A briga entre PT e PDT (leia-se Ciro x Lula) no Ceará abriu espaço para o Capitão Wagner, um deputado federal bolsonarista, que cresceu nas pesquisas.
Ele é candidato pelo União Brasil e tem o apoio do PL partido do presidente Bolsonaro.
Capitão Wagner é líder isolado nas pesquisas com mais de 40% das intenções de voto em qualquer cenário, segundo o Instituto Paraná, em julho.
Wagner foi alçado ao centro da política cearense ao protagonizar uma greve da polícia militar em 2012. Ele vê no racha entre o partido de Ciro Gomes (PDT) e o de Lula (PT) sua melhor chance para vencer a eleição majoritária. Em 2020, ele chegou ao segundo turno das eleições municipais de Fortaleza, mas acabou sendo derrotado para José Sarto.
“A população vai ver com maus olhos um grupo político que se digladia”, diz o sargento Reginaldo, vereador na capital cearense e candidato a deputado estadual na chapa do Capitão Wagner
O desempenho de Capitão Wagner do Ceará e de ACM Neto na Bahia ambos candidatos da direita, levanta novamente a questão da credibilidade das pesquisas, pois historicamente o pilar do PT era a hegemonia que ele tinha no nordeste. Se os candidatos apoiados por Lula estão atrás em dois, dos três maiores colégios eleitorais da região, qual é a explicação?
Se esse fenômeno se repete em toda região sul, no Rio, em Minas e em São Paulo – como poderia o candidato do PT liderar as pesquisas nacionalmente?
Como já previmos em análise anteriores, essas eleições trarão surpresas desagradáveis para o PT. Parece que o eleitor nordestino acordou e não quer mais viver sobre a tutela de oligarquias que comandam a região a séculos.
Petrobras vai baixar ainda mais o preço da gasolina e deve chegar ao patamar registrado em junho do 2021
A Petrobras, a segunda petroleira que mais lucra no mundo depois da Saudi Aramco, realizou o seu próprio cálculo e chegou à conclusão de que o bolso do consumidor brasileiro vai ter um novo respiro.
É que a estatal garante que o valor médio do litro do combustível pode sofrer nova redução e chegar ao mesmo preço que era praticado em junho de 2021.
Após anos em queda de braço com o presidente Jair Bolsonaro (PL), a empresa, finalmente, disse que diminuirá R$ 0,15 o litro da gasolina para as distribuidoras e R$ 0,11 para o consumidor final.
Hoje, o valor médio no Brasil está em R$ 5,74 graças ao esforço do Governo Federal, que reduziu impostos federais e estaduais, depois de ter trocado a presidência da estatal diversas vezes, sem muito êxito.
Em junho de 2021, a média mensal do litro da gasolina comum era de R$ 5,68.
Antes do “temido” 7 de setembro, a “guerra” avança para o seu clímax
O Supremo Tribunal Federal (STF), por iniciativa do ministro Alexandre de Moraes (relator do caso), decidiu antecipar para o próximo dia 12 de agosto, justo às vésperas das eleições de outubro (e antes do “temido” dia 7 de setembro), o julgamento final do denominado “Inquérito das Fake News”, instaurado desde março de 2019.
Neste, o presidente Jair Bolsonaro (e seus aliados) é (são) acusado(s) de abuso eleitoral (“desinformação” nas redes sociais) pela oposição, contra o que o “réu” já impetrou um lote de recursos em sua defesa, questionando os fundamentos da investigação, e que deverão, igualmente, ser ponderados na oportunidade.
A questão delicada e turbulenta enredada no episódio é que o veredicto terminativo do processo em apreciação, a ser analisado e consumado no plenário virtual da Corte (plataforma em que os ministros apenas publicam seus votos, sem se exporem publicamente), pode resultar na impugnação definitiva da candidatura do “capitão” à reeleição, com potencial extremamente explosivo no contexto de um ambiente político já bastante minado e conturbado.
Este fato sinaliza, com toda a obviedade e nitidez, que a indômita “guerra” em curso está ingressando em seu clímax de conflagração, com as partes em disputa recorrendo a suas últimas cartadas e movimentos de artilharia (cada vez mais arrojados), na tentativa de efetivar o golpe final contra o visado inimigo, abatendo-o, de qualquer jeito, no campo de batalha – não importa a natureza e o tipo de arma empregada.
Neste caso, em particular, ao lado de outras investidas com o mesmo propósito, ora em seguimento – a exemplo do rastreio jurídico para enquadramento do presidente em crime eleitoral (por questionamento das urnas eletrônicas) –, trata-se de uma artimanha urdida nas entranhas do “quartel general” da Suprema Corte, ali articulada pelo bloco dos antigos inquilinos do Poder Executivo (derrotados em 2018) interessados na sua retomada por inteiro
(domínio totalitário do Estado), e que já vem sendo arquitetada há mais de dois anos, nos seus mínimos detalhes, para servir de apelação e artifício no momento político mais “adequado” (após oficialização partidária da chapa), na qualidade de petardo devastador (e irreparável) lançado contra o denegado oponente.
Trata-se, com efeito, de um momento decisivo e capital da “guerra brasileira” em permanente progressão, em que o âmago do confronto – daí a elucidação de sua truculência – não se situa, tanto, nas testilhas ideológicas entre “esquerda” e “direita”, ou entre “progressistas” e “conservadores”, tampouco entre “projetos de sociedade”, seja liberal ou socialista – como transparece, à primeira vista, na superfície da realidade. Ainda que encampe, secundariamente, todos esses ingredientes, o miolo do conflito decorre, sobremaneira, de uma reação ferina e desesperada do tradicional establishment plutocrático e corporativista, de caráter essencialmente oligárquico e patrimonialista (apropriador privatista do bem público), fomentador do “capitalismo de compadrio” – grandes bancos, grandes empreiteiras, grande mídia, centrais sindicais, organizações patronais, políticos da “velha ordem”, etc. –, que foi, em consequência do resultado da última eleição presidencial, despregado, em ampla medida, das tetas “suculentas” e “polposas” do prolífico erário público, das quais se nutria, despudoradamente, até então, sem maiores obstáculos ou restrições.
A novidade em todo esse belicoso cenário, a merecer registro, é a entrada desfaçada, militante e pervertida do STF na frenética arena de combate, de forma absolutamente inadequada, tendenciosa e virulenta – como se ator político fosse –, quando lhe competiria, exatamente, o comportamento coletivo diametralmente oposto, seja por compostura ética, como por dever constitucional, tal e qual determina o figurino mais clássico e universal do republicanismo contemporâneo: ser o defensor e calibrador do Estado democrático de Direito (conforme a letra Lei e não segundo os subjetivismos casuísticos de rotina); o fiel isento e confiável da balança; o apaziguador dos ânimos; o garantidor da ordem e da justiça.
Na contramão de seu nobre (e insubstituível) desígnio institucional, fato é que o STF acabou, temerariamente, assumindo um degenerado protagonismo em toda essa animosa conjunção de enfrentamentos, revelando-se, circunstancialmente, um ente de composição parcial e arbitrária, e deixando de ser, por conseguinte, tão somente o avalista, “em última instância”, dos interesses cabulosos do famigerado e corrupto establishment (comme d’habitude), para aquiescer (o que é pior!) ao aviltante e desonroso papel de seu primordial e mais operoso combatente – já em primeiríssima instância!
Eis, pois, que a arena central e decisiva das grandes batalhas políticas da atualidade se deslocou das esquinas da sociedade civil e das esferas do Parlamento (como deveria ser) para os recintos mais fechados e monolíticos do STF e, por tabela, do Tribunal Superior Eleitoral (comandado pelos próprios ministros do Supremo), ambos eivados, não por acaso, de suspeição e repulsa popular(como apontam as pesquisas de opinião) – além do que, sem qualquer legitimidade para exercer tal adulterada disfunção.
Resta apenas saber, em meio a todo esse caos institucional instalado, causado, precípua e paradoxalmente, pelo próprio Poder Judiciário – e que se incendeia ainda mais na esteira da querela das urnas eletrônicas – , se os “senhores dos anéis” e das capas pretas terão a petulância e, sobretudo, a coragem de dar seguimento, até o fim, a toda essa sanha circense programada, desdenhando das reações (possíveis e imprevisíveis) da sociedade civil, país afora.
Em torno a essa questão é que se desdobrarão as cenas principais dos próximos capítulos do desditoso enredo, justo ao longo dos dois últimos meses que antecedem a problemática e estressada eleição presidencial de 2022 – com muitas “emoções” delineadas e previstas para o seu desacautelado final.
É só aguardar, “municiar-se” e conferir.
Alex Fiúza de Mello. Professor Titular (aposentado) de Ciência Política da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mestre em Ciência Política (UFMG) e Doutor em Ciências Sociais (UNICAMP), com Pós-doutorado em Paris (EHESS) e em Madrid (Cátedra UNESCO/Universidade Politécnica). Reitor da UFPA (2001-2009), membro do Conselho Nacional de Educação (2004-2008) e Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Pará (2011-2018).
URGENTE: Biden dobra a aposta e manda navios de guerra para Taiwan (veja o vídeo)
Além de Rússia e Ucrânia, os Estados Unidos da América e a China estão ensaiando um novo conflito mundial.
É que, embora Joe Biden tenha ligado pessoalmente para o presidente da China, Xi Jinping, e, praticamente, pedido desculpas pela visita “inesperada” de Nancy Pelosi a Taiwan, antigo território chinês; por outro lado, o democrata teria encaminhado navios de guerra ao país e, agora, o fluxo militar na ilha de Fujian, onde a congressista estará é frequente.
O caos no Aeroporto Internacional de Fuzhou já é iminente; uma vez que a rota por lá é a mais rápida para se fugir e chegar ao continente.
Xi Jinping já havia advertido os Estados Unidos que não se aproximassem de Taiwan e o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse:
– Não ficaremos apenas olhando – bradou.
Veja o vídeo:
O que Lula fará ao agronegócio brasileiro, a pedido do MST
O ex-presidente Lula tem dito e repetido, durante a sua campanha eleitoral para voltar à presidência, que o “Movimento dos Sem-Terra”, e tudo aquilo que vem junto com ele, terá um lugar de “importância” em seu governo. Pode ser mentira, para segurar o apoio da “esquerda radical” com mais uma promessa que não sabe se vai cumprir ou não. Mas, de qualquer jeito, é o que ele está dizendo que vai fazer; seu vice Geraldo Alckmin, aliás, não tira mais da cabeça o boné do MST. É a mais violenta declaração de hostilidade ao agronegócio que um candidato poderia fazer em público. O MST, esse mesmo a quem ele promete dar poderes extraordinários se ganhar a eleição, não prega apenas a “reforma agrária”, ou “mudanças no modelo”; está exigindo, em voz alta, a eliminação pura e simples de todo o sistema de produção que existe hoje na agricultura brasileira.
Em suas reuniões, comícios e atos públicos em geral, os líderes do MST – gente que, nessas ocasiões, fala em “dialética”, “agregado econômico” e “modelo político” – diz, exatamente com essas palavras, que o agronegócio é “o inimigo do povo brasileiro”. Tem de ser “destruído”, e o seu lugar vai ser ocupado pelos “homens e mulheres” que “produzem alimentos saudáveis” e que estão no campo para cumprir metas sociais; em vez de buscarem o “lucro” estarão servindo “à sociedade”, etc. etc. etc. Não querem mudanças no sistema; querem a destruição do sistema. Não querem acesso a terras hoje não cultivadas e que poderiam ser exploradas. Querem tomar dos seus proprietários o patrimônio que eles construíram com o seu trabalho; querem ficar com o que já está pronto com o esforço, o talento e o capital alheios.
O MST diz em seus discursos que a soja é uma “inimiga do Brasil”. Todo o agronegócio, segundo afirmam os seus chefes, é um “modelo de poder” que tem de ser eliminado da face da Terra. Os agricultores e pecuaristas, mais os técnicos, os pesquisadores e os trabalhadores especializados do agro, são delinquentes sociais que precisam ser reprimidos pelo governo. É essa gente que Lula promete levar para dentro do Palácio do Planalto. É com eles que quer governar o Brasil. É esse o futuro que está preparando.
O MST, esse mesmo a quem ele promete dar poderes extraordinários se ganhar a eleição, não prega apenas a “reforma agrária”, ou “mudanças no modelo”; está exigindo, em voz alta, a eliminação pura e simples de todo o sistema de produção que existe hoje na agricultura brasileira
O agronegócio brasileiro é, já há anos, o mais eficiente e bem-sucedido setor da economia brasileira. É ele que garante a liquidez internacional do Brasil em divisas, com os recordes seguidos que consegue nas exportações
– e fornece ao país os dólares para pagar as suas importações. É ele que alimenta 1 bilhão de pessoas pelo mundo afora, além da população brasileira. É ele que transformou o Brasil num dos dois ou três maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas do mundo – ou, como acontece em muitos casos, no número 1. O agro sustenta e faz prosperar toda uma cadeia de produção na indústria, no comércio e no universo da tecnologia. Fornece emprego, renda e impostos. É por isso tudo, precisamente, que o MST exige a sua destruição: o agro é a prova mais indiscutível de que o capitalismo deu certo no campo brasileiro, e a ideia de liberdade econômica no setor agrário é intolerável para a esquerda nacional. Não pode continuar tendo sucesso, portanto; tem de ser banida.
A agricultura, a pecuária e o restante da atividade rural não deram certo no Brasil por causa da “reforma agrária”, nem da distribuição de terras, nem da “propriedade coletiva” ou de outros embustes defendidos pelo MST e seus associados na esquerda brasileira. Deram certo por fazerem exatamente o contrário de tudo o que é pregado pelo “campo progressista” – e, desta maneira, prejudicarem os interesses materiais e políticos dos proprietários do “movimento social”. Seus principais aliados, hoje, são as forças econômicas multinacionais que, em defesa do seu caixa, declararam guerra ao agronegócio do Brasil – com a desculpa de estarem defendendo o meio ambiente, o “clima” e a floresta amazônica. Lula, hoje, é a sua esperança.
Querem espalhar pânico novamente…
Medo e ambição são talvez as duas paixões mais fortes que movem o ser humano. E os autoritários de plantão já perceberam isso faz tempo. Incutir medo no povo é um mecanismo eficiente para controlá-lo. Espalha-se pânico e depois vende falsa segurança, bastando o cidadão delegar todo o poder a essa casta de “especialistas”.
Foi exatamente assim na pandemia da Covid. Ninguém nega a gravidade do troço, claro, mas a reação foi bastante histérica e desproporcional. E pior: muitos passaram a acreditar que bastava seguir cada “recomendação” ou imposição dos “especialistas” para ficar seguro.
Foi assim que vimos gente com duas máscaras em local aberto, ou brigando com familiares como se fossem potenciais assassinos ao não seguir cada passo sugerido pelas autoridades, ou então entregando o braço para quantas doses fossem disponibilizadas de uma vacina em experiência.
Os lockdowns, as máscaras e mesmo as vacinas não impediram inúmeras mortes, mas isso em nada abalou a fé cega dos crentes na “ciência” de tecnocratas picaretas como Dr. Fauci ou governadores charlatães e bastante ambiciosos.
Havia um claro grupo de risco: os idosos. Mas falar isso era “feio” ou “insensível”. Os obesos claramente corriam mais riscos, mas mencionar o óbvio era “gordofobia”. A ciência verdadeira não liga para nossos sentimentos, mas a ideologia “progressista” moderna, que tenta monopolizar a fala em nome da ciência, é puro sentimentalismo.
E eis que agora a mídia e os mesmos suspeitos de sempre já tentam criar mais um clima de pânico, dessa vez com a varíola dos macacos. Não importa que a própria OMS, desacreditada perante os observadores céticos, mas alçada ao patamar de voz da ciência pelos crentes que acusam os demais de negacionistas, tenha recomendado a redução do sexo entre homens, já que 98% dos casos seriam fruto de relacionamento homossexual.
Não se pode “estigmatizar” a comunidade gay, alegam, então não se pode mais seguir a ciência. Afinal, os fatos estão aí e não vão desaparecer por conta de nossa sensibilidade social. Ao que tudo indica, o grosso dos casos está concentrado nesse perfil de comportamento. Esconder isso do público ajuda de que forma?
Reparem que não se trata de relacionamento gay em si. O par homossexual monogâmico não parece correr mais perigo do que qualquer casal. O problema é a quantidade de relacionamento sexual entre homens, ou seja, a promiscuidade. Mas simplesmente mencionar isso já atrai a fúria dos inquisidores modernos.
Uma reportagem da Folha hoje já tenta espalhar o medo e alegar que o governo federal, claro, não tem feito o suficiente para impedir o contágio. Num país com mais de 200 milhões de habitantes, estamos falando em pouco mais de mil casos. Ainda assim, o jornal consultou os “especialistas” certos para criticar o governo e também para deixar seus leitores em pânico.
Por que não se pode, porém, falar do óbvio, do comportamento de risco nesse caso? Os mesmos que nem pestanejaram na pandemia do Covid para impedir crianças de estudar, gente humilde de trabalhar ou famílias de estarem com seus parentes idosos doentes, agora na varíola do macaco morrem de medo de recomendar menos promiscuidade homossexual para não criar “estigma” ao grupo. E assim contribuem para a proliferação da doença…
Foi exatamente o mesmo caso com a AIDS, e pasmem!, era o mesmo Dr. Fauci no comando. O “cientista” se recusava a admitir que certo grupo corria bem mais risco, deixando todos com medo para não “criar estigma”. Como isso ajudou a comunidade gay permanece um mistério. Mas o medo espalhado deu certamente mais controle aos tecnocratas do estado, ao próprio Dr. Fauci.
Pessoas apavoradas são presas fáceis dos oportunistas de plantão. A fobia muitas vezes é irracional. Mas se você pretende monopolizar a fala em nome da ciência, o mínimo que deve fazer é esmiuçar com cuidado as estatísticas, os dados. Afinal, não custa repetir: os fatos não ligam para seus sentimentos…
Os tribunais superiores e a leniência com quem usa mal o dinheiro do contribuinte
Nesta quarta-feira teremos um julgamento importante no Supremo, e que tem a ver com eleição. Sabem por quê? Porque existe a Lei da Ficha Limpa, segundo a qual quem foi condenado em segunda instância não pode ser candidato. Mas os políticos, no ano passado, mudaram uma segunda lei, a Lei de Improbidade Administrativa. O que é condenação por improbidade? É quando o sujeito é um administrador desonesto; mas os políticos decidiram que aquele que fez sem querer, por ingenuidade, por ignorância, não pode ser tratado igual ao que fez de forma mal-intencionada para meter a mão no dinheiro.
Eu não sei; afinal, o sujeito que vira prefeito, governador, ministro, presidente da República, secretário, tem de conhecer a lei, se inteirar do serviço público, pois está administrando dinheiro dos outros. Não é dinheiro anônimo, é dinheiro do suor do pagador de impostos. Tem de ser tratado de joelhos, como algo sagrado. Agora dizem “mas é só culposo, não tinha dolo, pobrezinho, vai ter de repor o dinheiro?” Pois esse político, então, não precisa repor dinheiro público e nem ficar impedido de se eleger, é isso que o Supremo vai decidir. O próprio Supremo, aliás, já decidiu fazer isso com Lula, inspirado por Fachin.VEJA TAMBÉM:
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O STJ cria insegurança jurídica no caso de José Roberto Arruda
E o Superior Tribunal de Justiça está envolvido em uma outra questão. O presidente do STJ tinha dado uma liminar ou duas, no começo de julho, liberando o ex-governador, ex-senador, ex-preso e ex-condenado em duas instâncias José Roberto Arruda para ser candidato. Ele está com os bens bloqueados por supostos desvios na reforma do estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo, esteve envolvido na Operação Caixa de Pandora, relativa a propinas. Foi preso quando era governador, foi preso de novo por causa do estádio, já teve de renunciar ao mandato no Senado para não ser cassado pelo escândalo do painel eletrônico, em 2001.
Mas o presidente do STJ deu a liminar e Arruda quase saiu candidato ao governo do Distrito Federal, da capital do país. Acabou fazendo um acordo com o atual governador, Ibaneis Rocha: Arruda apoia a reeleição dele e o governador, em troca, apoia o nome da mulher de Arruda, a ex-ministra e deputada Flávia Arruda, para o Senado, enquanto Arruda se candidataria a deputado federal. Só que agora um outro ministro, dos 33 do STJ, derrubou as liminares, dizendo que as peças de defesa usadas para conseguir a liminar eram idênticas às que já tinham sido rejeitadas anteriormente. Então, temos insegurança jurídica aliada à leniência com fatos envolvendo dinheiro de pagador de impostos. Não se pode ser leniente com isso; vejam o que a China faz com os que mexem com o dinheiro dos impostos…
Manifesto dos advogados de direita já tem mais assinaturas que o da Faculdade de Direito da USP
Para terminar, queria falar sobre o manifesto dos advogados de direita do Brasil, que saiu na quinta-feira, depois do manifesto da Faculdade de Direito da USP, assinado por banqueiros de São Paulo. Pois este segundo manifesto já tem mais assinaturas que o primeiro, que omite as questões de falta de liberdade. Aliás, o nome do texto dos advogados de direita é “Em defesa do Brasil e das liberdades do povo”; diz que sem liberdade não há democracia, e sem justiça não há liberdade. É importante citar, uma vez que outro dia eu falei daquele primeiro manifesto.
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