O presidente Jair Bolsonaro discursa nesta terça-feira na abertura da 77ª Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos
Como é tradição, o presidente brasileiro é o primeiro a se manifestar no evento.
Acompanhe o pronunciamento:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42362/ao-vivo-bolsonaro-discursa-na-abertura-da-assembleia-geral-da-onu-e-impressiona-o-mundo-veja-o-video
O ódio recalcado da elite de esquerda pelo povo que vai às ruas contra Lula
As manifestações populares em massa do dia Sete de Setembro, quando mais de 1 milhão de cidadãos cobriram as ruas de verde e amarelo, por livre e espontânea vontade, para declarar o seu apoio e o seu voto em favor ao presidente Jair Bolsonaro, tiveram de imediato um efeito altamente instrutivo para o entendimento do Brasil como ele é. Trouxeram à plena luz do sol, mais que em qualquer momento recente, um fato essencial da vida política deste país: o horror puro, simples e recalcado da elite em geral, e da esquerda em particular, pelo povo brasileiro. Em geral isso é escondido por trás de filosofança hipócrita, barata e pretensiosa, em seminários de ciência política e em mesas redondas com “especialistas” na televisão. Desta vez, porém, ficou escancarado demais, e declarado em todas as letras. É mais do que horror – é ódio mesmo.
É indiscutível que a multidão toda que estava na rua no dia Sete de Setembro era o povo brasileiro. Se não era, de onde teria vindo, então, toda aquela gente – de Marte? Também é indiscutível a tempestade de ira que a presença do povo na praça provocou de imediato na esquerda. O ex-presidente Lula foi o mais insultuoso: comparou as manifestações a uma ”reunião da Ku Klux Klan”, a sociedade secreta dos racistas norte- americanos (ou “Cuscuz Klan”, pelo que deu para entender do que ele disse.) É isso o que Lula pensa do povo do Brasil quando este povo se declara contra ele – é tudo “racista”. Já o ministro Luís Roberto Barroso disse que os manifestantes eram “fascistas” – segundo ele, o dia Sete de Setembro serviu para mostrar “o tamanho do fascismo” no Brasil. A mídia se cobriu de editoriais aflitos com a “ameaça à democracia” representada pelo fato de que a população foi às ruas de todo o país, em demonstrações sem um único ato de desordem ou incidente de qualquer tipo.
Em geral isso é escondido por trás de filosofança hipócrita, barata e pretenciosa, em seminários de ciência política e em mesas redondas com “especialistas” na televisão
O fato, e esse é o único fato que interessa, é que na comemoração dos 200 aos da independência do Brasil o povo brasileiro cometeu o crime de ir para a rua sem pedir licença à Lula, aos ministros do STF, aos jornalistas e ao resto da elite. Pronto: está tudo amaldiçoado como manifestação de extrema direita – racista, fascista e “antidemocrática”. O que poderia provar com mais clareza o ódio deles todos pelo povo? A possibilidade de Lula levar às ruas do Brasil uma multidão comparável é zero. Ele e PT sabem perfeitamente disso. Resultado: reagem automaticamente, então, com a hostilidade compulsiva por tudo o que não está debaixo das suas ordens. Como não podem dizer que aquela massa toda não era o povo brasileiro, dizem que o povo brasileiro está errado em sair à praça pública para manifestar as suas preferências políticas. A democracia que defendem para o Brasil é isso. O adversário não pode abrir a boca.
A dificuldade, para Lula e para a esquerda, é que a população de verdade só vai mesmo para rua para se manifestar contra ele – e, neste momento, a favor do presidente da República. Lula, na verdade, não sai jamais – e nem o PT consegue juntar gente para uma manifestação de massa, além de umas miseráveis aglomerações com a do lançamento da sua “Carta aos Brasileiros”. Ficam fechados com grupinhos de sindicalistas, artistas e mais do mesmo; é este o seu mundo. É extraordinário, positivamente, que o candidato que se apresenta como “popular” não possa ir, sequer, a um estádio de futebol, porque tem medo de levar vaia; não foi a um único jogo Copa de 2014 no próprio Brasil, em pleno reinado de Dilma Rousseff e do seu partido. Na ocasião ficou escondido em casa. Hoje, com o mesmo medo de aparecer em público, chama de racistas os brasileiros que não querem votar nele.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/jr-guzzo/o-odio-recalcado-da-elite-de-esquerda-pelo-povo-que-vai-as-ruas-contra-lula/
A sensibilidade “Fake” do candidato: A mais nova lorota do ex-presidiário
“Se Lula é operário, então Silvio Santos é camelô”, diz G. H. Buchmann.
Foi o que pensei, quando Lula, na propaganda política, veio com a lorota de que já sentiu a sensação de estar desempregado e que, por isso, compreende quem está passando por esse drama.
Desde 1972 (há 50 anos), Lula não precisa ralar para ganhar a vida. Ele tinha 27 anos quando virou sindicalista para viver sustentado pelos outros.
Mas o pior é documentado por Romeu Tuma Junior, autor de “Assassinato de reputações – um crime de Estado” (ed. Topbooks): no sindicato, Lula fazia jogo duplo, mentindo aos trabalhadores e favorecendo os patrões.
“Lula era o nosso melhor informante (…) nos prestava informações muito valiosas: sobre as datas e locais de reuniões sindicais, quando haveria greve, onde o patrimônio das multinacionais poderia estar em risco por conta dessas paralisações. (…) combinava as greves com empresários e avisava o DOPS. Muitas (…) eram para aumentar o valor de venda dos veículos (…) ‘vamos repassar aos preços dos carros o aumento de salário obtido pela categoria que Lula comanda'”, escreve Tuma.
José Nêumanne Pinto, em “O que Sei de Lula” (Ed. Topbooks), revela o que o próprio Lula contou: em sua breve vida laboral, para levar vantagens pessoais (leia-se “dinheiro”), Lula prestou-se a delatar (palavras dele) “camaradas menos aptos”. Foi sempre uma vida de trairagem.
Mas qual é a dele agora querendo passar-se por pessoa sensível?
Ora, essa empatia fake é para o eleitor esquecer que os 14 anos de PT no governo culminaram com a maior recessão da história do país e mais de 15 milhões de desempregados (nem a pandemia desempregou tanta gente!).
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42350/a-sensibilidade-fake-do-candidato-a-mais-nova-lorota-do-ex-presidiario
Justiça Federal suspende acórdão contra Deltan e desmoraliza decisão do TCU
A Justiça Federal suspendeu o acórdão do Tribunal de Contas da União que condenou o ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-chefe da extinta Operação Lava Jato e hoje candidato a deputado federal.
O responsável pela decisão foi o juiz federal Augusto César Pancini Gonçalves, da 6ª Vara Federal e Curitiba.
O magistrado entendeu que ‘abundam e são manifestas as ilegalidades’ contidas na decisão da Corte de Contas.
Ao suspender a condenação, o magistrado sustentou que não estava ‘se imiscuindo em atribuições alheias ou violando a ordem pública ao afastar evidentes nulidades no processo instaurado pelo TCU’. Ele elencou e detalhou as manifestas ilegalidades que a corte de Contas teria cometido no processo contra o ex-procurador, a começar por ‘falhas na motivação do acórdão condenatório’.
O ministro Bruno Dantas, relator do caso, ‘desconsiderou’ recomendações da área técnica do TCU e do Ministério Público que atua junto à Corte de Contas, além de ‘desprezar’ parte das assertivas antes feitas pelos denunciados durante o curso do processo.
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42345/justica-federal-suspende-acordao-contra-deltan-e-desmoraliza-decisao-do-tcu
Qual é a eficácia dos mecanismos de controle do STF e por que papel do Senado é crucial
As críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), que se tornaram frequentes nos discursos de Jair Bolsonaro (PL) e de seus apoiadores, não eram exclusivas deles em 2019 – ano em que o presidente e os membros do atual Congresso Nacional tomaram posse.
Senadores de oposição ao governo Bolsonaro, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (PSDB-SE), faziam contestações frequentes aos integrantes do Supremo e defendiam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta dos ministros da Corte.
A CPI não foi instalada, tampouco foram abertos processos de impeachment contra membros do STF, como defendiam antes os opositores e atualmente os governistas. Isso revela a dificuldade de se apurar condutas e eventualmente punir magistrados da cúpula do Judiciário.
O rito de impeachment de um ministro do STF tem similaridades com o procedimento utilizado para afastar um presidente da República. Qualquer cidadão pode apresentar um pedido de impeachment, que é remetido ao presidente do Senado. A partir daí, ele tem liberdade total para decidir abre ou não um processo com base nesse pedido.
As etapas seguintes envolvem a deliberação por uma comissão do Senado, discussão de um parecer sobre o caso elaborado por esta comissão, apresentação de provas e defesa. Mas são difíceis de visualizar na prática porque o destino quase certo de um pedido de impeachment de ministro do STF é a gaveta. Nunca um membro do Supremo foi cassado por decisão do Senado.
A regra que faz do Senado a Casa exclusiva para deliberar sobre o afastamento de um ministro do STF é, apesar da inexistência de impeachments, elogiada por advogados. “Eu acredito que o processo de impeachment de um ministro do Supremo ser iniciado pelo presidente do Senado como positivo, pois trata-se do órgão máximo do Poder Judiciário. Assim como para um presidente da República há um cuidado, com um ministro do Supremo também”, diz o advogado criminalista Luís Alexandre Rassi.
A advogada Priscila Lima Aguiar Fernandes lembra que a previsão de um processo iniciado pelo presidente do Senado é uma regra da Constituição – que, portanto, não pode ser modificada de forma simples. “Existe uma previsão que regulamenta esse tipo de procedimento, que abrange tanto o presidente da República, os ministros de Estado e os ministros do STF. Todos são abrangidos por essa lei, que estabelece os ritos”, diz.
Priscila Fernandes ressalta que, em alguns casos, os pedidos de investigação de membros do STF ou de outras esferas do Judiciário podem, na verdade, estar ocultando deslizes de seus demandantes ou sendo usados como retaliação de políticos que foram alvo de decisões judiciais que os desagradaram. “Nós temos sempre que nos ater à questão da legalidade. Muitas vezes o intuito das investigações é fazer pressão, e por esse lado eu acredito que haja excessos”, diz.
Para além do STF, a fiscalização global do Judiciário é atribuição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O conselho é uma instituição relativamente nova. Foi criado em 2004, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fernandes reconhece a existência de corporativismo em algumas decisões do CNJ, mas avalia que “houve avanços” desde a criação do órgão. Já Rassi diz considerar que o CNJ “deixou de ser um órgão de fiscalização e passou a ser um órgão de regulação, exigindo metas e preenchimento de relatórios pelos magistrados de primeiro grau”. “Este fator, inclusive, dificulta a prestação jurisdicional.”
“No momento, o assunto está enterrado”, diz defensor de CPI para investigar STF
A CPI que buscava fiscalizar o Judiciário foi apelidada de “Lava Toga” – uma referência à Lava Jato e à toga, a vestimenta típica dos juízes, utilizada ainda hoje nas sessões do STF. Defensores da instalação da comissão, os senadores Plínio Valério (PSDB-AM) e Lasier Martins (Podemos-RS) ainda são favoráveis a uma CPI para investigar o Judiciário.
“Tem havido um conluio entre Senado e Supremo. Os ministros do STF não julgam os senadores, e os senadores evitam a abertura de um processo de impeachment [contra ministros do Supremo]”, diz Martins. “Reafirmo meu interesse na CPI. Assino se tiver que ser um novo pedido ou mantenho minha assinatura [no pedido já existente]”, diz Valério.
As assinaturas mencionadas pelo parlamentar foram o principal ponto de discussão em torno da CPI da Lava Toga em 2019. O Regimento do Senado especifica que uma CPI deve ser aberta se alcançar o apoio de 27 senadores, número que corresponde a um terço dos membros da Casa. Capitaneada por senadores de início de mandato – como Valério, Vieira e Fabiano Contarato (PT-ES) –, a Lava Toga alcançou as 27 assinaturas com dificuldades. Mas, antes de ocorrer a instalação, alguns parlamentares retiraram o apoio e o projeto minguou.
O impasse em torno das assinaturas envolveu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a então senadora Selma Arruda (PSL-MS), que poucos meses depois do episódio seria cassada. Por orientação do Palácio do Planalto, o filho do presidente não endossou a CPI e teria ameaçado Selma, de quem era colega de partido na ocasião. “A primeira experiência daquele processo foi a de conhecer quem é quem dentro do Senado”, diz Martins.
A criação da CPI era uma das bandeiras do grupo “Muda Senado”, formado ainda em 2019 e que perdeu força nos últimos meses. A desarticulação do grupo é um dos fatores que faz Plínio Valério não colocar muita fé na instalação da comissão, embora ainda seja um defensor da ideia. “No momento, o assunto está enterrado”, diz.
Mas Valério afirma confiar que a nova legislatura, que se inicia no ano que vem, pode impulsionar a CPI. O Senado renovará um terço das cadeiras nas eleições deste ano. Valério está no meio de mandato e, portanto, não precisa disputar a eleição. Já Lasier Martins não conseguiu apoio do seu partido para disputar a reeleição e é candidato a deputado federal.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/qual-eficacia-dos-mecanismos-de-controle-do-stf-supremo-tribunal-federal/
Com dois anos de atraso, revista médica diz que vírus da Covid pode ter vindo de laboratório
A tradicional e influente revista médica The Lancet, que deu espaço em fevereiro de 2020 a uma carta que afirmava que os cientistas “concluíram que esse [novo] coronavírus se originou em animais silvestres”, publicou na última quarta-feira (14) um grande relatório em que admite que a origem da pandemia poderia estar na “possibilidade de um surto relacionado a laboratório”.
O relatório, com primeira autoria do dr. Jeffrey Sachs, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade Columbia em Nova York, foi feito por uma comissão que tratou das lições para o futuro a serem aprendidas com a pandemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A comissão, que inclui 39 outros cientistas, é da própria Lancet.
Os quarenta autores consideraram que, em uma lista de fracassos da cooperação internacional, estaria a falta de aplicação de padrões apropriados de biossegurança antes da pandemia. Essa negligência eleva a possibilidade de o vírus ter emergido em algum cenário laboratorial. A possibilidade inclui o manejo inapropriado de amostras coletadas em animais silvestres que poderiam ter infectado técnicos de laboratório, que depois levaram o surto para o ambiente urbano de Wuhan, na China; com ou sem manipulação do vírus em laboratório. A linguagem do relatório a respeito é vaga, mas deixa claro que a hipótese de origem laboratorial no mínimo compete com a hipótese da origem zoonótica (em animais silvestres ou domesticados, e deles para humanos).
A referência ao vazamento laboratorial está também no primeiro item de uma lista das principais descobertas da comissão. No item, o relatório não pende para nenhuma das duas hipóteses, apenas as menciona e afirma que “a identificação da origem do vírus ajudará a impedir futuras pandemias e a reforçar a confiança do público na ciência e nas autoridades de saúde”.
Certeza precoce
A confiança do público foi testada nesse assunto. Como contam Matt Ridley, biólogo e escritor britânico, e Alina Chan, especialista em biologia molecular, em seu livro “Viral” (2021, sem edição no Brasil), a carta publicada na Lancet que deu certeza de que o SARS-CoV-2 vinha de animais silvestres foi articulada por Peter Daszak, diretor de uma organização não-governamental que era intermediária de verbas entre o governo americano e o Instituto de Virologia de Wuhan. A principal parceira de Daszak em Wuhan, que realizava todo o trabalho em laboratório, era a virologista Shi Zhengli, chamada de “mulher morcego” carinhosamente por trabalhar em vírus que habitam esses mamíferos voadores.
A equipe de Shi manipulava o organismo de camundongos para que tivessem pulmões mais semelhantes aos humanos, e testava a capacidade de linhagens de coronavírus de infectá-los. Além disso, em documentos antes secretos, revelou-se que Daszak também pediu verba da Darpa, agência de fomento de pesquisa da inteligência americana, para inserir no material genético de um coronavírus uma estrutura molecular rara nessa família viral e que hoje é observável no SARS-CoV-2. A verba foi negada, mas o trabalho pode ter sido realizado em Wuhan.
Como contou o experiente jornalista de ciência Nicholas Wade em um grande artigo publicado em maio de 2021 pela Gazeta do Povo, embora não se possa bater o martelo, uma das razões de se desconfiar da origem laboratorial é o tempo que se passou desde o primeiro surto e a ausência de um organismo ou população animal que seja o reservatório do vírus. Os prováveis reservatórios foram achados muito mais rápido para outras doenças causadas por outros coronavírus em humanos, como a gripe asiática (SARS) — em civetas, mamíferos que se parecem com guaxinins — e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) — em camelos. Em ambas as situações, os prováveis “culpados” na natureza foram achados em menos de um ano.
Wade fez pouco mais que dar sua voz experiente ao trabalho de investigadores independentes, inclusive cientistas, que se reuniram no Twitter pela hashtag #DRASTIC e duvidaram da narrativa oficial publicada na Lancet, na Nature Medicine e repetida pelos burocratas de saúde mais influentes do mundo, como Anthony Fauci, veterano dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos que aconselhou tanto Trump quanto Biden na pandemia. A Gazeta do Povo foi pioneira no Brasil ao cobrir um dos estudos publicados por cientistas do grupo #DRASTIC e afirmar que a hipótese da origem laboratorial deveria ser levada a sério em novembro de 2020.
Com a virada na Lancet e uma mudança anterior de posição da Organização Mundial da Saúde, o establishment de saúde do mundo hoje está na posição que deveria ter tido em março de 2020: de considerar que não só animais silvestres, mas também pesquisas com vírus perigosos podem ser a origem de surtos. Aconteceu muitas vezes no passado, e pode ter acontecido de novo em 2019.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/com-dois-anos-de-atraso-revista-medica-diz-que-virus-da-covid-pode-ter-vindo-de-laboratorio/?#success=true
A correção de uma injustiça contra Deltan Dallagnol
Quando as conveniências políticas dão lugar à análise técnica, objetiva e imparcial, muitas injustiças têm a possibilidade de serem corrigidas. É o que acaba de ocorrer na primeira instância da Justiça Federal no Paraná, que suspendeu a condenação imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao ex-procurador Deltan Dallagnol, que foi coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal. “Manifestas e abundantes” ilegalidades: esta foi a expressão usada pelo juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6.ª Vara Federal de Curitiba, para descrever o processo que terminou com uma surreal decisão unânime, tomada em menos de cinco segundos, e que obrigava Dallagnol, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-chefe do MPF no Paraná João Vicente Beraldo Romão a ressarcir os cofres públicos em R$ 2,8 milhões, correspondentes a passagens e diárias pagas a membros da força-tarefa de forma supostamente irregular.
Dallagnol, Janot e Romão foram julgados por um colegiado composto por dois ministros denunciados ao STF no âmbito da Lava Jato (Antonio Anastasia e Aroldo Cedraz), um ministro citado em delações premiadas e que fora alvo de operação da Polícia Federal (Augusto Nardes) e um ministro relator, Bruno Dantas, que foi apadrinhado pelo senador Renan Calheiros e não faz a menor questão de esconder sua amizade com o principal investigado e réu da Lava Jato, o ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula. A condução do processo por Dantas, de acordo com o juiz Pansini Gonçalves, foi marcada por uma série de condutas que violaram o direito à ampla defesa: Dallagnol, por exemplo, não teve a chance de apresentar provas periciais, e foi responsabilizado por fatos que não constavam inicialmente no processo, no que o juiz chamou de “decisão-surpresa”.
O destino natural de um processo como o aberto contra Dallagnol seria o arquivo, a lata do lixo. Mas estes não são tempos normais, e sim os tempos da “vingança dos corruptos”
O que mais saltou aos olhos, no entanto, foi o completo desprezo, da parte de Dantas, pelo trabalho diligente realizado pela área técnica da própria corte de contas, que demonstrou não ter havido o menor indício de ilegalidade ou irregularidade – nem mesmo desperdício de recursos ocorreu, de acordo com a farta documentação apresentada pela Procuradoria-Geral da República e analisada pela Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado (SecexAdministração) do TCU. A evidência em favor de Dallagnol, Janot e Romão era tão avassaladora que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), coautor da representação que disparou a investigação ao lado da bancada petista no Congresso, passou a pedir o arquivamento do processo. Segundo Rodrigo Medeiros de Lima, procurador do MPTCU, Dallagnol nem poderia ser responsabilizado, pois gerenciar os gastos da força-tarefa não era sua atribuição; se houvesse algo errado, quem deveria responder seria apenas Janot, mas também o ex-procurador-geral agiu com zelo, na avaliação de Medeiros de Lima.
O destino natural de um processo como este, portanto, seria o arquivo, a lata do lixo. Mas estes não são tempos normais, e sim tempos do que o ministro do STF Luís Roberto Barroso chamou de “vingança dos corruptos”: trata-se de inverter os papéis, criminalizando (ou ao menos desmoralizando) todos aqueles que agiram com firmeza no combate à corrupção, investigando e julgando a ladroagem, enquanto os protagonistas dos grandes esquemas são todos transformados em pobres vítimas de uma suposta perseguição política. Uma perseguição que, na verdade, jamais existiu, e a longa história da Lava Jato bem o demonstra, com sua enorme coleção de evidências coletadas para expor ao país como funcionou o petrolão.
A decisão do juiz Pansini Gonçalves restaura a justiça, mas ainda é cedo para a comemoração definitiva. O mesmo magistrado havia determinado liminarmente a suspensão do processo, no início de junho; a decisão foi respaldada pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, mas caiu pelas mãos do então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins – cujo filho foi citado em uma delação premiada, denunciado e tornado réu na Lava Jato, e que já abriu um inquérito abusivo (depois arquivado) contra Dallagnol e outros membros da força-tarefa. Que desta vez prevaleça a verdade, e não o afã de perseguição contra quem tanto se empenhou em combater a corrupção no país, dentro da legalidade, sem “abusos” nem “excessos”.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/suspensao-condenacao-deltan-dallagnol-tcu/
Por que Texas e Flórida estão enviando imigrantes ilegais para áreas nobres dos EUA
Após meses em que o aborto foi o principal assunto na polarização política dos Estados Unidos, desde a semana passada o tema predominante nos debates mudou: agora, são os imigrantes ilegais.
Isso acontece porque governadores republicanos de estados sulistas (Texas, Arizona e Flórida) estão enviando imigrantes para regiões que votam historicamente no Partido Democrata e que são chamadas de “cidades santuários”, por terem políticas mais lenientes em relação a estrangeiros indocumentados.
Dois casos repercutiram nacional e internacionalmente na semana passada: a chegada de dois ônibus de imigrantes das Américas Central e do Sul enviados pelo governo do Texas à região da residência da vice-presidente Kamala Harris na capital federal, Washington; e de cerca de 50 imigrantes levados de avião do Texas para a ilha de Martha’s Vineyard (conhecido ponto de veraneio de milionários no estado de Massachusetts) pelo governo da Flórida.
Os republicanos alegam que a falta de políticas migratórias do governo do democrata Joe Biden está gerando uma crise humanitária na fronteira sul dos Estados Unidos. Os agentes de fronteira americanos já atingiram no ano fiscal de 2022 (iniciado em 1º de outubro do ano passado e que chega ao fim em 30 de setembro) um recorde de pouco mais de 2 milhões de prisões de imigrantes tentando entrar ilegalmente em território americano.
Segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a pressão na fronteira tem sido gerada pelo aumento do número de imigrantes que tentam fugir do desastre humanitário e econômico das ditaduras de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Do total de imigrantes detidos no mês passado, 55.333 eram desses três países; eles representaram 35% das pessoas presas em agosto e um contingente 175% maior em relação ao registrado no mesmo mês em 2021.
Por outro lado, o número de imigrantes do México e do norte da América Central presos caiu pelo terceiro mês consecutivo: eles somaram 36% dos detidos (56.979 pessoas) e 43% a menos na comparação com agosto do ano passado.
Os Estados Unidos deportam automaticamente muitos imigrantes indocumentados que chegam à sua fronteira sul, sem lhes dar a oportunidade de solicitar asilo, com base numa medida sanitária adotada durante a pandemia, na gestão Donald Trump. O governo Biden tentou revogar a medida, mas a Justiça determinou que permanecesse em vigor.
Porém, muitos cubanos, nicaraguenses e venezuelanos ilegais flagrados na fronteira não retornam aos seus países porque os governos ditatoriais dessas nações estão dificultando a chegada de voos de deportação partindo do território americano. Pelo mesmo motivo, o México não tem aceitado receber imigrantes desses países a serem expulsos dos Estados Unidos.
A Flórida reservou US$ 12 milhões no seu orçamento para remover “estrangeiros desautorizados”. O governador Ron DeSantis alega que não governa um estado santuário e que pode realizar remoções de imigrantes ilegais de outros estados (como fez no Texas) porque muitos que chegam pela fronteira sul acabam se deslocando para a Flórida.
O republicano classificou como hipocrisia as reclamações dos democratas do norte do país sobre as remoções realizadas por governos republicanos.
“Muita gente em Washington e Nova York batia no peito quando Trump era presidente, dizendo como estavam orgulhosos de serem jurisdições santuários”, afirmou DeSantis na semana passada. “No minuto em que uma pequena fração do que as cidades fronteiriças têm que enfrentar todos os dias é trazida à porta da casa deles, eles enlouquecem.”
Atritos no governo Biden
A NBC News apurou que o DHS quer que o governo federal inicie imediatamente um plano para transferir de forma estruturada imigrantes ilegais para outras regiões americanas. O problema é que o fluxo de imigrantes no sul está em cerca de 8 mil pessoas por dia, e a Casa Branca havia estipulado que só deveria autorizar essas medidas quando o patamar chegasse a 9 mil por dia.
Oficialmente, entretanto, o DHS nega que haja atritos sobre essa questão dentro da gestão democrata.
“Os rumores sobre atritos são falsos. O aumento significativo do número de imigrantes cubanos e venezuelanos flagrados na fronteira gera desafios únicos e complexos, e este governo está unido no compromisso de enfrentá-los de maneira segura, ordenada e humana. A manipulação dos governadores do Texas e da Flórida e a forma como os imigrantes cubanos e venezuelanos estão sendo enganados, segundo relatos, são dignas de condenação”, comunicou o departamento.
Ricardo Bruno Boff, professor do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), afirmou à Gazeta do Povo que o impasse pode ajudar os republicanos nas eleições de meio de mandato, em novembro.
“Há uma tendência, quando a migração aumenta e o problema se torna mais visível, que os republicanos ganhem uma certa vantagem e façam sua militância trabalhar de uma forma mais enérgica, para atrair os votos dos que se opõem a esse estado de coisas e cobram uma solução rápida. É mais um elemento dentre tantos, mas que pode ser decisivo numa eleição muito acirrada”, destacou o especialista.
“Não há solução de curto prazo. Os Estados Unidos não vão resolver isso [crise migratória] sozinhos. Uma solução a longo prazo seria uma cooperação para desenvolvimento das nações ao sul, para que tenham economias mais complexas e mais possibilidades para as pessoas continuarem nos seus países.”
Boff apontou que Estados Unidos e México têm avançado nas conversas sobre o tema migração, com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, propondo que o país se torne algo próximo do que a Turquia é para a União Europeia, ao “amortecer” a chegada de imigrantes. Entretanto, a resistência mexicana em receber cubanos, venezuelanos e nicaraguenses indica que esse diálogo tem limites.
“O México tem seus próprios problemas, o tráfico de drogas, os índices de violência muito altos, questões sociais históricas, um problema energético sério”, argumentou o professor.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/por-que-texas-e-florida-estao-enviando-imigrantes-ilegais-para-areas-nobres-dos-eua/
Atitude grotesca e agressiva de repórter da Globo revela o clima que ronda a emissora (veja o vídeo)
Ana Zimmerman é a repórter mais famosa da RPC, emissora afiliada da Rede Globo no Paraná.
A moça literalmente perdeu a paciência ao ouvir uma multidão se manifestar gritando “Globo Lixo”.
Zimmerman estava posicionada diante da câmera para uma externa ao vivo.
Ao terminar sua entrada para a TV, a repórter mostrou o dedo médio para os populares.
A cena grotesca flagrada: Uma repórter agredindo o povo.
A Rede Globo critica veementemente o presidente Jair Bolsonaro, notadamente quando ele repele aos ataques dos jornalistas da velha mídia.
No flagrante, a Globo agride o povo…
Isso pode?
Confira:
FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/42303/atitude-grotesca-e-agressiva-de-reporter-da-globo-revela-o-clima-que-ronda-a-emissora-veja-o-video
TSE determina que campanha de Lula retire do ar falsa agência de checagem que espalha fake news
A ministra Maria Claudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou na segunda-feira (19) que seja retirado do ar um site criado pela campanha do ex-presidente Lula que espalha fake news contra o governo. Intitulado “Verdade na rede”, a página se propõe a combater fake news contra o PT, entretanto, é responsável por espalhar notícias falsas na internet a favor de Lula.
Na representação, a coligação que apoia a candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirma que a página cometeu diversas infrações à legislação eleitoral, especialmente diante do claro intuito de travestir o site em questão como se correspondesse a uma agência de checagem de informações, mas que acaba propagando notícias negativas em desfavor do governo.
“Com contas em diversas redes sociais (Twitter, Instagram, Facebook e Whatsapp), a página apresenta, de forma organizada, uma sucessão de posts, que supostamente seriam destinados a desmascarar fake news – mas que, em verdade, trilham caminho oposto, isto é, disseminam notícias sabidamente falsas”, diz a ação.
Em sua decisão que determinou a remoção do site, Bucchianeri afirma que a campanha do PT ocultou os reais objetivos da página para reduzir a rejeição eleitoral. “Os representados agiram, em unidade de desígnios, para: criar um site com redes sociais coligadas sem referência à legenda partidária, de modo a obter menor rejeição do eleitoral; criar um site registrado em nome de terceiro, que possibilitasse omitir do eleitorado a origem da criação do conteúdo; divulgar propaganda negativa contrária a Jair Messias Bolsonaro e favorável a Luiz Inácio Lula da Silva se passando por uma agência de checagem; potencializar esse conteúdo nas redes, relacionando páginas, redes sociais e dispositivos de mensagens instantâneas”, diz o TSE.
“O cidadão comum, portanto, ao receber um conteúdo que tenha como origem “verdadenarede”, não suporá que se trata de veículo oficial da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, sendo claramente induzido a acreditar que se trata de uma agência independente de checagem de fatos, ou seja, de uma fonte neutra de análise de notícias”, afirma o despacho. “O usuário é induzido a acreditar que se trata de site independente para checagem de notícias. Politicamente neutro, portanto.”
Grupos de WhatsApp e Telegram
Na mesma página, o usuário é convidado a participar de uma “campanha contra a desinformação” e fornecer seus dados pessoais para cadastro em grupos fechados do WhatsApp e Telegram. Novamente, sem nenhuma indicação de que seriam grupos dedicados à promoção de propaganda eleitoral. “Quer receber fakes desmentidas no seu WhatsApp? Entre em um dos grupos fechados”, diz uma das chamadas do site.
“Tomei a iniciativa de aderir a um desses grupos, do qual estou a fazer parte até este momento, e estou a receber, em meu WhatsApp, material de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, ao contrário daquilo que o site induz acreditar, ou seja, de que se tratava de grupos criados por agência independente de checagem de notícias, para o recebimento de eventuais “desmentidos”, diz a ministra na decisão.
“Mais grave ainda, todos os dados pessoais (fictícios) que forneci ao referido sítio, a pretexto de me tornar “um voluntário no combate às fake news”, foram direcionados à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, o que apenas será revelado para aqueles que clicarem no pequeno link de “política de uso de dados”, discretamente posicionado ao lado do botão de cadastramento.
Em sua decisão, a ministra destaca que, não bastasse a coleta irregular de dados, aparentemente fundada na indução do usuário em erro, bem assim na igualmente irregular captura da adesão do cidadão a grupos fechados de conversas em plataformas mensagens instantâneas, o site, organizado e estruturado para aparentar tratar-se de uma agência de checagem, passa a exibir diversas “notícias”, algumas assemelhadas a checagem de fatos, o que seria compatível com a própria finalidade aparente do site, deliberadamente misturadas com conteúdo claramente enquadrável como propaganda eleitoral positiva em favor de Luiz Inácio Lula da Silva e negativa contra Jair Bolsonaro. O TSE determinou uma multa diária no valor de R$ 10 mil durante o período em que o site permanecer no ar.
FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/tse-determina-que-campanha-de-lula-retire-do-ar-falsa-agencia-de-checagem-que-espalha-fake-news/
Be the first to comment on "AO VIVO: Bolsonaro discursa na abertura da Assembleia Geral da ONU e impressiona o mundo (veja o vídeo)"