A esquerda sempre dá seu jeito de sambar em cima de cadáveres cujo sangue sequer esfriou ainda, caso enxergue algum dividendo político. É justamente o que está fazendo no caso da confusão que terminou em morte em Foz do Iguaçu.
Devido ao fato de um dos atiradores ser bolsonarista, a turma logo viu a oportunidade para impor sua narrativa: seguidores do presidente invadem festas de opositores atirando para matar.
Não importa que as imagens das câmeras mostrem algo diferente. Não importa que se trate, infelizmente, de mais um caso de violência banal como tantos pelo país, cujo pretexto fora a política dessa vez, mas poderia ter sido o futebol, a religião, uma desavença boba qualquer.
A politização do caso, que é de polícia, era irresistível para quem vive em palanque e não liga para nada mais. Alguns parentes da vítima petista estão incomodados com esse uso político do caso, com razão. Mas afetações morais burguesas nunca foram impeditivos para a tática socialista.
E eis que figuras como Gleisi Hoffmann e Randolfe Rodrigues resolveram bancar os pacifistas! Foram até o ministro Alexandre de Moraes entregar “carta” para demonstrar preocupação com a violência política. Um teatro chinfrim armado com a cumplicidade do futuro presidente do TSE para ajudar na narrativa patética de que Bolsonaro é quem instiga atos violentos – justo aquele que foi a maior vítima de um, ao ser esfaqueado por um ex-filiado do PSOL que quase o matou.
Gleisi e Randolfe são defensores do regime cubano, que prende jovens pelo “crime” de condenar a ditadura. Eles também apoiam a ditadura venezuelana de Maduro, que usa milícias para espancar e intimidar manifestantes. Os petistas já deram declarações bizarras, como quando Dirceu disse que opositores tinham que apanhar nas urnas e nas ruas, ou quando a própria Gleisi disse que gente teria de morrer para impedir o “fascismo” do atual governo.
O ex-presidente Lula, que esses “pacifistas” de araque apoiam, disse semana passada mesmo que tinha uma dívida de gratidão, que dinheiro não paga, com o ex-vereador petista Maninho, por tê-lo “defendido” de um crítico. A “defesa”, na prática, foi empurrar o sujeito em direção a um caminhão e deixá-lo estirado no asfalto sangrando até quase morrer, com traumatismo craniano.
A patota que defende os black blocs, o MTST e o MST, movimentos extremamente violentos e criminosos, resolveu posar de filhotes de Gandhi, para ajudar no discurso surrado de que o bolsonarismo representa a verdadeira ameaça violenta na política nacional. É tudo ridículo demais, um esquete medíocre do sistema podre unido.
E além de parlamentares esquerdistas e ministros supremos, o teatro conta, claro, com a velha imprensa. Merval Pereira, em sua coluna de hoje no GLOBO, responsabiliza Bolsonaro pelo clima de violência política no país e traça um paralelo com milícias armadas que fariam “rondas” para perseguir petistas. O irônico é que os perseguidos pelo sistema, aqueles que efetivamente foram presos ou levaram facadas, são justamente os bolsonaristas. Mas isso é apenas um detalhe nesse filme de categoria D criado pela oposição…
Fonte: Gazeta do Povo
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