O Supremo quer ser o Grande Irmão

Quando opiniões políticas emitidas em caráter privado se tornam motivo para mandados de busca e apreensão, e aqueles que as emitiram precisam comparecer diante da Polícia Federal, podemos muito bem dizer que já não estamos apenas diante de um “editor da sociedade”, nem de um “poder moderador” – expressões efetivamente usadas por membros do Supremo Tribunal Federal para descrever a própria corte –, mas do próprio Grande Irmão orwelliano, que pune até mesmo pensamentos considerados inconvenientes, no que o autor de 1984 chamou de “crimideia”. A operação policial contra oito empresários deflagrada na manhã desta terça-feira é um abuso sem precedentes na história recente brasileira – e, se usamos o termo “sem precedentes” no país dos inquéritos teratológicos que já renderam censura à imprensa e violação da imunidade parlamentar, é porque novos limites foram ultrapassados.

Em 17 de agosto, o site Metrópoles publicou reportagem afirmando ter acompanhado por vários meses as conversas de um grupo de WhatsApp que reúne empresários, alguns dos quais passaram a falar da possibilidade de um golpe de Estado em caso de vitória de Lula na eleição de outubro. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, teria dito José Koury, proprietário do shopping Barra World. “O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais”, acrescentou André Tissot, do Grupo Sierra. Afrânio Barreira, dono da rede de restaurantes Coco Bambu, apenas enviou uma imagem de uma pessoa aplaudindo, em resposta à mensagem de Koury, mas não escreveu nada sobre golpe. No dia seguinte à publicação, uma série de entidades – algumas das quais usam o epíteto “pela democracia” para camuflar a defesa pura e simples de pautas alinhadas à esquerda – apresentou notícia-crime ao STF, pedindo também a quebra de sigilo telefônico e telemático dos empresários.

Se usamos o termo “abuso sem precedentes” no país dos inquéritos teratológicos que já renderam censura à imprensa e violação da imunidade parlamentar, é porque novos limites foram ultrapassados

Koury, Tissot e Barreira, no entanto, não foram os únicos a receber a visita da Polícia Federal: os mandados expedidos por Alexandre de Moraes também tiveram como alvos Ivan Wrobel, da construtora W3; José Isaac Peres, da Multiplan; Luciano Hang, da rede Havan; Marco Aurélio Raymundo (chamado “Morongo”), das lojas Mormaii; e Meyer Joseph Nigri, da Tecnisa, que são citados na reportagem, embora não falem em golpe – no máximo, eles fazem críticas à atuação do STF e conversam sobre urnas eletrônicas, o que apenas acrescenta uma nova camada de abuso ao ocorrido. Além disso, a Procuradoria-Geral da República afirmou não ter sido intimada a respeito das medidas tomadas por Moraes, o que, embora também seja ilegal, já não surpreende, pois a PGR tem sido habitualmente escanteada em tudo o que se refere aos inquéritos das fake news, dos “atos antidemocráticos” e das “milícias virtuais”; outra violação frequente nestes inquéritos, e que se repete agora, é a inclusão de pessoas que não têm prerrogativa de foro e, por isso, jamais deveriam estar sendo investigadas por ordem do STF.

Como o teor dos mandados permanece sigiloso – outra praxe de tais inquéritos, a ponto de nem mesmo os advogados de defesa de investigados terem acesso aos autos –, só se pode especular a respeito de quais seriam os crimes sob investigação, caso Moraes tenha se recordado da necessidade básica de apontar que leis estariam sendo violadas a ponto de justificar medidas cautelares. E isso nos conduz à questão central que envolve o enorme abuso da ação desta terça-feira. Podemos considerar as ideias de Koury e Tissot profundamente equivocadas – e a Gazeta do Povoconsciente da superioridade da democracia sobre qualquer outra forma de governo, condena veementemente qualquer defesa de um golpe –, mas seriam elas um crime? Pois dizemos, sem medo de errar, que considerá-las como tal é, mais uma vez, demonstrar desconhecimento completo da disciplina jurídica da liberdade de expressão no direito brasileiro, o que inclui o alcance dessa liberdade no país, a necessidade de protegê-la e quais os limites que a ordem jurídica lhe impõe; e este desconhecimento, infelizmente, é doença que se alastra velozmente, sem poupar nem mesmo formadores de opinião que deveriam estar na linha de frente da defesa da liberdade de expressão.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/stf-alexandre-de-moraes-empresarios-golpe/

Para ministro da Justiça, ação da PF contra empresários “beira o totalitarismo”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nesta terça-feira (23), o ministro da Justiça, Anderson Torres, disse que a operação de busca e apreensão feita pela Polícia Federal, após a autorização de Alexandre de Moraes, contra oito empresários, ‘beira o totalitarismo’.

Totalitarismo é um regime político que se caracteriza pelo controle da sociedade e do indivíduo, através da ideologia de um partido político e terror permanente.

Eis exatamente o que disse o ministro:

“Não podemos começar a achar normal a forma como as coisas vêm acontecendo no Brasil. A polícia entrando na casa das pessoas, Justiça bloqueando suas contas e quebrando seus sigilos bancários por conta de elas estarem emitindo opiniões pessoais em um grupo fechado de WhatsApp. Isso beira o totalitarismo”.

Além das buscas, Moraes ordenou bloqueio das redes sociais dos empresários e a quebra de seus sigilos. Também autorizou que a PF tome seus depoimentos.

Tempos sombrios…

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41656/para-ministro-da-justica-acao-da-pf-contra-empresarios-beira-o-totalitarismo

STF criou o “crime de pensamento” no Brasil

O ministro do STF Alexandre de Moraes.| Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está em reunião de trabalho, mas ao mesmo tempo pediu orações pela Igreja Católica na Nicarágua. Por lá um bispo foi preso, rádios e televisões católicas foram fechadas, freiras foram expulsas, houve destruição de objetos de culto. Isso não é de agora, vem de quatro anos pra cá. O papa João Paulo II, quando esteve no país, foi obrigado a rezar missa em um palco cheio de símbolos sandinistas, da revolução marxista da Nicarágua. Agora, o atual papa diz que é preciso diálogo. O bispo de Formosa (GO), dom Adair Guimarães, disse que os brasileiros têm de olhar para a Nicarágua para tomar cuidado, porque um regime socialista tira a liberdade, o direito ao culto e os valores familiares.

Operação contra empresários é arbítrio

Falando em liberdade, nesta terça levamos um susto quando a Polícia Federal chegou à casa de oito empresários, inclusive aquele que tem uma rede de lojas com a Estátua da Liberdade na frente. A acusação é de que estariam defendendo um golpe, e aí eu pergunto: estavam defendendo ou estavam preparando? Porque punir alguém por defender alguma coisa, alguma ideia, por mais absurda que seja, é instituir crime de pensamento. Aliás, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, lembrou exatamente disso. Se está instituído “crime de pensamento”, é arbítrio. Tanto que o procurador-geral da República, Augusto Aras, está reclamando que não foi avisado. Uma terceirizada do Supremo deixou um papel em uma sala que nem sempre é frequentada pelo Ministério Público.

Consultei juristas e eles me responderam que não existe crime de ameaça à democracia que seja tipificado pelo ato de críticas e manifestações de repúdio pessoal a instituições da República. Até a questão de ameaça, no Direito, é diferente da ameaça entre nós, pessoas comuns. No Direito, tem de haver manifesta intenção e possibilidade objetiva de pôr em prática o ato violento, injusto ou ilegal, para forçar o ameaçado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa em proveito do ameaçador. Impropério não é ameaça; pode ser injúria, mas aí qualquer pessoa pode fazer o boletim de ocorrência. E isso tramita na primeira instância, na delegacia, não na suprema corte.

Muito estranho foi o fato de pelo menos duas pessoas parecem saber de antemão o que aconteceria. O André Janones postou no domingo, afirmando que algo lhe dizia que Luciano Hang não mexeria mais com ele. Depois, Roberta Luchsinger escreveu “fiquei sabendo que a caneta do Alexandre de Moraes vai descarregar tinta essa semana”. E o procurador-geral Aras disse que não ficou sabendo, a não ser depois do acontecido. Muito estranha essa história.

São coisas que deixam os brasileiros inquietos e assustados, e deve ter sido esse o principal motivo de uma ação assim; para quem já viveu mais de 80 anos, eu nunca vi nada parecido. No passado, vi pessoas sendo presas porque jogaram bombas, porque assaltaram bancos, sequestraram aviões; mas não assim, por criar uma “conspiração”, por uma troca de ideias entre pessoas em grupos de redes sociais, desses que a gente vê todos os dias.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/alexandre-garcia/1352007/

“É CONTRA LEI SE EXPRESSAR EM GRUPO DE WHATSAPP?

FONTE: Jornal da Besta Fubana https://luizberto.com/page/2/

Bonner e Renata, vocês vão aceitar a REELEIÇÃO DO PRESIDENTE BOLSONARO?

Fotomontagem reprodução

Na noite desta segunda-feira (22) o presidente Jair Bolsonaro foi interrogado, opa, entrevistado no Jornal Nacional pelos jornalistas, Willian Bonner e Renata Vasconcellos.

Evento foi muito aguardado com euforia pelos patriotas e com ironia pelos idiotas.

Como patriota, sintonizei na Globo para junto com a minha família prestigiar o nosso presidente, porém, logo na primeira pergunta fomos surpreendidos por uma saraivada de ataques, que surpreendeu pela precocidade, pois, isto era esperado, uma vez que a emissora jamais aceitou a eleição do Presidente Bolsonaro.

Foram 40 minutos da mais cruel tortura psicológica. Esperava colher dados para escrever um artigo para este jornal, mas, o mal-estar foi tamanho, que precisei esperar até hoje. Uma tremenda falta de respeito para com o nosso presidente e para com os seus apoiadores.

Pensando talvez em uma audiência cativa, a primeira pergunta veio com certeza da aprovação da instância superior. O que vimos foi um ataque frontal, desrespeitoso, recheado de fúria e escárnio, com direito a caras e bocas e fogo saindo pelas ventas.

Imaginem os gritinhos da gazela saltitante, o prazer sádico dos intocáveis e dos militantes esquerdistas!

Esta entrevista pode ser avaliada por muitos ângulos. Quero destacar que não nos interessa o que Bonner e Renata fazem com suas pífias carreiras de jornalistas. O que é relevante é que eles representam toda a militância esquerdista que odeia o presidente. E isto não é pouco. Vibrando, nos bastidores, durante a transmissão ao vivo estavam todos: artistas, Lulistas de todas as classes sociais, banqueiros, e, lamentavelmente, até alguns ministros do STF.

A santa inquisição comandada pelos fantoches Bonner e Renata, tinha o propósito de julgar e condenar o ‘réu’ Bolsonaro, sob a premissa de ele foi frio e insensível durante a pandemia. Os fatos foram tirados de contexto e recortados para acusar. Quando o presidente falou da falta de ar, se referia ao “protocolo Mandeta”, que proibiu o tratamento inicial, e orientou que as pessoas só procurassem o hospital quando sentissem falta de ar, quando só lhes restava a intubação. Quantos morreram por causa desta recomendação? Como saber quantas vidas teriam sido salvas pelo tratamento inicial? Alguém classificou o Mandetta de “genocida?”

Já o presidente foi acusado de genocida e teve que enfrentar perguntas idiotas de jornalistas, a exemplo daquele que queria saber o número de mortes, quantas mortes mais… Irritado, o presidente respondeu: “não sou coveiro!” Poderia ter dito: pergunte para o Mandeta! O fato é que não importa a resposta.

Quanto à acusação de que xingou ministros do Supremo Tribunal Federal, afirmação colocada no plural confundiu o presidente que, provavelmente, se esqueceu de que havia chamado de “canalha” um certo ministro megalomaníaco. Acho que a confusão se deu porque a palavra “canalha” não lhe pareceu xingamento, e sim definição precisa do sujeito em questão. Pois, foi justamente este mesmo ministro que disse que “a internet deu voz aos imbecis”.

Bonner disse que “a transparência e a segurança das urnas eletrônicas têm sido motivo de orgulho da maioria da população brasileira”. Qual população Brasileira? A mesma que fez dois manifestos em defesa da democracia? Só se for a democracia do tipo “saci Pererê”, de uma perna só?

A verdade precisa ser dita: a grande mídia IGNORA a MAIORIA da população Brasileira que se denomina de direita. Para eles, só existe a esquerda militante, cujos interesses são similares, lutam pela volta das suas gordas tetas. Nunca lutam pela verdadeira democracia.

Para mim, o ponto culminante da entrevista foi a tentativa desesperada e repetitiva de fazer o presidente Bolsonaro responder as seguintes perguntas, feitas por Bonner:

“Com o intuito de tirar esse estresse, tirar a intranquilidade desse momento eleitoral no Brasil, o senhor não quer aproveitar essa oportunidade, diante de milhões de brasileiros, para assumir um compromisso eloquente de que vai respeitar o resultado das urnas, seja ele qual for?”

“Está atestado que as eleições brasileiras são limpas, são transparentes e que as urnas são auditáveis. Isto posto, eu lhe pergunto mais uma vez: o senhor vai assumir um compromisso diante de milhões de brasileiros de respeitar o resultado das urnas e estimular os seus seguidores a fazer o mesmo?”

TRADUZINDO:

Com o intuito de tirar o estresse que já dura quatro anos, em que tentamos de tudo para derrubá-lo sem sucesso, o senhor não quer aproveitar essa oportunidade, diante de milhões de brasileiros, para assumir o compromisso de que vai respeitar o resultado das urnas? Ou seja: a vitória de Lula, que faz parte do nosso ganancioso e grandioso projeto de TOMADA DE PODER?

E MAIS: “o senhor vai assumir um compromisso diante de milhões de brasileiros de respeitar o resultado das urnas e estimular os seus seguidores a fazer o mesmo?”

Quer dizer: o senhor sabe que o seu adversário tem que ganhar ou estamos todos na rua e ferrados. Precisa falar para estes loucos seguidores seus, aceitar pacificamente que Lula será o vencedor na eleição mais limpa e auditável que já viu, ou seja: as urnas são auto auditáveis, não precisa contagem alguma de votos, podem confiar!

Em resumo, estes jornalistas, marionetes a serviço de um poder oculto maior, estão desesperados com a possibilidade real de reeleição do presidente Bolsonaro e QUEREM GARANTIR que a TOMADA DE PODER seja pacífica, sem questionamento de urnas, sem povo nas ruas, sem reação das Forças Armadas…

Tudo que querem é uma transição tranquila, sem capitólio. Tudo na paz e no amor. A exemplo do que aconteceu nos EUA com Trump.

Não por acaso um ministro foi a um evento internacional cujo tema foi: “Como se livrar de um presidente”. Referiu-se ao nosso presidente com “inimigo” E afirmou que o inimigo não vai vencer!

Sabe o que isto significa Brasil?

Bonner, Renata e toda militância esquerdista não vão aceitar a reeleição do presidente Bolsonaro. Se só tem dois candidatos viáveis, Lula e Bolsonaro, pedir para o maior líder popular que o Brasil já viu, aceitar o resultado das urnas é uma prova de que o presidente já foi definido, mesmo antes da eleição.

Está na hora do Brasil inverter essa pergunta:

Bonner, Renata e militância esquerdista, VOCÊS VÃO ACEITAR A REELEIÇÃO DO PRESIDENTE BOLSONARO?

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41653/bonner-e-renata-voces-vao-aceitar-a-reeleicao-do-presidente-bolsonaro

URGENTE: Pedido o afastamento de Moraes da presidência do TSE (veja o vídeo)

Foto reprodução

A operação realizada nesta terça-feira (23) contra empresários que apoiam Jair Bolsonaro é vista como uma clara tentativa de fragilizar a candidatura à reeleição do presidente da República.

Nesse sentido, o deputado José Medeiros apresentou um pedido ao procurador geral da República, Augusto Aras, para que o ministro Alexandre de Moraes seja afastado da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A alegação do parlamentar é de que Moraes tem uma relação de amizade com Geraldo Alckmin, foi secretário de seu governo e estaria agindo com parcialidade em benefício do amigo e candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-presidiário Lula.

Veja o vídeo:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41650/urgente-pedido-o-afastamento-de-moraes-da-presidencia-do-tse-veja-o-video

Hang sobe o tom e desabafa após determinação de Moraes: “Fui tratado como um bandido”

Luciano Hang – Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (23), por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de oito empresários.

Entre eles, está Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan.

Hang acaba de subir o tom e desabafar em suas redes sociais sobre a ação.

Confira:

“Tem um ditado que diz: se você rasga um travesseiro de penas e começa a sacudir, as penas voam e você nunca mais consegue reuni-las novamente. Quando uma mentira é contada sobre você, mesmo depois de desmentida, nem sempre a verdade se restabelece para todos. 

Hoje, fui tratado novamente como um bandido! 

Estava trabalhando, às 6h da manhã, na minha empresa, quando a Polícia Federal chegou, claramente constrangidos. Uma matéria fora de contexto e irresponsável me colocou nessa situação. Por causa dela, uma narrativa e uma mentira foram criadas. Eu nunca falei sobre golpe, minha fala em determinado grupo de whatsapp foi a seguinte: ‘Mais 4 anos de Bolsonaro, mais 8 de Tarcísio e aí não terá mais espaço para esses vagabundos’, me referindo aos maus políticos deste país. 

Sempre defendi a democracia, a liberdade de expressão e opinião. Estou tranquilo, porque não tenho nada a temer e estou com a verdade ao meu lado. Agora, corro o risco de perder minhas redes mais uma vez. Um absurdo, baseado em uma informação distorcida e falsa. 

Em conversa com o Jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, autor da matéria que estão usando como base para essa operação, admite que eu nunca falei sobre golpe.”

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41631/hang-sobe-o-tom-e-desabafa-apos-determinacao-de-moraes-equotfui-tratado-como-um-bandidoequot

Os países que Bolsonaro cita como maus exemplos – e o que Lula tem a ver com isso

Bolsonaro tem associado Lula a regimes de esquerda na América Latina.| Foto: Etienne Laurent/EFE

A estratégia eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL) de recomendar ao eleitorado “comparações” entre as gestões petistas e a sua atingiu uma nova fase na campanha eleitoral: a de associar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a presidentes e ditadores de esquerda na América Latina.

Desde o dia 16, quando a campanha oficial começou, Bolsonaro associou Lula e também a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) a gestões de esquerda de seis países da América Latina: Argentina, Cuba, Chile, Colômbia, Nicarágua e Venezuela.

As críticas a países comandados pela esquerda começaram ainda no lançamento oficial da campanha, em Juiz de Fora (MG), no último dia 16, quando Bolsonaro chamou o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, de “amigo” de Lula. O candidato à reeleição ainda afirmou que Ortega “anda prendendo padre e fechando igrejas”.

Em encontro com prefeitos no dia seguinte, Bolsonaro disse, sem citações nominais a Lula, que “teve a participação desse outro candidato” na eleição de Ortega na Nicarágua. Também disse que “esse outro candidato” apoiou as eleições dos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro na Venezuela. No mesmo evento, o candidato falou que 40% da população argentina entrou em linha da pobreza, definiu como “complicada” a situação econômica no Chile (país comandado pelo esquerdista Gabriel Boric) e criticou a “guinada para a esquerda” na Colômbia, que elegeu o ex-guerrilheiro Gustavo Petro.

O atual presidente do Brasil reforçou o discurso em live realizada na última quinta-feira (18). Ele disse que “o povo venezuelano é mais pobre até do que o povo haitiano”. Falou que “o socialismo não perdoa ninguém”, e comentou que cubanos estão sendo condenados por protestar, para, na sequência, dizer que, no Brasil, o eleitor tem “dois nomes”. “A escolha é importante, hoje em dia, pelo que tem pela frente, você tem dois nomes. Você tem que achar qual é que vai fazer melhor ao seu país, mas faça comparações”, disse Bolsonaro.

Em outro trecho da transmissão, ele afirmou lamentar pela crise econômica na Argentina e afirmou que torce para que a economia no país chegue a um “bom termo”. Porém, disse duvidar que isso aconteça “tendo em vista a filosofia da esquerda”. Segundo Bolsonaro, “onde a esquerda mete a mão dá problema”.

Na mesma live, fez nova associação de Ortega como “amigo” de Lula e criticou o fechamento de igrejas, rádios e censura à imprensa na Nicarágua.

Bolsonaro também citou algumas prisões e condenações decorrentes de protestos em Cuba que chegam a até 25 anos de reclusão. “Quero deixar claro que o cara que disputa aí uma eleição [Lula] já foi presidente do Brasil por oito anos e não fala nada sobre isso. Com toda a certeza ele defende essas penas de prisão naquele país. Lá não existe liberdade, e vai um picareta desses assinar um manifesto pela democracia, e tem gente que acredita nesse manifesto pela democracia”, criticou.

O presidente também disse que o petista apoiou a eleição do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e citou que o colombiano foi um guerrilheiro, “como Dilma”. O presidente brasileiro disse que, “assim como o Chile”, a Colômbia era um “país acertadinho” economicamente, nos “direitos” e na “liberdade”.

Bolsonaro disse que os “países citados” e seus chefes de Estado são, “em sua grande maioria”, integrantes do “Foro de São Paulo”. Citou que o presidente da Argentina, Alberto Fernández, visitou Lula quando este ainda estava preso, em 2019, comentou que o petista é “ligado” à ex-presidente e atual vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, e disse que a economia argentina está indo “ladeira abaixo”.

O presidente brasileiro afirmou que a inflação apenas em julho na Argentina subiu 7,4% e que o índice é maior que a previsão para o acumulado de todo o ano de 2022 no Brasil. Bolsonaro criticou o país por tributar em 33% a exportação de alguns itens, como o trigo, e disse que, apesar de pressões para ele também tributar exportações, prometeu não fazer isso com os produtos agrícolas.

O candidato à reeleição sugeriu ainda que, assim como a Venezuela, a Argentina pode enfrentar uma fuga de parte da população para outros países em razão da crise econômica.

Também foi sugerido por Bolsonaro que os eleitores comparem o Brasil com a Argentina. “E por quê? Escolhas. Escolheram errado”, disse. “Lembro que, há poucos meses, eu estava apanhando porque o diesel na Argentina estava mais barato, e era verdade. Mas barato na canetada. E hoje a Argentina vive com problemas ainda de não garantir o fornecimento do seu diesel, porque o preço não é mais o que era há um tempo atrás”, complementou.

Gazeta do Povo pediu um posicionamento à assessoria de comunicação de Lula sobre os comentários de Bolsonaro, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.

O que está acontecendo na América Latina que embasa as críticas de Bolsonaro

Na Nicarágua, um bispo católico crítico do regime ditatorial de Ortega foi preso na sexta-feira (19) junto com outras sete pessoas. Antes disso, a Igreja já tinha denunciado a prisão e desaparecimento de um sacerdote.

Além disso, a ditadura de Ortega ordenou o fechamento de rádios católicas. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “profundamente preocupado” com a situação no país e as recentes ações contra a Igreja Católica e organizações civis.

Em agosto do ano passado, Lula aconselhou Ortega a “não abrir mão” da democracia, em entrevista a uma TV mexicana. Em novembro, o petista minimizou a ditadura na Nicarágua e comparou o longo período de Ortega no poder ao da ex-chanceler alemã Angela Merkel.

“Temos que defender a autodeterminação dos povos. Sabe, eu não posso ficar torcendo. Por que a Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e o Daniel Ortega não?”, questionou Lula. “Eu não posso julgar o que aconteceu na Nicarágua. No Brasil, eu fui preso”, complementou.

As eleições na Nicarágua, realizadas em novembro, foram acusadas de fraudulentas pela oposição e pela comunidade internacional. O PT chegou a divulgar uma nota de apoio às eleições no país, mas depois ela foi apagada. A presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, desautorizou a publicação sob alegação de não ter sido submetida à direção do partido.

Sobre Cuba, a organização não-governamental (ONG) Defensores dos Prisioneiros denunciou no início de agosto que existem 1.002 presos “políticos e de consciência” no país que foram condenados à prisão ou sofrem “limitação de liberdade” sem qualquer “supervisão judicial”.

ONU condenou as prisões arbitrárias em Cuba e exigiu a liberação de manifestantes que protestaram contra o regime ditatorial. Um alemão foi condenado a 25 anos de prisão por filmar protestos em Havana, capital do país. Em novembro passado, Lula relativizou a repressão cubana. “Essas coisas acontecem no mundo inteiro”, comentou.

A respeito da Venezuela, Lula apoiou a reeleição de Chávez e a eleição de Maduro. Em 2012, Lula disse a Chávez que “sua vitória será nossa vitória” em vídeo enviado para o encerramento da reunião do Foro de São Paulo, em Caracas.

Um ano depois, após a morte de Chávez, o petista apoiou o sucessor, Maduro. “Não quero interferir em um assunto interno da Venezuela, mas não posso deixar de dar meu testemunho sincero. Maduro presidente é a Venezuela que Chávez sonhou”, afirmou Lula em uma mensagem divulgada em reunião do Foro de São Paulo, em Caracas.

Também procede a afirmação de Bolsonaro de que a Venezuela superou o Haiti como país mais pobre das Américas, bem como as falas do presidente sobre as crises econômicas no Chile e na Argentina.

inflação chilena chegou a 13,1% nos 12 meses encerrados em julho, e o Banco Central do país não descarta recessão em 2023. Na Argentina, um estudo publicado pela Universidade Torcuato Di Tella aponta que cerca de 40% da população vive em domicílios pobres. A inflação projetada para este ano na economia argentina é acima de 90%, enquanto no Brasil o mercado espera por uma alta de 6,82%.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2022/bolsonaro-lula-esquerda-america-latina/

Genial, Bolsonaro liga ‘nível hard’ de ironia e resume entrevista ao JN em apenas uma frase (veja o vídeo)

Reprodução Redes Sociais

– Foi uma enorme satisfação participar do pronunciamento de William Bonner Kkkkk. Na medida do possível, com muita humildade, pudemos esclarecer e levar algumas informações que raramente são noticiadas em sua emissora. Pela paciência e audiência, o meu muito obrigado a todos!

Com esta postagem em suas redes sociais, Jair Bolsonaro conseguiu resumir em poucas palavras o que a população brasileira assistiu na noite de segunda-feira (22), durante sua entrevista ao Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão.

Quando Bolsonaro cita William Bonner em sua mensagem, leia-se também Renata Vasconcelos, a submissa número dois do telejornal global, muito bem treinada por seu ‘chefe’, aliás.

A ironia do presidente, uma de suas marcas, expõe o que o espectador, perplexo, assistiu na entrevista. 

Bonner e Renata falaram, falaram e falaram sem parar. Longas e intermináveis perguntas, interrupções sem fim, questionamentos sem qualquer sentido, narrativas, mentiras, distorções, provocações.

Mas Bolsonaro parecia saber o que encontraria do outro lado e conseguiu, com a objetividade que o momento exigia, responder todas as questões, driblar as interrupções e derrubar as segundas e terceiras intenções da dupla lacradora.

Por incrível que pareça, o presidente só conseguiu falar mais tranquilamente, olhem só, quando lhe ofereceram 1 minuto para uma mensagem final. 

Bolsonaro fala, agradece e se despede, sereno e vitorioso.

Nunca foi tão fácil escolher um lado!

Confira abaixo, o vídeo da mensagem final do presidente no JN:

FONTE: Jornal da Cidade https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/41633/genial-bolsonaro-liga-nivel-hard-de-ironia-e-resume-entrevista-ao-jn-em-apenas-uma-frase-veja-o-video

Inflação histórica, greve e empobrecimento da população: Reino Unido está em queda livre

Pessoas passam pelo Parlamento do Reino Unido em Londres, 09 de agosto de 2022.| Foto: EFE/EPA/ANDY RAIN

Reino Unido vive o pior cenário econômico dos últimos 50 anos. Ao mesmo tempo, o contexto político gera instabilidade e dificulta a recuperação britânica. O isolamento devido ao Brexit – a saída da União Europeia – com falta de caminhoneiros e outros profissionais devido ao fechamento de portas a trabalhadores imigrantes, junto com as consequências da pandemia e os conflitos que levaram à renúncia de Boris Johnson carregam o Reino Unido para a atípica situação de incerteza em relação ao futuro da nação insular. 
 
Autoridades do serviço nacional de saúde (NHS, na sigla em inglês) alertaram para o risco de empobrecimento da população e de uma crise humanitária. De acordo com a End Fuel Poverty Coalition, cerca de 10,5 milhões de famílias entrarão em “nível de pobreza” até o começo do ano que vem no Reino Unido. O governo britânico define como “pobreza” quando a renda familiar anual é inferior a 60% da média salarial do país, que foi de 31 mil libras anuais (cerca de 187 mil reais) em 2021, segundo estatísticas oficiais.

Ao mesmo tempo, o banco dinamarquês Saxo anunciou que os britânicos podem regredir ao status de “mercado emergente”. O diretor de análises da instituição, Christopher Dembik, anunciou, no começo deste mês, que o Reino Unido poderá entrar em recessão no último trimestre de 2022. Essa situação poderá durar, segundo ele, cinco outros trimestres e fazer com que o PIB da nação caia cerca de 2,1%.  
 
Apesar da crise econômica não ser um problema apenas local, o Reino Unido tem os piores índices entre os sete países mais ricos do mundo (do G7). A taxa de inflação anual está acima de 10% e um pico de 13% é esperado em outubro, segundo o Banco da Inglaterra. Já o banco americano Citi prevê que, em 2023, a inflação britânica chegará a 18%. 
 
A dívida do Reino Unido, que passou de dois trilhões de libras esterlinas (mais de 12 trilhões de reais) na pandemia, pode mais do que triplicar se o governo não segurar a política fiscal e chegar perto de 320% do PIB em 50 anos, conforme alerta da Receita e Alfândega de Sua Majestade (HMRC, na sigla em inglês).


O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que os britânicos terão o menor crescimento entre os sete países mais ricos em 2023. No bolso dos mais de 67 milhões de habitantes, a situação já está pesando. Cortes de gastos e mudança no estilo de vida se tornaram realidade da maioria das famílias e devem atingir mais de 20% delas no começo do ano que vem.

Desde os anos 1990, os países da ilha não vivenciavam protestos sociais tão fortes. Existe um movimento de greve do pagamento de faturas de energia chamado “Don’t pay UK” (“Não pague o Reino Unido”), após as altas decorrentes da crise energética, que podem chegar a até 87% em outubro, segundo a consultoria Auxilione.  
 
Ao mesmo tempo, quase dois mil membros do sindicato Unite – operadores de guindastes, máquinas e estivadores – decidiram no domingo (21) parar por oito dias os trabalhos no porto de Felixtowe, o mais movimentado da Grã Bretanha e responsável por 48% dos movimentos de contêineres dos países da ilha. 
 
Funcionários de metrôs, trens, ônibus e universidades também já cruzaram os braços pedindo mudança salarial diante da queda de pelo menos 3% no poder de compra. “Queremos apenas um aumento que acompanhe o custo de vida, para que possamos comprar em 2022 o que poderíamos comprar em 2021”, disse Mick Whelan, secretário-geral do sindicato Aslef, que representa 21 mil maquinistas, durante a greve do começo do mês, em entrevista coletiva. 
 
“As pessoas estão em situações financeiras delicadas. Vejo muito desespero”, desabafou Steve Garelick, representante do maior sindicato do Reino Unido, o GMB Union, durante protestos de trabalhadores da Amazon de Tilbury, a leste de Londres. “É o verão do descontentamento”, completou, usando um termo que faz referência ao “inverno do descontentamento”, de 1979, quando a Inglaterra teve paralisação generalizada: desde operários de fábricas a coletores de lixo e coveiros.

Disputa ao cargo de premiê traz pouca esperança 

O cenário deve mudar pouco com a eleição de um substituto a Johnson no próximo dia 5. Dois candidatos disputam votos: a favorita nas pesquisas e atual ministra de Assuntos Exteriores, Liz Truss, e o ex-chanceler do Tesouro Rishi Sunak. Nas últimas semanas, Truss atacou os trabalhadores em greve, destacando que “os britânicos precisam trabalhar mais”. 
 
Em entrevista ao tabloide The Sun no domingo, Truss não apresentou propostas concretas para combater a inflação. “Ouvimos com muita frequência que vai haver uma recessão. Não acredito que isso seja inevitável. Podemos gerar oportunidades aqui no Reino Unido”, comentou a candidata. 
 
A primeira ação, segundo ela, seria cortar impostos, uma alternativa criticada pelo adversário Sunak. Ele propõe uma ajuda financeira direta à população sem, no entanto, descrever como seria possível fazer isso no atual cenário econômico. 
 
Quem ocupar a cadeira de primeiro-ministro não terá muita margem de manobra para compensar o impacto do aumento de preços na energia e nos alimentos. E qualquer movimento poderá pesar ainda mais no bolso da população.

FONTE: Gazeta do Povo https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/inflacao-historica-greve-e-empobrecimento-da-populacao-reino-unido-esta-em-queda-livre/?#success=true

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