“Se a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude, o cinismo é a afirmação ostensiva do vício como virtude”. (Olavo de Carvalho).
O dinheiro dos bilionários russos está preso, retido…
Eu ando, como Diógenes, com uma lanterna na mão, no dia claro, em busca, não de um homem, mas de “um artista” e vou pensando:
– Será que a grande mãe do comunismo financiava os “artistas modernos” através de seus bilionários, de suas fortunas roubadas do povo russo, das entidades que criaram para lavar dinheiro, das Ongs, dos grandes shows pela paz, enchendo o bolso das celebridades ocidentais de dinheiro e agora todos estão presos na mesma teia e por isso o silêncio?
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia eu vasculho os jornais do mundo inteiro em busca de uma “voz artística” que defenda a Ucrânia.
– Onde estão todos?
– O sangue que corre nas veias dos ucranianos não é vermelho? A tez dos ucranianos é branca, seu sangue também seria?
– O dinheiro para os grandes shows contra a injustiça vinha de onde?
As bombas que devastam o solo ucraniano, jogadas por Putin, não destroem as árvores? Não poluem os rios?
Nenhuma celebridade chora pela Ucrânia.
Nenhum “artista”.
Nenhum movimento.
Por que ninguém chora pela Ucrânia?
A carne branca de seus habitantes, agora tostada pelas bombas, não é humana?
O sangue vermelho que corre em suas veias não é o mesmo dos outros povos ultrajados?
– Onde estão os “artistas”? Onde estão os grandes shows? Onde estão as declarações, as frases de efeito contra a violência? Os discursos?
Onde estão os movimentos pela paz?
Onde estão os salvadores do planeta?
Será que todos eram financiados pelos milionários russos?
Será que os milionários russos que financiam Putin, também se apossaram da indústria cultural assim como dos times de futebol?
Somente Zelenski, o artista-humorista-presidente, que se transformou em homem, grita sozinho pedindo ajuda…
Até quando?
Onde estão os “500 artistas” brasileiros que chamavam Bolsonaro de genocida em plena pandemia provocada por um vírus desconhecido?
Almas ilustres, sensíveis, por isso se intitulam de “artistas”. Almas nobres ou apenas vontade de ser descoberto pela mídia para tornar-se uma celebridade cínica?
Onde estão os 500? Onde está Greta Tumberg que atravessou o mar no veleiro do Príncipe de Mônaco e dizia que os brasileiros estavam tocando fogo na Amazônia? Onde estão Madonna, Anita, Ivete Sangalo, Bonno Vox, os cineastas, os pintores, os atores e todos aqueles que promovem grandes shows contra o Brasil, afirmando que a Amazônia está abrasando?
O solo da Ucrânia está queimando. Os rios da Ucrânia estão morrendo. As florestas da Ucrânia estão ardendo.
Ou não?
Apenas sua gente merece morrer. São altos. Loiros. Olhos azuis. Não, não possuem a pele negra! É branca a sua tez!
Repito: Não possuem a pele negra! Percebem?
O que fizeram? Que crimes cometeram? Por que Putin mata esse povo e diz que eles não são um país?
Não basta o que já sofreram?
Eis a história resumida de um povo que já foi escravo, libertou-se e agora os mesmos escravizadores querem torná-los servos novamente:
“No século XVIII, a Rússia lentamente obteve o controle sobre quase toda a Ucrânia. Em 1922, toda Ucrânia foi anexada pela Rússia, mãe do comunismo, e tornou-se parte da antiga União Soviética. Os soviéticos tomaram posse das fazendas ucranianas, levando à miséria milhares de pessoas.
Na década de 1930, entre 5 milhões e 7 milhões de ucranianos morreram de fome. Foi o Holodomor.
Eis que entra em cena a palavra da moda dos dias de hoje: o “negacionismo”.
Ela foi inventada pelos comunistas: “é a versão da história que nega a existência de uma grande fome na Ucrânia. Essa teoria foi sustentada pelo governo soviético, desde o início até à década de 1980. De acordo com Robert Conquest, historiador britânico, “ela foi a primeira das importantes técnicas de propagandas adotadas pelas autoridades soviéticas para influenciar a opinião mundial, sendo seguida por campanhas similares sobre os “Julgamentos de Moscou” e a negação do “sistema de campos de trabalhos forçados” – os “Gulags”.
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha invadiu a Ucrânia. Forças alemãs transformaram milhões de ucranianos em escravos e mataram cerca de 600 mil judeus ucranianos.
Em 1991 Ucrânia ficou independente da Rússia”.
Em 2022, Putin invade a Ucrânia e afirma, para justificar a sangrenta ocupação:
– “A Ucrânia e a Rússia, são de fato um país: a Ucrânia, na verdade, não existe”.
A mentira de Putin se deve a sua ganância: ele quer novamente controlar o Leste Europeu. Quer reviver a glória aterrorizante comunista. Quer ressuscitar a antiga União Soviética. Em seu caminho está a Ucrânia, com seus ricos recursos de grãos, carvão e petróleo e um povo que não tem a pele negra.
Os assassinos, os ladrões, os invasores, os ditadores, os censores sempre invocam argumentos descabidos para suas ações!
Antes da invasão da Ucrânia, no Brasil, os “novos Putins”, os “comunistas modernos”, promoviam “outra guerra”, outra invasão, iam às ruas, invadiam as casas através dos meios de comunicação, e apareciam nas telas de TV das casas dos brasileiros, se dizendo enfurecidos contra o Presidente e usando a pandemia como arma, tentavam derrubá-lo. O mote era a palavra “negacionista”.
Para isso, foi criado um “Consórcio de Imprensa” e a essas vozes do “Consorcio de Imprensa”, liderado por Bonner, juntaram-se Ministros do STF, os partidos de esquerda, os 500 artistas, os editoriais de O Globo, da Folha, do Estadão, da revista Veja, IstoÉ, os partidos de esquerda, todos pedindo a deposição do Presidente e fecharam tudo!
Em contrapartida o Presidente pregava no deserto: – “Serão duas epidemias: uma do vírus, outra da fome associada ao desemprego”!
Essa invasão, através da comunicação, que tenta capturar as mentes dos brasileiros continua até hoje.
O ditador assassino Putin, usando um embuste, afirma que a Ucrânia pertence a Rússia. O objetivo é invadir, matar e escravizar os ucranianos.
Os socialistas/comunistas brasileiros e todos aqueles que perderam as eleições e se lambuzavam com o dinheiro público, usando uma aleivosia, afirmam que o Presidente é “negacionista”. O objetivo é tomar o poder.
Duas mentiras. Duas ações mortais, desonestas, ressentidas, invejosas. Duas nações diferentes sofrendo abusos e mentiras com um mesmo objetivo: cercear a liberdade, escravizar, matar, confundir, tomar o poder, espancar a verdade…
Pobre Brasil! Pobre Ucrânia!
Eu ando, como Diógenes, com uma lanterna na mão, no dia claro, em busca, não de um homem comum, mas de “um artista”.
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