Em recente visita à Universidade Oxford, na Inglaterra, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso estava participando de um evento organizado por estudantes brasileiros.
Durante sua palestra começou a criticar a PEC do voto impresso, rejeitada pela câmara dos deputados no ano passado, dizendo que se tratava de “abominável retrocesso” e “caminho para a fraude”.
Após falas ufanistas sobre sua gestão, destacando que enfrentou a pandemia do Covid-19 (as eleições correram sem restrição de circulação nenhuma aqui no país em 2020) e que ofereceu resistência aos ataques à democracia (as críticas não caem bem no paladar dos ministros, sabemos), uma mulher de maneira impetuosa o interrompeu dizendo ser mentira o que ele dizia sobre o voto impresso (ou será que ela se referiu a todas as bobagens ditas pelo ilustre?).
Ocorre que Barroso falou do projeto como sendo uma volta à contagem pública manual de votos, assim como era até o ano de 1996 no Brasil. Nada poderia estar mais distante da verdade. Fazendo uma consulta simples no site da câmara, lê-se que a proposta de emenda constitucional nº 135/2019, de autoria da deputada Bia Kicis, alterava o art. 14, § 12 da CF/88, para que constasse “é obrigatória a expedição de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas, de forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria. (grifo nosso)”.
Entre outras palavras, não havia nenhuma previsão em lei de que a contagem de votos voltaria a ser pública e manual novamente. Mas as cédulas, que não passariam pelo contato manual do eleitor, seriam depositadas numa urna que só poderia ser aberta em caso de contestação de eleição por uma das partes, passando por uma auditoria dos votos impressos, o que é legítimo em um processo eleitoral.
Em sua justificativa para apresentar essa PEC, a parlamentar fez o devido histórico de todas as vezes que o parlamento tentou alterar o sistema de votação, desde 2001, sendo boicotado sempre pelo TSE ou pelo STF. E que o Brasil tem se tornado refém da juristocracia que age de maneira totalitária impedindo qualquer avanço que traga mais transparência e legitimidade ao voto eletrônico, mesmo ciente de que as urnas não são auditáveis e que o sistema é facilmente invadido por hackers.
Apesar dessas informações, de fácil acesso a qualquer pessoa minimamente curiosa, Barroso mentiu. Fez ilações de maneira ardilosa e irresponsável fora do Brasil. Foi repreendido publicamente por brasileiros numa das universidades mais antigas e tradicionais do mundo por falar fake news do seu próprio país sem nenhum tipo de remorso. A vaidade realmente faz com que a pessoa pense de si muito além do que é.
O vaidoso conta uma história para si mesmo de como ele é inteligente e capaz. Acredita nisso e age como alguém muito especial: um ser iluminado, ou no caso do ministro, um “iluministro”, como dizem alguns. Em sua vaidade já afirmou frases clichês e vazias como “quem é do bem conhece quem é do bem”, “nós somos o bem, somos a democracia”. O seu ego lembra muito o seu chará Luís XIV, da França, apelidado de “Rei Sol”, a quem a história atribui a frase célebre: “Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu!”.
Pois bem. Barroso, o “iluminado” sai pelo mundo em universidades estrangeiras contando uma história da sua coragem e luz, apesar do seu gosto duvidoso para escolher amizades e causas (lembremos do “inocente” Battisti e do “transcendente” João de Deus). E no final da sua gestão no TSE, quando finalmente acha que possui uma série de feitos extraordinários a contar, encara uma plateia de simples concidadãos, que publicamente desmascaram suas anedotas num piscar de olhos.
Tudo o que lhe sobrou após esse período como presidente de um tribunal eleitoral, e com a vergonha pública que passou em Oxford foi o apelido não desejado de “Barroso, o Mentiroso”.
“E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.” Mateus 23:12
Fonte: Jornal da Cidade
O caso de Deltan Dallagnol é a prova de que o país virou do avesso
O Brasil, definitivamente, juntou-se a um dos piores clubes a que um país pode pertencer no mundo de hoje: aquele dos que, em pleno século XXI, tem presos e perseguidos políticos. O mais recente deles, para piorar as coisas, nem é um militante político que age em grupos de “direita”. É um funcionário do Estado que está sendo hostilizado por cumprir o seu dever funcional de acusar perante a justiça indivíduos que considera autores de infrações ao Código Penal Brasileiro. Trata-se do procurador Deltan Dallagnol, um dos principais membros da equipe de acusação na Operação Lava Jato – a maior, mais corajosa e mais eficaz operação de combate a corrupção jamais executada pelo sistema judiciário brasileiro em toda a sua história.
A situação, como se sabe, ficou de cabeça para baixo: por ação direta do Supremo Tribunal Federal e do alto aparelho de justiça que opera logo abaixo dele, os criminosos condenados pela Lava Jato foram transformados, por razões políticas que nada têm a ver com a ciência do Direito, em vítimas e heróis da sociedade. Os promotores e juízes que os condenaram, ao contrário, se viram jogados ao papel que deveria ser dos condenados – passaram a ser o bandido. Num primeiro momento, essa guerra santa em favor dos corruptos e da corrupção se preocupou em salvar a ladroagem. Assim que os autores dos crimes tiveram a sua liberdade garantida, passou-se à fase atual: a vingança contra os que combateram os ladrões.
O procurador Dallagnol é um caso extremo. Inventaram, contra ele, a acusação de que teria gastado verbas oficiais de maneira indevida, em viagens e conferências durante a Lava Jato. Ele foi inocentado de todas as acusações na primeira instância, na justiça do Paraná. Sua inocência foi confirmada na instancia imediatamente superior, o Tribunal Federal Regional de Porto Alegre. O próprio Ministério Público isentou Dallagnol de qualquer procedimento incorreto. Mas o Tribunal de Contas da União, que normalmente abençoa os escândalos mais espetaculares deste país – o “consórcio do Covidão”, por exemplo, para se ficar no caso mais agressivo – não larga o osso. Escolhido como o instrumento dos vitoriosos para “pegar” o procurador, o TCU recorreu de cada decisão, e agora está no STJ. Esse tribunal, que já foi capaz de confirmar por 5 a 0 a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, hoje funciona como uma área de serviço do Supremo, encarregada de cuidar das suas sobras.
Num primeiro momento, essa guerra santa em favor dos corruptos e da corrupção se preocupou em salvar a ladroagem. Assim que os autores dos crimes tiveram a sua liberdade garantida, passou-se à fase atual: a vingança contra os que combateram os ladrões
Dallagnol foi escolhido pelo PT como o inimigo preferencial de Lula, da esquerda, do “progressismo” em geral – é ele, depois do juiz Sérgio Moro, que tem de pagar pelos maus momentos que passaram na época em que foi exposto à luz do dia o sistema de corrupção que comandavam, o maior da história do Brasil. Lula lhe exige uma “indenização” – e o público, em poucas horas, doou ao procurador 750 mil reais para a sua defesa. Agora, estão atrás dele no STJ. É a hora da forra. Um dos peixes graúdos do PT, o mesmo que queria o fechamento do STF na época em que Lula foi preso e hoje é amigo de infância dos ministros, diz que os combatentes contra a corrupção devem preparar “o bolso” e “os punhos” para receberem o castigo que a esquerda vai lhes aplicar. É o mundo virado do avesso.
Fonte: Gazeta do Povo
Polícia apreende R$ 60 milhões de um dos bandidos mais procurados do país e fotos da operação chocam o povo
Na última segunda-feira, 27, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a um dos bandidos mais procurados do Brasil: o traficante “João Cabeludo”.
Segundo informações do setor de combate a corrupção e crime organizado da Polícia Civil de São Paulo, o homem é um dos responsáveis pela distribuição de drogas em São Paulo, principalmente na região de São José dos Campos, e está entre os foragidos mais procurados do País.
Na operação, foram apreendidos cerca de R$ 60 milhões em bens, entre carros e imóveis de luxo e joias.
As fotos são chocantes:
A operação ocorreu em 11 cidades, na grande São Paulo, capital, litoral sul e no interior.
De acordo com a investigação, cerca de 100 contas bancárias seriam usadas por laranjas para lavar o dinheiro do tráfico.
João Aparecido Ferraz Neto, conhecido como “João Cabeludo”, segue foragido.
Informações dão conta de que ele pode ter fugido para a Bolívia.
Fonte: Jornal da Cidade
Abro aspas… “BIG FAT LIAR”… fecho aspas
No mesmo dia (25 de junho de 2022) em que era chamado de mentiroso por falar inverdades sobre as urnas eletrônicas brasileiras no Fórum Brazil UK, realizado na Universidade de Oxford, na Inglaterra, o incriticável Ministro Luiz Roberto Barroso concedeu entrevista a BBC News Brasil, afirmando que a decisão da Suprema corte americana sobre o aborto é um grande retrocesso. Acrescentando que no Brasil não há clima para que o STF decida sobre esse tema.
Acredito que um ministro do STF nunca viajou tanto para fora do país, em pleno e constante ativismo judicial, para falar inverdades sobre o nosso povo, sobre o nosso governo.
Ao menos se o nosso STF fosse exemplo de agilidade nos julgamentos de seus processos. Todavia não o é.
Hoje no Brasil vivemos uma situação flagrante de ataque à democracia, à liberdade de expressão. Criticar ministros do STF, ou o próprio STF, virou na visão de seus ministros (crime de) “atos antidemocráticos”, que, diga-se de passagem, não está tipificado em lei alguma.
Não custa recordar que o Ministro Barroso atribuiu ao corrupto, falsário e estuprador João de Deus, um “poder transcendente de exalar o bem, de curar pessoas”. De Transcendente esse falsário tem apenas a pena, que já passam dos 100 anos.
Da mesma forma, Barroso defendeu, em 2011, com unhas e dentes, quando ainda era advogado, o assassino e terrorista italiano Cesare Battisti, hoje cumprindo prisão perpétua na Itália.
No ano seguinte (2012), a então presidente Dilma Rousseff, que também defendia a liberdade para Cesare Battisti, indicou Barroso para o STF.
Numa coisa tenho que concordar com o Barroso, não há clima para que o STF decida sobre o aborto, sobre o assassinato de bebês no ventre materno. Mas não por que “não há clima de tranquilidade” como dito por ele à entrevista à BBC, mas por não ter alguns ministros do STF, condições morais para o debate do tema, tendo em vista o ativismo judicial de esquerda praticado por grande parte dos componentes de nossa corte constitucional.
Vivemos um momento delicado de nossa democracia onde ministros do supremo abrem inquérito policial, acusam e julgam ao mesmo tempo em que são (supostas) vítimas, mesmo com parecer contrário da Procuradoria Geral da República.
Onde deputados são presos por crime de opinião.
Onde jornalistas vivem no exílio por não poderem expressar sua opinião ou por criticar ministros do STF. Onde o STF constantemente invade competências privativas do Legislativo e do Executivo.
Pode ter certeza ministro Barroso, o Brasil tem muitos problemas, mas o maior destes problemas não é o “déficit imenso de civilidade”.
Fonte: Jornal da Cidade
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