-barroso-lula-faz-risco-brasil-disparar-veja-o-video

Em Nova York, um retrato fiel da tensão brasileira

O ministro do STF Luís Roberto Barroso.| Foto: Nelson Jr./STF

“Perdeu, mané, não amola.” Com essas palavras, não muito diferentes das que um assaltante usa diante de sua vítima, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso quis se livrar de um brasileiro que insistia em lhe fazer questões sobre o processo eleitoral brasileiro, como “o senhor vai responder às Forças Armadas?” e “o senhor vai deixar o código-fonte ser exposto?” – a abordagem, a julgar pelas imagens, se deu sem nenhum tipo de xingamento ou agressão da parte de quem, ao mesmo tempo, filmava e perguntava. O episódio ocorreu nesta terça-feira, em Nova York, para onde Barroso e outros colegas de STF haviam viajado para um evento organizado pela Lide, entidade fundada pelo ex-governador paulista João Doria, e é um resumo perfeito de muito do que vem ocorrendo no Brasil atual.

A insatisfação dos brasileiros com os tribunais superiores não surgiu com o processo eleitoral recentemente encerrado. Há tempos o Supremo adotou uma linha de ativismo judicial que atropela os demais poderes, e desde a abertura do abusivo inquérito das fake news por Dias Toffoli, que entregou a relatoria a Alexandre de Moraes, o Estado Democrático de Direito vem sendo abalado por uma série de decisões. Ataque sistemático à liberdade de expressão, violação da imunidade parlamentar, medidas cautelares desproporcionais ou inexistentes no ordenamento jurídico, criminalização de meras opiniões manifestadas privadamente – tudo isso tem aparecido no arsenal do Supremo, independentemente de quais sejam as intenções e convicções dos ministros. A eleição veio para exacerbar o que já existia, e o Tribunal Superior Eleitoral apenas contribuiu para elevar a temperatura. A Justiça Eleitoral agiu de forma completamente desigual nas restrições impostas às campanhas de Jair Bolsonaro e Lula, além de ressuscitar a censura prévia e de transformar em tabu qualquer menção às urnas eletrônicas, escolhendo o porrete em vez do esclarecimento para lidar com os questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral.

Já há muito tempo o princípio segundo o qual “juiz só se pronuncia nos autos” – e também na docência ou em publicações acadêmicas, como permite a Lei Orgânica da Magistratura – é letra morta nos tribunais superiores

Os brasileiros que interpelaram Barroso – que nem pertence mais ao TSE, tendo deixado a corte em fevereiro de 2022 – e seus colegas durante essa breve temporada nova-iorquina não são uma minoria de tresloucados; eles dão voz a milhões de cidadãos indignados com a maneira como os tribunais superiores se tornaram verdadeiros agentes políticos, deixando de lado a imparcialidade que se espera do Judiciário, principalmente daqueles que compõem a cúpula deste poder. É é preciso admitir que, se neste caso específico a pessoa que fazia perguntas a Barroso se portou com certa civilidade, o mesmo não pode ser dito de outros episódios ocorridos durante a mesma viagem; na Times Square, o mesmo ministro ouviu de uma brasileira, em tom de ameaça, que ele deveria tomar “cuidado” porque “o povo brasileiro é maior do que a suprema corte”, enquanto Moraes foi chamado de “ladrão”, “vagabundo” e “juiz de m…”.

Por estarem nos Estados Unidos, um país que coloca pouquíssimas restrições à liberdade de expressão, esses brasileiros indignados podem até estar a salvo de qualquer consequência legal, mas ainda assim há manifestações que cruzam os limites da moralidade e da crítica bem apresentada (e também da licitude, caso tudo isso ocorresse no Brasil). Se é verdade que personalidades públicas devem estar mais preparadas que um cidadão comum para suportar uma barragem de críticas e até mesmo de agressões verbais, em algum momento o copo transborda. O “perdeu, mané” pode ter sido este momento, mas não deixa de ser emblemático que exatamente essas palavras tenham sido ditas exatamente por esse ministro, que tanto se gaba do seu papel de “empurrar a história” por meio do papel “iluminista” do Supremo, movido pela “razão humanista”, para citar termos usados pelo próprio Barroso em célebre artigo de 2018 na Folha de S.Paulo. O desprezo pelo povo, por suas convicções e suas preocupações é evidente – tanto na forma mais articulada quanto na forma mais deselegante.

Um último aspecto de todo este episódio ainda merece menção. Afinal, trata-se de ministros da mais alta corte brasileira indo ao exterior para palestrar sobre o Brasil – ironicamente, em um painel intitulado “Brasil e o respeito à liberdade e à democracia”. Já há muito tempo o princípio segundo o qual “juiz só se pronuncia nos autos” – e também na docência ou em publicações acadêmicas, como permite a Lei Orgânica da Magistratura – é letra morta nos tribunais superiores, embora seja convenientemente invocado de tempos em tempos para punir magistrados como a juíza Ludmila Lins Grillo. Ministros do STF são presença constante em eventos como o de Nova York, mas também na imprensa e em várias outras instâncias das quais eles deveriam se abster, mesmo que convidados. Falam tranquilamente sobre pessoas e assuntos que podem muito bem ter de vir a julgar, quando já não os estão julgando. Será difícil encontrar exibicionismo semelhante entre seus pares de supremas cortes de democracias sólidas do Ocidente.

Portanto, quando ministros nada discretos, que não raro manifestam opiniões políticas, que desprezam as convicções da população e que se acostumaram a rebater questionamentos não com respostas claras, mas com medidas cautelares, se encontram em “ambiente neutro” com brasileiros insatisfeitos, cansados e convictos de que sua única arma é a desmoralização, o resultado só pode ser o que ocorreu em Nova York. Este é um retrato fiel de todas as tensões que tomam conta do país, e que a cúpula do Judiciário brasileiro vem alimentando com suas ações. E, neste retrato, por mais que a imprensa e os ministros tentem pintar com as piores cores possíveis a atitude de brasileiros indignados, é preciso dizer que a pior figura quem faz são aqueles que têm por missão institucional defender a Constituição e a democracia, mas cujas atitudes só têm levado à erosão de ambas.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/barroso-nova-york-perdeu-mane/

Por que o “Mercado”, tão criticado por Lula, é essencial para melhorar a vida dos mais pobres

Bolsa de Valores de São Paulo, em foto tirada em março de 2020: mercados financeiros bem desenvolvidos resultam em economias mais saudáveis| Foto: EFE/ Sebastiao Moreira

Há uma semana, Lula afirmou que as pessoas não deveriam sofrer para garantir “a tal da estabilidade fiscal”. O mercado logo reagiu, e o Ibovespa já acumula perda de mais de 7% desde então, na casa de 107 mil pontos, e com a cotação do dólar próxima a R$ 5,50.

O risco-país saltou mais de 10% somente entre quarta-feira (16) e quinta-feira (17), alcançando 281 pontos. Para efeito de comparação, no auge das incertezas da pandemia da Covid-19, ele atingiu 330 pontos. Após a repercussão negativa, o petista afirmou nunca ter visto um mercado “tão sensível como o nosso”.

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) e aliados do presidente eleito também endossaram críticas ao mercado. “Esse pessoal não vai mudar o que fizemos na campanha. Não vamos fazer estelionato eleitoral. Para de mimimi. Esse mercado é uma vergonha, ninguém está passando fome no mercado”, afirmou Gleisi Hoffmann, presidente da sigla.

Lula afirmou ainda que “não adianta ficar pensando só em dado fiscal, mas em responsabilidade social. “Vai aumentar o dólar, cair a bolsa? Paciência. O dólar não cai por conta de pessoas sérias, mas dos especuladores”.

Contudo, ao contrário da narrativa do presidente eleito e de aliados, o mercado financeiro importa muito para o crescimento econômico, geração de empregos e para o próprio governo ter dinheiro para cuidar das pessoas por meio de programas sociais. Em dez pontos, entenda melhor essa relação.

1. O que é o tal “Mercado”?

O mercado vai muito além do que no jargão popular é conhecido como “Faria Lima”, centro financeiro do país. Ele pode ser definido como todo processo de interação humana de troca voluntária de bens e serviços entre os agentes econômicos. Entre esses agentes estão, por exemplo, indivíduos como você, leitor, eu, empresas como a Gazeta do Povo e trocas, como a assinatura para você ler esta matéria.

2. Qual o papel do mercado financeiro?

Dentro do ambiente econômico, há indivíduos com disponibilidade de recursos, os poupadores. Como o valor do dinheiro tende a depreciar ao longo do tempo, especialmente em um país com histórico de inflação como o Brasil, a busca por investimentos é necessária para manter o poder de compra, bem como buscar alguma rentabilidade real.

De outra parte, há os tomadores, que são agentes econômicos que necessitam de capital para investir nos mais diversos projetos, como empresas, infraestrutura, produção de bens e serviços, inovações, contratações de funcionários, publicidade, entre outras ações inerentes aos negócios.

Nesse sentido, o mercado financeiro nada mais é do que uma ferramenta que conecta poupadores e tomadores, de forma a otimizar a alocação de recursos e o fluxo de capitais. Ele permite que indivíduos diversos possam proteger seu dinheiro da inflação e buscar rentabilização ao investir em grandes projetos de economia real.

Nesse sentido, é possível a captação de recursos de forma célere, transparente e acessível.

3. Como as empresas se utilizam o mercado para financiar seu crescimento

Até outubro de 2022, por exemplo, as emissões por empresas no mercado financeiro acumularam R$ 444 bilhões, de acordo com levantamento realizado pelo Banco Inter com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Eles foram emitidos por meio de ações, debêntures, fundos imobiliários, notas de crédito e securitizações.

São organizações empresariais captando recursos para se expandirem, buscar escala, produzindo serviços e produtos melhores, gerando empregos em novos projetos.

4. Governos também dependem do mercado para se financiarem

Mas não são apenas empresas que utilizam do mercado para se financiarem, mas também o próprio governo. Afinal, o Estado não se financia somente por meio de carga tributária.

“A origem do mercado de títulos públicos nasceu exatamente com a necessidade de governos equacionarem receitas e despesas em um cenário de conflitos e guerras na Europa. Ao invés de imprimir moeda e gerar problemas de inflação, foi pensado em um instrumento para fazer a própria população que poupa dinheiro e recurso para aplicar pensando no futuro em troca de pagar juros para os compradores desses créditos”, explica Tiago Pessotti, estrategista-chefe da Apex Partners.

Hoje o governo se financia por meio do Tesouro Direto, havendo três diferentes instrumentos: as LFT (Letra Financeira do Tesouro), as Nota do Tesouro Nacional tipo B (NTN-B) e as Letras do Tesouro Nacional (LTN), cada uma com suas peculiaridades.

“Os leilões do Tesouro acontecem praticamente toda semana. Há um calendário em que já é programado onde o governo buscará captar dinheiro e quanto em cada um”, afirma Pessotti.

Grande parte do volume dos títulos públicos são financiados por fundos de pensão em virtude da relação risco e retorno porque elas miram o longo prazo. “São fundações de capital misto e empresas privadas, além de muitos fundos de pensão de servidores municipais”, diz.

Apesar de haver fundos estrangeiros que participam desses leilões, a maior parte dos participantes são brasileiros. Nesse sentido, se o governo eventualmente der um calote e não honrar com os compromissos da dívida — como o Estado brasileiro já fez em cinco oportunidades, a última no Governo Sarney, em 1987 — os maiores prejudicados serão os brasileiros que aguardavam receber a própria aposentadoria.

5. Como funcionam os leilões do governo no mercado?

Os leilões são influenciados pelos juros futuros, que determinam a precificação de quanto vai ser remunerado por cada título. “Ou seja, quanto maior a percepção de risco sobre um governo não honrar seus compromissos, mais o governo terá de pagar para esses títulos, e automaticamente maior será o custo financeiro da dívida”, afirma Pessotti.

Em última análise, se há a percepção de que o governo não está sendo responsável pelo fiscal, os compradores desses títulos podem diminuir o apetite para os leilões, com o governo arrecadando menos do que a meta de cada leilão. “Como a máquina pública precisa continuar se financiando, as taxas precisam se tornar mais atrativas, aumentando o custo de financiamento da dívida pelo governo”, finaliza Pessotti.

6. Lula sabe da importância do mercado financeiro

Em 2008, por exemplo, Lula comemorou quando o Brasil ganhou grau de investimento pelas agências de avaliação de risco, pois isso significaria atrair muito mais dinheiro para cá. Nas palavras dele próprio, o país vivia um “momento mágico”:

“O Brasil foi declarado um país sério, que têm políticas sérias, que cuida das suas finanças com seriedade e que, por isso, passou a ser merecedor de uma confiança internacional que há muito tempo necessitava”.

Em virtude de erros da política econômica no Governo Dilma Rousseff, com sucessivos déficits primários a partir de 2012, o Brasil perdeu o grau de investimento, restringindo a entrada de capital estrangeiro para o país. Até hoje, aquele grau de confiança no Brasil nunca mais foi atingido.

7. Mercados financeiros bem desenvolvidos geram economias mais robustas

O estudo “Finance and Development: A Tale of Two Sectors da American Economic Review”, publicado na American Economic Review, demonstrou a causalidade entre um mercado de capitais bem desenvolvido e o desenvolvimento econômico de um país. Isso porque o enriquecimento de um país é influenciado pelo nível do estoque de capital (poupança), assim como pela alocação eficiente desses recursos de forma que resulte em aumento de produtividade.

Os pesquisadores demonstraram empiricamente que parte da diferença de prosperidade econômica entre os países desenvolvidos e emergentes é explicada pela diferença do nível de desenvolvimento do mercado de capitais. Os países em desenvolvimento registram, em média, empresas de tamanhos menores do que países desenvolvidos por não haver capital mais barato disponível para empresas.

Isso ocorre porque não conseguem financiar o próprio crescimento, isto é, dependem apenas das receitas para crescer organicamente. Já em países desenvolvidos, em que há mais possibilidades para financiar esse crescimento a partir de um ecossistema de serviços financeiros mais bem desenvolvido, a média de tamanho das empresas é maior.

8. O mercado financeiro menospreza o papel social do governo?

“De forma alguma”, resume Aod Cunha, doutor em economia, ex-diretor do JP Morgan e ex-secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul.

“O mercado financeiro ganha muito mais quando o cenário futuro é de mais crescimento e aumento dos investimentos e lucros das empresas. Esse cenário somente pode se confirmar com um ambiente  de estabilidade de inflação, taxas de juros baixas e onde as pessoas estejam satisfeitas com o governo e o país que vivem”, explica.

Como alguém que integrou por muitos anos instituições financeiras, ele afirma acreditar que a grande maioria dos integrantes delas entende que o Brasil é um país com enorme déficit social e muita desigualdade, precisando melhorar a qualidade da educação e ter programas sociais que tragam maior igualdade de oportunidades para as pessoas, “independentemente de nascerem ricas ou pobres”.

“O que chamamos de mercado é composto por pessoas e instituições que se dedicam a estudar o que já deu certo e errado no Brasil e noutros países. E o que se sabe é que nenhum programa de melhoria social fica de pé se não houver um mínimo de responsabilidade fiscal. Se a inflação e juros sobem, quem mais sofre são os mais pobres, com a perda de renda e empregos”, afirma.

9. O mercado financeiro tem ideologia?

Aliados do presidente eleito criticam a postura do mercado financeiro diante da PEC da Transição, acusando o mercado de ser político e de oposição ao governo. Mas Helio Beltrão, presidente do Instituto Mises e podcaster da Gazeta do Povo, discorda.

“O mercado não é um sujeito malvadão sentado em um trono, mas milhões de indivíduos tentando proteger sua poupança. Não há espaço para torcida nem ideologia quando se busca retorno financeiro”, diz.

A opinião é corroborada pelo analista político Creomar de Souza, CEO da consultoria Dharma Politics. Questionado se Faria Lima tem preferência política por algum ator político, ele afirmou que “ela tem preferência por fazer negócio”.

“A grosso modo, o mercado tenderá a apoiar um governo ou um candidato que dê regras claras do jogo, ou em termos médios, a ideia de que há previsibilidade em termos de horizonte de negócios”, complementa.

Para ele, no ciclo eleitoral de 2022, foi possível visualizar um maior suporte em favor do governo Bolsonaro, que buscava a reeleição. “No meu ponto de vista, pela percepção de que a regra do jogo e o nível de interlocução construído por estes atores com o Ministro da Economia Paulo Guedes eram vistas como positivas”, afirma.

10. Responsabilidade social ou fiscal?

Todos os especialistas ouvidos nesta reportagem foram consensuais em relação a ser uma falsa dicotomia a afirmação de Lula de que “ou se escolhe responsabilidade fiscal ou responsabilidade social”. “As duas devem andar juntas: não há como fazer programas eficientes de transferência de renda sem controle da inflação”, afirma Aod Cunha.

Se as contas públicas ficarem fora de controle, a tendência passa a ser juros maiores e menor crescimento econômico. Apesar do discurso social, os mais prejudicados tendem a ser os mais pobres.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/por-que-o-mercado-tao-criticado-por-lula-e-essencial-para-melhorar-a-vida-dos-mais-pobres/?#success

Cuba, Nicarágua, Brasil: ameaças, prisões, exílio e assassinatos de jornalistas

Na América Latina, 2022 foi o ano com o maior número de assassinatos de jornalistas nos últimos 30 anos – 35 casos. A metade dos jornalistas mortos em todo o mundo. Mais 340 jornalistas sofreram ameaças. Na Conferência Latinoamericana de Jornalismo de Investigação (Colpin), no Rio de Janeiro, na semana passada, exilados de Cuba e da Nicarágua e repórteres em atuação no México e no Brasil relataram em detalhes as ameaças e perseguições que sofreram.

Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega comanda a repressão a jornalistas.| Foto: EFE/Jorge Torres

Na Nicarágua, 54 emissoras de rádio e televisão foram fechadas e 140 jornalistas atuam no exílio. “Em meu país, não há uma separação de poderes. A Justiça é uma extensão do Executivo”, afirmou o nicaraguense Octávio Enríquez. “Há um jornalista que está preso por publicar um twit crítico à ditadura”, completou. Hoje no exílio, ele conquistou o 3º lugar no Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo do Instituto Prensa y Sociedad (Ipys), com a reportagem “Negócios de família: a riqueza dos Ortega na Nicarágua”. O anúncio dos vencedores foi feito na Colpin.

Daniel Ortega foi presidente da Nicarária de 1979 a 1990. Retornou a assumir o cargo em 2006, sendo reeleito em 2011, 2016 e 2021. Na última eleição, houve a prisão de vários de seus opositores. A relação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com Ortega foi explorada pelo presidente Jair Bolsonaro na sua fracassada campanha pela reeleição.

“Decidimos sair para contar a Nicarágua”

Octávio Enríquez relatou: “Em Nicarágua, não há liberdade de associação. No diário La Prensa há oito trabalhadores que foram condenados por imputações falsas. Não há propriamente casos jurídicos, o que existe são fabricações judiciais. Quando me perguntam: porque saíste do país? eu digo: decidimos sair para seguir contando a Nicarágua num lugar seguro. É o que fazemos há quase um ano e meio. Somos 140 jornalistas no exílio. Falamos pelo digital porque impresso não há mais, também foram fechados pela ditadura”.

“Muita gente pensa: um meio de comunicação pode ter um anúncio, um financiamento, mas não. Isso é para um país normal. Na Nicarágua, isso não existe. E são evacuações de emergência. Há evacuações em salas de redação, há saída de jornalistas com seus familiares. Quem está fora, tem que tomar medidas de segurança porque de alguma forma está vinculado ao seu país, pelos familiares”, contou Enríquez.

O jornalista contou os últimos momentos vividos no seu país: “Em junho de 2021, eu trabalhava num meio que foi confiscado. Nós não estávamos trabalhando numa redação, mas fazendo um jornalismo livre. Havíamos feito uma grande cobertura das eleições. Críamos que seria um momento histórico. Nunca cogitamos que seríamos presos. E também estávamos trabalhando sobre os negócios da família presidencial. Nessa época, já não estava em casa, estava me movendo por diferentes lugares”.

“Mandaram dois policiais em minha casa. Disseram a minha mulher que eu teria que me apresentar imediatamente. Eu publiquei uma coluna falando que não estava mais em Nicarágua. E, finalmente, publicamos a investigação. A partir de então, minha esposa e meus filhos passaram a dormir em casas distintas. Saímos em 24 de junho. Finalmente, nos juntamos em dezembro, estamos em Costa Rica, iniciamos uma nova vida e seguimos trabalhando”.

“Os meios de comunicação são do Estado”

José Gallego narrou o que ocorre em Cuba. “Nosso país tem a nefasta particularidade de ser a ditadura mais longeva do continente. E parece que vai continuar tendo responsabilidade pela mudança política que vem ocorrendo em outros países na região. Em Cuba temos o totalitarismo, que é diferente do autoritarismo porque totaliza todas as esferas da vida social. Em Cuba há um único partido político, não há separação de poderes. Pela via judicial, não há nada que se possa fazer para enfrentar o Estado. Não existem organizações da sociedade civil. Os meios de comunicação só podem ser do Estado”.

O jornalista detalhou como acontece a perseguição a jornalistas: “Pode ir desde citações policiais, que podem ser oral, interrogatório constante, espionagem eletrônica. O assassinato de reputação é constante nas redes sociais. Há um grupo de servidores que se dedicam a atacar os jornalistas, muitas vezes com conteúdos sexuais, com orientações homofóbicas”.

Disse que os abusos se estendem pelas famílias. “Busca-se a desestabilização emocional da família para que exerçam pressão sobre você para que abandone seu trabalho. São comuns as detenções e os desaparecimentos. Nos translados, há técnicas de tortura comum a outras ditaduras, com o uso de capuz na cabeça. Há um decreto que penaliza a atividade em linha, com multa de mil pesos a quem atente contra a moral e os bons costumes ou passe informações falsas”.

Gallego falou do tratamento dispensado aos presos: “No momento, temos dois jornalistas presos, condenados a 5 e15 anos de prisão. Nas prisões de Cuba não entram as organizações internacionais. Provocam enfermidade e não autorizam o atendimento médico. Não são permitidas colaborações internacionais a jornalistas. Isso é penalizado com 10 anos de prisão”.

Assassinatos de Jornalistas

A jornalista mexicana Adela Navarro afirmou que “o principal problema para o exercício da liberdade de expressão no México é o assassinato de jornalistas. De 36 a 37 jornalistas assassinados do mundo, um terço aconteceu no México. Doze perderam a vida a mando de assassinos que a Justiça mexicana não identifica. No caso da Baixa Califórnia, dois foram assassinados neste ano; entre eles, Lourdes Maldonado. Pagaram US$ 3 mil a cada um dos três assassinos. Não há investigações sobre quem está por trás desses crimes. Nesse caso, entra a política porque Lourdes mantinha um litígio com um ex-governador da Baixa Califórnia. Não sabemos até que ponto está implicado”.

Ela falou do governo de López Obrador, que recebeu Lula em março deste ano, para uma “reunião de amigos”, como disse o mexicano. Navarro fez críticas ao presidente: “Temos um governo que é muito insensível com a liberdade de expressão como exercício de Estado de Direito. Nesse contexto de impunidade, crescem o narcotráfico e o crime organizado. Agora há também o ataque da Presidência da República, que considera os jornalistas de investigação como inimigos. Outra maneira de pressionar é o terrorismo fiscal. Há também espionagem. Espionaram um jornalista e um defensor dos direitos humanos através de sistemas que introduzem nos celulares. Mas temos também organizações civis nacionais e internacionais que nos respaldam”.

“Um tiro na cara”

A jornalista brasileira Juliana Dal Piva, do Uol, falou da violência contra jornalistas no governo Jair Bolsonaro: “A violência contra jornalistas no Brasil está no interior. Não parecia tão grave como ocorreu nos últimos anos no governo Bolsonaro. Um dos trabalhos que fizemos desde o começo do governo foi investigá-lo porque sua família começou a ser investigada por um caso de corrupção. Quando passamos a investigar mais, vimos que Bolsonaro era o líder de sua família. No ano passado, contamos os 30 anos da sua vida pública, com revelações inéditas. Começamos a ter provas diretas de que ele estava envolvido”. O material foi revelado num podcast.

Em 3 de julho do ano passado, ela procurou Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, para a ter posição do presidente sobre as reportagens que foram publicadas naquela semana. No dia 9 de julho, ele enviou a seguinte mensagem: “Você é comunista? Soldada da esquerda brava? Por que você não vai realizar seu sonho comunista em Cuba? Por que não se muda para a grande China Comunista e vai tentar exercer a sua profissão por lá? Faça lá o que você faz aqui no seu trabalho, para ver o que o maravilhoso sistema político que você tanto ama faria com você. Lá na China você desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”.

Em setembro de 2019, Juliana já havia procurado Wassef para saber se ele concederia uma entrevista para explicar pontos da defesa de Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”. O advogado atendeu a chamada por WhatsApp e iniciou um longo monólogo de críticas à imprensa e às reportagens publicadas: “Você aí dentro desse imenso prédio azul do Globo acha que é a toda poderosa Juliana dal Piva, mas quando você sai na rua você é só mais uma que pode tomar um tiro no meio da cara porque a violência no Rio de Janeiro é muito grave”.

A jornalista fez uma denúncia formal à Justiça. “Porém, quando saiu a primeira decisão judicial, o juiz interpretou é que era uma mensagem privada e que não respeitei a privacidade do advogado de Bolsonaro. Essa decisão é uma ameaça a outros periodistas do Brasil. Se outros recebem ameaças por mensagem, essa decisão não os deixa denunciar. Tu não podes publicar a prova de que foi ameaçado. Estamos tentando uma nova análise, recorremos ao Tribunal de São Paulo, mas não saiu decisão”. O blog enviou uma mensagem a Wassef para questioná-lo sobre as mensagens agressivas. Não houve resposta.

Fundação pela Liberdade

Os dados sobre ameaças e assassinatos de Jornalistas na América Latina foram informados ao blog pelo diretor da Fundação pela Liberdade de Imprensa, Jonathan Bock, que participou do debate sobre perseguição a jornalistas na Colpin. “Na América Latina, é geral violência com os jornalistas. Nos últimos dois anos, foram ameaçados 340 jornalistas. A situação é muito grave em algumas regiões, como nas zonas de fronteira ou nas zonas onde há maior produção de narcotráfico”, afirmou.

Ele acrescentou que 2022 foi o ano com o maior número de assassinatos de jornalistas nos últimos 30 anos. Foram 35. “A metade dos jornalistas assassinados em todo o mundo, incluindo países como Ucrânia e outros com conflitos muito intensos. No México a situação é muito grave, assim como no Haiti, onde foram assassinados cinco. Em Honduras, também cinco. A este se soma outro tipo de ataque: jornalistas têm sido presos, há os que estão no exílio, tendo que fazer seus trabalhos de outros países. Os discursos contra a imprensa vêm de governos, que querem instalar uma narrativa de que o jornalismo é inimigo interno e que é preciso impor limites e que há de se derrotá-los”.

Bock acrescentou que, em Cuba, há muitos exilados, que trabalham de outros países. A informação chega pela internet: “Esta é realmente a única maneira de fazer um exercício mais livre de jornalismo. Em Cuba não permite a ninguém manifestar suas opiniões de maneira diferente do que diz o governo”. Sobre o Brasil, comentou: “Durante os quatro anos de governo, muitos ataques em linha promovidos por Bolsonaro acabaram gerando um ambiente muito agressivo e violento para os jornalistas e quem fazia críticas ao governo pelas redes sociais.

A fundação é sustentada por financiamentos de cooperação internacional. A verba parte de diferentes governos como Suécia, Noruega, Alemanha, Reino Unido, além de organizações da sociedade civil como Luminate e Open Society.

Maioria das redações fora de Cuba

As cubanas exiladas Darci Batista, de 28 anos, e Cláudia Cueto, de 30 anos, também participaram da Colpin. Darci falou ao blog sobre a experiência de falar sobre Cuba estando fora do país. Ela trabalha num jornal da Flórida (EUA). “Temos que falar de uma Cuba com sua diáspora de exilados. E estava criada esta plataforma com bastante pessoas de origem cubana. Isso me permitiu ter um maior vínculo com o jornalismo, descobrindo temas de Cuba. Eu havia trabalhado cinco anos desde Cuba, o que me permitiu ter uma renda e acesso a fontes”.

“Esses tempos de pandemia também demonstraram que poderíamos chegar a muitas pessoas através desse acesso tecnológico [Internet]. E me mantive em contatos com meios independentes cubanos. Hoje, a maioria das redações se encontra fora de Cuba. E é claro que o contexto de autoritarismo do país praticamente obriga os jornalistas a sair. Têm a sorte de continuar exercendo o jornalismo… a sorte ou a desgraça”, lamentou.

Darci mantém contatos em Cuba. “Sim, tenho contato permanente com pessoas dentro de Cuba, que tem se fortalecido depois de uma data muito significativa que foi 11 de julho de 2021. Os cubanos da maioria das províncias saíram às ruas a protestar, algo que não havia ocorrido nas décadas anteriores. Isso me possibilitou ter esses contatos de onde eu vivia através da tecnologia. Documentamos a repressão, a violência estatal durante os protestos”.

“Não há informações Públicas”

Cláudia afirmou que há muitos jornalistas cubanos que vivem fora do país. “Muitos tiveram que migrar, pelas pressões, pela perseguição à imprensa independente em Cuba. Eu fui ao México fazer um mestrado numa universidade, mas sempre me mantive fazendo jornalismo sobre Cuba. Por um lado, tem suas dificuldades porque tem histórias que é melhor estar em sua terra, para ter informações em primeira mão, também para ter acesso a fontes”.

Mas ela afirma que, atualmente, “isso é impossível porque o jornalismo independente em Cuba é ilegal. Você não pode, como jornalista, chegar a uma instituição e pedir dados, pedir uma entrevista, porque o que você está fazendo é ilegal. Tu podes ser preso. Essas fontes não se perdem, mas perdemos as fontes comuns, do dia a dia. Você não tem um panorama tão completo como as pessoas que estão dentro do país”.

Cláudia ressalta que “em Cuba não há informações públicas. Não se pode fazer jornalismo econômico, de dados. Fizemos uma série de investigações de funcionários do governo cubano que registram empresas no exterior, como se fossem privadas, mas são do governo cubano, e funcionam como testa de ferro. Esse trabalho eu pude fazer sem estar em Cuba. Outra experiência foi criar alianças colaborativas de jornalistas que estão dentro do país com outros que estão fora”.

Ela começou a trabalhar em Cuba: “Comecei a trabalhar com meios independentes em Cuba. Naquele momento, havia uma pressão menor do que agora. Depois, foi crescendo. Sempre havia o perigo. O governo não permite que saiam do país. Ficamos como presos. Não é permitido contar histórias de serviços nas comunidades marginalizadas. Vi pessoas que o único que tinham era um bico de luz. Não tinham refrigerador, nada para cozinhar, nada, nada. Quando se está fora, se pode contar o que ocorre em Cuba”.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/lucio-vaz/cuba-nicaragua-brasil-ameacas-prisoes-exilio-e-assassinatos-de-jornalistas/

“Perdeu, Mané” ganha mais um indecoroso adepto (veja o vídeo)

Fotomontagem reprodução

A frase desrespeitosa com que o ministro Luis Roberto Barroso respondeu a um questionamento de um cidadão brasileiro – “Perdeu, mané” – acaba de ganhar mais um fervoroso adepto.

Ele mesmo, o senador Randolfe Rodrigues.

Interpelado no aeroporto, sem maiores argumentos, usou a frase do ministro para afrontar patriotas insatisfeitos com o retorno de um ex-presidiário ao poder.

O ministro Barroso já se arrependeu da resposta indecorosa. Ele teria relatado a colegas da Corte que perdeu a paciência e exagerou.

Randolfe, por sua vez, vai se arrepender brevemente e de maneira bastante amarga.

Veja o vídeo:

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43884/perdeu-mane-ganha-mais-um-indecoroso-adepto-veja-o-video

Surgem os terríveis nomes de Lula, um verdadeiro “trem-fantasma”

Foto Reprodução/Internet

O Partido dos Trabalhadores fez circular uma lista com os nomes que gostaria para o primeiro escalão do governo Lula-Alckmin.

Gleisi Hoffmann é cotada para a Casa Civil, Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda, o deputado eleito e líder do MTST Guilherme Boulos para o Ministério das Cidades e Janones para a Secretaria de Comunicação (Secom).

É uma seleção de derrotados e revoltados, obviamente a maioria não tem nenhum conhecimento na área. Um retrocesso total. Ainda não consigo entender como Geraldo Alckmin se sente à vontade entre elementos como Guilherme Boulos e João Pedro Stedille – o nível de traição ao povo paulista e aos católicos que sempre o apoiaram é sem precedentes. Ainda que Alckmin guarde em sigilo sua obvia aposta de assumir o mandato de Lula, é imperdoável.

A futura primeira-dama Janja Lula da Silva assumiria a Secretaria de Políticas para as Mulheres. O líder do MST, João Pedro Stédile, ficaria com o Desenvolvimento Agrário e Simone Tebet com Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

De acordo com o site, na Petrobras, o nome cotado é o de Guilherme Estrella, ex-diretor de Exploração da estatal e considerado pela esquerda “o pai do pré-sal”.

O ex-governador e senador eleito Flávio Dino assumiria o Ministério da Justiça; e no comando da PF, o delegado Jorge Chastalo Filho, que era o responsável pela carceragem da PF durante a prisão de Lula. Vamos ver se o Judiciário acha essa indicação ‘imprópria’. 

A versão não é final, pois ainda passará pelo inevitável processo de negociação com o Congresso, onde o Centrão domina. A lista também não traz os possíveis nomes para Banco do Brasil e Caixa, além de outros bancos e estatais de menor peso.

Realmente é um ministério ‘trem-fantasma’ cada olhada é um susto!

Veja a lista:

Advocacia-Geral da União

Luiz Carlos Rocha (Rochinha)

.

Banco Central

Campos Neto [mandato fixo]

.

Casa Civil

Gleisi Hoffmann

.

Controladoria-Geral da União (CGU)

Manoel Caetano

.

Gabinete de Segurança Institucional (GSI)

Tarso Genro

.

Ministério da Justiça

Flávio Dino

.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Simone Tebet

..

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Márcio França

.

Ministério da Cultura

Bela Gil

.

Ministério da Defesa

Aldo Rebelo

.

Ministério da Educação

Aloizio Mercadante

.

Ministério da Fazenda

Fernando Haddad

.

Ministério da Integração Nacional

Alexandre Kalil

.

Ministério da Previdência Social

Paulinho da Força

.

Ministério da Saúde

Adriano Massuda

.

Ministério das Cidades

Guilherme Boulos

.

Ministério das Comunicações

Leonardo Attuch

.

Ministério das Relações Exteriores

Celso Amorim

.

Ministério de Minas e Energia

Jorge Samek

.

Ministério do Desenvolvimento Agrário

João Pedro Stédile

.

Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Rui Costa

Sebastião Teodoro. Jornalista.

FONTE: Jornal da Cidade Online https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/43682/surgem-os-terriveis-nomes-de-lula-um-verdadeiro-equottrem-fantasmaequot

Mané é mané

Eles vão chamar quem eles quiserem de genocida, negacionista, nazistafascista, extremista, golpista, burro… Eles vão chamar quem eles quiserem de “mané”. Agora, é preciso que todos entendam direitinho: tudo contra eles será “intolerância e violência”. Que fique claro: para que se cumpram seus objetivos, eles podem ser maledicentes. E, convenhamos, nós, seres humanos inferiores, temos mesmo defeitos terríveis.

Aviso ao leitor: A publicação desta foto de um autêntico Mané foi autorizada pelo Ministério da Verdade.| Foto: Domenech Castelló/EFE

Eles podem dizer que não têm lado e têm todo o direito de afirmar que você está do lado errado. Eles não têm lado, mas afirmam que são mais fortes. Por quê? Porque eles são o bem! Serão sempre deles todas as virtudes, a superioridade moral, ainda que se entreguem a mentiras descaradas. Quem discorda deles é desinformado, irresponsável, egoísta, insensível, mau.

Eles sabem o que é justo. Eles são pela diversidade, exceto a diversidade de pensamento. Melhor pensar como eles, “manés”

Eles são o princípio, eles são os princípios, eles são as teorias corretas, os postulados, as leis, eles são axiomas. Eles são tudo, todos os poderes, eles são a polícia. Contra eles há apenas bandidos, pecadores. Eles são santos, sacrossantos, fazem milagres, dissipam todas as maldições. Eles nos salvaram do vírus, da praga, da ruína, da desesperança, da falência, da pobreza, da fome, da poluição, das mudanças climáticas, de uma morte violenta.

Eles podem desafiar todos os indícios, todas as evidências, todas as provas, mesmo as concretas, cabais, irrefutáveis… Eles são incontestáveis, indestrutíveis. E vão reconstruir a sociedade. Eles têm conhecimento, cultura e inteligência mais do que suficientes para isso. Graças a eles, não haverá mais conflitos, não haverá mais confrontos. Os ignorantes estão contra eles. E eles já venceram. Entreguem-se, “manés”.

Eles são subjetivos, são a conspiração que veem nas ruas. Eles não acreditam no que é orgânico, espontâneo, no que é sistêmico. Sem a interferência deles, nada de bom será possível. Eles sabem o que é justo. Acreditam em advérbios, são politicamente corretos. São incorretos com fantasia colorida. Eles são pela diversidade, exceto a diversidade de pensamento. Melhor pensar como eles, “manés”.

Eles podem viajar o mundo, dando vivas à democracia, enquanto destroem o ambiente democrático no Brasil. Podem acusar, perseguir, impedir aos outros qualquer tipo de defesa. Mas defendem-se como poucos, um lambendo o outro. São a favor da censura, da censura prévia, não estão nem aí para as perguntas de ninguém. E perguntar qualquer coisa a eles, mesmo que educadamente, pode ser um acinte.

Eles são falsificadores fajutos da liberdade. Qualquer “mané” sabe disso. Eles são donos de sua própria democracia, forjada por um ferreiro bruto, com marretadas, com muita pancada. E chega de ironia… É fato: a única liberdade sobre a qual essa gente pode falar, com conhecimento de causa, é a liberdade de bandidos.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/luis-ernesto-lacombe/mane-e-mane/

Alexandre de Moraes continua perseguição contra manifestações legítimas

O ministro Alexandre de Moraes bloqueou as contas bancárias de 43 pessoas físicas e jurídicas, em geral do agro, os que produzem a riqueza do país, que garantem o equilíbrio do balanço de pagamentos e a segurança alimentar. O bloqueio ocorreu porque eles supostamente participaram ou estão participando das manifestações, que são garantidas por uma cláusula pétrea da Constituição: o inciso XVI do artigo 5.º, que diz que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização. A ironia é que esses bloqueados vão ficar sem dinheiro para pagar seus funcionários no fim do mês. E, no entanto, eles pagam os impostos que sustentam as folhas de pagamento do poder público – inclusive do Supremo.

Imagem feita em 9 de novembro mostra caminhões parados nas proximidades do quartel do Exército em Brasília.| Foto: EFE / Joédson Alves / Arquivo

Agora eu vejo uma parte da mídia – e me envergonha dizer isso – que voltou à segunda metade dos anos 1960, quando havia o dedo-duro, que entregava quem falasse mal do governo. Isso voltou, e nem foi agora: voltou já durante a pandemia, porque eu vi repórter de televisão dizendo que Fulano estava na praia, que não podia… meu Deus, que vergonha! São direitos consagrados pela Constituição, a liberdade de locomoção, a liberdade de reunião, a livre expressão do pensamento.

Com gastança, Lula quer colocar o Brasil no caminho da Argentina

O futuro presidente Lula está com problemas. Mostraram um rombo de quase R$ 200 bilhões no teto de gastos. A bolsa despencou, o dólar subiu, os investidores puseram o pé no freio; perguntaram para Lula a esse respeito, e ele simplesmente respondeu: “paciência, não cai por conta de pessoas sérias, mas de especuladores”. Só que as pessoas sérias que estavam ajudando a equipe econômica estão quietas e de cara no chão. Pérsio Arida, André Lara Resende, Henrique Meirelles – que já caiu fora, já deu tchauzinho. Esse é o caminho da Argentina: a gastança que dá 100% de inflação. O Banco Central estava conseguindo conter a inflação, mas vai tudo por água abaixo com o excesso de gastos. Infelizmente é isso o que está acontecendo.

O jatinho nada ecológico que levou Lula ao Egito

Já que outro dia eu falei de Lula no Egito, o Poder 360 fez o cálculo do jatinho: a ida e a volta dão 25 horas de emissão de gás carbônico. Um cidadão brasileiro normal vai levar 16 anos para emitir esse mesmo carbono. Lula, lembre-se, está usando o jatinho de um empresário que foi preso em julho de 2020, envolvido em um escândalo de milhões de campanha de José Serra.

Identitarismo reclama, mas é a população que rejeita suas pautas

Militantes LGBTfeministas e movimento negro estão reclamando que têm dificuldade de avançar pautas da extrema-esquerda no futuro governo. Mas não é o governo, é a população brasileira. Não são apenas os 58 milhões de eleitores de Bolsonaro que não têm essa pauta. No mínimo metade dos 60 milhões de eleitores de Lula também não têm essa pauta. Votaram em Lula sem saber em que estavam votando. Perguntem-lhes se eles aprovam o aborto ou a ideologia de gênero para as crianças nas escolas; certamente não aprovam. Além disso, todo mundo que conhece o presidente eleito sabe das piadinhas homofóbicas dele.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/alexandre-de-moraes-bloqueio-contas-empresarios-manifestacoes/

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