02 de agosto de 1989.
Há 32 anos, o Brasil chorava a morte de Luiz Gonzaga, o “Rei do Baião”, considerado o maior artista nordestino da história e eleito, pelo voto popular, o pernambucano do Século XX.
Nasceu em Exu/PE, em 13 de dezembro de 1912.
Em 1930, sentou praça como voluntário no 23 Batalhão de Caçadores, em Fortaleza/CE. Serviu ainda em João Pessoa, Teresina, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.
Na Revolução de 1930, participou de operações contra revoltosos no interior da Paraíba, Piauí e Ceará.
Hábil corneteiro, tinha o apelido de bico de aço.
No Exército, era convidado para se apresentar diante de Generais e autoridades, cantando músicas do Nordeste.
Em 1939, após 9 anos, deu baixa do Exército como Cabo e permaneceu no RJ, onde encaminhou sua carreira de artista.
Em 1982 foi agraciado pelo Exército com a medalha do Pacificador.
Atualmente, há um memorial em sua homenagem no 23 Batalhão de Caçadores.
Uma proeza de Luiz Gonzaga foi a de ter sido o primeiro artista a realizar uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os cantores não saíam do eixo Rio-SP.
Vendeu mais de 80 milhões de cópias e cantou a seca, a chuva, a fauna, a flora, a dor, o sofrimento, o amor, a alegria, o Nordeste, o Brasil.
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